Edição 1502 de 22 a 25 de junho de 2013

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o d ba á S e d o ã ç i Ed

• Ano 25 • nº 1502 • 22 a 25 de junho de 2013 • Comunidade

REFORMA MIGRATÓRIA

Brasileiro é acusado de atropelar policial O Departamento de Polícia de Hingham, Massachusetts, pediu ajuda ao público na localização do brasileiro Bruno Brauer, de 30 anos, acusado de passar com seu caminhão em cima do pé de um policial e fugir, tomando rumo ignorado. Em 7 de junho, um policial recebeu o comunicado de um caminhão que trafegava com as luzes apagadas nas imediações do Best Chevrolet, às 10:38 da noite. A concessionária de veículos é cercada por uma cerca de arame e portões, segundo o canal de TV WCVB Boston.

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Acordo sobre segurança aumenta chances de reforma A decisão poderá aumentar o apoio republicano à proposta, que está sendo debatida no Senado

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a quinta-feira (20), dois senadores republicanos chegaram a um acordo sobre o plano de aumento da segurança nas fronteiras dos EUA com o grupo bipartidário de 8 senadores que apresentaram o projeto de lei que visa reformar o sistema migratório da nação. A decisão poderá aumentar o apoio republicano à proposta, que está sendo debatida no Senado.

Os dois senadores republicanos, Bob Corker, do Tennessee, e John Hoeven, da Dakota do Norte, atuaram nos bastidores durante os últimos dias para apresentarem uma emenda que agradasse republicanos hesitantes e ajudasse na conquista de um apoio bipartidário mais amplo.

Newark

Brasileiros protestam no Ironbound Na tarde de quinta-feira (20), dezenas de imigrantes reuniramse no Independence Park, também conhecido como “Parque dos Mosquitos”, em Newark (NJ), em apoio à onda de protestos que ocorre nas principais cidades do Brasil. A manifestação começou aproximadamente às 4 e meia da tarde e se estendeu até aproximadamente às 6 horas.

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Brasil

Governador: Dilma ficou "perplexa" com protestos 3 EUA: americanos devem ficar longe dos protestos 6 Esportes

Susana Werner é assaltada em Fortaleza

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Comunidade

Imigração

Morre brasileira que descobriu Conheça o “inimigo nº 1” câncer visitando a filha da reforma migratória Na tarde de domingo (16), faleceu a aposentada Marta Peixoto, de 67 anos, natural do Rio de Janeiro, que descobriu ser portadora de um câncer em metástase quando visitava a filha única, Fernanda Siqueira, e a neta em Miami (FL). A doença foi descoberta por acaso, quando ela era atendida por um médico, após ter caído e fraturado um pé e costela. Marta estava internada no Hospital Mount Sinai, na mesma cidade, pois se sentia mal em virtude dos efeitos da radioterapia. Com o objetivo de ajudar a pagar as contas hospitalares, foi lançada no portal online: GiveFoward.com a campanha “Brasileira com Câncer”, cuja meta era arrecadar US$ 12 mil. O corpo de Marta será cremado nos EUA. 17

Após a aprovação da emenda que garante o aumento da segurança nas fronteiras, durante a votação do projeto de lei de reforma migratória pelo Senado, a situação não está favorável a Chris Crane (foto), presidente do Sindicato dos Agentes de Imigração, que fez do combate à proposta a sua principal missão.

“Os americanos têm que entender que essa legislação somente permite a legalização do status de estrangeiros ilegais, incluindo criminosos perigosos”, disse Crane.

“Ela não contém nenhuma promessa de resolver os problemas migratórios de nossa nação”.

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Fifa descarta cancelar Copa das Confederações 20 Social

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Classificados

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Reforma migratória cortaria o déficit público em US$ 197 bilhões O projeto de lei bipartidário (S-744) que visa reformar a sistema migratório atual dos EUA aumentaria os gastos públicos para US$ 262 bilhões ao longo de 10 anos, a arrecadação para US$ 459 bilhões, o que totalizaria uma redução do déficit governamental de US$ 197 bilhões, segundo cálculos realizados pelo Departamento de Orçamento do Congresso (CBO). Além disso, a proposta reduziria em US$ 690 bilhões o déficit na segunda década, após a sua implantação, entre 2024 e 2033. A informação foi divulgada na terça-feira (18).

O estudo prevê que o projeto de lei legalizará 10.4 milhões de pessoas e 1.6 milhão de portadores de vistos temporários, além de reduzir a população indocumentada para 1.6 milhão, publicou o The Washington Post.

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Dilma estava "perplexa" com protestos, diz governador do Ceará Cid afirmou que os manifestantes propensos ao vandalismo são uma "parte muito pequena"

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presidente Dilma Rousseff telefonou quinta-feira (20) para o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), para ouvi-lo sobre a onda de protestos no país. Segundo ele, Dilma estava em estado de "perplexidade".

Cid disse que sugeriu à presidente que faça uma reunião com governadores e prefeitos para discutir o assunto. "É um movimento de contestação aos poderes constituídos.

Quem está com essa responsabilidade tem que se solidarizar e, junto às pessoas, pensar em um planejamento para o Brasil", disse o governador nesta sextafeira (21), após um evento em Fortaleza.

Na noite de quinta, uma passeata de ao menos 3.000 pessoas terminou com uma tentativa de invasão ao Palácio da Abolição, sede do governo do Ceará. Manifestantes mais radicais apedrejaram os vidros do palácio.

Houve 61 detidos, sendo seis

O governador cearense ressaltou que é a favor dos protestos

menores de idade.

Cid afirmou que os manifestantes propensos ao vandalismo são uma "parte muito pequena" do grupo e que o movimento não pode "descambar para a destruição do patrimônio público, porque é um patrimônio nosso construído com nosso suor".

O governador cearense ressaltou que é a favor dos protestos, apesar de admitir não saber

em que eles resultarão. "A gente deve canalizar essa energia da parte positiva das manifestações para termos um grande projeto de longo prazo, colocando metas e responsabilidades. É isso que a juventude quer", disse.

Ele defendeu o estabelecimento de uma matriz de responsabilidade para ações nas diversas áreas de governo.

Para Cid, a construção dos

estádios da Copa do Mundo mostrou à população que, quando há uma mobilização, as coisas acontecem - por isso, elas passaram a fazer reivindicações. "O povo aprendeu", disse.

"Se os governos tiveram capacidade de fazer os estádios, por que a gente não melhora a educação, a saúde e a segurança pública?", questionou o governador.

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Cantor dos encarcerados e empilhados

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a esquina da minha rua, a uns 30 metros do portão da minha gaiola, à esquerda, em oblíqua, de rés-do-chão a rés-do-chão, e a mais uns 12 metros, em diagonal ascendente, concreto acima, se considerada a distância entre o térreo e o terceiro andar do caixote próximo, situa-se a gaiola de mais um encarcerado feito eu. À direita e à esquerda, e também em frente, jaz a vida de outros tantos encarcerados. Alguns tantos, dentre esses dos quais um sou, consideram-se bem-sucedidos na vida. E até fazem alguma pose, por conta disso. Vejo-os de vislumbre, às vezes, quando, por entre estancos, rangidos, silvos, sirenes ou avisos luminosos, as portas-pontes levadiças de seus fossos, feito castelos neomedievais, deixam-me entrevê-los, quando saem de suas gaiolas ou a elas retornam, dependendo do horário em que esta minha observação se dê, eu também saindo ou retornando à minha gaiola, conforme igualmente se dê o momento da observação.

De muitos deles apenas adivinho os perfis, que os vidros dos carros, consoante os do meu, não querem mostrar mais que silhuetas difusas e, não raro, mal-humoradas, em sua pressa de porquê nenhum, de verdade.

Igualmente comungamos todos o desdireito de pisar no chão, o que nos tira o contato com a Mãe Terra e com a renovação energética que esse contato fundamental à saúde nos propiciaria. Todos sabemos a que horas o vizinho faz cocô, das cinco da manhã em diante, por conta das descargas dos sanitários (que os nossos irmãos portugueses, muitos igualmente engaiolados, chamam de autoclismas), e identificamos o constrangimento da gaiola acima, ao lado e abaixo, no chora-baixinho do amor constrangido e amordaçado dos engaiolados e das engaioladas, televisões ligadas; crianças tantas reprimidas a sussurros contundentes, a resmungos e a tapas, de modo a dosarem seu desconforto frente ao medo, ao frio, ao pesadelo, à doença e ao qualquer negócio. Somos encarcerados civilizados, signifique lá isto a moléstia que possa significar.

Mas, se assim é, o que é que tem de tão especial o fato de que, como digo lá em cima, na abertura de mais este papo amigo, “na esquina da minha rua, a uns 30 metros do portão da minha gaiola, à esquerda, em oblíqua, de rés-do-chão a rés-do-chão, e a mais uns 12 metros, em diagonal ascendente, concreto acima, se considerada a distância entre o tér-

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Manifestações no Brasil assustam Brad Pitt e Angelina Jolie Violência nas manifestações teria assustado o casal

O reo e o terceiro andar do caixote próximo, situa-se a gaiola de um encarcerado feito eu.”? É que na esquina da minha rua, a uns 30 metros do portão da minha gaiola, à esquerda, em oblíqua, de rés-do-chão a résdo-chão, e a mais uns 12 metros, em diagonal ascendente, concreto acima, se considerada a distância entre o térreo e o terceiro andar do caixote próximo, gorjeia com todas as suas forças um canarinho engaiolado. É um animal dito exótico, porque não pertence à fauna brasileira. Um canário belga, portanto liberado pela lei para tornar-se nosso irmão, encarcerado feito nós. Eu sei, tudo bem: é animal descendente de centenas ou milhares de gerações de pássaros criados em cativeiro; não sabe procurar alimento; não é capaz de defender-se de predadores; não tem anticorpos como os pássaros que ainda vivem em liberdade. Então, agora que estamos na primavera, aqui no lado Sul do bolão grandão, a avezinha cantora esgoela-se o dia inteiro, conforme a programou a Natureza, em busca de uma fêmea que não virá. E nos alegra o coração, os corações, esses corações que se esgoelam o dia inteiro em busca de um respirar que também não virá, porque nossa primavera se foi, no dia mesmo em eu deixamos de pisar no chão, de pôr cadeiras na calçada, de ouvir e sentir a dor e a felicidade do vizinho, no dia em que passamos a murmurar bom-dia, entredentes, aos nossos irmãos, no constrangido silêncio dos elevadores.

