“Os jornais não vão acabar”

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Entrevista

Conversas no Tivoli

Jorge Fiel Jornalista

Henrique Monteiro, director do Expresso

Via Visuals / Miguel Fernandes

“Os jornais não vão acabar”

“Os jornais não vão acabar. Não vão é existir tantos. Vão ser menos e diferentes. E não necessariamente em papel” - afirma Henrique Monteiro, 53 anos, director do Expresso, jornal onde trabalha há mais de 20 anos, após uma carreira iniciada na Voz do Povo e prosseguida no Jornal de Notícias e O Jornal. Licenciado em História, Henrique toca piano, é o autor das crónicas do Comendador Marques de Correia, e acha que a história prova que os meios antigos nunca são destruídos pelos novos, pois têm tendência a adaptar-se

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Março de 2010

Briefing | No futuro vão continuar a existir jornais? Henrique Monteiro | Os jornais não vão acabar. Não vão é existir tantos. Vão ser menos e diferentes. No século XIX, o teatro era um espectáculo de massas. Depois apareceram os cinemas e o teatro foi-se tornando um nicho e objecto de culto. Com a massificação dos vídeos e DVD, as salas de cinemas ficaram mais pequenas, Os meios têm esta tendência: nunca são destruídos por um novo meio, mas O novo agregador do marketing.


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