Farmácia Saúde | Nº 216 | Dezembro 14

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PUBLICAÇÃO MENSAL | 216 | DEZEMBRO ‘14

FARMÁCIA para o seu bem-estar

Tabagismo

consequências para a saúde Insónias

A IMPORTÂNCIA DE DORMIR BEM Especial Azia

Um natal saudável


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P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L | 2 1 6 | dez E M B R O ‘ 1 4

FARMÁCIA para o seu bem-estar

04 Movimento e frio

Os meses mais frios convidam a ficar no conforto do lar e a passar mais tempo em atividades caseiras. É fundamental contrariar esta tendência e combater o sedentarismo.

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06 Editorial

Seja sozinho ou em momentos de convívio, para esconder o nervosismo ou no final de uma refeição… Os motivos que levam uma pessoa a acender um cigarro são muito diferentes.

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Diálogo do consumidor

Produtos

Amigdalite na criança

Tabagismo

34 inspire E expire

Os cigarros eletrónicos

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24 Insónias

Reservamos ao sono algumas horas do nosso dia, mas nem sempre lhe damos a devida atenção e importância. Contudo, dormir bem, cumprindo as horas de sono necessárias, é essencial para a saúde e para encarar o dia com mais energia e boa disposição.

Azia

No mês de dezembro arranca a quadra festiva. Nesta época, a mesa de cada família fica composta com variadas iguarias e doces tradicionais. Tenha atenção ao que come e ao que bebe, para evitar que a azia tome conta de si.

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Movimento e Frio

Corpo em sintonia com o frio Os meses mais frios convidam a ficar no conforto do lar e a passar mais tempo em atividades caseiras. Nesta altura do ano é natural sentirmo-nos mais em baixo e com menos energia, no entanto é fundamental contrariar esta tendência e combater o sedentarismo. O exercício físico regular, para além de fundamental para a manutenção da saúde em geral, vai contribuir, também, para melhorar o estado de espírito. No entanto, é necessário ter em atenção alguns aspetos, de forma a tornar segura a prática de atividade física durante os meses de inverno. Quando as temperaturas são mais reduzidas, os músculos e as articulações tendem a ficar mais rígidos, aumentando a probabilidade de contrair lesões a nível dos músculos - como distensões e ruturas musculares - e dos tendões - podendo levar à sua inflamação (tendinite) ou, em casos mais graves, à rutura. Estas lesões são habitualmente responsáveis por sintomas como dor, inchaço, inflamação e, por vezes, dificuldade de movimentos. Assim, de modo a prevenir a ocorrência destas lesões, é importante fazer um aquecimento adequado antes de iniciar a atividade física, sobretudo durante os meses mais frios. 4


Há algumas atividades que nos ajudam a manter a boa forma física sem sobrecarregar os músculos, os tendões e as articulações. A natação, por exemplo, é uma ótima forma de fazer exercício físico! Para além de ser um dos desportos mais completos, movimentando praticamente todos os músculos e articulações do corpo, a probabilidade de originar lesões é relativamente baixa, uma vez que não envolve impacto. A hidroginástica é também uma excelente opção, sendo que, à semelhança da natação, também envolve um impacto muito reduzido.

Quando os dias não estiverem muito frios ou chuvosos, aproveite para sair de casa e dê um passeio pelo jardim mais próximo. Se tiver um animal de estimação, e for com ele à rua, faça um percurso diferente do habitual e dê uma volta maior. Lembre-se que o estímulo que dá ao seu corpo no dia a dia é fundamental para prevenir lesões futuras, pelo que é importante que se mantenha em forma. Assim, deve praticar atividade física de forma regular, sem nunca se esquecer de fazer o aquecimento antes de qualquer exercício. Desta forma, os seus músculos, articulações e tendões, ficarão a salvo de lesões.


Editorial

paulo Cleto duarte Presidente da Associação Nacional das farmácias

NATAL TODO O ANO Quando esta revista chegar às mãos da leitora, ou do leitor, pode ser que a última semana de Dezembro já tenha passado. Em nome das farmácias portuguesas, venho desejar-lhe «Feliz Natal!» com a mesma alegria. Para explicar melhor este sentimento, recordo o presépio da minha infância. O musgo, pão ralado a desenhar os caminhos, um lago de papel de prata. De Belém, apenas o menino, Maria e José, uma vaca e um burro. De terras distantes, três reis montados em camelos. Do céu, os anjos. O que se passa à volta da cabana de palha é especialmente interessante. Casinhas minhotas, transmontanas e até as miniaturas de barro de chaminés algarvias. Muitas profissões: o moleiro, pastores e lavadeiras. Mas também o padeiro, ferreiros e até uma banda de música. O presépio tradicional é uma grande aldeia portuguesa. Já vi alguns com figurinhas a representar procissões minhotas, o S. João de Braga e do Porto, e até as marchas de Lisboa. Um presépio tradicional, maior ou mais pequeno, está sempre completo. Todas as figuras parecem concertadas num momento de paz e harmonia. E cada uma parece lá posta para satisfazer as necessidades das outras. O presépio é a revelação de uma economia local. Olhando para ele, somos capazes de imaginar histórias particulares de como se realiza. Por exemplo, o moleiro a trazer farinha do moinho e o padeiro a transformá-la em pão. Pode haver figuras a tocar flauta no meio do caminho, mas não há desempregados. Nem desertificação, porque qualquer recanto de musgo é bom para os pastores e as suas ovelhas. Se queremos mesmo sair destes anos de crise não

