Equipe J - 2013

Page 1

O EQUIPE J é um projeto inserido no programa da Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Vespasiano | Secretaria de Cultura

Tem o prazer de ser o Patrocinador Oficial do EQUIPE J

O Equipe J é distribuído gratuitamente a todos alunos dos 7 aos 12 anos das escolas das redes municipal e pública de ensino do município de Vespasiano. A venda do Equipe J está restrita aos agentes autorizados. Valor de venda 1 real. Toda a receita da venda do Equipe J é revertida para o Lar dos Idosos da cidade de Vespasiano.

Nº3 maio/13

diversidade SEMPRE ATENTO

Segura Marido Pág. 3 HORA DO CONTO

Conto Galera Págs. 4 e 5

NA CONVERSA COM A SUSANINHA

Entrevista com Diogo Alves Pág. 8

FINAL VERDE

DICAS DO CYBER

O Planeta pede Socorro

Chat sem chatices

Pág. 12

Pág. 9


e q u i p e

J

-

m a i o

d e

2

2 0 1 3

JUCA CRUZ

SEU VALTÉRIO

Sociólogo

titulo editorial Chegamos ao número 3. Ainda bem que não foi ao número 13. Por falar nisso, o número 13 é um dos assuntos nesta edição do Equipe J, que traz um tema muito interessante: somos todos diferentes. Além das crendices populares, o Equipe J traz curiosidades sobre o branco e o negro. Cores? Sim! Cores que refletem a miscigenação de um povo colorido por natureza, que é o brasileiro. Mas, como nem só de cores vive o sangue vermelho do brasileiro, falamos também do índio. Homem de saia? Nem em pensamentos. Do brasileiro, porque há um país do mundo onde o homem vestir saia e sair tocando gaita é o maior barato. E nada como entrar numa sala de bate papo, conhecer pessoas diferentes, conversar sobre assuntos variados. Nada melhor? Depende, pois um chat pode oferecer muito mais do que um simples bate papo. Pode oferecer grandes perigos. Quem explica é o Cyber, nosso especialista em assuntos internéticos. E o Equipe J, edição número 3, traz muito mais. O dicionário da diversidade, as dicas da Marisol para quem gosta de uma boa leitura, a deliciosa coluna Passa o Tempo. O Final Verde é um pedido de socorro. Ah! O conto também fala de cor. Cor da pele. Cor do preconceito. Vale a pena ler e refletir. Finalmente, a entrevista. ... Pronto, seu Equipe J, terceira edição, está à sua disposição. Valeu a rima. Pobre, é verdade. Mas quem disse que rima sempre tem que ser rica? Abaixo o preconceito! Boa leitura!!!

Ficha Técnica Concepção do Projeto: Buummdesign.com Direção Editorial: Tânia Colares (colares.tania@gmail.com) Direção de arte e Ilustrações: Frederico Rocha (frocha@buummdesign.com) Paginação: Buummdesign Revisão: Heloisa Ferreira Rosa Venda Direta: Maria Angélica Esteves e Natália Ferreira Distribuição: Cristiano Alves Impressão: Gráfica 101 Tiragem: 15.000 exemplares E-mail: equipej@gmail.com

Segundo seu Valtério, a beleza do mundo está na sua diversidade. Ele enviou curiosidades superinteressantes sobre o que viu, ouviu, gostou e anotou. Confiram!!!

HOMEM DE SAIA? Os homens brasileiros vestiriam uma saia de pano xadrez, mesmo que estivesse na última moda? Com toda certeza, não. Mas, na Escócia, um país que faz parte do Reino-Unido, é costume, até hoje, os homens vestirem saia, que lá recebe o nome de Kilt.

PALADAR NÃO SE DISCUTE Os países asiáticos têm um gosto bem peculiar... e estranho. Carne de camelo cozida e escorpião frito são os petiscos mais apreciados na Mongólia. Já os tailandeses adoram um prato bem cheio de larvas, abelhas e grilos fritos. A carne de cobra fritinha é um dos principais pratos em Taiwan e Hong Kong. E, na Coreia do Sul, nosso amigo, o cachorro, serve para uma sopa bem energética. Mas os países da Europa não deixam por menos, em termos de paladar. Um foundie é muito bom para aquecer o frio, e os canadenses da cidade de Banff adoram. Só que o foundie deles é de cobra cascavel. Já na Austrália, a carne de canguru é vendida nos açougues. Passando para a América, chegamos ao México, onde os gafanhotos servem de recheio para os tacos, a comida mais tradicional dos mexicanos. E, na Bolívia, a carne seca de iguana, aqueles lagartos grandes e coloridos, compõe uma prato bem sofisticado. E, se você fizer um safári na África, não pense que vai ver zebra e crocodilo só na selva, não. Eles vão estar no seu prato também.


