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ANO 4 - EDIÇÃO 16 - 1º Trimestre 2012
Ed. Manchete Análise do mercado Classe A em São Paulo Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão
Ressurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca
“Nova Lei de Locações” Entenda o que mudou e como tem sido a realidade segundo os especialistas
Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País A partir desse trimestre confira as ofertas e informações de Brasília São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Brasília - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre
Descubra a diferença da “Representação Corporativa” A Ocupantes é a primeira e única empresa de Corporate Real Estate integrado focada exclusivamente no atendimento de usuários finais, seja para espaços para escritórios, varejo ou industrial. Nossas soluções estratégicas alinham o patrimônio dos nossos clientes com seus objetivos de negócios, criando assim uma vantagem competitiva. Nossos serviços incluem: • Busca de espaços para escritórios e indústrias; • Relocalizações de escritórios e indústrias; • Gerenciamento de Processo Build-to-Suit; • Gerenciamento de Processo Sale & Leaseback; • Revisões e renovações contratuais; • Gerenciamento das rescisões para minimizar o impacto financeiro; • Avaliações e Desimobilizações; • Busca de Lojas e Pontos Comerciais (Retail); • Gerenciamento de Projetos e Obras.
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Henrique Lima
Editorial
A
indústria da construção civil e o mercado imobiliário no País se mantiveram em pleno aquecimento no ano de 2011. Não só pela própria expansão das empresas que necessitam cada vez mais de novos edifícios para reorganizar suas instalações, mas também, pelo novo olhar em certas regiões que estavam esquecidas e, que agora, estão passando por um grande movimento de revitalização. Outra tendência deste mercado, é a busca por empreendimentos focados na sustentabilidade com a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Nesta 16ª edição da Revista Buildings trazemos matérias que apresentam como o mercado se comportou em dois anos e as novidades que ele apresenta. A capa desta edição traz o novo marco dos retrofits feitos em imóveis no Rio de Janeiro: a revitalização do antigo Edifício Manchete. Projetado por um dos mais importantes arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer, o prédio se transformará em um dos mais modernos e sustentáveis empreendimentos cariocas, sem perder sua identidade. O entrevistado desse trimestre é o superintendente de desenvolvimento da São Paulo Urbanismo, Vladir Bartalini, que fala sobre os CEPACs e a Operação Fernando Libardi Urbana na região da Faria Lima. Sócio-diretor As mudanças do mercado imobiliário, quais regiões receberam mais empreendimentos, quais empresas estão ocupando esses edifícios, o porquê das mudanças de preferência por regiões e aquelas que sempre mantiveram conglomerados de um mesmo segmento e que agora estão perdendo para outras regiões em São Paulo. Esses serão os números e os argumentos mostrados na matéria principal, que revela tendências mobiliárias já iniciadas em 2008 e que se confirmaram em 2011. Também abordamos o crescimento no setor de construção sustentável que avançou consideravelmente em 2011. Cada vez mais, o número de empreendimentos que recebe o selo sustentável LEED aumenta. Temos um texto especial sobre a vinda para o Brasil da Royal Institutional of Chartered Surveyors (RICS), que atua na organização de profissionais do setor imobiliário e já conta com 20 membros no País. Por fim, a Revista Buildings e o portal já contam com as informações do mercado imobiliário de Brasília. Isto enriquece ainda mais o banco de dados do Portal Buildings, que já virou referência em pesquisas do setor. Aproveitando a tendência das redes sociais, o Buildings já possui seus perfis no Facebook e no Twitter (@buildings). As pessoas podem acompanhar as notícias e comentários do mercado imobiliário corporativo, e o número de seguidores vem aumentando a cada dia. Boa leitura! Fernando Libardi
Buildings mapeia o mercado imobiliário corporativo de Brasília, confira as ofertas e as informações
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Espaços Corporativos Online
BUILDINGS
“Entre aspas”
Diretor Geral Fernando Libardi
“A AOS-Studley está presente em mais de 20 países, com sede na Europa e nos Estados Unidos e agora com a filial Brasil precisava de uma ferramenta que trouxesse agilidade e abrangência nacional para o atendimento de seus clientes corporativos. Encontramos no Portal Buildings um importante complemento de pesquisa aos trabalhos já desenvolvidos internamente e hoje conseguimos emitir relatórios e apresentações no timing destes clientes. Além do clipping de noticias, a Revista é muito completa com seus cases de sucesso, dados estatísticos dos principais centros de escritórios do Brasil nos auxiliando a gerar novos negócios e soluções criativas.”
Redação e Revisão Hablar Comunicação Carmen Rey - MTB 41.922 Juliana Lauar Projeto Gráfico e Produção Fernando Libardi e Henrique Lima Coordenadores de Pesquisa Gerson Rodrigues e Patricia Abreu Pesquisa Alex Oliveira, Edilson Viana, Jessica Lecca, Matheus Soares, Otávio Souza, Roberta Silva e Tiago Fernandes
Rosângela Dower Stabile Diretora da AOS-Studley Brasil
Consultores Comerciais Fernando Didziakas, Henrique Lima e Roberto Perniciotti
“Quem é sério e respeitado no mercado imobiliário age sem informações consistentes? A Revista e o Portal Buildings edificaram-se como referencia em Real Estate Corporativo pelo conteúdo exposto, filtrado por analistas experientes e ponderados. Só isso já seria relevante, mas a publicação vai além: norteia a formação de profissionais e auxilia a equipe de pesquisa da Dworking na conferência das informações que são utilizadas nos nossos relatórios de mercado.”
Fotografias Agencia Kapta, EyeSky, Daniel Madsen, Henrique Lima e Jorge Hirata Colaboraram nesta edição Bruce Lorimer, Fernando Silva Moreira Santos, José Jardim Junior, Marcelo José Lomba Valença, Marcos Alves, Marcos Casado, Marina Torquato, Martín Andrés Jaco, Renato Vasconcelos, Rodrigo Borelli, Rogério dos Santos Cardoso, Rossana Fernandes Duarte, Thomas Govier, Verônica Mayer e Vladir Bartalini.
Isabela Dora Costa Monastersky Diretora de Pesquisa, Consultoria e Avaliação da Dworking
Impressão e Acabamento Margraf Editora e Indústria Gráfica Ltda
“O conteúdo que a Revista e o Portal Buildings oferece ao seus leitores é muito diferenciado, porque além de informar seus leitores serve também como uma importante ferramenta de acompanhamento do mercado. E para uma agência de comunicação como a nossa, que precisa estar atenta ao que acontece no dia a dia de vários setores da economia para oferecer as melhores oportunidades aos nossos clientes, isso é fundamental.”
Tiragem / Periodicidade 10 mil exemplares / Trimestral (2012) Para receber a Revista Buildings em seu escritório cadastre-se em www.buildings.com.br/revista Para receber o Buildings News em seu e-mail cadastre-se em www.buildings.com.br/noticias
Gustavo Sígolo Diretor Comercial da Agência DPI
Conteúdo
Revista Buildings
Municípios
Ed. com lajes acima de
Total de edifícios
São Paulo
500 m²
Rio de Janeiro
500 m²
Barueri
Portal Buildings.com.br Ed. com lajes acima de
Total de edifícios
631
Todos
2.171
534
500 m²
534
300 m²
59
Todos
60
ABCD
300 m²
62
Todos
112
Osasco
300 m²
4
300 m²
4
Salvador
400 m²
49
400 m²
49
Recife
300 m²
57
Todos
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Curitiba
300 m²
57
300 m²
57
Florianópolis
300 m²
41
300 m²
45
Porto Alegre
300 m²
45
300 m²
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Brasília
300 m²
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Todos
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Universo
1.741
Universo
3.572
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Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: contato@buildings.com.br Anúncios, envie um e-mail para: fernando.didziakas@buildings.com.br e henrique.lima@buildings.com.br
Fechamento das informações de pesquisa em ofertas e estatísticas deste trimestre: 01/12/2011
www.buildings.com.br Acesse o Portal Buildings para obter maiores informações das ofertas do mercado imobiliário corporativo. Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP Tel.: (11) 5181-4369
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Sumário Capa - Edifício Manchete
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Ressurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca
Entrevista
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Vladir Bartalini CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima
Mercado
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Análise do mercado Classe A em São Paulo Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque
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Técnica “Nova Lei de Locações”
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Green Buildings
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Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil
Especial
Especial
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RICS abre escritório no Brasil Posição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais
Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País
44 Estatísticas
46 Atividade Construtiva Edifícios em construção em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades
Confira as faixas de preços de locação e dados do Portal Buildings.com.br
60 Ofertas 60 São Paulo 61 Barra Funda 61 Berrini 62 Centro 63 Chácara Santo Antônio 63 Faria Lima / Itaim Bibi 64 Marginal Pinheiros 65 Moema / Vila Mariana 65 Paulista 66 Pinheiros / Perdizes 67 Santo Amaro
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67 Vila Olímpia 68 Outras Regiões
68 Alphaville / Tamboré 70 ABCD 70 Osasco 71 Rio de Janeiro 71 Barra da Tijuca 73 Botafogo 73 Centro 75 Copacabana
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75 Lagoa 76 Outras Regiões
76 Brasília 78 Salvador 79 Recife 80 Curitiba 81 Florianópolis 82 Porto Alegre
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Rochaverá é eleito o melhor edifício de São Paulo
Curta o Buildings no Facebook
E
m pesquisa realizada pelo Portal Buildings, através de seu perfil no Facebook, os usuários escolheram o Rochaverá como o melhor edifício de São Paulo. O empreendimento ficou na liderança com 46% dos votos, no segundo lugar aparece o Faria Lima Square com
19%, seguido do Eldorado Business Tower em terceiro com 9%, e do CENU Torre Norte com 5% da votação. Muitos usuários ressaltaram as características do empreendimento para chegar a essa escolha. Entre os comentários estão elogios desde a
Rochaverá
46%
Faria Lima Square
19%
Eldorado Business Tower CENU Torre Norte
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9% 5%
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arquitetura moderna até o certificado LEED Green Building. “O Rochaverá é especial em todos os detalhes, desde o piso elevado em granito nas áreas comuns aos elevadores de alta performance e sua arquitetura diferenciada”. “Sem dúvida alguma o Rochaverá é o melhor edifício Corporate do País, e está entre os melhores do mundo, projeto Aflalo & Gasperini Arquitetos, ganhou um prêmio em Londres pelo seu projeto de sustentabilidade, certificação LEED Gold, pelo U.S. Green Building Council, isso é um Triple A de verdade” O empreendimento, que fica ao lado do MorumbiShopping, já possui três torres totalmente ocupadas e entrega sua quarta torre, a Crystal Tower, no início de 2012, com 53.400 m² de área locável, com lajes de 1.600 a 2.000 m², distribuídas em 32 andares. n
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MESMO ANTES DA ENTREGA, A CRYSTAL TO DE LOCAÇÃO, O QUE FAZ DO ROCHAVERÁ O PRINCI CORPORATIVO DO BRASIL.
