Panfleto CALA e CAFIL - maio de 2019

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EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA E CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA panfleto produzido pelo Centro Acadêmico de Filosofia e pelo Centro Acadêmico Livre de Arquitetura da UFSC - maio de 2019

A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA MOSTROU SUA POTÊNCIA NO DIA 15 O dia 15 de maio de 2019 será lembrado como a primeira grande ação nacional contra o governo Bolsonaro. Em algumas partes do país, a mobilização em defesa da educação tomou dimensões comparáveis às jornadas de Junho de 2013. Estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas. Em todos os estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, houve atos massivos. Segundo alguns jornais, ao menos 220 cidades promoveram manifestações. Centenas de Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior paralisaram suas atividades ordinárias para organizarem-se, promovendo debates, assembleias, confecção de cartazes e panfletagens para o dia 15. Esse grande movimento aponta para uma importante revitalização do movimento estudantil e sindical dentro da Universidade. Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), isso não poderia ter ficado mais claro. Mais de 50 cursos deliberaram paralisar suas atividades. Muitos cursos, inclusive, tiveram assembleias completamente lotadas. No dia da mobilização, a comunidade universitária reuniu-se em uma histórica assembleia geral da UFSC com ao menos 5 mil pessoas, em frente ao prédio da Reitoria I, na praça da cidadania.

Em marcha ao Centro da cidade, os manifestantes já chegavam a cerca de 30 mil. Na Praça XV de Novembro, não era mais possível captar visualmente toda a multidão. Estima-se que ao todo foram 50 mil pessoas. A magnitude dos atos que se espalharam pelo Brasil mostrou a força que a defesa da educação nacional tem em vários setores da sociedade — contrariando o que era esperado por muitos. Com a transformação da Universidade Pública em alvo de ataques do governo, esse poder social que começou a ser construído no dia 15 torna-se fundamental para estabelecer uma correlação de força. O governo de Bolsonaro é marcado por uma grande instabilidade devido ao envolvimento de sua família com as milícias cariocas, aos indícios de corrupção, ao uso de funcionários fantasmas alocados por Jair enquanto era deputado federal, entre outras questões. Para manter-se no cargo e aprovar as reformas exigidas pelo mercado, o governo Bolsonaro cria inimigos internos a fim de justificar ações contra sociedade. A Universidade Pública foi um dos alvos escolhidos por Bolsonaro. Como se consagrassem privilégios e representassem ameaças ao povo brasileiro, o governo organiza sua base contra esse suposto

POR QUE DEFENDER A UNIVERSIDADE PÚBLICA? Os novos contingenciamentos determinados pelo Ministério da Educação (MEC) representam uma ameaça iminente às universidades públicas. Com essa medida, as universidades, alvo de ataques similares desde 2014, podem ter de interromper seu funcionamento em poucos meses. Em meio ao sucateamento dessas instituições, cabe analisar qual é a real importância das universidades públicas e por que, afinal, estas necessitam de recursos públicos. A diferença entre as universidades públicas e privadas está longe de ser meramente a gratuidade do ensino. Há uma substancial diferença entre as instituições. Diferentemente da maior parte das instituições privadas, as universidade públicas não se limitam à formação acadêmica na esfera do ensino. As universidades públicas são responsáveis por praticamente toda a pesquisa produzida no Brasil. Segundo relatório da Clarivate Analytics, solicitado pela CAPES, 95% da produção científica considerada relevante foi produzida pelas universidades públicas.

Lívio Abramo, xilogravura.

O papel das universidades públicas vai além do ensino: é o de sistematizar, produzir e socializar o conhecimento científico, artístico e filosófico, respondendo também às demandas da sociedade. Nos países centrais, tais como os da Europa, o Canadá e os EUA, o financiamento e o desenvolvimento da Universidade Pública fica patente. Cerca de 73% dos estudantes de nível superior estadunidenses estão matriculados em universidades públicas. Em 2017, quase 60% dos recursos para as universidades estadunidenses vieram do Governo Central e dos estados. Na União Europeia, a participação do Estado como fonte de recursos das instituições de ensino superior respondia, em 2015, por 77% da receita (dados do Eurostat).

Por que as universidades necessitam de recursos públicos ao invés de investimento privado? O Estado moderno nasce para absorver as contradições criadas no seio da sociedade civil com o advento do modo de produção capitalista. Para este sistema, ao mesmo tempo em que se faz necessário avançar tecnologicamente para aumentar a produtividade e manter-se na lógica concorrencial, o investimento de pesquisa de base é, para a empresa capitalista, inviável, pois o investimento financeiro para a pesquisa de base, para o grosso da produção científica, é elevadíssimo e não traz retorno a curto prazo. Em outras palavras, a produção de conhecimento demanda um investimento robusto cujo retorno imediato dificilmente se verifica. A formação de um professor-pesquisador de alto nível, por exemplo, requer investimento contínuo e leva anos até que tal profissional esteja plenamente formado.

