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A câmera s E… ação! e aproxima obra. 800 m lentamente etros quadr com o zoo ados são o fo duas caixas m para enq co da ilumin de concreto uadrar a ação. Repou . A Casa Pa cena é troc sam tranqu raty balanç ada e, quan ilamente ae do notamo em ferro se s lá no meio m oito metros. Rapid camufla ab amente a da selva de rigando 40 cobre em c concreto, u metros de v hamas. Dua m a tampa ã o. Surpreen s vezes. Por formas. As dentemente ém, a Estaç imagens se ão da Luz s a obra se movem sob obra. Tamb obrevive po re a cidade ores não sã r m , caminhan eio de reo mais fabr surgem. Co do em direç icados. Dois mo uma dis ã o a p pró r ismas retan tribuição a nas formas gulares e um xima leatória con distorcidas segue ser tã cilíndro ! Nossa pró o incrível?! xima obr….. S em falar CORTA
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AT. 20 DE HABIT IA R A IM 2 CIÓN PR TURA . 2 DE ATEN ARQUITE S E IO D R O O L T ODE CONSUL ATELIÊ M 20 . S A N A . 24 O URB 27 PET-ARQ COLETIV EQUIPE . 24 A R 7 E 2 P S S E CHARGE ES 26 D A D IE R VA
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ãos era pesada? M m câ a st e m com vimenta mãos que mo árduos captam s s a o o lh O sã . m re e b u e q n De dio escuro, fú o de luz e som ú g st jo e o O . d s te a n d a a lh empoeir gora, boco cisa s, trêmulas a o cadeza do re ã li e m d s a A o s. sã ca ci pre agóri refletiu rmas fantasm blime de sol su ce n la re rbra insinua fo m ntilou - era so edo no ar. U ci m a o n m ce a A h . n co se de etáli i estamaquinário m e luz que aqu d s to n o p na borda no s ze lícula, da ence s pífios e fuga e e p st a e d r o u p so É n ! ca te r os lugar de quem cortina, rasga a r ri b a s mos. Esse é o o m para a o. Nós quere eremos olhar u Q s. nação no palc re o d a v e, rar os gra o que vê o film lh o o ra tecidos, queb a p , narrara a câmera uiteta! - essa rq a mão que segu a e to e ! it ! O arqu tura do agora ia cr a para o artista m u , a teus venção noss do, desenhar n tiva é uma in u g se m u r o, po étricas Venha comig formes, assim is d s a in g á p s sta olhares por e - humanas.
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L A E R A R DA N A M U O V
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Hoje eu percebi que todo mundo parou, mesmo andando (que nem louco) de cá pra lá.. Eu vejo gente fazendo projeto: entra na sala, sai da sala. Eu vejo gente estudando cálculo: entra na sala, sai da sala. A entrega é amanhã: entra na sala, sai da sala. A arquitetura virou uma sala cheia de alunos vazios. Nos reduzimos a transitar sem rumo num frenesi incansável de trabalho sem fim, escravizados pelo nosso próprio dia a dia. Passamos e não vemos. Não abrimos os olhos para o GELEA, para o AMA, para o CALA, para o SERES, para as aulas públicas, para as reuniões, para a comunidade lá fora: tu usa teu conhecimento pra quem? Focados em vencer nossa maratona pessoal de terminar o curso o mais rápido possível, esquecemos que ele não é apenas um entrar e sair de salas. A aula lá dentro não é metade da tua formação de arquiteto, tu tem que ir pra comunidade, tu tem que discutir com os teus colegas.... Sair da famigerada caixinha. É aí que eu chego no paradoxo do currículo. Para as coisas realmente mudarem, o currículo precisa mudar: tem que ter discussão e galera discente botando a mão na massa etc. Mas ninguém pode! Sabe por quê?? Porque falta tempo, sabe como é… É essa merda de currículo… AMIGUINHO, AS COISAS NUNCA VÃO MUDAR se tu não falar: “Chega! Para tudo e vamos falar sobre isso!” Assistimos como espectadores todas as faltas e déficits de nosso