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Capa
Edifício Manchete Ressurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca
A
BR Properties resgata o passado glorioso do Edifício Manchete e renova-o totalmente com tecnologia atual e características sustentáveis, preservando a identidade deste marco da cidade do Rio de Janeiro. Construído em 1965, o edifício serviu de sede para a extinta rede de televisão Manchete e de todos os veículos cariocas da Bloch Editores. O prédio tem um valor arquitetônico muito grande, pois foi projetado por ninguém menos que Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico fo i desenhado por Roberto Burle Marx. O edifício está localizado em uma das regiões que mais carregam a história da cidade: o bairro da Glória, na zona sul. Localizado entre o bairro da Lapa e os bairros do Catete e do Flamengo, até os anos 30 foi considerado um fiel reduto parisiense carioca com modelos arquitetônicos e urbanísticos inspirados nos traços da Cidade Luz. Hoje o bairro compõe uma paisagem urbana de forma harmônica entre a arquitetura clássica e os modernos edifícios comerciais. Aproveitando essas características
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da região, o Edifício Manchete fica de frente para a praia do Flamengo, além da excelente localização na Rua do Russel, com facilidade de acesso a todas as regiões da cidade e completa infraestrutura de transporte público, próximo ao aeroporto Santos Dumont, restaurantes, hotéis, bancos e comércios. Necessidade de uma equipe multidisciplinar Desenvolver um projeto imobiliário desde a escolha do terreno até a entrega do edifício é um grande desafio. Porém, revitalizar um edifício que já está de pé, requer um conhecimento técnico e uma engenharia ainda mais complexa. Existem limitações de áreas, dificuldades de adaptar o antigo à um projeto com eficiência tecnológica e operacional. A dificuldade é ainda maior quando a visão é transformar um edifício, até então abandonado, em um Triple A com certificado LEED Green Building. Para viabilizar esses projetos, a BR Properties possui uma equipe multidisciplinar capaz de solucionar todos esses
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desafios com sua própria energia e expertise. Entre os envolvidos no projeto do Edifício Manchete estão Martín Andrés Jaco, diretor de investimentos, responsável pelas aquisições e pela gestão comercial da carteira da BR Properties, Rodrigo Borelli, gerente de locações da empresa, Rogério dos Santos Cardoso, gerente de investimentos e responsável pela área de desenvolvimentos e sustentabilidade, sendo um dos quatro LEED AP (Profissionais Acreditados pelo LEED) da BR Properties, José Jardim Junior, project manager do processo operacional, foi responsável por todo o retrofit do edifício, além de contar com a participação dos escritórios de arquitetura de Niemeyer e paisagismo de Burle Marx. Projeto de retrofit Adquirido em 2010, a BR Properties iniciou as obras visando resgatar todo o valor que pertencia ao prédio e torná-lo novamente operacional. O objetivo era fazer do Edifício Manchete um Triple A com certificado LEED (Leadership in Energy
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and Environmental Design). Entregue no mês de dezembro, essa grandiosa obra coincide com o aniversário de cinco anos da fundação da empresa. Hoje, a BR Properties é a maior empresa de imóveis comerciais do País, com uma carteira superior a 1,2 milhão de m² de área locável, avaliada em mais de R$ 5 bilhões, e menos de 1% de taxa de vacância, segundo o diretor de investimentos da empresa, Martín Andrés Jaco. O projeto foi cuidadosamente elaborado. Para José Jardim Junior, superintendente de Engenharia, a obra apresentava como obstáculo a estrutura antiga do edifício e seu tombamento pelo patrimônio histórico, o que potencialmente limitaria as modificações necessárias. As mudanças começaram com a substituição de 100% das esquadrias e vidros da fachada por materiais modernos e certificados, respeitando sempre a arquitetura original. Esse investimento proporciona que apenas a luz passe pelas janelas, impedindo a entrada do calor e minimizam o uso de ar condicionado dentro dos escritórios e energia em geral, diminuindo os custos operacionais futuros. Outros destaques são: a instalação de pisos elevados em todos os andares de escritórios, que permite flexibilizar as alterações de layout e atualizações de todo tipo de tecnologia e a instalação de ar condicionado do tipo VRF. Também foi instalado um forro
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José Jardim Junior / Rodrigo Borelli / Martín Andrés Jaco / Rogério dos Santos Cardoso
“Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram fundamentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelência e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de sustentabilidade mais avançados.” modular, que possui um sistema termoacústico fabricado em fibra mineral, resistente a alta umidade do ar e da temperatura. O Edifício Manchete também ganhou a instalação de sete elevadores com gerenciamento do tráfego de passageiros e sistema de antecipação de desti-
nos e chamadas, com capacidade variando entre 14 e 16 pessoas. A novidade nesta obra de retrofit foi a incorporação de um estacionamento amplo e moderno dentro do empreendimento. Em se tratando do Rio de Janeiro, o diretor de investimentos da BR Properties,
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Capa Mudanças para o bairro da Glória O retrofit do Edifício Manchete trouxe uma revitalização ao bairro, que entre outras mudanças, está tendo a reforma do Hotel Glória e todo o comércio um pouco esquecido na região. Projetado para estar em uso 24 horas, o edifício irá beneficiar as pessoas que moram nas suas redondezas, atraindo mais comerciantes, aproveitando a infraestrutura de transportes públicos já existentes e intensificando a segurança para todos os que moram no perímetro do empreendimento. Martín Andrés Jaco, afirmou que a taxa de estacionamento está acima da média do mercado com uma vaga para cada 80 m². Foi construído um edifício garagem com 12 pavimentos e 303 vagas, resultando assim em uma relação de vagas/garagem por m² única para prédios situados no bairro. Este pavimento tem quatro elevadores para veículos localizados no Deck Parking. O suntuoso Teatro Manchete dentro do edifício foi totalmente restaurado e manteve as características principais do ambiente, que na década de 60 teve no seu palco os mais importantes artistas brasileiros. Sua capacidade é de aproximadamente 400 pessoas e poderá também ser utilizado pelas empresas como auditório. A principal preocupação da empresa nesse retrofit era que toda a obra fosse pensada e projetada para que todos os recursos fossem sustentáveis e estivessem de acordo com a certificação feita pelo LEED. Partindo deste princípio, todas as madeiras retiradas do edifício foram reutilizadas. Além de captação da água das chuvas para ser usada, depois de tratada, nos banheiros de todos os andares e para irrigação. Na área de energia, foram instaladas luminárias de alta eficiência energética
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Momento imobiliário carioca
e de baixo consumo, além do ar condicionado de última geração do tipo VRF (volume de refrigerante variável). O diferencial desse ar condicionado é a forma com que foi projetado seu uso dentro do edifício. Cada área em cada andar terá seu uso independente do restante do prédio. É possível utilizar o sistema de refrigeração do ar em apenas uma sala, enquanto o restante se mantém desligado. O empreendimento terá auto suficiência energética, pois é dotado de sistemas de geração de energia, através de geradores dimensionados para atender a 100% da carga do edifício, tanto das áreas comuns quanto das privativas. Cada andar terá seu próprio quadro de luz, o que garante o controle e a locação de custos de acordo com a utilização da energia. Mesmo com todas essas intervenções no Edifício Manchete, a obra de Oscar Niemeyer, vitrais Marianne Peretti e o projeto paisagístico do artista Roberto Burle Marx foram preservados e restaurados. José Jardim Junior explica que para ressaltar ainda mais a fachada projetada pelo arquiteto, foi feita uma iluminação especial com led controlada pela central de administração do edifício.
O Rio de Janeiro está passando por um forte aquecimento imobiliário. De acordo com Martín, metade do portifólio de escritórios da BR Properties se encontra na capital carioca, com 100% de ocupação. Porém, a cidade enfrenta o problema de poucas ofertas de terrenos disponíveis para a construção de novos empreendimentos, dificuldade em se obter aprovações de novos projetos, uma grande demanda de empresas que estão mal localizadas e um estoque de edifícios velhos e a necessidade de ampliar grandes espaços. Para isso, a alternativa encontrada para driblar esses percalços e oferecer novas oportunidades para empresas que necessitam expandir suas sedes é o retrofit. A área locável do Edifício Manchete equivale a aproximadamente 28 mil m², sendo que cada laje possui uma área ao redor de 1.700 m², podendo ser dividido em 900 m² e 1.000 m², comportando até duas empresas por andar. O gerente de locações, Rodrigo Borelli, explica que um dos pontos relacionados a metragem de cada andar é a flexibilidade que o edifício garante para as empresas. Ainda, explica Rodrigo que muitas
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empresas ofereceram propostas para locar áreas no Edifício Manchete, pois, além das excelentes qualidades técnicas, todas queriam estar associadas a imagem que o prédio representa. “Tivemos tempo para escolher aquelas que se adequavam melhor ao edifício. A procura foi de todos os setores, tivemos desde de bancos até empresas de óleo e gás”, complementou. Aproveitando o bom momento carioca e a alta demanda, a BR Properties entrega um novo Edifício Manchete com aproximadamente 90% de ocupação, sendo ocupado por duas empresas do ramo de óleo e gás. A primeira, a Statoil Brasil, assinou contrato de locação no final de outubro para uma área ao redor de 14.500 m² e a segunda empresa, a BP Energy, assinou o contrato em dezembro para locação de uma área de aproximadamente 9.000 m². Os primeiros retrofits Apesar do retrofit feito no Edifício Manchete ser o principal, por se tratar de um empreendimento voltado para a Classe A e todo o desenvolvimento ser bastante diferenciado e com tecnologia de ponta, outros retrofits vieram como pioneiros. O diretor de investimentos, Martín Andrés Jaco, relembra outras experiências com esse tipo de obra. O primeiro dessa linha foi o edifício Henrique Schaumann, em São Paulo, um prédio antigo onde no primeiro retrofit foram feitos os reparos de hidráulica, elétrica, elevadores, fachada, além da criação de um subsolo adicional, que dobrou o número de vagas no local. Feito isso, foi possível locar em 100% o prédio. A segunda fase do retrofit já foi iniciada e irá contar com mudanças no ar condicionado, na entrada o edifício e outros acessos. O segundo foi o Torre Nações Unidas, feito na própria sede da empresa, localizado na Avenida Nações Unidas,
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zona sul de São Paulo. Martín Jaco relembra que há um ano e meio o prédio tinha até quatro andares ocupados, com valor de locação em torno de R$ 40/m², espaços mal aproveitados e nenhum acesso entre o shopping e o edifício. Após as obras e a ligação com o shopping, em seis meses o edifício já estava totalmente locado, com o último valor de locação próximo a R$ 90/m². Rogério dos Santos Cardoso, gerente de investimentos, complementa que a sede também se preocupou com a infraestrutura dos ocupantes. Por isso, foram construídas quadras de tênis e de futebol, para que os usuários pudessem aproveitar
seu tempo no prédio não só com o trabalho diário. O edifício tem uma alta rotatividade de usuários por também abrigar a Fundação Getúlio Vargas e, pensando nisso, alocaram uma unidade da doceria Ofner no hall do edifício, sendo considerada uma das melhores unidades da rede. Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram fundamentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelência e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de sustentabilidade mais avançados. n
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Foto: João Luiz/SECOM
Entrevista Vladir Bartalini Trabalha desde 1990 na EMURB (atual São Paulo Urbanismo), onde ocupou os cargos de Gerente de Operações Urbanas, de 2005 a 2008, e Gerente de Desenvolvimento, de 2009 a 2010. Atualmente é Superintendente de Desenvolvimento e coordena a proposta de revisão da Operação Urbana Água Branca, e a preparação das propostas das Operações Urbanas Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu. Formouse na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo,em1986.
