Revista Buildings Industral - Aprovação

Page 1


Equipe especializada no setor industrial imobiliário • Análises comparativas de melhor localização • Busca de terrenos e imóveis prontos com relatórios técnicos detalhados por opção • Levantamento de documentação do imóvel e dos proprietários • Apoio completo nas negociações e elaboração dos contratos e laudos de vistoria A Ocupantes é a primeira empresa brasileira de consultoria imobiliária a atuar exclusivamente em nome de usuários comerciais e industriais no Brasil e, por isso, pode defender plenamente os interesses de seus clientes em todas as negociações. É composta por profissionais preparados e com ampla experiência para conduzir negociações e obter os melhores resultados para empresas nacionais e multinacionais. “Descubra a diferença da Representação Corporativa.”


SERVIÇOS INDUSTRIAIS A MELHOR OPÇÃO É O NOSSO ALVO

Nossos serviços incluem • Relocalizações

• Busca de Lojas e Pontos Comerciais (Retail)

• Revisões e Renovações

• Built-to-Suit

• Rescisões

• Sale & Leaseback

• Gerenciamento de Oportunidades e Datas Críticas

• Gerenciamento de Projetos e Obras

• Avaliações e Desimobilizações www.ocupantes.com.br Rua Fernandes Moreira, 1.166, 4o andar, 04716-003, São Paulo - SP

Tel. (11) 5182.3455


10 diferenciais que fazem da

1 2 3 4 5

localização estratégica

ideal para empresas que buscam integração modal.

instalações

para empresas de todos os portes e setores.

pé-direito é-direito diferenciado de até 12 metros.

piso

nivelado ivelado a laser, reduz o desgaste com empilhadeiras e resiste até 6 t/m2.

estacionamento

amplo estacionamento interno e externo para visitantes e pátio de manobra para veículos leves e carretas.

Fortaleza/CE

Módulos a partir de 1.300m2

área locável de 107.500m2

Campos/RJ

Módulos a partir de 900m2

área locável de 25.000m2

CONDOMÍNIOS LOG. Soluções na medida certa dos desafios da sua empresa.


log uma escolha estratégica.

6 7 8 9 10

segurança

portaria blindada 24h, com circuito fechado de tv, proporcionando menor custo na apólice seguro.

comodidade

serviço s erviço de limpeza e sala de descanso para motoristas, com copa e sanitários.

paisagismo

projeto de paisagismo diferenciado.

apoio

edificações, e dificações, como restaurante e portaria, e serviços de jardinagem, limpeza e manutenção em geral.

administração

gestão profissional do condomínio.

Juiz de Fora/MG

Módulos a partir de 1.200m2

área locável de 52.000m2

Betim/MG

Módulos a partir de 1.300m2 fale direto com a log:

acompanhe a log commercial properties:

0800 400 0606

facebook.com/LogCP twitter.com/LOGCPoficial youtube.com/logcommercialprope

área locável de 51.000m2

Faça um tour virtual pela LOG CP.

c o nt at o @ l o g c p. c o m . br

Commercial Properties

w w w.logc p.c om.br


EditoriAL “é claro, todos nós sempre temos muito mais a aprender, contudo, com o conhecimento que adquirimos sobre o setor, o número de ideias para a revista tem aumentado, felizmente. Sim, por que isso proporciona uma revista cada vez melhor para você, leitor”.

N

ão poderia estar mais feliz com os resultados da Revista Buildings Industrial! Nesta terceira edição, percebo que a revista já é conhecida pelo nosso mercado e, mais do que isto, os profissionais já entenderam qual é o nosso principal objetivo. É claro, todos nós sempre temos muito mais a aprender, contudo, com o conhecimento que já adquirimos sobre o setor, o número de ideias para a revista tem aumentado, felizmente. Sim, por que isso proporciona uma revista cada vez melhor para você, leitor. O mais importante em uma publicação direcionada é passar informações claras e atualizadas. Por isso, nesta edição você confere uma entrevista exclusiva com um dos profissionais mais visionários do setor: Guilherme Rossi, sócio-fundador da GR Properties. Nossas matérias sobre empreendimentos continuam, para que o mercado permaneça informado sobre as novidades. Nas páginas que seguem você confere a matéria de Capa, sobre o Technology Park II, da incorporadora WSPMG (grupo WTorre), que desfruta de uma ótima localização no trecho oeste do Rodoanel Mário Covas. Além desse condomínio, fizemos matérias sobre o Louveira #7, da BRProperties, que fica na cidade de Louveira, interior do Estado de São Paulo, e sobre

www.buildings.com.br

o SOL, empreendimento do Grupo Sanderson, que fica no Paraná, na cidade de Londrina. Uma observação muito interessante que tenho feito diz respeito exatamente a novas localidades para condomínios, como é o caso do SOL. Com essa mesma ideia, a nossa equipe foi em busca de informações sobre um acontecimento que pode impactar no setor logístico: a aprovação e decreto sobre a nova lei dos portos. Para a matéria de Mercado, procuramos empresas e profissionais para entendermos mais sobre o que pode mudar com as novas medidas. Para completar, nada mais atual do que falar sobre sustentabilidade. O tema está em voga há algum tempo, mas será que os condomínios de galpões são construídos e operados respeitando o meio ambiente? Existe procura por espaços assim? Como funciona a certificação ambiental de galpões? Estas e outras questões são respondidas na nossa matéria Técnica desta edição. Por fim, desejo uma boa leitura. Espero que goste da seleção de temas que fizemos e que a nossa publicação ajude muito nos seus negócios! Fernando Libardi

6


GLP Guarulhos - SP

GLP Guarulhos - SP

Distribution Park Dutra - RJ

CD Procter & Gamble - RJ

Jundiaí Industrial Park - SP

Cajamar Industrial Park - SP

Atuando em diversos segmentos do mercado, a Libercon Engenharia possui presença marcante nos setores logístico, industrial e corporativo, com mais de 1,2 milhão de m2 construídos. Transparência, confiabilidade e pontualidade são características que garantem a entrega de edificações de elevada qualidade e competitividade nos custos de produção. Libercon Engenharia, desenvolvendo soluções sob medida para seu empreendimento.

Av. das Nações Unidas, 11.857 - 13º andar - CEP 04578-000 - São Paulo/SP - T.: 55 11 5111.8580

Prêmio Greening 2012 GBC Brasil

www.libercon.eng.br

servart.com.br

Edificações de alta performance.


sumário 10

Capa - Technology Park II Novo empreendimento da WSPMG em Barueri Com 30 mil m², empreendimento visa acesso às principais vias da capital paulista

Diretor Geral Fernando Libardi Produção e Coordenação Henrique Lima

14

Entrevista Guilherme Rossi Fala das vantagens ao se alugar em condomínios de galpões e mostra que, para a GR Properties, o importante é a qualidade do empreendimento

Redação e Revisão Editora Nova Gestão Alan Banas - MTB 53.808 Projeto Gráfico Agência DPI Coordenador de Pesquisa Patricia Abreu

18

Mercado Novos horizontes para a logística brasileira A nova Lei dos Portos e o futuro do setor de condomínios de galpões

Pesquisa Alex Oliveira e Edilson Viana Consultores Comerciais Fernando Didziakas, Henrique Lima e Roberto Perniciotti Colaboraram nesta edição Alvaro Bunster, Amanda Santana, Ana Carolina Baumgratz, Anderson Fernandes, André Gavazza, Andrea Padovan, Bruce Lorimer, Cesar Nasser, Cristina Umetsu, Gilson Schilis, Guilherme Rossi, Juliana Barbosa, Leonardo Marcato, Marcos Casado, Marcos Alves, Ministério dos Transportes, Patricia Vasconcellos, Renato Lobo, Rodrigo Demeterco, Rogério Ricci e Tiago Martinelli

28

Técnica Condomínios Verdes Galpões com certificação ambiental já são realidade no mercado e prometem nortear o futuro do setor

Impressão e Acabamento Margraf Editora e Indústria Gráfica Ltda

36

Tiragem / Periodicidade 6 mil exemplares / Semestral (2013)

Especial SOL Centro Logístico e Empresarial: Empreendimento em Londrina traz boa localidade e qualidade para o setor de galpões

Revistas Buildings Online www.revistabuildings.com.br Para receber a Revista Buildings em seu escritório cadastre-se em www.revistabuildings.com.br

38

Especial LOUVEIRA #7 Sustentabilidade e alta qualidade

Para receber o Buildings News em seu e-mail cadastre-se em www.buildings.com.br/noticias Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: contato@buildings.com.br

40

Anúncios, envie um e-mail para: fernando.didziakas@buildings.com.br henrique.lima@buildings.com.br roberto.perniciotti@buildings.com.br

CRE Tool Industrial Nova ferramenta facilita pesquisas e aprimora a visão do mercado de condomínios de galpões

Fechamento das informações de pesquisa industrial em ofertas e estatísticas: agosto de 2013 www.buildings.com.br Acesse o Portal Buildings para obter mais informações das ofertas do mercado imobiliário industrial Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121 Ch. Santo Antônio - 04717-004 - São Paulo - SP Tel.: (11) 5181-4369

Especial

42

Estatísticas Confira as faixas de preços pedidos de locação e dados do Portal Buildings.com.br

44

Construção e Ofertas Pesquisa Buildings para diversos Estados brasileiros

www.buildings.com.br

8



Jean Santos

CAPA

TECHNOLOGY PARK II Nova opção de condomínio no Rodoanel Com 30 mil m², empreendimento visa simplificar operações de logística e fornecer acesso fácil às principais vias da cidade de São Paulo

O

município de Barueri, fundado há 64 anos, sempre foi entendido como um lugar bom para empreendimentos e construções, por seu vasto território de, aproximadamente, 64,2 mil km². Ao longo dos anos, se tornou um dos principais centros financeiros do Estado de São Paulo, e a tendência atual para a região, sem dúvida, é continuar crescendo com novas instalações de parques industriais e condomínios de operação logística, devido à proximidade com a capital paulista. A localização também proporciona uma excelente infraestrutura no que diz respeito ao sistema viário e a outros fatores benéficos para a estruturação de empresas e apoio de operações diversas. A boa situação é resultado de alguns esforços. Além de contornar a condição de cidade dormitório, o município apostou em abatimentos fiscais, o que ajudou muito na prosperidade. Para o lado dos negócios, muitas empresas foram atraídas pela proximidade com a cidade de São Paulo e pelo desconto oferecido no Imposto Sobre Serviço (ISS). Como se não bastasse, a chegada do Rodoanel favoreceu ainda mais, inclusive no que diz respeito a galpões logísticos. Foram estas características que levaram a incorporadora WSPMG, empresa do mesmo controlador da WTorre, a escolher o trecho oeste do Rodoanel para o seu mais novo empreendimento logístico: o Technology Park II. Além do

www.buildings.com.br

município de Barueri, o empreendimento tem outros pontos interessantes de acesso, como as Rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Presidente Dutra, a Bandeirantes, Anhanguera, além das marginais Tietê e Pinheiros. A construção ficou a cargo da WTorre, companhia líder no setor que possui 32 anos de experiência no mercado. No portfólio da empresa estão soluções inovadoras e de alto padrão, em mais de 6 milhões de m² construídos e 220 projetos nas áreas de engenharia, investimentos em infraestrutura, empreendimentos imobiliários e logísticos. Como exemplos, o centro de distribuição Volkswagen (132.000 m²), Vinhedo (SP);Audi (83.000 m²), Santo Antônio dos Pinhais (PR); Nissan (196.000 m²), Resende (RJ); Casas Bahia (230.000 m²), Duque de Caxias (RJ); Casas Bahia (160.000 m²), Jundiaí (SP); Casas Bahia (90.000 m²), São Bernardo do Campo (SP); Carrefour Osasco (110.000 m²), Osasco (SP); Lojas Cem (120.000 m²), Salto (SP); Vetco (20.000 m²), Barueri (SP); Dell (18.000 m²), Hortolândia (SP), dentre outros.

