Farmácia Saúde nº 211 | junho 14

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FARMÁCIA

para o seu bem-estar

Alimentação

Envelhecer sem perder apetite

Higiene

ouvidos Limpos e protegidos

Especial Proteção Solar

Faça do sol um amigo Serum7 diminui visivelmente os sinais de envelhecimento da pele em apenas 4 semanas. À venda na sua farmácia.



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FARMÁCIA

04 HIGIENE DOS OUVIDOS

É muito comum não pensarmos na higiene dos nossos ouvidos até sentirmos um zumbido

para o seu bem-estar

06 editorial

A conspiração saudável

30 24 ALIMENTAÇÃO no idoso

Quem acredita no mito de que após uma certa idade é normal comer menos, que só a sopa e o pão com queijo são suficientes para garantir os nutrientes diários, engana-se!

DIÁLOGO DO CONSUMIDOR

Intolerâncias alimentares na criança: doença celíaca

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produtos

proteção solar

Tendões

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O verão está aí e com ele a vontade de ir à praia, piscina, ou passear ao ar livre. É nesta altura do ano que mais atenção devemos prestar à exposição solar e à proteção da pele

Tem dores quando faz um determinado movimento? Sente inchaço e maior sensibilidade numa zona específica do corpo? Estes podem ser alguns sintomas de uma tendinite

inspire, expire

As más notícias do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias

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Higiene

Quando a cera está a mais É muito comum não pensarmos na higiene dos nossos ouvidos, até sentirmos um zumbido ou termos ter a sensação de ter o ouvido tapado e isso interferir com a nossa audição. Limpar os ouvidos tem tanta importância como lavar com regularidade as partes do nosso corpo que estão mais expostas ao meio ambiente. Como em tudo na vida, existem pessoas que limpam em excesso e outras que não o fazem de todo. Tal como pode fazer mal não efetuar essa limpeza, também é prejudicial quando há limpeza excessiva. As queixas mais frequentes e o grande motivo para as pessoas limparem o canal auditivo é a presença de cera na entrada do ouvido. A cera atua como uma camada de proteção para impedir que as bactérias entrem para o ouvido interno e criem infeções. É produzida por glândulas especiais que existem na parte externa do ouvido. Serve para cobrir a camada de pele que é frágil e atua também como um escudo de proteção para impedir a entrada de água que pode conter bactérias e microorganismos nocivos. Protege também de poeiras e partículas de areia, impedindo o aparecimento de infeções do tímpano. Normalmente, pouca ou nenhuma cera é sinal de que algo não está a funcionar a cem por cento. E cera em excesso, para além de lhe provocar comichão ou surdez parcial, pode causar um zumbido, gerando desconforto. A limpeza do ouvido deve ser feita apenas na parte externa do ouvido, não se recomendando o uso 4

de cotonete ou outras ferramentas que podem empurrar a cera e criar uma camada prejudicial à volta do tímpano. O ritual de limpeza mais seguro e mais simples de fazer para cuidar da higiene do seu ouvido é limpar com uma toalha a seguir ao banho, que é quando a cera do seu ouvido está amolecida. Quando sente os ouvidos tapados durante algum tempo, a grande maioria das pessoas recorre à ajuda de um otorrinolaringologista para que seja retirada a cera que está a provocar esse mal-estar. No entanto, esta limpeza, feita por um especialista, deve ser realizada em situações extremas. Por alguma razão a cera é produzida pelo próprio ouvido e permanece lá, fazendo a própria orelha, por vezes, a expulsão da cera em excesso. Quando a limpeza é feita em excesso, pode levar a que a pele da orelha, sendo muito sensível, comece a descamar e a consequente pele seca pode conduzir a uma comichão intensa. Estes sintomas, causa das pequenas quantidades ou até mesmo ausência de cera, torna o organismo propício a otites externas, muito comuns no verão, devido à entrada de água do mar ou das piscinas. Se sente que tem muita cera no ouvido, que lhe está a tapar e a provocar zumbidos ou que o deixa desconfortável, existem vários produtos no mercado como gotas, sprays e cones que o podem aliviar nesse sentido. Informe-se junto do seu farmacêutico sobre o melhor método para si, uma vez que o ouvido é uma parte do nosso corpo, fundamental para o nosso bem-estar.


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Editorial

Dr. paulo Cleto duarte Presidente da Associação Nacional das farmácias

A CONSPIRAÇÃO SAUDÁVEL Provavelmente, a leitora ou o leitor foi hoje a uma farmácia e trouxe de lá esta revista. Desejo, antes de tudo, que esteja de boa saúde. Pode ter procurado o seu farmacêutico por razões felizes. Por exemplo, para se aconselhar sobre o suplemento alimentar certo ao seu bem-estar. Ou numa atitude responsável e preventiva, como a de verificar como anda a sua tensão arterial. Se está doente, desejo que melhore depressa. Saiba que o seu farmacêutico, como o médico, ou o enfermeiro que o receberam, vão continuar a conspirar pela sua saúde. Eles, às vezes, também andam numa correria e não têm tempo de lhe dizer, olhos nos olhos, como desejam o seu restabelecimento. Mas nada os fará sentir mais realizados. Pode dar-se o caso de algum deles estar agora mesmo a pensar em si. “Será que está a resultar com a Dona Alice?” é uma pergunta muito frequente na mente dos profissionais de saúde. O nosso sistema de saúde, já deve ter ouvido falar, é provavelmente a grande realização social destes quarenta anos de Democracia. Muitos países mais ricos olham para ele com admiração e talvez até um bocadinho de inveja. Estudam-no, para saber como conseguimos melhorar tanto, quer a esperança de vida como outros resultados de saúde. Há várias explicações, mas uma é decisiva. A saúde em Portugal é um caso de sucesso porque tem profissionais de elevada qualidade. Às vezes, as organizações representativas desses profissionais envolvem-se numas discussões que animam as notícias. Mas basta confrontá-los com um doente para os ver a unir esforços, a referenciarem-se uns aos outros.