podemos esquecer a aldeia do Natal no resto do ano. Não somos nós, portugueses, uma comunidade? Não poderemos, então, pelo menos tentar concertar-nos como aquelas figuras de barro? Não é esse, afinal, o sonho da Constituição da República Portuguesa e a ambição que, neste ano de eleições, poderemos ler nos programas eleitorais? A aldeia do Natal inspira cada um de nós, independentemente da sua fé ou religião, a fazer qualquer coisa para sair da crise. Mas também as instituições políticas, que não podem esquecer-se da primeira lei do presépio tradicional: cada figura é útil. A todos os portugueses deve ser reconhecido valor - e um papel na reconstrução da economia. Para sair da crise, empresas e instituições terão de se concertar, por forma a devolver aos portugueses a possibilidade de constituir família, ter emprego e iniciativa empresarial em qualquer parte do território. Em 2015, as farmácias portuguesas vão lançar novos serviços para se aproximarem ainda mais dos cidadãos. Da Valença a Vila Real de Santo António, dos bairros suburbanos às pequenas aldeias de montanha. As farmácias portuguesas acreditam que Portugal pode voltar a ter mais dias de paz, harmonia e esperança. Para nós, Natal é todos os dias em que ajudamos, com os outros profissionais de saúde, a salvar uma vida. Sempre que aliviamos o sofrimento de uma criança, de um adulto ou de um velhinho, é dia de Natal. As luzes das farmácias nunca de apagam. Feliz Natal todo o ano! Que 2015 seja o melhor ano da sua vida e da sua família.

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Tabagismo

Deixe de fumar, pela sua saúde Seja sozinho ou em momentos de convívio, para esconder o nervosismo ou no final de uma refeição... Os motivos que levam uma pessoa a acender um cigarro são muito diferentes. Mas este é um hábito que causa dependência e prejudica o organismo. O fumo do tabaco afeta quase todos os órgãos do corpo humano, com consequências sérias para quem fuma e também para quem não fuma (os chamados fumadores passivos). Os principais responsáveis por estes malefícios são a nicotina, substância que causa dependência, o alcatrão e o monóxido de carbono.

Fumar: as consequências A saúde fica em risco, e é importante destacar que as consequências de fumar se refletem a vários níveis, nomeadamente respiratório, cardiovascular, reprodutivo, entre outros. • Respiratórias – Causa tosse e garganta irritada, torna a respiração mais difícil e ofegante; está na origem de problemas respiratórios graves como a asma (nas crianças e adolescentes) e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC); aumenta o risco de cancro do pulmão e de outros tumores das vias respiratórias; aumenta o 8

risco de infeções respiratórias, nomeadamente em pessoas expostas passivamente; diminui o efeito de tratamentos para outras doenças, como a asma, por exemplo. • Cardiovasculares – Eleva a pressão arterial e acelera os batimentos cardíacos; aumenta o risco de doenças do coração e das artérias, de que são exemplo a aterosclerose, a insuficiência cardíaca, o acidente vascular cerebral ou a doença coronária. • Reprodutivas – Existe um risco acrescido de infertilidade, em ambos os sexos; na mulher, fumar parece ser responsável pelo aparecimento de uma menopausa precoce; durante a gravidez, aumenta o risco de parto prematuro e de o bebé nascer com baixo peso; os filhos nascidos de mães fumadoras são mais vulneráveis a certas doenças respiratórias; o risco cardiovascular aumenta se a mulher for fumadora e tomar a pílula. • Sociais – Afeta a saúde das pessoas que convivem com o fumador, as quais também correm riscos a nível cardiovascular e respiratório. O tabagismo também pode estar na origem da transmissão de exemplos pouco saudáveis: um pai fumador terá dificuldade em evitar que o filho lhe copie o hábito. Fumar pode aumentar também o risco de úlceras gástricas, cancro do estômago e pâncreas, e provoca o envelhecimento prematuro da pele, principalmente no rosto.



Tabagismo

Boas razões para deixar de fumar Não corra riscos! Cuide da sua saúde: deixe de fumar. É difícil, mas possível: com determinação, força de vontade e, muitas vezes, o recurso a medicamentos ou produtos de saúde específicos. Muitos são os benefícios de deixar de fumar. Sabia que... > Ao fim de cinco anos, o risco de cancro da boca, da garganta e do esófago desce para metade > Ao fim de dez anos sem fumar, o risco de cancro do pulmão cai para metade > Cinco a quinze anos depois de deixar de fumar, o risco de acidente vascular cerebral é equivalente ao de uma pessoa que nunca fumou >O risco de doença coronária diminui 50% ao fim de um ano sem fumar > O risco de cancro da bexiga e de cancro cervical também é reduzido ao fim de alguns anos > O risco de dar à luz um bebé com pouco peso diminui se a mulher deixar de fumar antes de engravidar ou nos primeiros três meses de gravidez

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Alívio de tosse irritativa seca, dores de garganta e rouquidão

Para adultos e crianças a partir de 1 ano de idade Não provoca sonolência

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Musgo-da-Islândia O Musgo-da-Islândia (Cetraria islandicus) é uma planta medicinal também conhecida como Líquenda-Islândia ou Cetrária, utilizada para combater a tosse e as dores de garganta. Existe principalmente nos países nórdicos. O seu efeito é devido ao alto teor de mucilagens que contém (secreção viscosa rica em polissacarídeos).

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Graças às suas propriedades adesivas, as mucilagens atuam sobre as mucosas, aderindo e criando uma película protetora com efeito barreira, que evita o contacto com agentes irritantes. Paralelamente, têm um efeito lubrificante e hidratante sobre as mucosas e o muco, atenuando as inflamações. São muito eficientes nos casos de tosses ocasionadas pela irritação das mucosas.


