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r e n g i s e d l a u s i v é s i v e s T s i r a h C e a s n a r e i a n p e t s a o v O i t a i r c s o ç i v r e s s u e s s n e u c g e l n A r o . f a i e r á t i c i l b u p e l a i r o t i d o e C i s p e P , e indústria k i N a m e u l c n i s e t n s e i a l i c r á s v u e e s d e m d e g a l c s e m a d r i t r a p e A d . e o t s o r o e Googl z u d o r p e r r e n g i s e d u o e , S s n . s e a g c a i l m ó i b m i s s n e g a m i e s e d a : e t i s o celebrid n o d i r e f n o c r e s e d o p o i l ó f t r po / m o c . s i v e s t . w w w / / : p t t h
CALENDÁR
Prazo fina l para s ubmissão trabalhos a de o Intercom Sudeste, a realizado en ser tre os dias 1 9 e 21 de junho em Uberl ândia, na Universida Federal (UF de U). Para sab e r m ais, acesse: http://www .portalinte rcom.org.b r/
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Último dia de isncrição para o 10 Encontro Na º cional de His tória da Míd (Alcar), que o ia correrá nos d ia s 3, 4 e 5 de junho na Fac uldade de Bib lioteconomia e Comunicaç ão da Univer sidade Feder do Rio Grand al e do Sul (UFR G S). Para sabe mais, acesse r : http://www .u f r g alcar-2015-c s.br/alcar/ hamada-detrabalhos
Ao pensar no corpo como agente social, a tatuagem logo nos vem à cabeça, principalmente entre algumas tribos, como os roqueiros da década de 70 que se apropriaram dessas marcas a fim de buscar simbologias de irreverência e transgressão diante das regras de controle social.
ICOS
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MAIO T
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Carime Elmor
atuar-se tem a ver com tudo que envolve arte. Cores, a reprodução de uma pintura, música e principalmente, liberdade de modificar seu corpo. Fazer dele uma escultura que você pode lapidar, estilizar ao longo de vida. Todas as modificações só farão você se sentir em maior harmonia com quem é ou foi no momento em que fez de sua pele uma tela branca exposta para ganhar novos instrumentos de expressão.
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Exemplo de tatuagem feita por Gisa Carvalho
A tatuagem quebra a ideia de existir um ser interior – onde habitaria quem realmente somos e o que pensamos – rompendo essa obsessão de querer interiorizar tudo e não manter nada à superfície, tratando nosso exterior como superficial.
tenta sempre observar o objeto real ou imagens científicas do que vai tatuar, pois acredita que é a melhor forma de conseguir estilizar sem distorcer totalmente. Assim como outras coisas da vida, a tatuagem é permanente e Ligia encara isso dizendo: “Como elas contam minha história, acho legal a ideia de envelhecerem comigo”. Alguns tatuadores afirmam que, com o tempo, a tattoo passa a ser percebida como algo que já A tatuadora Gisa Carvalho exibe algumas de suas tatuagens faz parte do corpo. Alguns até se esquecem de suas tatuagens, ela se torna o próprio corpo e transcende a ideia de que foi colocada depois. O fato da tatuagem carregar um significado não é regra. Ligia passa emoção ao falar sobre uma em homenagem à sua filha e também conta que seu Yellow Submarine representa a relação dela com seu pai que costuma tocar Beatles para ela. Já Gisa defende que o principal é o trabalho ser agradável aos olhos.
Conversando com a tatuadora Gisa Carvalho, do estúdio Dermoarte, ela fala sobre a ambiguidade do verbo tatuar. Quando dizemos “estou tatuando” não se sabe se você é o artista ou a pessoa que está recebendo a arte na pele. A tatuagem é um encontro, por isso, como segundo personagem, escolhi Ligia Castro, 50 tatuagens, que se aventurou aos 13 com uma agulha e nanquim para fazer a primeira de sua coleção.
