Vancouver FREE GRÁTIS
Sports / Esportes
AXÉ CAPOEIRA: 30 YEARS AND KICKIN’ AXÉ CAPOEIRA: 30 ANOS DE GINGADO Culture / Cultura
English | Português • Spring | primavera 2012 • Vol. 2 • No. 3 • Year | Ano 1
VANCOUVER CELEBRATES CARNIVAL VANCOUVER CELEBRA O CARNAVAL
Profile/Perfil
DORINHA REDEFINES JEANS IN CANADA DORINHA REINVENTA O JEANS NO CANADÁ
Informe Consular 2020-666 Burrard Street | Fone: 1 (604) 696-5311 | consular.vancouver@itamaraty.gov.br | http://vancouver.itamaraty.gov.br
ALISTAMENTO MILITAR: para solicitar o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI)
Vistos
O Consulado Geral de Vancouver lembra que todos os brasileiros devem fazer o alistamento militar no período de 1º de janeiro a 30 de abril do ano em que completarem 18 anos de idade. Os que não se alistarem nesse período, devem fazê-lo o quanto antes, sabendo que estarão se alistando fora do prazo, o que implicará em multa a ser paga no Brasil. Após o alistamento, o interessado deverá se apresentar no Consulado nos anos seguintes, em qualquer data, para o adiamento de incorporação. A não apresentação anual implicará em multa que deverá ser paga no Brasil. A partir de 1º. de maio do ano em que completar 28 anos, o cidadão poderá requerer o Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI). De posse desse documento, não haverá mais necessidade da apresentação anual para o adiamento de incorporação. Para maiores informações consultar o sitio eletrônico http://vancouver.itamaraty.gov.br (Alistamento militar). A negligência em manter em dia as obrigações militares (como as eleitorais) pode implicar em redução do prazo de validade do passaporte brasileiro.
O Setor de Vistos do Consulado-Geral do Brasil em Vancouver se ocupa de vistos brasileiros (para estrangeiros interessados em ir ao Brasil). O Consulado não informa sobre vistos canadenses ou emitidos por qualquer outro país. Cidadãos brasileiros devem necessariamente entrar no Brasil com passaporte brasilerio, isto é, não podem solicitar visto brasileiro (em passaporte canadense, por exemplo). Para mais informações, visite:http://vancouver.itamaraty.gov.br/en-us/visas.xml (em inglês somente).
Passaporte E Autorização De Viagem Para Menores Brasileiros (1)Se o menor viaja desacompanhado ou na companhia de terceiros, os genitores brasileiros e estrangeiros terão suas assinaturas reconhecidas pela autoridade consular. Não há mais necessidade do reconhecimento por notário público local da assinatura do genitor estrangeiro em autorização de viagem e em formulários de passaporte. Entretanto, na impossibilidade do comparecimento de quaisquer dos genitores ao consulado, estes terão de assinar a autorização de viagem e um dos formulários de passaporte na presença de um notário público local. (2)A autorização poderá ser escrita no passaporte do menor e abrange dois casos: autorização pelo prazo do passaporte e autorização por prazo determinado. Nesse caso, o(s) interessado(s) não precisa (m) preencher os Formulários de Autorização de Viagem e sim a Declaração de Autorização de Viagem de Menor. Para maiores informações consultar o sitio eletrônico http://vancouver.itamaraty.gov.br (Autorização de Viagem para Menores de Idade).
Skills Connect for Immigrants Helping skilled immigrants launch their careers in BC Skills Connect for Immigrants provides: n
Financial assistance for qualifications upgrading and credential evaluation
n
Soft skills training to help you succeed in the Canadian workplace
n
Personalized one-on-one coaching with an experienced employment counsellor
n
Free innovative workshops to help you take charge of your job search
“Skills Connect gave me the support I needed to look for jobs in my field. The workshops were very useful and practical. My self-confidence was improved and I am able to project a better image to employers. It is a great program!” – Irlanda, Mexico
Find out more: E-MAIL: WEB:
skillsconnect@issbc.org www.issbc.org/skillsconnect
PHONE:
604-684-2561 (ext. 2123)
(Vancouver, New Westminster, Coquitlam and Richmond)
604-590-4021 (Surrey)
This program is part of WelcomeBC, a suite of programs funded by the Government of Canada and the Province of British Columbia. WelcomeBC helps newcomers settle, integrate and find employment in their new communities.
www.issbc.org/skillsconnect
3
inside
NUMBER NÚMERO SPRING/PRIMAVERA 2012 Cover photo / Foto da capa: Lucas Socio
índice 4
LETTER FROM THE PUBLISHERS CARTA DOS EDITORES
6
PROFILE PERFIL
“
Making something out of nothing is possible
Dorinha Reynolds came to Canada to study English and ended up finding love and awakening her talent for entrepreneurship Dorinha Reynolds veio ao Canadá para estudar inglês e acabou despertando seu talento empreendedor
11
PROFILE: DORINHA REYNOLDS p. 6
22
STUDY ESTUDO Unable to study a foreign language when young, studens over 40 don’t shy away from the challenge Apesar de não poderem ter estudado inglês quando jovens, alunos com mais de 40 anos aceitam o desafio
PHOTOS / FOTOS: TOP: LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE, MIDDLE: THIAGO TUFANO/BRAZILIAN VIBE, BOTTOM: LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE
CULTURE CULTURA Carnival lasted for four nights in Vancouver: Brazilian-style Assim como no Brasil, o carnaval durou quatro noites em Vancouver
26 TOURISM: SALVADOR p. 14
14
”
Dorinha Reynolds, fashion designer and entrepreneur
SPECIAL ESPECIAL It’s possible to own your very own bank
TOURISM TURISMO
É possível ser dono do próprio banco
Salvador, Bahia’s capital city, is the birthplace of axé Salvador é a capital da Bahia e terra do axé
28
COLUMNIST CRÔNICA Rafael Argemon
16 SPORTS ESPORTES
30
Axé Capoeira will shake up Vancouver with a major street festival Axé Capoeira vai sacudir Vancouver com um grande festival de rua
LAST WORDS SAIDEIRA Canadian Naomi Devine is riding a bike from Vancouver to Rio A canadense Naomi Devine vai pedalar de Vancouver até o Rio de Janeiro Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
SPORTS: AXÉ CAPOEIRA p. 16
3
VITOR MUNHOZ/BRAZILIAN VIBE
letter from the publishers carta dos editores
THIAGO SILVA & LUCAS SOCIO
ENGLISH
PORTUGUÊS
Spring is here and so is Brazilian Vibe’s third issue. We are glad to see more readers following us on Facebook and sending us positive feedback. We appreciate it! In this issue you will meet Dorinha, a Brazilian fashion designer. She told us about the many obstacles she had to overcome before becoming an established designer in Vancouver. In our study section we talk about mature students who prove that it’s never too late to learn a foreign language. If you are planning a trip to Brazil soon, Salvador, capital of the state of Bahia, might be a good choice for this time of year. The city boasts year-round warm weather and the mix of extraordinary local cuisine, historical sites, and stunning beaches will not disappoint you. Salvador is also known for its street Carnival, which is celebrated during four nights in February or March of each year. Vancouver paid homage to the biggest party on Earth by hosting four Carnival celebrations of its own. We had the arduous task of going to these parties in order to bring you exclusive photos and details. But Salvador is not only a place for foodies, beach bums, and party animals. The city is the heart of Afro-Brazilian culture, music, and Capoeira. If you can’t make it to Salvador, you can still practice Capoeira, a mix of martial art and dance, without leaving the Lower Mainland. Axé Capoeira, the first Capoeira school in Canada, is celebrating its 30 th anniversary and putting on a street festival. Check out a special report on the concept of credit unions, a very different kind of bank uncommon in Brazil. To top it off, we caught up with Naomi Devine, who’s biking from Vancouver to Rio, and sent her away with good vibes. Smell the roses and feel the Vibe!
A primavera chegou, e com ela vem a terceira edição da Brazilian Vibe. É muito bom ver novos leitores curtindo nossa página no Facebook e enviando-nos mensagens de apoio. Obrigado! Nesta edição, você conhecerá Dorinha, uma estilista brasileira radicada em Vancouver. Ela nos falou sobre os obstáculos que teve de enfrentar até consagrar-se como designer de jeans em Vancouver. Na seção de estudos, dois brasileiros provam que nunca é tarde para aprender uma nova língua. Se você estiver planejando uma viagem ao Brasil em breve, Salvador, capital do estado da Bahia, pode ser uma boa opção. A cidade tem um clima quente durante o ano todo e uma mistura de culinária típica, locais históricos e praias incríveis. Salvador também é conhecida por seu carnaval de rua, o qual é comemorado durante quatro noites, em fevereiro ou março. Mas não é preciso ir a Salvador para curtir quatro noites desta famosa festa. Vancouver não ficou para trás, e também celebrou o carnaval durante quatro noites. Fomos a quatro festas de carnaval para trazer-lhes todos os detalhes e fotos. A capital baiana não é apenas um lugar para aficionados pela culinária, praieiros e festeiros. A cidade é o coração da cultura afro-brasileira, e a capoeira, uma mistura de arte marcial e dança, é uma tradição no estado. Se você não puder ir a Salvador, ainda assim pode praticar capoeira sem sair de Vancouver. A Axé Capoeira, primeira escola de capoeira do Canadá, celebrará 30 anos com um grande festival de rua. Não perca a reportagem especial sobre credit unions, um tipo de banco bem diferente daquele com o qual estamos acostumados no Brasil. Na saideira, falamos com uma canadense que vai pedalar de Vancouver até o Rio de Janeiro e chegar a tempo da conferência Rio+20, da ONU. A vida é florida, sinta a vibe!