Insónias

Um sono reparador Reservamos ao sono algumas horas do nosso dia, mas nem sempre lhe damos a devida atenção e importância, sendo que só nos preocupamos quando não conseguimos dormir. Contudo, dormir bem, cumprindo as horas de sono necessárias, é essencial para a saúde física, bem como para encarar o dia com mais energia e boa disposição. Dormir não é apenas uma pausa durante a qual o cérebro abranda o ritmo e atividade normal e o corpo repousa. É vital para a saúde e para o nosso desempenho no dia a dia. O sono desenvolve-se por fases e, em todas elas, o cérebro mantém-se ativo, comandado por uma série de tarefas essenciais. Enquanto dormimos, é produzida a hormona de crescimento, que induz o crescimento nas crianças e nos adultos ajuda a formar massa muscular e a reparar células e tecidos; são fabricadas as hormonas que ajudam a combater infeções e outras que regulam 12

o modo como o corpo utiliza a energia; são estimulados os centros nervosos que intervêm no raciocínio, na concentração e na memória. Quando não se dorme bem e/ou as horas de sono não são suficientes, aumenta o risco de diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, excesso de peso e obesidade, depressão e abuso de substâncias que causam dependência, acidentes de viação, disfunções ao nível da perceção, concentração e capacidade de reação. Não dormir tem um preço: quando se dorme pouco e/ ou mal, a probabilidade de tomarmos más decisões e de corrermos mais riscos aumenta. Já quando beneficiamos do número adequado de horas de sono, e com qualidade, pensamos com mais clareza, reagimos com mais rapidez, andamos mais bem-dispostos e somos mais saudáveis. Não é por acaso!



Insónias

O nosso organismo funciona por ciclos: em cada 24 horas, há um período em que estamos biologicamente programados para estar menos alerta e dormir. Dormir é, então, extremamente saudável e necessário. As necessidades de sono variam de indivíduo para indivíduo, mas existem valores médios definidos em função da idade: os adultos necessitam, em média, de 7 a 9 horas de sono, os adolescentes cerca de 9 horas e as crianças em idade escolar de 10 a 11 horas. Sobre os idosos existe a ideia, incorreta, de que necessitam de menos horas de sono. No entanto, o que acontece é que esta população tem mais dificuldade em conciliar o sono, acordando mais facilmente do que os adultos jovens.

Sinais de noites mal dormidas

Uma vez por outra, todos nós podemos ter uma noite mal dormida. Mas quando esta situação se torna recorrente, pode afetar a saúde física e mental. Se começar a sentir-se cansado com frequência, deprimido, se tiver dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões e se adormece durante o dia, procure ajuda de um profissional de saúde. As situações transitórias podem ser resolvidas com recurso ao aconselhamento do seu farmacêutico. As mais crónicas, por sua vez, requerem tratamento especializado, que pode passar pela toma de medicamentos sujeitos a receita médica. Truques para ter uma boa noite de sono: • Procure deitar-se e acordar sempre à mesma hora, mesmo durante o fim de semana • Estabeleça uma rotina relaxante antes de se deitar: tome um banho de imersão, beba uma bebida quente, leia um pouco • Faça refeições leves próximo da hora de deitar • Evite a cafeína, o álcool e a nicotina à noite, uma vez que estas substâncias são estimulantes • Crie um ambiente tranquilo no quarto e não leve trabalho para a cama • Escolha um colchão e almofadas confortáveis • Evite as sestas diurnas • Faça exercício regularmente, mas não antes de se deitar • Se não conseguir adormecer, levante-se e faça algo relaxante. 14


REVISTA DEZEMBRO 2014

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c PT

A S A Ú D E N U N CA É D E M A I S

Refeições

AZIA

sem

AS VITAMINAS

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E O CRESCIMENTO

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Gripe

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

TRUQUES

PARA TER BOM HÁLITO


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AZIA

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EXCESSOS DE ÉPOCA FESTIVA A época das festas, do Natal e da passagem de ano, costuma ser propícia a muitos almoços e jantares para reunião de amigos e familiares. O tempo é de convívio, mas há também tendência a ser uma altura de excessos. É complicado gerir a ingestão dos alimentos na quadra natalícia, mas não deve abusar do que lhe faz mal. Os maus hábitos alimentares podem querer começar a ganhar terreno. Contrarie-os, para que não prejudiquem a digestão. Nesta altura, em que as festas são muitas e a comida também, é preciso ter muito cuidado com as quantidades para não se sentir mal. A azia é um dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico em que há uma subida dos sucos ácidos do estômago para o esófago. Estes ácidos do estômago, ao subirem para o esófago, que não tem as paredes protegidas, podem causar lesões levando à sensação de dor e queimadura. Os sintomas mais frequentes da azia são a sensação de ardor no peito que vai até à boca, garganta irritada, dor no abdómen e tórax e tosse seca. Se reconhece estes sintomas no seu corpo, talvez seja melhor alterar os seus hábitos para diminuir os riscos e tentar acabar com a sensação de azia.

A complicação dos sintomas da azia pode causar esofagite, que se reflete no desgaste do interior do esófago, podendo levar à formação de úlceras. Para tratar estes episódios dolorosos e incómodos, pode sempre procurar produtos que atuam no efeito contrário, ou seja, que impeçam o ácido do estômago de subir para o esófago.

Sensação de enfartamento

É normal, depois de uma ceia de Natal ou do Ano Novo, que haja a sensação de enfartamento e de estômago pesado, que pode mesmo chegar a doer. Para evitar este desconforto, há que antecipar a situação e prevenir o mal-estar: coma devagar e mastigue muito bem todos os alimentos, faça refeições com porções menores, e procure limitar a ingestão de café e de bebidas alcoólicas. Atenção também à ingestão de fritos, de alimentos com muita gordura ou muito ácidos, como é o caso das frutas cítricas. Não se deite para dormir logo a seguir à sua última refeição, espere no mínimo duas horas antes de se deitar. Movimente-se, para fazer uma melhor digestão dos alimentos pesados que acabou de ingerir.