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CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima 1
O que é um CEPAC (Certificado de Potencial Adicional de Construção)? Os CEPACs são títulos mobiliários emitidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) utilizados como meio de pagamento de contrapartida para a outorga de Direito Adicional de Construção dentro do perímetro de uma Operação Urbana Consorciada. Cada CEPAC equivale a determinada quantidade de m² para utilização em área adicional de construção ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto. As emissões de CEPACs são regidas pelas determinações contidas na Instrução 401 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que regulamenta a emissão dos títulos, as responsabilidades pelo acompanhamento das Operações Urbanas Consorciadas e indica a forma de exercício dos direitos assegurados pelos CEPACs. Como funciona a compra de um CEPAC? É feita apenas por meio de leilão? Existe um lance mínimo? Como é definido esse lance? Quem pode participar do leilão e como se obtém mais informações? Em conformidade com a legislação vigente, as leis específicas de cada Operação Urbana devem estabelecer um valor mínimo de CEPAC. São duas as possibilidades de compra de CEPACs. A primeira é realizada por meio de ofertas públicas de distribuição no Mercado de Balcão Organizado da BOVESPA. Qualquer munícipe pode participar, desde que se utilize para tanto de uma Corretora de 1
Valores cadastrada na BOVESPA. O valor de aquisição é determinado, portanto, pelo próprio mercado, obedecendo a lei da demanda e oferta. Entre as exigências a serem cumpridas, determinadas pela CVM, está a divulgação antecipada do leilão no Diário Oficial do município e ainda em jornais de grande circulação, para que qualquer munícipe tenha conhecimento do mesmo. A segunda possibilidade é que, uma vez adquiridos em leilão, os CEPACs podem ser negociados livremente no mercado secundário, até que sejam vinculados a um lote dentro do perímetro da Operação Urbana Consorciada. Entende-se por mercado secundário a transferência dos CEPACs por pessoa física ou jurídica, formalizada pela instituição financeira que realiza o registro de todos os títulos negociados. Os CEPACs também podem ser utilizados como meio de pagamento pela PMSP das intervenções contratadas, processo conhecido como “colocações privadas”. Neste caso, o valor do CEPAC será aquele negociado no último leilão realizado, reajustado pelo Índice de Edificações em Geral, publicado mensalmente pela Secretaria Municipal de Finanças no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, tendo como base o preço realizado no último leilão. Na região da Faria Lima, qual era o estoque máximo permitido anteriormente e qual é o estoque máximo novo? O estoque máximo permitido é da 1° lei, de 1995 (2.250.000 m²). Em 2004,
quando foi aprovada a Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL), foram descontados os 940.000 m² já utilizados. O limite então passou a ser de 1.320.000 m². São objetos distintos os estoques residenciais e não residenciais da OUCFL e os CEPACs. É preciso esclarecer que o estoque da Operação Faria Lima não foi alterado, permanece o que consta na sua lei original. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara, propondo a emissão de 500 mil novos títulos, mas esse projeto ainda não foi votado. A emissão desses novos títulos objetiva a vinculação de CEPACs utilizando o estoque existente, nada será acrescido. Por que houve essa liberação de mais m² na região se nós vemos que o trânsito está cada vez mais complicado? Não houve a liberação de mais m², os estoques permanecem os mesmos. Com relação ao trânsito, algumas considerações devem ser feitas. A região determinada pelo perímetro da OUCFL é dotada de excelente mobilidade, com corredores de ônibus e a implantação da Linha 4 do metrô. Justamente por ser a região dotada dessa infraestrutura é que se propõe o adensamento da área. Vale ressaltar também que a destinação dos recursos é para financiamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas, entre elas a OUCFL. Nesse contexto, destacamos que intervenções como novos corredores de ônibus, ciclovias, a implantação do Boulevard JK, a
Leia mais na 6ª edição da Revista Buildings, na matéria “A Legislação do desenvolvimento municipal” (Pág. 08).
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Entrevista “A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Operações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões de CEPACs para o financiamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas.” continuidade das intervenções no Largo da Batata, construções de Habitações de Interesse Social (HIS) para moradores das favelas Coliseu e Panorama, novos investimentos em linha de metrô estão previstas e constituem em melhoras significativas no viário local.
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Quanto já foi arrecadado e quanto ainda se pretende arrecadar com o CEPAC Fa-
A Prefeitura pretende emitir mais CEPACs em outras regiões? Não há previsão da emissão de CEPACs em outras regiões, mas quando forem aprovadas as novas Operações Urbanas, haverá a possibilidade de emissão de CEPACs destinados ao custeio das intervenções a serem especificadas na lei correspondente, que vier a ser aprovada na Câmara. n
OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA FARIA LIMA RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO ATÉ 31/08/2011 ENTRADAS
R$ 1.803.007.243,03
Outorga Onerosa
R$ 420.487.635,64
Leilão de CEPAC
R$ 1.047.908.464,18 R$ 140.971.609,42
CEPAC - Colocação Privada
R$ 597.384,05
Outras Entradas
R$ 193.042.149,74
Receita Financeira Líquida
SAÍDAS
R$ 1.061.601.232,72 R$ 679.415.680,39
Obras e Serviços Habitação de Interesse Social-Real Parque
R$ 23.999.944,87
Taxa de Administração
R$ 74.965.980.29 R$ 3.717.004,66
Despesas Bancárias, CPMF e Outros
R$ 155.862.332,53
Desapropriação
R$ 7.525.291,12
Desapropriação - HIS Real Parque
R$ 116.114.998,86
Transporte Coletivo - Metrô
SALDO FINAL
R$ 741.406.010,31
RESUMO DOS RECURSOS FINANCEIROS Recursos Disponíveis PMSP Recursos Vinculados - HIS
RESUMO - HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL
R$ 420.487.635,64
Gasto - Reurbanização Real Parque
R$ 1.047.908.464,18
Gasto - Desapropriação Real Parque
R$ 23.999.944.87 R$ 7.525.291,12
Recursos Vinculados - METRÔ
R$ 140.971.609,42
Saldo conta vinculada
R$ 149.676.193,12
TOTAL
R$ 741.406.010,31
TOTAL DESTINADO HIS
R$ 181.201.429,11
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Fonte: SP-Urbanismo - Elaborado em: 19/09/2011
Pra onde se destina a verba arrecadada com os CEPACs? A verba é utilizada para melhorias na região? Quais são os prazos de entrega dessas melhorias na região? A OUCFL tem um plano de obras, que consta na sua lei específica. Na medida em que a arrecadação é realizada, executam-se as intervenções prioritárias dentro desse plano, sempre contando com a anuência do Conselho Gestor da OUCFL para tanto. Os prazos variam, dependem do tipo de intervenção, do tempo da licitação para contratação de projetos, do período estipulado para realização desses projetos, da licitação das obras e, finalmente, do prazo de execução da obra, estabelecido no edital de licitação. A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Operações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões de CEPACs para o financiamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas. As intervenções e suas características são definidas pelo Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada. Os recursos obtidos com as distribuições públicas de CEPAC se destinam exclusivamente ao pagamento das intervenções aprovadas pelo Grupo de Gestão.
A Caixa Econômica Federal é responsável pela fiscalização do emprego dos recursos e pelo acompanhamento das referidas Intervenções, assegurando a suficiência e veracidade das informações prestadas pelo Município ao mercado Vale ainda ressaltar que a emissão de CEPACs está sempre relacionada a um conjunto de obras que constam da lei específica da Operação Urbana e a quantia arrecadada terá, necessariamente, que ser usada nessas obras.
ria Lima? Quanto já foi investido e quanto ainda se pretende investir na região? Para consultar quanto já foi gasto na OUCFL seguem tabelas abaixo. Os investimentos que ainda serão realizados têm como objetivo concluir o plano de obras previsto na lei. O montante da arrecadação com a venda dos títulos a serem emitidos depende do valor que será alcançado no leilão.
Mercado
Análise do mercado Classe A em São Paulo Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque
O
setor da construção civil apresentou em 2010 o seu maior desempenho nos últimos 24 anos com crescimento de 11,6%, segundo apontou dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Este número mostra que o setor continua aquecido e em plena expansão. Seguindo esta tendência, o estoque total de imóveis comerciais de alto padrão, denominados de Classe A, também continua em crescimento na cidade de São Paulo. Os imóveis Classe A se destacam pela sofisticação, alta tecnologia, projetos sustentáveis, melhores opções para instalações de equipamentos, ocupações de espaços e ainda especificações técnicas que podem atender praticamente qualquer segmento de atividade comercial. Em São Paulo, o crescimento do estoque total deste tipo de construção foi
expressivo: mais de 230 mil m², ou cerca de 14%, nos últimos quatro anos.1 Em contrapartida, os espaços vagos em edifícios Classe A praticamente desapareceram e nos últimos quatro anos a taxa de vacância caiu de 6,62% para 2,7%, uma queda de 59%, conforme podemos observar no gráfico 1, apesar da crescente entrega de
novos espaços neste segmento. As regiões da Berrini, Faria Lima/Itaim Bibi e principalmente Marginal Pinheiros foram as que mais cresceram. Porém, a região da Paulista teve um decréscimo no estoque, já que alguns de seus prédios ultrapassaram os 20 anos e, de acordo com os critérios do Buildings,
Gráfico 1 - Evolução do Estoque Total e Vacância Classe A
¹ Pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas do Buildings comparando dados do 3º trimestre de 2008 e o mesmo período de 2011.