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Mateus Figueiredo
Tatuagem: A Pele que Habito
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h ir em arte de C o v u a e B e d e n Simo evis.com Retirado em ts
IO DE EVEN
A mídia alternativa em 2015
Gisa tatua há sete anos e antes já tinha como território cotidiano um estúdio de tatuagem onde trabalhava assessorando seu marido. Além disso, já se envolvia com agulhas de costura e aquarela. Aprendeu na prática e defende que essa é a melhor maneira. “A academia é uma formação complementar, mas não pré-requisito para ser tatuador”. Dedicada ao black work e lettering, utiliza pontilhismo, tem facilidade de lidar com mandalas, geometria, busca inspiração em bordado e elementos da natureza. No processo de criação,
Lígia Castro em ensaio de Thamiris Carvalho
“Eu gostaria que as pessoas tivessem a visão de que a tatuagem é estética, ela tem que ficar bonita no lugar, tem que vestir aquela parte do corpo, aquela pessoa e ter a ver com o estilo de vida dela. Não acredito que a tatuagem tenha que ser necessariamente uma simbologia. Ela traz uma simbologia porque ela marca um momento”.
O programa “Supremo Tribunal Libera l”, da Pós TV, sendo gravado durante as manifestações de junho, em 2013, na Rua Augusta, em São Paulo.
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s dois últimos anos foram de intenso aprendizado dentro do cenário político brasileiro e a efervescência na esfera pública ativo u, nesse período, diversos atores sociai s. Um deles foi a mídia independen te, que ganhou espaço e corpo nessa no va dinâmica midiática, imergindo a par tir do contexto conturbado das jornad as de junho de 2013 e apresentand o uma estética e um discurso até entã o desconhecidos no Brasil. No entanto, a estética que nos foi apresentada em 2013 já existi a e era praticada em diversos outr os países, conforme destaca a professora substituta da Faculdade de Comunicação da UFJF Lar a Linhalis. “Desde 2010, com os protestos na Turquia, Tunísia, Egito , e na Espanha, eles já faziam uso des sa estética da transmissão ao vivo, e, daí, é necessário inserirmos isso em um debate maior”, declarou Lar a, que pesquisa o fenômeno da Míd ia Ninja. “Isso indica alguns confronto s com o jornalismo strictu sensu q ue conhecemos e coloca em cheque algu ns pressupostos, principalmente técnico s, que temos no jornalismo de hoje .” No Brasil, o embate entre as mídia s tradicionais e a mídia independen te começou de forma intensa há dois ano s,
quando a Mídia Ninja se destacou na cobertura dos protestos e por apresentar uma angulação antagônica à dos grandes veículos. A partir daí, essa esfera ganhou diversas outras organizações, como destaca o ex-colaborador da Pós TV e jornalista Rômulo Rosa: “Não só o Ninja, mas outros grupos ou coletivos de mídia independente, como MIC (Mídia Independente Coletiva), Coleti vo Mariachi, GRR (Guerrilha), estão mai s ativos nessa disputa de imaginár io, onde você tem a mídia tradicional q ue é representada por grandes empresa s de comunicação e que está pautada p or uma série de interesses.” O cenário de Mídiativismo apresen ta intensa troca de experiência entre os coletivos, fator essencial para que se construa uma organização a ponto de disputar o discurso hegemônico post o pelos meios tradicionais há vári as décadas. Mesmo não mostrando a mesma intensidade de 2013 e 201 4, para Rômulo a mídia alternativ a ainda vem desempenhando bem o se u papel: “Vejo também que hoje a míd ia independente não está mais send o pautada nos grandes veículos ou em discussões acadêmicas, mas contin ua atuando nas redes com produções at é mais elaboradas do que em 2013”. Para Lara Linhalis, a articulação d os coletivos é primordial, além da criaçã o de novos formatos e produtos: “É necessário criar uma rede que este ja mais visível do lado de fora e diversifica r os produtos, e, assim, para isso se torn ar mais viral para a sociedade, é necessári o cada vez mais não só a articulação em rede de mídiativistas, mas também que essa rede saia mais vezes da esfera da Internet”.