O projeto O Technology Park II, além da excelente localização, possui todas as vantagens de um condomínio fechado, como forte

10


Divulgação

“Quanto maior a qualidade empregada nos materiais e nas técnicas construtivas, menor será o custo de manutenção do imóvel. Em virtude do mercado altamente competitivo, construímos sempre com qualidade superior à normal para que nossos empreendimentos continuem sempre sem vacância e com locatários satisfeitos”. Renato Lobo Diretor da WSPMG

segurança, limpeza, manutenção e rateio de custos entre os locatários. O novo empreendimento tem um terreno com mais de 46 mil m², sendo 30 mil m² de contrução, divididos em 12 galpões; área de administração, ocupando 835 m²; portaria, com 198 m²; subestação com 47 m²; vagas externas para caminhões, com 28 m² de ocupação, entre outros espaços. O conceito de galpão modular foi escolhido em virtude das exigências do mercado. Leonardo Marcato, engenheiro da WTorre, explica que “a vantagem da execução do galpão único, sem divisórias internas, é possibilitar a locação do espaço a empresas de diversos portes. As divisórias internas serão instaladas posteriormente à construção, em função da necessidade de área/docas de cada locatário”. Sendo assim, o conceito de open space dos galpões foi desenvolvido para oferecer maior flexibilidade às empresas. Dos 12 módulos concluídos, o condomínio tem cinco módulos disponíveis para locação, que perfazem a área de 12.800 m². No mais, os ocupantes não vão precisar se preocupar em desmembrar a ação, pois cada módulo possui uma área de

cargas pesadas, mezanino e escritório, permitindo realizar a operação completa de uma empresa. “Se o ocupante optar pela retirada do escritório, pode utilizar a área para armazenar cargas leves”, diz Renato Lobo, diretor da WSPMG. Ou seja, há total liberdade na adoção de layouts, inclusive, com a possibilidade de instalação de plataforma para acesso ao pavimento superior de mezanino. Na área de estocagem, com o compartimento e a modulação, inúmeras necessidades podem ser atendidas. Outro fator que compõe o projeto do Technology Park II é a facilidade de escoamento de carga e descarga. O empreendimento foi projetado de forma a atender bem às empresas que empregam o conceito de Just-In-Time, uma solução voltada para a eficiência

Jean Santos

Distâncias estratégicas

11

Industrial


CAPA

e melhoria no desempenho tras despesas, como água e “A vantagem da execução do galpão único, de processos de estocagem energia, pois são gastos que sem divisórias internas, é possibilitar a e armazenagem. Com esse serão divididos proporciolocação do espaço a empresas de diversos sistema, a empresa planeja as nalmente à área locada”. portes. As divisórias internas serão instaladas ações de forma que não exista A segurança do local será mercadoria parada e que os feita por um circuito interno posteriormente à construção, em função da produtos sejam entregues/ necessidade de área/docas de cada locatário”. e externo de câmeras, com produzidos o mais próximo monitoramento 24 horas, do consumo ou solicitação do além do controle de entrada Leonardo Marcato cliente. Ou seja, trata-se de uma e saída e segurança armada. Engenheiro da WTorre logística rápida e com alto giro. A administração do conO espaço do empreendimento possui um sistema domínio será feita pela Innova, empresa que administra e convencional de três docas por módulo, com 15 metros de vão gerencia propriedades há oito anos no mercado imobiliário livre, ajudando na locomoção interna. A área de circulação em e que já possui 1,5 milhões de m² administrados. A cargo da frente às docas permite a manobra de caminhões de grande empresa ficará a gestão de uma área de conveniência, que porte (18 metros). Cada galpão permite a carga/descarga de três vai abastecer tanto os funcionários do condomínio quanto caminhões simultaneamente, além de vagas adicionais dentro as necessidades das regiões próximas. O empreendimento do empreendimento, totalizando 64 vagas para caminhões. será entregue com uma infraestrutura de restaurante e cozinha padrão e as refeições serão cobradas a parte, sempre com preço compatível com o perfil do público. Soluções

Estrutura

O volume diário no trecho oeste do Rodoanel é de 71 mil veículos e a marca das empresas poderá ficar exposta na fachada, criando muito mais visibilidade da companhia para quem passa na região. Além disso, trata-se de uma via que abre as possibilidades logísticas e de mercado para os ocupantes, além de facilitar o trabalho na capital paulista e em Barueri. Renato também aponta que as vantagens de um condomínio de galpões estão no custo e na segurança. “As empresas podem desfrutar de uma estrutura de segurança própria e economizar bastante com o serviço de limpeza e ou-

www.buildings.com.br

Ao falar sobre inovação e tecnologia, a qualidade construtiva do empreendimento é um dos fatores de destaque. O ambiente foi projetado para estimular o desenvolvimento associado ao compartilhamento de serviços. O engenheiro Leonardo revela que para os ocupantes dos galpões, há um sistema de ventilação natural que garante trocas de ar contínua e que proporciona uma sensação térmica muito próxima ao ambiente externo, evitando o “abafamento”. A cobertura

12


Jean Santos

Jean Santos

também possui zenitais de alta eficiência que promovem a iluminação natural, ajudando, assim, na redução do consumo de energia elétrica durante todo o dia. A pavimentação externa e das docas foi feita em piso intertravado de concreto, para melhorar o rendimento em relação à não absorção do calor quando comparado ao pavimento de asfalto, oferecendo melhor sensação térmica. Outra vantagem do piso intertravado é que, em caso de necessidade de manutenção, a mesma é feita de maneira pontual, sem demolições e interdição de grandes áreas, o que não impacta na operação do resto do empreendimento e proporciona velocidade e ganho de tempo. O piso também tem alta durabilidade e é capaz de suportar cinco toneladas, além de ser resistente a ataques químicos e mecânicos. É muito interessante que a construtora execute o projeto com qualidade, com alta tecnologia e certificações dos produtos empregados, pois isso traz

benefícios tanto aos locatários quanto aos locadores. Por isso, na hora de construir o Technology Park II não houve economia em alguns materiais e equipamentos, por exemplo no ar-condicionado. Renato afirma que, pelo fato de o empreendimento pertencer à incorporadora, produtos e materiais de melhor qualidade e que geram maior eficiência foram escolhidos. “Quanto maior a qualidade empregada nos materiais e técnicas construtivas, menor será o custo de manutenção do imóvel. Em virtude do mercado altamente competitivo, construímos sempre com qualidade superior à normal, para que nossos empreendimentos continuem sempre sem vacância e com locatários satisfeitos”. As negociações podem ser feitas diretamente com a WSPMG. Os interessados podem entrar em contato com o escritório da empresa pelos números: (11) 3071-3134, (11) 9 9656-5757 e (11) 9 7544-0741. n

13

Industrial


Divulgação

EntrEvistA

Guilherme Rossi Sócio-fundador da GR Properties, Guilherme trabalhou durante cinco anos na Rossi Residencial, onde — além de desenvolver projetos imobiliários — ampliou parcerias com sócios no interior de São Paulo e outros Estados e liderou a estruturação da imobiliária LR, uma joint-venture da Rossi com a Lopes, que em 2007 vendeu R$ 150 milhões. Guilherme é membro-fundador do Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP, um grupo de 400 jovens empreendedores, do qual foi diretor executivo até 2007. Em 2012, junto com seu irmão Eduardo, fundou a GRE Realty, empresa que presta consultoria imobiliária para Fundos de Investimento Imobiliário. Guilherme é formado em Administração de Empresas pela EAESP/FGV, pós-graduado em Mercado Imobiliário pela FAAP e em Finanças pelo IBMEC.

www.buildings.com.br

14


Guilherme Rossi fala das vantagens ao se alugar em condomínios de galpões e mostra que, para a Empresa GR Properties, o importante é a qualidade do empreendimento

e shopping nada mais é do que um imóvel de renda”. Então, notei o interesse de investidores de longo prazo em investir neste tipo de imóvel. Tentei trabalhar na Rossi com este foco, mas não era do interesse deles. Uni o útil ao agradável. Comecei com o setor de condomínios de galpões, que era visto pelo mercado como o “patinho feio” dos imóveis de renda. Imóveis geradores de renda são escritórios, shoppings, galpões, faculdades e hospitais, por exemplo. Mas os galpões existem porque tem quem precise alugar. É uma questão de necessidade, como para e-commerce e para a terceirização de distribuição da logística. Empresas internacionais têm investido muito em condomínios de galpões, pois estão comprando muitas empresas brasileiras. Imóvel de renda no Brasil faz sentido porque, além dos juros mais baixos, é um investimento mais rentável do que deixar dinheiro no banco. É um grande negócio. Tem muitos investidores interessados e há imóveis que dobraram de preço.

A

GR Properties foi fundada em 2007, com o intuito de criar imóveis geradores de renda, voltados para investidores. Seus principais empreendimentos, no início, foram os condomínios de galpões logísticos, cujos inquilinos hoje vão de empresas de e-commerce, logística para terceiros, distribuição própria até manufatura leve. Atualmente, a empresa já é uma incorporadora diversificada. Além dos galpões, também investe em edifícios de escritórios e na construção de empreendimentos residenciais. Por trás do sucesso está Guilherme Rossi. Formado em Administração de Empresas, buscou também uma pós-graduação em Mercado Imobiliário pela FAAP (curso realizado atualmente quando existe demanda). No currículo do nosso entrevistado para esta edição, estão cinco anos de trabalho na Rossi Residencial, onde desenvolvia projetos imobiliários, além da liderança de uma joint-venture com a empresa Lopes. Um fato curioso sobre a vida e carreira de Guilherme é que ele também é membro-fundador do Comitê de Jovens Empreendedores da FIESP, ocupando a diretoria executiva até o ano em que fundou a GR Properties. Talvez por isso, a visão empreendedora diferenciada, comum em jovens empresários, ainda esteja presente nas ideias deste competente profissional. Como e por que a GR Properties iniciou suas atividades?

Qual foi o seu investimento para montar a GR Properties? Acho que o meu maior investimento foi em tempo. Mas falando em valores, para investir no primeiro empreendimento de galpões, em Jundiaí (interior do Estado de São Paulo), comprei o terreno que custou R$ 7 milhões, em 2009. Aprovei o projeto, aprovei o acesso e, após todas as autorizações no papel, sendo dono do terreno, trouxe os investidores. Todo o projeto, junto com o empreendimento, custou R$ 50 milhões. Na época, o investimento foi meu mesmo, hoje, com o dinheiro dos investidores, eu já consigo comprar o terreno. O resultado: nosso mercado entrega no Estado de São Paulo mais de 1 milhão de m² por ano. Qual é o empreendimento mais importante para a GR Properties? O atual, sempre (risos). O mais importante, na prática, é o que não está alugado, mas acho que, para a GR Properties, como história, é o empreendimento de Jundiaí, nosso primeiro condomínio. Fizemos um bom trabalho e todos ficaram satisfeitos, o que trouxe uma valorização do imóvel, sendo que os investidores já revenderam ou realugaram os espaços. Então, Jundiaí abriu caminho para os outros, já que hoje estamos no sétimo projeto. Estamos comprando mais dois terrenos e teremos um total de nove imóveis. Nossa meta é

Quando as empresas incorporadoras residenciais de capital aberto começaram as Ofertas Públicas Iniciais (IPOs, tradução para Initial Public Offering, termo referente à oferta pública de ações na bolsa), em 2006/2007, pensei: “Tem incorporadora de shoppings abrindo capital também

15

Industrial


Divulgação

Entrevista

fazer três condomínios por ano, o que resulta em 150 mil m2 anualmente. O nosso mercado entregue no Estado de São Paulo atualmente é de 500 mil m 2.

cada vez mais, em tecnologias e sistemas para condomínios, obtendo um custo menor. Quais são as vantagens para uma empresa ao alugar espaços em condomínios de galpões?