As farmácias são a maior rede portuguesa de cuidados de saúde de proximidade. Continuam abertas em terras onde já não há comboio, escola ou mesmo estação de correios. Atendem e aconselham os portugueses mais de um milhão de horas por ano. As farmácias são resistentes e fizeram sempre um esforço de modernização. Foram dos primeiros sectores a informatizar-se. Isso permitiu, por exemplo, que a comparticipação pública no preço dos medicamentos fosse deduzida no acto de compra, evitando custos incomportáveis para muitos e o inferno que seria reembolsar milhões de medicamentos por ano, conferindo, uma a uma, milhões de facturas em papel. Esse processo de modernização contínua permitiu a criação do Cartão das “Farmácias Portuguesas”. Lançado há seis anos, já foi utilizado pela população 90 milhões de vezes, facilitando o acesso a medicamentos não sujeitos a receita médica e produtos de saúde. Os detentores desse cartão poderão agora aderir ao Plano +Saúde e ter acesso, a preços mais baixos, a uma grande rede de médicos, centros de enfermagem, clínicas de diagnóstico, médicos dentistas e centros dedicados ao seu bem-estar, como por exemplo os spas. Qualquer aderente só precisará de fazer uma chamada telefónica para ter consulta, no próprio dia, com um especialista da sua área de residência. O Plano +Saúde é a mais inovadora conspiração dos profissionais de saúde portugueses contra a doença. É histórico, porque sempre que os profissionais de saúde dão as mãos a população sai fortalecida.

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Proteção Solar

Faça do sol um amigo, esteja sempre protegido O verão está aí e com ele a vontade de ir à praia! Ou à piscina! Ou passear de bicicleta pelo campo, sem se preocupar com nada. É, no entanto, aí que se engana. É nesta altura do ano, em que nos expomos mais à radiação solar, que devemos dar uma atenção especial à proteção da nossa pele. 8

A luz do sol é essencial para a sobrevivência na Terra, inclusivamente para os seres humanos. Sem a luz do sol não poderia existir vida. No entanto, o sol emite radiações que, ao atingirem direta ou indiretamente a Terra, podem causar danos. A luz solar é constituída por vários tipos de radiação, entre as quais as radiações ultravioletas (UV). Existem três tipos de radiações UV: UVA, UVB e UVC. Todos diferem entre si no comprimento da onda: os raios com maior comprimento de onda são os UVA, seguidos pelos UVB e finalmente pelos UVC, os raios com menor comprimento de onda, mas potencialmente mais perigosos. Ao atingir a nossa pele, os raios UV desencadeiam diversas reações imediatas. A totalidade da radiação UVC e 90% da radiação UVB não chega a atingir a Terra, uma vez que são filtrados e absorvidos pela camada de ozono. Assim, a radiação que atinge a superfície terrestre corresponde, maioritariamente à radiação UVA e a uma pequena percentagem de UVB. Atualmente, com a cada vez mais evidente destruição da camada de ozono, mais facilmente os raios podem atravessar toda a atmosfera sem serem absorvidos e atingir a nossa pele, causando efeitos negativos sobre a sua saúde. Quanto menos a atmosfera da Terra filtrar a radiação, mais perigosa se pode tornar para os seres humanos.


OS FACTOS ESTÃO À VISTA: A SUA PELE PRECISA DE PROTEÇÃO CONTRA OS RAIOS UV.

T H E B E A U T Y O F C E R T A I N T Y

Os raios UV (UVR) penetram até 95% nas camadas mais profundas da pele, provocando danos a longo prazo. Nem todos os produtos, com o mesmo nível de SPF, garantem a mesma proteção nas camadas mais profundas da pele. A proteção UVR MultidermalTM, presente na gama SoleiSP da Boots Laboratories, ajuda a proteger a pele em profundidade*. Esta inovadora tecnologia atua de igual forma em todas as camadas da pele**, ajudando a prevenir danos a longo prazo provocados pelos raios UV (UVR).

* Atua na superfície para proteger até as camadas mais profundas da pele. **Cria uma uma barreira protetora na superfície da pele.


Proteção Solar

Após a exposição ao sol, a sua pele demora entre 48 e 72 horas para aumentar a produção de melanina (o pigmento que dá cor à pele) e a transferi-la para as células superficiais.

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A exposição prolongada ou inadequada a estes raios pode resultar em efeitos imediatos como as queimaduras solares, e em efeitos cumulativos, que se traduzem pelo fotoenvelhecimento, caracterizado pelo acentuar de rugas, manchas pigmentadas, fragilidade cutânea e risco acrescido de cancros da pele. Para minimizar a sua ocorrência é essencial o uso de protetor solar com elevado índice de proteção. No entanto, mesmo com o protetor solar, é importante evitar uma exposição prolongada ao sol. O bronzeado que hoje é tão apreciado e esteticamente desejado é uma reação da pele à agressão pela radiação UV, produzindo pigmentação adicional que confere alguma proteção, embora não suficiente, contra as queimaduras solares. Não se pode esquecer de que a radiação solar está presente durante todo o ano, com mais intensidade no verão, claro! Mas a proteção deve ser feita diariamente. E durante o dia existem várias alterações na intensidade destes raios, que são mais periogosos entre as 10h00 e as 16h00. Após a exposição ao sol, a pele demora entre 48 e 72 horas para aumentar a produção de melanina (o pigmento que dá cor à pele) e a transferi-la para as células superficiais. No entanto, a melanina produzida não é suficiente para proteger a sua pele das agressões do sol. Uma exposição continuada ao sol, mesmo depois de passadas as 72 horas continua a prejudicar a sua pele e a sua saúde. A radiação solar pode provocar danos irreversíveis que se acumulam e o prejudicam.


