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Passeio Público
Ana Duarte
O Direito não era para ser o seu destino, mas, numa decisão de última hora, abandonou a sua paixão – Filosofia – e entregou-se à advocacia. Prática que a tem conquistado ao longo dos anos. Aos 44 anos, Teresa Boino gosta da adrenalina da profissão e da capacidade de ajudar os outros, principalmente quando isso se refere ao seu país de origem – Angola
Ramon de Melo
Uma ca(u)sa chamada Angola
O dia de trabalho de Teresa Boino, sócia da BPO Advogados, começa habitualmente por volta das 9h00. Ao longo do dia divide-se entre trabalho de gabinete, conferências, representação do escritório, viagens… um autêntico frenesim. É assim há 22 anos. Desde que se tornou advogada, os dias têm um ritmo alucinante, mas isso é algo que agrada a esta jurista enérgica que gosta de 20
Maio de 2012
sentir adrenalina no que faz. O Direito não foi a sua primeira opção. O que a apaixonava verdadeiramente era a Filosofia. Sentia que era a sua “tendência natural”. Ler, analisar e discutir teorias filosóficas eram o seu passatempo de eleição desde os 15 anos, quando entrou no 10.º ano e descobriu esta cadeira. Aos 18, chegava a altura de decidir o futuro. Parecia estar tudo traçado
Viu no Direito a especulação e a teoria que tanto lhe agradavam, aliadas a uma vertente mais prática
para seguir Filosofia. Mas, antes de fazer a escolha final, Teresa achou que devia ponderar bem a decisão. E concluiu que era uma pessoa demasiado prática para passar a vida a dar aulas ou a fazer investigação. Proveniente de uma família de engenheiros e professores, viu no Direito a especulação e a teoria que tanto lhe agradavam, aliadas a uma vertente mais prática. O agregador da advocacia