Por isso, o canarinho belga que canta maravilhosamente bem, na minha rua, a uns 30 metros do portão da minha gaiola, à esquerda, em oblíqua, de rés-do-chão a résdo-chão, e a mais uns 12 metros, em diagonal ascendente, concreto acima, se considerada a distância entre o térreo e o terceiro andar do caixote próximo, encantando toda aquela parte da quadra (que é o nome que agora damos à vizinhança), toca meu coração, e, com perdão da pobreza da rima, poderia, na falta de melhor nome, chamar-se agora simplesmente esperança.

s protestos que se espalharam pelo país de modo violento nas últimas semanas espantaram Brad Pitt e Angelina Jolie. O casal, acompanhado dos filhos, chegaria ao Rio neste sábado para a prèmiere de “Guerra Mundial Z”, novo filme de Brad. Angelina já havia cancelado sua vinda pois está participando das comemorações do projeto social UN World Refugee Day. Agora, com o crescimento das manifes tações, a vinda de Brad com os filhos também foi cancelada. Essa seria a primeira vez dos atores no Casal chegaria ao Rio neste sábado para a prèmiere de País.

“Guerra Mundial Z”, novo filme de Brad * Nessa quinta-feira, Angelina visitou um campo de refugiados na Jordânia e discursou justamente sobre violência. “A crise na Síria aqui na Jordânia e em toda a região é a crise humanitária mais importante no mundo hoje”, disse. “Refugiados do conflito sírio deixam para trás um país com milhões de pessoas sem casa e onde pelo menos 93 mil já foram mortos. Rezo para que todos os partidos no conflito da Síria parem de fazer alvos civis e permitam o acesso do apoio humanitário.”

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Senador Cristovam Buarque pede o fim dos partidos

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senador Cristovam Buarque (PDT) afirmou em sua contra no Twitter que defendeu nesta sexta-feira na bancada do Senado a abolição dos partidos políticos brasileiros. "Acabo de defender no Senado a abolição de todos os atuais partidos políticos oficiais", afirmou o senador. "Povo tem razão:atuais partidos fracassaram".

Após respostas iniciais de usários da rede social o criticarem, chegando a chamá-lo de golpista, Buarque se defendeu afirmando que estava do lado das manifestações. "Eu e 2 milh es endoidamos: imagine,achar que os atuais partidos oficiais estão ruins!", disse.

"Nunca pensei que os partidos tivessem tantos defensores.Só apanhei e MUITO por dizer que os atuais partidos precisam ser abolidos".

Mais tarde, ele tentou justificar sua posição afirmando que não é contra partidos, mas sim contra a estrutura partidária atual. "A democracia precisa de partidos, para isso precisamos substituir atuais clubes eleitorai", disse Buarque, deixando uma pergunta para os seus seguidores. "Partidos rechaçados pelo povo merecem receber dinheiro do povo, fundo partidário e tempo de TV,ou serem refundados?"

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e

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EUA orienta americanos a ficarem longe dos protestos

E Cristovan Buarque: "Acabo de defender no Senado a abolição de todos os atuais partidos políticos oficiais"

levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

m meio ao acirramento dos protestos no País, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou uma nota com um balanço das manifestações e a recomendação de que os cidadãos americanos - que estão em viagem ou morem no País - evitem as áreas nas quais podem ocorrer aglomerações. O comunicado com o alerta está disponível na página da representação diplomática.

"Cidadãos americanos devem evitar os protestos e as áreas onde possam ocorrer grandes aglomerações de pessoas. Mesmo as manifestações ou eventos destinados a serem pacíficos podem se transformar em um confronto e, possivelmente, gerar violência. Incentivamos os cidadãos norte-americanos no Brasil a acompanhar as notícias locais e planejar as suas atividades de acordo com a situação", diz o texto.

No comunicado, a embaixada menciona uma "possível continuação dos protestos" em várias cidades e cita São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. "Embora a maior parte da atividade nos protestos tenha sido de caráter pacífico, polícia e manifestantes foram feridos em confrontos", diz o texto.

A nota, que é do dia 19, menciona que a "resposta da segurança tem sido dosada", mas adverte que a "polícia tem usado táticas de controle de multidões, incluindo bombas de gás lacrimogêneo e unidades da cavalaria" para dispersar os manifestantes. Em

Policial atira com bala de borracha na direção de manifestantes

caso de necessidade de ajuda, a orientação da embaixada é para que os cidadãos americanos procurem uma representação diplomática dos Estados Unidos.

A embaixada fica em Brasília e há consulados no Recife, no Rio de Janeiro e o consulado-geral em São Paulo. As pessoas em viagem pelo Brasil podem obter informações atualizadas sobre as condições de segurança pelo telefone 1-888-407-4747, ligação gratuita nos Estados Unidos e no Canadá, ou pelo telefone 1-202-501-4444, em outros países, tarifa normal.

Cantor Latino prepara música de protesto Artista promete postar a composição nos próximos dias

O

cantor Latino prometeu nesta sexta-feira (21), em postagem no Instagram, que vai lançar uma música de protesto sobre as movimentações políticas e sociais que estão acontecendo no País: "A PEDIDOS: Até o fim de semana eu vou postar um vídeo musical (sem compromisso) que promete ser a música da futura reforma política brasileira", disse.

Pouco depois, após uma série de comentários contrários à atitude do cantor, o post foi apagado. Na mensagem, ele anunciava ainda que a música não será uma versão, como fez com o hit "Gangnam Style", de Segundo postagem no Instagram, "vídeo musical (sem Psy, em "Despedida de Solcompromisso)" vai abordar pontos sobre a reforma teiro". política brasileira A postagem também trazia hashtags sobre diversos descontentamentos como #OGiganteAcordou, #fe, #ReformaPolitica, #Brasil, #IncentivoPraReforma2013, #Copa, #WorldCopa, #Passeata, #Protesto, #indignação, #PraUmBrasilMelhor.

Coincidentemente, Latino lançou em 2012, em parceria com o DJ Filipe Guerra, a música "O Gigante", feita especialmente para a Copa do Mundo de 2014. A letra fala sobre o despertar do País em frases como "O gigante acordou/ Está disposto à lutar/ Com fome de vencer/ Com sede de querer".

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Celebridades comentam manifestaçoes populares em todo o Brasil

Daniela Mercury exaltou as manifestações em uma série de postagens

Artistas brasileiros usaram as redes sociais para expressarem suas opiniões

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rtistas, esportistas e outros famosos não deixaram de expor publicamente suas opiniões sobre os protestos contra o aumento do preço das passagens de ônibus, contra os grandes eventos esportivos e com muitas outras pautas que tomaram o Brasil com forte adesão popular desde a semana passada.

Na quinta-feira, o músico Otto, que participou da manifestação de segunda-feira, dia 17, no centro do Rio de Janeiro, falou sobre o motivo dos protestos: "Não é só pelo bilhete (passagens do transporte público), tem o peso da Copa do Mundo e o volume enorme de dinheiro que circulou para isso causa revolta, é natural".

Otto comparou as manifestações ao movimento dos "caras pintadas" contra o ex-presidente Fernando Collor de Melo, em 1992, mas destacou as diferenças: "Eu fui para as ruas no Recife, tinha 24 anos. Mas era para tirar um governo corrupto do poder, agora não se quer tirar a governante, mas desinstalar a corrupção do poder".

"O povo já mostrou sua força, já conseguiu a redução da passagem, agora é preciso discutir outros pontos de outras maneiras.

Meu medo agora é que alguém se machuque, morra, é perigoso", acrescentou o músico.

Em seu blog, Caetano Veloso postou no dia 17 um texto comentando o movimento popular que já acontece em cerca de 100 cidades brasileiras: "O mais importante é notar que os protestos serem motivados pelo aumento das tarifas aponta para o problema gigante do transporte público no Brasil", comentou.

O cantor apoiou abertamente as manifestações: "De minha parte, identifico-me com os manifestantes. Eles estão dando voz a sentimentos ainda inarticulados. Têm que nos fazer pensar", escreveu.

Gilberto Gil, por sua vez, postou em sua conta do Twitter no dia 18: "O governador promete/ Mas o sistema diz não/ Os lucros são muito grandes/ Mas ninguém quer abrir mão", trecho de sua música "Nos Barracos da Cidade" ("Gente estúpida/ Gente hipócrita"). Ímã de lentes e microfones nos últimos tempos por assumir publicamente seu casamento homossexual, a cantora Daniela Mercury exaltou as manifestações em uma série de postagens na mesma rede: "Viva a demoGilberto Gil postou parte da letra de sua cracia, finalmente o povo brasileiro acordou composição "Nos Barracos da Cidade" e resolveu tomar para si o poder que é seu.

Sonhei com esse momento!", postou.

Daniela citou a música "Canción con todos", que ficou famosa na voz da cantora argentina Mercedes Sosa: "Todas las voces, todas, todas las manos todas, toda la sangre puede ser cancion en el viento, canta conmigo, canta, hermano americano".

Outra que tem acompanhado, mesmo de longe, os protestos no Brasil é a atriz Sonia Braga, que vem compartilhando vídeos, fotos e mensagens de apoio aos manifestantes. Em seu perfil no Facebook, Sonia alterou sua foto principal e sua foto de capa para imagens do Movimento Passe Livre (MPL), que iniciou o movimento.

Radicada em Nova York, Sonia postou uma foto da multidão nas ruas de cidades brasileiras legendando em inglês: "This is not samba, this is not soccer, this is protest!"

(Isso não é samba, isso não é futebol, isso é protesto!).

Entre as celebridades do futebol, Pelé escreveu "Por favor, não me entendam mal.

Eu sou 100% a favor deste movimento pela justiça no Brasil! Eu somente peço a todos que apoiem a nossa Seleção Brasileira e não descontem as frustrações neles (vaiando e etc)."