Usar proteção solar sempre! É muito importante o uso de protetor solar, especialmente no verão, que é quando nos expomos mais, e por vezes até em demasia, ao Sol. Sob a forma de creme, spray ou loção, o que realmente importa é se esse mesmo protetor o protege contra os raios UVB e UVA. No momento de escolher, deve ter em atenção diversos aspetos. O primeiro aspeto a considerar é o fototipo da sua pele, tendo em conta a sua sensibilidade em relação à radiação UV. Peles mais claras, normalmente pessoas louras ou ruivas, que após a exposição solar nunca bronzeiam, necessitam de um FPS (Fator de Proteção Solar) alto, igual a 50. Pense que o fator mínimo a ser utilizado deve ser o de

30, embora haja no mercado fatores inferiores a este. Mesmo pessoas com a pele muito morena, que nunca tiveram uma queimadura solar, devem utilizar um protetor solar com FPS 30. O problema é que existe a ideia de que se usarmos um protetor solar com elevado FPS, não nos vamos bronzear. Os primeiros dias em que se apanha sol são sempre os mais perigosos, porque o grande objetivo é bronzear. É o pensamento “Quero ficar muito bronzeado!”. Tenha especial atenção e cuidados redobrados nos primeiros dias em que apanha sol, pois está muito vulnerável às agressões provocadas pela radiação solar. No entanto, à medida que o verão avança, não desconsidere


Proteção Solar os cuidados de proteção, uma vez que o bronzeado não é suficiente para as agressões à sua pele. Não fique descansado quando aplica uma vez o protetor e acha que está suficientemente protegido. Aplique a primeira camada de protetor cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol. Renove a aplicação de 2 em 2 horas, e após cada banho. Se transpirar muito, também é o suficiente para tirar a camada de proteção, pelo que deve renovar a aplicação mais frequentemente.

Proteção em Ponto Pequeno Já sabe que a proteção contra os raios solares é essencial para a sua vida e para a sua saúde. Deverá saber agora que a proteção nas crianças deve ser redobrada, uma vez que são mais susceptíveis aos efeitos nefastos da radiação UV. A maior exposição de um ser humano ao sol acontece em cerca de 80% na infância e adolescência, o que justifica a preocupação dos especialistas em saúde. Toda a exposição da pele à radiação UV desde que somos crianças vai ficando “marcada” ou registada na nossa pele e, anos mais tarde, os danos cumulativos causados pelo sol vão refletir-se em manchas e envelhecimento precoce da pele. As crianças têm um sistema de fotoproteção menos desenvolvido do que os adultos, ou seja, possuem menor quantidade de melanina e células menos coesas, o que facilita a penetração da radiação solar. Daí a importância fulcral de protegê-las adequadamente no momento da exposição solar. Então, é desde pequenino que deve começar o hábito de proteger a pele, e não só. A proteção também passa pelos olhos, lábios e orelhas. A pele das crianças é muito mais frágil que a dos adultos, é mais fina e mais susceptível a danos nas células cutâneas. Desta forma, é fundamental usar um chapéu de abas largas, roupa adequada que confira proteção, óculos escuros que bloqueiem 99% da radiação UV e protetor solar. Aplique o protetor solar na criança sempre antes a exposição, de preferência 30 minutos antes, e vá renovando a aplicação de 2 em 2 horas. Contudo, se considerar que o sol está muito forte, evite que a criança se exponha, permanecendo o máximo de tempo à sombra. Espalhe o protetor em todo o corpo, particularmente nas zonas mais desprotegidas, como os ombros, nariz, orelhas, na totalidade 12



Proteção Solar

BEBÉ NA PRAIA O QUE LEVAR? > Chapéu ou boné; > Roupas de algodão; > Óculos de sol que filtram a 100% a radiação UV (veja se os óculos têm o símbolo da C.E. nas lentes, aí saberá que estão aprovados como proteção boa para o seu filho); > Protetor solar com índice de proteção 50+, que seja resistente à água. Renove a aplicação de duas em duas horas, ou mais frequentemente se a criança transpirar, e ainda após cada banho; > Água, para que o seu filho não desidrate.

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da cara, nas mãos e nos pés, uma área usualmente esquecida na hora de colocar o protetor. Até quando o seu filho estiver a brincar na relva é importante colocar proteção nestas zonas mais críticas e também na nuca. É ainda importante proteger as crianças se estas têm pele sensível, se têm sinais duvidosos ou se sofreram uma queimadura recentemente, recorrendo a formas de proteção como a sombra e a utilização de vestuário. Caso o seu filho tenha reações alérgicas ao sol, com sinais visíveis de comichão e vermelhidão, evite a exposição solar e consulte um especialista ou fale com o seu farmacêutico. Uma vez que as lesões resultantes da excessiva exposição solar também podem afetar outras áreas do corpo da criança, nomeadamente os olhos, tenha atenção à proteção dos olhos do seu filho, pois qualquer dano causado pode ser permanente e irreversível. Algumas lesões que podem acontecer são a queimadura da pálpebra que, em casos mais graves, pode dar origem a patologias malignas, a fotoqueratite, ou seja, a inflamação da córnea promovida pelo sol e, em situações mais extremas, os danos solares podem provocar o aparecimento de cataratas. Não se fique apenas pela proteção da pele, invista nos óculos escuros, pense que mais vale o seu filho ser protegido agora do que mais tarde ter que enfrentar alguma situação mais complicada.