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curso e, ao invés de colocarmos a mão na consciência por isso, ficamos nos martirizando por ir mal em cálculo (matéria que poderia ser diferente no currículo novo!!!). Temos que fazer melhorias infraestruturais por todo o prédio branco e pavilhinho. Com um pouco de esforço podemos conseguir dinheiro….. Falta sabe o quê? SIM, VOCÊ. Pessoas que façam isso acontecer. A GENTE PODIA TER armários para guardar as mil coisas pesadas que carregamos por aí, bicicletário para guardar as bikes todas bonitinhas, um chuveiro pra quem vem de bike poder tomar banho, um porão que fosse reformado e pudesse ser um espaço de convivência do curso, prateleiras nos ateliês, mesas de desenho com lindas réguas paralelas e sem cortes de estilete, pois também poderíamos ter uma maquetaria funcional com um real espaço para trabalho em maquetes. A lista é grande e chega a ser um sonho, mas pensa bem, são 400 aspirantes à arquitetos vivendo num espaço que não os satisfaz e falta só um pouco, só aquele pontapé inicial, para que as nossas ideias trabalhem juntas e a gente ache uma solução viável nesse cenário de falta de recurso. MANO A GENTE TÁ COM A FACA E O QUEIJO NA MÃO, BORA CORTAR ESSE PARMESÃO E FAZER UMA MACARRONADA. ANÔNIMO
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A S S O N É A P L A CU
pfoto JORGE SOLER
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O C N A R B DE
Essa frase foi grafitada em uma das paredes inteiramente brancas brancas de um prédio do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. Quando a frase foi pensada, o intuito era criticar as paredes brancas do prédio, “Como um curso de arquitetura pode ter um prédio inteiro branco?”. A frase era pra criticar a construção, mas acabou criticando todos os alunos dali. O prédio branco é só um espelho de toda a realidade que uma pequena parcela dos estudantes daquele curso vivem todos os dias, é a vida que um pequeno grupo está acostumado a enfrentar. As paredes são brancas, as pessoas são brancas e lutam pelo fim de um prédio com paredes igualmente brancas. Talvez deste modo elas consigam sentir uma pequena parte da
dor que aquele grupo vive. Esse pequeno grupo, essa parcela dos estudantes, é negra. Esses negros vivem em um prédio branco daqueles a vida inteira. Tudo é muito branco...Os professores, os colegas, as atrizes, os personagens de desenhos animados, o autor do livro, os personagens do livro... O nível de branco que chega a nós, negros, é tão grande que quando estão descrevendo uma pessoa e não especificam a cor dela, automaticamente imaginamos alguém branco. A influência do branco que existe na vida de um negro é tão grande como aquele prédio. Então, vocês, brancos que querem acabar com o branco daquele prédio, percebam o sofrimento e a dor de uma pessoa negra. Percebam como é revoltante
estar em um ambiente totalmente branco por toda a sua vida. Eu não estou pedindo pra vocês falarem sobre racismo ou sobre as condições de vida de pessoas negras, nós temos voz. Eu to pedindo pra vocês acionarem a empatia de vocês, pra vocês lutarem por mais que um prédio branco. Deem valor as pessoas negras, não calem a nossa voz! Somos mais potentes e capazes do que vocês imaginam, sobrevivemos aos deleites de um povo branco por mais de 400 anos. Então, que essa frase seja mais que uma luta pelo fim de um prédio branco, que essa frase seja uma afronta todos os dias pra vocês, Brancos. Que seja uma força para todos os negros do curso a lutarem todos os dias para acabar com essa ditadura branca, que sirva para todos os negros assumirem suas cores, seus cabelos, suas origens. Que sirva para cada negro ter mais força pra viver e lutar para que o mundo não seja mais um prédio branco. MILENA O. DA SILVA Estudante da ARQ
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Divirtam s e, e uma boa leitura !!
