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Gonçalo Félix da Costa director executivo canal Q, Produções Fictícias
Tudo quanto precisa mesmo de saber sobre o Canal Q, em oito perguntas, oito respostas, uma afirmação – e respectivo comentário
Tudo tem o seu Q O que é o canal Q? É o primeiro canal português com uma lógica interactiva, em que a emissão é tão importante como a disponibilidade dos conteúdos on demand acedidos gratuitamente no próprio espaço do canal. Está na posição 15 da plataforma MEO. Qual é o target e o posicionamento do Canal Q? Um target abrangente, dos 15 aos 115 anos, que se pode caracterizar em traços largos como sendo constituído por pessoas interessadas numa abordagem criativa, estimulante e original aos diversos temas que compõem a actualidade. O canal Q é um espaço de entretenimento e de informação, de infotainment e de cultura pop contemporânea. Qual é a identidade do Canal Q? Seis meses não é nada na vida de um canal mas para nós foi o tempo que precisámos para estabelecer uma equipa, uma lógica de programação e uma rede de colaboradores e convidados que fazem do canal Q, já neste momento da sua curta existência, um canal com uma marca própria, original e diferenciada dos outros canais. Nos tempos que correm, em que as audiências tendem a ser fragmentadas e em que os espectadores se dispersam cada vez mais pelas inúmeras ofertas das múltiplas plataformas, é cada vez mais importante que os canais saibam construir e preservar a sua identidade. É um canal em construção mas sobretudo em desconstrução, no sentido em que permanentemente, de forma mais irónica ou mais séria, se questiona sobre a ideia 34
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“O canal Q tem target abrangente, dos 15 aos 115 anos, que se pode caracterizar em traços largos como sendo constituído por pessoas interessadas numa abordagem criativa, estimulante e original aos diversos temas que compõem a actualidade”
“O lado inovador na forma de se relacionar com as marcas esteve presente desde o início no modo como os conceitos e os anfitriões dos programas se integraram com a presença das marcas Ford, Gillette, TMN, Swiffer, Delta e Samsung. Esta realidade já foi comprovada com estudos de mercado”
estabelecida daquilo que é um canal de televisão. Como se pode medir o número de pessoas que vêem os conteúdos do Canal Q? Qualquer análise quantitativa ao canal Q não deve feita sem levar em consideração todas as plataformas em que o canal existe: Os números dizem-nos que nestes primeiros seis meses foram já vistos cerca de 550 mil vídeos dos nossos conteúdos em formato on demand. Todos eles com publicidade pre-roll de 20 segundos associada. Quanto ao broadcast, em termos médios cerca 35 mil pessoas por noite tomaram contacto com o canal. Na web, são 1,5 milhões visitantes únicos distribuídos por mais de 20 sites associados ao canal na plataforma SAPO que neste período visualizaram os nossos conteúdos e que muitos deles constituem uma comunidade com mais de cinco mil pessoas no Facebook. São números interessantes que indiciam uma forma alternativa e complementar de ver televisão que acreditamos se venha cada vez mais a popularizar e que posicionam o canal Q na linha da frente dessa tendência. A medida de um canal faz-se também da sua notoriedade, quer junto das personalidades e círculos de referência, quer das comunidades de espectadores. Cada um dos programas é pensado para se desenvolver como uma marca própria com o seu respectivo grupo de seguidores, por exemplo, dois dos programas do canal (Caça ao Cómico e Clube da Palavra) já tiveram desenvolvimento em versões ao vivo (ambos em colaboração com o Teatro Municipal São Luiz). Exemplo da rede, cada dia maior, que já referencia o canal Q, é a lista de pessoas que já passaram pelo canal ou as comunidades nas
redes sociais a ele agregadas. Como é que as marcas tiraram partido das características do Canal Q? O lado inovador na forma de se relacionar com as marcas esteve presente desde o início no modo como os conceitos e os anfitriões dos programas se integraram com a presença das marcas Ford, Gillette, TMN, Swiffer, Delta e Samsung. Esta realidade já foi comprovada com estudos de mercado. Comunicação integrada ou quê? Para além de convencional distribuidor de publicidade, o Q é disruptivo ao desenvolver projectos de branding para os seus parceiros oferecendo soluções de comunicação integrada. Desde o desenvolvimento estratégico à distribuição passando pela criatividade e produção de conteúdos, num lógica de alta customização. Todas as integrações de marcas têm o seu Q? Product Placement - Desenvolvimento de subplots que exploram, entre outras estratégias, benefícios ou territórios de pertença das marcas. Case studies: Samsung (A Rede), Hotel Amazónia (Isto é o Q?) Videoloop – Uma plataforma única de comunicação onde as marcas são integradas no conteúdo ficcional que toma lugar em loop, nos períodos extra emissão. Case studies: Ford; Gillette Branded Content – Integração das marcas nos conteúdos com maior afinidade. Comunicação realizada num momento em que o consumidor revela uma disposição favorável à presença de criatividade publicitária. Case Studies: DeltaQ –desenvolviO novo agregador do marketing.
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“Para além de convencional distribuidor de publicidade, o Q é disruptivo ao desenvolver projectos de branding para os seus parceiros oferecendo soluções de comunicação integrada. Desde o desenvolvimento estratégico à distribuição, passando pela criatividade e produção de conteúdos, num lógica de alta customização”
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mento de programa de raiz – Q Café; Ford – Integração nas listas do talk-show Ping Pong Top; Gillette – Rubrica autónoma no magazine “A Rede” – “Piada à Prova” Um canal advertising friendly Na distribuição uma oferta integrada e multiplataformas: TV (emissão + videoloop); On-Demand; Online (sites do canal) e Redes sociais. Os anúncios são distribuídos numa lógica de compromisso com parceiros e público: os intervalos curtos permitem ao parceiro usufruir de um espaço onde os níveis de concorrência são reduzidos, ao mesmo tempo que o consumidor revela maior apetência para os intervalos. Esta estratégia de distribuição é melhor exemplificada pelo on-demand do canal em que a cada programa está associado apenas um pre-roll publicitário. Em seis meses, criámos a possibilidade de comunicar com um segmento inteligente e difícil de alcançar. Como é o futuro próximo do Canal Q? Acabámos de dar um enorme passo no sentido de alargarmos a nossa comunidade de espectadores. No novo horário de emissão estamos a emitir do meio-dia às três da manhã e mais que duplicámos o número de programas. São 30 programas escritos, produzidos, realizados, apresentados e interpretados de raiz a partir de ideias e formatos originais criados exclusivamente para o canal. São conteúdos que poderão ver em horários fixos ou “quando quiserem” com a tecla vermelha interactiva. E não vamos ficar por aqui, claro. Numa altura em que as pessoas procuram os conteúdos independentemente do canal onde estão, é um grande desafio criar um novo canal de raiz. É nisso que apostamos.
O novo agregador do marketing.
“Vem ao quê?” Programa em que Enrique Pinto Coelho entrevista semanalmente Clara Ferreira Alves, Rui Ramos, José António Pinto Ribeiro, Rui Tavares e Guta Moura Guedes
“Show Markl” Talk Show semanal com o anfitrião Nuno Markl
“Ah! A literatura” Programa sobre livros com os anfitriões Catarina Homem Marques e Pedro Vieira
“Baseado numa história verídica” Talk show em que o anfitrião, Aurélio Gomes, trata a vida do entrevistado com se de um filme se tratasse
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