REVISTA JUNHO 2014

N.6 powered by

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A S A Ú D E N U N CA É D E M A I S

operação

bronzeadO

aprender

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a celulite

piolhos uma visita indesejada

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causas de unhas

doentes


CELULITE

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MISSÃO

combate à celulite

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Comprimidos vs cremes Muito se fala sobre qual será a melhor forma para combater a celulite. A verdade é que não existe uma receita milagrosa, que faça a celulite desaparecer por completo de um momento para o outro. Mas existem, isso sim, alguns aliados que podem ajudar a tratar a celulite mais rebelde. Vamos conhecê-los? Uma das opções, quando se está em guerra aberta contra a celulite, pode ser a toma de comprimidos ou cápsulas anti-celulíticas, existem no mercado opções seguras e de eficácia comprovada. Eles ativam a microcirculação, melhorando o fluxo sanguíneo, combatem a acumulação de gorduras, evitam o excesso de retenção de líquidos. Vai notar uma redução da celulite instalada, bem como diminuição do volume e espessura dos tecidos adiposos (a gordura) principalmente ao nível das coxas e nádegas. Pode também usar um creme anti-celulítico. Não sendo tão eficaz, funciona por causa das massagens da aplicação: massaje com movimentos firmes, de baixo para cima,

melhorando o retorno venoso. O creme vai alisar a pele superficialmente, hidratá-la e tonificá-la, reduzindo ligeiramente o aspeto “casca de laranja”. Para resultados ainda mais eficazes, o ideal é utilizar uma estratégia de tratamento com comprimidos ou cápsulas. A utilização de um creme vai ajudar numa perspetiva cosmética. Não se esqueça que o exercício físico também é um dos fatores chave no que toca ao combate da celulite, bem como uma alimentação saudável e regrada.

Cellulase® Gold Pearls é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável.

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Cellulase® Gold Pearls com as pérolas RecaptaCell™ com acção anti-celulítica destina-se a pessoas com celulite, com pernas pesadas e inchadas, e com retenção de líquidos. Os seus ingredientes ativos são puros, concentrados e seguros, atuando em perfeita sinergia e com eficácia comprovada por milhares de mulheres.


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COMO COMBATER?

Para contrariar este problema, deve abdicar do tabaco, caso fume, adotar um estilo de vida mais ativo e evitar o excesso de sal, bem como os alimentos ricos em gordura saturada. Evite ainda usar roupa muito apertada, sapatos com saltos altos, e estar muito tempo sentada ou em pé.

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UM PROBLEMA DIFERENTES CAUSAS

Existem vários fatores que podem estar na origem da celulite. Pode haver uma predisposição genética, hábitos alimentares errados (excesso de doces, fritos...), estilo de vida sedentário... Aqui ficam mais alguns: ›› Alterações dos níveis hormonais ›› Problemas de circulação ›› Stress ›› Retenção de líquidos ›› Má circulação WWW.REVISTAcuidar.pt 3

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›› Falta de exercício físico


UNHAS

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As unhas precisam de atenção Estima-se que entre 6 a 8 por cento da população adulta sofra de infeção fúngica nas unhas, percentagem esta que aumenta para 15 a 20 por cento em pessoas com idade superior a 45 anos. Para saber se as suas unhas estão a ficar com a saúde mais frágil, esteja atento a alguns sinais. A generalidade das infeções fúngicas caracteriza-se pelo aparecimento de manchas brancas ou amareladas na ponta das unhas. À medida que a infeção prolifera, a unha tende a descolorar e a tornar-se mais grossa. Em muitos casos, as unhas chegam mesmo a esfarelar. Para além de um problema inestético, as infeções fúngicas nas unhas podem causar dor e desconforto. Se não forem tratadas atempadamente, podem evoluir para outros problemas dermatológicos ou gerar outras complicações de saúde, principalmente em doentes idosos ou em grupos de risco - por exemplo diabéticos. Melhor que o tratamento, apenas a prevenção: as infeções fúngicas podem ser transmitidas de uma pessoa para pessoa muito facilmente. Utilizar calçado adequado e chinelos em locais públicos, como piscinas e ginásios, pode ajudar a prevenir o problema. Nailner® Repair é um dispositivo médico. Só para uso externo. Evitar o contacto com os olhos e as mucosas. Ler cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização.

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Nailner ®

Nailner® é a marca especialista no tratamento dos fungos das unhas. O seu exclusivo sistema de penetração permite que a sua fórmula penetre na unha, combatendo os fungos na sua origem. Nailner® encontra-se disponível em várias apresentações: Nailner® Caneta, Nailner® Spray e o novo Nailner® Verniz em pincel. Comum a todas é o facto de não ser necessário limar a unha antes de qualquer aplicação.

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CAUSAS

DE INFEÇÕES NAS UNHAS ›› Usar meias e calçado sintético, que favoreçam o ambiente húmido e a transpiração excessiva ›› Andar descalço em locais públicos, como piscinas, ginásios e chuveiros municipais ›› Utilizar calçado apertado, que leva à diminuição da circulação sanguínea nos pés ›› Lesão anterior ou infeção nos tecidos adjacentes às unhas ›› Sistema imunológico enfraquecido ou existência de outras doenças, como a diabetes mellitus


PIOLHOS c

Já todos nos confrontámos com a existência de piolhos na cabeça de alguém que nos é querido: filhos, sobrinhos, amigos ou até na nossa própria cabeça; e sabemos o quanto estes pequenos parasitas são indesejáveis. Qualquer pessoa pode ter piolhos e, ao contrário do que se pensa, a sua infestação não está relacionada com falta de higiene, muito pelo contrário: os piolhos têm maior apetência por cabelos lavados. No entanto, é sobretudo na infância que os piolhos surgem e as crianças são o alvo mais fácil para se propagar a infestação. Os piolhos não nadam nem voam e o contágio é feito por contacto direto de cabeça para cabeça ou através da partilha de objetos pessoais (chapéus, gorros, fitas e acessórios de cabelo, capacetes de ciclismo...) . É por isso que os infantários e as escolas primárias são o local ideal para a disseminação dos piolhos, uma vez que as crianças mais pequenas tendem a estar em contacto próximo umas com as outras, nas suas brincadeiras. Em qualquer altura, a escola do seu filho pode ter algumas crianças infestadas com piolhos, por isso é fundamental saber como agir.