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rros da arq ra modern uitetua foi a neg sível deter ação do in duo como u minar uma divím ser único essência pa é o espaço , ou a negaç da própria ra o que ? D e v e m ã o o individuali s nos pren C o m o d d m a e a d r toa que for terializar a e; e não é a a isso? am criados lgo sem ca isso essa in r tantos espa r e herméticos g a r com d agação? É p ços , massifica o s s B ív e m e l , d fa n o zê-lo? a essa reali ão estamo s e alheio s aqui para s dade pela essas ques qual os ide r e s modernos ponder tões, até p ais se debruça o r p q o u n e d q ê v -l u am tanto. V erer resas para ou ressaltar q ale tras pessoa ue, apesar limitar tod s a desses err caba por também ho a a sua abr os, uveram div a n g d ê n e c in ia te e liberdade ersos avan rpretação. para a arqu ços Entretanto itetura. a s e x a p q e ui habitam r iê ncias de div Dito isso, a o tentarmo e r s e a s s p p a e ços abstrato ssoas, este s entender arquitetura s s guardado a a partir do u m a s n id o fundo de e ser, do esta ia, que às v do transfor r, ezes são co mar e das às vezes c inúmeras q mo poesia, lidades e c o m o d e uasenhos, às apacidades r e la to v s e humanas, n zes como e às vezes deparamos os como algo com uma possível e q infinidade ue não é possibilida xplicar sin de des de apr te ti is c a s m o , e nte. E com construir eensão do paço, e da li junto com esvre conceit te le s v p o e cês (caros u c a tadores), u de: o que é ção da ideia m o espaço? n o a v o e x posição de espaço pa A medida ra ssas ideias que a triv id e in ia e s rtes, dessa adormecid questão se ialidade d s as, que ne a dissipa, a c algo para s cessitam d aótica tenta va de univ a ír e m e por aí, con tiersa alimentand struindo e deixa petrif lizar um conceito no o d e se n o v s a icados, é r s id e ia E s. xpondo a ealmente p n o ssa individ oscompreend ualidade, n emos na c os oletividade reciprocida , e essa de paradox al é o que to rna tão importante a individua lidade inere nte a cada u m de nós.
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são Ou quando uma deci o. di sé as de as separam a devida cessos. Também os rtante é tomada sem po ual im de o o up rp gr co os Um no O ano é 1995. aí, novamente, estam e úmeras diferenças in o, sã us sc do o di çã va nro ap dos estuda nos assiste atônito à . docente e no perfil iqu Ar de e. do lado de fora o ec rs an Cu rm do pe o ul go íc al rr o, cu nt novo No enta desendo feita a tes. e antes amentos de 96 nos tetura e Urbanismo de ca en Os as esperanças, qu ss s No va no as às rs to ve er Di cipavam um ículo mais ab portas fechadas. spertavam e ante dis- ram um curr de de a so tr es ou oc pr m co um e o, foram ideias e todo Ciências Humanas melhor para o curs ro e tu qu fu De . as ra fo lin s ip para as disc momento, nada cussão são jogado en- perspectiva traídas. No calor do se es nt rá da ho tu a es rg ca os ão do o a valeu mesm de Tecnologia. Mas a claro. A compreens er o ss di ? sso ce es ex inuou mpre muito gajarem nesse proc ria aumentou e cont ocesso vem quase se pr u uo in nt co o fomos çã ssas vezes em que siva. E a fragmenta Ne e. úrd ac ta um a os m m anciamento co s em quem O ano é 2015. Vive - intensa. O dist lpeados por aquele us go sc di de os an 5 re. e mulo de quas ciedade permaneceu , houve um grande so os m ia nf am co ar in lm cu e . Nos custou sões curriculares qu xo de nossas forças en flu rim pe do ex la se do e os qu m na semana em po de que precisam Os estudantes estava m te o ro tu ca es de e . nt re ra da sala imos. tou uma forma dife de fora. Do lado de fo s re para recobrar os ân so es of pr is Do . ra tu ite qu Ar r da tre ordenação do para trás que permaneça en o novos assumem a co ez lv Ta o podemos voltar Nã ns co de us sa fr es de om os to curso com a pr tempo. Mas podem s seja um sentimen do nó a ch fle ex a As . . la vo no trar na sa ar para truir um currículo tração. Queríamos en arrar a ela e nos lanç ag , s m no ré Po r s. so ta al es of o haverá atanfiança no pr pectativas seguem dos Criamos co novos horizontes. Nã di en ire de rp s su no o e sã a ormes es rt os estudant que nos abriu a po que nos espera são en O . . os es lh iõ un re os s na am o eg o e criativiseu lado. Ch com o autoritarism safios de organizaçã do xou sentar a de le ro nt m co co e m ad te lid s ci ssado ai Ninguém m e a lembrança do pa a nos esquecer da fa Qu . de m da te se s Em no . es a universitária s guie por esrumo das discussõ rmaneça acesa e no o- que a estrutur m pe de é . o os ic ic fís lít po ço s pa dos processo bro, nosso es das! Sobram expulsa r sas águas agita s. ta õe en aç tr rim us pe fr ex e am qu br lido. So Isso até termos rticulação. sa de a ss ncio dessa esno à s ca íti cr o ensurdecedor silê so ando acontece um ca qu a ur ut tr opr dois 20 anos separam os