O ex-jogador e atual deputado federal Romário, ferrenho crítico da realização dos Sonia Braga postou uma foto da multidão grandes eventos esportivos no Brasil, deu nas ruas de cidades brasileiras legendando em inglês uma pausa nas críticas aos custos da

reforma dos estádios para parabenizar a onda que tomou as ruas: "É com muito prazer, satisfação e orgulho que parabenizo o povo brasileiro pelas manifestações hiper pacíficas e legítimas, ocorridas ontem", postou.

O ex-atacante acrescentou: "Queremos e exigimos o que é nosso. Basta de sacanagem, roubo, humilhação, falcatruas, falta de atitude, seriedade política e social".

Pelo aplicativo de imagens Instagram, a übermodel Gisele Bündchen publicou uma montagem com fotos de várias capitais brasileiras e comentou: "Vamos continuar a lutar civilizadamente pelos nossos direitos, porque todos nós merecemos um Brasil melhor".

Pelo mesmo canal, a atriz Leandra Leal e o ator Bruno Gagliasso, entre outros, divulgaram a participação da ala LGBT na manifestação desta quinta-feira no Rio de Janeiro, que deve reunir ainda mais pessoas no Centro.

Pelo menos cinco capitais, além de Brasília, marcaram protestos para hoje: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Manaus e Goiânia.

Além de São Paulo e Rio, as prefeituras de outras nove cidades já anunciaram a redução do valor das passagens de ônibus: Porto Alegre, João Pessoa, Campinas, Cuiabá, Manaus, Paranaguá (PR), Foz do Iguaçu (PR), Vinhedo (SP) e Valinhos (SP).

Gisele Bündchen publicou uma montagem com fotos de várias capitais brasileiras durante as manifestações

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Brasil

Divulgadas fotos de Zezé com suposto pivô de separação

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ezé di Camargo vive dizendo por aí que está solteiro, desde que se separou de Zilú, no ano passado.

Quando o assunto veio à público, as especulações davam conta que o cantor estaria namorado Graciele Lacerda Oliveira, que seria o suposto pivô de seu divórcio.

Nesta sexta-feira (21), a coluna de Leo Dias, do jornal O Dia, divulgou fotos do casal, que teriam sido postadas em uma rede social.

Nas imagens, eles aparecem juntos e em clima de romance. A imagem de perfil da jovem no Instagram é uma foto dos dois com um coração. Além disso, Graciele teria

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Cristina Mortágua pede desculpas a Monique Evans no Twitter

postado uma parte de uma música que Zezé fez para ela. A letra diz: "assumi os erros dessa relação confusa. Assumi os erros que nada desse certo. Enfrentei de frente a turma do contra. Declarei para todos ser um réu confesso. Sei que vale a pena ir na contra mão. Quando a gente ama, nada mais importa. Quero que você, veja como eu vejo".

Ainda segundo a coluna, o casal evita fotos, mesmo após a separação, porque os filhos de Zezé di Camargo, Wanessa, Camilla e Igor, não aceitam o romance do Fotos teriam sido postadas em uma rede social

Cristina pediu desculpas à ex-modelo pelo Twitter,mas não revelou o motivo

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o que tudo indica, Cristina Mortágua e Monique Evans tiveram algum desentendimento no passado. Nesta sexta-feira (21), Cristina pediu desculpas à ex-modelo pelo Twitter, sem reveler, no entanto, o motivo.

"Monique Evans é um ícone de beleza, quem faz intriga entre nós são pessoas maldosas, não é minha referência de beleza como já citei. Sou fã de Elle Macpherson, mas ela é um mito e sua história merece ser respeitada. Monique foi modelo eu não, ganhei um concurso de beleza. Posei nua e fiz vários eventos pelo Brasil, inclusive um com ela numa micareta em Brasília, seus filhos foram muito bem criados por ela. E não tenho nada contra a nossa musa dos anos 80, infelizmente às vezes me deixei influenciar por pilhas erradas, mas aproveito o momento para pedir perdão se causei algum mal estar e desejar tudo de bom a ela e sua família", escreveu Cristina.

Na madrugada desta sexta-feira (21), ela já havia postado em seu Instagram uma foto antiga com Monique. "Me, Zé Reinaldo e Monique Evans linda de viver, Monique você será sempre única. Beijo no coração", escreveu na legenda da imagem.

Barbara Berlusconi pode estar grávida de Pato

Alexandre Pato e Barbara Berlusconi foram à uma praia em Porto Rotondo, na Itália, e viraram notícia em todo o mundo.

O motivo? O jogador do Corinthians foi clicado beijando a barriga da namorada, levantando a suspeita de que ela esteja grávida. Nas demais fotos registradas, o casal aparece em clima de romance total, trocando beijos e carícias o tempo inteiro.

Junto com os pombinhos estavam os filhos de Barbara, Alexander, de 5 anos, e Edoardo, de 3, frutos de seu relacionamento anterior.

Pato e a loira estão juntos desde 2011 e romperam brevemente em maio deste ano. O retorno foi confirmado pelo atleta no Dia dos Namorados, 12 de junho.

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Estados Unidos precisam de protestos como os do Brasil, diz sobrinho de Kennedy Robert Kennedy Jr. cobra mais envolvimento da população em temas ambientais para não sermos "corrompidos" pelas corporações

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obrinho do ex-presidente americano John Kennedy, o ativista Robert Kennedy Jr. defendeu nesta sexta-feira, durante a realização do Fórum Mundial de Meio Ambiente em Foz do Iguaçu (PR), os protestos que tomaram conta das ruas do Brasil nos últimos dias. "Precisamos disso nos Estados Unidos também. Temos muitas corporações corrompendo a nossa democracia", disse o advogado, conhecido pela luta contra empresas poluidoras dos rios nos Estados Unidos. Apesar de condenar a violência e o vandalismo nas manifestações em grandes cidades do País, o ativista ambiental afirmou que a população precisa sentirse parte da democracia. "O que acontece no Brasil é algo muito bom. As pessoas perceberam que têm direito à transparência, que os políticos precisam estar a serviço do povo". Ele disse ainda que os protestos são, em parte, resultado do sucesso econômico do País.

"Visitei o Brasil na década de 1970 e fiquei impressionado com a desigualdade social. Existia uma minoria rica e uma pobreza devastadora. Tinha ido antes para o Chile e Argentina, mas lá existia uma classe média, aqui não. (...) Hoje o Brasil tem classe média, e é de se esperar que esses milhões de pessoas cobrem mais participação no governo, nas decisões", disse em entrevista antes da abertura oficial do fórum.

Kennedy Jr. foi eleito pela revista americana Time como um dos "heróis do planeta" por sua contribuição na luta contra a poluição dos mananciais - especialmente a luta pela proteção do rio Hudson, em Nova York. Ele criticou a política americana de atrair grandes corporações, principalmente da área do petróleo, sem preocupação com o ambiente. Também defendeu que a população americana - e também a brasileira - se envolva mais com os temas ambientais. "Um povo

Sobrinho de Kennedy defendeu as manifestações no Brasil

que não tem consciência sobre seu ambiente é muito fácil as corporações internacionais levarem tudo", afirmou, lembrando que a pauta ambiental também deve ser um mote das manifestações sociais.

Fórum de Meio Ambiente - Ocorre nesta sexta-feira e no sábado, em Foz do Iguaçu (PR), o Fórum Mundial de Meio Ambiente, que reúne empresários, políticos e ambientalistas para debater ações relacionadas à preservação da água.

Entre os palestrantes estão o ativista e advogado americano

especializado em direito ambiental, Robert Kennedy Jr., o presidente da Ocean Futures Society (OSF), Jean-Michel Cousteau, e a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, a iniciativa faz parte das discussões do Ano Internacional de Cooperação pela Água, definido pela ONU para 2013, com o objetivo de estimular a consciência sobre a escassez do recurso natural.

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Morre brasileira Brasileiro é acusado de que descobriu câncer tentar atropelar policial visitando filha e fugir em floresta Bruno Brauer enfrenta 17 acusações, entre elas agressão com arma perigosa (o caminhão) a um policial

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Marta Peixoto, cujo corpo será cremado nos EUA, e a filha Fernanda Siqueira

Marta Peixoto descobriu que tinha um câncer após cair e fraturar um pé e costela, quando visitava a filha e a neta na Flórida

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a tarde de domingo (16), faleceu a aposentada Marta Peixoto, de 67 anos, natural do Rio de Janeiro, que descobriu ser portadora de um câncer em metástase quando visitava a filha única, Fernanda Siqueira, e a neta em Miami (FL).

A doença foi descoberta por acaso, quando ela era atendida por um médico, após ter caído e fraturado um pé e costela. Marta estava internada no Hospital Mount Sinai, na mesma cidade, pois se sentia mal em virtude dos efeitos da radioterapia. Com o objetivo de ajudar a pagar as contas hospitalares, foi lançada no portal online: GiveFoward.com a campanha “Brasileira com Câncer”, cuja meta era arrecadar US$ 12 mil.

O corpo de Marta será cremado nos Estados Unidos.

Todo o mês de maio, Marta visitava Fernanda e a neta de 5 anos em Miami (FL).

Após sofrer a queda, ela foi diagnosticada com um câncer que se originou no pulmão e espalhou-se (metástase) para outros órgãos, inclusive o crânio. Ela era aposentada da extinta companhia aérea Varig e se submetia a tratamentos radioterápicos na clínica mantida pelo Jackson Memorial Hospital, na Flórida.

“O médico pediu os raios-X, viu uma mancha, fez tomografia e mandou fazer uma biópsia. Descobrimos que era maligno”, detalhou Fernanda ao jornal comunitário Gazeta News. “Ela não tem ninguém, também é filha única, separada e só tem a mim”.

“O câncer começou no pulmão, foi para outros órgãos e já atingiu a cabeça. O tratamento agora é para ela aguentar, não para curar. Já deram para ela de seis meses a dois anos de vida”, disse ela na ocasião.

Fernanda frisou que sua mãe fumou durante muitos anos e que o tabagismo pode ter sido a principal causa da doença. “Minha mãe sempre fumou e, por isso, o câncer começou no pulmão. Ela parou de fumar quando recebeu o diagnóstico”, disse ela.