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Reduflux®, à base de alginatos, alivia em menos de 2 minutos a azia e a indigestão, e trata não apenas os sintomas mas também as causas. É um produto natural, sem adição de açúcares. Reduflux® é um dispositivo médico, indicado para adultos (incluindo mulheres grávidas) e crianças com mais de 12 anos.


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SABIA QUE... O chocolate e o café são grandes inimigos da azia? Tente evitar a sua ingestão em excesso no dia a dia.

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SINTOMAS DE AZIA

> Subida dos alimentos, que provoca desconforto > Sensação de ardor desde o peito até à garganta > Garganta irritada

> Tosse seca

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> Dor no abdómen e no tórax


GRIPE

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RIPPINE ® ANTIG

Antigrippine® combate os sintomas da gripe e constipações. A sua tripla ação alivia com rapidez a dor, febre e a congestão nasal, associadas à gripe.

Proteja-se do vírus da gripe É no inverno que os vírus procuram um corpo onde se instalar e o vírus da gripe não é exceção. É por causa do vírus influenza que o corpo sofre tanto de vários sintomas ao mesmo tempo, deixando o seu portador de repouso, a tentar combater os sintomas. A gripe é uma doença de fácil e rápido contágio, pelo que é preciso ter cuidado quando se encontra em espaços públicos. Os sintomas podem manifestar-se através de febre alta, arrepios, um súbito mal-estar, dores musculares, tosse, espirros, nariz entupido e dores de cabeça. Para tratar a gripe, tem que se combater diretamente os sintomas. Pode fazê-lo através de muito repouso, ingestão elevada de água e outros líquidos, como a sopa, medicamentos específicos para baixar a febre e descongestionantes que aliviam o nariz entupido. Recorde-se que existe a vacina da gripe, sempre diferente todos os anos. É especialmente recomendada a grupos de maior risco, como é o caso dos idosos, das grávidas, das crianças e das pessoas que sofrem de infeções respiratórias. Para além disso, a Vitamina C e a Equinácea são preciosas ajudas na prevenção da gripe devido ao seu efeito de reforço no sistema imunitário.

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Denominação do medicamento: Antigrippine 250 mg + 20 mg + 30 mg Comprimidos. Indicações terapêuticas: Tratamento sintomático de estados febris e dolorosos. Tratamento de resfriamentos em geral acompanhados, ou não de febre, dores de cabeça e dores articulares. Advertências e precauções especiais de utilização: Doentes a quem foi diagnosticada insuficiência renal ou hepática devem procurar aconselhamento médico antes de tomar Antigrippine. Em caso de persistência dos sintomas, os doentes devem consultar o médico. Os doentes devem evitar a toma excessiva de cafeína (chá, café, bebidas com cafeína) enquanto estiverem a tomar Antigrippine. Não usar doses maiores que as recomendadas, exceto em caso de expressa indicação do médico. Em caso de sobredosagem acidental procurar imediatamente o médico. O paracetamol deve ser usado com precaução em doentes com anemia pré-existente, uma vez que a cianose pode não ser aparente apesar das perigosas altas concentrações sanguíneas de meta-hemoglobina. Antigrippine não deve ser usado em adultos ou crianças para automedicação de febre alta (superior a 39,5ºC), ou de febre recorrente, exceto se prescrito pelo médico, uma vez que tais febres podem indicar doença séria necessitando de pronta avaliação médica. Antigrippine deverá ser usado com cuidado e sob vigilância em doentes com hipertrofia prostática por risco de retenção urinária. Embora possa haver com a administração prolongada de paracetamol um certo grau de dependência psicológica, não se conhecem casos de dependência física ou de desenvolvimento de tolerância. Manter fora do alcance e da vista das crianças. Antigrippine é um medicamento não sujeito a receita médica. Leia cuidadosamente as informações incluídas no folheto informativo e em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico.

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HÁBITOS

PREVENTIVOS Por forma a evitar a gripe agora que as temperaturas frias vieram para ficar, pode seguir alguns hábitos de higiene essenciais para prevenir o contágio de ou a outras pessoas. ›› Lave as mãos com frequência, especialmente depois de se assoar ou de espirrar ›› Evite estar em espaços fechados onde estejam pessoas engripadas ›› Siga hábitos alimentares saudáveis ›› Tape a boca quando espirrar ou tossir ›› Utilize lenços descartáveis, e lembre-se sempre de deitar fora assim que um estiver utilizado


MAU HÁLITO c

CB12® é o primeiro agente de cuidados orais que elimina as causas do mau hálito, neutralizando e prevenindo a formação de todas as substâncias que causam o problema. Tem um efeito imediato que dura até 12 horas.