Em quais tendências do mercado a GR Properties pondera investir?

Localização melhor, estrutura e segurança. Tudo isso é do Localizações novas, produtos novos e mais tecnologia. As condomínio e as empresas desfrutam: portaria blindada, guaempilhadeiras estão indo cada vez mais alto. Sempre fazemos rita, acesso dos caminhões com clausura, controle perimetral, o pé-direito com 12 metros, mas, com as empilhadeiras prédio administrativo com refeitório, salas de treinamento e indo até 14 metros, teremos de reunião. Tudo isso a partir que fazer um pé-direito de uma gestão profissional “Outra tendência é fazer condomínios com mais alto, assim é possível do empreendimento na parte galpões menores, de 800 a 1.000 m², mais armazenar mais mercadoria imobiliária. Além disso, tem a por metro quadrado. flexibilidade dos galpões, que perto da capital de São Paulo, para empresas Porém, precisamos estudar que fazem entregas diárias. Por fim, é investir, são modulares, portanto têm a viabilização das mudanças, maleabilidade de ocupação. cada vez mais, em tecnologias e sistemas para pois exigem outros aspectos, Estas são algumas vantagens condomínios, obtendo um custo menor.” como a adoção de mais tangíveis, físicas. As vantagens sprinklers (dispositivos antiintangíveis são: a disponibiliincêndio que liberam água no caso de um incidente), de dade de locação imediata, pois se a empresa for construir um acordo com as regras do Corpo de Bombeiros. Outra galpão só para ela, ou encomendar um built-to-suit, irá demorar tendência é fazer condomínios com galpões menores, de muito, por causa das obras e da aprovação do projeto; e o en800 a 1.000 m², mais perto da capital de São Paulo, para dereço, pois se você aluga um ou oito galpões, você tem uma empresas que fazem entregas diárias. Por fim, é investir, localidade fixa e isso traz status de estabilidade.

www.buildings.com.br

16


Como funciona a administração dos empreendimentos depois de prontos?

“O que também sempre buscamos fazer é construir uma marca. Queremos que os inquilinos pensem: vou alugar na GR porque é muito bem construído, muito bem mantido e administrado”

Em geral, os empreendimentos têm diversos investidores e inquilinos, então existe uma administradora do condomínio, como em um prédio residencial, contratada pelos proprietários para prestar serviços. A administradora contrata empresas de segurança, limpeza, manutenção, jardinagem, para operar o refeitório, entre outras, sempre com o aval do representante dos investidores, que é uma pessoa física, um síndico. Os investidores, então, determinam o padrão do empreendimento e passam para a administradora, buscando uma cogestão. Os inquilinos pagam uma taxa de condomínio, que fica entre R$ 3 a R$ 4 por m² ao mês e, dependendo do tamanho do condomínio, dilui-se mais esse custo. O aluguel hoje, para galpões classe A, gira em torno de R$ 20 por m², mais o condomínio e o IPTU.

O que é preciso analisar na infraestrutura do entorno antes de fazer um projeto de condomínio de galpões? A grande questão é o acesso rodoviário. Porém, devemos nos preocupar com outras coisas, como a existência de utilidades — como água, eletricidade e gás —, a drenagem do terreno, a facilidade das prefeituras para aprovar os projetos e o ISS baixo — se é de 2%, o mínimo exigido, ou de 5%. Isso faz diferença para a logística. Em Louveira (SP), por exemplo, tem muita empresa de logística, pois o ISS é de 2% por lei. Em Jundiaí, é de 2% também, mas por decreto. É necessário mão de obra, por isso é bom que exista uma escola técnica ou uma faculdade no entorno e, para essa mão de obra, precisamos ter transporte e linhas de ônibus na porta. Contudo, o trabalho não para. Um imóvel gerador de renda é um “ser vivo”, não podemos parar de cuidar dele.

Em quais regiões da cidade de São Paulo estão os empreendimentos da GR Properties? Em um raio de 120 km a partir da capital paulista. Estamos muito focados no eixo norte da cidade, na região das rodovias Anhanguera e Bandeirantes. Basicamente, estamos entre São Paulo e Jundiaí, que é onde tudo acontece. Em Sorocaba e São José dos Campos (SP), os eixos leste/oeste, a gente vê menos demanda para logística, porque não há cidades em volta. Temos dois condomínios em Campinas (SP), estamos construindo um em Louveira (SP) e outro no Rodoanel, entre as rodovias Raposo Tavares e a Castello Branco. Vamos construir, no final de 2014, um empreendimento em Hortolândia (SP) e outro em Guarulhos (SP).

Quais são as expectativas da GR Properties para o futuro? Estamos cada vez mais envolvidos com a questão da administração dos condomínios e queremos tentar realizar esse trabalho para os empreendimentos da GR e, posteriormente, para alguns parceiros. Queremos prestar serviços e administrar com qualidade, pois quem fez o empreendimento é quem mais o conhece, o que leva a uma melhor administração para os inquilinos. É um diferencial para a empresa, gerando uma receita marginal sem custos e também uma referência para a marca. Também temos a GRE Realty, uma consultoria imobiliária para fundos, já com dois fundos captados. Juntando a atuação da GR como incorporadora e administradora e a da GRE com o controle dos fundos de investimento, todas as ações juntas irão perpetuar a administração dos empreendimentos, sempre com a preocupação da qualidade. O que também sempre buscamos fazer é construir uma marca, pois queremos que os inquilinos pensem: “Vou alugar na GR porque é muito bem construído, muito bem mantido e administrado.” Em um segundo momento, iremos pensar em condomínios de galpões de tamanho médio em outras capitais do País. n

E quanto a outros Estados? Também no ano que vem, pretendo investir em galpões no Rio de Janeiro, mas será somente um galpão a cada ano e meio, pois temos que avançar em estrutura para a GR Properties. Preciso de pessoas e de um escritório lá. Ainda temos coisas boas para fazer em São Paulo, pois o mercado é igual uma mina, você tem que ir cavando até o final. Mas eu já preciso ficar antenado em como está e como será o Rio de Janeiro e o Nordeste para o futuro.

17

Industrial


Divulgação

mErCAdo

NOVOS HORIZONTES PARA A LOGÍSTICA BRASILEIRA A nova lei dos Portos e o futuro do setor de condomínios de galpões

U

ma grande porta de entrada e saída para produtos de todos os gêneros: assim podemos interpretar a grande costa marítima brasileira, que atende tanto ao mercado nacional quanto ao internacional, nos mais diversos setores. Certamente, um melhor e maior aproveitamento desta vantagem competitiva tende a trazer muitos benefícios para a economia do País e,

consequentemente, para muitas empresas. Segundo informações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), só no primeiro trimestre de 2013 a movimentação de cargas foi de 204,7 milhões de toneladas. A análise destes números é muito importante para o setor de condomínios de galpões logísticos e industriais. Isso porque a movimentação de cargas faz parte de uma cadeia que

Movimentação de cargas no primeiro trimestre de 2013 www.buildings.com.br

18


Kezya Azevedo

“A Lei 12.815/13, a chamada Lei dos Portos, instituída em 5 de junho deste ano, foi, de fato, um grande marco regulatório. Agora este mercado tende a oferecer melhores oportunidades, com uma legislação mais clara e segura, sem distinção entre carga própria e de terceiros”. Ana Carolina Baumgratz Terminals Project da Datamar

passa, em grande parte, pela necessidade de armazenagem e logística. Assim, o setor portuário se torna um assunto de grande interesse para a área de galpões industriais, sobretudo quando falamos sobre algumas mudanças nas leis que passaram a valer neste ano, que alteram a forma de funcionamento dos portos.

os especializados em movimentação de containers, era evidente”, explica Ana Carolina Baumgratz, terminals project na empresa Datamar, consultoria especializada em análise de comércio exterior via marítima no Brasil. Ela explica, ainda, que por causa da antiga lei, o trabalho nos portos era complicado e as empresas achavam como solução o arrendamento de áreas dentro dos portos organizados (portos pertencentes à União). Mesmo assim, grande parte das negociações enfrentava muita burocracia e processos lentos, causando um certo caos logístico. Filas de caminhões, falta de espaço para navios nos portos e falta de capacidade de armazenamento eram alguns dos problemas notados. Tendo em vista tal situação que, diga-se de passagem, prejudicava, e muito, a boa economia do País, a nova lei veio com caráter emergencial. “A Lei 12.815/13, a chamada Lei dos Portos, instituída em 5 de junho deste ano, foi, de fato, um grande marco regulatório. Um dos resultados imediatos é que este mercado poderá oferecer melhores oportunidades, com uma legislação mais clara e segura, sem distinção entre carga própria e de terceiros. O investimento privado passa a ser uma opção mais viável e vantajosa”, diz Ana Carolina, que completa afirmando que os impactos devem ser sentidos positivamente nos mercados nacionais e internacionais, gerando mais concorrência a evitando um possível “apagão logístico”.

O que diz a lei Antes de falar propriamente sobre os impactos resultantes da nova lei, devemos entender o que muda a partir da sua promulgação. “A Lei anterior, 8.630/93, que regulamentava as instalações portuárias, era considerada pelo mercado como fator de entrave para investimentos nos portos brasileiros. Um dos pontos principais era a distinção entre cargas próprias e de terceiros. Assim, para conseguir uma autorização para construir e explorar um Terminal de Uso Privativo, o chamado TUP, era preciso ter movimentação de carga própria que justificasse o empreendimento. Com esta exigência, a dificuldade de criar um projeto para um terminal privativo, principalmente

19

Industrial


mErCAdo TUP — Terminal de Uso Privado • ETC — Estação de Transbordo de Carga Como funciona o pedido de um TUP ou uma ETC A autorização para exploração e construção em regiões portuárias deve ser pedida para a Agência Nacional de Transportes Aquaviários

É preciso que a empresa solicitante entregue documentação referente a vários fatores:

Os espaços privados podem ser pedidos para:

• • • • •

Descrição das instalações Principais equipamentos Acessos Instalação de armazenagem Cronogramas, etc.

• • • •

Uso turístico Transporte exclusivo de carga própria Transporte de carga mista (própria e de terceiros) Estação de Transbordo de Cargas (ETC)

A tendência é que as mudanças ocorram para diversos setores e em várias localidades, favorecendo a expansão do mercado de galpões. Um fato relevante é que algumas produções industriais encontram benefícios em regiões específicas, algumas delas longe dos eixos tradicionais. Como exemplo, podemos citar a Eldorado Celulose, que possui pedidos junto a Antaq. A produção da empresa fica em Três Lagoas (MS), uma região com várias vantagens para a empresa, como a disponibilidade de áreas, terreno bom para a plantação do eucalipto — que dá origem ao produto final — e condições climáticas favoráveis para o cultivo. “Metade dos 1,5 milhão de toneladas de celulose produzidas anualmente segue de Três Lagoas (MS) para o Porto de Santos, utilizando vias rodoviárias e ferroviárias. A produção sai da fábrica em caminhões e vai para Aparecida do Taboado (BR 158-MS) e, de lá, segue para o litoral pela ferrovia administrada pela ALL – América Latina Logística. Com a utilização da hidrovia, a outra metade da carga sairá da fábrica por um porto que será instalado à margem da unidade e que utilizará o sistema hidroviário Paraná-Tietê. A carga seguirá pelo modal fluvial até Pederneiras (SP), onde continuará até o litoral pela ferrovia administrada pela MRS Logística”, explica Alvaro Bunster, gerente de logística de Celulose da Eldorado. Tal planejamento regra que metade da carga, então, chegará ao destino com mais velocidade, já que não utilizará nenhuma rodovia.