inimigo que é preciso derrotar. Contudo, o apoio social à educação oferece forte oposição ao ataque do governo. Mostra que haverá resistência dentro dessas instituições. Para nós, isso aponta para a necessidade de continuar organizando a luta em defesa da Universidade. Há potencialidade, mas é preciso seguir o trabalho, debatendo, discutindo e agindo contra essas medidas. A mobilização do dia 15, além de sua amplitude, conseguiu centralizar uma pauta essencial, que conecta as lutas sociais em diversos setores: a luta contra a Reforma da Previdência. Essa pauta é o ponto de convergência capaz de canalizar as mobilizações sociais e potencializá-las. Por isso, as próximas mobilizações devem continuar ainda mais fortes. É preciso ampliar e fortalecer a mobilização da comunidade universitária bem como expandi-la aos demais segmentos da sociedade. É fundamental, para isso, construir um forte ato no dia 30 de maio e seguir mobilizando para a Greve Geral do dia 14 de junho. Assentada sobre uma lógica mercantil, a empresa privada dificilmente financia diretamente a produção científica de ponta, principalmente nos períodos de recessão e crise, como o que vivemos atualmente — momento em que se faz tão necessário o investimento em ciência e inovação. Por isso, o financiamento estatal é essencial para o desenvolvimento da pesquisa básica, aquela que não está comprometida com aplicações de curto prazo. A complexidade e a relevância social das universidades públicas é um reflexo do seu papel singular, que não se encontra em outro tipo de instituição. Sendo assim, é falaciosa e descabida, por exemplo, uma comparação de custo por aluno dessas instituições com as de ensino básico. São coisas completamente diferentes, dado que a estrutura das universidades não está guiada exclusivamente para a formação e diplomação individual dos jovens. A formação densa e de alta complexidade é justamente um destes componentes do papel que deve cumprir a universidade. É verdade que a estrutura das universidades públicas brasileiras sempre esteve em nível insatisfatório. Mesmo produzindo a maior parte da ciência em território nacional, tal produção muitas vezes não é voltada para as necessidades da sociedade, que a financia. Mesmo com financiamento público, as platafor-

Foto: UFSC à esquerda

mas de produção de conhecimento científico e técnico são voltadas para a apropriação privada dos conhecimentos científicos e tecnológicos pelo grande capital nacional e, mais ainda, pelo estrangeiro. As grandes empresas fazem uso da estrutura pública dessas instituições (laboratórios, pesquisadores, equipamentos etc.) — o que significa fazer uso de fundo público para fins privados. Das 20 empresas com maior número de pesquisas produzidas em parceria com as universidades brasileiras, apenas a Petrobrás tem alguma relação nacional. As demais empresas são grandes capitais multinacionais, com sede nos Estados Unidos e na Europa.

Por uma universidade da sociedade e para a sociedade Fica claro, assim, a necessidade de defender a universidade pública, mas trata-se também de repensar os moldes da nossa universidade. Esta instituição deve estar fundada nas necessidades da sociedade, deve pensar nas principais questões e demandas sociais. Para tal, é necessário uma real autonomia universitária. O pretexto do governo, de que não há verba e de que os contingenciamentos podem ser revistos após a aprovação da

20 empresas com maior número de pesquisas produzidas em parceria com as universidades brasileiras (2011-2016). Relatório elaborado em 2017 pela Clarivate Analytics, a pedido da CAPES.

Reforma da Previdência, dissimula sua intenção e até tem tom de chantagem. Primeiro, o governo não tem como política a aprovação da Reforma da Previdência e a privatização generalizada para que o país volte a ter dinheiro para investir em Educação, Saúde, Previdência etc., mas para que esses recursos fluam para os fundos de acumulação privados. Segundo, o governo não precisaria, para isso, cortar dos direitos sociais. Ao contrário do que diz o governo em sua defesa da Reforma, há diversas outras saídas que não atingem os direitos sociais. Ao invés de transferir o fundo de vida dos trabalhadores para os bancos e para o setor financeiro (através da capitalização da previdência), seria absolutamente possível que o Estado brasileiro começasse a taxar grandes fortunas, como fazem tantos outros países, inclusive os EUA. Outra medida, completamente dentro dos preceitos capitalistas, é a tributação sobre lucros e dividendos. A tributação no Brasil é fortemente regressiva, isto é, os mais pobres pagam proporcionalmente muito mais impostos. Por que não inverter essa lógica? Por fim, um Estado que estivesse comprometido, de fato, com a vida da população e não com os interesses dos grandes capitais, não se negaria a fazer uma auditoria da Dívida Pública. Trata-se de um procedimento legal e republicano, realizado em diversos outros países com resultados surpreendentes, cuja estimativa de benefício financeiro para o Brasil chega a ultrapassar o montante visado por Paulo Guedes em seu impulso de privatizações (isso significaria recuperação econômica sem a necessidade de entregarmos nosso patrimônio). Uma auditoria consiste em solicitar uma justa prestação dos contratos que integram a atual dívida, muitos dos quais são irregulares e, exatamente por isto, devem ser revistos adequadamente.


