especial_ O mais aguardado festival de rock da região acontece de 7 a 9/07 em Santa Cruz. Veja a programação completa
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especial_ O mais aguardado festival de rock da região acontece de 7 a 9/07 em Santa Cruz. Veja a programação completa
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Com apoio do governo do estado e suporte da prefeitura municipal e da iniciativa privada, Santa Cruz do Rio Pardo inaugura o Projeto Kasulo para atendimento a usuários de entorpecentes. Inédito em sua estrutura e
proposta de acolhimento, recuperação e inclusão social, o Kasulo já está funcionando e foi credenciado por entidades especializadas na recuperação de dependentes químicos.
O sucesso da iniciativa poderá resultar em unidades em outros municípios, já que foi considerado um projeto piloto pelo governo estadual. Mais de 30 pessoas já estão sendo atendidas em 10 dias de atividades.
Do Latim VOLUNTARIUS, “de própria vontade”, de VOLUNTAS, “vontade, desejo”, de VELLE, “querer”, significa: que se faz de boa vontade e sem constrangimento; que faz parte de uma corporação por mera vontade e sem interesse; Indivíduo que realiza um trabalho apenas para prestar ajuda ao próximo ou a uma instituição, sem receber remuneração; que é feito espontaneamente, por vontade própria, sem obrigação ou controle; espontâneo.
A minha interpretação de voluntariado não se restringe a fazer algo sem ser remunerado ou de maneira espontânea. O voluntariado envolve, antes de mais nada, comprometimento. Ou seja, é algo que você faz por vontade própria, sem remuneração e dentro da sua rotina. Não importa se você tem muitas outras obrigações e compromissos. O voluntariado não é algo que você faz apenas quando sobra tempo. Você simplesmente faz. De maneira contínua. Responsável. Sem furo, sem deixar de lado.
A ação voluntária também envolve ter jogo de cintura. Muitas vezes, num trabalho voluntário, assumimos uma atividade ou responsabilidade diversa daquelas que costumamos realizar em nossa vida profissional, social ou familiar. Ter disposição para assumir funções fora do nosso padrão habitual é necessário, para que o trabalho seja feito em equipe.
Por sua natureza de ser feito sem esperar nada em troca, nem mesmo um simples agradecimento, o trabalho voluntário costuma render bons frutos. Quanto mais você se dedica a ele, quanto mais incorpora essa atividade à sua agenda, mais e mais frutos começam a aparecer e a surpreender. Afinal, é uma atividade sem expectativas de retorno pessoal.
Do trabalho voluntário podem surgir bons exemplos, práticas e modelos para lidarmos com as mazelas que acometem nossa sociedade. É o que vemos na matéria de CIDADANIA, contando sobre a inauguração do Projeto Kasulo, que contempla o atendimento diário e contínuo a pessoas com dependência química em Santa Cruz do Rio Pardo. Fruto do trabalho voluntário de um casal que há mais de uma década coordena o núcleo da Pastoral da Sobriedade, missão da igreja católica, o Kasulo prova que podemos ir muito além do que imaginamos quando agimos em benefício do outro.
Também o encarte que apresentamos nesta edição, trazendo a programação de mais uma edição do Rock Rio Pardo, que já soma mais de 20 anos de realização, resulta do trabalho voluntário. No caso, por um grupo de amigos e músicos amadores. Até hoje, com todo o apoio do poder público e uma grande dimensão – e consequentemente muito mais trabalho –, a Comissão de Bandas atua de maneira voluntária na idealização e produção do evento que reúne milhares de pessoas no
mês de julho e resulta em toneladas de alimentos distribuídos para famílias carentes. Veja o que eles produziram para a edição deste ano.
Nossa seção PONTO DE VISTA, que apresenta olhares interessantes sobre questões da nossa vida diária, é também fruto do voluntariado de autores como Maurício Salemme Corrêa, Leonardo Medeiros e Fernanda Lira. Assim como nosso amado Pingo, que aparece este mês eufórico com mais uma descoberta no meio agrícola, como vemos em MENINADA, é obra voluntária do artista plástico Sabato Visconti. Todos os meses, eles estão aí, contribuindo com seu trabalho para o 360 sem nenhuma remuneração. Ou seja, voluntariamente!
A edição (que conta com o trabalho voluntário desta editora, ue não é remunerada para esta finalidade, traz ainda receitas comuns na interpretação de nosso núcleo culinário, também atuante voluntariamente em nossa GASTRONOMIA.
Aproveite! A leitura deste jornal depende apenas da sua voluntariedade, afinal, ele é gratuito!
Boa leitura!
Flávia
Rocha Manfrin | editorac/w: 1499846-0732
• 360@jornal360.com
O jornal 360 é uma publicação da eComunicação. Todos os direitos reservados. Distribuição: gratuita. Tiragem: 3 mil exemplares. Circulação: mensa. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsávelMtb 21563˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiros, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP.
• f/w: 14 99846-0732 • 360@jornal360.com
• www.issuu.com/caderno360 • 360_nº209/jun23
Ora ação!