Interesse Pouco tempo depois da aprovação, o governo publicou o decreto nº 8.033, que regulamenta a lei, no dia 28 de junho deste ano. Resumidamente, a maior facilidade será na concessão de novos portos. Para a construção de um TUP ou de uma Estação de Transbordo de Carga (ETC), é preciso comprovar capacidade para exploração. Contudo, com as novas normas, a empresa que deseja usufruir das regiões portuárias não precisa fazer distinção entre cargas próprias e de terceiros. Isso, juntamente com medidas que facilitam as concessões, deve “desafogar” o setor marítimo de cargas já em um futuro próximo. Com a aprovação da lei, diversas empresas já demonstraram interesse em diferentes regiões para fins de transporte de cargas. E não foram apenas corporações voltadas para logística e transportes que se manifestaram. Os pedidos devem ser feitos para a Antaq, que já recebeu solicitações de empresas de diversos setores, como celulose, mineração e fabricantes de material para construção civil, dentre outros. Até o começo do mês de julho, a Antaq recebeu 123 pedidos de autorização e já publicou a primeira lista, que conta com 50 solicitações de terminais privativos nas cinco regiões brasileiras: 27 na região Norte, 12 no Sudeste, 5 no Sul, 3 no Nordeste e 3 no Centro-Oeste. Com os pedidos, as empresas pretendem conseguir a concessão de áreas portuárias para TUPs e ETCs.

www.buildings.com.br

20


OPORTUNIDADE DE LOCAÇÃO NOS MELHORES CONDOMÍNIOS DE GALPÕES EM MANAUS.

a partir de

para locação

37.240m 3.724m 2

2

100% LOCADO

CARACTERÍSTICAS DOS MÓDULOS

CARACTERÍSTICAS DOS MÓDULOS

• 3.093 m2 de armazenagem • 7 docas • 4 vagas para carretas • 7 vagas para automóveis • Pé-direito de 12 m

• 2.486 m2 de armazenagem • 4 docas e mais 3 vagas conversíveis • 6 vagas para carretas • 12 vagas para automóveis • Pé-direito de 12 m

(11) 5504.7600 www.distributionpark.com.br Os empreendimentos são assinados pela Hines Brasil, uma das mais respeitadas empresas de real estate do mundo, que também responde pela administração predial, garantindo maximização de performance operacional e minimização de custos para os ocupantes.

A Hines se reserva o direito de mudar as informações aqui contidas sem prévio aviso.

Módulos

Área disponível


mErCAdo Divulgação

“Metade da carga sairá da fábrica por um porto que será instalado à margem da unidade e que utilizará o sistema de hidrovia Paraná-Tietê. A carga seguirá pelo modal fluvial até Pederneiras (SP), onde continuará até o litoral pela ferrovia administrada pela MrS logística”. Alvaro Bunster Gerente de Logística de Celulose da Eldorado

Mais mercado para todos A princípio, o novo cenário dos portos vem para resolver um problema anterior. “O objetivo do governo é descentralizar a movimentação das cargas, diminuindo a grande concentração nos portos do Sul e Sudeste e criando rotas para escoar a produção agrícola pelo Norte e Nordeste do País. Os projetos do governo nas demais áreas da infraestrutura do Brasil, como o modal ferroviário, estão sendo realizados também com o objetivo de atender a esse escoamento. A conclusão de todos os trechos da

Alvaro explica que a hidrovia Paraná-Tietê é utilizada, atualmente, para o transporte de grãos e que a inserção da celulose, por ser um material que requer mais cuidados, elevará a hidrovia a um nível mais sofisticado.

Logistíca — Celulose

RODOVIAS FLUVIAL FERROVIAS

APARECIDA DO TABOÃO

MINAS GERAIS

TRÊS LAGOAS FÁBRICA TRÊS LAGOAS/MS KM 231 DA BR 158

MATO GROSSO DO SUL

PEDERNEIRAS

SÃO PAULO PARANÁ

www.buildings.com.br

22

ITIRAPINA

SÃO PAULO SANTOS


MERCADO “Metade da carga sairá da fábrica por um e, de lá, segue para o litoral para o transporte de grãos e que pela ferrovia administrada a inserção da celulose, por ser porto que será instalado à margem da pela ALLNorte-Sul, – América um material que requer mais ferrovia porLatina exemplo, deve permitir ao Estado de galpões, afirma Rodrigo Demeterco, presidente da Capital unidade e que utilizará o sistema de Logística. Com aaoutilização cuidados, a transporte hidrovia a de Goiás acesso Porto de Itaqui (MA), no Nordeste. Realty: “Quanto mais incentivos para oelevará setor de A carga seguirá da hidrovia, oa Estado outra metade nívelbenefícios mais sofisticado. Atualmente, escoa a maior hidrovia parte da suaParaná-Tietê. produção ferroviário ou portuário, um mais vêm para Pederneiras (SP), O investimento em portos acaba da carga da fábricaexplica por Ana.pelo modal fluvial até toda pelo Portosairá de Santos”, a cadeia logística. umDado portoo que Maispátios mercado para todos inícioserá dosinstalado processos eonde o imediato interesse de refletindo e envolvendo e armazéns.” continuará até o litoral pela ferrovia também à margem unidade brasileira, e princípio, o novo cenário vários setoresda da indústria tudo indica que a meta “A possibilidade de TUPs é bastante interessante administrada pela MRS Logística”de criação A quegoverno utilizará sistemaEm um cenário mais amplo, dos portosuma vem resolver do será oalcançada. para o setor de condomínios logísticos, vezpara que surgirão hidroviário problema de cargas anterior. isso mostra queParaná-Tietê. em alguns anos, além da descentralização novas demandas para suprir oum armazenamento dos Alvaro Bunster A carga seguirá peloempresas modal explorando novos mercados objetivo do Cesar governo dos portos, teremos novos terminais e em eixos “O novos”, defende Nasser,é Presidente da Capital Realty fluvial até Pederneiras (SP), descentralizar a movimentação relacionados a esse desenvolvimento e isso certamente diretor-presidente da WTGoodman, uma joint venture entre onde continuará o litoral das cargas, diminuindo a grande demandará uma até melhora da infraestrutura que deve ir a WTorre e a australiana Goodman, para investimentos pela das ferrovia administrada nos portos Sul além próprias regiões portuárias. A consequência de em complexos logísticos e concentração industriais. Segundo ele,dodeve pela MRS Logística”,é oexplica Bunster, gerente de e Sudeste e criando rotas para escoarContudo, a produçãoele agrícola pelo todo esse processo avançoAlvaro e o crescimento do setor haver, sim, uma descentralização. menciona Logística de Celulose da Eldorado. Tal planejamento regra Norte e Nordeste do País. Os projetos do governo nas demais que metade da carga, então, chegará ao destino com mais áreas da infraestrutura do Brasil, como o modal ferroviário, velocidade, já que não utilizará nenhuma rodovia. Alvaro estão sendo realizados também com o objetivo de atender a explica que a hidrovia Paraná-Tietê é utilizada, atualmente, esse escoamento. A conclusão de todos os trechos da ferrovia

Novas TUPs e ETCs • Pedidos para a ANTAQ

Pedidos para a Antaq A Agência Nacional dos Transportes já publicou 50 dos 123 pedidos de construção e exploração portuária. A divisão por regiões é a seguinte:

Ramo de atividade de algumas empresas que fizeram pedidos: • Transportes • Logística • Celulose • Madeira • Armazenagem • Gestão portuária

www.buildings.com.br

• Operação de terminais • Holdings de instituições não financeiras • Cimento • Commodities • Depósito de mercadorias • Carga e descarga

20 23

• Petróleo e serviços de petróleo • Gás • Agroindustrial • Mineração • Estaleiro • Engenharia, construção e indústria naval

• Serviços marítimos; • Indústria química; • Tubos flexíveis; • Fertilizantes; • Turismo.

Industrial


mErCAdo Pablo D. Contreras

“Quanto mais incentivos para o setor de transporte ferroviário ou portuário, mais benefícios vêm para toda a cadeia logística. O investimento em portos acaba refletindo e envolvendo também pátios e armazéns”. Rodrigo Demeterco Presidente da Capital Realty

com a nova lei, acredito que haverá uma maior eficiência logística e uma melhora na estrutura dos locais que receberão novos portos”, diz Rodrigo Demeterco, da Capital Realty. Os ocupantes dos galpões desenvolvidos pela empresa já utilizam o transporte marítimo, mesmo que seja como parte da logística. Entre os empreendimentos já operantes e em vias de inauguração, a empresa possui condomínios logísticos em Canoas (RS), Curitiba (PR), Itajaí (SC) e um no modelo built-to-suit frigorificado, em Cubatão (SP). que precisamos de uma infraestrutura melhor no que diz Segundo o presidente da empresa, todos foram pensados respeito a outros tipos de transporte. para possibilitar o escoamento via portos. “Embora a Lei nº 12.815/13 (Lei dos Portos) tenha sido reConveniência e mudanças centemente sancionada (5 de julho de 2013) e regulamentada pelo Decreto nº 8.033/13 (28 de julho de 2013), o planejaComo é de praxe no setor de galpões, as empresas ocupanmento é elaborado de maneira prévia, estratégica e integrada. tes tendem a fazer a escolha por diversos fatores convenienDesta forma, todas as medidas são promovidas tempestivates, e um dos principais é a localidade. Com a possibilidade mente, considerando constantemente seus impactos decorde explorar mais a costa marítima e as vias pluviais, é posrentes.” A afirmação é do Ministério dos Transportes/Ascom. sível que as futuras análises Em resumo, podemos persofram alterações. “As TUPs ceber um esforço para be“À medida que as obras forem concluídas e as surgirão em todas as regineficiar a chamada “logística operações iniciadas, as ferrovias assumirão um ões do País, principalmente integrada”. Assim teremos protagonismo significativo no transporte de Norte e Sul, provocando um “alguns novos centros locargas para os portos.” aumento do investimento de gísticos surgindo e outros condomínios logísticos nesaumentando suas movimensas áreas” diz Cesar. tações e participações, tanMinistério dos Transportes/Ascom O surgimento de centros to nas origens da demanda ou a maior concentração do trabalho com cargas depende por transportes, quanto nos destinos. Podemos citar como de alguns fatores. Primeiramente, é preciso analisar as exemplos de novos pátios ferroviários que estão surgindo: mudanças em um comparativo com as regiões que serão Rondonópolis (MT), Porto Nacional (TO) e Caetité (BA)”, mais beneficiadas e, posteriormente, entender o mercado segundo informações do Ministério. consumidor. Por isso, alguns profissionais possuem análises Para entender melhor tal fator, podemos mencionar diferentes, contudo, sempre entendendo o lado positivo da os investimentos que estão sendo feitos na malha ferroviária. nova lei. “Não acredito que teremos mudanças significativas Segundo o Ministério dos Transportes/Ascom, atualmente nos locais de armazenagem, porque os grandes centros a extensão total de ferrovias no País é de 34.358,8 km. consumidores continuam sendo os mesmos. Mas ainda assim, A estimativa, com as obras que estão em andamento ou

www.buildings.com.br

24


155.000m²

DE ÁREA CONSTRUÍDA LOCAÇÃO MODULAR A PARTIR DE 1.900m² • Pé-direito: 12,5m livre • Capacidade de piso para 6 ton/m² • Docas niveladoras hidráulicas • Possibilidade de operação em cross-docking • Mezanino, com área de 225m² por módulo

A mais moderna infraestrutura de armazenagem e distribuição, com mais de 155.000 m² de área construída em alto padrão. Sua localização privilegiada na BR 116 (Regis Bittencourt) – que liga Curitiba a São Paulo – e apenas a 1 km do anel rodoviário de Curitiba, o qual faz a interconexão com seis estradas federais e permite o acesso às principais entradas para a capital paranaense.