THIAGO SILVA & LUCAS SOCIO Publishers Editores Gerais 4
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
www.brazilianvibe.ca facebook: brVIBEmag twitter: @brVIBEmag PUBLISHERS EDITORES GERAIS Thiago Silva thiago@brazilianvibe.ca Lucas Socio lucas@brazilianvibe.ca EDITOR-IN-CHIEF REDATOR-CHEFE Thiago Silva PHOTO EDITOR EDITOR DE FOTOGRAFIA Lucas Socio CONTRIBUTORS COLABORADORES Luiza Amaral Rafael Argemon Vítor Borba Silvia Campos Thiago Tufano COPY EDITORS REVISORES Ellen Bird Silvia Campos Edson de Oliveira WEBMASTER WEBMASTER Erico Nascimento GRAPHIC DESIGN DESENHO GRÁFICO Thiago Silva PUBLISHED BY S&S Media 349 W. Georgia St. PO Box 2807 Vancouver, BC V6B 3X2 Brazilian Vibe magazine is published quarterly by S&S Media. All contents copyrighted. S&S Media does not assume responsibility for any claims made by its advertisers, or for any information dispensed. The articles and information printed are for information only and do not necessarily reflect the views from the publishers. Written permission from the publishers is required to reproduce, quote, reprint or copy any content in part or whole. To distribute Brazilian Vibe Magazine in your store please call 604.618.3843 or email info@brazilianvibe.ca To send feedback or for contribution guidelines please email info@brazilianvibe.ca For advertising opportunity enquiries email info@brazilianvibe.ca or call Lucas Socio 778.772.6808
this issue’s contributors colaboradores desta edição LUIZA AMARAL Amaral holds a Journalism degree from PUC-Rio. She has worked as public relations at the Legislative Assembly of Rio de Janeiro and video editor at Conspiração Filmes and TV Bandeirantes.
Formada em jornalismo pela PUC-Rio, já atuou como assessora de imprensa da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e editora de vídeo na Conspiração Filmes e TV Bandeirantes.
RAFAEL ARGEMON Journalist at UOL portal in the mobile and tablet segment. Argemon has worked at Estado de S. Paulo newspaper, R7 (Rede Record) , Microsoft and IG as a writer in the Sports, TV and Games sections.
Argemon é jornalista da área de mobile e tablet do portal UOL. Já passou pelo jornal O Estado de S. Paulo, pela R7 (Rede Record), Microsoft e IG nas editorias de Esportes, TV e Games.
VÍTOR BORBA Besides studying Communication and French at SFU he is involved with the campus radio station CJSF, Vancouver Latin American Film Festival and the Community Arts Council of Vancouver.
Além de ser aluno de comunicação e francês na SFU, ele faz parte da rádio do campus CJSF, do Vancouver Latin American Film Festival e da Community Arts Council of Vancouver.
SILVIA CAMPOS Campos is a journalist and has worked at TV Bandeirantes, Radio Eldorado, Canadian Immigrant Magazine, as well as at O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil, and Metro (Vancouver) newspapers.
THIAGO SILVA
Silva has over 10 years of experience in communication and is an award-winning documentary filmmaker. He has worked for TVE Brasil, SBT, Disney Channel, and currently works in corporate communications.
Jornalista, Campos já trabalhou na TV Bandeirantes, na Rádio Eldorado, nos jornais O Estado de S. Paulo , Gazeta Mercantil e Metro (Vancouver), além da Canadian Immigrant Magazine. Silva tem mais de 10 anos de experiência em comunicação. Documentarista premiado internacionalmente, já atuou na TVE Brasil, no SBT, e no Disney Channel. Atualmente, trabalha com comunicação corporativa.
LUCAS SOCIO Professional photographer since 2006, Socio has had articles and photographs published in major publications. He was the photo editor at SFU’s The Buzz and photojournalist at The Source Newspaper.
Fotógrafo profissional desde 2006, Socio já publicou matérias e fotos em grandes veículos de comunicação. Foi editor de fotografia da revista The Buzz, da SFU, e fotojornalista do jornal The Source.
THIAGO TUFANO Tufano is an online reporter and has worked for important Brazilian news portals. He currently writes for Terra Portal and covered the last summer and winter Olympics for Terra.
Repórter com experiência em jornalismo on-line, já atou em grandes portais da internet. Atualmente, trabalha no Portal Terra, onde participou da cobertura da últimas Olimpíada de verão e inverno.
Brazilian Vibe Magazine acknowledges the support received from:
Community partners:
PRINTED IN BRITISH COLUMBIA, CANADA
Copyright ©2012 S&S Media. All rights reserved Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
5
PROFILE PERFIL
Sim, nós temos jeans brasileiros! Dorinha Reynolds veio ao Canadá para estudar inglês e acabou encontrando amor e despertando seu talento empreendedor: South American way 6
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
Yes, we have Brazilian jeans! Dorinha Reynolds came to Canada to study English and ended up finding love and awakening her talent for entrepreneurship: South American way
Text/Texto: VÍTOR BORBA Photos/Fotos: LUCAS SOCIO
ENGLISH
T
PORTUGUÊS
O
he name in the diminutive, Dorinha Reynolds, 40, or “little Dora” in Portuguese, may reflect her short height or her sweetness, but it certainly contrasts with her grandeur. Born in Paraíba, Northeastern Brazil, the youngest of 15 siblings, Dorinha came from a humble childhood, matured in São Paulo working in the campaign of former state governor Luiz Antônio Fleury and now has found her niche in Canada. If anyone had any doubts about the strength of Brazilian women, she erases them immediately. Her brand, Dorinha Jeans Wear, was established in 2001 and has found enormous success in Vancouver and abroad through online sales. Her “Dorinha Girls” have walked on the catwalks of Vancouver Fashion Week, displaying the audacious “one-inch zipper” she is famous for, and celebrity Nelly Furtado has declared her devotion to Dorinha’s jeans. At her store in Coquitlam Centre, with her sweet smile and captivating charisma, Dorinha told her story to Brazilian Vibe, revealing her vulnerability when reminising about her family, as well as her determination to establish a successful life in Canada.
nome no diminutivo veio-lhe devido talvez à baixa estatura ou à meiguice, mas certamente se contrasta com a grandeza da encantadora Dorinha Reynolds, 40. Nascida na Paraíba, no Nordeste do Brasil, caçula de 15 irmãos, esta brasileira veio de uma infância humilde, amadureceu em São Paulo trabalhando na campanha do ex-governador Luiz Antônio Fleury e encontrou um porto seguro no Canadá. Se alguém ainda tinha alguma dúvida da força da mulher brasileira, Dorinha a apaga imediatamente. Sua marca, Dorinha Jeans Wear, criada em 2001, encontrou enorme sucesso em Vancouver e em outros países, através de vendas on-line. As “Dorinha Girls” já desfilaram por duas vezes nas passarelas da Vancouver Fashion Week, mostrando o audacioso “zíper de uma polegada”, e até a famosa Nelly Furtado já declarou sua devoção pelos jeans da brasileira. Em sua loja no shopping Coquitlam Centre, com um sorriso, um carisma cativante e um olhar sincero, Dorinha contou à Brazilian Vibe um pouco de sua história, por vezes se emocionando ao falar da família, mas mostrando a determinação de alguém que venceu na vida.
Brazilian Vibe — How did you end up in Vancouver? Dorinha Reynolds — When I worked for São Paulo’s State Department of Culture, I attended many meetings with consuls of Anglophone countries and began to feel the need to learn English. As a result I came to study the language here in 1992. I chose Canada because, after some research, I realized that people have a clearer accent here. After the course was over, I went back and forth between Brazil and Canada, but eventually established myself permanently in Vancouver around 1995. I began studying Psychology and English at Langara College and was acting in movies. Nowadays, I feel it is almost more natural for me to speak English than Portuguese, but I still find my mother tongue beautiful and sexy. “Como vai você?” is a lot sexier than “How are you?”.
Brazilian Vibe — Como você veio parar em Vancouver? Dorinha Reynolds — Quando eu trabalhava na Secretaria da Cultura em São Paulo, estive em várias reuniões com cônsules de países que falavam inglês, e comecei a sentir a necessidade de aprender a língua. Por isso, vim estudar inglês aqui, em 1992. Escolhi o Canadá porque, depois de dar uma pesquisada, percebi que aqui as pessoas têm um sotaque mais claro. Depois do curso, voltei ao Brasil em algumas ocasiões e me estabeleci de vez em Vancouver, por volta de 1995. Comecei a estudar psicologia e inglês no Langara College e a atuar em sets de cinema. Hoje em dia, sinto que é quase mais natural para mim falar inglês, mas continuo achando o português lindo e sexy. “Como vai você?” é muito mais bonito do que “How are you?”. Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
7
ENGLISH
BV — What made you stay in Vancouver? Dorinha — When I experience something new, it interests me. It’s like a first date. I went back to Brazil with new knowledge and was proud to carry it with me. In Canada I found the same welcoming environment I would find at my family’s home and I also found opportunities. I know I could find them in Brazil as well, if I looked for them, but here I am unique. Sometimes it’s easier to do what we like and to set ourselves apart from others. Perhaps in Brazil people would see me as just another designer. That is why I will only expand my brand to Brazil once it’s famous enough here. BV — When did you come up with the idea of establishing a brand with your name in Vancouver? Dorinha — When I worked on Fleury’s campaign, he was a man nobody knew of, not famous at all. Our team crafted the Fleury idea: he won the election due to the team’s hard work with a number of other companies and people. It was very cool to build something big from scratch and to see the celebrations on the streets after the results of the elections were in. Making something out of nothing is possible. As for my name being on the brand, every time I tell someone my name, their reaction is: “Oh! What a beautiful name!” I do not want to sound vain, but everyone liked the name Dorinha so I named the brand after myself. BV — How did the idea of the oneinch zipper come about? Dorinha — Whenever I went out to buy jeans, I came home unsatisfied and with ill-fitting clothes. There was always some gaps here or bunching there. I took that as my challenge - to make myself a perfectfitting pair of jeans! The torso of a woman is smaller than a man’s, so I designed a small zipper that was compatible with the woman’s torso and didn’t leave any extra
room in the front when I sat down. It had to be flat, sexy and beautiful, without any problems. That is how I created the oneinch zipper. And every woman who wears the jeans looks behind and says: “Wow, I have a butt!”
him a country home in São Paulo, where he could be more comfortable, but he only stayed there for a year before deciding to go back to his rammed earth shack, washing his feet in front of the house. I miss him and this simplicity.