“Tenho sempre diante dos olhos vossa bondade, e caminho na vossa verdade.”
Salmos 26 vs 3
João Gilberto é a Bossa Nova. A Bossa Nova é João Gilberto. São conceitos que se confundem. A batida tímida de samba ganhou o mundo com João e Tom Jobim. O que poucos sabemos é que se popularizou no exterior na voz de Astrud Gilberto.
De saída, pra cantar Bossa Nova é bom ser “não cantor”. Nos anos 1950 a tecnologia de microfones de estúdio aumentou drasticamente a qualidade de captação do som, e os vozeirões do passado tornaram-se obsoletos. Adeus aos plenos pulmões e aos vibratos operísticos. Sai bolero e samba- canção, entra Bossa Nova.
Escute Vicente Celestino cantando “Matei” e depois Astrud Gilberto cantando “Girl from Ipanema”. (Tem no Youtube.) Deu pra entender? A genialidade do Brasil transformada em ícone e reverenciada por todo planeta. A Terra cai de joelhos. Uma onda arrasadora de brasilidade se esparramando pra todo lado com cafunés intraduzíveis. Algo único e inesperado como nunca antes aconteceu com algo produzido por aqui. Vai ser patriota assim no raio que o parta.
João Gilberto, a Bossa Nova encarnada, obsessivo pelo domínio da técnica, ensaiava horas o mesmo acorde ao violão, enlouquecendo os vizinhos. Não arredava enquanto não alcançava a sonoridade perfeita. Forjou a “voz pequena” do estilo, em intermináveis repetições em busca da transcendência.
Vendo Astrud nos vídeos do Youtube dá pra entender por que João se apaixonou por aquela pequena, a mocinha tímida da Zona Sul do Rio, que a muito custo soltava a voz nas festas da rapaziada, incentivada pela amiga Nara Leão. Não queria ser cantora, tinha pavor do palco. Era a tradução da Bossa Nova em forma de mulher. João ficou fascinado, namoraram, casaram-se.
O estilo brasileiro começou a encantar os gringos, que chamaram lá pra Nova Iorque os ícones do ritmo. Principalmente João e Tom Jobim, que embarcaram para shows em 1962, e logo depois para a gravação de um disco de jazz com o saxofonista Stan Getz. O álbum Getz/Gilberto (1963) é uma obra prima que deve ser revisitado como os livros sagrados. Em NY Astrud ficava por ali ao lado de João, encabulada e constrangida, fazia as vezes de intérprete porque falava bem inglês, e acabou gravando a voz das
canções cantadas naquela língua, a princípio só pra servir de referência. Ninguém contava com a enormidade de sua pequena voz nas gravações. Astrud era a personificação da Bossa, por causa da voz pequenina e do jeitinho maroto. Getz ficou amarrado no timbre e o LP é lançado com duas canções cantadas por ela. Getz e João não se deram muito bem, eram almas musicais diferentes. No ano seguinte João e Astrud se separaram. Será que foi por isso?
João voltou ao Brasil pra continuar sua carreira polêmica por aqui, cada vez mais obcecado com a sonoridade perfeita. Astrud ficou por lá, alçada à categoria de diva, chegando a gravar uns 20 álbuns de Bossa Nova e Jazz fora do Brasil. Lá fora todo mundo sabe quem é Astrud Gilberto. Por aqui nós, jecas culturais, não a conhecemos. Tem gente que nem sabe quem é João Gilberto. Acreditem.
Lamento dizer isso meu jovem, mas realmente pode acontecer...
Em um dia, inúmeras ligações, mensagens, e-mails, convites, etc... No outro, o silêncio, profundo e sinistro, mostrando o quanto você achava que era importante para algumas pessoas. Lembro que a palavra ”importante“, deve ser entendida com um sentimento que nos importa para dentro do coração de familiares, amigos e para os nossos também.
Não desejo a ninguém, mas, eventualmente, em alguns momentos de nossas vidas, passamos e vivemos momentos de adversidades, de crises, de descrença na vida e até che-gamos a beirar a ausência de fé...
Porém, aí vem o melhor de tudo, acabamos por nos co-nhecer melhor, saber realmente quem nos importa e quem realmente se importa conosco, e isso é maravilhoso!!! A família, os amigos verdadeiros, os que aparentemente estão longe e na verdade, estão mais
perto que nunca, uma palavra, um olhar, um aceno, um tímido sorriso, podem nos trazer de volta, a segurança, o apoio, a fidelidade e principalmente a fé em dias melhores...
”Cuide-se bem, perigos há por toda parte e é bem delicado viver de uma forma ou de outra, é uma arte, como tudo...“
Astrud nos deixou neste mês de junho de 2023. Seu corpo faleceu, mas sua obra está gravada para ser ressuscitada por nossos ouvidos. Vamos dar uma pausa nas playlists de sertanejo e escutar um pouco de Astrud Gilberto?