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hábitos que

podem prevenir o aparecimento do mau hálito > Ingestão regular de água (pelo menos 2 litros por dia) > Escovagem dos dentes após todas as refeições, acompanhada pela utilização de fio dentário > Utilização de elixires antibacterianos à base de clorohexidina e zinco, que impedem o desenvolvimento de bactérias na boca WWW.REVISTAcuidar.pt 5

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Sofrer de halitose, o nome científico que designa o mau hálito, pode ser muito desconfortável e mesmo levar a problemas relacionais e afetivos. Quem tem este problema pode não dar conta disso, e grande parte das vezes só fica a par da situação se for alertado por outras pessoas, da sua confiança. É importante perceber qual a origem do mau hálito. A halitose geralmente é consequência de uma infeção dentária, como por exemplo uma gengivite ou uma cárie, mas também pode ter origem em problemas no sistema digestivo, nas amígdalas ou no nariz. Está, na grande maioria das vezes, relacionada com a presença de um número elevado de bactérias na boca. Para quem sofre de halitose é complicado detetar o odor que sai da sua própria boca. Um bom truque pode ser observar a língua: se identificar partículas esbranquiçadas na parte posterior da língua, esteja alerta. Se o seu hálito está alterado, o melhor a fazer é consultar um médico dentista, que saberá a melhor forma de tratar a sua situação. Uma consulta de higiene oral pode ajudar a identificar a origem do problema: a presença de uma cárie, por exemplo, pode originar inflamação ou sangramento das gengivas, gerando um ambiente propício ao desenvolvimento de bactérias. Doenças como a diabetes ou o refluxo gastroesofágico também podem levar ao aparecimento da halitose, bem como a toma de alguns medicamentos como os antibióticos, os ansiolíticos ou anti-histamínicos. Tente evitar alimentos ricos em proteína, produtos lácteos ou alimentos como o alho, a cebola ou as bebidas alcoólicas, café e carnes vermelhas mal passadas, que também podem contribuir para alterações no hálito.

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NECESSIDADES NUTRICIONAIS

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Proteger para crescer As crianças têm necessidades nutricionais especiais que devem ser asseguradas todos os dias, e há determinadas vitaminas e minerais que são ainda mais importantes e responsáveis pelo bom desenvolvimento dos mais pequenos. Porque estão sempre em crescimento, com inúmeras modificações a acontecer no corpo, há vitaminas que se destinam a garantir o adequado crescimento do organismo das crianças e que protegem, ao mesmo tempo, o seu sistema imunitário. É importante saber quais as vitaminas e minerais especialmente indicadas para os mais novos. A vitamina A, responsável pela saúde da pele, cabelo, dentes e ossos, e pelo bom funcionamento da visão, deve ser consumida diariamente através de frutas e legumes de cor amarela e laranja (manga, pêssego, pimentos), e também através de legumes verdes e laticínios. Já a vitamina C está encarregue de proteger os ossos e os músculos, reforça o sistema imunitário, ajudando no combate às infeções. Está presente nas frutas cítricas, nas batatas e nos legumes, como os brócolos ou couve-flor. Extremamente importante para proteger e desenvolver o coração e o sistema nervoso é a vitamina D. Maioritariamente absorvida através da exposição moderada ao sol, está também presente em peixes gordos (sardinha, atum ou salmão) ou laticínios. O cálcio é igualmente fundamental para o desenvolvimento da criança, que tem que ser dado em conjunto com a Vitamina D por causa da sua absorção pelo organismo. Ajuda a fortalecer os ossos e os dentes e estimula a circulação sanguínea e o sistema nervoso. Recorra a alimentos como o queijo, iogurte, sementes de sésamo, laranja ou legumes de cor verde. O ferro é um mineral necessário para o reforço da presença de glóbulos vermelhos no organismo e é importante para o desenvolvimento psicomotor da criança. Encontrar-se na carne de vaca, de borrego, nos ovos, nos legumes verdes, nos frutos secos e nos cereais. Viterra® é um suplemento alimentar. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável.

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Viterra Junior® é um multivitamínico diário em forma de ursinhos mastigáveis com sabor a laranja que fornece os nutrientes necessários ao crescimento, desenvolvimento cognitivo e aprendizagem nas doses adequadas às crianças dos 4 aos 12 anos de idade.

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FONTES

DE CÁLCIO ›› Iogurtes ›› Queijo ›› Sementes de sésamo ›› Laranjas


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Azia

Evite os excessos, mantenha-se saudável No mês de dezembro arranca a quadra festiva. Nesta época, a mesa de cada família fica composta com variadas iguarias e doces tradicionais. Tenha atenção ao que come e ao que bebe, para evitar que a má disposição tome conta de si. É nesta altura do ano que aumentam as queixas de ardor no peito, na parte central por trás das costelas, que se pode alastrar até à garganta. Esta sensação de ardor, a que comummente se chama de azia, está muitas vezes associada a maus hábitos alimentares e estilos de vida pouco saudáveis. Assim, é importante, especialmente nos meses festivos, ter atenção ao que se come e evitar os excessos. A azia surge quando o ácido que se encontra dentro do estômago, reflui para o esófago (canal que conduz os alimentos da boca até ao estômago). Este refluxo ácido é responsável por sintomas desconfortáveis, como a sensação de ardor ou queimadura no peito e que pode ir até à garganta, provocando, nestes casos, um paladar amargo. Como já foi referido, estes sintomas podem surgir como consequência da adoção de maus hábitos alimentares e de estilos de vida pouco saudáveis, como por exemplo, fazer refeições demasiado abundantes e ricas em gorduras, ter excesso de peso e deitar-se logo a seguir a uma refeição, o que contribui para aumentar a pressão no estômago e atrasar o seu esvaziamento. A ingestão de determinados alimentos, como chocolate, café, chá, cebola, alho e tomate, bem como o consumo de álcool e tabaco, também podem ser responsáveis pela azia. 24


