Entrevista
Ramon de Melo
Fátima de Sousa jornalista fs@briefing.pt
“Não ficámos mais pessimistas ou menos divertidos por estarmos numa situação de crise, o nível e o tom da comunicação mantêm-se. Acreditamos que, assim, nos destacamos mais no contexto em que vivemos: é a nossa aposta. Compreendemos a crise, a crise afecta-nos as receitas, mas não a comunicação”. É assim que António Carriço, 60 anos, director de Marca e Comunicação da Vodafone Portugal, define a estratégia para uma marca que quer ser reconhecida como operador total de comunicações
António Carriço, director de Marca e Comunicação da Vodafone Portugal
Crise não afecta comunicação Briefing | O que esteve na origem da concentração da Marca e Comunicação sob a mesma tutela? António Carriço | Considerou-se que fazia sentido que a marca, que é no fundo a comunicação comercial, e a comunicação institucional ficassem no mes32
Dezembro de 2011
mo departamento. O que está subjacente é a perspectiva de alcançar uma maior coordenação, de reforçar o ajustamento entre as duas formas de comunicar com o mercado, de tornar a comunicação mais fluida e mais coerente perante os objectivos estratégicos da empresa.
Briefing | E qual é a estratégia? AC | Passa por aumentar a notoriedade da Vodafone como operador total de telecomunicações e não apenas como operador móvel. E, perante este desafio, é preciso ver qual a declinação nas várias formas de comunicação, quer comercial, quer institucional.
É uma perspectiva interessante: são mundos diferentes, mas há uma sincronização para atingir um objectivo idêntico. Afinal, estamos sempre a falar com o mercado. Em termos de comunicação comercial, falamos basicamente de publicidade adaptada aos vários www.briefing.pt