Como prevenir a propagação?

Paranix® Sensitive é um dispositivo médico. Só para uso externo. Evitar o contacto com os olhos e as mucosas. Ler cuidadosamente a rotulagem e as instruções de utilização.

Paranix® Sensitive é o primeiro tratamento anti-piolhos especialmente desenvolvido para cabelos compridos. A fórmula não oleosa de Paranix® Sensitive sai facilmente na lavagem e, por não conter perfume, álcool nem óleos essenciais, é mais suave para o cabelo e para a pele.

CONSELHOS

Verificar a existência de piolhos ›› Primeiro penteie o cabelo, seco, para não ficar entrelaçado, e verifique o cabelo mecha a mecha (raízes, atrás das orelhas e nuca) ›› Limpe o pente após cada passagem para evitar reinfestações

›› Se encontrou piolhos vivos, existem no mercado produtos eficazes para tratar a sua criança. Como os piolhos se reproduzem rapidamente, o tratamento deve ser feito de imediato ›› É fundamental informar a escola, não se esqueça de o fazer, e desinfetar o ambiente, bem como lavar a roupa de cama e objetos pessoais (cachecóis, gorros...) a 60°C WWW.REVISTAcuidar.pt 5

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Os pais devem regularmente verificar o cabelo das suas crianças, para detetar piolhos, o que ajuda a manter a restante família livre de infestações. Existem algumas medidas que pode tomar: aconselhe as crianças a não partilhar roupa como chapéus ou gorros com os amigos; nas piscinas, elas devem usar touca; e se tiverem cabelo comprido, apanhe-o ou entrance-o. No caso de existir informação de infestação na escola e caso o seu filho não tenha sido ainda contaminado, deve procurar no mercado as soluções existentes para prevenir a infestação.

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Diga adeus aos piolhos!

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escaldões

Caladryl

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Caladryl Derma Gel proporciona um alívio imediato da pele irritada e inflamada após exposição excessiva ao sol ou a outras fontes de calor. Caladryl Derma Gel é um gel ultra refrescante, o “extintor” para usar em caso de emergência. À base de Aloe Vera, glicerina e mentol, alivia o ardor e o incómodo. Tem efeito imediato e é hipoalergénico.

Bronzeado bonito e seguro Mal chega o tempo quente, começamos a ter vontade de esquecer o tempo frio e chuvoso dos últimos meses e correr até à praia. Todos gostam de ver a sua pele mais dourada, com um ar saudável, e começa, então, a “operação bronzeado”. Mas é preciso ter bem presente que a exposição solar em excesso é prejudicial e pode causar escaldões, que podem provocar inflamação da pele, desconforto, intolerância ao sol, alergias. E um escaldão ou uma queimadura solar são dos principais fatores de risco para o aparecimento do cancro de pele. Além da exposição direta ao sol, também a luz refletida na areia e na água pode ser suficiente para provocar um escaldão. E mesmo em dias mais frescos ou nublados, os raios ultravioleta podem provocar lesões na pele. Não há, por isso, desculpa para descuidos.

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Em caso de escaldão, o que fazer? Se começar a sentir muito calor e notar a pele mais vermelha, saia logo do sol. Evite idas à praia nos dias seguintes para não agravar a queimadura. No seguimento de um escaldão, a hidratação é muito importante, para permitir a regeneração da camada lipídica da pele. Coloque um bom creme ou gel hidratante nas zonas afetadas, várias vezes por dia. Existem mesmo produtos para combater a inflamação da pele que proporcionam um alívio imediato pela ação do frio. 6

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DICAS

PREVENIR É O MELHOR REMÉDIO Para aproveitar o que de bom o sol traz (promove a síntese de vitamina D, de melatonina e de melanina, melhora os quadros de acne, é um bom antídoto contra a ansiedade e depressão...), mas evitar potenciais danos na sua pele, há alguns cuidados que deve ter em conta: ›› Evite exposições prolongadas ao sol. Vá expondo o corpo aos raios solares de forma gradual, para ir ganhando um bronzeado bonito e de forma segura ›› Ponha sempre protetor solar na cara e corpo, de preferência antes da exposição solar (pode fazê-lo em casa, antes de ir para a praia). Repita várias vezes durante o dia ›› Evite as horas mais perigosas, em que a radiação é mais direta e intensa (entre as 12h00 e as 16h00, sensivelmente) ›› Não adormeça ao sol ›› Use chapéu


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Alimentação

Prevenir o estado de fragilidade no idoso Quem acredita no mito de que após uma certa idade é normal comer menos, que só a sopa e o pão com queijo são suficientes para garantir os nutrientes diários, engana-se! Envelhecer não significa deixar de ouvir as seguintes recomendações: “Não fique mais 3 horas sem comer e não salte refeições; tome sempre o pequeno-almoço; beba pelo menos 8 copos de água por dia, mesmo que não sinta sede; coma pelo menos 3 peças de fruta por dia; e inicie sempre as refeições principais com um prato de sopa. Diminua a ingestão de sal pela substituição por ervas aromáticas, e alimentos com alto teor de gordura e açúcar só nos dias de festa”, como explica a dietista Célia Lopes. Mastigar devagar é uma regra de ouro, e se ao envelhecer deixamos, em muitos casos, de ter a dentição completa, devemos garantir uma correta mastigação pela adequação da consistência dos alimentos a cada idoso. Devido à falta de dentição e/ou placa dentária, as pessoas de mais idade toleram melhor alimentos moles e fáceis de mastigar, mas isso não significa que apenas comam sopa e papa! Devem ser recomendadas refeições apetitosas e fáceis de confecionar. A alimentação no envelhecimento deve basear-se nos princípios da Roda dos Alimentos, da mesma forma que a alimentação de um adulto. Deve fornecer os nutrientes necessários para o dia a dia, tais como as proteínas, os hidratos de carbono e os lípidos, sem esquecer as vitaminas e minerais. No entanto, existem exceções, já que as recomendações para a população em geral não têm em conta as alterações do metabolismo e o processo de fragilidade por vezes associado ao envelhecimento. 24