“Mas acho que ela parou de fumar tarde demais”.

Departamento de Polícia de Hingham, Massachusetts, pediu ajuda ao público na localização do brasileiro Bruno Brauer, de 30 anos, acusado de passar com seu caminhão em cima do pé de um policial e fugir, tomando rumo ignorado. Em 7 de junho, um policial recebeu o comunicado de um caminhão que trafegava com as luzes apagadas nas imediações do Best Chevrolet, às 10:38 da noite. A concessionária de veículos é cercada por uma cerca de arame e portões, segundo o canal de TV WCVB Boston.

Quando o policial percebeu a presença do caminhão no estacionamento, o motorista passou por ele rapidamente, revelando que trajava uma máscara de ski de cor preta. Depois que o agente tentou fazer com que ele parasse, o motorista cruzou o estacionamento rumo à uma viela e parou por uns instantes. De repente, ele deu ré e chocou-se contra um automóvel estacionado e seguiu em frente, chocando-se contra outro carro estacionado, jogando-o contra um terceiro veículo parado.

As autoridades detalharam que o policial saiu de sua viatura, sacou a arma e ordenou que o motorista parasse. Então, o motorista dirigiu rapidamente em direção ao policial, que conseguiu sair do caminho sem sofrer ferimentos. O caminhão seguiu em frente com as luzes apagadas e arrombou um dos portões em direção à Rota 3 no sentido sul na saída 14, antes de cruzar o gramado para seguir rumo norte.

A polícia informou que o caminhou chocou-se com outro veículo na Rota 3, nas proximidades de Weymouth/Braintree line.

Devido ao impacto, o caminhão capotou várias vezes, então, o motorista saiu e cor-

Marta Peixoto, cujo corpo será cremado nos EUA, e a filha Fernanda Siqueira

reu em direção à uma floresta, onde uma equipe de busca K-9 não conseguiu encontra-lo.

Baseados em conversas mantidas com comerciantes locais e evidências encontradas na cena do incidente, os detetives emitiram uma ordem de prisão em nome de Brauer. A polícia detalhou que vários pneus e ferramentas usadas para arrombamento foram encontrados no interior do caminhão, que tinha uma placa roubada de New Hampshire sobre outra de Massachusetts.

Bruno, que já residiu em Malden, Somerville, Medford e Everett, enfrenta 17 acusações, entre elas agressão com arma perigosa (o caminhão) a um policial.

As autoridades locais detalharam que Bruno, que lida com a venda de carros e construção civil, estava hospedado temporariamente em um motel na cidade de Saugus quando ocorreu o incidente. Qualquer informação que leve ao paradeiro do brasileiro pode ser enviada através do tel.: (781) 7491212.

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Imigrantes protestam no Ironbound em apoio a manifestações no Brasil Entoando o hino nacional brasileiro e o slogan “O povo unido, jamais será vencido”, os manifestantes ocuparam uma parte do Independence Park

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a tarde de quinta-feira (20), dezenas de imigrantes reuniram-se no Independence Park, também conhecido como “Parque dos Mosquitos”, em Newark (NJ), em apoio à onda de protestos que ocorre nas principais cidades do Brasil. A manifestação começou aproximadamente às 4 e meia da tarde e se estendeu até aproximadamente às 6 horas.

Ao som do hino nacional brasileiro e do slogan “O povo unido, jamais será vencido”, os manifestantes ocuparam pacificamente uma parte do parque, na altura das ruas Adams e St. Nichols, em frente à Igreja Católica Epifania.

“Apesar de estarmos distantes, o nosso coração está lá. Temos família no Brasil, portanto, devemos apoia-los. Não é somente por causa de 20 centavos, mas por uma melhor educação, saúde e qualidade de vida, para que essas pessoas não tenham que deixar o país como nós fizemos. Já fui ao Consulado e regularizei o meu título de eleitor, pois, como cidadãos brasileiros, temos privilégios, mas também obrigações. Não adianta reclamar (dos governantes) se você não votar”, disse a valadarense Sarah Ned. “O povo brasileiro é trabalhador e não bandido”.

“As pessoas acordaram. Estamos longe, mas não deixamos de ser brasileiros. O nosso coração está lá. Já passou da hora de acabar com essa corrupção e burocracia que a cada dia fazem milhões de vítimas, as pessoas que tentam abrir pequenos negócios, as pequenas empresas, inclusive eu, que fui vítima do SEBRAE”, desabafou a carioca Rosangela da Silva.

A equipe de reportagem do BV conversou no parque, via telefone, com Wilma Ned, residente em Governador Valadares (MG), que relatou a atmosfera provocada pelas reivindicações populares no Brasil.

“Aqui em Valadares as coisas geralmente são mais tranquilas, mas mesmo assim muita coisa precisa ser feita, principalmente na área da educação, saúde e segurança. Já nas grandes cidades, a situação está bem mais complicada. Algo realmente tem que ser feito”, disse Wilma.

Após entoarem várias vezes o hino nacional brasileiro, os organizadores da manifestação, que contou com a presença de aproximadamente 30 pessoas, resolveu circundar o parque exibindo cartazes e as bandeiras do Brasil e Estados Unidos. Durante a manifestação, alguns participantes lembraram os inúmeros brasileiros indocumentados que se encontram detidos nos centros de detenção mantidos pelo Departamento de Imigração (ICE).

“Estamos aqui também para pedir ao governo americano que soltem essas pessoas, pois a maioria são trabalhadores que sustentam suas famílias, aqui e no Brasil. Essas pessoas têm filhos, maridos e esposas que sofrem muito com a sua falta. Estamos aqui para apoia-los também”, disse Sarah.

A onda de protestos que se espalha pelas principais cidades no Brasil também mobilizou imigrantes espalhados em várias partes do mundo.

Inicialmente revoltados com a má qualidade, precariedade e altos valores das tarifas dos transportes urbanos, a população saiu às ruas do país para protestar o histórico descaso dos políticos na abordagem de questões sociais básicas como: escalada da corrupção e precariedade da segurança, educação e saúde. O que começou como o pedido por passagens mais baratas; ganhou a força de outras reivindicações já antigas por parte da população. O estopim teria sido os gastos bilionários da verba pública com as obras de preparação para a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas, que o país sediará.

Dezenas de imigrantes se reuniram no Independence Park em apoio às manifestações ocorridas no Brasil

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Acordo sobre segurança na fronteira aumenta chances de reforma migratória A decisão poderá aumentar o apoio republicano à proposta, que está sendo debatida no Senado

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a quinta-feira (20), dois senadores republicanos chegaram a um acordo sobre o plano de aumento da segurança nas fronteiras dos EUA com o grupo bipartidário de 8 senadores que apresentaram o projeto de lei que visa reformar o sistema migratório da nação. A decisão poderá aumentar o apoio republicano à proposta, que está sendo debatida no Senado.

O acordo, segundo auxiliares com conhecimento das discussões, exigirá o que foi denominado como “explosão na fronteira”, a qual quase dobra o número atual de patrulheiros de 21 mil para 40 mil, assim como o término da instalação de uma cerca de 700 milhas na fronteira com o México. Os patrulheiros adicionais custariam aproximadamente US$ 30 bilhões. A expectativa de apoio da proposta por vários republicanos no Senado poderá resultar em um impulso significativo na proposta. Os apoiadores da proposta esperam que ela passe pelo Senado até o final da próxima semana.

Os dois senadores republicanos, Bob Corker, do Tennessee, e John Hoeven, da Dakota do Norte, atuaram nos bastidores durante os últimos dias para apresentarem uma emenda que agradasse republicanos hesitantes e ajudasse na conquista de um apoio bipartidário

“Nós gostaríamos que isso passasse pela Câmara com impacto”, disse o Senador Bob Corker

mais amplo. Na noite de quarta-feira (19), ambos disseram estar bastante próximos.

“Nós tivemos um dia excelente”, disse Corker. “Sinto-me bem onde nós alcançamos”.

Os dois senadores adiantaram rapidamente os planos aos seus colegas durante o almoço e depois disseram estarem satisfeitos com a resposta positiva. A pressão para o aumento da segurança na fronteira, disseram eles, ganhou força com o relatório do

Departamento de Orçamento do Congresso, divulgado na terça-feira (18), o qual indica que o projeto de lei atual, sem as emendas de aumento da segurança nas fronteiras, baixaria a imigração clandestina anual em apenas 25%.

“Eu não sei que diabos irá acontecer”, disse o Senador Lindsey Graham, republicano da Carolina do Sul, “mas estamos a ponto de realizar algo dramático em ambos os lados e, se algo ocorrer, será graças a Hoeven, Corker e muitos outros correligionários”.

Graham, membro do grupo bipartidário de 8 senadores que ajudou a elaborar o projeto de lei original, serviu como ligação para que Corker e Hoeven garantissem que sua emenda fosse incluída na proposta. A emenda seria uma alternativa de outra apresentada pelo Senador John Cornyn, republicano do Texas. O plano de Cornyn exigia a criação de determinados objetivos que precisavam ser alcançados antes que os estimados 11 milhões de imigrantes indocumentados regularizassem seu status no país, incluindo 90% no índice de apreensões nas tentativas de entrada clandestina nas fronteiras com o México e a criação de um sistema biométrico que monitoraria a entrada e saída de pessoas do país.

Os democratas consideraram a proposta de Cornyn uma “pílula de veneno”, uma vez

que seja logisticamente difícil atingir tais objetivos e poderia suspender indefinidamente a legalização dos estrangeiros agraciados pelas novas leis.

Segundo fontes, os republicanos concordaram em fazer do gol de 90% de eficácia um objetivo e não uma exigência, em troca do aumento do contingente de patrulheiros lotados nas fronteiras.

“Lotação sem precedentes de patrulheiros na região e compromisso em instalar a cerca”, explicou um auxiliar que acompanha as negociações. Ele acrescentou que a emenda atual vai mais longe com relação a lotação de patrulheiros que o plano de Cornyn, que exigia um número adicional de 5 mil.