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Laevolac, lactulose a 666,7 mg/ml e a 10 g/15 ml, e Laevolac Ameixa , lactulose a 666,7 mg/ml, são medicamentos não sujeitos a receita médica. O Laevolac e o Laevolac Ameixa estão indicados na obstipação crónica (em todos os casos). Advertências e precauções especiais de utilização O Laevolac e o Laevolac Ameixa contêm lactulose, um dissacárido semissintético da galactose que não provoca um aumento dos níveis da glicemia podendo ser administrado a diabéticos. Contêm ainda galactose e tagatose, pelo que na sua administração em doentes diabéticos deve-se ter em consideração o seu correspondente em unidades pão (5 colheres de sopa de Laevolac correspondem a 1/4 de unidade pão). Durante a terapêutica com Laevolac e Laevolac Ameixa poderá ocorrer ocasionalmente flatulência, pelo que deve ser evitado um consumo excessivo de bebidas com gás. Se o Laevolac e o Laevolac Ameixa forem tomados durante ou após as refeições, o efeito laxante é reduzido e são necessárias doses superiores. No caso de surgir diarreia a dose de Laevolac ou Laevolac Ameixa deverá ser reduzida, e caso esta medida não seja eficaz, o medicamento deverá ser suspenso. O Laevolac e o Laevolac Ameixa contêm galactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, por exemplo galactosemia, malabsorção de glucose-galactose não devem tomar estes medicamentos. O Laevolac e o Laevolac Ameixa contêm lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar estes medicamentos. Leia cuidadosamente as informações constantes na embalagem e no folheto informativo e, em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consultar o médico ou o farmacêutico. Titular da AIM: FERRAZ, LYNCE, S.A. Data da revisão do texto: 03/2014.

Rua Consiglieri Pedroso, 123. Queluz de Baixo 2731-901 Barcarena. Tel: (+351) 214 345 212/21 Fax: (+351) 214 345 223

Contribuinte N.º 500 113 270 – Capital Social: €1.250.000 . Matriculada na C.R.C. de Cascais com o nº 500 113 270


Azia Fintar a azia > Não se deite imediatamente após a refeição assegure que faz um intervalo de pelo menos três horas antes de se deitar > Evite o uso de roupas apertadas que aumentam a pressão abdominal > Perca peso, se o tiver em excesso > Coma pouco de cada vez, e várias vezes ao dia > Não fume, pois a nicotina relaxa o esfíncter esofágico, músculo que separa o esófago do estômago, favorecendo o refluxo ácido > Evite as bebidas alcoólicas, a cafeína, alimentos gordurosos e com especiarias

Se costuma sofrer frequentemente de azia, deve começar por alterar alguns hábitos: prefira refeições mais pequenas e frequentes, distribuídas ao longo do dia; evite ingerir alimentos duas horas antes de se deitar; se tiver excesso de peso, a perda deste pode contribuir para reduzir os sintomas; reduza a ingestão de álcool, gorduras e de determinados alimentos (café, cebola, alho, tomate); se for fumador, deixe de fumar. No caso destas medidas não serem suficientes, há vários produtos de saúde e medicamentos disponíveis na farmácia, nomeadamente os antiácidos, que como o nome indica, neutralizam o ácido do estômago, diminuindo a sensação de ardor. Informe-se junto do seu farmacêutico sobre quais os mais indicados para o seu caso. 26



Azia

Excessos alimentares

Cometer um ou outro excesso na alimentação não se torna crítico para a sua saúde, caso se tratem de situações pontuais. O problema surge quando cometer excessos se torna um hábito e começa a fazer parte da rotina. Lembre-se que açúcares, gorduras e sal em excesso não são benéficos para o organismo, bem como as refeições demasiado abundantes. Estes hábitos alimentares potenciam o aumento de peso e, a longo prazo, podem dar origem a diabetes, hipertensão e colesterol elevado, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, entre outros problemas. Depois das festas, retome o seu registo alimentar habitual. Coma fruta e legumes diariamente (seja uma salada, na sopa, ou como acompanhamento de peixe ou carne), beba pelo menos 1,5 litros de água por dia. Pratique também alguma atividade física, o importante é combater o sedentarismo: se não gosta de correr, opte por caminhadas, são uma ótima solução para começar a exercitar o corpo. 28



Diálogo do consumidor AMIGDALITE NA CRIANÇA Foto: Nuno Antunes

USE E ABUSE DO ACONSELHAMENTO FARMACÊUTICO Para a prevenção, não hesite em pedir aconselhamento ao seu farmacêutico Mário Beja Santos

Os sinais e sintomas da amigdalite O que é a amigdalite

As amígdalas correspondem a glândulas que integram o sistema imunitário e que contribuem para a defesa do organismo contra agentes infeciosos (desempenham a função de uma verdadeira barreira defensiva em relação a agentes infeciosos, como vírus e bactérias). Todos nós possuímos duas amígdalas (uma de cada lado), localizadas no fundo da garganta. A amigdalite, um dos problemas mais comuns na infância, define-se como uma inflamação das amígdalas, podendo ser de origem viral ou bacteriana (a amigdalite resulta mais frequentemente de infeções de origem viral e estima-se que apenas 15 a 30% dos casos correspondam a amigdalites de origem bacteriana). A amigdalite em si, não é contagiosa, no entanto as infeções que lhe dão origem são, ou seja, podem ser transmitidas de pessoa a pessoa, através do contacto com as secreções respiratórias da pessoa infetada (por exemplo, ao tossir e espirrar). A amigdalite é, assim, uma manifestação aguda muito comum em caso de infeções do trato respiratório superior. Apesar de poder ocorrer em qualquer idade é, todavia, mais comum entre as crianças, devido à imaturidade do seu sistema imunitário, aliado ao facto de a maioria delas frequentar creches e infantários, que são locais propícios à propagação de vírus e bactérias, o que facilita o contágio. As amigdalites são, regra geral, autolimitadas e raramente evoluem para quadros mais graves. No entanto, no caso da amigdalite de origem bacteriana, quando não tratada, podem surgir complicações, como a febre reumática, que apesar de rara pode provocar danos permanentes nas válvulas do coração.