O frio faz a gente pensar que comida pode ser quente. Incluindo a salada! Como assim? Ué, aquecendo os legumes e até as folhas. Duvida? Nesta edição, trazemos receitas que incluem legumes e folhas de maneira quente. Simples de fazer, saudável para comer. Numa delas, o tradicional e delicioso feijão tropeiro ganha legumes e até mesmo agrião, no lugar da couve.
receita: Ana Paula Francisco
_Ingredientes para a massa:
• 3 ovos
• 100ml laranja
• 100ml óleo ou manteiga
• 1 xic. de açúcar
• 260g de cenoura
• 1,5xic. farinha trigo
• 1/2xic. amido de milho
• 1 pitada de sal
• 1 colher sopa de fermento
_Ingredientes para o molho:
• 3 colheres de chocolate em pó
• 3 colheres de água/suco laranja
• 2 colheres de açúcar
• 2 colheres de manteiga
Preparo: No liquidificador, bata os ovos, o suco de laranja, óleo, açúcar e a cenoura. Quando estiver bem homogêneo, misture às farinhas previamente peneiradas e misturadas com a pitada de sal. Mexa bem para ficar uma massa lisa. Adicione então o fermento, mexa sem vigor.
As folhas também podem entrar na panela junto com legumes variados. Um alho refogado, um pouco de zeite, manteiga, ervas e eles se transformam em uma delícia reconfortante nesse tempo frio. Legumes, aliás, vão bem em tudo. Tortas, omeletes, sopas, risotos.... e doces, como mostra a receita do também tradicional bolo de cenoura.
Coloque em forma de buraco ou tabuleiro previamente untada com óleo e farinha. Asse em forno pre-aquecido a 180º até dourar (use um palito para checar se está assado por dentro).
Calda: misture os ingredientes em fogo baixo e mexa até ficar uma mistura encorpada, mas não muito dura. Cubra com a calda quando o bolo ainda estiver quente.
Com inscrições encerradas e participantes definidos, o primeiro “Festival Santa Gastronomia”, de Santa Cruz do Rio Pardo, foi remanejado para uma nova data: 20 de agosto. O evento será realizado no recinto José Rosso (Expopardo) durante 12 horas (das 10h às 22h) para que o público possa experimentar os 15 pratos criados especialmente para a ocasião por quem já trabalha com comida, mas resolveu inovar, criando uma receita exclusiva para o festival.
Segundo a secretária de Cultura Renata Sartori, que está à frente da iniciativa criada para fomentar a criatividade e ampliar os diferenciais gastronômicos da cidade, cada participante vai vender apenas o novo prato, rendendo para o público alternativas que incluem comida de boteco, pratos da culinária oriental e também de inspiração síria, novidades em itens já conhecidos, como pastel e outras delícias, incluindo itens doce.
Para participar, os cozinheiros foram desafiados a criar um novo prato que, depois do festival, poderá inclusive entrar para o cardápio de seus empreendimentos. Os organizadores avaliaram os pratos incritos e selecionaram 15 itens com base em
critérios como inovação, aspecto comercial e, naturalmente, sabor. Afinal, quando se trata de comida, é o que mais importa.
O evento também terá atrações musicais, com bandas da cidade e a presença da conhecida Sambô, espaço para crianças e toda e infra-estrutura para que todos possam passar um dia muito especial. As 15 receitas serão produzidas para um público estimado em três mil pessoas.
_Ingredientes:
• 2 xíc. de feijão cozido sem ficar muito mole e escorrido da água
• 2 xíc. de farinha de milho ou de mandioca tipo biju (pode usar as duas juntas)
• 1 pires de bacon em cubos
• 100g de linguiça (usei a mais
fina) picada a cada 2cm
• 5 dentes de alho picadinho
• 1 cebola média picada
• 1 cenoura e/ou abobrinha em cubos ou fatiada ou ralada grosso
• 3 folhas de couve, rúcula e/ou agrião, picadinha
• 2 ovos cozidos
• 1,5 xíc. de farinha de milho biju
_Preparo: Numa panela larga, tipo wok, ou um tacho ou frigideira, frite a panceta ou torresmo até ficar bem dourado. Retire e reserve. Retire e reserve também a gordura que vai juntar. Frite então o bacon até
ficar crocante e retire. Reserve separado do torresmo. Frite a linguiça e reserve também. Use a gordura que ficou na panela para refogar o alho e a cebola. Quando estiverem dourando, acrescente os legumes (uso muito cenoura e abobrinha). Quando estiver tudo dourado, adicione um pouco da gordura, deixe bem quente e então adicione as folhas picadas pequeno (couve, agrião, rúcula). Dê aquela dourada e então acrescente mais gordura que você separou. Adicione o feijão cozido e sem caldo, mexa bem, acrescente as farinhas (uso as duas, milho e mandioca) e mexa. Se perceber que falta liga, adicione mais da gordura que sobrou da fritura do torresmo. Pode usar ela toda. Acrescente então o bacon, a linguiça e outras carnes que você possa ter incluído. E os ovos cozidos picados. Está pronto. Retire do fogo, salpique um cheiro verde e o torresmo que você fritou. Ele não deve entrar na mistura para não amolecer o couro crocante.
especial ROck Rio Pardo 2023 é um encarte da edição 209 do Jornal 360 Todos os direitos reservados.