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deixaram de ser considerados Classe A. É o que mostra o gráfico 2. A razão deste crescimento está na economia brasileira, que segue em expansão, apesar das crises que atingiram e ainda afligem alguns dos países de primeiro mundo. Com estabilidade financeira e reconhecimento de órgãos internacionais, o Brasil vem se apresentando como um excelente destino de investimentos, firmando-se como uma alternativa aos mercados convencionais como Europa e Estados Unidos, ganhando força no cenário internacional. Em 2010, o Brasil atingiu a quinta colocação no ranking de Investimentos Diretos Estrangeiros, atrás apenas de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica, segundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento). O aumento foi de 85% em relação a 2009, quando os investimentos tiveram uma queda acentuada devido à crise mundial, de acordo com o estudo Investimento no Mundo 2011 da Unctad2.
Gráfico 2 - Estoque Classe A por Região
2
Os maiores segmentos econômicos Bancos As instituições financeiras continuam sendo os líderes em ocupações de escritórios Classe A na cidade de São Paulo. O crescimento em relação ao último trimestre de 2008 foi de mais de 100 mil m² ou 37%. Esta expansão se deve à ocupação de novos empreendimentos nas regiões da Faria Lima e da Marginal Pinheiros. Na Faria Lima, a ocupação passou de 70 mil m² para 116 mil m². Já na Marginal Pinheiros, foi de 48 mil m² para 130 mil m². Na contramão disso, vem a região da Paulista. Considerada o centro financeiro da capital paulista, hoje a região perdeu mais de 58% de área ocupada pelos escritórios bancários, caindo de 43 mil m² para 18 mil m², conforme podemos ver no gráfico 3. Um dos grandes símbolos desta expansão é a Torre São Paulo ocupada pelo
Banco Santander. Este edifício era uma antiga construção inacabada da Eletropaulo, abandonada há quase 30 anos, na Avenida Juscelino Kubitschek com a Marginal Pinheiros, zona sul da capital paulista. Esta torre dispõe de mais de 67 mil m² de espaço Classe A. Em agosto de 2009, o banco começou a transferir seus quase seis mil funcionários para o novo edifício, que possui a maior ocupação entre as instituições financeiras em São Paulo. Ainda na região da Faria Lima, os últimos edifícios Classe A entregues, como Pátio Malzoni e Faria Lima 4400 - Acqua, tiveram parte de seus espaços absorvidos por bancos como o BicBanco, que sairá da Paulista. Segundo o gerente de facilities do BicBanco, Renato Vasconcelos, a migração para a Faria Lima, que ocupará uma área de mais de 10.300 m², levou em conta os seguintes critérios: maior visibilidade, prédio com alta tecnologia, certificação LEED Green Building e melhores condições de trabalho para seus funcionários. Ainda de acordo com o diretor, a migração dos grandes bancos
Gráfico 3 - Ocupação Classe A de Bancos por Região
Dados retirados da matéria “Brasil sobe dez posições e já é o quinto país que mais recebe investimento estrangeiro” do site Agência Brasil do dia 26/07/2011
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Mercado
“A migração do Bic Banco teve como critérios: maior visibilidade, prédio com alta tecnologia, certificação LEED Green Building e melhores condições de trabalho para os funcionários” Renato Vasconcelos Gerente de Facilities do Bic Banco
para essa região revela uma tendência do mercado frente ao esgotamento de outros centros comerciais e ofertas de edificações aderentes às questões ambientais e de sustentabilidade, além de oferecer maior visibilidade e valorização. Vasconcelos ainda explicou que a migração será parcial, já que a área Financeira do grupo permanecerá na Avenida Paulista. Outro exemplo que reforça a tendência da centralização das operações dos bancos é a mudança da Caixa Econômica Federal para o Panamérica Park, no Jardim São Luís. Hoje a instituição financeira ocupa 7 mil m² em ape-
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nas um local, enquanto que antes tinha apenas 3 mil m² em três edifícios distintos. O valor médio da nova locação é de aproximadamente R$ 52/m². Segundo a Coordenadora de Sustentação ao Negócio da Caixa Econômica, Marina Hilma de Melo Torquato, a mudança para um novo centro financeiro evita o crescimento desordenado e centralizado, pulverizando o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de investimentos. Considerando que a pesquisa só incluiu bancos que ocupam edifícios Classe A do município de São Paulo, o Banco Bradesco, um dos maiores do País, não apareceu porque seus escritórios se encontram no complexo conhecido como “Cidade de Deus”, no município de Osasco e não o de São Paulo.
Serviços O segmento de serviços engloba diversos pequenos segmentos, que se encaixam na prestação direta de serviços afins como, por exemplo, consultorias de todas as atividades, administradoras, cartão de crédito, informática, entre outros. Assim como os bancos, o segmento de serviços continua acompanhando o crescimento econômico do País. Além da força econômica, a área de serviços também está cada vez mais fortalecida pela crescente necessidade de terceirização dos setores não ligados ao core business das empresas. Como vemos no gráfico 4, o setor de serviços ocupa 217 mil m² de área em edifícios
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“A mudança para um novo centro financeiro evita o crescimento desordenado e centralizado, pulverizando o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de investimentos.” Marina Hilma de Melo Torquato Coordenadora de Sustentação ao Négocio da Caixa Econômica
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Mercado Classe A. Em comparação com o terceiro trimestre de 2008, houve um crescimento de 42%. Este aumento foi alavancado principalmente na região da Marginal Pinheiros, onde a área passou de 33 mil m² para 80 mil m², ou seja, um aumento de 142%. Um fato curioso é a diminuição em 34% na região da Faria Lima/Itaim Bibi. Os altos valores praticados na região estão se tornando pouco atraentes para as empresas de serviços, que podem encontrar melhores alternativas em outras regiões. Entre os edifícios que receberam as empresas de serviços, os destaques são Eldorado Business Tower, Nações-Pinheiro Neto e o WTorre Nações Unidas II. Apesar deste crescimento, a cidade de São Paulo enfrenta a concorrência de Alphaville. A 23 quilômetros da capital, o município de Barueri vivenciou um aumento no estoque de 70 mil m² em 2007 para mais de 280 mil m² em 2011. A taxa de vacância em 2009 era de 65,61% e passou para 11,56% em 2011. Há dois principais motivos que podem explicar o surgimento deste novo polo administrativo: O primeiro é o valor do aluguel que alcança até R$ 80/m², contra R$ 130/m² da região da Avenida Paulis-
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ta. O segundo é o Imposto Sobre Serviços (ISS) que varia entre 2% a 3% sobre o faturamento, mais baixo do que o ISS do município de São Paulo, que é de 5% sobre o faturamento.
Telecomunicações O setor de telecomunicações foi um dos que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. Só no primeiro semestre de 2011, as empresas do segmento investiram R$ 9 bilhões na ampliação das redes para suportar o aumento da base de clientes, que hoje possui 287 milhões de usuários dos serviços de telecomunicação, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. No primeiro semestre de 2011, a receita total do setor somou R$ 101 bilhões, 10% a mais do que no mesmo período de 2010, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Estes números se refletem no crescimento da área ocupada pelas empresas do setor em escritórios Classe A em São Paulo. No último trimestre de 2008, as empresas ocupavam 82 mil m², sendo o sétimo setor com a maior representatividade neste tipo de empreendimento. Porém, no último trimestre de 2011, esta metragem praticamente dobrou, atingindo a marca de 155 mil m², aumento de 89%, e elevando o setor de telecomunicações para a terceira posição no mapeamento dos edifícios de alto padrão da cidade, passando à frente dos setores de Órgãos Públicos, Indústria Digital, Bens
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“Assegurar a proximidade aos formadores de opinião e complementar o acesso às alternativas de transporte para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e futuros colaboradores.” Verônica Mayer Gerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF
de Consumo e Comunicação. Esta evolução pode ser vista no gráfico 5. O empreendimento que ajudou a alavancar o setor é o Eco Berrini, entregue em maio de 2011, na zona sul da capital paulista. O prédio será a nova sede da Telefônica no Brasil, que ocupará a totalidade do edifício com seus 47 mil m² de área. Em seguida, está o Atento República, edifício ocupado pela empresa Atento, pertencente ao Grupo Telefônica, com uma área de 24 mil m² na região central da cidade.
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Mercado
Manutenção de tendência imobiliária A pesquisa comprova que a tendência já evidenciada em 2008 continua
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Outras Regiões Barra Funda
Centro Pinheiros / Perdizes
Bancos/Financeiras
436.303 m²
Serviços Telecomunicação Bens de Consumo
155.530 m²
Órgão Público
116.139 m² 115.453 m²
Ind. Química e Petroquímica
101.609 m²
Comunicação
101.237 m²
Indústria da Construção
89.501 m²
Farmacêutico
79.393 m²
Eletroeletrônico
Faria Lima / Itaim Bibi
124.140 m²
Indústria da Digital
Advocacia
Paulista
216.754 m²
57.776 m² 29.836 m²
Seguradora 8.837 m²
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Entre os dez maiores segmentos, o setor químico e petroquímico foi o que apresentou maior crescimento de área ocupada em edifícios Classe A. Com 25 mil m² ocupados em 2008, o setor teve um crescimento de mais de 300%, atingindo a marca de pouco mais de 100 mil m². Os grandes responsáveis por esse aumento foram: a mudança da Dow Química, no edifício Rochaverá, Marginal Pinheiros, da Cosan no International Plaza II, Faria Lima, e da Coopersucar, no Santa Catarina, região da Paulista. Apenas essas três empresas juntas totalizam quase 24 mil m². O crescimento do setor está garantido para os próximos anos, com a mudança de sede da BASF, no primeiro trimestre de 2012, também para o Rochaverá. A empresa ocupará sete andares, com uma área de aproximadamente 12 mil m². A gerente de desenvolvimento de mercado e líder de projeto de mudança da BASF, Verônica Mayer, afirmou que com as recentes aquisições (Cibas e Cognis) a empresa precisava de um novo endereço para seus colaboradores. Esse foi um dos motivos da migração para o novo edifício. Outras questões levadas em consideração, segundo a gerente de desenvolvimento da empresa, foram de assegurar a proximidade aos formadores de opinião e complementar o acesso às alternativas de transporte para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e futuros colaboradores.