O principal e mais evidente sintoma de amigdalite corresponde ao inchaço das amígdalas e estruturas adjacentes, o que provoca dor de garganta intensa e que, habitualmente, dificulta a deglutição. A par destes sintomas, podem também manifestar-se outros, tais como: febre, dores de cabeça, mal-estar geral, cansaço, tosse, inchaço dos gânglios linfáticos localizados no pescoço, etc. Pode ainda verificar-se a presença de pus sobre as amígdalas (pontos ou placas de cor esbranquiçada), que apesar de mais frequente na amigdalite bacteriana, pode também ocorrer em amigdalites virais. Nas amigdalites bacterianas pode verificar-se, ocasionalmente, a presença de língua vermelha e inflamada ou erupções de cor rosada ou avermelhada na pele, manifestações que genericamente são conhecidas por escarlatina. É importante ter em conta que em crianças muito pequenas e ainda incapazes de verbalizar os sintomas (sobretudo a dor de garganta), é muito comum que recusem a comida, principalmente alimentos sólidos, devido à dificuldade em engolir.

Causas e diagnóstico da amigdalite

Na maioria dos casos, e como já foi referido, os vírus são os principais responsáveis pelas amigdalites, como é o caso do vírus da gripe (Influenza). Nestas situações, o tratamento visa apenas o alívio dos sintomas, pelo que o diagnóstico é feito com base nas queixas dos doentes. Por sua vez, a amigdalite de origem bacteriana decorre, mais comummente, de infeções por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, exigindo tratamento à base de antibióticos para que sejam debeladas. No caso de um utente se dirigir à farmácia com uma amigdalite, o farmacêutico pode ser muito útil para identificar a sua origem. Se a criança apresentar, para além da dor de garganta, rinite, tosse, conjuntivite, rouquidão, lacrimejo, entre outros sintomas, é bem

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provável que se trate de uma amigdalite viral. No entanto, em caso de febre e amígdalas inchadas e/ou com a presença de pus e, na ausência de rinite, tosse e outras manifestações, o farmacêutico pode identificar um quadro típico de uma amigdalite bacteriana e, nestas situações, encaminhará o doente imediatamente para o médico. É este que poderá fazer o diagnóstico da amigdalite bacteriana e, caso considere pertinente, pode confirmá-lo através de exame laboratorial.

Como se previne e trata a amigdalite

Não há muito a fazer para prevenir as amigdalites. Ao contrário da gripe, que pode ser prevenida através da vacinação, as medidas preventivas nas amigdalites são comuns a todas as infeções respiratórias agudas, entre as quais: lavar as mãos com regularidade, evitar o contacto e partilha de utensílios com alguém que esteja contaminado (por exemplo, brinquedos ou almofadas); dar preferência a lenços de papel descartáveis para assoar o nariz; quando há tosse e espirros, a boca deve ser sempre protegida com um lenço de papel ou com a dobra do cotovelo e não com as mãos. Para além destas medidas é também importante que seja incentivado o aleitamento materno, já que esta prática confere proteção às crianças de tenra idade, cujo sistema imunitário ainda é imaturo, diminuindo, também a gravidade de infeções respiratórias agudas. O tratamento da amigdalite viral consiste no alívio dos sintomas através de medidas não-farmacológicas e farmacológicas. Importa assinalar as seguintes medidas de carácter não-farmacológico: ingestão de fluídos (de preferência água, sumos sem açúcar e sopa); evitar ambientes com fumo; humidificar o ar ou respirar vapores de água e ficar em repouso. Entre as medidas farmacológicas recomendadas, destacam-se: o recurso a analgésicos (como o paracetamol) e anti-inflamatórios (como o ibuprofeno) que proporcionam o alívio da dor de garganta e combatem a febre. A amigdalite bacteriana, por sua vez, implica o tratamento com antibióticos (após confirmação por exame específico ou na presença de sinais e sintomas muito sugestivos, tais como dor de garganta intensa, dificuldade em engolir, febre alta, ausência de tosse e congestão nasal, presença de pus e inchaço das amígdalas) e não é demais insistir que a consulta médica é sempre indispensável nestas situações. Diagnosticado este tipo de amigdalite, a criança não deve frequentar a escola até 24 horas após o início da terapêutica adequada, período após o qual deixa de haver risco de contágio. A remoção das amígdalas só é recomendada em situações particulares, como por exemplo: amigdalites recorrentes ou crónicas, amigdalites bacterianas que não respondem aos antibióticos e quando o inchaço das amígdalas é de tal ordem que torna difícil a deglutição e a respiração.