Com 12 bandas convidadas e 4 shows de grandes artistas nacionais, o Rock Rio Pardo 2023 promete 3 dias de muito rock’roll, muita alegria, harmonia, boa comida e bebida, segurança, diversão, inclusão e ação social. Os shows, principais, segundo seus principais artistas:
Pitty _ Batizada de ACNXX, a turnê já está rodando o Brasil, com o disco sendo tocado na íntegra. “A ideia é retomar a experiência sonora, valorizar a música no palco e apresentar o repertório do álbum nos arranjos originais, que naturalmente foram se modificando com o passar dos anos”, avisa Pitty . “Teto de Vidro”, “Admirável Chip Novo”, “Máscara”, “Equalize”, “Semana que Vem”, “Temporal” e todas as outras músicas do “Admirável Chip Novo” estão no repertório do show, assim como os sucessos “Me Adora”, “Na Sua Estante” e outras surpresas. Pitty será acompanhada por sua banda Martin Mendonça (guitarra), Paulo Kishimoto (baixo) e Jean Dolabella (bateria).
supla _ “Basicamente, será o show que estamos fazendo pelo Brasil. Com o lançamento do álbum Supla e os Punks de Boutique. A gente já toca algumas novas, como “Não Sou Poeta”, “Ratazana de iPhone” e também sempre toco os hits “Garota de Berlim”, ‘Humanos”, “Charada Brasileiro’,’ “Green Hair”, mais conhecida como “Japa Girl”. E alguns covers que mostram as nossas referências. Suple e os Punks de Boutique, dia 30 de junho, já está em todas as plataformas virtuais. Os vinis só vão ser vendidos nas bancas do show e a gente vai tocar vários sons que a galera conhece das antigas, como eu já disse antes, alguns covers e algumas músicas novas, com certeza. Champs, vai ser absolutamente rock and roll. Vamos quebrar tudo. Os shows têm sido arrebatadores por todos os lutares do Brasil. Um forte abraço, espero todos vocês lá. Keep on rockin'!”
CBJR 30 anos _ Será Uma verdadeira viagem ao tempo, onde os fãs lá do começo dessa história e os novos fãs terão a oportunidade de curtir ao vivo as musicas que se tornaram trilha sonora de muitos momentos em suas vidas. Com a participação dos músicos que fizeram parte da trajetória da banda, para completar o show: a presença do virtuoso e uma novidade nos palcos do Charlie Brown Jr, as
duas furiosas baterias de Bruno Graveto e Pinguim Ruas. E fechando o time, os vocais ficam por conta de Egypcio (Tihuana), com toda sua personalidade, representando e respeitando a história! O grande objetivo do projeto é a celebração de uma história, celebração do rock, da amizade e dos fãs, que mantem vivo esse legado até hoje.
Humberto Gessinger _ O show da turnê do novo disco, “Não Vejo a Hora”, com canções autorais gravadas com dois trios. No repertório, também clássicos de todas as fases da sua carreira como “Infinita Highway”, “Refrão de Bolero” e “Terra de Gigantes”, além de canções recentes como “Partiu”, “Bem a Fim”, “Um dia de Cada Vez” e “Estranho Fetiche”. Gessinger (vocal, baixo, violão, double neck e harmônicas), é acompanhado por Rafa Bisogno (bateria, percussão, bateria eletrônica e voz) e Felipe Rotta (guitarra, violão, bandolim e voz).
IMAGENS: gentilmente cedidas pela Comissão de Bandas do Rock Rio Pardo e PMSCRPardo
São mais de 20 anos trabalhando uma ideia que surgiu entre amigos e continua sendo produzida de maneira voluntária. Com números totais de grande porte e reconhecimento do público e das bandas por sua qualidade técnica, organização e alto astral, o Rok Rio Pardo chama a atenção também por seu caráter humanitário.
A cada um dos três dias de shows, o público é convidado a levar 1kg de alimento não perecível, que é coletado pela equipe da Secretaria de Assistência Social para ser distribuído entre entidades e famílias carentes do município.
Além de deixar esse saldo de cidadania, a mecânica de coleta de alimentos – praticável graças ao apoio da prefeitura municipal de Santa Cruz do Rio Pardo e dos patocinadores do evento –, promove o comércio que se instala no recinto José Rosso, a Expopardo, onde o evento acontece a cada ano. Sem o custo de ingressos,
geralmente onerosos em shows de rock (e de outras vertentes musicais), o público chega com mais recursos para consumir alimentos e bebidas preparados por mais de 10 emrpesas que trabalham os três dias para suprir uma demanda que inclui preferências de adultos, jovens e crianças. Afinal, o Rock Rio Pardo se consagrou como um evento para toda a família.