POR QUE SER CONTRA A REFORMA DA PREVIDĂŠNCIA? O desmonte da PrevidĂŞncia Social jĂĄ vem sendo elaborado desde os governos de ÂśĂƒ¿²¿¾Ă€ œ¿ĂƒÂşĂ‚Ɯ ²ĂƒÂľĂ€Ă„Ă€ Âś ƽ²Ę‡ ž³Ă€Ă„ ÀÄ ¸Ă€Ă‡ÂśĂƒÂżĂ€Ă„ œžœ¿¾²Ăƒ²ž ² À¿ÄźÅƺèĂ“Ă€ ² ȹž ¾œ Ă„Ă†ÂłĂ…Ăƒ²ºĂƒ ¾ºĂƒϼÅÀÄ ¾ÀÄ trabalhadores. Ă€ž Ę Â˛ Ăƒœ¡Ă€Ăƒž² ²Ă…²´Ă€Ă† Ă€ Ăƒœ¸ºžœ ¸œĂƒ²½ ¾² ĂƒÂśĂ‡º¾í¿´º² Ă€´º²½Ę‡ Ă†Â˝Â˛Ę ÂśÂž Đ€ĎžĎžĐ Ę Â˛Ă…²´Ă€Ă† ÀÄ Ăƒœ¸ºžœĂ„ Ă ĂƒÄœĂ ĂƒÂşĂ€Ă„ ¾œ previdĂŞncia, dos trabalhadores empregados diretamente pelo municĂ­pio, estado ou governo federal.

ÄƒĂ‡ÂşĂ€ ÂłĂƒ²žĂ€Ę ɺ½Ă€¸Ăƒ²Ă‡Ă†Ăƒ²Ę‡

53 CURSOS DA UFSC PARALISARAM EM 15M 1 Design 33 Engenharia de Alimentos 2 FĂ­sica 34 Engenharia Aeroespacial 3 Cinema 35 Relaçþes Internacionais 4 Direito 36 Engenharia MecatrĂ´nica 5 HistĂłria 37 CiĂŞncias da Computação 6 QuĂ­mica 38 Sistemas de Informação 7 Geologia 39 Engenharia de Energia 8 Animação 40 Medicina (AraranguĂĄ) 9 Economia 41 Medicina (Trindade) ϿϞ œÀ¸Ăƒ²ȹ² 42 Engenharia QuĂ­mica 11 Psicologia 43 Engenharia ElĂŠtrica 12 Pedagogia 44 Educação do Campo 13 Agronomia 45 CiĂŞncias BiolĂłgicas 14 Arquitetura 46 CiĂŞncias ContĂĄbeis 15 Jornalismo 47 Engenharia Naval 16 Museologia 48 Engenharia Civil 17 Fisioterapia 49 CiĂŞncias Sociais 18 Odontologia 50 Fonoaudiologia 19 Antropologia 51 Serviço Social 20 Enfermagem 52 Educação FĂ­sica ЀϿ ´œ²¿Ă€¸Ăƒ²ȹ² 53 Design de Produto 22 Bacharelado em CiĂŞncia e Tecnologia 23 CiĂŞncia e Tecnologia de Alimentos 24 Eng. MetroviĂĄria e FerroviĂĄria 25 Eng. de Transporte e LogĂ­stica 26 Eng. de Controle e Automação 27 Eng. Civil de Infraestrutura 28 Eng. SanitĂĄria e Ambiental 29 Engenharia de Aquicultura 30 Tecnologia da Informação 31 Engenharia de Computação 32 Engenharia de Materiais

Ă ĂƒĂ€Ă Ă€Ă„Ă…² ÂƜ œžœĂƒ Ă…œ¿Ă…ÀÆ ²à ĂƒĂ€Ă‡²Ăƒ afetaria todos os trabalhadores, independentemente do regimento de contrataèÓÀʇ ² ´²¿œĂ…² ¾œ Ă€½Ă„Ă€¿²ĂƒĂ€Ę ² Ă ĂƒĂ€Ă Ă€Ă„Ă…² ĂŹ ainda mais devastadora. Ataca os mais velhos e os mais jovens, os trabalhadores do Estado e da iniciativa privada, retira os poucos direitos dos trabalhadores do ´²žà Àʇ ²Ă…º¿¸œ ²Ă…ĂŹ žœĂ„žĂ€ ²Ă‚Æœ½œĂ„ ÂƜ estĂŁo excluĂ­dos do mercado de trabalho, à ÀºÄ Ăƒœà œĂƒ´Ă†Ă…Âś Ă…²ž³Ïž ¿À œ¿œ¡Äƒ´ºĂ€ ¾œ ĂƒÂśĂ„Ă…²èĂ“Ă€ À¿Åº¿Ă†²¾²Ę‡ ¿œ´œĂ„Ă„º¾²¾œ ¾œĂ„Ă„²Ă„ Ăƒœ¡Ă€Ăƒž²Ă„ ¿ÓÀ ĂŹ Ă€Ă†Ă…Ăƒ² ÂƜ Ă…Ăƒ²¿Ă„¡œĂƒÂşĂƒ ÂƲ¿Ă…º¾²¾œĂ„ œ¿Ă€Ăƒmes da poupança dos trabalhadores para os capitais, transformando o fundo de vida da classe trabalhadora em fundo de acumulação do capital no mercado ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€Ę‡ > ¾ºĂ„Ă„Ă€ ÂƜ Ă„Âś Ă…Ăƒ²Ă…² ² chamada capitalização. Ă„œ¸Ă†Ăƒº¾²¾œ Ă„Ă€´º²½ ĂŹ ž²Ăƒ´²¾² ¾œĂ„¾œ ÄƲ origem pela solidariedade entre os trabalhadores de diferentes geraçþes (jovens e velhos) e entre diferentes fraçþes da classe (com diferentes fraçþes de salĂĄrio). A troca pela capitalização retira a garantia de seguridade pelo Estado e ÂÆœ³Ăƒ²Ę‰Ă„Âś Ă€ ½²èĂ€ ¾œ Ă„Ă€½º¾²Ăƒºœ¾²¾œ œ¿Ă…ĂƒÂś os trabalhadores. No modelo de capitalização nĂŁo existe