INFRAESTRUTURA • Segurança 24h • Portaria com controle de acesso • Circuito fechado com câmeras (CFTV) • Estacionamento para veículos leves • Pátio para estacionamento de carretas • Área de apoio para motoristas • Refeitório

BR-116 Rod. Régis Bittencourt, s/n Sentido Curitiba - 1km do Contorno Leste Campina Grande do Sul - PR

POSTO DE COMBUSTÍVEL • Loja de conveniência • Restaurante • Serviços de autoelétrica e borracharia

CONHEÇA TAMBÉM NOSSOS OUTROS EMPREENDIMENTOS: MEGA INTERMODAL ESTEIO/RS - 60.000M²

MEGA CENTRO LOGÍSTICO ITAJAÍ/SC - 52.000M²

REALIZAÇÃO:

MEGA INTERMODAL CANOAS/RS - 165.000M²


mercado João Raposo

“Possivelmente os setores de alimentos e agrícola passarão a representar uma maior parcela de ocupação de galpões, pois são mercadorias que precisam ficar mais próximas aos centros de consumo”. Cesar Nasser Diretor-presidente da WTGoodman

que exista tal alívio, é preciso que novos locais recebam o excedente. O resultado é uma equação simples: mais transportes de cargas é igual a maior demanda por armazenagem. Isso se revela não somente quando falamos sobre quantidade, mas também a respeito de rotatividade, pois o número de navios esperando para atracar será menor. E rotatividade requer agilidade, por isso, mais uma vez, a localidade é fundamental. Contudo, tal cenário deve tomar forma apenas nos próximos anos. “Um terminal leva, em média, três anos para ser construído. Somando o tempo para as licenças ambientais, que devem ser emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, além da aquisição de grandes equipamentos e contratação de pessoal, estima-se em torno de sete anos para um terminal entrar em operação”, afirma Ana Carolina, da Datamar. “O governo anunciou seu objetivo de licitar os novos terminais ainda este ano, além de licitar e renovar contratos vencidos em breve. Ainda considerando-se o tempo médio mencionado, a expectativa é que já haja um impacto inicial nos próximos quatro a cinco anos. Porém, o impacto mais significativo tende a ocorrer em um prazo de dez anos.”, diz Rodrigo, da Capital Realty, os últimos anos foram marcados pela concorrência no setor de condomínios logísticos. Esse fator, juntamente com a centralização em alguns locais e a consequente falta de terrenos nos mesmos, impactou nos preços para os ocupantes e incorporadoras, mas também causou uma demanda que gerou mais investimentos. Não é possível dizer que existirá mudança na concorrência, contudo, pode ser que os preços sejam reduzidos, devido à maior exploração de mais modalidades de transportes. “O risco da possível competição que pode ser gerada nos portos particulares é pequeno se comparado aos benefícios gerados para o setor de condomínios logísticos. As atividades são sinérgicas. E os atuais centros logísticos não deverão

previstas, é que haja um aumento de 15.691,0 km. Contudo, a certeza deste número ainda deve ser comprovada com estudos. Para o Ministério, novos centros logísticos já estão surgindo, e outros mais ainda surgirão, também por causa das melhorias na malha ferroviária. Os Estados que já estão sendo beneficiados são: São Paulo, Bahia, Tocantins, Goiânia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ainda segundo informações do governo, à medida que as obras forem concluídas e as operações iniciadas, as ferrovias assumirão um protagonismo significativo no transporte de cargas para os portos, principalmente de grãos e minério, gerando novos acessos, otimizando as operações nos corredores logísticos já existentes e promovendo a integração logística entre os diferentes modais e regiões do País, em consonância com o Plano Nacional de Logística do Transporte – PNLT. Cesar, da WTGoodman, concorda: “Possivelmente os setores de alimentos e agrícola passarão a representar uma maior parcela de ocupação de galpões, pois são mercadorias que precisam ficar mais próximas aos centros de consumo.”

Futuro O objetivo principal das novas normas é realmente “desafogar” os grandes centros logísticos, favorecendo a economia do País. Contudo, esse fator caminha em paralelo com a mudança do setor logístico, pois, para

www.buildings.com.br

26


34.358 km

Evolução das Ferrovias

É o tamanho da malha ferroviária no Brasil

15.691 km

Ferrovia Nova Transnordestina Obras em andamento - Dez/2015 Extensão da Ferronorte Rondonópolis (MT) -Alto Araguaia (MT) Obras em conclusão - Ago/2013

É a estimativa de ganho no sistema com obras em andamento * números sujeitos a alteração

Ferrovia Norte Sul (Trecho Sul) Palmas (TO) - Anápolis (GO) - Obras em andamento - Dez/2013 Ouro Verde (GO) - Estrela d'Oeste (SP) - Obras em andamento - Jun/2014 Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) Ilhéus (BA) - Caetité (BA) - Obras em andamento - Dez/2014 Caetité (BA) - Barreiras (BA) - Obras contratadas - Dez/2015

sofrer impacto em curto prazo, devido à necessidade de investimentos em infraestrutura de transporte”, diz Cesar, da WTGoodman, que afirma que a nova situação tem potencial para reduzir os preços de terrenos nos atuais centros, o que impacta no valor dos aluguéis. Para ele, a redução de preços para o trabalho nos portos deve acontecer, bem como a modernização e, possivelmente, pode haver mais concorrência no setor de galpões. Por mais que o prazo seja longo, é interessante que as empresas envolvidas estudem as possibilidades. Por um lado, a nova lei representa abertura de novos mercados e facilidade de trabalho para empresas logísticas e demais ocupantes. Por outro, é uma grande chance para empreiteiras e incorporadoras explorarem

novas localidades, inclusive a preços menores. Sem esquecer que a escolha por condomínios, nos quais os gastos são divididos, se faz ainda mais interessante com movimentação e giro maiores. “Primeiramente estamos buscando parcerias com investidores e operadores logísticos portuários, o que possibilita a criação de condomínios logísticos em áreas próximas ou anexas aos novos terminais que devem ser instalados”, explica o diretor-presidente da WTGoodman. Ele conta que nesta fase ainda não existe análise de novos locais e infraestrutura, mas que vê a região Norte do País como uma localidade em potencial, tendo em vista os n números de pedidos de TUPs.

27

Industrial


istockphoto

téCniCA

GALPÕES COM CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL JÁ SÃO REALIDADE NO MERCADO E PROMETEM NORTEAR O FUTURO DO SETOR

O

Environmental Design (LEED), pelo United States Green Building Council (USGBC), nos Estados Unidos, a construção civil mundial evolui a cada ano na busca por técnicas e materiais que aumentem a eficiência dos edifícios e respeitem a natureza. No Brasil, a certificação chegou em 2007, por meio da criação da unidade brasileira da instituição, o Green Building Council (GBC) Brasil. Apesar dos edifícios corporativos representarem a maioria dos projetos que buscam o selo LEED, o interesse pela certificação por parte dos incorporadores da área de galpões e das empresas que possuem seus próprios centros de distribuições tem aumentado. De acordo com o diretor técnico do GBC Brasil, Marcos Casado, a certificação de galpões foi um dos setores que mais cresceu no ano passado e hoje já se destaca, ficando apenas atrás dos edifícios corporativos. De acordo com informações do GBC Brasil, atualmente,

Divulgação

s controles da poluição, dos recursos naturais e das agressões ao meio ambiente em uma edificação são práticas que a cada dia fazem mais parte das atividades de empreendimentos dos diferentes setores. A consciência das empresas aumenta em paralelo com a disseminação das certificações ambientais para construções sustentáveis. Desde 2000, com a criação do selo Leadership in Energy and

“um galpão que buscará a certificação ambiental deve se preocupar com estratégias de sustentabilidade desde o início da concepção dos projetos até a fase de ocupação do empreendimento.” Cristina Umetsu Arquiteta e gerente de consultoria de projetos do CTE

www.buildings.com.br

28


Divulgação

“você tem que alinhar custo e benefício de uma forma que consiga atingir a pontuação. Então, a gente sempre busca itens que gerem impacto na operação e vida útil, mas que não onerem o custo e o retorno do investidor”. André Gavazza Gerente de incorporação da GR Properties

existem 21 centros de distribuição e 42 prédios industriais registrados para certificação no País, além de oito centros de distribuição e seis prédios industriais que já foram certificados.

Crescimento do mercado Patricia Vasconcellos, da Creato Consultoria em Sustentabilidade, acredita no crescimento do número de galpões sustentáveis. “Avaliando o mercado das multinacionais e das empresas estrangeiras interessadas no Brasil, é possível enxergar esse futuro. Essas são as empresas que já movimentam o mercado da locação de galpões certificados.” Cristina Umetsu, arquiteta e gerente de consultoria de projetos do Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), também acredita na consolidação dos selos ambientais. “No futuro próximo, a certificação ambiental será uma obrigação para qualquer tipologia de construção, inclusive para galpões. E quem pensar desde já nisso certamente terá uma vantagem”, diz. A incorporadora de galpões Fulwood Investments já está de olho nesse mercado. Atualmente, os condomínios pertencentes à empresa não possuem certificação, mas já seguem características sustentáveis, como circulação cruzada de ar, reúso de água e telhas com Face-Felt, segundo o CEO da empresa, Gilson Schilis, que ressalta que os futuros empreendimentos contarão com a certificação LEED. A ideia é seguir os padrões de certificação já no projeto, prevenindo a poluição desde a construção do empreendimento e mantendo o padrão de sustentabilidade durante a operação. De acordo com André Gavazza, gerente de incorporação da GR Properties, quando começou a se falar em sustentabilidade nos empreendimentos, as pesquisas com inquilinos não apontavam o interesse deles pela certificação. Contudo, as pesquisas atuais já mostram que a certificação está entre os dez principais itens que eles procuram, ao lado de segurança, custos compartilhados, localização, etc. Para ele, o aumento nesse interesse foi bastante expressivo nos últimos anos e as empresas que souberem aproveitar os benefícios da certificação conseguirão, em curto prazo, obter como resultados ganhos de imagem e posicionamento no mercado, além dos benefícios em longo prazo.

Em relação ao perfil dos interessados, o diretor técnico do GBC Brasil conta que “normalmente são grandes empresas que têm no seu perfil a sustentabilidade já aplicada ou empresas que querem ter um custo operacional menor”.

