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Entrevista
Tito Arantes Fontes, sócio da Uría Menéndez-Proença de Carvalho
Contencioso tem mais encanto
Ramon de Melo
Na hora da verdade, o Contencioso está sempre presente. Por isso é impensável um escritório de advogados sem esta “disciplina”. Quem o diz é Tito Arantes Fontes, 53 anos, sócio de Contencioso na Uría Menéndez-Proença de Carvalho (UM-PC), formado pela Universidade de Coimbra e que já passou por dois governos
Advocatus | Ir para advocacia foi uma vocação ou um constrangimento? Tito Arantes Fontes | Desde miúdo que a advocacia foi uma vocação. Tenho tradição familiar na advocacia, pois o meu trisavô foi jurista, mas especialmente o meu avô materno (Tito Arantes) foi uma pessoa que me marcou muito, que sempre vi a trabalhar com gosto na advocacia. E depois, como em família, muitas vezes, há netos que ficam com o nome do avô, isso veio, de algum modo, definir o meu futuro. 6
Novembro de 2010
“Qualquer sociedade de advogados precisa de ter um departamento de Contencioso forte, pois é aí que o advogado é, efectivamente, necessário”
Advocatus | O Contencioso nunca foi um ramo particularmente sexy do Direito. Concorda que este é a área non grata da advocacia? TAF | A moda no Direito não é diferente das outras áreas. Nas grandes sociedades de advogados, quer na Europa quer nos Estados Unidos, sempre houve departamentos de contencioso relevantes. O Contencioso é a área da advocacia por excelência. Advocatus | Qual a relevância do Contencioso num grande escritório? O novo agregador da advocacia