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Alimentação Baixo peso afeta cerca de 25% dos idosos O baixo peso, e subsequente fragilidade, afetam cerca de 25% dos idosos, segundo um estudo realizado pela Associação Portuguesa de Nutrição Entérica e Parentérica, estando associados ao aumento de risco de dependência de terceiros, da morbilidade e até da mortalidade. Fatores a ter em conta são a perda de peso não intencional, o cansaço, a diminuição de força muscular, situações de mobilidade reduzida e baixos níveis de atividade física. Assim, é importante questionar o idoso sobre se sente fadiga, se tem dificuldade em subir um lance de escadas, se tem dificuldade em andar um quarteirão, se tem mais do que 5 doenças crónicas e se perdeu peso não intencionalmente nos últimos 6 meses. Consoante as respostas a estas questões, pode verificar-se que se está na presença de uma síndrome de fragilidade do idoso. Nunca é demais lembrar que a perda de peso só é aceitável nas dietas de emagrecimento e não apenas porque envelhecemos! A fraqueza no idoso pode ser reversível, desde que se adeqúe a sua alimentação às necessidades nutricionais específicas desta faixa etária (proteínas, energia, vitamina D) e que se associe um programa de atividade física adaptado às capacidades individuais de cada um. As necessidades proteicas para um idoso saudável são as mesmas que para um adulto, sendo recomendada a ingestão diária de cerca de 46g para as mulheres e 56g para os homens. No entanto, em algumas situações poderá ser necessário um aumento da ingestão proteica, sendo recomendado o aumento da ingestão de proteínas para, pelo menos, 70g por dia. O aumento das necessidades prende-se com a diminuição da massa muscular, presença de doenças crónicas e com algumas alterações do metabolismo (aumento do catabolismo proteico) específicas do envelhecimento. No entanto, apesar de existir um aumento nas necessidades, sabe-se que habitualmente as pessoas mais idosas ingerem diariamente menos proteínas que um adulto, pelo que, para estes casos em que não é possível atingir as necessidades nutricionais diárias somente com a alimentação habitual, a evidência científica suporta os benefícios da utilização de suplementos nutricionais orais de baixo volume e, nos casos de défice de ingestão de proteínas, alto teor proteico. Os suplementos nutricionais têm como objetivo colmatar as necessidades nutricionais em complemento da alimentação habitual, pelo que se recomenda a sua toma entre as refeições, sendo 26

desejável que se variem os sabores de acordo com as preferências de cada um. Os suplementos nutricionais orais podem ser completos ou modulares, sendo que estes últimos se destinam a complementar a alimentação apenas num macronutriente específico e que está em falta (por exemplo, proteínas ou glúcidos). Ingerir menos proteína do que o recomendado pode levar à perda de massa muscular, com impacto negativo na capacidade funcional, e ao comprometimento do sistema imunitário, enquanto o aumento da ingestão proteica está associado à prevenção do desenvolvimento de fraqueza. Adequar a alimentação e suplementar sempre que necessário é essencial para prevenir e tratar estados de fragilidade. Por tudo isto, os profissionais de saúde não devem promover o aconselhamento de dietas excessivamente restritivas, que levam ao desenvolvimento de fraqueza no idoso e muitas vezes ao declínio cognitivo e ao aumento do risco de quedas, dependência e mortalidade, devendo ter ainda em atenção a revisão da polimedicação e do seu impacto negativo na absorção de alguns nutrientes que podem comprometer o estado nutricional. A identificação de idosos em risco de desnutrição e subsequente encaminhamento para a consulta de nutrição e dietética constitui, cada vez mais, um papel importante do farmacêutico. Quem tem mais de 65 anos e quer continuar a viver a 100%, não pode, por tudo isto, descurar a sua alimentação – tão essencial à vida como o ar que respira.



Tendões

Tendinite? Não, obrigado!

Tem dores quando faz um determinado movimento? Sente inchaço e maior sensibilidade numa zona específica do corpo? Estes podem ser alguns sinais de uma tendinite. Esteja alerta aos seus sintomas e a possíveis movimentos ou exercícios que podem estar na origem da dor. Uma tendinite é uma inflamação de um tendão, na maioria das vezes presente no cotovelo, no calcanhar, no ombro ou no pulso. Um tendão é uma “corda” de tecido fibroso que liga o músculo ao osso. Esta inflamação pode ser resultado de tarefas repetitivas, prática de exercícios intensos, lesões ou mesmo de envelhecimento, podendo provocar rigidez e impossibilidade de, num determinado curto período de tempo, mexer ou utilizar esse tendão. Com o envelhecimento, o tendão vai perdendo elasticidade, podendo isso causar tendinite. Pessoas com sintomas de doença reumática ou diabetes têm um fator de risco aumentado perante as tendinites. Geralmente, a tendinite não avisa, chega de um momento para o outro, por isso não se alarme. A maior parte das tendinites surge em pessoas de meia-idade ou idade avançada, visto que nessas alturas os tendões estão mais propensos às lesões. Contudo, também podem aparecer nos mais jovens, caso pratiquem exercícios intensos ou façam regularmente tarefas repetitivas. Um dos exemplos é a prática de golfe, os movimentos repetitivos sobre os pulsos e braços provocam frequentemente o desenvolvimento de tendinites, com sintomas intensos. Caso tenha por hábito tocar algum instrumento musical com muita regularidade, ou também se passa muito tempo a escrever no teclado de um computador, a tendinite pode ocorrer

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nos pulsos, nas mãos e dedos, devido à repetição de certos movimentos e posturas. O diagnóstico de uma tendinite é realizado através de um exame físico e com o conhecimento do historial clínico. Caso se comprove que tem, de facto, uma tendinite, provavelmente ser-lhe-á pedido para realizar testes de laboratório e radiografias.