Distribuição dos três maiores segmentos econômicos por região de São Paulo
Margina
Indústrias Química e Petroquímica
Vl. Olímpia
Moema / Vila Mariana
Berrini
Morumbi / Jardim São Luís Santo Amaro Chácara Sto. Antônio Saúde / Jabaquara
Saúde 7.956 m² Siderurgica 5.926 m²
em 2011. O crescimento econômico no País continua atraindo empresas e impulsionando a atividade construtiva na cidade de São Paulo. Esse crescimento continua beneficiando a construção civil e a procura de edifícios Classe A na capital. Regiões que antes estavam começando a surgir como novos centros deste tipo de segmento de alto padrão foram consolidadas como as líderes de estoque. Como exemplo, podemos citar as regiões da Marginal Pinheiros e Faria Lima/Itaim Bibi, que em 2008 já eram as líderes do ranking, e em 2011, consolidaram suas posições com crescimento de 74% e 35%, respectivamente. A Marginal Pinheiros teve um aumento de estoque de mais de 210 mil m² nesses quatro anos, e a região da Faria Lima/ Itaim Bibi em mais de 78 mil m². Outro dado relevante é a perda de força da Avenida Paulista no segmento Classe A. Foi possível identificar dois principais motivos para esta queda. O primeiro é o envelhecimento dos edifícios, que com
mais de 20 anos deixam de ser classificados como Classe A, e segundo é a migração dos bancos para a zona sul da cidade. Já em relação aos segmentos econômicos, os dois maiores, bancos e serviços, também mantiveram suas posições com crescimentos em torno de 40%. Outro destaque foi o setor de telecomunicações que, com evolução de quase 90%, passou para o terceiro lugar, antes ocupado pelos órgãos públicos e que agora estão em quinto lugar. Por fim, podemos destacar também as indústrias química e petroquímica, que contaram com a relocação de grandes empresas para conquistar um crescimento de mais de 300%. O setor da construção civil deve continuar aquecido nos próximos anos, pois apesar do aumento de 14% do estoque Classe A na cidade de São Paulo em relação a 2008, a taxa de vacância caiu de 6,62% para apenas 2,7%, o que significa que a demanda por edifícios Classe A continua muito forte. n
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“Nova Lei de Locações”
A
locação de imóveis urbanos no Brasil é regida pela Lei 8.245/1991, mais conhecida como Lei do Inquilinato ou Lei de Locações. A sistemática jurídica dessa lei, em conjunto com a lentidão do judiciário, privilegiava o locatário, que conseguia ficar no imóvel por período superior ao que teria direito. Esse cenário desfavorável ao locador desmotivava o investimento em empreendimentos imobiliários com a finalidade locatícia. Além disso, havia também muitos problemas relacionados ao fiador e ao processo judicial para a ação de despejo. A busca pela celeridade processual e a necessidade de incentivar a construção civil culminaram na alteração da Lei de Locações pela Lei nº 12.112, sancionada em 09 de dezembro de 2009, com entrada em vigor em 25 de janeiro de 2010, que ficou conhecida como “Nova Lei de Locações”. As alterações nesta Lei foram no sentido de proteger principalmente o proprietário, conferindo maior segurança e rapidez na retomada do imóvel. Assim, os locadores se sentiriam motivados a investir neste mercado, gerando uma demanda ainda maior por imóveis e, consequentemente, a construção civil ficaria mais aquecida. A expectativa era que com o aumento da oferta de imóveis para locação, os valores dos aluguéis reduziriam. Para o consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV), especialista em direito imobiliário, Fernando Silva Moreira Santos, a regulamentação da locação segue o mercado imobiliário. “Quando se quer desestimular a construção civil, privilegia-se o inquilino, como ocorreu na promulgação do texto original da Lei de Locações. Porém, no atual momento, em que se deseja incentivar a construção civil, confere-se maior proteção ao locador”, analisa o consultor. Principais alterações
A nova Lei de Locações trazia inúmeras mudanças re-
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lacionadas aos aluguéis corporativos, porém elas foram vetadas pelo presidente. A única mudança específica para esse campo do mercado foi quanto à redução do prazo de desocupação voluntária de seis meses para 30 dias quando o contrato não é renovado. As demais mudanças foram comuns aos contratos de locação residencial e não residencial. As principais alterações estão relacionadas à responsabilidade do fiador e o despejo por falta de pagamento. Modificou-se também a multa em decorrência do descumprimento contratual, o prazo das garantias oferecidas e alguns aspectos processuais da ação de despejo, das ações revisional e renovatória. Segundo Santos, algumas alterações vieram apenas para consolidar o que a jurisprudência já vinha decidindo, como no caso do despejo liminar por falta de pagamento. Porém, outras mudanças vieram para pacificar as discussões e dúvidas que existiam tanto na doutrina como na jurisprudência, como a exoneração do fiador quando o contrato por prazo determinado é prorrogado por tempo indeterminado. “A Lei era omissa quanto à exoneração do fiador, exigindo-se que fosse feita mediante acordo, com consentimento do locador ou por processo judicial. Com a nova Lei, permitiu-se que o fiador comunicado da dissolução possa se exonerar da fiança em 30 dias, contados do recebimento da comunicação, permanecendo responsável por mais 120 dias. Nessa situação, o locador pode notificar o locatário para apresentar novo fiador ou substituição da garantia no prazo de 30 dias, sob pena de desfazimento da locação por meio de ação de despejo por infração contratual”, complementa o consultor. Para Rossana Fernandes Duarte, sócia do Tozzini Freire Advogados na área de Direito Imobiliário, essa foi a alteração que causou maior desagrado entre os locatários. “Acreditamos que o aumento das possibilidades de exoneração do fiador acabou por causar o maior fator de descontentamento do locatário, que é o incremento do custo da locação”, avalia Rossana.
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Rossana Fernandes Duarte
Marcelo José Lomba Valença
Sócia do Tozzini Freire Advogados
Sócio do Almeida Bugelli e Valença Advogados
De acordo com o sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados, Marcelo José Lomba Valença, os locadores foram mais favorecidos com as alterações. “Os proprietários passaram a contar com institutos para rescisão do contrato de locação em caso de inadimplência ou mora do inquilino, e uma facilidade maior de promoção da ação de despejo. Como maiores possibilidades de despejo liminar (em 15 dias a contar da ordem judicial), e uma menor burocracia para obtê-lo, além da diminuição do prazo para desocupação do imóvel (que antes era de seis meses e passou a ser de 30 dias), pois estes podem recolocar o imóvel no mercado mais rapidamen-
te. Por outro lado, eles passaram a receber, quando da rescisão antecipada do contrato pelo locatário, multas necessariamente proporcionais ao prazo já utilizado do contrato, sendo que antes essas multas eram no valor estabelecido pelo contrato ou arbitrado pelo juiz”, destaca Valença. As alterações vieram para equilibrar as relações locatícias, que eram muito favoráveis ao locatário inadimplente. Para isso, a lei conferiu maior segurança ao proprietário na retomada de seu imóvel em caso de inadimplência contratual. O locador não precisa mais esperar que o locatário atrase o aluguel por duas vezes nos últimos 12 meses para rescindir o contrato de locação.