e q u i p e

J

-

m a i o

d e

3

2 0 1 3

dança indiana A dança mais popular da Índia é a Bharathanatyam. É uma dança clássica tradicional, onde os dançarinos fazem lindos e suaves movimentos e poses. As letras deste tipo musical falam das grandes realizações de deuses e heróis da mitologia. Esta dança surgiu há mais de 5 mil anos no sul da Índia e influenciou outros estilos de dança em várias regiões da Índia e do continente asiático.

segura marido A Ndebele fica em Lesedi na África. As mulheres que a habitam usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Segundo elas, as argolas servem para não fugirem de seus maridos e nem olharem para o lado.

cumprimentos orientais Os japoneses possuem uma forma muito interessante de se cumprimentarem e este cumprimento é bastante respeitoso, não importando quem é a pessoa que está sendo cumprimentada. Eles se inclinam diante da pessoa, mas esta inclinação varia de acordo com a classe social de quem está fazendo o cumprimento. Uma pessoa de classe mais valorizada culturalmente ou financeiramente inclina-se menos que uma pessoa pertencente a uma classe que goza de menor prestígio social. Essa forma de cumprimento chama-se ojigi e, desde o século VIII, é a forma de cumprimento mais utilizada pelos japoneses. Mas, cuidado! Se você quer imitar um japonês, saiba que as inclinações, de acordo com os graus, servem para diferentes situações e recebem diferentes nomes.

15º ESHAKU: forma bastante utilizada para demonstrar apenas cordialidade, usada para pessoas com quem não se tem muita familiaridade.

45º KEIREI: forma padrão utilizada para cumprimentar amigos e familiares.

90º SAIKEIREI: forma utilizada para demonstrar respeito pelas pessoas socialmente mais elevadas. Era a forma utilizada antigamente para saudar o imperador.

e mais... No Tibete , mostrar a língua para as pessoas, em algumas tribos, é um ato de cumprimento. No Egito, deixar um pouco de comida no prato durante as refeições, mesmo que esteja com muita fome, simboliza abundância, fartura e elogio ao anfitrião; Em Zâmbia, na África, no jantar, o convidado deve pedir a comida, já que é indelicado que o anfitrião a ofereça primeiro. Também é impróprio recusar comida. O “OK” utilizado pelos americanos significa: “dinheiro” para os japoneses; “zero” no sul da França e é considerado um gesto ofensivo na Grécia.


conto galera Todas as noites a turma da rua Nove se reunia, no mesmo lugar, uma casa abandonada, no final da rua Quinze. Ali estavam longe das vistas dos pais, dos vizinhos curiosos e, principalmente, dos garotos da rua Cinco, inimigos mortais da galera da rua Nove. Naquela noite tudo parecia estar como sempre. Todos reclamavam do controle dos pais, dos deveres da escola, dos professores implicantes, e, principalmente, da turma da rua Quinze. Mas havia algo mais. Havia momentos de um silêncio profundo – se é que eles sabiam o que era silêncio profundo. Se não sabiam, sentiam. E foi de tanto sentir que Boniclaide, sempre metido a chefe do grupo, não aguentou, suspirou fundo e soltou: - Gente, tem coisa ruim acontecendo. - Transimento de pensação – era Hotidogson, na sua mania de conversar trocado. Mas, naquela noite, ninguém implicou com o Hotidogson e sua mania de inverter as palavras. Todos estavam mesmo era pensando nas palavras de Boniclaide. - E tem a ver com... - Oi, turma. Os olhares voltaram-se para o recém-chegado, mas não se ouviu um único oi de volta. - Ei, estou atrasado, mas foi culpa da minha mãe. O argumento era válido, sempre havia um chegando atrasado por culpa da mãe. Mas o problema não era o atraso de Damian. O problema era o próprio Damian. - E aí, qual era o assunto da conversa? - Nada de importante, cara – aventurou Michelângelo, o mais franzino da turma e fã das tartarugas ninjas. - Espera aí, estávamos falando de uma pessoa – era Boniclaide, num acesso de sinceri-