BV — How do you choose the Dorinha Girls? What do you look for? Dorinha — Before anything, a Dorinha Girl must have a genuine smile. I do not like snobbish people and I can only work with those who are genuine and honest. Being beautiful is one thing, but if they cannot get along with the other girls and if they are not interested in personal development, they do not make the team. We have a familial relationship and we want them to grow together with the brand. Shay Mittchell and Serinda Swan, for example, are great actresses nowadays and they began their careers here with me. If I say “hi” to one of them, it is not a “hi” from Dorinha to a famous actress, but a “hi” from Dorinha to a Dorinha Girl. There is this affection.
BV — Why do your jeans have names of Brazilian women? Dorinha — Ninety per cent of my trousers have my sisters’ names or nicknames. It is a way of paying homage to them. I love my family. We are very united and I am their diamond, the youngest of them. I do what I can and even what I cannot for them, emotionally and financially. Sometimes, I take from myself to give to them. When I told my sister Lourdes that I had named one of my jeans Didi, her nickname, she was very happy and asked me to bring her one on my next trip to Brazil. So, all this has a lot of meaning. I like meaningful things.
BV — How is it to be a mother and a businesswoman at the same time? Dorinha — I used to be against cloning, but now I support it. I would be the first one to raise a hand and say: “Me! Please, clone me! Ten at least!” Sometimes I do not believe how busy my day is. If someone is five minutes late for an appointment with me, the rest falls apart. Besides work, I look after my two boys: Keenan Cicero, age four, and Braden Marcelo, age one. They are my life. And my husband, of course, Dale Reynolds. He is in charge of the brand’s marketing and gives the company public visibility. BV — What do you miss the most about Brazil? Dorinha — My father. He is 88. The prettiest thing in the world. He has never been to Canada and, being a very simple person from the Northeast, he would not. I bought
BV — What is the future of Dorinha and of Dorinha Jeans Wear? Dorinha — I will keep working, putting my heart into the business; selling products that people like not just because they are jeans, but for what they represent. When wearing these jeans, a woman feels empowered. Sometimes it is not the product that makes the difference, but how you feel in this product. I want to offer this to my clients, always. I want them to try the clothes and discover themselves. The other day, a client asked me: “What is your secret? I do not have a round butt, but in these pants… Take a look!” She stared at her backside for 15 minutes in all the mirrors, called her husband and said: “You will not believe my butt!” At the end of the day, it was the happiness I saw in her that cheered me up. She has a great body but she was wearing clothes that hid it. I made a product that accentuated what she already had and she rediscovered herself. Dorinha Jeans strives to create clothes in which people rediscover themselves every time they wear them.
KAREN COSTA Your Vancouver Real Estate Specialist
www.KarenCosta.ca
604.202.7225 A
vali Pensando em comprar ou vender um imóvel? açã o Gjá! Avaliação grátis! LiguLigue ráti Quer saber quanto vale sua casa? e s Pensando em comprar ou vender um imóvel? Quer saber quanto vale sua casa?
STA 8
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
Your committed and trusted Real State Specialist.
Já!
!
PORTUGUÊS
BV — O que a fez ficar aqui em Vancouver? Dorinha — Quando descubro uma coisa nova, ela me interessa. É como um primeiro encontro. Voltei ao Brasil com conhecimentos novos e orgulho de tê-los comigo. Encontrei no Canadá o mesmo acolhimento que tinha na minha família e encontrei oportunidades. Sei que também as teria no Brasil se eu fosse buscá-las, mas acho que aqui sou diferenciada. Às vezes, é mais fácil fazer o que a gente quer sendo diferente dos outros. Talvez no Brasil as pessoas me veriam como outra qualquer. É por isso que só vou vender minha marca no Brasil quando ela estiver famosa o suficiente aqui. BV — Quando surgiu a ideia de estabelecer uma marca com seu nome aqui em Vancouver? Dorinha — Quando eu trabalhava para o Fleury, eu o vi como um homem que ninguém conhecia, que não era famoso. A equipe, então, montou uma ideia Fleury. Ele ganhou a eleição devido ao trabalho da nossa equipe junto com diversas empresas e diversas pessoas. Foi muito legal criar algo grande do nada e ver toda aquela festa nas ruas. A transformação do nada para o tudo é possível. Quanto a meu nome, toda vez que eu o dizia a alguém, a reação era: “Ai, que nome lindo!”. Não quero parecer convencida, mas todos gostavam do nome Dorinha, e coloquei-o na marca por isso. BV — Como começou a ideia do “zíper de uma polegada”? Dorinha — Toda roupa que eu comprava aqui caía mal, e, quando saía para comprar um jeans, não voltava satisfeita. Sempre sobrava um pouco aqui e ali. Pronto! Foi um desafio. Eu faço um para mim! O torso da mulher é pequeno comparando com o torso de um homem. Então, inventei um zíper pequeno, compatível com o torso da mulher e que não deixa nada sobrando na frente quando sento. Tem de estar bem lisinho, sexy, bonito, sem problemas. Daí a criação do “zíper de uma polegada”, e toda mulher que coloca a calça olha para trás e diz: “Nossa, tenho uma bunda!”. BV — Como você escolhe as “Dorinha Girls”? O que você procura nelas? Dorinha — Antes de tudo, ela tem de ter aquele sorriso genuíno. Não gosto de pessoas esnobes, e só consigo trabalhar com pessoas que são genuínas, pessoas de verdade. Serem perfeitas, lindas e maravilhosas é uma coisa, mas, se elas não conseguirem se dar com as outras meninas, trabalhar em grupo e não se interessar em crescer, não adianta, não entram para o time. Temos uma relação de família e que-
DORINHA AND HER SONS: BRADEN MARCELO AND KEENAN CICERO DORINHA E SEUS FILHOS: BRADEN MARCELO E KEENAN CICERO
remos que elas cresçam junto com a marca. A Shay Mittchell e a Serinda Swan, por exemplo, são hoje grandes atrizes, e começaram a carreira delas aqui comigo. Se hoje eu disser “oi” para uma delas, não é um “oi” da Dorinha para uma atriz famosa, mas um “oi” da Dorinha para uma “Dorinha Girl”. Existe esse carinho. BV — Como é ser mãe e mulher de negócios ao mesmo tempo? Dorinha — Eu era contra clonagem, mas agora sou a favor. Seria a primeira a levantar a mão e pedir: “Eu! Por favor, me
clonem! Dez no mínimo!”. Às vezes, não acredito no meu dia. Se alguém atrasar 5 minutos para um compromisso comigo, o resto desmorona. Além do trabalho, cuido dos meus dois meninos: Keenan Cicero (4 anos e meio) e o Braden Marcelo (1 ano e meio). Eles são a minha vida. E meu marido, claro, Dale Reynolds. Ele tem sido meu suporte. Ele é responsável pelo marketing da marca e faz a empresa ser vista. Não adianta criar um produto e não ter como mostrá-lo na mídia. Quando vou trabalhar, ele é parte integral do outro lado, cuidando da família. Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
9
BV — Do que você mais sente falta estando longe do Brasil? Dorinha — Meu pai. Ele tem 88 anos. A coisa mais linda do mundo. Nunca veio ao Canadá, nem viria, pois é uma pessoa muito simples, nascido no Nordeste. Até cheguei a comprar um sítio para ele em São Paulo, com um pouco mais de conforto. Ele ficou um ano, mas resolveu voltar para sua casinha de taipa, lavando o pé um no outro na frente da casa. Sinto falta dele e dessa simplicidade. BV — Por que seus jeans têm nomes de mulheres brasileiras? Dorinha — Noventa por cento das minhas calças têm nomes ou apelidos das minhas irmãs. É uma forma de homenageá-las. Eu amo minha família. Somos muito unidos DORINHA’S STORE AT COQUITLAM CENTRE A LOJA DE DORINHA NO COQUITLAM CENTRE
10
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
e eu sou o diamante deles, a caçula. Faço o que posso e o que não posso por eles, emocional e financeiramente. Às vezes, tiro de mim para dar a eles. Quando falei para a Lourdes, minha irmã, que coloquei o apelido dela (Didi) em uma das calças, ela ficou superfeliz, e pediu que leve uma para ela na próxima viagem ao Brasil. Então, tudo isso tem muito significado. Eu gosto das coisas que têm significado. BV — Qual é o futuro da Dorinha e da Dorinha Jeans Wear? Dorinha — Continuarei com meu trabalho de forma honesta, vendendo produtos que as pessoas gostam, não só por serem jeans, mas pelo que eles representam. Vestindo-se com eles, a mulher se sente poderosa. Às vezes, parece bobagem, mas
não é o produto que faz a diferença, e sim como você se sente nesse produto. Eu quero sempre oferecer isso para minhas clientes. Quero que elas provem as roupas e se descubram. Outro dia, uma cliente me perguntou: “Qual é o segredo? Não tenho bunda, mas, com sua calça... Olha aqui!”. Ela ficou olhando a bunda durante uns 15 minutos em todos os espelhos. Ligou para o marido e disse: “Você não vai acreditar na minha bunda!”. No final do dia, foi a felicidade que eu senti nessa pessoa que me alegrou. Ela tem o corpo, mas estava usando produtos que a escondiam. Fiz um produto que acentuou o que ela tinha, e ela se descobriu. A visão da Dorinha Jeans é sempre ter um produto em que a pessoa se descubra a cada vez que o use.