“O que estamos falando é basicamente um esforço dramático de aumentar a segurança na fronteira que para a maioria das pessoas seria considerado substancial”, disse Graham.

O Senador Charles Schumer, que ajudou a escrever o projeto de lei, considerou o dia “realmente produtivo”.

“Fizemos bastante progresso nas últimas 24 horas”, disse ele. “Agora, temos alguns acordos a acertar com os nossos respectivos aliados”.

Corker e Hoeven poderiam apresentar a emenda separadamente, mas tentar criar um pacote de planos que visam a segurança na fronteira com propostas de outros legisladores republicanos, entre eles Susan Collins, do Maine, Orrin G. Hatch, de Utah, e Rob Portman, de Ohio. Além da proposta dos dois, vários outros republicanos tendem a apresentar suas próprias emendas relativas ao assunto.

Na quarta-feira (19), os senadores avaliaram outras emendas contidas no projeto de lei, ou seja, o Senado votou 61 votos contra 37 para barrar a proposta apresentada pelo Senador Rand Paul, republicano de Kentucky. Sua emenda visava a criação de uma série de exigências rigorosas com relação à segurança nas fronteiras e exigia que o Congresso votasse todos os anos, durante 5 anos, até considerarem as fronteiras seguras, antes que os imigrantes pudessem ser legalizados.

Espera-se que a emenda de Corker e Hoeven conquiste o apoio de 8 a 12 republicanos, segundo estimativas.

“Teremos que ver quantas pessoas isso atrai para negociação”, disse Corker. “Nós gostaríamos que isso passasse pela Câmara com impacto”.

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Imigração é tema de Bloomberg durante formatura na Universidade Stanford O prefeito de Nova York frisou que 30% dos formandos serão forçados a deixar o país, depois que seus vistos de estudantes vencerem

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o domingo (16), o Prefeito Michael Bloomberg disse aos formandos da Universidade Stanford, na Califórnia, que a reforma migratória é a melhor forma de manter no país algumas das mentes jovens mais brilhantes. Ele lamentou o fato de que 30% dos formandos, de uma das mais instituições de ensino superior mais renomadas no planeta, sejam forçados a deixar o país, depois que vencerem os seus vistos de estudante.

“Se aqueles (legisladores) em Washington (DC) tivessem qualquer senso, eles implorariam para vocês permanecerem nos EUA”, disse Bloomberg. “Nós convidamos alunos estrangeiros para estudarem aqui, nós subsidiamos as universidades que eles atendem, então, dizemos para eles irem trabalhar em qualquer outro lugar para um de nossos competidores. Esta é a política mais arcaica que alguém possivelmente pôde inventar”.

“Eu a considero suicídio nacional”, acrescentou. “Cada aluno internacional de ciência, tecnologia, engenharia e matemática que está se graduando hoje deveria ter um green card (residência permanente) grampeado em seu diploma”.

Bloomberg, que fez do tema migratório

“Se aqueles (legisladores) em Washington (DC) tivessem qualquer senso, eles implorariam para vocês permanecerem nos EUA”, disse Bloomberg

uma de suas principais causas, juntamente com o polêmico debate relacionado ao controle de armas, afirmou que a necessidade de reforma não se limita à área técnica.

“Toda criança trazida ilegalmente a esse país deveria ter a oportunidade de aplicar para ajuda financeira e frequentar a universidade; pois não fizeram nada de errado”,

disse ele. “Cada investidor ou comerciante que queira abrir um negócio aqui, que geraria empregos, deveria ter a oportunidade de fazê-lo”.

Além disso, Bloomberg citou rivalidade na área tecnológica entre o Vale do Silício, Califórnia, e Nova York, onde ele é prefeito.

Mais formados de Stanford estarão se

mudando para a minha cidade, comentou, “não somente porque somos a melhor região no ramo tecnológico, mas também porque há muito mais para se fazer numa sexta-feira à noite do que ir à uma filial do Pizza Hut em Sunnyvalle; além, disso, você pode até conseguir um encontro amoroso com uma garota cujo nome não seja ‘Sin’ (pecado)”.

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Reforma migratória cortaria o déficit público em US$ 197 bilhões Os cálculos foram feitos pelo Departamento de Orçamento do Congresso (CBO) e apresentados ao Senado durante a votação da proposta, na terça-feira (18)

Schumer disse que o relatório do CBO “invalida os argumentos apresentados pelos oponentes”

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projeto de lei bipartidário (S-744) que visa reformar a sistema migratório atual dos EUA aumentaria os gastos públicos para US$ 262 bilhões ao longo de 10 anos, a arrecadação para US$ 459 bilhões, o que totalizaria uma redução do déficit governamental de US$ 197 bilhões, segundo cálculos realizados pelo Departamento de Orçamento do Congresso (CBO). Além disso, a proposta reduziria em US$ 690 bilhões o déficit na segunda década, após a sua implantação, entre 2024 e 2033. A informação foi divulgada na terça-feira (18).

O estudo prevê que o projeto de lei legalizará 10.4 milhões de pessoas e 1.6 milhão de portadores de vistos temporários, além de reduzir a população indocumentada para 1.6 milhão, publicou o The Washington Post.

Durante um discurso que provocou gritos de apoio da Casa Branca e de simpatizantes da proposta, o órgão do Congresso detalhou que o aumento dos impostos pagos ao governo ofuscaria o custo dos benefícios governamentais com os novos residentes permanentes.

A Casa Branca rapidamente emitiu um comunicado alegando que o relatório era “mais uma prova de que o senso comum partidário no que diz respeito à proposta migratória será positivo ao crescimento da economia e redução do déficit”. Vários membros da “Gangue dos Oito”, que apresentou o projeto de lei, também celebraram as boas novas.

O relatório foi resultado do aumento da velocidade da análise da proposta pelos partidos democrata e republicano, sobre um assunto que o Presidente Obama estabeleceu como prioridade de sua agenda doméstica.

Desafiados por protestantes entoando “vergonha”, “vergonha”, republicanos da Câmara avançaram a legislação que persegue os imigrantes indocumentados nos EUA, ao mesmo tempo em que o Senado se prepara para apresentar mais adiante uma abordagem bastante diferente no que diz respeito à legalização de milhões de imigrantes.

O senador republicano Trey Gowdy, da Carolina do Sul, disse que a proposta aprovada pelo Comitê Judiciário da Câmara era parte de uma abordagem “passo a passo”, “incremento por incremento” com relação à imigração, um tema que pode pôr republicanos contra republicanos, além de afastar ainda mais os dois partidos políticos. O projeto de lei recebeu 20 votos a favor e 15 contra no final de terça-feira (18).

O representante democrata Zoe Lofgren previu que haveriam “milhões de cidadãos norte-americanos saindo às ruas” em protesto se os republicanos insistissem com tal emenda. A proposta permitiria que autoridades estaduais e municipais façam cumprir as leis migratórias e exige a prisão obrigatória para qualquer pessoa indocumentada no país considerada culpada de dirigir intoxicada.

Apesar dos protestos, a aprovação do comitê, liderado por republicanos, foi uma conclusão inevitável. O chefe do painel, o senador Robert Goodlatte (R-Va.) disse que as futuras propostas exigiriam que as companhias se certificassem que seus funcionários vivam legalmente nos EUA, criasse um

programa para os “boias-frias” estrangeiros e aumentasse o poder de contratar mão-deobra altamente especializada de profissionais estrangeiros por parte das empresas.

Essas medidas e mais outras estão no projeto dei que está sendo votado no Senado e que tende a receber a votação final até 4 de julho.

O CBO informou em seu relatório e na análise econômica anexa que a nova legisla-

ção aumentaria a atividade econômica nas duas próximas décadas, em parte devido a imigração legal apoiada pelo projeto de lei e porque milhões de trabalhadores indocumentados já no país entraria no mercado de trabalho oficial e pagariam impostos.

Entretanto, nem todas as previsões foram favoráveis. O CBO previu que a média salarial poderia cair até 2025 como resultado da

proposta, e que o índice de desemprego se elevaria um pouco. Um crítico rapidamente aproveitou o argumento. “Isso irá aumentar o desemprego e baixar salários”, disse o Senador Jeff Sessions (R-Ala.) com relação à proposta. “O impacto será negativo para as famílias americanas de baixa renda.

Enquanto isso, os 21 milhões de americanos que não conseguem encontrar empregos em horário integral, terão mais dificuldades no mercado de trabalho e como sustentar suas famílias”.

O Senador Chuck Schumer, democrata de Nova York e membro da “Gangue dos Oito”, disse que o relatório do CBO “derruba a ideia de que a reforma migratória não passa de um prejuízo à nossa economia e invalida os argumentos apresentados pelos oponentes”.

Já o Senador Marco Rubio, republicano da Flórida e um dos coautores da proposta, disse através de um comunicado que o departamento de orçamento confirma que “reformar o nosso sistema migratório representa um benefício líquido à nossa economia, os trabalhadores americanos e contribuintes”, embora ele ainda espere a ocorrência de algumas mudanças até a votação final.

O relatório foi divulgado quase no fim do horário de expediente do Senado.

O Senado rejeitou a proposta do Senador John Thune (R-S.D.) que exigia a instalação de uma cerca de 350 milhas ao longo da fronteira com o México, antes que seja concedida a legalização a qualquer pessoa indocumentada nos EUA. Similarmente, o Senado rejeitou a proposta do Senador David Vitter (R-La.), que impedia a legalização dos indocumentados até a instauração de um sistema biométrico que monitoraria as pessoas que entrassem e saíssem do país por ar, terra ou mar.

Os legisladores democratas têm evitado considerar propostas desse teor, alegando que elas adiariam a legalização de milhões de imigrantes por vários anos. Em sua versão original, o projeto de lei concede ao Governo 6 meses para desenvolver um plano de segurança nas fronteiras, entretanto, não paralisa o processo de legalização enquanto testa a sua eficácia. Ainda não está claro se qualquer acordo foi alcançado a esse ponto.

Tal acordo aumentaria significativamente a possibilidade da proposta ser aprovada por uma larga margem de votos bipartidários.