O que mudou com a nova Lei de Locações: • A multa por rescisão antecipada do contrato de locação pelo locatário passou a ser obrigatoriamente proporcional ao tempo de contrato já cumprido; • As garantias da locação se tornaram prorrogáveis caso o contrato de locação seja prorrogado por prazo indeterminado; • O prazo para substituição do fiador, nas hipóteses que a lei autoriza, foi fixado em 30 dias, sob pena de a locação poder ser rescindida; • Foi estabelecida a possibilidade de despejo liminar em 15 dias nas hipóteses de rescisão do contrato por (I) obras solicitadas pelo Poder Público, (II) término do prazo para apresentação de nova garantia, (III) notificação de rescisão de contrato de locação não residencial por prazo indeterminado, (IV) falta de pagamento de aluguel quando não há garantia; • Diminuição da caução para execução provisória; • Aumento do espaço de tempo para ser permitida a purgação da mora em processos judiciais; • Mudança do rito das ações revisionais de aluguéis; • Alteração do parâmetro para fixação do aluguel provisório; • Diminuição do prazo para desocupação do imóvel, que passou a ser de 30 dias nos casos de ações renovatórias julgadas improcedentes. * Informações do Dr. Marcelo José Lomba Valença, sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados
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Técnica
Fernando Silva Moreira Santos Consultor da Fundação Getulio Vargas
Basta que a inadimplência ocorra apenas uma vez no prazo de 24 meses para que se preencha o requisito para a ação de despejo. Outra vantagem para os proprietários foi a fixação de prazo para quitar a mora, ou seja, o débito locatício, e extinguir a ação de despejo. O locatário tem 15 dias, prorrogáveis por mais 10, para purgar a mora. Para o consultor da FGV, o locatário também se beneficiou. “Discutia-se muito se a multa contratual incidia sempre integralmente ou se era proporcional ao que faltava do prazo de locação. A nova lei definiu que deve ser aplicada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. Esse foi um grande benefício para o inquilino, que não mais é punido com multa referente ao período em que cumpriu o contrato. Agora, paga apenas pelo período de mora, ou seja, o tempo do contrato que ainda faltaria para ser cumprido”, avalia Santos. Rossana concorda que com as alterações na lei os locatários também foram favorecidos. “Uma vez que a legislação transmite maior segurança ao locador, há aumento na oferta de imóveis para locação e maior celeridade na celebração das locações, o que beneficia diretamente os potenciais locatários”, ressalta a advogada. Dois anos de vigência Depois de quase dois anos de vigência, a “nova Lei de Locações”, segundo Santos, pouco se percebeu de melhorias quanto ao que se esperava, principalmente porque a maioria das mudanças realizadas já haviam se consolidado na jurisprudência. “A morosidade do Poder Judiciário é um grande problema. Embora as medidas adotadas tenham sido excelentes, cabe observar que não adianta acelerar demais o processo por meio de alterações
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legislativas, sem se buscar a efetividade da tutela jurisdicional adequada, prestada dentro do tempo necessário à complexidade do caso”, analisa o consultor da FGV. Esperava-se, que com as alterações na Lei houvesse uma diminuição da inadimplência, porém os números falam por si. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) realiza pesquisa mensal na capital de São Paulo, desde o ano de 2003, em que se constata o número de ações judiciais de locação ajuizadas por falta de pagamento. Há pouca variação de um mês para outro, mesmo após a entrada em vigor da nova Lei de Locações. Em fevereiro de 2010, foram propostas 4.608 ações, sendo 1.543 por falta de pagamento. Em janeiro de 2010, foram propostas 4.305 ações, sendo 1.053 por falta de pagamento. Este é o mesmo cenário encontrado nos relatórios de novembro e dezembro de 2009, antes da entrada em vigor da nova Lei. Além disso, também se acreditava que com a nova Lei de Locações o valor dos aluguéis reduziria, mas não foi o que aconteceu. De acordo com o CRECISP, o valor dos aluguéis residenciais em São Paulo aumentou em até 146,43% em 2010, variando conforme a região. Situação parecida aconteceu com as locações não residenciais. Cabe ressaltar que o principal motivo pelo aumento nos valores de locação nesse período foi o crescimento da demanda, que não foi acompanhada pela oferta. Para Santos, a maior segurança aos locadores realmente incentiva os investimentos e inicia toda uma cadeia produtiva, a maior oferta reduziria o valor das locações. “Porém, dois fatores ficaram de fora nessa conta. Primeiro, a demanda reprimida existente. Segundo, a crise do mercado financeiro. A consequência desta alta demanda, que não consegue ser atendida pela atual oferta, são valores cada vez maiores. A regra no caso das locações parece ser simples: enquanto houver dinheiro sobrando no mercado, os valores de alugueis e de imóveis não se reduzirão”, finaliza o consultor. Desta maneira podemos concluir que, na prática, pouco mudou no mercado imobiliário corporativo com a nova Lei de Locações. Desde 2004, com a estabilização da economia no país e, num passado bem mais recente, um salto nesse crescimento e alavancagem da construção civil, principalmente no mercado comercial de alto padrão, a demanda reprimida por espaços de qualidade e o crescente interesse de investimentos estrangeiros no País têm promovido como se uma “vida própria” ao setor. Grandes empresas, principalmente as multinacionais, dificilmente são inadimplentes. E quanto aos preços, esses também seguem seu próprio ritmo: enquanto houver gente querendo alugar os mesmos espaços os preços vão continuar aumentando. n
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Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil
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evantamento do Green Building Brasil mostra que até novembro de 2011, empreendimentos sustentáveis cresceram 113% em relação a 2010. O setor de construções sustentáveis avançou consideravelmente em 2011. Segundo dados do Green Building Council Brasil, organização que fomenta o setor no país, o número de empreendimentos que receberam o selo sustentável LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e registrados em busca da certificação deverá crescer 170% em relação ao ano anterior. Até 2010, 23 empreendimentos brasileiros já tinham recebido o selo LEED e outros 211 buscavam a certificação. O Brasil era então o 5º colocado no ranking mundial de empreendimentos sustentáveis. Em 2011, 15 empreendimentos foram certificados e outros 153 entraram com pedido de certificação entre prédios comerciais, escolas, centros de distribuição e plantas industriais. Esses números levaram o país a subir uma posição no ranking, passando a 4º lugar, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Esses dados já representam um crescimento anual de 113%, mas o GBC Brasil espera novas certificações e registros, projetando um número acumulado de 45 selos emitidos e 400 registros: com crescimento de 170% em relação ao ano anterior. Além de manter o crescimento no mercado corporativo, que deve entregar nos próximos dois anos 50% dos seus empreendimentos sendo Green Buildings, houve também o crescimento de outros referenciais. Um grande avanço foi o registro dos estádios que sedia-
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rão a Copa, que estimulados pela exigência da linha de crédito ProCopa do BNDES de que as arenas buscassem um selo sustentável, nove das doze arenas entraram com pedido de certificação LEED. Porém, também percebemos o crescimento do LEED em outras áreas, como industrial com a fábrica da Coca-Cola de Maceió, shopping centers, centros de distribuição como o da Procter & Gamble, hospitais, prédios públicos, com destaque para o Fórum do Meio Ambiente do TJDF, o Estádio Nacional de Brasília e o novo Paço Municipal de Itú, no interior de São Paulo, também tivemos oficialmente o registro do nosso primeiro bairro sustentável. A construção sustentável veio para ficar, talvez um pouco tarde, mas com o engajamento de toda a sociedade, revendo nossas ações e atitudes, certamente alavancará
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Foto: MCA Estúdio | Casa Cor Trio 2010 - A|W
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Texto de
Marcos Casado
Engenheiro civil com especialização em Administração e Gestão Ambiental, atualmente é gerente técnico do Green Building Council Brasil, onde dissemina o conceito da construção sustentável e da certificação LEED em todo o Brasil, além de coordenar os comitês técnicos do LEED/GBCB para adaptação da ferramenta LEED ao mercado brasileiro e os cursos de pós graduação em Construção Sustentável do GBCB.
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a formação de uma nova cultura baseada na visão sistêmica preconizada pela sustentabilidade. Apesar dos avanços, ainda há muito espaço para crescimento, já que as construções sustentáveis representam 1% do setor de construção civil. Países como Estados Unidos apresentam um percentual de 10%. O GBC Brasil acredita que parte da resistência se deve à falta de incentivos governamentais e informação sobre práticas, custos, oportunidades e o conhecimento destes benefícios e conceitos, por isto está atuando fortemente na capacitação dos profissionais do setor, através do seu programa educacional que hoje já está presente em nove Estados brasileiros, com cursos de MBA, especialização e de aperfeiçoamento. Buscando aumentar
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ainda mais este mercado, o GBC Brasil está trabalhando junto ao seu comitê técnico na elaboração de dois novos referencias, um para Desenvolvimento Urbano Sustentável, que irá atender a demanda para loteamentos, condomínios e bairros sustentáveis, e outro para residências sustentáveis, que deverão ficar prontos até março de 2012, já podendo ser registrados os primeiros projetos pilotos para estes referenciais e assim atender a demanda deste mercado no Brasil. Os desafios ainda são muitos, mas com o engajamento e a participação de todos acreditamos na mudança, desta forma estamos atuando junto ao setor da construção civil, a sociedade e o Governo, para torná-lo mais sustentável e assim diminuir o seu impacto. n
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4ª Edição
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Especial
RICS abre escritório no Brasil Por Thomas Govier, membro do RICS desde 1995
Posição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais Foi anunciado oficialmente no dia 16 de novembro de 2011 o início das operações do RICS no Brasil. O que é o RICS (Royal Institute of Chartered Surveyors)? O RICS é uma entidade independente, sem fins lucrativos, estabelecida no Reino Unido, em 1868, quando na época, o mundo de investimentos, especialmente o imobiliário, era um dos mais avançados. Foi criado para manter excelência
Principais áreas de competência: • Avaliações Imobiliárias • Consultoria Imobiliária Residencial • Consultoria Imobiliária Comercial • Consultoria Imobiliária Rural • Gerenciamento de Facilities • Controle e Perícia Predial • Gerenciamento de Projetos e Obras • Agrimensura • Construção e Custos • Arbitragem • Planejamento Urbano
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nos padrões dos serviços ligados ao “ciclo da vida imobiliária”, estabelecendo normas e padrões de ética para que o público pudesse ser bem servido. Possui agora mais de 100.000 membros que reconheceram o valor da marca para assim atender clientes em mais de 150 países. Ter uma qualificação RICS significa ter um padrão profissional reconhecido globalmente quando se fala das profissões ligadas ao mundo de imóveis, terras, construção e ambientes. Com cifras de vários bilhões de dólares circulando no mundo de investimentos imobiliários globais, é natural que empresas, bancos, pessoas e governos irão exigir o mais alto padrão de qualidade técnica e ética, e irão procurar uma marca que reconhecem. Desde 1970, o RICS está representado por meio de seus vários membros, atuantes em diversas empresas internacionais do ramo imobiliário. As principais áreas de competência onde atuam os membros do RICS se encontram na tabela ao lado. No início de 2011, éramos 10 membros no Brasil, agora já somos 20, e naturalmente não poderemos atender todas as competências de uma só vez, nem todo o país, mas com cuidadosa seleção de novos membros, e acreditação de cursos universitários e de MBAs, o RICS crescerá criteriosamente para dar apoio às profissões no Brasil e assim atender melhor à demanda de clientes nacionais e internacionais. Para mais informações, entre em contato com Marcia Ferrari, Gerente Geral RICS Brasil, mferrari@rics.org ou acesse www.rics.org. n
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O valOr dO essencial
luce
Foto: Daniel Madsen
Especial
Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País
V
dores, construtoras e imobiliárias da região, e montar uma equipe de pesquisa para realizar todo o trabalho. Replicando a metodologia utilizada nas outras grandes cidades, os pesquisadores percorreram todas as ruas da área de pesquisa para identificar edifícios comerciais, fazer contato com os gerentes prediais, zeladores e administradoras, além de coletar as informações necessárias para a montagem do banco de dados como fotos, localização, andares, conjuntos por andar, etc. A pesquisa foi realizada em todas as ruas das Asas Sul e Norte, além da região dos Lagos. Os edifícios estão concentrados no Setor Comercial, norte e sul (SCN e SCS) e Setor Hoteleiro, norte e sul (SHN e SHS). Foram encontrados 310 prédios comercias, sendo 67 de uso público. Com um estoque total de 1.936.853 m², a capital federal é o terceiro maior mercado de escritórios do País. Belo Horizonte é a próxima cidade a ser pesquisada pelo Buildings. n
Imagem: Google
isando obter um banco de dados com todos os edifícios comercias do Brasil, o Buildings deu mais um passo importante, mapeando o mercado imobiliário corporativo de Brasília. Na segunda quinzena de agosto, Fernando Libardi, diretor do Buildings, e Patrícia Abreu, coordenadora de pesquisa, estiveram na capital federal para conhecer de perto o mercado, fazer reuniões com incorpora-
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Torne seu empreendimento mais competitivo com os diferenciais que só as Soluções Comgás oferecem. Os centros empresariais contam com as melhores e mais inovadoras soluções técnicas, o que garante ao investidor uma diminuição nos custos de instalação e propicia ao condômino energia elétrica e ar-condicionado confiáveis a baixo custo operacional. O conforto do ambiente interno é um fator determinante para a ocupação dos centros empresariais. A energia que garante esse conforto precisa de uma grande confiabilidade em seu suprimento, de acordo com as exigências desse mercado. A preocupação com a sustentabilidade ambiental tem feito com que grandes construtoras busquem adaptar seus empreendimentos para a obtenção de “selos verdes” de certificação ambiental. O uso do ar-condicionado pode representar até 40% do consumo elétrico de um edifício, sendo que com gás natural a energia elétrica economizada poderá ser revertida na redução da demanda elétrica contratada. Além disso, algumas soluções de uso do gás natural permitem medição e faturamento individual do consumo do ar-condicionado por andar do empreendimento. A cogeração também é uma alternativa para os empreendimentos que buscam sustentabilidade e confiabilidade no suprimento de energia. Além de produzir sua própria energia, eles também podem aproveitar os gases de exaustão do motor ou da turbina para o condicionamento do ar em chillers de absorção, queimando, assim, um único combustível, o gás natural. E com a cogeração atuando paralelamente à rede elétrica, o empreendimento sempre tem um backup, o que agrega ainda maior confiabilidade.