dade. - E quem é essa pessoa? A resposta veio dos olhares que se cruzaram. - Vocês estavam falando de mim? – no claro-escuro da noite, os dentes de Damian pareciam duas fileiras de pérolas, sobressaindo-se numa boca carnuda e vermelha, ainda mais vermelha pelo contraste com a pele excessivamente branca que cobria o rosto. - Calma, Damian, a gente só estava comentando - a turma olhou para Pacífico, não era que o danado sabia mesmo a hora de apaziguar a situação? - A gente estava comentando que você, às vezes, parece meio estranho. - Estranho, eu? _ É, cara, diferente de nós. Encorajado pela coragem de Pacífico, Boniclaide já vestia o manto de chefe do grupo. – Você já reparou na sua cor? - E o que tem a minha cor? Sou branco, assim como o Pacífico é negro, o Michelângelo é moreno. E o Maiquel, a pele dele é mais diferente que a minha, repararam? É cheia de manchas e ninguém fala dele. Por que eu? - É que a gente está junto há muito tempo e você é novo na turma. E depois que você entrou andaram acontecendo umas coisas estranhas. _ O que, por exemplo? A discussão estava ficando acalorada. _ A gente sempre se reuniu aqui e nunca ouvimos nada, nunca vimos nada estranho. Depois que você chegou, começamos a ouvir uns ruídos, barulhos de coisas arrastadas... _ Eu até vi uma sombra meio nebulosa na casa – era Salvador que, segundo os meninos, gostava de falar difícil. - Nebuloso é você, cara, que nem sabe o que é uma nebulosa – a irritação de Damian


era evidente - E se formos até a casa, afinal, nós nunca entramos lá, só ficamos aqui na porta. _ Entrar? _ Estão com medo? Difícil admitir o medo. Mas, mais difícil ainda, era recusar um desafio. Ainda mais quando ele vinha de um companheiro que era acusado sabe-se lá de quê. _ Vamos! – disse Boniclaide já se levantando. Os dois foram entrando seguidos pelos outros meninos. Na sala, nada. O corredor era meio estreito, mas dava passagem para uma dupla. Um quarto... _ Nossa Senhora! _ Calma, meninos, calma - a figura à frente dos meninos era tão patética que eles não sabiam o que dizer nem o que fazer. _ Eu vim pra cá porque não tinha onde morar, gente. Eu via vocês conversando toda noite. _ E por que não apareceu, cara? Quase matou a gente de susto. _ Eu não apareci porque fiquei com medo

das pessoas me expulsarem daqui. E eu não tenho para onde ir. Mas nunca quis assustar vocês, juro. O silêncio reinou absoluto. E foi em silêncio que cada um voltou para casa. Na escola, ninguém teve coragem de se aproximar de Damian. Foi ele que, na hora do recreio, aproximou-se da turma. - Pensei que vocês fossem meus amigos. Mas amigos não discriminam o outro por causa da cor da pele. Minha pele é assim porque tenho uma doença rara que faz com que ela fique esbranquiçada. Nunca pensei que fosse precisar explicar isso. Ninguém sabia o que dizer. E, por não saber, ficaram calados. Afinal, o que eles estavam era envergonhados. Perceberam que, desde o começo, tinham rejeitado Damian, e a causa era mesmo a cor da pele. Naquele dia, cada um sabia que tinha algo a fazer. E, com certeza, todos fariam. A turma voltaria a se encontrar na velha casa abandonada. E Damian estaria lá, seria um deles. Um igual, apenas diferente.


e q u i p e

J

-

m a i o

d e

6

2 0 1 3

Dicionário

D DIVERSIDADE

Diversidade significa diferença. Seres ou coisas diversas são contrários a seres ou coisas idênticas. O mundo é diversificado, pois os povos que o habitam são diferentes na etnia e na raça. A palavra etnia vem do grego ethnos e significa povo. Cada comunidade étnica tem seu próprio povo, com suas próprias características, como a maneira de se relacionar, o modo de se vestir, a religião, as tradições, a língua, os hábitos e costumes. Por exemplo, no Japão, é indelicado se tomar a sopa sem fazer barulho. No Brasil, fazer aquele barulhinho de cascata ao tomar a sopa é uma tremenda falta de educação. Os indivíduos que fazem parte de uma etnia pertencem a uma raça.