solidariedade e nem mesmo PrevidĂŞncia! ĂƒÂśĂ‡ÂşÂľĂ­ÂżÂ´ÂşÂ˛Ę ÂśÂž ĜÆ Ă„º¸¿ºȹ´²¾Ă€Ę ĂŹ Ă„º¿Ä?¿ºmo de segurança. O modelo de capitaliĂ‹²èĂ“Ă€Ę Â´Ă€ÂżĂ…Ă†ÂľĂ€Ę ÂżĂ“Ă€ Ă…œž Æž ȹÀ ÂƲ½Ă‚Ă†ÂśĂƒ de segurança. Ao contrĂĄrio, nesse modelo, cada pessoa terĂĄ sua conta individual dependendo do funcionamenĂ…Ă€ ¾À žœĂƒ´²¾Ă€ ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€Ę ÂƜ ¡²ĂƒĂ? aplicaçþes "de risco"! Podem dar errado e o mercado nĂŁo terĂĄ nenhuma responsabilidade com o pagamento de benefĂ­cio futuro. O governo Ă…²ž³Ïž ¿ÓÀʋ Ă„Ă„Ă€ ĂŹ ĂƒÂśĂ‡º¾í¿´º²ĘŽ ½²ĂƒĂ€ ÂƜ ¿ÓÀʋ Ă„Ă„Ă€ ĂŹ ´Ă€½Ă€´²Ăƒ ² ´½²Ă„Ă„Âś Ă…Ăƒ²³²½š²dora para entregar parte de seu salĂĄrio à ²Ăƒ² Ă€ žœĂƒ´²¾Ă€ ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€ ÂƜ ¿ÓÀ Ă…ÂśĂƒĂ? nenhum compromisso com o pagamento de aposentadoria no futuro. O objetivo da contrarreforma da Previ¾í¿´º² ĂŹ œžà Ă†ĂƒĂƒ²Ăƒ ÀÄ Ă…Ăƒ²³²½š²¾Ă€ĂƒÂśĂ„ à ²Ăƒ² ¡Ă†¿¾Ă€Ă„ ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€Ă„ ¾œ ĂƒÂşĂ„´Ă€ Âś ²Ă†žœ¿Ă…²Ăƒ Ă€ lucro dos bancos. Se para os trabalhadoĂƒÂśĂ„ ² ´Ă€ÂżĂ…Ăƒ²ĂƒĂƒœ¡Ă€Ăƒž² ĂŹ ²Ă†žœ¿Ă…Ă€ ¾² exploração, insegurança e privação, para ÀÄ ´²à ºĂ…²ºĂ„ ¿ÓÀ ĂŹ Ă„œ¿Ă“Ă€ ² Ă€Ă Ă€ĂƒĂ…Ă†¿º¾²¾œ de novos e vantajosos negĂłcios no žĂ€žœ¿Ă…Ă€ œž ÂƜ ² ĂƒÂşĂ„Âś Ă„Âś ²¸Ăƒ²Ă‡²Ę‡ ministro da economia, Paulo Guedes, jĂĄ ¡²½Ă€Ă† ÂśĂ‰à ½º´ºĂ…²žœ¿Ă…Âś ÂƜ ² Ăƒœ¡Ă€Ăƒž² pretende repassar ao menos R$ 1 trilhĂŁo aos bancos.