Para os músicos que participam do festival que gira em torno da congregação do rock em suas inúmeras vertentes, o caráter humanitário do evento tem um valor extra e certamente vai contribuir para que as apresentações sejam ainda mais emocionantes a cada dia e noite.
O Rock Rio Pardo tá de parabéns, meu. Porque qualquer atitude social é muito bem-vinda. Como você faz na pergunta mesmo, né? Um quilo de alimento não perecível por dia do evento é fantástico. Isso vai ajudar muita gente. Porque, infelizmente, o nosso país tem muita fome. Então, tá de parabéns o festival.
Foi muito legal ter tocado no Legendário Bar do Cersão. E a impressão que ficou é que eu achei que o público gostou bastante. A gente está voltando. É isso aí. Supla ”
19h: Tentáculos Radiofônicos [Hard Rock/ Grunge/ Rap]
Desde: 2021
Formada quando seus integrantes foram convidados a participar das lives beneficentes do Rock Rio Pardo, durante a pandemia. A temática geral, tanto das músicas autorais, quanto dos covers, gira em torno de conflitos existenciais e questionamentos sobre a vida e o mundo, sempre exposto de maneira enérgica e visceral.
H Chalup (baixo/voz), Binho Nantes (bateria/voz)
e Guilherme Alvim (guitarra/voz)
Santa Cruz do Rio Pardo/SP
20h: Rolling Pork’s [Rock Nacional] Desde: 2008
A Rolling Porks é uma banda de amigos que se juntaram para curtir Rock & Roll das antigas, todos os estilos.
H Marcos Saad (voz), Duzão (baixo/voz), Hugo Coelho (bateria/voz), Queijão Suzuki (guitarra) e Guilherme Alvim (guitarra) Santa Cruz do Rio Pardo/SP
Fonte de imagens e dados: páginas do Facebook do Rock Rio Pardo e das bandas e sites das bandas e artistas contratados
21h: OVERHEAD
[Hard Rock] Desde: 2010
Influenciada pelo Rock Clássico e Hard Rock, possui mais de 30 músicas autorais e 3 álbuns: “A Noite é o Meu Lugar” (2012), “Ressaca” (2013), “Na Madrugada de Bar em Bar” (2018). Se apresentou em shows na capital e interior de SP, estados brasileiros e Argentina. Dividiu os palcos com Sepultura, Plebe Rude, Marcelo Nova, Ratos de Porão, Dr. Sin, Angra, Velhas Virgens, Viper, Korzus, Matanza, André Matos, e Cachorro Grande.
H André Moreno (voz/guitarra), Ivo Ferreira (baixo), Jean Ricardo (bateria), Bruno Biondo (guitarra solo) Bauru/SP
16h: Leso [Modern Rock] Desde: 2007
Banda 100% autoral e independente, soma mutiras conquistas, como a participação de artistas de renome em alguns dos seus singles da banda: Thaíde, Japinha (Dinossaurus, ex- CPM22), e Lena Papini (Francisco El Hombre, Urbana Legion, Bula, A Banca),. e produção de Paulo Vaz (Supercombo) e Paulo Kishimoto (Pitty) em 2 sigles.
H Cleiton Miranda (baixo/synths), Jorge Medeiros (bateria/voz), Andreu Garcia (guitarra/voz) e Xandy Santos (guitarra) Serrana/SP
17h: La Gang [Hardocore]
Desde: 2014 Banda de rock que gosta de surfar em outros estilos musicais, como o ska, reggae, hardcore e newmetal. São mais de 50 shows pelo Brasil, 100 mil plays nas plataformas digitais, shows com Charlie Brown Jr; Autoramas; Hateen e foi a banda vencedora do prêmio Grand Prix da rádio KISS FM em 2022.
H João Gonzales (voz), Dani “San” (baixo), Leo Faizibaioff (bateria), Adriano Padilha (guitarra) São Paulo/SP
18h: Asfixia Social [Rock/ Rap] Desde: 2007. Com 3 discos lançados, o Asfixia Social traz uma mistura de ritmos como Rap, Punk, Ska, Dub, Hardcore e música brasileira, tendo já realizado centenas de shows ao redor do Brasil e importantes festivais em Cuba, Inglaterra, França, Holanda, Alemanha, Escócia, República Checa e Portugal. Um verdadeiro crossover de referências que dialogam com a autenticidade das ruas.
H Kaneda Mukhtar (voz trompete/trombone), Leonardo Oliveira (baixo/ voz), Ivan Boog (bateria) e Thiko Garcia (guitarra) São PauloSP
19h: Hell Haze [Heavy Metal] Desde: 2022 Com a proposta de renovar a cena do Heavy Metal santa-cruzense, a Hell Haze surgiu a partir da reunião de Gustavo Zaia, Gustavo Salaro, Marcelo Fraga e Duzão. Cada um com suas bandas oriundas de outras vertentes do Rock, mas todos sob o mesmo fio condutor, o pulsante e agressivo som dos clássicos do Metal.
