Entrevista Fátima de Sousa jornalista fs@briefing.pt
“O plano inicial era termos sete lojas até 2015, mas esse prazo pode vir a ser alargado devido à conjuntura. O mais importante para nós e para Portugal é que ainda existe espaço para crescer e a Ikea acredita em nós, pelo que mantemos o plano de expansão”. É assim que Kristina Johansson, 41 anos, country manager da Ikea Portugal desde Abril de 2010, define a estratégia para um mercado que é um verdadeiro caso de sucesso na história do grupo sueco
Kristina Johansson, country manager da Ikea Portugal
Plano de expansão mantém-se Briefing | A Ikea possui uma direção-geral independente desde 2009. O que esteve na origem dessa decisão? Kristina Johansson | Estou cá desde Abril de 2010, mas a decisão de tornar Portugal um mercado independente é anterior, de 2009. Antes pertencia à região ibérica e havia um country manager para os dois países. Foi a im6
Janeiro de 2012
portância do mercado português que justificou essa decisão. Desde o início que a Ikea em Portugal é uma história de sucesso. Os clientes portugueses acolheram a marca a partir da abertura da primeira loja [em 2004]. Como sabe, antes de estarmos em Portugal muitos clientes iam a Madrid fazer compras. E a Ikea global percebeu que Portugal tinha potencial para se
tornar num país estratégico, que havia uma oportunidade de crescer apesar de ser um mercado pequeno. A nossa visão é a de criarmos uma vida melhor para a maioria das pessoas e isso significava que a Ikea tinha de estar próxima. Aliás, quando abrimos uma loja temos sempre o objetivo de não estar a mais de uma hora de distância dos
nossos clientes. E para isso tínhamos de estar representados no país. Quando a decisão de ter um country manager próprio foi tomada, havia duas lojas, a de Alfragide e a de Matosinhos. E vimos que essas duas lojas vendiam realmente bem, tinham grande sucesso, pelo que sentimos que havia oportunidade de abrir outras. Há um potencial de crescimento. www.briefing.pt