Use e abuse do aconselhamento farmacêutico

Quando se dirigir ao seu farmacêutico na companhia de uma criança com eventuais sintomas de amigdalite, em caso algum lhe peça um antibiótico. Como sabe, o farmacêutico é imprescindível na promoção do uso racional de todos os medicamentos, incluindo os antibióticos. Esta é uma questão que já motivou várias campanhas de sensibilização, uma vez que estão em jogo sérias questões de saúde pública, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento de resistências, fazendo com que as bactérias deixem de ser sensíveis a alguns dos antibióticos, tornando o combate a estas infeções mais difícil. O farmacêutico, enquanto promotor da saúde pública e como elemento fundamental na educação para a saúde transmitir-lhe-á a seguinte mensagem: o antibiótico só atua sobre bactérias, não sendo adequado para o tratamento de infeções virais. Assim, tendo em conta que a grande maioria das amigdalites é de origem viral, estas não devem ser tratadas com antibióticos de forma indiscriminada - o seu uso está reservado em caso de sintomas altamente sugestivos de infeção bacteriana ou na presença de exames bacteriológicos conclusivos. Existem disponíveis na sua farmácia suportes informativos iSaúde acerca do uso responsável dos antibióticos, peça-os ao seu farmacêutico. Compete ainda ao farmacêutico estabelecer uma boa comunicação com os pais, esclarecendo sobre a natureza das infeções mais comuns nas crianças (como é o caso de um número elevado de amigdalites) em que não é necessário usar antibióticos. Confrontado com sintomas de uma amigdalite, quer bacteriana quer vírica, o farmacêutico pode sugerir o recurso a medicamentos não sujeitos a receita médica (se aplicável), para alívio de sintomas como febre, dor e tosse. Para além de medidas farmacológicas, o farmacêutico pode, também, indicar um conjunto de medidas não-farmacológicas, como já foi referido anteriormente. Em caso de febre, a ingestão de muitos líquidos é essencial para prevenir a desidratação associada. Não ceda à tentação de tomar um medicamento que tem em casa e que pensa ser adequado para a situação. O aconselhamento por parte de um profissional de saúde é indispensável, já que, tratando-se de crianças, a escolha do medicamento deve ser feita com base na idade e peso, bem como na existência ou não de outras doenças, se a criança está tomar outros medicamentos ou produtos que possam interferir com a terapêutica, etc. Não se admire, pois, que o farmacêutico, durante o aconselhamento e dispensa, aborde estas questões, bem como se informe acerca de se a criança já teve outros episódios de amigdalite nos últimos tempos, ou se algum familiar apresenta os mesmos sintomas. Acima de tudo, não se esqueça que o seu farmacêutico está ao dispor para esclarecer as suas dúvidas, por isso, não hesite em questioná-lo e, não saia da farmácia sem ter a certeza da duração da terapêutica. Enfim, em todas as circunstâncias use e abuse do aconselhamento farmacêutico. 31


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FARMÁCIA Propriedade Associação Nacional das Farmácias, Rua Marechal Saldanha, 1 1249-069 Lisboa NIF: 500 885 494

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Os cigarros eletrónicos Foi a partir do último quartel do século XX que se passou a ter o conhecimento indiscutível sobre os malefícios do hábito de fumar. As repercussões muito gravosas sobre a saúde dos fumadores foram sendo, a partir de então, progressivamente desvendadas, com as doenças respiratórias, cardiocerebrovasculares e oncológicas como as mais relevantes. Descobriu-se que fumar encurtava a esperança de vida em dez anos e que em cada seis segundos morria uma pessoa devido ao hábito de fumar. Na sequência desse conhecimento houve da parte da sociedade civil, de grupos de pressão e das autoridades da Saúde a tomada de medidas desmotivadoras do consumo de tabaco, as mais importantes das quais inseridas nas legislações dos diversos países. Foram (e são) o contraponto às campanhas publicitárias que aconteceram massivamente nas décadas de cinquenta e sessenta e que promoviam o hábito de fumar, associando-o à ideia de masculinidade, elegância, distinção, modernidade e estatuto social. E muita gente iniciou-se, assim, no tabagismo. E muitas dessas pessoas passaram a morrer de DPOC, acidentes vasculares (cardíacos e cerebrais) e de vários tipos de cancro, sobretudo o do pulmão. Com uma enorme pressão a pesar sobre os fumadores e sobre a indústria tabaqueira era natural que surgissem alternativas. E surgiram – os cigarros eletrónicos. Estes cigarros, inventados pelo farmacêutico chinês Hon Lik, no início do presente século, são um equipamento que liberta um aerossol formado a partir do aquecimento de uma solução contendo água, glicerina, propilenoglicol, várias substâncias aromatizantes, nicotina (atenção! já há cigarros eletrónicos sem nicotina), para além de outros componentes não totalmente identificados. Há variadíssimos tipos destes equipamentos, vendidos, muitas vezes, sem informação da sua proveniência, sem indicação da totalidade dos seus constituintes e sem garantia comprovada de qualidade,

aproveitando algum vazio legal existente. Esta nova forma de fumar é acompanhada de uma forte carga publicitária, veiculada sobretudo a partir da Internet, que “vende” o cigarro eletrónico como um produto mais saudável que o tabaco clássico, mais barato, menos poluente e oferecendo uma vasta gama de outras vantagens: evita os efeitos do tabagismo passivo, pode ser fumado em qualquer local (e assim permite contornar as medidas antitabágicas), é uma forma moderna de fumar e é um contributo para se deixar de fumar. Apesar da pouca experiência que temos e da escassez de estudos adequadamente controlados, sabemos que muitas destas premissas são incorretas. Muito inteligentemente, e para exorcizar a carga negativa que tem o verbo “fumar”, os promotores dos cigarros eletrónicos substituíram-na por um novo verbo, inventado, e que não consta nos dicionários ou prontuários da língua portuguesa: “vapear”. Não se fuma um cigarro eletrónico… vapeia-se! Os resultados destas campanhas publicitárias agressivas são já tangíveis: em 2012 cerca de 30 milhões de europeus fumaram cigarros eletrónicos e as perspetivas são as de um acentuado crescimento para os próximos anos. Sabemos já que os cigarros eletrónicos não são inócuos para a saúde. Sabemos que, fruto do atual vazio legal (a nova diretiva do Parlamento Europeu sobre os Produtos do Tabaco só terá aplicabilidade num futuro próximo), os cigarros eletrónicos não estão adequadamente controlados nem certificados. Por tudo isto, manda o bom senso que os mesmos não sejam aconselhados. Até porque há alternativas melhores. Quer deixar de fumar? Então peça ao seu médico que o oriente para uma das inúmeras consultas de cessação tabágica. A probabilidade de êxito é significativa. Ame a vida. Proteja a sua saúde: não fume… nem cigarros clássicos nem eletrónicos.

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