H Marcelo Fraga (voz), Duzão (baixo/voz), Gustavo Salaro (bateria) e Gustavo Zaia (guitarra) Santa Cruz do Rio Pardo/SP
20h: Basttar
Desde: 202
Banda de H sover funda São Luís te musicais de Ratos de Po nicipal Wa Tendencies do grupo u dos com let to inspirada do punk/h rap naciona
H André N
Adriano Aya Gabriel Ma e Inaldo Co São Luís/M
SEXTA_7/7_início 19h: 3 bandas + PITTY (23h)Vamos nos divertir muito. Nosso show é uma celebração ao aniversário de 30 anos banda e um convite a cada fã que teve em algum momento da sua vida a música do Charlie Brown Jr como trilha sonora. Duas baterias ao mesmo tempo no palco e uma passagem por todas as fases do CBJR. É um show pra você se divertir, se emocionar e reviver tudo que foi feito.
Área vip: Situada na lateral do palco, tem deck para melhor visibilidade dos shows, serviço de buffet e bar, banheiros exclusivos (reformados para o evento), área kids grátis e espaço coberto. Preços: R$ 80, por dia ou R$ 200, para os 3 dias. Crianças até 12 anos não pagam.
rdz [Hardcore] 20.
Hardcore/ Crosada na ilha de m influências e bandas como orão, DFC, Muste e Suicidal s. A sonoridade une riffs pesatras de protesas pelas raízes hardcore e do al.
Nadler (voz), an (baixo), tos (bateria) osta (guitarra) MA
16h: Fenícia [Rock Alternativo] Desde: 2006
Banda independente com dois Álbuns e um EP : “Fenícia” (2006), “Consciência Desafinada” (2011) e “HIATO” (2021).
Atualmente produzem um novo trabalho, com novas referências para contar essa história de 16 anos resistindo. A turnê 2023 traz um show intenso, potente e pensante, debruçados na necessidade de lutarem pelo que acreditam.
H Ninne Monzani (voz), Pazotto (baixo/voz), Régis Barretta (bateria) e Teuz Rocks (guitarra/ synth) Descalvado/SP
17h: Linkin Park Cover BR [Nu Metal] Desde: 2017
A banda surgiu quando o grupo de amigos decidiu se reunir para tocar suas músicas favoritas, homenagear Chester Bennington e deixar os fãs de LP satisfeitos. Única banda cover do Linkin Park no Brasil, se apresenta nos maiores festivais covers do país, com performance fiel à banda original.
H Acácio Brites (voz), Guilherme Rodrigo (voz), João Cardoso (baixo), Matheus Santeço (bateria) e Leandro Dominic (guitarra) Araraquara/SP
18h: A Benção [Rock Clássico] Desde: 2016
O show procura contemplar todas as épocas do rock internacional, com sucessos dos Beatles, Rolling Stones, Queen, Doors, The Who, Kiss, Led Zeppelin, AC/DC, Billy Idol, Gun's n' Roses, Foo Figthers, Linkin Park entre outros.Os shows tem um astral lá em cima e vem conquistando muitos seguidores por onde passa!
H Rafael Giannini (baixo/guitarra/voz), Gustavo Pennedo (bateria), Matheus Carrozza (guitarra/voz) e Diego Ferreira (teclados/voz)
Jaú/SP
19h: Dona Tequila [Rock'Roll] Desde: 2007
Repertório repleto de clássicos do Rock and Roll incluindo várias bandas/ vertentes, como: Punk Rock, Heavy Metal, Hard Rock, Indie, Classic Rock etc. Ramones, Iron Maiden, Creedance Clearwater Revival, The Beatles, Rolling Stones, Raul Seixas, Matanza, Cachorro Grande, Velhas Virgens, Rita Lee, Mutantes, Metallica entre muitas outras presentes no set list.
HAlf Salaro (voz/guitarra), Duzão (baixo/voz), Gustavo Salaro (bateria) e Limil (guitarra) Santa Cruz do Rio Pardo/SP
acessibilidade:cadeirantes têm livre acesso à área VIP com direito a 1 acompanhante. Cadastro deve ser feito previamente na Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência F: (14) 3332-2313
Estacionamento: Organizado por empresa contratada, oferece vagas em área próxima ao evento.
Preços/dia: R$ 20, (motos), R$ 40, (carros) e R$50, (vans e ônibus)
área kids: Crianças podem se divertir em brinquedos instalados ao lado dos estandes de patrocinadores e da loja oficial.
de ALimentação: Com participação exclusiva de empresas da cidade que atuam no setor, oferecem alimentos e bebidas e área para consumo. No cardápio, sanduíches, caldos, salgados, porções e espetinhos para acompanhar refrigerantes, sucos, cervejas e chopp. O evento não comercializa nem permite o uso de destilados.
Loja oficial: Aberta durante todo o evento, oferece camisetas em várias estampas, canecas, entre outros. Aceita cartão e pix.
segurança:Serviço Contratado com apoio da Polícia Militar
“É algo sensacional, que traz uma consciência de coletividade muito importante nos dias de hoje. São atitudes assim que despertam a solidariedade nas pessoas e tornam o mundo melhor. Que sirva de exemplo para muitos grandes festivais, que através de iniciativas assim podemos melhorar a vida de muita gente que precisa de ajuda.”