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Sindicalista do ICE se torna “inimigo nº 1” da reforma migratória Chris Crane é presidente do National Immigration and Customs Enforcement Council, que representa 7.700 dos 20 mil funcionários do ICE

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pós a aprovação da emenda que garante o aumento da segurança nas fronteiras, durante a votação do projeto de lei de reforma migratória pelo Senado, a situação não está favorável a Chris Crane, presidente do Sindicato dos Agentes de Imigração, que fez do combate à proposta a sua principal missão.

“Os americanos têm que entender que essa legislação somente permite a legalização do status de estrangeiros ilegais, incluindo criminosos perigosos”, disse Crane.

“Ela não contém nenhuma promessa de resolver os problemas migratórios de nossa nação”.

Crane também se encontrou com o Senador Marco Rubio, um republicano que ajudou a redigir o projeto de lei, quando criticou as emendas relativas à segurança. Então, ele participou de uma conferência de imprensa, a qual o Senador John Barrow (D-GA) apresentou a sua alternativa às emendas de segurança, as quais cumprem a maioria das exigências de Crane, ou seja, mais agentes de imigração e menos liberdade por parte da chefia do Departamento de Imigração (ICE) sobre como aloca-los.

Chris é presidente do National Immigra-

O imigrante comum soma 11.5 centavos ao valor da média dos imóveis no condado onde vive

tion and Customs Enforcement Council, que representa 7.700 dos 20 mil funcionários do ICE. A proposta, que sobreviveu à uma barragem de emendas hostis no Comitê Judiciário e está sendo votada no Senado, tem surpreendido até seus apoiadores, liderados por uma coalisão formada por latinos, empresários da indústria de alta tecnologia, agricultores, sindicatos e entidades religiosas. Ela

permite a criação de um caminho à cidadania ao longo de 13 anos para os imigrantes indocumentados, fortalece a segurança nas fronteiras e remodela a imigração legal. Seus oponentes, na defesa, argumentam que o projeto de lei é fraco no quesito segurança e que permitiria o surgimento de uma nova onda de imigrantes indocumentados. Crane é o “garoto propaganda” desse argumento.

Ele alega, em termos simples, que a atuação da administração Obama não poderia ser pior.

“Em geral, não estamos fazendo com que a lei seja obedecida”, disse ele durante uma entrevista em Salt Lake City, onde está baseado. “É perturbador, como funcionário em geral, ver o Departamento de Segurança Interna (DHS) mentir para o povo americano diariamente sobre quem estamos prendendo”.

Ele alegou que representantes do ICE tem exposto agentes ao perigo de membros de gangue nos centros de detenções e que eles ameaçaram disciplinar os agentes por deter imigrantes indocumentados encontrados nas ruas. Para justificar seu ponto de vista, ele acionou judicialmente Janet Napolitano, secretária do DHS. Um juiz do Texas ainda avalia o caso e brevemente emitirá uma decisão.

Representantes do DHS responderam que os dados do órgão falam por si mesmos.

Durante a administração Obama, o ICE deportou mais de 1.4 milhão de pessoas, incluindo um número crescente de criminosos estrangeiros condenados; 225 mil no ano passado. Os representantes alegam que Crane ignora o número de deportados como parte de uma cruzada pessoal para posicionar a política migratória mais à direita, a qual alegam estar fora das atribuições dele como agente de segurança.

Crane disse ter crescido em uma área conservadora em Wyoming e serviu dois turnos na Marinha, antes de ingressar no ICE há 10 anos. Ele creditou suas dúvidas com relação ao órgão nesse período quando, segundo ele, seu supervisor estava constantemente bêbado no horário de trabalho. Ele sindicalizou-se por temer retaliações por ter denunciado esse mesmo supervisor.

“Os nossos gerentes estão completamente fora de controle”, disse Crane. Ele recordou um episódio ocorrido em 2009 em um escritório do ICE em El Paso quando dois agentes casados alegaram que seu bebê nasceu com problemas de saúde devido à pressão no trabalho e assédio sexual durante a gravidez. Agentes do ICE defenderam a colega de trabalho, disse Crane emocionado.

Recentemente, sua disputa com a chefia do ICE envolve a política que instrui agentes de deportação de focalizar em criminosos ao invés de imigrantes cujo único delito é estar indocumentado no país. Crane alegou que muitos agentes consideram a política, iniciada há 2 anos, confusa e contrária à sua missão. Ele deu início à uma guerra contra os gerentes do ICE sobre quando e como os agentes deveriam ser treinados como agir.

“Eles estão pedindo as autoridades para simplesmente ignorarem os seus livros de Direito”, disse Crane. “Para os agentes em campo, nós não podemos funcionar dessa forma. Nós temos que ter leis bastante claras, que não sejam ambíguas, que possamos de forma confiante sair às ruas e exerce-las”.

Representantes do ICE discordam de muitas declarações dadas por Crane. Brian Hale, porta-voz do ICE, rebateu que o incidente ocorrido em El Paso foi rapidamente levado a conhecimento do inspetor geral e que os gerentes foram substituídos.

“Qualquer sugestão que essa alegação de conduta inapropriada tem a ver com discordâncias de política entre o sindicato e o ICE é incorreta e tendenciosa”, disse Brian.

Crane faz parte da minoria no ICE, pois quase 9 mil agentes de investigação do órgão são representados por um sindicato diferente, o Federal Law Enforcement Officers Association, e eles não concordam com sua abordagem.

“O sindicato tem a tendência de atirar pedras na administração”, disse Andrew Rakowsky, representante do sindicato junto ao ICE. “Nós trabalhamos na busca do diálogo e entendimento”.

Crane faz parte de uma minoria ainda menor entre as autoridades líderes; com líderes sindicais da polícia e xerifes mobilizandose junto à Casa Branca em prol do projeto de lei. Além disso, ele está nadando contra a corrente no movimento trabalhista, embora o seu próprio sindicato seja afiliado a AFLCIO, que lançou uma campanha nacional de apoio à proposta. Seus representantes também pediram à administração Obama para suspender quase todas as deportações enquanto ela tramita no Congresso.

– Edição 1502

Comunidade

Bolo Caipira de Mandioca e Coco

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Imigração impulsionaria o mercado imobiliário nos Estados Unidos

O bolo perfeito para a festa junina!

1 kg de mandioca crua, sem casa 100 g de manteiga 4 ovos em temperatura ambiente, separados 1 ¼ de xícara (225 g) de açúcar 100 g de coco fresco ralado ¾ de xícara (200 ml) de leite de coco 1 ½ colher (chá) de sal 1 colher (sopa) de fermento em pó 1 colher (chá) de canela em pó (opcional)

Modo de Preparo: Elimine os fios grossos e rale ou corte a mandioca em pedaços pequenos e triture aos poucos no liquidificador. Coloque num pano limpo e torça bem. Descarte o líquido extraído e transfira a massa para uma tigela. Deixe de lado.

Derreta a manteiga no fogo ou micro-ondas e deixe de lado para esfriar.

Preaqueça o forno a 350° F (180° C). Unte com manteiga e polvilhe com farinha de trigo uma assadeira alta de 21 x 28,5 cm. Reserve.

E uma tigela grande, bata as claras em neve e, aos poucos, sem parar de bater, acrescente o açúcar. Junte as gemas uma a uma e bata bem. Adicione a mandioca ralada, o coco ralado, o leite de coco (reserve 4 colheres (sopa) do leite para usar depois) e bata rapidamente em velocidade baixa. Junte a manteiga derretida, o fermento, e a canela em pó, caso esteja usando. Misture delicadamente com uma espátula.

Coloque a massa na assadeira preparada e leve ao forno por 30 minutos. Retire do forno e regue a superfície do bolo com 4 colheres (sopa) de leite de coco reservada. Leve de volta ao forno e deixe assar por mais 10 a 12 minutos até que as beiradas fiquem levemente coradas. Não deixe o bolo assar demais para não ressecar depois de frio.

Retire do forno e deixe esfriar na assadeira por 20 a 30 minutos. Desenforme e se desejar, decore com coco ralado, corte em quadrados e sirva.

Sugestão: se usar mandioca (yucca) congelada, espere descongelar antes de triturar.

Dica: forre a assadeira com papel impermeável untado, assim o bolo desenforma com mais facilidade.

Rendimento: 15 a 20 porções

O imigrante comum soma 11.5 centavos ao valor da média dos imóveis no condado onde vive

O estudo envolveu dados do Censo, como qualquer outra pesquisa que não seja aleatória

H

á 2 anos, o empresário Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, teve a ideia de como lidar com cidades como Detroit, cuja população está diminuindo: Deixe os imigrantes viverem lá.

Na época, o prefeito de Detroit, Dave Bing, descartou a ideia dizendo, “há coisas que devem ser levadas em consideração antes de abrirmos os portões e falarmos para todos entrarem”. Entretanto, um recente estudo realizado por Jacob Vigdor, economista da Universidade Duke, revelou que abrir os portões, nem que seja aos poucos, pode valer a pena.

O último estudo de Vigdor, conduzido pela Americas Society/Council of the Americas e Partnership for a New American Economy, o mesmo grupo pró imigração que divulgou recentemente um estudo sobre os boias-frias da Carolina do Norte mês passado, observa, condado por condado, a quantidade de imigrantes e o valor de mercado dos imóveis para verificar se há qualquer relação entre ambos.

Há e é positiva. Vigdor calcula que o imigrante comum soma 11.5 centavos ao valor da média dos imóveis no condado onde vive.

Levando-se em conta que há 40 milhões de imigrantes nos EUA e 800 mil unidades residenciais, a soma totaliza US$ 3.7 trilhões de valorização imobiliária. Esses números podem ser uma benção, mas também maldi-

ção, pois de um lado US$ 3.7 trilhões é uma fortuna enorme, mas também pode resultar em mensalidades mais caras, aluguéis altos e falta de imóveis no mercado. Entretanto, Vigdor não parece preocupado com isso, pois em condados já caros como Manhattan (NY) e San Francisco (CA) os efeitos são nulos.

“Você não percebe esse efeito de forma alguma em Manhattan ou San Francisco”, disse ele. “Você o vê em outras vizinhanças que perderam o atrativo. Você olha para que parte de Nova York sofreu um grande impacto com a imigração, é o Bronx, é o Queens”. Áreas assim, que presenciaram a saída massiva de famílias de classe média na década de 70, tendem a se desenvolver novamente depois da chegada dos imigrantes, justamente por ter mais pessoas em volta.

