Quanto vale o (re)conhecimento?

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Marcas

É um dos momentos em que as marcas são mais ativas na comunicação: a atribuição de um selo de qualidade, seja ela objetiva, seja subjetiva, faz disparar a promoção aos atributos da marca. O Briefing fez o levantamento de seis certificações, num retrato desenhado em breves linhas por quem as organiza e por quem delas beneficia. Em comum, o elogio ao valor acrescentado que estes selos representam para consumidores e para as marcas, assente na importância do (re)conhecimento.

Quanto vale o (re)conhecimento? ESCOLHA DO CONSUMIDOR

Satisfação e decisão de compra É o mais recente de todos os projetos que visam aferir a qualidade de produtos e serviços através do olhar dos consumidores. Desenvolvido pela ConsumerChoice – Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor, o conceito assenta no pressuposto de que o consumidor atual já não precisa de ajuda para procurar as informações de que necessita: “Mais do que nunca, não basta dizer – é necessário provar porque se está a dizer, recomendar ou mandar, colocando em destaque o consumidor, que veicula, cada vez mais, o seu poder através da autoridade que lhe é comprovada”. Este é o desígnio da Escolha do Consumidor, que avalia a satisfação do consumidor e a respetiva intenção de compra. Assumindo-se como “o único selo transversal a todos os sectores de atividade”, incide sobre todo o universo de produtos e serviços disponíveis no mercado, independentemente do canal de distribuição, forma física ou jurídica. Não se limita à avaliação do produto, mas coloca-o em confronto com os demais players do segmento, aqueles que disputam a maior quota de mercado, funcionando como “uma avaliação real” desse segmento. Além disso, privilegia o envolvimento do consumidor ao longo de todo o processo, desde logo na fase de seleção. Diz a ConsumerChoice que esta é uma das muitas vantagens do projeto.

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Março de 2013

“Um projeto único” “De todos os projetos em que possamos pensar por possuírem, de alguma forma, um único ponto em comum (proporcionar um carácter distintivo a produtos e marcas) e que conhecemos no mercado não nos identificamos em nada e por isso à partida a diferença é total.Todos esses projetos têm muitos anos e foram criados com uma visão correta de colocação do consumidor no centro da decisão, mas hoje comungam todos do mesmo defeito: em cada um desses projetos o consumidor não possui total liberdade de decisão... Paula Matias, ele está condicionado aos atributos que a organizadiretora-geral ção do prémio determina serem importantes (seja da ConsumerChoice confiança, inovação, sabor ou outro qualquer) e está igualmente condicionado às marcas que a respetiva organização lhe atribui para classificar, para não falar sequer da forma de avaliação que na maioria dos casos é apenas de identificação e não avaliação propriamente dita, sobrepondo-se, a tudo, o efeito de notoriedade da marca. Está é uma visão ultrapassada do envolvimento do consumidor e além disso coloca em risco os próprios projetos, na medida em que limita as marcas na comunicação que fazem e não têm em conta que existem fatores que em poucos anos podem deixar de ser importantes para os consumidores. As “Marcas Premiadas por Escolha do Consumidor” são um projeto de um Centro de Avaliação da Satisfação do Consumidor que tem por objeto tudo fazer para isso mesmo: avaliar a satisfação do consumidor e nesse contexto são vários os elementos que tornam este projeto único. Investimos bastante neste projeto e um dos aspetos que mais privilegiamos é a comunicação com o consumidor”.

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