desenvolvem o projeto, foram criadas metodologias de certificação ambiental. Uma das mais renomadas é a metodologia de Certificação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®), que avalia os empreendimentos da construção civil em termos de desempenho ambiental e sustentabilidade por meio de cinco grandes temas: Terreno Sustentável, Eficiência em Água, Materiais e Recursos, Qualidade do Ambiente Interno e Energia e Atmosfera, sendo que este último é o que possui maior impacto na avaliação. De acordo com estudo* realizado pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) para a Comgás, estratégias para uso de gás natural em processos de cogeração e de climatização podem contribuir na categoria Energia e Atmosfera para obtenção da Certificação Green Building. Seguindo a metodologia LEED® e utilizando simulações realizadas pelo software Energy Plus, um edifício comercial com uma planta de cogeração a gás natural consegue superar a pontuação do Pré-Requisito 2, no que se refere à eficiência energética. Além disso, também contribui com pontuação em outros itens desta categoria pela grande eficiência e pela inexistência de fluido refrigerante sintético no ar-condicionado, já que chillers a gás natural utilizam água como fluido refrigerante. Entre em contato com a Comgás e conheça mais detalhes sobre este estudo. *Estudo realizado com base na metodologia de Certificação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) versão 2009 (v 3.0).
Certificação Ambiental
Hoje em dia, diversos empreendimentos são desenvolvidos de maneira sustentável, buscando causar o menor impacto possível em nosso ecossistema. A preocupação com o meio ambiente já começa no projeto e permeia toda a construção e operação do empreendimento. Para assegurar que essa sustentabilidade é real e orientar as empresas que
Vantagens dos sistemas de ar-condicionado a Gás Natural
• Redução dos gastos com climatização em até 30% em relação à energia elétrica; • Redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos de ar-condicionado em até 91%; • Produção simultânea de água quente; • Operação com baixo nível de ruído e de vibração em comparação aos convencionais elétricos; • Redução da demanda de energia elétrica, o que
possibilita que geradores de energia de menor porte possam manter o sistema de ar-condicionado a gás operando na falta de energia elétrica; • Operam com fluido refrigerante ecológico (água ou amônia no caso dos chillers e R410a para os equipamentos do tipo GHP); • Disponível em várias capacidades: – Chillers: de 3 a 6.000 TR; – GHP: de 6 a 20 TR – sistema modular; • Baixo custo de operação e manutenção em relação aos sistemas convencionais; • Instalação similar aos equipamentos elétricos; • Menor investimento em instalações elétricas, como em cabine primária, cabeamento, gerador, etc., devido ao deslocamento de demanda; • Seu uso elimina a necessidade de tanques de termoacumulação. Vantagens da cogeração a Gás Natural
• Autossuficiência energética: a rede elétrica se transforma em seu backup; • Cogeração é o processo mais eficiente de produção de energia; • Maior qualidade da energia elétrica gerada; • Consumo junto à geração, evitando perdas com o transporte/distribuição; • Eficiência energética: pode-se aproveitar os subprodutos energéticos em outras aplicações; • Confiabilidade total: a possibilidade de produção de energia com paralelismo permanente da concessionária elétrica garante que seu empreendimento tenha sempre energia; • Custo de operação competitivo; • CAG com custo de manutenção menor que o convencional e baixo nível de ruído; • CAG: soluções mistas (absorção e centrífuga para complemento); • Possibilidade de financiamento do BNDES (Linha PROESCO); • BOO (Built Operate Own) e BOT (Built Operate Transfer): você investe e opera a cogeração ou terceiriza o investimento e a operação por meio de empresas especializadas; • Benefícios ambientais.
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Estatísticas
Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br São Paulo Região
Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 300 < 500 m²
> 500 < 700 m²
> 700 < 1.000 m²
> 1.000 m²
Barra Funda
Tamanho de Laje
35,14 a 70,00
17,97 a 53,23
70,00
-
Berrini
56,67 a 68,00
60,00 a 70,37
71,19 a 105,00
-
Centro
6,94 a 63,00
10,53 a 38,46
12,50 a 30,34
15,00 a 45,71
Chácara Santo Antônio
44,87 a 80,00
17,33
-
-
Faria Lima / Itaim Bibi
23,68 a 140,00
53,33 a 170,00
48,15 a 112,50
125,00 a 200,00 47,00 a 100,00
Marginal Pinheiros
135,00
135,00
-
21,88 a 75,00
35,00 a 60,00
-
-
-
-
-
-
Paulista
25,00 a 120,00
64,52 a 112,00
32,00 a 120,00
110,00 a 130,00
Pinheiros / Perdizes
36,73 a 68,00
60,00
57,55 a 64,44
65,38 a 70,55
Santo Amaro
-
45,00 a 65,00
-
46,00
Vila Olímpia
34,64 a 101,35
50,00 a 140,00
62,32 a 115,00
-
Saúde / Jabaquara
32,73 a 60,00
34,48 a 44,83
-
-
Outros
32,60 a 53,33
35,00 a 60,00
-
-
Região
Atividade Construtiva (m²)
Moema / Vila Mariana Morumbi / Jd. São Luís
Nº de Edifícios
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Barra Funda
75
410.257
5,20%
38.753
Berrini
96
557.508
1,61%
289.982
Centro
298
1.560.676
4,23%
15.695
Chácara Santo Antônio
70
363.078
0,94%
54.792
Faria Lima / Itaim Bibi
321
1.621.595
1,47%
286.419
Marginal Pinheiros
44
700.392
3,27%
237.345
Moema / Vila Mariana
153
551.096
4,40%
57.216
Morumbi / Jd. São Luís
47
296.640
0,16%
70.828
Paulista
468
2.392.755
2,47%
144.105
Pinheiros / Perdizes
47
172.476
18,13%
16.967
Santo Amaro
16
101.044
8,40%
-
Vila Olímpia
103
582.468
2,63%
63.143
Saúde / Jabaquara
51
269.318
2,62%
17.312
Outros
169
782.050
2,54%
180.346
1.958
10.361.354
3,01%
1.472.905
Total
Comparativo de Preços de Locação em São Paulo O mercado vem sofrendo seguidos reajustes nos valores praticados em edifícios corporativos. Um ótimo exemplo é a região Faria Lima/Itaim Bibi, que teve alta de 40% no menor preço pedido da região, passando de 9,38 para 23,68 (R$/m²). Já o maior preço pedido saltou de 150 para 200 R$/m². Uma alta de 25%. Não muito diferente ao acumulado do IGP-M de 2008 a 2011, que foi de 26,62%. A maior alta da cidade – 45% – aconteceu na região Marginal, que passou de 90 para 135 R$/m². Na Vila Olímpia o valor mínimo praticamente dobrou, partindo de 17,65 para 34,64 R$/m². Em casos assim, a lei da oferta e demanda prevalece. Com a queda na vacância, os poucos espaços vagos tiveram altas consideráveis em seu valor de aluguel. A taxa de vacância que em 2008 girava em torno de 5%, atualmente está em 3,01%.
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Rio de Janeiro Região
Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês) > 500 < 700 m²
> 700 < 1.000 m²
> 1.000 m²
Barra da Tijuca
Tamanho de Laje
12,00 a 95,00
30,95 a 85,00
31,37 a 120,00
Botafogo
24,62 a 120,00
17,06 a 120,00
40,54 a 155,00
Centro
11,80 a 120,00
16,67 a 125,00
13,51 a 135,00
Copacabana
-
28,57 a 53,57
-
Lagoa
-
88,89
250,00
Outros
25,00
Região
Nº de Edifícios
-
42,86
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Atividade Construtiva (m²) 310.403
Barra da Tijuca
123
659.154
4,56%
Botafogo
53
504.332
0,26%
24.230
Centro
228
3.165.659
3,61%
156.135
Copacabana
9
74.555
0,17%
-
Lagoa
12
84.098
8,09%
2.350
Outros
40
414.910
1,03%
157.162
Total
465
4.902.708
3,20%
650.282
Nº de Edifícios
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Atividade Construtiva (m²)
Brasília Região
> 300 < 500 m²
> 500 < 700 m²
> 700 < 1.000 m²
> 1.000 m²
Asa Norte
Tamanho de Laje
15,85 a 36,47
22,86 a 57,00
18,18 a 66,66
42,86 a 60,00
Asa Sul
16,67 a 60,98
26,67
40,00
23,44 a 118,00
Lago Norte
28,33 a 36,36
25,00 a 62,50
-
-
Lago Sul
40,00 a 61,92
-
-
-
Região
Nº de Edifícios
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Atividade Construtiva (m²)
Asa Norte
112
527.947
1,73%
107.005
Asa Sul
113
674.692
5,09%
60.240
Lago Norte
6
8.950
2,12%
-
Lago Sul
17
15.018
0,76%
-
Total
248
1.226.608
7,08%
167.245
Nº de Edifícios
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Atividade Construtiva (m²)
> 300 < 500 m²
> 500 < 700 m²
> 700 < 1.000 m²
> 1.000 m²
52,09 a 76,60
35,62 a 50,00
50,00 a 80,85
28,00 a 80,00
ABCD / Osasco
9,86 a 35,87
35,67 a 52,94
13,00 a 15,91
38,35
Salvador
25,00 a 45,45
33,99 a 38,94
50,00 a 66,67
45,00
Recife
51,16 a 80,00
20,98 a 55,67
-
40,00
Outras Cidades Região Tamanho de Laje Barueri
Curitiba
12,46 a 65,00
6,14 a 18,18
12,22 a 45,71
-
Florianópolis
12,22 a 30,32
49,75
-
29,49 a 31,87
Porto Alegre
28,28 a 61,54
45,45 a 67,56
53,46
63,06
Região
Nº de Edifícios
Estoque Total (m²)
Taxa de Vacância (%)
Atividade Construtiva (m²)
Barueri
48
572.887
27,69%
200.385
ABCD / Osasco
54
214.477
1,87%
131.474 248.969
Salvador
29
263.395
0,76%
Recife
109
472.481
4,93%
82.560
Curitiba
47
465.148
0,71%
139.268
Florianópolis
34
122.184
11,59%
32.663
Porto Alegre
41
219.610
4,06%
38.313
As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do Portal Buildings. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.