“Numa economia baseada em serviços, o número de vagas de trabalho depende da quantidade de clientela”, disse Vigdor. Mas os imigrantes não somente aumentam a demanda por imóveis em áreas menos favorecidas das regiões metropolitanas que são ricas no geral, como Bay Area e New York City. Eles também beneficiam regiões metropolitanas inteiras que de outra forma entrariam em declínio, especialmente o Rust Belt.

“O número de norte-americanos nativos que residem em Chicago ou no condado vizinho de Cook, Illinois, caiu para 900 mil desde 1970”, escreveu ele. “A chegada de aproximadamente 600 mil imigrantes durante o mesmo período amenizou esse declínio e tendeu a impedir que os nativos fossem embora, evitando um efeito catastrófico no mercado imobiliário local”.

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Newark in Foco

Edição 1502 –

verareis@brazilianvoice.com

Na quinta-feira (20), brasileiros trajando verde e amarelo estiveram no Independence Park gritando palavras de ordem e manifestando seu apoio ao grande movimento de revolta que tomou conta de norte a Sul do Brasil. Tudo começou com o aumento de R$ 0,20 nas tarifas dos transportes públicos, mas o movimento ganhou força e os manifestantes passaram a reivindicar muitos outros quesitos que tem gerado insatisfação total no povo brasileiro. (Foto: J. Vianna)

Clicamos o lindo brazuquinha segurando a bandeira com os dizeres “Peace on Earth” (Paz na terra), durante a manifestação realizada na tarde de quinta-feira (20) no Independence Park, também conhecido como Parque dos Mosquitos, em Newark (NJ). Ativistas já marcaram outro protesto, no mesmo local, para breve. Fique ligado!

O Mantena Global Care, na 109 Monroe St., em Newark (NJ), assinou parceria com a FATEIRIVER -Teológica Internacional Riverside, dirigida pelo pastor Matheus Gomes e sua esposa Loren Franco, que oferecerá diversos cursos aos brasileiros, desde o supletivo do ensino básico, médio até o bacharelado, mestrado e doutorado em Teologia. Os cursos, já autorizados pelo Itamarty, terão seus diplomas reconhecidos pelo MEC.

Quem esta de viagem definitiva à ensolarada Florida é o amigo Roger que se despede de Kevin e Chris de Souza e outros grandes amigos do Brasília Grill, em Newark (NJ), onde trabalhou por um longo período. Desejo-lhe felicidades em sua nova jornada.

Resumo da novela Flor do Caribe: Alberto (Igor Rickli) pressiona Ester (Grazi Massafera) a tomar uma decisão: ou ela esquece de vez Cassiano (Henri Castelli) ou ficará sem os filhos.

O ultimato a atinge duramente, como se tivessem acendido o rastilho da pólvora a espera da explosão. E ela diz: “E pensar que durante anos eu tive você como um amigo de verdade, alguém que se importava realmente com a minha felicidade”.

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Esportes

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Atletas movem processos milionários por direito de arena contra grandes de São Paulo Os quatro grandes de São Paulo são réus de dezenas de processos milionários na Justiça

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nterpretações distintas sobre a porcentagem de recolhimento de direitos de arena geraram escalada de processos de jogadores contra clubes brasileiros. Os quatro grandes de São Paulo são réus de dezenas de processos milionários na Justiça relacionados a direito de arena.

São denominados direitos de arena os valores que os clubes têm de repassar aos atletas pelo ganho proveniente dos contratos televisivos. Uma porcentagem do valor obtido com contratos televisivos deve ser destinado aos jogadores que tiveram imagens exibidas na TV. Em nada tem a ver com o direito de imagem, que se trata de outro tipo de acordo feito entre em ambas as partes.

O atacante Dagoberto, por exemplo, entrará com processo contra o São Paulo pedindo R$ 2,5 milhões por não recebimento integral dos direitos de arena.

Pierre acionará a Justiça pedindo R$ 1,5 mi do Palmeiras pelo mesmo motivo. Cleiton Xavier venceu em primeira instância processo em que pede R$ 500 mil ao Palmeiras.

Denílson, atualmente comentarista da Band (foto), entrou com processo contra o Palmeiras: R$ 600 mil. Por direito de arena, o zagueiro Bruno Aguiar cobra R$ 1 milhão ao Santos.

O goleiro Felipe está na Justiça pedindo R$ 1,7 milhão ao Corinthians.

'A gente tinha direito a 20%, mas recebemos 5%. Quem ficou com os 15%? No Corinthians ninguém sabe dizer. O processo está tramitando', declarou o ex-jogador Perdigão, que move processo contra o Corinthians.

A briga acontece porque a legislação previa que 20% do ganho do clube vindo da cota de TV deveria ser repartido entre os jogadores que atuaram. A alteração aconteceu em

Felipe, Dagoberto, Pierre e Bruno Aguiar acionaram ex-clubes na Justiça

1998, na Lei Pelé. Uma nova regulamentação, em 2011, baixou o repasse aos atletas de 20% para 5%.

Os times paulistas se defendem, justificando que firmaram acordos com Sindicato dos Atletas do Estado em que seriam repassados 5% dos direitos de arena. O Sindicato recebe o valor dos clubes e fica encarregado de entregar os 5% aos atletas.

A grande maioria dos processos movidos por jogadores reivindica os 15% que deveriam ter recebido conforme regulamentação anterior.

Advogados de jogadores informam que esse acordo firmado para repasse de 5% entre sindicato e clube é inválido.

“Os sindicatos não fizeram assembleia para ter o apoio dos jogadores e poderes para fazer esse acordo. E se tivesse

havido assembleia, esse acordo deveria ter sido feito na Justiça do Trabalho. Nenhum acordo coletivo pode reduzir direitos dos trabalhadores, sem ao menos uma contrapartida. Só houve prejuízos aos jogadores”, explicou Robson de Oliveira, advogado de Leandro “Giannechini”, ex-atleta do São Paulo.

“O atleta que ficou no banco também tem direito aos direitos de arena referente ao jogo exibido na TV. Não há um posicionamento claro dos clubes na questão do pagamento”, diz o advogado Leonardo Laporta, que representa vários atletas na Justiça.

A reportagem tentou contato durante uma semana com o presidente do Sindicato dos Atletas, Rinaldo Martorelli, para explicar o acordo costurado com os clubes. Mas Martorelli não retornou aos chamados.

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Esportes

Edição 1502 –

Cruzeiro revela tentativa "Vergonha e sacanagem frustrada de contratação com o povo", diz Romário do atacante Robinho sobre Fifa e Copa

O

atacante Robinho, do Milan, esteve na mira do Cruzeiro, que chegou a conversar sobre valores na tentativa de trazê-lo para a Toca da Raposa II. A negociação, no entanto, não foi adiante, de acordo com o diretor de futebol celeste, Alexandre Mattos, por causa da prioridade dada pelo atleta para uma possível volta ao Santos.

“O Cruzeiro chegou a falar em número com o Robinho. O que aconteceu é que o Neymar foi vendido e o Robinho deixou claro que seria prazer, honra imensa vir para o Cruzeiro, mas a prioridade dele é o Santos. Paramos de conversar”, comentou Alexandre Mattos, em entrevista à Rádio Itatiaia.

O dirigente, que está em Orlando, na Flórida, acompanhando a delegação cruzeirense em sua intertemporada, disse que a partir daí o clube mineiro desistiu de continuar tentando a contratação de Robinho, no momento, embora deixe claro que as portas para o jogador continuam abertas.

“Não sei como está a ida dele para o Santos, que é o que ele deseja. Deixei claro que as portas estão abertas para o Robinho, jogador que a gente entende que é do tamanho da camisa do Cruzeiro”, salientou o diretor

Segundo Romário, Fifa terá lucro de R$ 4 bilhões, sem ter gasto um real

E O atacante Robinho esteve na mira do Cruzeiro, mas preferia uma volta ao Santos

de futebol do clube celeste.

Alexandre Mattos informou que a conversa, que ele classificou de “forte” com Robinho aconteceu logo depois de acertar a contratação de Dedé e seguiu por um tempo.

“Deixei claro para o Robinho que o Cruzeiro não ia medir esforços para fazer uma contratação do peso que é o Robinho”, disse.

“A torcida precisa saber que quem comanda hoje o futebol do Cruzeiro sabe o tamanho do Cruzeiro e, por isso, queremos é Dedé, Dagoberto e Robinho, quem não quer o Robinho”, complementou Alexandre Mattos.

m entrevista exclusiva aoportal Terra, o deputado federal Romário (PSB-RJ) atacou os gastos com a Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Brasil, e as exigências da Fifa para a realização do torneio. Na opinião do ex-atacante, a organização e os valores envolvidos no torneio são "uma vergonha e uma sacanagem com o povo".

"No fundo, a Fifa é a mais culpada. Não paga um real de imposto, e vai sair daqui, três ou quatro dias depois da Copa, com lucro de R$ 4 bilhões, sem ter gasto um real. É vergonha e é sacanagem com o povo", afirmou.

Para Romário, os protestos contra a realização da Copa no Brasil são legítimos. "O brasileiro acordou e tem que ir para a rua. E, se puder, tirar (do poder) aqueles que não prestam. Essas manifestações não são caso isolado. Se não são pela Copa, são pela educação", disse, frisando que os protestos precisam ser pacíficos e que muitos atos de depredação são orquestrados.

"O ideal é que toda manifestação seja pacífica, que não tenha vandalismo. Infelizmente as coisas não são essas mil maravilhas que a gente espera. Existem algumas pessoas, inclusive infiltradas, profissionais nessa área, que começam a incitar os dois

Para Romário, os protestos contra a realização da Copa no Brasil são legítimos

lados, e acabam acontecendo alguns acidentes", afirmou.