ĂƒÂşĂ‚Ă†ÂśĂ‹² Ă„Ă€´º²½žœ¿Ă…Âś Ă ĂƒĂ€ÂľĂ†Ă‹º¾² à ²Ăƒ² outras funçþes, principalmente para o pagamento da DĂ­vida PĂşblica, assim como lança no mercado essa mercadoria de novo tipo como "previdĂŞncia privada". ²³œ ¿ÀÅ²Ăƒ ÂƜ ² žœĂƒ´²¿Ă…º½ºĂ‹²èĂ“Ă€ ¾œ Ă?Ăƒœ²Ă„ ¾² Ǻ¾² šĂ†ž²¿² ÂƜ ²¿Ă…π ¿ÓÀ ÂśĂƒ²ž žœĂƒ´²¾Ă€Ăƒº²Ă„ ĂŹ Æž ĂƒϫĂ†ĂƒĂ„Ă€ ÆIJ¾Ă€ pelos capitais para enfrentar a crise, mantendo em um patamar elevado as taxas de lucro. ĺÄÅœž² ¾² ÂľÄƒĂ‡º¾² Ă Ĺ‚³½º´² ¿ÓÀ ĂŹ Æž² σ´œèĂ“Ă€ ¾À Ă„Ă…²¾Ă€ ÂłĂƒ²Ă„º½œºĂƒĂ€Ę‡ Ăƒ²Ă…²Ę‰Ă„Âś ¾œ Æž² ¾²Ă„ ĂƒϫĂ€¿ȹ¸Ă†Ăƒ²èĢœĂ„ ¾À ´²à ºĂ…²½ºĂ„žĂ€ œž ÄƲ ¿ÀDz ĂŹĂ Ă€Â´Â˛Ę Ă€ ¿œĂ€½º³œĂƒ²½ºĂ„žĂ€Ę‡ π¾œ ² ´ĂƒÂşĂ„Âś ¾À ȹ¿²½ ¾ÀÄ ²¿Ă€Ă„ Đ…ĎžĘ Ă€ ´²à ºĂ…²½ºĂ„žĂ€ Ă„Âś ĂƒϫĂ€¿ȹ¸Ă†ĂƒĂ€Ă† Âś ÄƲ forma de reprodução se desenvolveu, e assim continua, com ĂŞnfase no capital ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€Ę‡ Ă€ž ² ´ĂƒÂşĂ„Âś ¾ÀÄ ²¿Ă€Ă„ Đ€ϞϞĐ… Âś Đ€ϞϞІ ¿ÀDzmente o Estado entra em ação para salvar o grande capital. O primeiro paĂ­s a transferir recursos do Estado aos bancos, aumentando enormemente sua dĂ­vida, foi justamente os EUA. Nos anos seguintes, grande parte dos paĂ­ses europeus Ă…ÂşĂ‡ÂśĂƒ²ž ÂƜ ²¾Ă€Ă…²Ăƒ ² žœĂ„ž² žœ¾º¾²Ę‡ Ă€ Ăƒ²Ă„ÂşÂ˝Ę Ă†ž² ¾²Ă„ à ²ĂƒĂ…º´Ă†½²Ăƒº¾²¾œĂ„ ĂŹ ² ¡Ă€Ăƒž² ÂƜ Ă€ ²¿´Ă€ œ¿Ă…Ăƒ²½ ¡²Ă‹ ºÄÄÀʇ sistema da DĂ­vida brasileira se constitui por meio de de taxas de juros absurdamente elevadas, remuneração de sobra

de caixa dos bancos e crescimento da DĂ­vida devido aos prejuĂ­zos operacionais ¾À ²¿´Ă€ œ¿Ă…Ăƒ²½ Âś Ă ĂƒœĂ†ÄƒĂ‹Ă€ ´Ă€ž ²Ă„ escandalosas operaçþes de swap cambial. Quando a crise chegou ao Brasil nos anos ¾œ Đ€ϞϿϿ Âś Đ€ϞϿĐ€Ę Ă€ ²¿´Ă€ œ¿Ă…Ăƒ²½ ´Ă€žœèÀÆ a aumentar rapidamente as taxas de ÂťĂ†ĂƒĂ€Ă„Ę‡ ÂżĂ…ĂƒÂś ž²ĂƒèĂ€ ¾œ Đ€ϞϿРœ Æ½šĂ€ ¾œ Đ€ϞϿĐƒ ² Ă…²Ă‰² ¾œ ÂťĂ†ĂƒĂ€Ă„ Ă„²½Ă…ÀÆ ¾œ Đ…Ę Đ€ĐƒŃ˝ à ²Ăƒ² ĎżĐ‚Ę Đ€ĐƒŃ˝Ę‹ ÂľÄƒĂ‡º¾² Ă Ĺ‚³½º´² ĂŹĘ Ă Ă€Ăƒ ÂşĂ„Ă„Ă€Ę Ă†ž ĺÄÅœž² žĂ€ÂżĂ…²¾Ă€ ´Ă€ž ³²Ă„Âś œž Ă€Ă ÂśĂƒ²èĢœĂ„ ²Ă…ĂŹ žœĂ„žĂ€ º½œ¸²ºĂ„ ÂƜ ³ÆÄ´²ž ´Ă€žà œ¿Ă„²Ăƒ ² ÂÆœ¾² ¾² Ă…²Ă‰² ¾œ ½Ă†´ĂƒĂ€ Ă Ă€Ăƒ žœºĂ€ ¾² Ă…Ăƒ²¿Ă„¡œĂƒí¿´º² ¾œ ĂƒÂşĂ‚Ă†ÂśĂ‹² Ă„Ă€´º²½ ²Ă€ Ă„ÂśĂ…Ă€Ăƒ ȹ¿²¿´œºĂƒĂ€Ę‡ ² ½Äœ¸º´² ¾² ÂľÄƒĂ‡ÂşÂľÂ˛Ę Ă„Âś ¡œĂ‹ necessĂĄrio congelar os gastos com a manutenção do Estado e os investimentos sociais, privatizar empresas ÂśĂ„Ă…Ăƒ²Ă…ϸº´²Ă„ Âś ½Ă†´Ăƒ²Ă…ºÇ²Ă„ ÂśĘ ÂžÂ˛ÂşĂ„ recentemente, busca desmontar a PrevidĂŞncia Social. O teto de gastos, a Desvinculação de Receitas da UniĂŁo ĘŻ Ę Ă‚Ă†Âś ²¸Ă€Ăƒ² ĂŹ ¾œ РϞѽʰ Âś Ă€ ²Ă†Ă„Ă…Âś ȹÄ´²½ ¾ÀÄ œÄŲ¾Ă€Ă„ ¾² ¡œ¾œĂƒ²èĂ“Ă€ ¡²Ă‹œž parte da polĂ­tica do Estado brasileiro. œÄIJ Ă„œ²ĂƒÂ˛Ę œÄÅĂ? ´½²Ăƒ² ² ¾ºĂ„à ÆÅ²Ę‡ Ă€žĂ€ ³œž ¾œĂ„´ĂƒÂśĂ‡ÂśĂ† Æž à œÄÂƺIJ¾Ă€ĂƒĘ ĂŹ ² sobrevivĂŞncia do modo de produção contra a sobrevivĂŞncia dos indivĂ­duos.