Edificações registradas para certificação, segundo o Green Building Council Brasil

21

Centros de Distribuição

42

Prédios Industriais

29

8

Centros de Distribuição Certificados

6

Prédios Industriais Certificados

Industrial


técnica Divulgação

“A certificação é um reconhecimento de que o empreendedor estabeleceu metas e desenvolveu um projeto com garantia de eficiência. Esta estratégia, além de garantir a alta performance e o baixo custo de operação e manutenção, promove a possibilidade de divulgar a iniciativa, fortalecendo a pré-venda ou a locação das instalações”. Patricia Vasconcellos Diretora técnica da Creato

Centro de Treinamento da empresa, inaugurado em junho deste ano. O edifício conquistou, em 2010, a certificação LEED Core & Shell - CS (voltada para espaços que tem a locação como finalidade) em nível Silver para o galpão e Certified para a área administrativa. De acordo com Rogério Ricci, gerente de processos e treinamento da Nissan do Brasil, o interesse da empresa em buscar um galpão com uma certificação ambiental foi motivado pela própria postura da Nissan Motor Co., que tem a sustentabilidade como um de seus pilares, dentro do Nissan Green Program. “A Nissan do Brasil buscou opções que oferecessem a certificação ambiental. Claro, consideramos também galpões de acordo com preço e localização, mas a escolha final foi com base nessa ‘pegada’ ambiental”, afirma. Ele ainda destaca outra vantagem que a sustentabilidade agrega à empresa: “Além de atender a um padrão mundial da companhia, a certificação ambiental faz com que a Nissan amplie a percepção para seus clientes de que é uma empresa verde.”

Um exemplo das empresas que já possuem uma política de sustentabilidade é a Nissan do Brasil, que ocupa um galpão com certificação ambiental construído pela GR Properties, em Jundiaí (SP), em que funciona o novo

Construção de Galpões com materiais e técnicas sustentáveis Custo

Vantagem

Custos X vantagens

75% Elevação de 11% a 15% no custo total da obra

Construir um galpão com materiais e técnicas sustentáveis gera em torno de 11% a 15% de gastos a mais para a construção, segundo Gilson Schilis, da Fulwood. A obtenção da certificação também é outro fator que pode encarecer o custo do empreendimento, segundo Marcos Casado do GBC Brasil, subindo de 1% a 7% o valor, dependendo do nível de certificação almejado. Mesmo com gastos financeiros mais altos, as vantagens em se construir uma edificação sustentável são bastante expressivas. Para as empresas que construirão seus próprios galpões, os benefícios virão em longo prazo. Já para as incorporadoras, que posteriormente disponibilizarão os imóveis para a locação, a valorização da edificação no

Do custo do empreendimento é devido à sua operação e manutenção (considerando um ciclo de 50 anos)

Em um empreendimento sustentável esse custo é reduzido em

10%

Elevação de 1% a 7% no custo do empreendimento

www.buildings.com.br

aproximadamente

30


Locação de Galpões em todo o Brasil LOCAÇÃO DE GALPÕES, ADMINISTRAÇÃO DE PROPRIEDADES E VENDA DE ÁREAS EMPRESARIAIS E IMÓVEIS CORPORATIVOS

LOG BETIM BETIM · MG ABL: 50.545 m² Capacidade do Piso: 6t/m² Pé Direito: 12 m

LOG GOIÂNIA

SANTA MARIA BUSINESS PARK

GOIÂNIA · GO

SANTA MARIA · DF

ABL: 78.000 m² Capacidade do Piso: 6t/m² Pé Direito: 10 a 12 m

ABL: 31.570 m² Capacidade do Piso: 6t/m² Pé Direito: 12 m

Presente em todo o território nacional, a ALMI atua na locação de Galpões, administração de propriedades, venda de áreas empresariais e imóveis corporativos, oferecendo soluções customizadas, de acordo com as necessidades de seus clientes, sejam eles proprietários, investidores ou locatários. Conheça nosso portfólio de empreendimentos e serviços e encontre soluções personalizadas para o seu negócio.

4062.0810 | 31 3346.8010 WWW.ALMI.COM.BR


técnica Divulgação

“A Nissan do Brasil buscou opções que oferecessem a certificação ambiental. Claro, consideramos também galpões de acordo com preço e localização, mas a escolha final foi com base nessa ‘pegada’ ambiental”. Rogério Ricci Gerente de processos e treinamento da Nissan do Brasil

riscos regulatórios, valorização do imóvel para revenda ou arrendamento, aumento na velocidade de ocupação, aumento da retenção, modernização e menor obsolescência da edificação, além de melhora na segurança e priorização da saúde dos trabalhadores e ocupantes e aumento da produtividade do funcionário e da satisfação e bem-estar dos usuários.

Certificação ambiental mercado é percebida rapidamente, o que acaba compensando o custo inicial com o passar do tempo. Se para as incorporadoras construir um galpão sustentável representa um bom negócio, para os locatários desses espaços não é diferente, pois é durante a operação dos galpões que os benefícios desse tipo de construção são mais visíveis, sobretudo em relação à economia de recursos naturais. “Normalmente, o custo da operação e manutenção, que representa cerca de 75% do custo total do empreendimento — considerando um ciclo de 50 anos —, é reduzido em aproximadamente 10%”, explica o diretor técnico do GBC Brasil. A redução nos custos de operação é possível devido ao uso de torneiras com regulação de vazão, descargas dual-fluxo com reúso de água, lâmpadas fluorescentes e telhas claras que garantem melhor conforto térmico e reduzem a utilização de ar-condicionado. Diante do futuro promissor das certificações ambientais, as empresas que já constroem ou ocupam galpões sustentáveis estão à frente no mercado e preparadas dentro do padrão que certamente se tornará uma exigência para as edificações. “Construir um galpão com critérios sustentáveis gera menor custo operacional em longo prazo e possibilita que ele fique dentro das normas socioambientais mundiais por muito mais tempo”, ressalta o CEO da Fulwood, Gilson Schilis. Em relação ao custo de locação, André Gavazza, da Nissan do Brasil, afirma que não há diferenças em relação a um galpão comum. De forma geral, de acordo com informações do GBC Brasil, os proprietários de galpões certificados encontram ainda outras vantagens, como diminuição dos

www.buildings.com.br

Marcos Casado explica que um galpão industrial ou logístico pode receber um selo para as categorias LEED Core & Shell – CS (no caso de edificações para locação), LEED New Construction – NC (para edificações próprias) ou LEED Existing Building Operation and Maintenance – EB O&M (para edificações existentes). A categoria do selo LEED a ser almejada, no entanto, requer a identificação das estratégias do empreendedor e das características do empreendimento, conforme ressalta Patricia Vasconcellos, diretora da Creato Consultoria em Sustentabilidade. Ela explica que, como a grande maioria dos galpões é construída para locação ou venda, “o LEED CS se apresenta como a modalidade mais adequada para aqueles que estão desenvolvendo projetos para posterior comercialização ou locação, já que não podem se comprometer em relação ao modo como o futuro usuário ocupará a edificação, mas pretendem garantir às futuras instalações condições de alta performance”. A modalidade LEED CS certifica a envoltória do empreendimento, as áreas comuns, o sistema de arcondicionado e os elevadores e pode ser complementada pelo LEED Commercial Interiors - CI, de acordo com Patricia. O diretor técnico do GBC Brasil ainda completa dizendo que os galpões podem ser certificados em qualquer um dos níveis do selo LEED, com isso, dependendo do desempenho final, ele poderá ser Certified (de 40 a 49 pontos), Silver (de 50 a 59 pontos), Gold (de 60 a 79 pontos) e Platinum (de 80 a 110 pontos). Os pontos são acumulados a partir do cumprimento dos pré-requisitos do selo por parte do empreendimento, que são: Espaço Sustentável (SS), Eficiência do Uso da Água (WE), Energia e Atmosfera (EA), Materiais e

32


Divulgação

“Construir um galpão com critérios sustentáveis gera menor custo operacional em longo prazo e possibilita que ele fique dentro das normas socioambientais mundiais por muito mais tempo.” Gilson Schilis CEO da Fulwood Investments

Recursos (MR), Qualidade Ambiental Interna (EQ), Inovação e Processos (IN) e Créditos Regionais (CR). De acordo com a arquiteta e gerente de consultoria de projetos do CTE, Cristina Umetsu, para a conquista do selo, primeiramente, deve ser levado em consideração o referencial técnico a que o projeto se aplica (NC, CS, EB O&M, etc.). Depois, o projeto deverá estabelecer uma estratégia condizente com o seu nível de certificação e, a partir disso, atender a todos os pré-requisitos do referencial em questão. No caso de um galpão destinado à locação, o empreendedor entrega um guia de ocupação e operação ao locatário, de forma que ele se instale no local atendendo aos critérios de sustentabilidade do empreendimento. Após dois anos de operação do galpão, o GBC Brasil recomenda que o locatário também certifique o empreendimento como LEED EB O&M, para garantir a sustentabilidade do empreendimento durante a sua operação e manutenção. Empreendimentos sem certificações sustentáveis também podem buscar a certificação LEED EB O&M. E, apesar de serem encontradas dificuldades para adequar os procedimentos de operação e manutenção aos critérios de sustentabilidade, os ganhos serão rapidamente percebidos. Para isto, deve ser feita uma análise de desempenho atual do empreendimento e propostos os ajustes necessários para a certificação.

temas como: redução do uso da água, otimização do uso de materiais e recursos, eficiência energética, construção limpa, qualidade mínima do ar interno, entre outros. No entanto, ela alerta que “as estratégias que podem funcionar para um edifício comercial podem não ser eficazes para um edifício com a tipologia do galpão e vice-versa. Por isso, é importante que cada projeto seja avaliado, considerando as particularidades, o uso, a implantação, a localização e outros fatores”. A captação de águas pluviais, por exemplo, é um ponto alto da tipologia dos galpões, devido às amplas coberturas planas que retém grande volume de água para reaproveitamento. Outra característica desse tipo de construção é que, por terem grande extensão térrea, os galpões podem aproveitar mais a ventilação natural e utilizar telhas translúcidas na cobertura, o que contribui para uma melhor eficiência energética do prédio.