Por fim, o ex-atacante disse que "não desrespeita" algumas pessoas que perdem o controle e partem para o vandalismo nas manifestações. "Com toda a sinceridade, o que talvez falte na minha casa, na do outro falta muito mais. O que talvez o governo tirou de mim, daquele outro já deve ter tirado muito mais. A gente tem que sermpre ir contra (violência), mas não posso dizer que desrespeito essas pessoas", opinou.

Após dar ultimato, Fifa nega avaliar suspender Copa das Confederações Uma das seleções já teria manifestado a intenção de deixar o Brasil

P

or meio de um pronunciamento oficial, nesta sexta-feira (21), a Fifa e o COL negaram qualquer discussão sobre a suspensão da Copa das Confederações por conta da onda de protestos e casos de violência pelo país. Na quinta-feira, após ataques ao hotel e ônibus da entidade em Salvador, a entidade ameaçou parar a competição em caso de novos problemas com as delegações.

"Nós apoiamos o livre direito de expressão de qualquer pessoa protestar. Condenamos violência. E temos total confiança nas autoridades. Em nenhum estágio, a Fifa, o COL, ou governo federal pensou em suspender a Copa das Confederações. Estamos em contato com os times, os mantemos informados e não recebemos nenhum pedido [de times] para que saiam da competição", afirmou o porta-voz da Fifa, Pekka Odrizola.

Apesar do discurso oficial, o UOL Esporte apurou que a Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro: ou as autoridades nacionais garantem a segurança da Copa das Confederações, dos jogadores, comitivas e membros da imprensa internacional que estão no Brasil, ou irá cancelar a realização do evento.

Fato é que, além dos ataques ao ônibus e ao hotel, diversos pontos e símbolos ligados

Membros da entidade presidida por Joseph Blatter devem ir e voltar juntos ao estádio, sempre com escolta da polícia

ao Mundial têm sido alvo dos manifestantes.

O centro de distribução de ingressos no Rio de Janeiro e uma loja gigante da Coca-Cola foram cobertos por tapumes para evitar

depredações. Placas da competição foram atacadas na Av Presidente Vargas, epicentro dos protestos nesta quinta no Rio. Também houve ataques a centro de evento paralelos

no centro da cidade.

Os protestos também chegaram aos estádios. Houve ações violentas fora do Mineirão e do Castelão durante partidas da Copa das Confederações. E também ocorreram protestos, sem violência, dentro das arenas tanto que a Fifa flexibilizou a proibição de maniefestações políticas durante as partidas.

O portal UOL Esporte apurou que a cúpula da entidade que controla o futebol mundial levou à presidente Dilma Rousseff o seguinte recado: se mais algum membro da Fifa, das seleções que participam da Copa das Confederações ou da imprensa internacional sofrer algum tipo de violência advinda dos protestos que tomaram conta do país, a Copa das Confederações será cancelada.

A violência já causou uma mudança oficial de comportamento na Fifa. Desde a última quinta-feira, todos os membros da entidade devem ir e voltar juntos ao estádio, sempre com escolta da polícia, independentemente do horário de trabalho dos profissionais.

Além disso, Juca Kfouri, blogueiro do UOL, informou que uma das seleções já teria manifestado a intenção de deixar o Brasil, em razão da insegurança. Segundo ele, "uma delegação, que a Fifa não quer mencionar, mas cujos jogadores trouxeram famílias, está pressionando seu comando para ir embora. Eles dizem que não querem jogar futebol em uma praça de guerra". Essa seleção seria a Itália, ainda de acordo com Kfouri. Oficialmente, a delegação italiana nega a reclamação.

Esportes

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Seis jogadores da Espanha são furtados em Recife

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Susana Werner é assaltada com arma na cabeça

E Jogadores que foram roubados deixaram o dinheiro fora do cofre dos quartos, em envelopes

O zagueiro do Barcelona Piqué (foto) foi uma das vítimas do roubo em Recife

A

pesar da vitória conquistada por 2 a 1 sobre o Uruguai, conquistada no último domingo, nem todos os jogadores da Seleção Espanhola deixaram o Recife felizes. Seis deles foram furtados dentro do hotel Golden Tulip, em que estavam hospedados, durante a estadia na capital pernambucana. As informações foram divulgadas nesta quinta pela agência de notícias EFE. Ao todo, foram furtados cerca de mil euros (aproximadamente R$ 2.900) do sexteto. Apenas o zagueiro Gerard Piqué teve a sua identidade revelada, enquanto os outros

cinco atletas que foram vítimas do roubo permanecem incógnitos.

Os jogadores que foram roubados deixaram o dinheiro fora do cofre dos quartos, em envelopes. Eles também reclamaram, segundo membros da comissão técnica, da estrutura do hotel, considerada por eles inferior àquela com a qual estão acostumados. A Fifa é a responsável por escolher a hospedagem das seleções, que não podem dar palpites sobre o assunto durante as competições da entidade.

Atualmente, a Seleção Espanhola está no Rio de Janeiro, onde enfrenta às 16 horas (de Brasília) desta quinta-feira o Taiti. A Fúria é a vice-líder do Grupo B da Copa das Confederações, e pode se classificar ainda nesta quinta, caso vença a equipe da Oceania e a Nigéria derrote o Uruguai.

Seleção mexicana nega visitas a boate adulta no Rio

sposa do goleiro da seleção brasileira, Júlio César, a atriz Susana Werner sofreu um assalto a mão armada, na madrugada desta quinta-feira (20), em Fortaleza. Segundo a titular da Delegacia de Proteção ao Turista, Adriana Arruda, a atriz estava dentro de um carro quando foi abordada por três homens, um estava armado e ameaçou a atriz com uma arma na cabeça.

Ainda segundo a delegada, o crime ocorreu no cruzamento entre as Avenidas Senador Virgílio Távora e Santos Dumont, na Aldeota, bairro tradicional da capital cearense. Os assaltantes levaram uma bolsa com todos os documentos e cartões de crédito de Suzana. Sua aliança de casamento também foi levada.

“Me levaram tudo, com arma na cabeça.

Obrigada, meu Deus, por estar viva. Sem passaporte, sem identidade, sem carteira de motorista, sem cartões de crédito, sem dinheiro, porém com vida. Isso em Fortaleza, na Avenida Virgílio Távora. Não se pode sair de casa à noite pelo Brasil", comentou a atriz em uma rede social.

Em seu perfil no Twitter, a atriz mostrou estar mais tranquila e aproveitou a rede social para agradecer o carinho que vem recebendo dos fãs. “Um simples oi, ta td bem! Foi um assalto normal, como todos que já ouvi falar. Sim! Primeira vez, mas estava devidamente preparada a não reagir (sic)”, publicou em seu primeiro tuíte do dia.

Susana Werner sofreu um assalto a mão armada, na madrugada desta quinta-feira (20), em Fortaleza

Em seguida, Susana tratou de contar mais detalhes do ocorrido. “Não foi tão tarde, era quase meia-noite. Os bandidos eram bem jovens e só queriam os pertences (...) Não teve nenhum ato agressivo, apenas arma apontada pra gente (...) Disse para levarem td, até o carro, mas eles nos deixaram seguir. Enfim, vida q segue. Eu amo o Brasil e tenho fé (sic)”, disse.

Além de responder perguntas de seguidores, a atriz aproveitou também para contextualizar o assalto. "Poderia ter sido com qualquer pessoa, os 3 estavam no meio da rua, esperando qualquer carro, o primeiro q passasse por ali. Fui premiada". Em seguida, se despediu: “Bjs e valeu pelo carinho (sic)”.

Ronaldinho Gaúcho nega baladas em Belo Horizonte

A entrada da Termas Centaurus custa R$ 140

A

publicação assegura que “o caixa da boate confirmou a visita dos mexicanos, além de cinco das 60 garotas que trabalham no local, dois garçons e um faxineiro”.

De quebra, um torcedor mexicano contou sua versão dos feitos, assegurando que o lateral direito Javier Aquino, o zagueiro Francisco Javier Rodríguez e meia-atacante Giovani dos Santos eram os mais animados. Dos Santos e Rodriguez se afastaram dos companheiros, cada um acompanhado por três garotas.

“Os mais empolgados eram Giovani, Guardado, Aquino e Maza (apelido de Rodríguez), entre outros jogadores. Foi um caos. Os meninos andavam se divertindo, como Aldo (de Nigris)”, comentou o torcedor, que pediu para não ter seu nome divulgado.

A revelação inicial sobre a escapada do México foi publicada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, que indicou ter sido um empresário brasileiro que informou ter visto os jogadores.

A entrada da Termas Centaurus custa R$ 140. A casa tem três pisos: uma sauna no pri-

O amistoso contra o Chile no Mineirão foi o último jogo de Ronaldinho pela seleção Torcedor entregou atletas mais animados, como Dos Santos (foto), Rodriguez e Aquino

meiro, uma pista de dança com meia luz no segundo (onde está a maioria das mulheres), e quartos no terceiro piso.

Após a derrota desta quarta-feira para o Brasil por 2 a 0, o técnico José Manuel de la Torre rechaçou as versões da visita ao local. Disse que a agenda da delegação era muito apertada para passeios, e afirmou que nenhum jogador abandonou a concentração.

A

vida noturna sempre foi um tema presente na carreira de Ronaldinho Gaúcho. Ainda assim, o jogador faz questão de rejeitar qualquer relação do assunto com sua ausência da seleção brasileira. Em entrevista exclusiva ao portal UOL Esporte, o camisa 10 do Atlético-MG negou a possibilidade de uma conversa entre Cuca e Luiz Felipe Scolari sobre suas baladas e salientou que sequer aproveita a noite de Belo Horizonte. "É tudo mentira. O Cuca é um grande amigo meu, ele sabe que não tenho vida noturna em BH desde que cheguei lá. Sei que

tudo isso é mentira. Nunca saí em BH. Só uma vez para ir em um grande evento de axé e depois fiquei focado totalmente no futebol", destacou o meia atleticano, contrariando a apuração do UOL Esporte de que ele foi vetado por conta de uma conversa entre os dois treinadores.

Afastado dos gramados em meio à disputa da Copa das Confederações, Ronaldinho lançou sua própria coleção de roupas pela marca Fiveblu na última quinta-feira. O atleticano participou de uma festa em São Paulo para promover a linha e sua nova ocupação.

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