STUDY ESTUDO
Text: LUIZA AMARAL Photo: LUCAS SOCIO
Language learning after 40 ENGLISH
The trend of traveling abroad to learn English has attracted many young adults to Canada; this influx of international students has been growing exponentially since 2011, when the United States changed their regulations, making it much harder for students to apply for a visa. While a lot of people might not have had the opportunity to travel abroad to study when young, many are fulfilling this dream later in life. This is the case for Nilva Lopes, 40, a Brazilian PhD in Chemistry. She always wanted to travel abroad to study but never had the opportunity. In 2012, however, she felt it was time to fulfill her dream. “Because my English skills are lacking, I could not find a position in the workplace; I decided to leave Brazil to study since I needed to learn the language in a very short time,” said Lopes, who currently studies English at the International Language Academy of Canada (ILAC). She chose Canada thanks to the lower cost as compared to other countries, such as England. But why Vancouver? “I was deciding between Toronto and Vancouver, but I chose the second option
because it is much more beautiful and the climate is milder compared to Toronto,” explained Lopes. Sérgio Maria, 48, a Brazilian entrepreneur who always dreamed of learning English, also came to Canada this year with the intention of learning the language. “I come from a very humble background and the idea of studying abroad was never an option. I started working when I was a teenager to help support my family and by the time I was 30, my financial situation still did not allow me to travel. The very notion of going anywhere overseas was completely out of sight for me,” he explained. But as time went by, and after many hours of hard work, things changed for Maria and he fulfilled his dream, and came to Vancouver to study at Canadian College. “I believe that learning English is the key to opening many doors. I plan on traveling to other countries and believe that by learning English I will be able travel more confidently, and will be able to take advantage of more business opportunities. A great example was my experience in Canada,” he said proudly.
Lopes and Maria are living examples that age should not get in the way of fulfilling your dreams. “If we only get the opportunity to study abroad after we are 40 years old, we have to embrace it and be thankful. We are what we believe in, so if we believe that age is just a number, and that graying hair just make us more distinguished and that wrinkles are reminders of our victories, then we are certainly able to learn a new language, new sport, or new activity at any time in our lives. What makes us old is not our age, but rather the way we see the world,” explained Maria. Lopes had a similar outlook: “I believe that we can do anything in our 40s that those 20-somethings can do; the difference is that when you are older you exercise more responsibly when taking advantage of these great opportunities.” Emily Wadley, an English teacher at Pacific Language Institute (PLI), added that “learning a new language is healthy for the mind, especially for people over 40, because it helps to keep the brain active. So, I would definitely recommend learning a language no matter how old you are.” Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
11
STUDY ESTUDO
Aprendendo uma nova língua depois dos 40 Texto: LUIZA AMARAL Foto: LUCAS SOCIO PORTUGUÊS
O intercâmbio como meio de aprendizado do inglês tem atraído muitos jovens ao Canadá e o interesse pelo país tem crescido drasticamente desde 2001, quando ficou mais difícil conseguir tirar o visto americano. No entanto, muita gente não tem a oportunidade de viajar para estudar quando jovem, mas sim após os 40. Este é o caso da brasileira Nilva Lopes, de 40 anos e doutorada em Química. Ela sempre teve vontade de fazer um intercâmbio, mas nunca conseguiu conciliar as condições financeiras e o tempo disponível para fazê-lo. Até que, em 2012, Nilva sentiu que chegara o momento. “Por não ter fluência no inglês, não consegui uma recolocação no mercado de trabalho. Resolvi que era a hora de sair do Brasil para estudar, devido à minha necessidade de aprender a língua de uma forma rápida e eficiente”, conta Lopes, que atualmente estuda inglês na International Language Academy of Canada (ILAC). Segundo ela, a escolha pelo Canadá foi por causa do menor custo em relação a outros países que ela 12
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
gostaria de estudar, como a Inglaterra. E por que Vancouver? “Fiquei entre Toronto e Vancouver, mas preferi a segunda opção pelos belos locais para turismo que a cidade nos oferece e por ter um clima mais ameno que Toronto”, justifica. O empresário brasileiro Sérgio Maria, de 48 anos, sempre sonhou em aprender inglês, mas, assim como Lopes, suas condições financeiras nunca lhe possibilitaram fazer um intercâmbio quando jovem. “Venho de família muito simples, onde essa ideia não se encaixava com a minha realidade. Quando adolescente, eu já trabalhava para contribuir com as despesas da casa. Aos 30, minha condição ainda era muito comprometida para pensar em estudar fora. Aliás, conhecer outro país era uma impossibilidade em meus pensamentos”, revela o empresário. No entanto, com o tempo e muitas horas de trabalho, as coisas mudaram, e Maria conseguiu vir a Vancouver realizar seu sonho e estudar no Canadian College. “Acredito que aprender inglês é a chave capaz de abrir novas fronteiras. Tenho planos de conhecer outros países, e acredito que, sabendo inglês, poderei fazer isso com mais segurança, além de poder aproveitar muito mais outras oportunidades. Uma grande prova disso
foi minha experiência no Canadá”, orgulha-se o brasileiro. Lopes e Maria são exemplos de que, independentemente da idade, não se deve abrir mão das oportunidades que aparecerem pela frente. “Se tivermos essa chance somente após os 40 anos, precisamos agradecêla e contemplá-la. Somos o que acreditamos. Portanto, se acreditarmos que não importa quantos anos temos, que nossos cabelos com uma nova pintura nos tornam apenas diferentes e que alguns sinais no rosto ou no corpo são lembranças de muitas vitórias, em qualquer época podemos aprender um novo idioma, um novo esporte, uma nova atividade. O que envelhece o homem não é a idade, mas sim sua forma de pensar”, explica Maria. Lopes faz coro: “Acho que com 40 anos podemos fazer tudo que uma pessoa de 20 faz, mas com maior responsabilidade para aproveitar melhor todo o período de estudo”. A professora de inglês do Pacific Language Institute (PLI) Emily Wadley acrescenta: “Aprender um idioma é saudável para a mente e benéfico, em especial, para adultos acima dos 40 anos, pois mantém seu cérebro ativo. Portanto, eu definitivamente recomendo fazê-lo independentemente da idade que se tenha”.
TOURISM TURISMO
Salvador A terra do axé The birthplace of axé
Text/Texto & Photos/Fotos: THIAGO TUFANO
ENGLISH
Found in the works of poets Castro Alves, Jorge Amado and Gilberto Freyre, the City of Salvador, capital of the state of Bahia, is truly an inspiration for any Brazilian poet. Beautiful beaches and scenery, extraordinary cuisine and overwhelming hospitality make Salvador one of the most visited cities in Brazil not only during summer, but year-round. As you walk through its narrow streets, or even its wide avenues, the rich history of this city cannot be ignored. Salvador was Brazil’s first capital city and is filled with monuments and churches that were built during the colonial period. Soteropolitanos, the native people of Salvador, are very proud of their religious traditions– be it Catholicism or Candomblé –or, in some cases, a religious amalgamation of the two. The city has 365 Catholic churches, one for every day of the year. In contrast of the evident religious importance, Salvador’s Carnival is perhaps the most famous in Brazil. Its trio elétrico 14
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
floats (trucks equipped with a high-powered sound system) bring thousands of people dancing on the streets every year to the sound of axé, the foremost musical rhythm of Bahia. The word “axé” means strength and power in Yoruba, a language brought from Nigeria by the slaves, and this movement began in the 1980s mixing frevo, forró, maracatu, reggae and calypso. Nowadays, Salvador’s Carnival also attracts international cruise ships which dock at the city’s port and bring thousands of tourists eager to participate in the festivities during the most joyful week of the year. Cidade Alta (uppertown) is a top tourist attraction where sightseers can observe beautiful sceneries such as the city’s port and the Atlantic Ocean. This part of town has the world-renowned Pelourinho area, boasting its colourful and narrow streets. “Pelô”, as the locals refer to it, exhibits the best of Bahia’s culture: many museums, historical
churches, street vendors and community centres can be found there. Another attraction at the Cidade Alta neighbourhood is the Lacerda Elevator, a unique way to travel between Cidade Alta (uppertown) and Cidade Baixa (lowertown). As you exit the elevator, you step into Mercado Modelo, a traditional public market. Here you can find local cuisine specialties such as acarajé, vatapá, palm oil and many different types of peppers as well as local artifacts. In Cidade Baixa you will also find Farol da Barra lighthouse, a great place to observe the sunset and to explore the city’s beautiful beaches. Poet and song writer Vinícius de Moraes immortalized one of these beaches in his first song with Brazilian musician, Toquinho. Their song “Tarde em Itapuã” (afternoon in Itapuã) speaks of the beautiful sights found at Salvador’s most famous beach– Itapuã. From Cidade Alta to Cidade Baixa, Salvador emanates all the joy and peace of its people and its natural beauty, so make sure to “spend an afternoon in Itapuã”.