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Atividade Construtiva
São Paulo
Barra Funda
A
Rio de Janeiro
Centro Pinheiros / Perdizes
Paulista
Faria Lima / Itaim Bibi Morumbi / Jardim São Luís
Vl. Olímpia
Moema / Vila Mariana
Berrini
Santo Amaro Chácara Sto. Antônio gi n Mar
demanda por escritórios na capital paulista não para de aumentar e os empreendedores apostam no crescimento das empresas, para absorverem seus imóveis. Mesmo com a entrega de mais de 90 mil m² no último trimestre de 2011, a atividade construtiva na cidade continua em alta. A capital paulista somava 67 prédios em construção com lajes menores de 500 m², totalizando 288.361 m², e 76 edifícios com lajes superiores a 500 m², num total de 1.175.103 m². As regiões das avenidas Berrini, Brigadeiro Faria Lima, no Itaim, e Marginal Pinheiros continuam no topo da lista das que mais se desenvolveram nos últimos meses do ano passado. Só na Berrini, são 289.982 m² em construção, na Faria Lima, 286.419 m², e na Marginal Pinheiros, 237.345 m². Na Paulista, o destaque vai para os prédios com lajes menores de 500 m², uma alternativa à falta de terrenos, além dos retrofits de edifícios maiores, que também estão crescendo na região. São 13 prédios com lajes menores de 500 m², totalizando 56.388 m², e seis com lajes maiores de 500 m², com 80.182 m². O ano de 2012 promete bater recorde de lançamentos. Está prevista a entrega de 668.489 m², sendo 497.414 m² de prédios no segmento Classe A. O que torna o cenário do mercado imobiliário ainda mais atrativo tanto para os investidores como para quem procura escritórios na capital paulista.
al
Saúde / Jabaquara
Pin
he iro s
A
proveitando o bom momento do mercado no Rio de Janeiro, os números da atividade construtiva fecharam o quarto trimestre de 2011 em alta. Não só pelas novas construções que serão entregues na capital carioca, mas também, pelos diversos retrofits feitos em edifícios históricos, que estão servindo como sede para novas empresas. Hoje, estão em construção 100 edifícios, somando 656.298 m² em diversas regiões da capital fluminense, tanto em lajes maiores como menores de 500 m². A Barra da Tijuca mantém seu grande expoente na área civil. Só na região, são 58 edifícios sendo erguidos, num total de 310.403 m² em construção. Mantendo a alta procura pelos edifícios na região central, que continua em plena revitalização, existem nove empreendimentos sendo construídos, totalizando 161.205 m². Essa renovação do Centro mostra o sucesso da procura por escritórios na região. No último trimestre de 2011, foram entregues cinco edifícios, que totaCentro lizam 79.270 m². Destes, três são retrofits, edifícios totalmente reformados em áreas que não possuem mais terrenos disponíveis, como por exemplo, Botafogo o Centro. São eles: Galeria Sul a ban América, Marques dos Reis aca Cop e São Bento CorporaLagoa te, somando uma Barra da Tijuca área locável de 51.820 m².
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Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 em São Paulo Nome do Edifício
Área Locável Total (m²)
Endereço
Supéria Paraíso
7.192
Rua Apeninos, 429
Região Centro
Comercial Rua dos Pinheiros
3.000
Rua dos Pinheiros, 1.040
Faria Lima / Itaim Bibi
Cidade Jardim Corporate Center - Capital Building
14.795
Av. Magalhães de Castro, 12.000
Marginal Pinheiros
Supéria Moema Corporate
7.321
Al. dos Maracatins, 1.217
Moema / Vila Mariana Moema / Vila Mariana
Vértex Moema
10.244
Al. Maracatins x Av. Jandira, s/n
Edifício Santos
4.000
Alameda Santos, 432
Paulista
Escritórios Paulista
9.200
R. Cubatão x R. Sampaio Viana, 98
Paulista
The Office Frei Caneca 558
15.072
Rua Frei Caneca, 558
Paulista
Alpha Tower
7.077
Rua Olimpíadas, 134
Vila Olímpia
Bueno Business Tower
8.493
Av. Cardoso de Melo, 1.336
Vila Olímpia
Cardoso de Melo 1308
4.571
Av. Dr. Cardoso de Mello, 1.308
Vila Olímpia
Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 no Rio de Janeiro Nome do Edifício
Área Locável Total (m²)
Endereço
Galeria Sul América
30.000
Rua da Quitanda, 86
Região Centro
Marques dos Reis
8.400
Praça Pio X, 54
Centro
Office Tower - Centro
13.631
Av. Presidente Vargas, 1.001
Centro
Virtus Corporate Office
13.819
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São Bento Corporate
13.420
Rua São Bento
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São Paulo
* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao As informações contidas na seção Atividade Construtiva são fornecidas pelas construtoras e incorporadoras. Portanto, não nos responsabilizamos por decisões tomadas com base neste informativo. Apenas os edifícios de lajes com mais de 300 m² são divulgados pela Revista Buildings. Para visualizar a lista completa acesse www.buildings.com.br/construcao
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Atividade Construtiva
* Empreendimento com torres e nĂşmeros de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao
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Atividade Construtiva
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Atividade Construtiva
Alphaville / Tamboré
1 Na 14ª edição da Revista Buildings foi publicado erroneamente o nome da construtora e incorporadora do empreendimento Vila Olímpia Corporate, sendo que a construção e incorporação é feita pela Odebrecht.
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ABCD
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Atividade Construtiva
Osasco
Rio de Janeiro
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Atividade Construtiva
BrasĂlia
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Salvador
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Atividade Construtiva
Porto Alegre
Curitiba
Florian贸polis
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Henrique Lima
Ofertas O
mercado imobiliário brasileiro atrai olhares de investidores de todo o mundo. Com a proximidade de grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a economia estável e as ofertas em alta, o mercado deve continuar em expansão e as previsões para 2012 são ainda mais otimistas. A equipe de pesquisa do Portal Buildings acompanha este crescimento e melhora cada vez mais o desenvolvimento das informações, trazendo um banco de dados atualizado com informações detalhadas de mais de 4 mil edifícios e 25 milhões de metros quadrados, agora em 14 cidades do País, com o lançamento de uma importante cidade no cenário do mercado imobiliário corporativo do País, Brasília. O mapeamento dos edifícios corporativos na capital federal foi um grande desafio para nossa equipe de pesquisa, graças ao elevado número de prédios públicos que a cidade possui, tornando nosso trabalho ainda mais motivador. Entre no Portal Buildings (www.buildings.com.br) e compre Créditos Buildings para ter acesso à Ficha Técnica Completa e o Espelho de Ocupação, com informações detalhadas dos edifícios. Cadastre-se no site para consultar dados atualizados dos prédios e também para receber o Buildings News, com notícias sobre o mercado imobiliário corporativo dos principais jornais do País.
Patricia Abreu Coordenadora de Pesquisa
Regiões de São Paulo Barra Funda
As informações contidas no início da seção de Ofertas para cada distrito
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Pinheiros / Perdizes
Faria Lima / Itaim Bibi
consideram todos os edifícios de escritórios da cidade de São Paulo que
Paulista
possuem lajes com mais de 500 m², sendo que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1990, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especifi-
Morumbi / Jardim São Luís
Margina
l Pin heir os
Moema / Vila Mariana
cações técnicas.
Vl. Olímpia
A Revista Buildings é um canal de comunicação que divulga informa-
Berrini
ções do mercado imobiliário corporativo da cidade de São Paulo. Não
Santo Amaro
nos responsabilizamos por decisões
Chácara Sto. Antônio
ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações
Saúde / Jabaquara
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aqui contidas.
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As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br
Região
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Barra Funda
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Jorge Hirata
Faria Lima / Itaim Bibi
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Marginal Pinheiros
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Moema / Vila Mariana
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Paulista
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Pinheiros / Perdizes
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Santo Amaro
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Vila Olímpia
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Outras Regiões
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Alphaville / Tamboré
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Displays Buildings Você pode encontrar a Revista Buildings em vários edifícios e restaurantes de São Paulo, veja alguns: CENESP – 6 blocos / CEAB - LA / CEAB - NY / Pasta Grill - Itaim / Padaria Dona Julieta São Luis Gonzaga / Atrium VI / Atrium VIII / Company Plaza / Torre Faria Lima / Villa Lobos WT Nações Unidas - A e B / Wilson Mendes Caldeira / C.E.C. João Domingues de Araujo
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Ofertas As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br
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Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
Diadema
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Região
Osasco
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Henrique Lima
ABCD
Regiões do Rio de Janeiro As informações contidas no início da seção Ofertas de cada região administrativa consideram todos os edifícios de escritórios da cidade do Rio de Janeiro que possuem lajes com mais de 500 m², sendo que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1990, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especificações técnicas. A Revista Buildings é um canal de comunicação que divulga informações do mercado imobiliário corporativo da cidade do Rio de Janeiro. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.
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Região Administrativa
Barra da Tijuca
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Siga o @Buildings e acompanhe as notĂcias e ofertas do mercado www.buildings.com.br
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Botafogo
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Lagoa
Créditos Buildings No Portal Buildings você tem acesso às informações relevantes dos edifícios comerciais de várias cidades do Brasil. Acesse buildings.com.br e adquira seus créditos para visualizar as fichas técnicas, fotos, contatos, espelhos de ocupação e muito mais.
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Outras Regiões
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Brasília
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