Cada raça é caracterizada pela cor da pele, pela constituição física, pela estatura. A raça de menor estatura do mundo são os pigmeus, que vivem nas florestas da África Equatorial. O tamanho de um pigmeu adulto não passa de 1:50m. Já a raça considerada a mais alta do planeta são os Dinkas, um povo que vive no alto do rio Nilo, na região do Sudão. A média de estatura dos dinkas é de 1,90m para os homens e 1,80m para as mulheres.

O mundo tem diferentes povos. Cada povo tem diferentes características. Cada característica define uma identidade. Cada identidade define uma pessoa. Uma pessoa é um indivíduo com direitos e deveres. E direitos e deveres resumem-se numa só palavra: respeito.

Ser respeitado é um dos direitos de todo indivíduo. Respeitar é um dos deveres de cada indivíduo. A cor da pele, as roupas que usa, a religião que professa, a classe social a que pertence, as escolhas que faz, nada disso faz do outro uma pessoa melhor ou pior. É o respeito à individualidade que faz do mundo um lugar melhor para se viver.


e q u i p e

J

-

m a i o

d e

7

2 0 1 3

NÚMEROS OS NÚMEROS DAS DIFERENÇAS O Brasil é o

(quinto) país mais populoso do mundo. É um país caracterizado pela diversidade racial e cultural.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no censo de 2010:

191.000.000

(cento e noventa e um milhões) é o número de habitantes do Brasil, sendo:

9.000.000 (nove milhões) número de brancos

15.000.000 (quinze milhões) número de negros O Brasil é a segunda maior nação em população negra. A primeira é a Nigéria.

6.829

(seis milhões, oitocentos e vinte e nove) é o número estimado de idiomas falados no mundo.

82.000.000 (oitenta e dois milhões) número de pardos

2.000.000

(dois milhões) número de amarelos A população amarela do Brasil é constituída pelos imigrantes asiáticos: chineses, japoneses e coreanos.

817.000

(oitocentos e dezessete mil) número de índios Há cinco séculos, época da chegada dos europeus ao Brasil, a população indígena era estimada entre

1 a 10 milhões de índios.

1.000.000.000 190.000.000 ( um bilhão) é o número de pessoas que falam o mandarim, a língua com mais falantes do mundo.

(cento e noventa milhões) é o número de pessoas que usam o português, a oitava língua com mais falantes no mundo.


e q u i p e

J

-

m a i o

d e

2 0 1 3

Susaninha na conversa com

DIOGO ALVES Em Lisboa, conversei com Diogo Alves, um brasileiro que mora em Portugal. A mãe de Diogo é brasileira e o pai, português. Diogo nos diz como é a vida de um brasileiro num país estrangeiro. Susaninha: Antes de começarem as perguntas,

quero agradecer a gentileza em nos conceder esta entrevista. Vim a Lisboa só para esta conversa que, tenho certeza, nossos leitores vão adorar. Há quanto tempo você mora em Portugal? Diogo: Há 10 anos Susaninha: Por que você escolheu morar em Portugal? Diogo: Não fui bem eu quem escolhi, foi a minha mãe. Susaninha: Você vai muito ao Brasil? Diogo: Sim, por média a cada dois anos. Susaninha: Quando você está no Brasil, do que você sente falta em Lisboa? E quando você está em Lisboa, do que você sente falta no Brasil? Diogo: Quando estou no Brasil sinto saudades da família e dos amigos, e quando estou em Lisboa sinto a falta da minha família do Brasil, dos amigos e do bom tempo que tem, porque adoro o calor. Susaninha: Como você se comunica com os seus amigos que estão no Brasil? Diogo: Pelo telefone e pelo computador, sempre que posso vou ao facebook ver e deixar mensagens, assim não parece que estamos tão longe. Susaninha: Apesar de falarem a mesma língua, às vezes fica difícil um brasileiro entender o que um português fala. Você concorda? Por que isto acontece? Diogo: Sim. Porque a pronuncia é bastante diferente, e por vezes os portugueses usam expressões bastante diferentes da nossa. Vejam a diferença na frase com o mesmo significado. Brasil - A moça foi comprar costelinha para a jan-