PORTUGUÊS
Presente na poesia dos baianos Castro Alves e Jorge Amado, e até mesmo na do pernambucano Gilberto Freyre, a cidade de Salvador, no estado da Bahia, é uma verdadeira inspiração para todos os poetas do Brasil. Lindas praias, maravilhosas paisagens, comida típica fabulosa e um povo extremamente hospitaleiro fazem da capital baiana uma das cidades mais visitadas por turistas, não só no verão, mas durante o ano todo. Andando pelas estreitas ruas – ou até mesmo pelas grandes avenidas – de Salvador, o que se observa é muita história. A cidade foi a primeira capital do Brasil e é repleta de monumentos, principalmente igrejas que remetem à época do colonialismo. Os soteropolitanos, como são chamadas as pessoas que nascem na capital baiana, têm muito orgulho de sua religião, seja ela católica, seja ela o candomblé (em alguns casos, é possível observar o sincretismo religioso, unindo essas duas crenças). Para se ter uma ideia, a cidade possui nada menos que 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano. Apesar da evidente religiosidade baiana, o carnaval de Salvador é, talvez, o mais famoso do Brasil. Seus trios elétricos arrastam milhões de pessoas por ano pelas ruas da cidade ao som do axé, principal gênero musical baiano. A palavra “axé” significa força, poder, e o ritmo musical nasceu na década de 80, com a mistura do frevo pernambucano, do forró, do maracatu, do reggae e do calipso, alavancando as manifestações populares. Hoje em dia, o carnaval de Salvador já faz parte da rota de cruzeiros marítimos internacionais. Os grandes navios atracam no porto da cidade baiana, onde desembarcam milhares de turistas dispostos
a curtir e pular o carnaval nos circuitos Barra-Ondina e Avenida durante a semana mais festejada do país. São inúmeros os pontos turísticos da bela Salvador. Da Cidade Alta, é possível observar lindas paisagens, como o porto e o oceano Atlântico. Esta parte da capital baiana tem como principal atrativo o mundialmente famoso Pelourinho, com suas estreitas, coloridas e animadas vielas. O “Pelô”, como é chamado pelos baianos, é o grande palco da disseminação da cultura baiana, abrigando grande parte da história da cidade, com museus, igrejas e centros comunitários. Ainda na Cidade Alta, é possível visitar o Elevador Lacerda, um dos meios utilizados para descer até a Cidade Baixa. Ao abrir a porta do elevador, você irá se deparar com mais um ponto turístico, o Mercado Modelo, que fica na parte portuária de Salvador. Neste tradicional mercado, são vendidas comidas típicas, como acarajé, vatapá, azeite de dendê, e dezenas de tipos de pimentas, além do detalhista e característico artesanato local. É na Cidade Baixa que se localiza o Farol da Barra, outro lindo cartão-postal de Salvador, de onde é possível admirar um belo pôr do sol. É nesta parte da cidade que estão localizadas as lindas praias baianas. O poeta e compositor Vinícius de Moraes eternizou uma delas em sua primeira música em parceria com Toquinho. A canção “Tarde em Itapuã” fala de todos os encantos da praia mais famosa de Salvador, a de Itapuã. Da Cidade Alta à Cidade Baixa, Salvador transmite toda a alegria e paz de seu povo e de suas belezas naturais. Sendo assim, não deixe de “passar uma tarde em Itapuã”.
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
15
CULTURE CULTURA
Text/Texto: LUIZA MOREIRA Photos/Fotos: LUCAS SOCIO 16
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
ENGLISH
At 30, capoeira group rejoices or Axé Capoeira will shake up Vancouver with a maj sary street festival to commemorate its 30th anniver
On July 28th and 29th, Axé Capoeira group will celebrate its 30 year anniversary with a major street festival that will shake up Vancouver. The group has already started organizing the festival that will showcase competitions, music, dance and a ‘ceremônia de batizado’ (baptism ceremony). This ceremony is where capoeiristas will be tested by their masters with the hopes of gaining a new cord, a symbol that the student has graduated from their current level. The festival will be held on Granville Street in Vancouver and will host well-known and respected masters and capoeiristas from all over the world plus thousands of Vancouverites. For those who never heard of Capoeira, it is a martial art that combines elements such as dance, music, fight, acrobatic movements and self-defense. It all began in Recife, in 1982. After eight years training and two teaching, Marcos da Silva, now known as Mestre Barrão, created the group Axé Capoeira. Since then, Mestre Barrão with his talent and skills as a capoeirista has spread his techniques and the Brazilian art throughout the world, bringing Axé Capoeira to 27 countries. So what brought him to Canada? Mestre Barrão’s first contact with this country was in 1990, when he was invited to showcase Capoeira in the Vancouver International Children’s Festival. Two years later he returned with the goal to permanently establish Capoeira in Canada, which was not an easy task. It took a few years to happen because Capoeira was essentially unheard of by Canadians. “You asked people about Capoeira and they had no idea what we were talking about. We had to showcase Capoeira in the streets all the time to promote our art and work. Most of the time, we played in front of the Vancouver Art Gallery, but since we didn’t have a city permit to perform in public spaces, the police would eventually show up,” remembered Marcus Vinicios, Instructor Ossoduro, son of Mestre Barrão. In theory, the police officers we were supposed to fine the group, but according to Ossoduro, they never would. The officers would just give them a warning and threat to confiscate their instruments, which luckily never happened either. At 10 years old, Ossoduro moved to Canada in 1995 with his nine-year-old brother, Marcus Aurélio, also known as Professor Barrãozinho. Prior to following their father to Canada, both kids lived in Recife with their grandmother. However, adapting to the new life and city was not easy. Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
17
ENGLISH
“At first, it was very difficult. We didn’t know a word of English, didn’t understand anything that our teacher said in class. Only math wasn’t that bad, because it was more about the numbers and it didn’t require as much English. It was hard to approach other kids and make friends, they were very different then us. We suffered a lot with the cold weather as well,” Barrãozinho recalled. Today, however, both Ossoduro and Barrãozinho recognize that all the effort - theirs and their father’s – was worth it, which made the group grow stronger and be what it is today. It was a tough journey, but with a lot of achievement too. In 1996, Mestre Barrão opened the first Capoeira school in Canada and was soon capturing the curiosity and interest of many students. In 2004, 12 years after he began teaching Capoeira in Canada and growing his group, Mestre Barrão was satisfied enough that he moved back to Brazil, leaving the school in the capable hands of his sons to give continuity to his work. Their father’s vision is being carried out by Ossoduro and Barrãozinho who, besides Capoeira, are also training MMA six times a week. The two men are just like their father: warriors, hard workers and champions. “After everything we went through in life, I’m very happy to be where we are today. Today, Axé Capoeira is a success thanks to my dad’s hard work and to everything he has taught us so that we could carry it forward,” said Ossoduro. “We come from a humble background. In Brazil, we lived in the shanty area of Alto da Foice, in Pernambuco, and at the age of nine my brother and I were already working. Every now and then we wouldn’t have water or power at home because we didn’t have money to pay for the bills. My dad arrived in Vancouver with only $60 in his pocket and didn’t even know how to write his own name. Today, he can read, write, and speak English,” said Barrãzinho in an emotional tone. Despite being very grateful to Canada, Ossoduro and Barrãozinho plan to work here for a few more years and eventually follow their father’s footsteps back to Brazil. “Even though we visit Brazil three times a year, we really miss our people, culture and family. We want to make some more money and then return to our homeland,” said Ossoduro. Barrãozinho agreed, “I want to go back to Brazil as soon as I am financially stable, but I want to keep traveling for Capoeira. My mission is to show the world that Capoeira is a martial art of self-defense.” 18
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
TOP: BARRÃOZINHO BOTTOM: OSSODURO AND BARRÃOZINHO
CULTURE CULTURA
Grupo de capoeira celebrará 30 anos com grande festa PORTUGUÊS
O
fim de semana de 28 e 29 de julho promete uma grande festa de rua para celebrar os 30 anos do Grupo Axé Capoeira. Os preparativos estão a todo vapor para a comemoração, que contará com apresentações, uma competição e cerimônia de batizado, em que capoeiristas trocarão de corda, representando uma evolução das habilidades. O evento, que será realizado na rua Granville, reunirá grandes mestres e capoeiristas do mundo inteiro e deve atrair milhares de pessoas. Para quem não sabe, capoeira é uma arte marcial que combina elementos de dança, música, luta, acrobacia e autodefesa. Tudo começou em Recife, em 1982. Após oito anos treinando e dois anos dando aulas, Marcos da Silva, hoje mais conhecido como Mestre Barrão, formou o Axé Capoeira. De lá para cá, com o talento nato de capoeirista, foi espalhando pelo mundo as técnicas e o gingado brasileiros, fazendo o nome do grupo, que hoje está em 27 países e conta com mais de 10 mil membros. E como ele chegou ao Canadá? O primeiro contato com o país foi em 1990, quando Mestre Barrão foi convidado para demonstrar a sua arte no Vancouver International Children’s Festival. Dois anos depois, após ter passado 1991 ensinando na Itália, decidiu voltar ao Canadá, desta vez para ficar. Seu objetivo era fixar a capoeira por aqui, o que não foi fácil, levando alguns anos para acontecer, pois quase ninguém sabia do que se tratava. “Você perguntava o que era capoeira e o pessoal não fazia ideia do que estávamos falando. A gente tinha que fazer roda na rua o tempo todo para divulgar a arte e o nos-
Axé Capoeira vai sacudir Vancouver com um grande festival de rua em comemoração aos seus 30 anos so trabalho. Na maioria das vezes, jogávamos em frente à galeria de arte de Vancouver, mas, como a gente não tinha permissão para fazer isso em locais públicos, volta e meia aparecia a polícia”, conta Marcus Vinicios, o instrutor Ossoduro, filho de Mestre Barrão. Teoricamente, o correto seria o grupo ser multado, mas, segundo Ossoduro, os policiais apenas alertavam e ameaçavam apreender os instrumentos, o que nunca chegou a acontecer de fato. Ossoduro chegou ao Canadá em 1995, aos 10 anos de idade, junto com o irmão, Marcus Aurélio, ou professor Barrãozinho, um ano mais novo. Até então, as crianças estavam morando com a avó no Recife. A adaptação dos meninos na cidade foi difícil. “No começo, foi bastante complicado. Não sabíamos uma palavra de inglês, não conseguíamos entender nada do que a professora falava na escola. Só dava para fazer um pouco de matemática, porque era mais número e não precisava tanto do inglês. Foi difícil se aproximar das outras crianças e fazer amigos, eles são muito diferentes da gente. Sofremos muito com o frio também”, lembra Barrãozinho. No entanto, hoje, os meninos reconhecem que todo o esforço – deles e do pai – valeu a pena e fez o grupo crescer e ser o que é atualmente. Foi um processo árduo, mas com muitas conquistas. Em 1996, Mestre Barrão abriu a primeira academia de capoeira do Canadá e aos poucos foi agregando curiosos e interessados. Depois
de mais de 12 anos no país ensinando capoeira e fazendo o grupo crescer, em 2004, o Mestre deu-se por satisfeito e voltou para o Brasil. Entretanto, deixou a academia em Vancouver para os filhos darem continuidade ao trabalho. A missão vem sendo muito bem cumprida por Barrãozinho e Ossoduro, que, além da capoeira, treinam MMA seis vezes por semana. Dois homens que puxaram ao pai: guerreiros, batalhadores, esforçados e vencedores. “Fico muito feliz de ter chegado até aqui, depois de tudo o que passamos na vida. Hoje, a Axé Capoeira se tornou o que é graças a toda a dedicação do meu pai e a tudo que ele nos ensinou e que pudemos também passar para frente”, conta Ossoduro. “Viemos de uma família simples. No Brasil, morávamos na favela Alto da Foice, em Pernambuco, e aos nove anos eu e meu irmão já trabalhávamos. Meu pai chegou em Vancouver em 1990 com apenas $60 no bolso e não sabia nem assinar o próprio nome. Hoje, ele sabe ler e escrever, fala inglês, e a gente também”, emociona-se Barrãozinho. Apesar de serem gratos ao Canadá, o objetivo dos filhos de Mestre Barrão é continuar o trabalho no país por mais alguns anos e voltar para o Brasil e para perto do pai. “Apesar de visitarmos o Brasil cerca de 3 vezes por ano, morremos de saudade de lá, do nosso povo, do clima, da cultura, da família. Estamos aqui ainda para juntar um pouco mais de dinheiro e voltar para nossa terra natal”, conta Ossoduro. Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
19
CANADIAN COLLEGE
Canadian College The Canadian College in the heart of downtown, offers several ways to extend your study / work permit and has some very attractive features.