Quando o milho verde amadurece, vira milho de pipoca? Essa era a dúvida de Pingo enquanto observava as espigas que estavam sobre a mesa, na varanda do sitio da Jacutinga. Au au au?
Perguntou aos amigos Borders Collies criados ali desde filhotes, que caíram na risada e o levaram para farejar espigas loiras, ruivas e morenas que estavam sendo cultivadas do outro lado da cerca.
Pingo não sabia que são muitas as variações de milho, esse grão do qual se faz tantas delícias, entre doces e salgados. E que é a estrela das festas juninas. Assado, cozido, em forma de cuscuz, de farofa, de pamonha, polenta, curau, bolos, bolinhos, canjica, sucos e sorvetes, o milho sempre está em todas as mesas, sem contar nas incontáveis pipocas, doces e salgadas.
O mesmo acontece com as sementes que dão das espigas. Ou seja, com as plantações. Há milhos duros para alimentar gado, cavalo, porcos e galinhas. Tem
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milho pra fazer farinha e muitas coisas que a gente compra no supermercado, como a canjica, o milho que continua verde e molinho para fazer todas essas delícias, outros para isso e para aquilo e, ufa!, o milho de pipoca!
Puxa!!! Pensou Pingo. E só de milho de pipoca, tem de várias cores!!!! Inclusive um preto e branco, igual meus amigos BC's, mas que vira pipoca branquinha feito eu!! Uau au au au!
VOCÊ JÁ BRINCOU DE FORMAR PALAVRAS SEM UMA CONSOANTE? ESSA É A PROPOSTA DO PASSATEMPO DESTE MÊS: FORMAR PALABRAS SEM A FABULOSA E TÃO USADA PRIMEIRA LETRA DO NOSSO ALFABETO!
Santa Cruz é uma cidade onde se vive muito bem. A maioria das pessoas, é visível, mora bem. As residências, sempre com a maioria nova, reformada e confortável. Saindo desse padrão, temos as casas de loteamento. Que vêm sendo construídas com mais modernidade e conforto, apesar dos terrenos pequenos. Ou seja, é uma cidade onde pouca gente mora mal. Talvez isso explique o capricho e conforto com que foi estruturado o Projeto Kasulo –com K por conta de uma decisão estética na hora da criação da logomarca, inspirada no casulo de uma borboleta, mas que acabou também rendendo uma justa homenagem à mentora do projeto e diretora de saúde do município Karla Honorato Medeiros Pedro.
Criado para prestar atendimento e acolhimento a pessoas em situação de rua e dependentes químicos, o Kasulo está situado no centro, vizinho ao principal Posto de Saúde da cidade e bem próximo à rodoviária, onde muitos se abrigam à noite. Tudo ali evidencia o apoio da comunidade a essas pessoas, o que já é um importante passo para ajudá-las.
Para recebê-las, o Kasulo tem uma ampla recepção e uma bem decorada sala de TV, salas de atendimento direto e individual de terapeuta, psiquiatra e da diretora, cozinha, copa, lavanderia e banheiro com chuveiro. Além de atendimento especializado, o Kasulo oferece banho, roupa lavada e refeições, mas não é um abrigo para pernoite. É um lugar para se refugiar e se tratar. Porque ninguém, nem mesmo quem não admite querer deixar o consumo, quer realmente viver na dependência. Ela, de fato, transforma o organismo de uma maneira que o usuário recorre à droga para ter alguns instantes de paz, já a abstinência é algo terrível de suportar. O espaço foi cria-
* A ampla casa no centro da cidade ganhou pinturas decorativas com mensagens edificantes. O espaço demonsta a boa vontade com os dependentes *
do para dar suporte efetivo a essas pessoas, com ambientação diferenciada, equipe técnica e um atendimento humanizado.
União de esforços – O Kasulo é uma ação que foi sonhada e pensada há muito tempo, segundo sua mentora e gestora, mas que tomou forma e começou a funcionar em um prazo de menos de dois meses. Com seu histórico à frente da Pastoral da Sobriedade e, sua formação na área de Saúde e especialização em dependência química, Karla foi contratada para trabalhar a questão por um gestor que é funcionário de carreira do setor de Saúde, ocupou a diretoria dessa pasta por oito anos, até eleger-se prefeito, e tem consciência da importância de garantir um atendimento adequado para quem enfrenta a dependência química.
Com o projeto em mãos e o aval do prefeito Diego Singolani, Karla buscou – e conseguiu – apoio do alto escalão do governo do estado de São Paulo, especificamente do vice-governador, e das associações e autoridades no assunto. Simultaneamente, também articulou a captação de recursos na cidade, obtendo apoio das grandes empresas, de famílias e pessoas dispostas a contribuir para o que se propõe a ser não apenas um lugar de abrigo para uma refeição, um banho e la-
vanderia, mas também onde os dependentes e todos os que querem se livrar de um hábito e não conseguem possam se sentir dignos, bem-vindos, respeitados e amparados.