ta, mas o acougue estava fechado. Portugal - A rapariga foi comprar entrecosto para o jantar, mas o talho estava encerrado. Susaninha: E há algumas palavras diferentes que você pode nos dizer? Diogo: Sim, existem várias, ex: celular é telemóvel, ônibus é auto-carro, cílios é pestana, menino é puto, camiseta é camisola, café da manhã é pequeno almoço... Susaninha: Você tem duas avós, uma brasileira e uma portuguesa. Você nota alguma diferença no jeito de ser das duas? Diogo: Sim. A rotina da minha avó portuguesa é muito mais estressante do que a da minha avó brasileira. Susaninha: Como é a alimentação na sua casa? Mais pratos portugueses ou é mais a comidinha brasileira? Diogo: As duas, mas prefiro a brasileira. Adoro arroz com feijão preto e banana frita. E churrasquinho é claro! Susaninha: Pode nos dizer uma comida portuguesa de que você gosta e que não se come no Brasil? Diogo: Farinheira. É um tipo de enchido que é usado no cozido à portuguesa. Uma delícia! Susaninha: O que você diria para as pessoas que pensam em morar num país estrangeiro? Diogo: É muito bom. Ficamos sempre ansiosos pra chegar as férias para viajar e rever a família, as pessoas de que gostamos... Ficamos a conhecer coisas novas, e com mais cultura geral. Susaninha: Mais uma vez, muito obrigada. E quando for ao Brasil, visite-nos. Tudo de bom para você.


e q u i p e

J

-

a b r i l

d e

9

2 0 1 3

Chat sem chatices Na sua idade, uma sala de bate papo pode não ser a melhor diversão. Pior, pode ser uma armadilha perigosa. Mas, se mesmo assim, você quiser acessar um chat, preste atenção a algumas recomendações que evitarão algumas dores de cabeça. E não serão virtuais.

1

Conheceu um amigo virtual e quer encontrá-lo em carne e osso? Pode não ser uma boa intenção, mas, se a curiosidade for grande, vá...mas leve seus pais e encoraje seu novo amigo a fazer o mesmo.

2

Não entre em salas de bate papo onde há muitas discussões ou brigas. Violências bastam as da vida real.

3

Alguém do outro lado da tela, que se diz uma criança, pode não ser. Pode ser um adulto jogando uma rede perigosa para apanhar um peixinho desprevenido.

Mais dicas no nosso blog

4

Não adicione qualquer pessoa, pois há muitas mal intencionadas. Assim, só adicione pessoas a quem você conhece... e bem!

5

E um último alerta: não se exponha na cam. Seu rosto, seu corpo, sua intimidade não devem ser expostos principalmente para pessoas desconhecidas e que podem usá-los para atitudes reprováveis. Até à próxima edição. E, lembre-se, cautela nunca é demais!!!

www.equipej.blogspot.com

MARISOL

Ler é muito bom. Ler bons livros é melhor ainda. Livros que trazem histórias que nos emocionam, que nos fazem refletir, que nos ensinam a ver a beleza das pessoas e do mundo. Os três livros a seguir são tudo isso. Vale a pena ler...e conferir!

Meu amigo Down Autor: Cláudia Werneck Editora: WVA

A coleção “Meu amigo Down” traz três livros: Meu amigo Down na rua, Meu amigo Down na escola eMeu amigo Down em casa. Eles contam os questionamentos de um menino que observava a rotina de um vizinho meio esquisito. Esse menino acaba concluindo que, apesar dos preconceitos, seu vizinho era apenas diferente. Os dois tornam-se bons amigos.

Flicts

Rodrigo enxerga tudo

Autor: Ziraldo Editora: Melhoramentos

Autor: Markiano Charan Filho Editora: Nova Alexandria

O autor conta a história de Flicts, uma cor rara e triste, que se sente excluída, feia e aflita por não encontrar, no mundo, nada que se pareça com ela.

Rodrigo era cego, mas podia enxergar tudo. E quem conta a história de Rodrigo é André, seu melhor amigo.


e q u i p e

J

-

a b r i l

d e

10

2 0 1 3

PASSA O TEMPO 80°N

chapéu à moda inglesa

160°W

140°W 120°W

100°W

80°W

60°W

40°W

20°W

Arctic Circle

Na Inglaterra é muito comum as mu60°N lheres usarem chapéus para irem às festas mais chics. Na vitrine estão vários. Qual é o chapéu de cada uma?

40°N

Tropic of Cancer 20°N

Equator

20°S TODOS AO Tropic of Capricorn EMBARQUE

Viajar é bom. Melhor ainda é não perder o voo. Ajude nossos 40°S amigos a encontrarem a única porta de embarque ainda aberta.