Features • Payment plans are available • Transfer of previous academic studies • Internationally Recognized Certificates • Paid and Unpaid Co-op, Study/Work • Immigration Pathway • Excellent Nationality Mix • On Campus Job Placement Service • On Campus employment (eh! Restaurant & residence)
Partners
Academic
Par tner
of English Language
CANADIAN COLLEGE
www.canadiancollege.com Canadian College of English Language The Canadian College of English Language is one of Vancouver’s leading English Training Colleges, offers 20 years of experience and has had over 30,000 students since 1991.
SMRT Curriculum • New SMRT curriculum (Using Laptops and Internet in class) • An interesting and stimulating way to learn English, using sites like google docs, TED, YouTube, CNN, BBC, to enhance the learning environment. • All lessons are continuously updated by highly qualified CCEL teachers. • Taught in a high tech classroom with a teacher.
Work and Study • Paid and Unpaid Work & Study Programs (BEWS)
www.canada-english.com
ADVERTISEMENT Paid PAID Advertisement / Informe INFORME PUBLICITĂ RIO PublicitĂĄrio
BRASILEIRA EM VANCOUVER In May 2011 I was looking for a higher career profile when I realized that the lack of fluency in English would be a barrier, especially in interviews. I had worked for 11 years as a management executive for a large financial institution in Sao Paulo and I never needed to use English language. I had a base, but I decided that the solution to improving my English communication skill would be a total immersion into an English work environment. Friends who had experienced Canada had spoke wonders about the beautiful cities and how people were receptive to international students. I picked Vancouver for the milder temperatures compared to other places, and the number of parks. I enjoy running in parks and as I was training for my first half marathon Vancouver became the destination of choice. I arrived in Vancouver in June 2011 with plans to study three months of English and return to Brazil. I was apprehensive about living with my designated home stay family as I had lived alone as a single person for many years of my adult life. Surprisingly, my home stay family treated me like a family member that had returned home. After two weeks in Vancouver I was in love with the city and was delighted with people. I began to wonder why I should go back home early when the opportunity to learn English and become fluent would help me achieve my future career goals. I finally decided to engage myself with professional studies by choosing Project Management as a program to meet my future needs and future career plans. As I had already acquired some experience in project management work this serves as a rightful choice for me to work and study for the PMI designation.
The decision to spend two years in Canada had several barriers in my life. One challenge I had was the sales of my personal items in Brazil which I had to tear myself from. The second challenge was the immigration regulation in Vancouver that affects the lifestyle of an international student like me. Immigration was difficult but I succeeded. I finally began my college semester in January and I am loving it each day. The classes I attend open a whole new prospective to me. My English is improving a lot and my understanding of English has improved dramatically. I have made new friends from different parts of the world and I am still living with my home stay family that became my family here. The school is still helping me to build my new life here in Vancouver. They also help me to prepare my professional profile. I already have a masters degree and did not dream to study more in another country. I proved to myself that it is never too late to realize a dream!
Written by Andressa Marquette Da Silva
CULTURE CULTURA
L A V A N R A C X 4
uver o c n a V ghts in i n oites r n u o o f r t r a o f u rou q asted l u l d a r v e i v n r u zil, Ca Vanco a r m B e l n i a v e carna Just lik o , l VA i s a r B IAGO SIL o H T n o om Assim c
22
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
23
ENGLISH
1
24
3 With the community Also on the 25th, there was a major event organized by the Brazilian Community Association of Vancouver at the Hellenic Community Centre. Local band Sambata performed at the sold-out event, as did Bracatum, from Toronto. “It’s the first time I’ve come to Vancouver… Brazilians do not need a lot of people to throw a party and to feel happy.
LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE
1 In a club On February 16th, “Carnavancouver” brought people together at Caprice Nightclub to celebrate Carnival– nightclub style. DJ Luis Sanches and DJ Albert played the latest Brazilian hits of Sertanejo, Axé, pop, rock and top 40. The duo are regulars in the Brazilian Party scene in Vancouver and also organized a Brazilian lunch party the following day at Forum Sports Bar. “This party was so successful we will host a weekly “Brazilian Sundays” at Forum Sports Bar where we will be serving stroganoff to the sound of Brazilian beats,” said Albert Abrantes, of 3RA Entertainment.
2 On a boat “Carnaval on Board” took the party to a yacht on February 25th. Departing from the Plaza of Nations, this Carnival float sailed the waters of English Bay just as many boat parties did in Rio de Janeiro’s Guanabara Bay the previous week. During the cruise many people hit the dance floor while others preferred to take in the sights of Vancouver’s skyline, all while enjoying the rhythm of samba, of course. “The party was a great success! Brazilians and Canadians showed up with masks, costumes, balloons… The boat was filled to capacity,” said Fernanda Oliveira, the event’s Marketing Lead.
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
2
When all these beautiful people get together, like tonight, everyone sings and it makes us unite as one and turn Carnival into an endless party,” said Salviano Pessoa, Bracatum’s lead singer. Brazilian cuisine was also represented at the event at Boteco Brasil’s stand, where partygoers lined up to get their hands on Brazilian snacks such as coxinha and pão de queijo. 4 For the students The Association of Latin American Students of Simon Fraser University organized a Carnival party at the University’s Highland Pub on March 2nd. Brazilian and Latin rhythms took over the dance floor and students from all over the world enjoyed a night of Carnival on Burnaby Mountain. “This is the closest to a Carnival party I could get up here on the mountain. It was great to dance to the great music and not to mention the free tequila shots!” said Banu Asokan, a first year student who has yet to declare her major but has already declared her passion for partying Brazilian-style– despite drinking tequila and not caipirinha.
BOB VAN BEERS
The festival of Carnival in Brazil is celebrated over four consecutive nights every year during February or March. Many Brazilians living far from the motherland feel nostalgic at this time of year but just because you aren’t in the tropics, doesn’t mean you can’t honour Brazilian traditions. This year, Vancouver was host to four vibrant Carnival parties, organized for different crowds, with different budgets.
PORTUGUÊS
3
3 Com a comunidade Também no dia 25 de fevereiro, aconteceu um grande evento organizado pela Associação da Comunidade Brasileira de Vancouver, no centro comunitário Helenic. A banda local Sambata tocou no evento, que teve os ingressos esgotados. A banda Bracatum veio de Toronto para marcar presença na festa. “É a primeira vez que venho a Vancouver.
O brasileiro não precisa de muitas pessoas pra fazer festa e se sentir feliz. Quando se junta essa galera linda, como hoje, todo mundo cantando faz com que a gente tenha união e como se o carnaval não acabasse nunca”, ressalta Salviano Pessoa, vocalista do Bracatum. A culinária brasileira também foi bem representada, com uma barraca do Boteco Brasil, onde os foliões fizeram fila para comer coxinha e pão de queijo. 4 Para os universitários A Associação de Alunos Latino-Americanos da Universidade Simon Fraser organizou um festa no bar da faculdade, o Highland Pub, no dia 2 de março. Ritmos brasileiros e latinos tomaram conta da pista de dança e estudantes de diversas nacionalidades curtiram uma noite de carnaval na Burnaby Moutain. “Essa festa é o mais próximo de uma festa de carnaval que se possa ter aqui na montanha. Foi ótimo dançar ao som de ótima musica, isso sem falar da tequila grátis!”, Diz Banu Asokan, aluna do primeiro ano. Apesar de ter tomado tequila, e não caipirinha, Asokan diz já saber festejar como os brasileiros.