Esse tem sido o caminho trilhado desde a Đ€ϞʤĐ‡Đ†Ę Ă„œ¸Ă†º¾² ¾² Đ‚ϿʤĐ€ĎžĎžĐ Ę Ă‚Ă†Âś buscam igualar as condiçþes dos respectivos regimes — Geral e PrĂłprio — nivelando por baixo e empurrando a privatização da PrevidĂŞncia para fundos privados, na modalidade de contribuição ÂľÂśČąÂżÂşÂľÂ˛Ę Ă„œž ¿œ¿šĂ†ž² ¸²Ăƒ²¿Ă…º² ĂŒ ´½²Ă„Ă„Âś trabalhadora, mas com garantia total de rendas e lucros para bancos. ¾œĂ„žĂ€ÂżĂ…Âś ¾² Ă ĂƒÂśĂ‡ÂşÂľĂ­ÂżÂ´ÂşÂ˛Ę Ă‚Ă†Âś Ă„Âś ´Ă€ÂżĂ„Ă…ĂƒÄœÂş ¾œĂ„¾œ Âś Ă†Â˝Â˛Ę ÂłĂ†Ă„´² ½º³œĂƒ²Ăƒ ²

CONSTRUIR UMA GREVE GERAL ž ¾º² ¾œ ĂƒÂśĂ‡Âś ÂśĂƒ²½ ¿À Ă ĂƒÄœĂ‰ºžĂ€ ϿЂ ¾œ Æ¿šĂ€Ę‡ Ă„Ă…Âś ĂŹ Ă€ ´š²ž²¾Ă€ ¡œºĂ…Ă€ ² Ă…Ă€¾²Ă„ ²Ă„ categorias de trabalhadores: industriĂĄrios, comerciĂĄrios, servidores pĂşblicos, trabalhadores dos serviços e dos transĂ Ă€ĂƒĂ…ÂśĂ„ ρ´Ę‡ Ă€ž²Ăƒ ²Ă„ ĂƒĂ†²Ă„ œž ¾œ¡œĂ„² ¾² PrevidĂŞncia PĂşblica e contra a proposta de Reforma do governo. Æœž ´Ă€ÂżĂ‡Ă€´² ĂŹ Ă€ ´Ă€¿Ă†ÂżĂ…Ă€ ¾²Ă„ œ¿Ă…Ăƒ²ºĂ„ º¿¾º´²ºĂ„ ¾À à ²ÄƒĂ„Ę Ă‚Ă†Âś ´šœ¸²Ăƒ²ž ²Ă€ œ¿Ă…œ¿¾ºžœ¿Ă…Ă€ ¾œ ÂƜ Ă„Äœ Ă€ º¿Ă„Ă…ĂƒĂ†žœ¿Ă…Ă€ de Greve Geral poderĂĄ barrar a agenda de desmanche de Bolsonaro.

A FORÇA ESTà NAS RUAS

HĂĄ espaço para a oposição parlamentar, ž²Ă„ œ½œ ĂŹ žĂ†ÂşĂ…Ă€ ÂśĂ„Ă…ĂƒϼÅÀʇ Ă€ž ² ¿ÀDz ´Ă€žà ÀĺèĂ“Ă€ ¾À Ă€¿¸ĂƒÂśĂ„Ă„Ă€ ²´ºĂ€ÂżÂ˛Â˝Ę Ă€ governo tem uma base de parlamentares bastante larga para respaldar seus Decretos, Medidas ProvisĂłrias e propostas. Uma oposição estĂĄ procurando se organizar, mas dentro dos marcos da