W

60°S Antarctic Circle

É a hora do Quiz

80°S

O Dia Mundial da Diversidade Cultural é: ( ) 21 de abril ( ) 21 de junho ( ) 21 de maio

O menor país do mundo, com população estimada em apenas 990 habitantes é ( ) Itália ( ) França ( )Vaticano

O líder da resistência negra, na época do escravismo no Brasil foi: ( ) Aleijadinho ( )Zumbi dos Palmares ( )Tiradentes

As três raças que compõem o povo brasileiro são: ( ) a negra, a indígena e a amarela ( ) a indígena, a amarela e a branca ( ) a negra, a branca e a indígena

A língua brasileira dos mudos denomina-se: ( )Libras ( )Esperanto ( )Tupi-guarani

O substantivo que tem o mesmo significado de diversidade é: ( ) homogeneidade ( )heterogeneidade ( )homofobia


e q u i p e

20°E

J

40°E

-

a b r i l

60°E

80°E

d e

11

2 0 1 3

100°E

AMIGOS PELO MUNDO AFORA Maria adora um chat, mas ela toma todos os cuidados para não se expor aos perigos. Quando tecla, ela aproveita para aprender um pouco de cada idioma. Identifique de onde são as amigas com quem Maria está conversando.

120°E

140°E 160°E Hola María. ¿Quieres hablar un poco hoy?

Bonjour Marie. Ça va?

A B I U M I N A O

Hallo ich bin Alex!

2

3

EMBARQUE IMEDIATO

L L F F I G T L C

R O M R G U A E E

EMBARQUE IMEDIATO

E S P A N H A M B

P R P N G R I A O

A O O Ç U N I N L

4

S N E A I M O H A

EMBARQUE IMEDIATO

N E S

km 0

1000

mi 0

2000

1000

2000

VOCÊ VAI VIAJAR PELO MUNDO. QUE MOEDA LEVAR? Tente descobrir numerando a segunda coluna pela primeira. 1. Portugal 2. Chile 3. Londres 4. Japão 5. Brasil 6. Estados Unidos

( ( ( ( ( (

) real ) libra ) peso ) iene ) dólar ) euro

G H I M T O N A H


C9

e q u i p e

J

-

m a i o

d e

2 0 1 3

FINAL

VERDE

O PLANETA PEDE SOCORRO A biodiversidade do planeta pede socorro. E o socorro só pode vir de quem provoca o perigo. Somos nós os maiores responsáveis pela degradação do planeta. Somos nós os únicos possíveis de salvá-lo. Nenhum ser vivo tem vida autônoma. Seja uma bactéria, uma alga, uma planta, uma ave ou o próprio homem, todos precisam um do outro para sobreviver. E cada comunidade de ser vivo precisa estabelecer também uma relação com o meio físico onde se encontram. É a essa inter-dependência que chamamos ecologia. É a biodiversidade, que quer dizer, diversidade de vida. A biodiversidade varia conforme as diferentes regiões ecológicas e garante o equilíbrio das várias formas de vida do planeta, sejam elas marinhas ou terrestres. Os maiores complexos ecológicos do mundo encontram-se no Brasil, são a floresta Amazônica e a Mata Atlântica, além do Cerrado e do Pantanal. Além de garantir as interações entre os seres vivos, a

biodiversidade fornece ao homem matéria-prima para muitos produtos, como madeira, cosméticos e medicamentos. Além disso, ela traz benefícios à nossa qualidade de vida, pois purifica o ar que respiramos, mantém o equilíbrio do clima, permite a fertilidade do solo e a pureza das águas. Mas, a biodiversidade do planeta está ameaçada. E a ameaça maior é o próprio homem. É ele que desmata, que faz queimadas, que aprisiona animais silvestres e selvagens, levando a um desequilíbrio que se reflete no clima, na quantidade e na qualidade da água, na extinção dos habitats naturais. O homem se esquece de que o planeta funciona como um grande organismo vivo e complexo em que todos os seres vi-

alerta planeta

vos estão interligados. Se algum mal acontece a uma comunidade, todas as outras sofrem. Se há extinção de plantas, reduz-se a matéria prima que poderia ser usada na fabricação de medicamentos. Se as matas ciliares desaparecem, a quantidade e a qualidade da água potável fica prejudicada. A produção de alimentos pode diminuir se houver diminuição de animais polinizadores, como as abelhas e as vespas, pois muitas espécies cultivadas dependem deles para a geração de frutos e sementes. A biodiversidade do planeta pede socorro. E o socorro só pode vir de quem provoca o perigo. Somos nós os maiores responsáveis pela degradação do planeta. Somos nós os únicos possíveis de salvá-lo.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.