MARK JARDER/ALAS SFU
1 Na balada No dia 16 de fevereiro, “Carnavancouver” juntou muitos festeiros no Caprice Nightclub para celebrar o carnaval – no estilo balada noturna. Os DJs Luis Sanches e Albert tocaram as mais novas músicas de sertanejo, axé, pop, rock e top 40. Figurinha carimbada na noite de Vancouver, o dueto também organizou um almoço brasileiro no dia seguinte no Forum Sports Bar. “Essa festa foi tão bem sucedida que vamos ter um “domingo brasileiro” no Forum Sports Bar semanalmente, com estrogonofe e música brasileira”, diz Albert Abrantes, da 3RA Entertainment.
2 No mar A festa “Carnaval on Board” levou os foliões para um iate no dia 25 de fevereiro. Saindo do Plaza of Nations, esse carnaval navegou pelas águas da English Bay, assim como os barcos de festa navegaram na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, na semana anterior. No barco, muitos convidados não perderam tempo e foram curtir a pista de dança, enquanto outros preferiram apreciar a vista de Vancouver, ao som contagiante do samba, é claro. “A festa foi completamente um sucesso entre os brasileiros e os canadenses, com máscaras, fantasias, balões. O barco saiu com a capacidade máxima”, conta Fernanda Oliveira, diretora de marketing do evento.
LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE
Todo ano, no mês de fevereiro ou março, o carnaval é celebrado no Brasil durante quatro noites consecutivas. Muitos brasileiros que moram longe de sua terra natal ficam nostálgicos nessa época do ano. Mas o fato de não estarem num país tropical não significa que não devem honrar a tradição brasileira. Neste ano, Vancouver foi palco de quatro grandes festas de carnaval, organizadas para todos os públicos e todos os bolsos.
4
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
25
SPECIAL ESPECIAL
É possível ser dono do próprio banco PORTUGUÊS
It’s possible to own your very own bank SILVIA CAMPOS ENGLISH
In October of last year, when Occupy Vancouver took over downtown, about a thousand Vancouverites rushed to the banks to close their accounts. The target could not be more appropriate: after all, for centuries major banks, with their endless interest rates and fees, have been the symbols of the richest 1% and capital accumulation. It was a lovely gesture, but who in their right mind would live without a bank account? In fact, hundreds of thousands of people already do. They are part of credit unions, or cooperative banks. In British Columbia, the two main credit unions– Coast Capital Savings and Vancouver City Savings Credit Union (Vancity) –have 454 thousand and 418 thousand members respectively. Unlike traditional banks, credit union customers are all “members” who own a piece of the cooperative and can vote on important decisions. “This voting privilege is unique to credit unions as most other financial institutions, including the big five banks, appoint individuals to their board of directors,” said Tanya Oliva, manager of corporate leadership at Coast Capital Savings. “As a member, you are entitled to a voice,” explained David Perri, director of the Vancouver region for Vancity. “We think of the interests of our members; we do not have a hidden agenda or shareholders to please.” Another advantage of cooperatives is that they transfer part of their profits to 26
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
members. Over the years, these amounts can be significant. According to Perri, Vancity has already returned $194 million of its profits to members since 1994. Both Vancity and Coast Capital maintain a strong relationship with the communities where they operate. “There is reciprocity. All the money borrowed or invested is local and from British Columbia,” said Perri. In addition, credit unions are known for their emphasis on social responsibility. According to Oliva, Coast Capital budgets approximately 7% of its pre-tax income for investment in community programs.Vancity has a similar program. “We get requests for support from community organizations and non-profits and then decide how to best benefit the communities we serve,” said Perri. Although both Oliva and Perri claim that many of their members are immigrants, both agree that the general population knows very little about these alternative banking models. “Even people who were born and raised in Canada often do not know what a credit union is,” Perri added. “Canada’s credit unions are generally less well-known than the banks because we are smaller, we mostly operate in one province, and we have much smaller advertising budgets,” explained Oliva. For now at least, it appears the banks, who are symbols of the richest 1%, still dominate the accounts of the 99%.
Em outubro do ano passado, quando o movimento “Ocupe” estava de vento em popa em Vancouver, cerca de mil pessoas invadiram os bancos da cidade com o intuito de fechar suas contas. O alvo não poderia ser mais bem escolhido, afinal, há séculos que os grandes bancos, com seus juros e suas infinitas taxas, são símbolos do 1% mais rico, da concentração de renda e da acumulação de capital. Foi um lindo gesto, mas quem em sã consciência poderia viver sem uma conta em banco? Na verdade, centenas de milhares de pessoas já o fazem. Elas fazem parte de credit unions, ou cooperativas bancárias. Na Colúmbia Britânica, as duas principais – Coast Capital Savings e Vancouver City Savings Credit Union (Vancity) – contam com 454 mil e 418 mil membros, respectivamente. Diferentemente do que acontece nos bancos tradicionais, nas credit unions, todo cliente passa a ser um “membro”, dono de um pedacinho da cooperativa e com direito a voto em decisões importantes. “O voto para todos os membros é uma característica singular das credit unions. Outras instituições financeiras, inclusive os cinco maiores bancos do país, nomeiam pessoas para a diretoria”, diz Tanya Oliva, gerente de liderança corporativa da Coast Capital Savings. “Como membro, você tem direito a uma voz”, explica David Perri, diretor da região de Vancouver da Vancity. “Pensamos nos interesses de nossos membros, não temos uma agenda escondida ou acionistas para agradar.” Outra vantagem das cooperativas é que elas transferem parte dos lucros aos membros. Ao longo dos anos, estes valores podem ser significativos. De acordo com Perri, a Vancity já repassou $194 milhões desde 1994. Tanto a Vancity quanto a Coast Capital mantêm fortes laços com as comunidades onde operam. “Existe reciprocidade numa cooperativa.
Todo o dinheiro emprestado ou investido é local, da Colúmbia Britânica”, diz Perri. Além disso, as credit unions são conhecidas pelos trabalhos de responsabilidade social. De acordo com Oliva, a Coast Capital reserva 7% dos lucros para investir em programas para a comunidade. Já a Vancity tem um programa similar. “Recebemos propostas de diferentes organizações, aí decidimos como melhor beneficiar as comunidades às quais servimos”, diz Perri. Diante de tudo isso, por que tanta gente ainda não ouviu falar sobre credit union? Embora tanto Oliva quanto Perri afirmem que há muitos imigrantes entre os membros das cooperativas, ambos dizem que a população em geral, inclusive os canadenses, sabe muito pouco sobre o trabalho delas. “As credit unions canadenses são menos conhecidas que os bancos porque somos menores, operamos geralmente em apenas uma província e temos uma verba publicitária pequena”, diz Oliva. “Mesmo pessoas que nasceram e foram criadas no Canadá muitas vezes não sabem o que é uma credit union”, completa Perri. Por enquanto, pelo menos os bancos, aqueles que são símbolos do 1%, continuam a dominar as contas dos 99%.
/brVIBEmag
trip untain s. ky Mo chosa y Roc o a R d s a nh fa4 Monta ner o s in a w , para rpino 4 dias o Sca em de Brun a viag m u e dor d Vence
“Like” our page on Facebook and you could win trips, language courses, and more!
Crédito Imobiliário
for the Sign up tter at le s w e n vibe.ca n ia il braz ve a chance a and h trip to to win a r!
Crédito para Compra de Imóvel ● Reforma ● Refinanciamento, Renovação de hipotecas e muito mais
Whistle
Scan for More Mortgage Information
FREE DISCOUNT COUPON
Tel: 778-861-5467 www.JonathanSilveira.ca
Dominion Lending Centres – DLCBC Mortgage Group Ltd
Independently Owned & Operated
Jonathan Silveira
Especialista em Crédito Imobiliário
TOURS
Live the Adventure!
TOURS TO: Rocky Mountains Whistler Tofino Seattle Victoria Vancouver
$ $ Bring this coupon upon redemption. Must be redeemed at office and cannot be combined with other discounts. No cash value. 1 coupon per person. Valid until December 31, 2012
TOURS
#820-1111 Melville Street Vancouver BC Tel: 604-689-8128
#820-1111 Melville St
Tel: 604-689-8128 Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
27
COLUMNIST CRÔNICA
RAFAEL ARGEMON
Dealing with problems: The Brazilian way O jeitinho brasileiro de lidar com problemas
Serviços de imigração para o Canadá • Retirada e extensão de vistos • Acompanhamento completo
valiação de sua a
Agen
hoje!
Canadá: (604) 715-0530 ENGLISH
PORTUGUÊS
Sweep the dirt under the rug. That’s the Brazilian way of solving problems. Maybe we really believe these problems can fix themselves; maybe we just hope they’ll stay hidden forever among the dust bunnies and missing paper clips. The perfect example of this reality was observed this past January in a place known as cracolândia (crackland), in São Paulo. Crack junkies and drug dealers live a parallel life in this Brazilian version of Vancouver’s downtown eastside because no one knows how to deal with them. Maybe the solution can be found in investments in education, rehabilitation, integration and inclusion of these people in society. But we don’t explore those possibilities here. That’s a lot of work, especially in an election year. So how do we solve a problem like cracolândia? The police force of São Paulo, Brazil’s richest city, had a simple solution: deploy a “cleansing operation” with truncheons and tear gas to disperse society’s castaways who lack the strength to fight back, eventually forcing them to take refuge elsewhere in the city. Wouldn’t it be more effective to give these people, who suffer from extreme addictions, access to rehabilitation facilities and to instead focus on arresting the wholesale dealers who supply the small-scale dealers? Surely it must be. But we don’t have enough clinics and political will for that. Though this operation completely lacked in planning, the public believed it was a huge success because nobody wants to be reminded of the ugly side of life – the cracolândia side of life. Like their political leaders, the Brazilian people pretend that the house is clean as they watch their soap operas from their comfortable couches which sits on top of a ton of dirt.