Existe tratamento? O tratamento de uma tendinite é pontual, uma vez que a tendinite pode ser tratada e os sintomas desaparecem. Ocasionalmente, os sintomas podem diminuir por si só. Depois de passados os sintomas, a fisioterapia poderá ser uma boa alternativa para recuperar da lesão. Para aliviar os sintomas de uma tendinite é aconselhável que descanse, repousando os seus músculos e tendões. Não se esqueça que um sintoma, qualquer que ele seja, é um aviso do seu corpo a alertar para algo que não está bem. Além de imobilizar a zona afetada, é importante aplicar calor (termoterapia) ou frio (crioterapia), conforme seja mais conveniente, recorrendo a dispositivos disponíveis na sua farmácia. Uma bolsa de água quente ou gelo podem ser o ideal para que se sinta menos incomodado. Caso os sintomas persistam, há alguns tipos de medicamentos que podem aliviar a dor e diminuir a inflamação. Como é o exemplo de anti-inflamatórios e analgésicos tópicos que devem ser aplicados na zona afetada com uma massagem, de modo a potenciar a sua ação.


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Diálogo do consumidor

INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES NA CRIANÇA

DOENÇA CELÍACA Mário Beja Santos

Para a prevenção, não hesite em pedir aconselhamento ao seu farmacêutico

Intolerância alimentar e alergia alimentar: coisas distintas

A intolerância alimentar manifesta-se pela dificuldade do organismo na digestão ou assimilação de um determinado alimento. Ocorre quando o organismo é incapaz de digerir ou “processar” corretamente o alimento, ou ingrediente ingerido, não existindo a intervenção do sistema imunológico. A alergia alimentar é uma resposta do sistema imunitário a um componente de um alimento, geralmente uma proteína. É uma reação imunológica a algo considerado estranho pelo organismo, ao qual reage como se fosse um “inimigo”. Os alimentos que contêm esse componente têm que ser eliminados do regime alimentar. Dito de outro modo, a intolerância alimentar aparece geralmente associada à ausência de uma enzima necessária para a digestão do alimento e os sintomas iniciam-se quando o alimento atinge o estômago ou o intestino; a alergia está associada a um componente do alimento, com resposta direta do sistema imunitário.

Saber mais sobre as intolerâncias alimentares

As intolerâncias alimentares manifestam-se através de problemas digestivos (azia, náuseas, diarreia, refluxo gastroesofágico, sensação de enfartamento); reações inflamatórias intestinais; doenças de pele, podendo ainda causar transtornos psicológicos, secundários à patologia. As intolerâncias mais comuns são à lactose, glúten, aditivos alimentares (glutamato de sódio, tartrazina, sulfitos…), vinho, queijo e chocolate.

O que é a doença celíaca?

É uma intolerância alimentar causada por uma doença autoimune (ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano) do intestino, resultando numa permanente sensibilidade ao glúten em indivíduos geneticamente suscetíveis. Convém esclarecer que o glúten é uma proteína que se encontra no trigo e no centeio e, em menor grau, na cevada e na aveia. Na doença celíaca, parte da molécula do glúten combina-se com anticorpos no intestino delgado, fazendo com que a mucosa intestinal, que normalmente tem uma forma de escova, fique atrofiada e plana. A superfície lisa resultante tem menor capacidade de absorver nutrientes. Quando os alimentos que contêm glúten são eliminados, a superfície do intestino volta à sua estrutura normal e os sintomas desaparecem.

Sintomas da doença celíaca

A doença celíaca pode começar em qualquer idade. Nos bebés, os sintomas só aparecem depois de ingerirem pela primeira vez alimentos que contenham glúten, habitualmente entre os 6 e 20 meses de idade, após a introdução de farinhas na alimentação. Os sinais e sintomas sugestivos na criança são: diarreia prolongada (que dura mais de três semanas), pouco ganho de peso ou perda de peso, distensão e dor abdominal, por vezes obstipação e vómitos, anemia por deficiência de ferro, sobretudo se resistente à terapêutica com ferro. Nos casos mais graves, surgem edemas (inchaços) por baixas concentrações sanguíneas de albumina ou potássio. As jovens com doença celíaca podem sofrer de irregularidades menstruais.

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Como se trata a doença celíaca

A instituição de uma alimentação sem glúten é o único tratamento cientificamente provado para a doença celíaca não complicada. Este regime alimentar irá conduzir ao desaparecimento dos sintomas e à resolução das alterações existentes no intestino delgado. A melhoria clínica inicia-se após alguns dias, mas a normalização das alterações intestinais poderá demorar meses. A reintrodução do glúten na alimentação, mesmo em pequenas quantidades, provoca o reaparecimento das queixas e das pequenas alterações intestinais, razão pela qual a dieta sem glúten tem de ser mantida para sempre, inflexivelmente. Não se pode subestimar o glúten: é tão amplamente utilizado, que a sua eliminação completa do nosso regime alimentar é muito difícil de conseguir manter. Ademais, está presente de forma generalizada em alimentos já preparados, nos quais a farinha de trigo se utiliza como espessante. Atualmente, já existem no mercado produtos especiais sem glúten. Importa esclarecer que o glúten também pode estar presente como excipiente em medicamentos. São exemplos de alimentos isentos de glúten o milho, o arroz, a batata, a soja, o leite, a fruta, os vegetais, a carne e o peixe.