A experiência da certificação

Menor impacto no meio ambiente

Cristina Umetsu ressalta que “um galpão que buscará a certificação ambiental deve se preocupar com estratégias de sustentabilidade desde o início da concepção dos projetos até a fase de ocupação do empreendimento”. No início das obras, o controle de erosão e sedimentação do terreno, a gestão de resíduos e a qualidade do ar no canteiro são algumas premissas que devem ser seguidas. Enquanto no projeto como um todo, é preciso encontrar soluções que garantam a eficiência energética, a economia de água, a gestão de resíduos e o conforto termoacústico. De acordo com ela, os critérios para a certificação de galpões são semelhantes aos de um edifício comercial e englobam

Assim como em edifícios corporativos, a operação e manutenção de um galpão também devem ser sustentáveis, a fim de reduzir o consumo de água e energia e a geração de resíduos. O que é preciso entender, é que este fator está diretamente ligado à empresa ocupante. A profissional do CTE explica que a questão da gestão dos resíduos sólidos ou provenientes de uma estação de tratamento de esgoto é bastante importante, pois nesses casos a produção de resíduos em galpões é superior à gerada em escritórios, além de que estes podem ser perigosos ou inflamáveis. 33

Industrial


téCniCA Divulgação

“normalmente, o custo da operação e manutenção, que representa cerca de 75% do custo total do empreendimento — considerando um ciclo de 50 anos —, é reduzido em aproximadamente 10%.” Marcos Casado Diretor técnico do GBC Brasil

sensores para irrigação, bicicletários e luminárias com lâmpadas eficientes, além de possuírem ventilação e iluminação natural, que permitem que durante o dia seja possível trabalhar sem precisar utilizar as luminárias dentro do galpão. Outras medidas são a coleta seletiva de lixo, e o controle de fluxo de água nas bacias e nas torneiras do condomínio inteiro. O gerente de incorporação da GR Properties vê como grande desafio da certificação o alinhamento do custo ao benefício do LEED. “Você tem que alinhar custo e benefício de uma forma que consiga atingir a pontuação. Então, a gente sempre busca itens que gerem impacto na operação e vida útil, mas que não onerem o custo e o retorno do investidor. Para o investidor de renda, o maior ganho que ele pode ter é um ativo de que nos próximos 10, 15, 20, 30 anos o empreendimento continue atualizado”, afirma. Ele ainda conta que, depois que um galpão fica pronto, a equipe da empresa realiza um treinamento com corretores da região para mostrar o condomínio como um todo e os benefícios em geral, inclusive os relacionados à sustentabilidade. Ao alugar um galpão da GR, o inquilino assina um contrato de locação que tem um adendo de itens do LEED a serem seguidos. A diretora técnica da Creato, Patricia Vasconcellos, também vê a certificação como uma possibilidade de otimizar a divulgação do empreendimento. “A certificação é um reconhecimento de que o empreendedor estabeleceu metas e desenvolveu um projeto com garantia de eficiência. Esta estratégia, além de garantir a alta performance e o baixo custo de operação e manutenção, promove a possibilidade de divulgar a iniciativa, fortalecendo a pré-venda ou a locação das instalações”, afirma. Diante de tudo isso, é possível perceber que o setor de galpões tem grande potencial dentro do cenário das construções sustentáveis e que os benefícios desse investimento vão para os proprietários, além de serem estendidos aos locatários. Mas, com certeza, o maior beneficiado pela visão e ação responsáveis ainda é e será o meio ambiente. n

Outro grande impacto é com relação ao transporte durante o deslocamento de pessoas, pois, como muitos galpões se localizam longe dos centros urbanos, é necessário oferecer meios para que os usuários não precisem utilizar o transporte individual. Assim, um sistema de transportes fretados pode ser uma boa solução.

Construção e locação A construção de galpões certificados é feita por empresas que desejam desenvolver suas atividades em um imóvel próprio ou por incorporadoras que, posteriormente, disponibilizam seus galpões para empresas interessadas na locação. A GR Properties é uma das empresas que já possui galpões certificados. O gerente de incorporação da empresa, André Gavazza, conta que o LEED começa a contar pontos desde a escolha do terreno, por isso, é vantajoso que seja conseguido um terreno urbanizado, no qual não seja preciso fazer corte de árvores e que tenha a infraestrutura próxima do transporte público. Com isso, o projeto já começa a ser executado ganhando pontos. Antes mesmo do início das obras, os projetos já recebem uma pré-certificação baseada nos resultados dos testes iniciais. Gavazza destaca como ações importantes da empresa para pontuar na certificação a realização da obra de terraplanagem com controle de sedimentação, lavagem de rodas dos caminhões e bacias de captação de água de chuva, além da escolha de fornecedores num raio de até 800 km e de uso de madeiras de reflorestamento. Os galpões da GR têm como características sustentáveis www.buildings.com.br

34



Divulgação

EsPECiAL

Uma nova opção! SOL Centro Logístico e Empresarial: Empreendimento em londrina traz boa localidade e qualidade para o setor de galpões

O

definição do tamanho interno dos módulos pode variar, conforme a necessidade dos clientes interessados, contudo, a imagem a seguir exemplifica uma das situações possíveis. Ao todo, o empreendimento tem 90.000 m² e os barracões, com áreas flexíveis, variam de 1.300 m² a 11.500 m². O fato de as obras estarem em andamento permite que os tamanhos dos módulos sejam alte rados, dependendo da necessidade dos ocupantes. Ainda sobre a construção, os galpões terão 12 metros de pé-direito, piso industrial de alta resistência, barracões com sistema de docas, cross docas e rampas com elevação. Segundo informações da empresa, o primeiro bloco será entregue em novembro deste ano, o segundo

setor de condomínios de galpões logísticos cresce a cada dia. Além dessa ascensão, um movimento que começa a ser percebido pelo mercado é a perspectiva de novas localidades para este tipo de empreendimento. Tal movimento, além de ajudar no alívio das capitais e grandes centros, pode ser muito interessante para inúmeros mercados. Galpões em diferentes locais representam, muitas vezes, novos mercados para as empresas ocupantes e, mais do que isto, ajudam a logística e podem reduzir custos. Foi justamente pensando no sucesso deste modelo de empreendimento que a Solog, empresa voltada para o setor de logística, apostou na construção do SOL – Centro Logístico e Empresarial. “Era uma necessidade de Londrina e da região. Um tipo de negócio que já existe nas capitais e tem dado certo”, diz Anderson Fernandes, diretor da empresa, que completa afirmando que a região precisa de um bom local com galpões para agilizar o escoamento de mercadorias. Localizado na Rua Joana Rodrigues Jondal, no Jardim São Francisco de Assis, próximo ao Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina (PR), o empreendimento leva para a região muitos dos conceitos que são aplicados em diversas localidades do País. Segundo Anderson, o projeto foi desenvolvido para atender às necessidades das empresas do ramo logístico e de armazenagem, com qualidade e flexibilidade. Isso porque o espaço tem capacidade para atender o trabalho com diversos tipos de carga, dos mais variados segmentos.

Construção O espaço foi dividido em quatro blocos que, por sua vez, serão subdivididos em módulos de diversos tamanhos. A

www.buildings.com.br

36


“Era uma necessidade de Londrina e da região. Um tipo de negócio que já existe nas capitais e tem dado certo”.

Local Apesar de não existir nenhuma informação oficial, o setor empresarial de Londrina começa a perceber um fator que pode influenciar o trabalho de logística. Em algumas capitais do Brasil, já são aplicadas restrições quanto à circulação de caminhões nas áreas urbanas, em relação a vias e horários. Na cidade em questão, existe essa possibilidade, apesar de o governo ainda não ter tomado nenhuma atitude. “Ouvese algum comentário devido ao congestionamento nas vias internas, mas não existe nada de concreto”, explica Anderson. O SOL, contudo, se posiciona a frente sobre esse assunto. A localidade do empreendimento é favorável para um possível novo cenário de restrições, já que as empresas demandarão novos locais próximos às estradas. Independentemente disso, os usuários ganharão em tempo, uma vez que evitarão o trânsito interno, mas sem se posicionarem longe do centro da cidade. O Centro Logístico e Empresarial SOL está localizado próximo à Rodovia Celso Garcia Cid (PR 445) e à Avenida Tiradentes, sendo que ambas passam por Londrina. Além disso, como mencionado anteriormente, tem saída fácil para o centro da cidade e para as cidades vizinhas, mas também para o sistema ferroviário. O locatário poderá usufruir de transporte fácil para o Estado de São Paulo e para a cidade de Curitiba. Segundo Anderson, a principal intenção do empreendimento é atender empresas de logística e transporte, contudo, o espaço é bom para qualquer corporação que precise manipular grandes volumes de carga. Um dos pontos positivos, como é possível observar na planta do projeto, é a grande área de carga e descarga, que ocupa a maior parte das laterais dos galpões. “Esperamos atender empresas de todo o Brasil”, finaliza ele. Os interessados podem entrar em contato e conhecer mais sobre o empreendimento no site www.solog.net.br. n

Anderson Fernandes Diretor da Solog

em maio de 2014, o terceiro em novembro de 2014 e, por fim, o quarto em maio de 2015. Na entrega do primeiro bloco, toda a infraestrutura de portaria, muros e outros elementos importantes estará pronta.

Infraestrutura para os ocupantes O modelo de condomínios, por si só, já é muito interessante para as empresas que usufruem de galpões, contudo, trata-se de um sistema que engloba diversos serviços e alivia o locatário de certas preocupações, que geralmente não fazem parte do conhecimento específico. No SOL não será diferente. Anderson afirma que a forma como o condomínio será administrado ainda está em estudo, mas ressalta que vários benefícios serão oferecidos: • Segurança 24 horas, com sistema de circuito fechado de segurança e ambiente monitorado com central. Durante o horário comercial, segurança na portaria e, durante a noite, além da portaria, uma moto fazendo ronda; • Estacionamento para caminhões e carros e amplo pátio de manobras; • Apoio ao caminhoneiro, com refeitório, caixa eletrônico, internet, local para repouso, borracharia, autoelétrica e mecânica; Além disso, o departamento administrativo será no próprio local. A administração será responsável pelos serviços na área externa, como jardinagem, limpeza e controle de acesso.

90.000 m² - Total da área

1.300 m² a 11.500 m² - Possibilidade de área dos galpões

37

Industrial


Divulgação

EsPECiAL

LOUVEIRA #7 Sustentabilidade e alta qualidade

L

ocalizado na cidade de Louveira, no Complexo DP Louveira, o LOUVEIRA #7 foi desenvolvido seguindo as mais rigorosas normas de sustentabilidade. Com um projeto arrojado e desafiador, elaborado pelo escritório de arquitetura Alcindo Dell’Agnese Arquitetos Associados, o LOUVEIRA #7 possui especificações técnicas de alto padrão e vai de encontro com a estratégia da BR PROPERTIES em ter um portfolio de altíssima qualidade, com imóveis situados em localizações estratégicas e ocupados por relevantes inquilinos. A BR PROPERTIES é a maior empresa de capital aberto do País dedicada à aquisição, ao desenvolvimento, à operação e à locação de imóveis comerciais. Com um portfolio de mais de 2,2 milhões de m² de área locável distribuídos em 14 Estados brasileiros, tem a missão de atender a todas as necessidades de ocupação de grandes empresas nacionais e multinacionais nos segmentos de escritórios, indústrias/logística e retail. n

• Área locável de 30.381,37 m²; • Certificação LEED® (iluminação zenital, proteção térmica, luminárias de alto desempenho e baixo consumo, bicicletário, grande área permeável); • Pé-direito de 12 metros livres; • Capacidade de piso de 6 t/m²; • Proteção contra incêndio de última geração nos padrões ABNT e FM Global; • Modulação entre pilares de 25 x 22 metros; • 22 docas com niveladores hidráulicos; • Cobertura com proteção térmica e acústica; • Empreendimento entregue em agosto de 2013;

www.buildings.com.br

Divulgação

Divulgação

• 100% PRÉ-LOCADO.

38



Divulgação

EsPECiAL

CRE Tool Industrial Nova ferramenta facilita o trabalho de pesquisa e aprimora a visão do mercado de condomínios de galpões

U

ma solução de busca, acompanhamento, colha de localizações e empreendimentos”, afirma análise e controle do mercado de galpões Fernando Libardi, sócio-diretor do Buildings. logísticos.Assim pode ser entendido o último lançamento do Buildings, o CRE Tool Industrial. Acesso à base de informações A empresa, que atua no setor de pesquisa imobiliária Para fazer com que o software seja o mais completo desde 2005 e já oferece o CRE Tool Escritórios, possível, o Buildings grupo especializado em pesquiagora disponibiliza, além de um site para busca de sas de mercado disponibilizou uma vasta base de inempreendimentos industriais, informações preciosas formações, resultado de uma completa e detalhada pespara o setor de galpões por meio de um software on-line. quisa de mercado. Além da experiência adquirida com Direcionada para consultorias imobiliárias, correo mercado de empreendimentos empresariais, a equitoras, incorporadoras, fundos de pensão e prestadores pe da empresa elaborou o de serviço, a plataforma banco de dados específico é a única do mercado a oferecer facilidades para “Era uma necessidade. O setor precisa, cada vez para o setor industrial e logístico com base em estua pesquisa e análise de mais, de informações atualizadas e completas, dos direcionados e visitas mercado. “Era uma nealém de meios que permitam melhor escolha de aos empreendimentos que cessidade. O setor precilocalizações e empreendimentos.” constam na listagem. sa, cada vez mais, de inAtualmente, o usuário formações atualizadas e pode fazer buscas e estucompletas, além de meios Fernando Libardi Sócio-diretor do Buildings dos contando com os 389 que permitam melhor es-

www.buildings.com.br

40


Principal empreendimentos cadastrados, inclusive fora do Estado de São Paulo. Neste montante, constam obras entregues e em operação, em construção e em projeto. Como é característica da empresa, a lista é sempre atualizada. Além de checar empreendimentos disponíveis, as informações reunidas contam com dados sobre localização, metragem, preço, ocupantes, vacância e outros. A consulta à base pode ser feita a partir dos critérios que mais interessam ao cliente, com utilização de filtros.