É preciso destacar que a mentora e diretora do Kasulo também tem uma conexão direta e bem estabelecida com o poder judiciário, valendo-se de suas constantes consultas à promotoria que trata a questão para ajudar não apenas os dependentes que já a conhecem e a procuram, mas também seus familiares. Articulada, ela também conquistou mais de uma dezena de pessoas dispostas a trabalhar no projeto de maneira voluntária.
Para a inauguração, Karla reuniu todos os envolvidos, entre autoridades, patrocinadores, especialistas e um grupo de cidadãos que estão restabelecendo suas vidas depois de receberem seu apoio direto, através da Pastoral da Sobriedade e da secretaria de Saúde da cidade.
Após a inauguração da casa onde o projeto já está funcionando, ela congregou todos num almoço que teve como ápice um filme onde pessoas que têm vencido a luta diária para se manter sóbrias e seus familiares contam o doloroso processo de consumo e da abstinência de drogas, sejam elas lícitas, como bebidas alcoólcias, ou ilícitas, como o cocaína e o crack.
Projeto modelo – A concepção e missão do Kasulo são tão claros e envolvem de maneira tão abrangente todos os atores sociais (poderes públicos, sociedade civil e grupos de apoio a usuários e familiares), que ganhou apoio também do governo do estado de São Paulo, a ponto de ser considerado um projeto piloto. Ou seja, seu êxito poderá render a implantação de unidades semelhantes em outras cidades paulistas. A adesão estadual, na pessoa do vicegovernador, foi uma conquista da própria Karla, que assumiu um cargo na administração pública graças à sua qualificação e à visão inclusiva do prefeito Diego Singolani.
Em pleno funcionamento – Depois da rápida implantação, o Kasulo já está funcionandode 2ª a 6ª, das 7h às 19h. Em sua primeira semana de atividades, já havia cerca de 30 pessoas frequentando o local, onde, além de um terapeuta especializado em dependência química, trabalham um psiquiatra, monitoras, voluntárias e a própria Karla, que ao longo da última década se especializou no assunto não apenas através de cursos e estudos científicos, mas de maneira prática, conduzindo, ao lado do marido, Valdir Pedro, a Pastoral da Sobriedade no município, braço de apoio ao uso de drogas mantido pela igreja católica.
* Karla e Valdir Pedro: ação voluntária à recuperação de dependentes químicos há mais de uma década; abaixo e à esquerda na foto, o empresário Fernando Pereira, da Santa massa: apoio financeiro e social; abaixo à direita, o prefeito Diego Singolani discusa e inaugura o Projeto Kasulo *
Uma luta árdua e exigente – Numa cidade pequena, muita gente conhece os adictos que acabam perambulando pelas ruas. Há quem procure atendê-los em suas demandas, mas não são todos, naturalmente. Há também quem os empregue. Sim, porque muitos trabalham e até ganham o suficiente para não precisar bater às portas ou abordar as pessoas em busca de recursos. Esses, muita gente nem sabe que sofrem com essa condição, porque é algo que vai além da definição de doença como conhecemos, que costuma ter cura. A dependência química não tem. mas, como enfatiza Karla: tem tratamento.
Sociedade acometida – Em algum grau, a maioria das pessoas adquire alguma dependência ao longo da vida. Tem gente que depende até de organização. Sim, são aficcionados por isso e sofrem quando saem do quadro compulsivo e se deparam com a exaustão e a consciência de terem deixado de fazer outras coisas por conta do exagero dedicado a uma tarefa
doméstica. Há os que são compulsivos com sexo, com comida e até com atividade física. Há os que não conseguem controlar as neuroses, a ansiedade ou a prostração e consomem remédios para se livrar delas, tornando-se dependentes dos chamados “tarjas pretas”. Muitas dessas dependên-
cias não comprometem a vida do indivíduo em sociedade. Mas a maioria faz algum mal. O tabaco, por exemplo, não muda o comportamento das pessoas, mas debilita progressivamente o organismo e causa uma dependência química severa.
No caso dos dependentes de bebidas alcoólicas, crack e cocaína, a dependência costuma ser destruidora, tanto da saúde, a conduta pessoal. E esse é o ponto que coloca os usuários à margem da sociedade, pois o consumo os impede de trabalhar, conviver com a família, cuidar da sua própria vida. Neste sentido, quando um cidade se une para tornar realidade o sonho de uma pessoa que mergulhou nesse universo para ajudar essas pessoas a resgatarem suas próprias existências, temos algo altamente positivo e que merece toda a nossa atenção. O Kasulo é, também, ensinamento para aqueles que ainda não conseguem entender que a dependência química é um mal que acomete parte da população, que ninguém se imagina vítima desse mal
quando se aventura no consumo de bebidas alcoólicas e drogas químicas e, ainda, que conviver com essa condição é um desafio imenso e bem difícil de ser supreado.
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