O diagnóstico da doença celíaca

Após suspeita de ter a doença, o médico pedirá análises ao sangue e às fezes para confirmar a existência de má absorção dos nutrientes e a existência de anticorpos característicos da doença celíaca. Caso os exames sejam positivos, a probabilidade de ter a doença é alta; no entanto, é necessária a realização de biópsia ao intestino para confirmação da mesma. Este exame mostra diretamente o revestimento do intestino delgado que, em caso de doença celíaca, apresenta-se com a superfície plana.

Cuidados a ter em caso de intolerância alimentar ao glúten > As pessoas com doença celíaca devem ser cautelosas quando fazem alguma refeição fora de casa ou vão a festas; > O pessoal dos bufetes e cantinas escolares tem vindo a receber formação sobre alergias e intolerâncias

alimentares, estando sensibilizados, para ler os rótulos da composição dos alimentos e para saber agir em situações de emergência; quando os pais ou alunos informam a escola destas situações alimentares, deve-se propor que a família ou aluno informem também os familiares, amigos, colegas e encarregados de educação destes; > O glúten, além dos alimentos, pode ser encontrado em produtos já preparados e em alguns medicamentos, pelo que a leitura de rótulos dos produtos é de extrema importância. > Para saber mais sobre o regime alimentar e os cuidados preventivos a ter, recomenda-se igualmente o site da Associação Portuguesa de Celíacos, em www.celiacos.org.pt

Tudo a ganhar com o aconselhamento farmacêutico

As questões alimentares fazem parte do quotidiano da vida do farmacêutico. E por muitas razões. Por que há interações medicamentosas com alimentos; porque ele pode orientar sobre algumas regras alimentares no âmbito de projetos em que apostam as farmácias ou inclusivamente nos cuidados farmacêuticos, a propósito da alimentação do hipertenso ou do diabético, já que o regime alimentar pode ser crucial como complemento do tratamento das patologias; mas também por causa da doença celíaca, que requer informação nutricional apropriada, sugestão de dietas especiais e uma correta alimentação. O farmacêutico está disponível, no caso da intolerância ao glúten, para informar os doentes de que devem seguir um regime alimentar compatível, pois dispõe de muita informação sobre a alimentação adequada aos doentes celíacos, sabe quais são os alimentos proibidos, os alimentos que podem conter glúten, os alimentos permitidos e os conselhos práticos para quem faça refeições fora de casa. Conte com o seu farmacêutico para esclarecer os aspetos em que subsistam dúvidas. O farmacêutico, para além de transmitir orientações e aconselhamento, está em condições de nos orientar para uma consulta médica, se for caso disso. Sempre que o farmacêutico recomende uma consulta médica (de urgência ou não), não hesite: leve o seu filho ao médico. 31


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As más notícias do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias Jaime Pina Fundação Portuguesa do Pulmão geral@fundacaoportuguesadopulmao.org

O relatório anual do ONDR O Observatório Nacional das Doenças Respiratórias é um organismo integrado na Fundação Portuguesa do Pulmão, que tem como missão a divulgação de dados sobre o estado da saúde respiratória no nosso país. Todos os anos, na primavera, apresenta o seu relatório anual, no qual muitos dos problemas relacionados com as doenças respiratórias são tornados públicos. O relatório deste ano trouxe más notícias, evidenciando um agravamento dos internamentos e da mortalidade referentes à maioria das doenças respiratórias, com realce para as pneumonias, doença pulmonar obstrutiva crónica e cancro do pulmão, as duas últimas intrinsecamente ligadas ao hábito de fumar. Mesmo relativamente a doenças em que se não pode falar em agravamento, houve notícias pouco boas. Foi o caso da tuberculose que, ao contrário dos anos anteriores, registou números que apontam para uma certa estagnação, havendo mesmo distritos que registaram aumento do número de casos. Alguns números Em 2012 verificaram-se 70.546 internamentos hospitalares e morreram quase dezoito mil portugueses devido a doenças respiratórias. Estes números, que refletem, respetivamente, aumentos de 10% e 16% relativamente ao ano anterior, deveram-se, sobretudo, a três entidades: pneumonias, doença pulmonar obstrutiva crónica e tumores do pulmão. Os 50 doentes que diariamente faleceram devido a doenças respiratórias (a maioria devido a pneumonias) traduzem uma taxa de mortalidade superior à verificada na média dos países da União Europeia.

Possíveis causas Esta realidade preocupante deve-nos levar a procurar as respetivas causas. Conhecemos algumas que, sem dúvida, estarão na base de números tão penalizadores: o envelhecimento da população, as situações de desemprego e pobreza, a subutilização de medicamentos e as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde. E não há dúvida que, presentemente, todos estes fatores estão presentes na realidade sociológica do nosso país. Sabemos que más condições ambientais (casas insalubres e frias) favorecem as doenças respiratórias. Sabemos que muitas doenças respiratórias crónicas exigem medicação regular diária para não se agudizarem. Sabemos que, no atual quadro de dificuldades económicas, há doentes que têm dificuldades em adquirir a medicação prescrita pelos médicos. Sabemos, igualmente, que algumas medidas reorganizativas na área da saúde têm dificultado o acesso de muitos doentes aos respetivos serviços. Com muita probabilidade, serão estes os motivos para o agravamento dos indicadores das doenças respiratórias verificados no nosso país. É evidente que perante este cenário somos forçados a pôr a questão se estes números refletem apenas o impacto da atual crise (situação conjuntural) ou se, pelo contrário, são a ponta do icebergue de uma situação estrutural com impactos na saúde dos cidadãos nos próximos anos. Esperemos que o próximo relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias nos mostre que reencontrámos o caminho da melhoria da saúde respiratória.

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