No Brasil, o jeito de resolver os problemas é jogá-los para debaixo do tapete. Quem sabe eles se resolvam sozinhos em algum lugar mágico, como aquele onde os isqueiros e as tampas de caneta vão parar. Em janeiro, a cidade de São Paulo foi palco de um ótimo exemplo do estilo nacional de lidar com as intempéries. Uma operação dos governos estadual e municipal resolveu “limpar” a cracolândia, uma área da região central da cidade que virou um depósito de viciados e pequenos traficantes de crack que vivem em um mundo paralelo porque ninguém sabe o que fazer com eles. Investir em educação, reabilitação e reinserção dessas pessoas na sociedade? Não. Isso dá muito trabalho. Por aqui, o que valem são soluções imediatas, principalmente em ano de eleições. Como resolver um problema como a cracolândia? Simples, faz-se uma operação de limpeza. Na base do cassetete e bombas de efeito moral, a Polícia Militar de São Paulo dispersou os párias maltrapilhos e sem força para reagir, espalhando-os por outras regiões da cidade mais rica do Brasil. Não seria mais interessante encaminhar os viciados para clínicas de reabilitação e prender os grandes fornecedores dos pequenos traficantes? Sim, seria. Isso se houvesse clínicas e vontade política. Mas a operação, que foi feita sem qualquer planejamento, foi um sucesso aos olhos da população, que bate palmas por ser privada de ver coisas que não quer ver. Assim como o governo, os brasileiros fingem que a casa está limpa e assistem a novelas em um sofá confortável que esconde uma tonelada de sujeira.
28
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
Brasil: (21) 3957-1482 Skype: immi-canada (Via Chat)
celina@immi-canada.com
www.immi-canada.com
EVERY SUNDAY STARTING AT 7PM Beer Pitchers Caipirinha Strogonoff *Cover Charge
$3.75 $12.00 $4.00 $10.00 $5.00
*To get in for FREE simply add your name to the guest list at
brazilianparty.ca/forum
1163 GRANVILLE ST
PENSANDO EM ESTENDER A SUA PERMANÊNCIA NO CANADÁ? A UVANU Intercâmbio tem
preços especiais para estudantes brasileiros
CURSOS CO-OP A PARTIR DE:
$1820* - 3 meses de estudo + 3 meses de trabalho $3590* - 6 meses de estudo + 6 meses de trabalho * preços promocionais válidos até 31 de março de 2012
TAMBÉM OFERECEMOS SERVIÇOS DE : Homestay Seguro Saúde Orientação para Visto Americano Orientação para Temporary Resident Visa (TRV) #405 - 609 W. Hastings St. Vancouver, BC - V6B 4W4 • Tel: 604-682-7308~9 www.facebook.com/UvanuIntercambionoCanada • www.uvanu.com • brazil@uvanu.com
west trek tours brin
• The Rockies from only $335 (4 days) • Seattle Shopping from only $35 • Seattle Sightseeing from only $50 • Whistler Ski & Board from only $30 • Whistler Sightseeing from only $50 • Victoria from only $85 • Portland from only $220 (3 Days)
g in this sav ad e$ and pre 1 5o mium na roc kies tou r
The BIGGEST and CHEAPEST party Tours departing Vancouver!
www.westtrek.com visit us at 100-736 Granville St. or call 604.408.9378 Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
29
LAST WORDS SAIDEIRA
N
Va n c o u v
r e r - R io d e J a n ei
o
is...
o i R o t g n i d ! i e R l c y c i b a o d on n a l eda vine e D i m ao
P o! i R o até
THIAGO SILVA PORTUGUÊS
Todos temos uma lista de coisas que gostaríamos de fazer antes de morrer, porém a maioria de nós nunca as fará. Naomi Devine também pensava assim, até o dia em que perdeu o emprego em Whistler e decidiu realizar um sonho: ir até o Rio de Janeiro de bicicleta e chegar a tempo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada de 20 a 22 de junho. Não é a primeira vez que Devine se envolve em causas ambientais: ela participou da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática em Nairóbi, no Quênia, em 2006, e é cofundadora do Common Energy, uma organização que trabalha para reduzir a poluição causadora do aquecimento global e melhorar a qualidade de vida. Devine também organizou iniciativas ambientais na Universidade de Victoria e na cidade de Whistler. “Eu queria combinar minhas duas paixões: ciclismo e consciência ambiental. Então, pensei que isso (pedalar até o Rio) seria uma ótima maneira de combinar as duas coisas”, disse com entusiasmo a uma semana da partida. Um site foi criado (www.ride2rio.ca) para arrecadar fundos para a viagem, no qual ela divulgará fotos e fatos do dia a dia na estrada. Devine espera que outras pessoas se juntem a ela durante o trajeto. Ela saiu de Vancouver no dia 16 de fevereiro e não tinha a menor dúvida de que essa seria uma grande aventura. “Eu não tenho muita certeza como vou passar pelo (canal do) Panamá nem onde exatamente entrarei no Brasil. Aliás, gostaria de perguntar-lhe sobre isso, o que você acha?”, pediu a opinião da Brazilian Vibe. Se você tiver uma sugestão, escreva no site dela.
30
Brazilian Vibe Spring/primavera 2012
ZOMA fotografia
ENGLISH
We all have an imaginary bucket list of things we would like to do in life, but often we don’t seize the opportunity to cross the big ones off the list. It wasn’t any different for Naomi Devine, but after being laid off from a job in Whistler, she realized that she had a chance to fulfill a dream: ride a bicycle to Rio de Janeiro and arrive just in time for the United Nations Conference on Sustainable Development, to be held from June 20th to 22th. Devine is no stranger to environmental causes, as she has taken part in the United Nations Convention on Climate Change Conference in Nairobi, Kenya in 2006, and co-founded Common Energy— an organization that works to reduce global warming pollution and improve quality of life, in addition to implementing several green initiatives in the University of Victoria and in the Resort Municipality of Whistler. “I wanted to combine my two greatest passions: biking and environmental awareness, so I thought [cycling to Rio for the conference] would be a great way to do this,” said an enthusiastic Devine a week before leaving on her adventure. A website was setup (www.ride2rio.ca) to raise funds for the trip and to share her day-today adventures online. Devine’s plan is to not only raise awareness for the environmental causes, but also to share her experiences along the way and invite other people to join her as she pedals her way to the tropics. She departed from Vancouver on February 16th and was excited about the adventure. “I am not really sure how I am going to get through Panama (canal) and where exactly I will enter Brazil. Actually, I wanted to ask you about that, what do you think?” she asked Brazilian Vibe. Any suggestions can be posted on her website.
O que é o Consulado Brasileiro de Vancouver? O Consulado-Geral do Brasil em Vancouver é uma Repartição Pública do Governo Brasileiro, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores. Sua finalidade principal é de prestar orientação, auxílio e informações aos cidadãos brasileiros, dentro dos limites estabelecidos pela legislação brasileira, pela legislação canadense pertinente e pelos tratados internacionais firmados pelo Brasil.
O Consulado-Geral do Brasil exerce as seguintes funções: • • • • • • • • • • •
Proteger os interesses dos cidadãos brasileiros em sua jurisdição, desde que estejam de acordo com a legislação brasileira e com as leis locais; Prestar assistência a cidadãos desvalidos; Exercer as funções de Notário Público e de oficial de Registro Civil, e, como tal, emitir certidões de nascimento, casamento, óbito, procurações, declarações, etc. Expedir documentos de viagem (passaportes, etc.); Atuar como órgão alistador militar. Proceder ao alistamento eleitoral e conduzir os processos eleitorais para presidente da república em sua jurisdição; Prestar informações relativas à legislação aduaneira e afins; Emitir cédula de identificação consular; Autenticar documentos para que produzam efeitos no Brasil; Expedir certificados e atestados previstos na legislação brasileira; Conceder, de acordo com a legislação brasileira, vistos de entrada para que cidadãos estrangeiros possam ingressar em território nacional.
2020-666 Burrard Street Vancouver, BC V6C 2X8 Fone: 1 (604) 696-5311 Fax: 1 (604) 696-5366
cg.vancouver@itamaraty.gov.br Setor de Brasileiros: consular.vancouver@itamaraty.gov.br Setor de Vistos: visa.vancouver@itamaraty.gov.br
Main Attributions of the Consulate General in Vancouver
T
he Consulate General represents the Brazilian Government in matters dealing with the local authorities and the Brazilian community in the area under its jurisdiction. Its objective is to offer the best possible assistance to protect and defend the interests and rights of Brazilian citizens, in accordance with Brazilian and Canadian laws. The main functions of the Consulate General are as follows: • To grant passports to Brazilian citizens and entry visas to foreigners wishing to go to Brazil; • To act as notary and civil registry, issuing documents such as legal wills; powers of attorney; birth, marriage and death registrations; Brazilian military registration; as well as legalization of foreign documents to be used in Brazil
Atendimento ao público: Segunda-feira à Sexta-feira 9:30 às 11:30 horas
*Em caso de emergência fora do horário de atendimento, ligue no telefone geral do consulado e deixe recado.
Retirada de documentos prontos somente: 2a a 6a feira 14:00 às 15:00 horas
Não são casos de emergência: Vencimento, perda ou extravio de passaporte, informações sobre vistos e prazos e outros serviços consulares de rotina.
*Não há necessidade de agendar horário.
http://vancouver.itamaraty.gov.br
“The Canadian Council for The Americas British Columbia was founded in 1992 and is the leading not-for-profit organisation that facilitates trade, investment, and technological linkages between organisations in British Columbia and the countries of Latin America and the Caribbean.�
Visit us at
www.cca-bc.com