ÄƒĂ‡ÂşĂ€ ÂłĂƒ²žĂ€Ę ɺ½Ă€¸Ăƒ²Ă‡Ă†Ăƒ²Ę‡

Ă„Ă€´ºœ¾²¾œ à À½ÄƒĂ…ÂşÂ´Â˛Ę Ă„Äœ Ă…ÂśĂƒĂ? ¡Ä?½œ¸Ă€ à ²Ăƒ² Ă ĂƒĂ€Ă Ă€Ăƒ œžœ¿¾²Ă„ ĂŒ à À½ÄƒĂ…º´² ¾À ¸Ă€Ă‡ÂśĂƒÂżĂ€Ę Âś nĂŁo barrĂĄ-la. ¡Ă€Ăƒè² ¿œ´œĂ„Ă„Ă?ĂƒÂşÂ˛Ę ÂşĂ„Ă„Ă€ ĂŹ ´œĂƒĂ…Ă€Ę ÂśĂ„Ă…Ă? ¿À à ÀÅœ¿´º²½ ¾œ ž²Ă„Ă„ºȹ´²èĂ“Ă€ ¾²Ă„ ĂƒĂ†²Ă„ʇ Somente com uma demonstração massiva de rejeição popular poderĂŁo ser barradas as Reformas antipopulares do governo, nĂŁo em parte, mas na Ă­ntegra. Assim ¡œĂ‹ Ă€ à ÀÇÀ œž Đ€ϞϿĐ…Ę Ă‚Ă†²¿¾Ă€ ¡Ă€Âş ĂŒĂ„ ĂƒĂ†²Ă„ Âś ¾ºĂ„Ă„Âś ¿ÓÀ ĂŒ œ¡Ă€Ăƒž² ¾² ĂƒÂśĂ‡º¾í¿´º² ¾œ œžœĂƒĘ ÂƜ ÇÀ½Ă…ÀÆ ²Ă…ĂƒĂ?Ă„ Âś ¿ÓÀ ´Ă€ÂżĂ„œ¸Ă†ÂşĂ† ¾²Ăƒ ²¿¾²žœ¿Ă…Ă€ ĂŒĂ„ žœ¾º¾²Ă„ Ăƒψ ĂƒÂśĂ„Ă„ÂşĂ‡²Ă„ʇ

A GREVE GERAL PĂ•E BOLSONARO NA PAREDE ž Đ€ϞϿĐ†Ę Ă€Ă„ ´²žº¿šĂ€¿œºĂƒĂ€Ă„ ¾œ ÅÀ¾À Ă€ Brasil entraram em greve contra o aumento do preço dos combustĂ­veis. Ă†ĂƒĂ€Ă† ²à œ¿²Ă„ ϿϞ ¾º²Ă„Ę ÂžÂ˛Ă„ ¡Ă€Âş Æž² ¾œžĂ€ÂżĂ„Ă…Ăƒ²èĂ“Ă€ ¾À ºžœ¿Ă„Ă€ à À¾œĂƒ ÂƜ Ă…íž Ă€Ă„ Ă…Ăƒ²³²½š²¾Ă€ĂƒÂśĂ„ ÂƲ¿¾Ă€ Ă„Âś Ă€Ăƒ¸²¿ºĂ‹²ž ´Ă€½œĂ…ºÇ²žœ¿Ă…œʇ > Ă€ à À¾œĂƒ ¾œ º¿Ă…ÂśĂƒĂƒĂ€žà œĂƒ um dos pilares do funcionamento social, a produção e a circulação das mercadoĂƒº²Ă„ʇ ²Ă‚Æœ½œ žĂ€žœ¿Ă…Ă€Ę Ă€ ¸Ă€Ă‡ÂśĂƒÂżĂ€ ¡Ă€Âş Ă€ÂłĂƒº¸²¾Ă€ ² ´œ¾œĂƒ ʯžœĂ„žĂ€ Ă‚Ă†ÂśĘ ÂľÂśĂ Ă€ÂşĂ„Ę nĂŁo tenha cumprido com todos os acordos). ¾ºžœ¿Ă„Ă“Ă€ ¾ÀÄ ²Ă…ÀÄ ¾À ¾º² ĎżĐƒ žĂ€Ă„Ă…ĂƒĂ€Ă† ÂƜ Ă€ ²Ă…Ʋ½ ¸Ă€Ă‡ÂśĂƒÂżĂ€ œ¿´Ă€ÂżĂ…Ăƒ²ĂƒĂ? žĂ†ÂşĂ…² resistĂŞncia para aprovar sua agenda de reformas neoliberais. Um contingente imenso de brasileiros rejeita o projeto de Ă€½Ă„Ă€¿²ĂƒĂ€ à ²Ăƒ² Ă€ à ²ÄƒĂ„Ę‡ Ă€ÂżĂ…Ăƒ² Ă€ Ă ĂƒĂ€œĂ…Ă€ ÂƜ ²ž²ĂƒĂƒ² ² ½ºĂ‚ƺ¾²èĂ“Ă€ ¾œ º¿Ă„źÅƺèĢœĂ„ de vital importância para as famĂ­lias brasileiras, como a PrevidĂŞncia, a SaĂşde e a Educação pĂşblicas, estĂĄ uma massa de trabalhadores dispostos a defender os à ÀÆ´Ă€Ă„ ³œ¿œ¡Äƒ´ºĂ€Ă„ ÂƜ Ă€ Ă„Ă…²¾Ă€ ÂłĂƒ²Ă„º½œºĂƒĂ€ propicia.