Possibilidade de ordenar resultados por status, nome ou localidade. De criação de diversas pesquisas e relatórios.

Filtros

Solução completa

Nesta parte, você tem várias opções de filtros, como: localização, especificação técnica, valores e disponibilidade.

A princípio, a nova ferramenta pode ser entendida apenas como uma plataforma para consulta. Contudo, o CRE Tool Industrial foi desenvolvido para ir além deste propósito. Primeiramente, tratase de uma resposta para a pergunta “por onde vou começar?”, ou seja, viabiliza diversos trabalhos desde o início. Imagine que uma corretora precisa buscar diferentes empreendimentos segundo o perfil de certo cliente. Com a ajuda do programa, o usuário conseguirá, por exemplo, fazer a busca e gerar relatórios com comparações, fotos, plantas, valores, entre outras informações, como observações do corretor. Além disto, a documentação da proposta pode contar com logos, ficha técnica e pode ser importada para uma planilha de Microsoft Excel. Trata-se de uma ferramenta flexível e que tende a entregar o trabalho de forma profissional, bem apresentado e, é claro, com mais agilidade. Para usuários de outros nichos, como incorporadoras, por exemplo, é possível ter uma boa visão de mercado, de preços e de áreas boas para novos condomínios, tudo com apoio de mapas. Até mesmo prestadores de serviços podem utiliza-lá, para a montagem de estratégia de prospecção, já que conhecerão os locais e os nomes das empresas ocupantes. No mais, fundos de pensão aproveitam a ferramenta para informar os investidores sobre valores e mudanças de mercado. Por se tratar de um produto de uma empresa especialista no setor imobiliário e de pesquisas, conta com informações técnicas e relevantes para todas as empresas e para todos os profissionais citados. O acesso ao CRE Tool Industrial é feito pela internet, direto pelo navegador web, com a utilização de um login. n

Aqui é possível criar diversos relatórios personalizados com os imóveis de seu interesse.

Mapa Na tela de mapa, você visualiza as vias de acesso aos empreendimentos, pontos de interesse, áreas de pesquisa e marcação territorial dos condomínios e galpões.

Detalhes Na ficha técnica dos condomínios, é possível visualizar todos os detalhes, como: • Informações Técnicas; • Fotos; • Ocupantes; • Disponibilidades; • Valores.

41

Industrial


EstAtÍstiCA Confira as faixas de Preços de Locação e dados do Portal Buildings.com.br Condomínios Industriais do Estado de São Paulo Região

Nº de Condomínios

Estoque Total (m2)

Área Disponível (m2)

Faixa de Preço Pedido

Taxa de Vacância (%)

de locação (r$/m2/mês)

ABCD

8

275.082

12.349

4,49

15,00 a 27,00

Barueri

39

881.343

75.655

8,58

18,95 a 30,00

Bragança Paulista

4

209.173

24.460

11,69

14,00 a 23,00

Cajamar

6

747.877

19.249

2,57

22,00 a 26,00

Campinas

40

1.761.739

274.050

15,56

11,00 a 25,00

Cotia

13

300.968

22.124

7,35

15,00 a 26,00

Embu

9

399.964

127.864

31,97

18,00 a 20,00

Guarulhos / Arujá

14

952.144

125.678

13,20

22,00 a 28,00

Jundiaí

28

1.410.993

251.918

17,85

14,00 a 23,50

Ribeirão Preto

1

66.508

25.688

38,63

16,00 a 17,10

Rio Claro

1

30.000

-

-

-

São Carlos

1

80.000

-

-

-

São José dos Campos

4

400.260

232.135

58,00

14,50 a 16,00

São Paulo / Capital

19

581.628

17.964

3,09

15,00 a 28,00

Sorocaba

6

196.920

40.786

20,71

13,24 a 18,00

Taubaté

1

5.610

-

-

-

Total

194

8.300.214

1.249.926

15,06

11,00 a 30,00

Condomínios Industriais em outros Estados Estado

Nº de Condomínios

Estoque Total (m2)

Área Disponível (m2)

Faixa de Preço Pedido

Taxa de Vacância (%)

de locação (r$/m2/mês)

Bahia

21

75.190

224

0,30

16,00 a 24,64

Brasília

3

59.218

-

-

-

Ceará

2

55.015

10.941

19,89

14,00 a 15,00

Espírito Santo

2

57.538

-

-

-

Goiás

1

20.837

20.837

100,00

16,00

Amazonas

2

173.978

39.920

22,95

22,00

Minas Gerais

22

564.314

10.394

1,84

16,00 a 20,00

Paraná

25

590.134

87.414

14,81

12,00 a 20,00

Pernambuco

4

330.865

56.647

17,12

-

Rio de Janeiro

18

757.053

59.693

7,88

15,00 a 30,00

Rio Grande do Sul

7

173.480

12.300

7,09

16,00 a 18,00

Santa Catarina

4

283.710

14.082

4,96

10,00 a 22,00

Total

111

3.141.398

312.453

9,95

10,00 a 30,00

Pronto para ocupacão 3.141.398

Em construção 2.745.242

MERCADO FUTURO SÃO PAULO

Em construção 606.036

Pronto para ocupacão 8.300.214

Em projeto 6.414.458

MERCADO FUTURO OUTROS ESTADOS

Em projeto 3.106.669

www.buildings.com.br

42


The 4th Annual

BRAZIL

GRI2013

SÃO PAULO 5-6 novemBro Hotel Renaissance

Conheça os players mais influentes do mercado imobiliário brasileiro Construa valiosas redes de contato e estreite relações com mais de 400 investidores, incorporadores e instituições financeiras. keynote

Alfonso Munk md & head of latam Prudential re investors

Roland Bonadona coo latin america accor

Scott F. Pryce managing director GloBal loGistic ProPerties

Martin Jaco cio Br ProPerties

Daniel Cherman sr md & country head for brazil tishman sPeyer

Ryan Hawley vp, acquisitions starwood caPital

David Roth managing director Blackstone

Victor Hugo Moscoso executive director BtG Pactual

Marcio Ventura da Silva manager, re investments Previ

Nicholas Vincent Reade president & ceo Brookfield incorPorações

Pedro Lodovici chief financial officer ciPasa urBanismo

e muitos mais...

O formato de discussões informais, onde todos participam, permite que você discuta as últimas oportunidades, desafios e tendências em: Escritórios • Industrial • Private Equity • Residencial • Hotel...

Global Real Estate Institute

Diego Tavares, Country Manager – Brazil diego.tavares@globalrealestate.org BR +55 11 3958 7567 | US +1 866 399 1210 | UK +44 20 7121 5087

@RealEstateGRI #brazilgri

FaÇa jÁ a sua reserva vagas limitadas

43

www.globalrealestate.org/Brazil2013 Industrial

All material throughout is subject to change without notice.

Sam Zell chairman Equity iNtERNAtioNAL


Divulgação

ConstruÇÕEs E oFErtAs

INFORMAÇÕES PARA O BRASIL INTEIRO Henrique Lima

“Mostrar a ‘cara’ do negócio! é dessa forma que o trabalho deve ser entendido por parte das empresas que administram e constroem empreendimentos”. Patricia Abreu Coordenadora de pesquisa industrial do Buildings

M

uito obrigado! Só temos a agradecer a todos que colaboraram até o presente momento com a pesquisa de condomínios industriais do Buildings, agradecer as incorporadoras, as construtoras e as administradores. Com a ajuda de vocês, conseguimos fazer um ótimo mapeamento do Sudeste e Sul do Brasil. Contudo, nosso trabalho não para. Além da constante atualização dos empreendimentos que já fazem parte do nosso sistema, a equipe continua forte, ampliando o trabalho para outras regiões. Como de costume, não ficamos limitados apenas a inserir os condomínios em uma lista, cadastramos, também, importantes informações técnicas e, principalmente, disponibilidades e valores, gerando, assim, dados estatístico para o mercado industrial logístico. Mostrar a “cara” do negócio! É desta forma que o trabalho deve ser entendido por parte das empresas que administram e incorporam seus empreendimentos. Na outra ponta, a pesquisa atinge justamente o público-alvo de tais empresas, ou seja, os ocupantes. Em nome de toda a nossa equipe, abro espaço para que os interessados entrem em contato conosco. Assim, teremos o prazer de incluir os seus empreendimentos no nosso banco de informações. Contudo, lembro que precisamos de informações detalhadas. Explico: o mercado está cada vez mais antenado, assim, entendemos que as corporações procuram por particularidades como localidade condizente com o que precisam, espaço adequado, infraestrutura de

www.buildings.com.br

qualidade e algum diferencial, principalmente para redução de custos. No mais, até mesmo os dados relacionados à vacância e à conclusão das obras se fazem importantes, uma vez que o planejamento do ocupante pode ser feito levando tais informações em consideração. Além das empresas que nos procuram, outros condomínios são colocados na nossa base por meio da pesquisa feita pelos nossos profissionais. Por isso, é importante que os nossos contatos sejam respondidos. A inserção dos condomínios é gratuita e, além da colocação na revista, as informações ficam disponíveis no nosso site e na nossa plataforma on-line, o CRE Tool Industrial. É com imenso prazer que convido todas as empresas do setor de condomínios logísticos e industriais a participarem deste verdadeiro panorama do mercado! Para mais informações, basta entrar em contato no e-mail patricia.abreu@buildings.com.br. n

44


São Paulo

CondomÍnios Em

Ç Constru Ão

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

45

Industrial


ConstruÇÕEs

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

www.buildings.com.br

46


* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

47

Industrial


ConstruÇÕEs

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

www.buildings.com.br

48


Ceará

Espírito Santo

Goiânia

Minas Gerais

Pará

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

49

Industrial


ConstruÇÕEs Paraná

Rio de Janeiro

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

www.buildings.com.br

50


Rio Grande do Sul

Santa Catarina

* Empreendimento parcialmente pronto para ocupação, a previsão de entrega refere-se a fase do condomínio que está em construção.

51

Industrial


oFErtAs

oFErtAs

S達o Paulo

www.buildings.com.br

52


53

Industrial


oFErtAs

www.buildings.com.br

54


55

Industrial


oFErtAs

www.buildings.com.br

56


57

Industrial


oFErtAs

www.buildings.com.br

58


59

Industrial


oFErtAs

www.buildings.com.br

60


61

Industrial


oFErtAs

www.buildings.com.br

62


Amazonas

Bahia

CearĂĄ

Goiânia

Minas Gerais

63

Industrial


oFErtAs Paranรก

www.buildings.com.br

64


Pernambuco

Rio de Janeiro

65

Industrial


oFErtAs

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

www.buildings.com.br

66




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.