A força vem das ruas, da uniĂŁo das diversas categorias de trabalhadores com uma pauta de luta comum. Juntos dos traba½š²¾Ă€ĂƒÂśĂ„ Ă…íž ¾œ œÄÅ²Ăƒ ²Ă‚Æœ½œĂ„ ÂƜ œÄÅÓÀ em sua fase de formação, os estudantes.

OS ESTUDANTES PRECISAM ADERIR Ă€ LUTA JUNTO COM OS TRABALHADORES Sozinhos, os estudantes nĂŁo tĂŞm força Ă„Ă€´º²½ à ²Ăƒ² ³²ĂƒĂƒ²Ăƒ Ă„ÂśĂ‚Ă†ÂśĂƒ ÀÄ ´Ă€ĂƒĂ…π ¾² Educação. O prĂłprio governo uniu as ¡Ăƒœ¿Ă…π ¾œ ½Ă†Ă…²Ęƒ ÂƲ¿¾Ă€ ´š²¿Ă…²¸œĂ€Ă† rever o contingenciamento das verbas ¾²Ă„ Æ¿ºĂ‡ÂśĂƒĂ„º¾²¾œĂ„ ÂƲ¿¾Ă€ ¡Ă€Ă„Ă„Âś ²à ĂƒĂ€Ă‡²da a Reforma da PrevidĂŞncia, soldou a necessidade de rejeitar os cortes e a Reforma em conjunto!

ĂƒĂ?ȹ´Ă€ œ½²³Ă€Ăƒ²¾Ă€ à œ½² ƾºĂ…Ă€Ăƒº² º¾²¾Ă“ ¾² ÄƒĂ‡º¾²Ę‡

À¿Å²¸œž Ă„Ă€ÂłĂƒÂś ɺ½Ă€¸Ăƒ²Ă‡Ă†Ăƒ² ¾œ ÄƒĂ‡ÂşĂ€ ÂłĂƒ²žĂ€Ę‡

14 DE JUNHO

A mobilização dos estudantes nĂŁo pode π¡Ăƒº²ĂƒĘ‡ Ă€ ¾º² Đ Ďž ¾œ ž²ºĂ€Ę Ă„ÂśĂƒĂ? ² ǜË ¾œ žĂ€Ă„Ă…Ăƒ²Ăƒ ž²ºĂ„ Æž² ǜË ÂƜ ² ´Ă€žĂ†¿º¾²¾œ Æ¿ºĂ‡ÂśĂƒĂ„ºÅĂ?Ăƒº² ĂŹ ´²à ²Ă‹ ¾œ ž²Ă„Ă„ºȹ´²Ăƒ ²Ă„ ĂƒĂ†²Ă„ʇ ¾ºĂ„à ÀĺèĂ“Ă€ à ²Ăƒ² ² ½Ă†Ă…² ¡Ă€Âş ´Ă€¿ȹĂƒmada pela rapidez com se mobilizaram ³²Ă„π œÄÅƾ²¿Ă…ºÄ ÂƜ šĂ? Ă…œžà Ă€ ¿ÓÀ demonstravam reação aos cortes na ¾Æ´²èĂ“Ă€ ʯÂƜ ¿ÓÀ Ă‡íž ¾œ ²¸Ă€Ăƒ²ʰ Âś medidas antipopulares do governo, ´Ă€žĂ€ ¡Ă€ÂşĘ ¿² Ę Â´Ă€ž Ă€ œ¿Ă…ĂƒĂ€ œ´¿Ă€½Äœ¸º´Ă€Ę‡ œžĂ€ÂżĂ„Ă…Ăƒ²Ăƒ²ž ÂƜ œÄÅÓÀ ²½œĂƒĂ…²Ă„Ę‹ ¿º¾Ă€Ă„ ĂŒĂ„ ¾ºĂ‡ÂśĂƒĂ„²Ă„ ´²Ă…œ¸Ă€Ăƒº²Ă„ ¾œ Ă…Ăƒ²³²lhadores, poderĂŁo dizer um basta. A

ĂƒÂśĂ‡Âś ÂśĂƒ²½ ¾À ¾º² ϿЂ ¾œ Æ¿šĂ€ ¾œĂ‡ÂśĂƒĂ? ser o começo da resistĂŞncia social! Os trabalhadores colocarĂŁo Bolsonaro na parede: poderĂĄ o Presidente da RepĂşbli´² ¾²Ăƒ ´Ă€ÂżĂ…º¿Ă†º¾²¾œ ĂŒ ÄƲ ²¸œ¿¾² ´Ă€ÂżĂ…Ăƒ² ² ĂƒœœºèĂ“Ă€ ž²Ă„ĺDz ¾²Ă„ ĂƒĂ†²Ă„ĘŽ Ă„Ă„Ă€ ´Ă€½Ă€´²ĂƒĂ? ĜÆ Ă ĂƒĂ€œĂ…Ă€ ²¿Ă…ºà Àà ƽ²Ăƒ œž ÂƜÄÅÓÀʇ

30 DE MAIO: EM DEFESA DA EDUCAĂ‡ĂƒO

RUMO À GREVE GERAL!


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