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ARQUITETURA ET EM PO LIV RE
A experiência do espaço, a vivência do ateliê, a troca, o debate, a vida e a diversidade do campus são essenciais à formação de arquitetas e arquitetos. Entretanto, as distrações de uma realidade de cobranças e hiper-estímulos com os quais a escola passou a concorrer põem isso em xeque à medida que trazem a ameaça da alienação. O desafio que enfrentamos hoje é não deixar a escola ser domada pela sociedade e transformada em seu reflexo, reproduzindo socialmente seus padrões. Uma escola reprodutora substitui a noção do tempo para aprender por tarefas, produtividade e competitividade, formando pessoas que esperam as ordens sobre o que deve ser feito, sujeitas a um mercado de trabalho onde as cartas já estão sobre a mesa. O campo da arquitetura, assim como a escola, também sofre pressões externas. Numa crise permanente, o ensino de arquitetura é uma constante incerteza. Essa indefinição não necessariamente é um aspecto negativo, pois possibilita uma renovação muito cara à educação, fazendo das escolas de arquitetura ambientes de suspensão da relação com o mundo como o conhecemos, permitindo uma circunscrição do aluno em torno de si, para citar Rousseau. Circunscrição que pode realizar-se tanto na esfera da escola, ao refletir sobre si mesma, quanto do aluno que cogita sobre si mesmo e sobre sua relação com a escola e os temas que ela traz à luz. A instabilidade da arquitetura, assim, convida o aluno a refletir constantemente sobre seus atos. A homogeneização a partir de conceitos pré-definidos cristalizados por diretrizes e metodologias simplistas, típicos da meritocracia, deve dar lugar à criação de oportunidades nas quais o aluno descubra novas possibilidades. A suspensão da ordem externa, isto é, dos paradigmas do mundo do qual o aluno provém, é a garantia do tempo presente para aprender, a partir da convocação de saberes
'que não se tem consciência de ter. Esse tempo é liberado para a contemplação, a observação e a reflexão, a partir das quais cada indivíduo desenvolve suas próprias estratégias. Em suma, um processo baseado no despertar do interesse, em que os professores são os responsáveis por salvaguardar o tempo para tornar o conhecimento público, construindo a escola a cada aula. A acepção inicial de escola vem do grego Skholè, que se refere ao tempo livre. De acordo com os educadores Jan Masschelein e Maarten Simons, tempo livre para aprender, a partir de uma suspensão da ordem natural das coisas: uma expropriação das coisas do mundo para que fossem aprendidas de modo igualitário, sem propriamente reproduzir o mundo. A escola do tempo livre é construída com diálogo e tolerância, não a partir da divisão. A divisão cria brechas para ações que visam deslegitimar e naturalizar o fim da escola, impedindo a renovação do mundo a partir de uma nova relação com esse próprio mundo que a ameaça. Uma possibilidade para garantirmos o tempo livre escolar é lutarmos por um currículo menos inchado, com uma estruturação mais clara através dos ateliês. Por parte dos alunos, é necessário um esforço para se fazerem presentes como verdadeiros atores, dispostos a confiar que os professores os guiarão pelo fazer de algo que não se pode vislumbrar.
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EDUARDO WESTPHAL Professor da ARQ
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CAPOEIRA E RESISTÊNCIA NA UFSC Os treinos de capoeira acontecem na UFSC como projeto de extensão há mais de 30 anos. Quem circula pela universidade, provavelmente já ouviu o toque de nossos berimbaus ressoando nos dias de roda ou de treino. No entanto, são poucos os que tem conhecimento da história de resistência desse grupo, para além de uma simples atividade física. Se o que define a extensão na universidade é a integração com a comunidade, temos no projeto de capoeira o auge dessa realização. Além dos treinos físicos, que incluem condicionamento físico, flexibilidade e resistência, junto à arte da capoeira, o projeto de capoeira Ajagunã de Palmares também promove a interação social e política de seus membros. Os alunos são ensinados sobre a história da resistência negra no Brasil, compreendem as relações de ancestralidade em cada fundamento da capoeira, aprendem noções de musicalidade,
tocando e produzindo o próprio instrumento. Para além disso, os alunos também participam ativamente do cotidiano das comunidades ao redor da UFSC, seja dando aulas de capoeira como voluntários nas creches, escolas e centros comunitários; seja na produção de eventos, como a feijoada do 13 de maio ou o batizado que ocorre todos os anos em reconhecimento aos novos praticantes da arte da capoeira. Para produzir esses eventos, os alunos aprendem a escrever projetos e ofícios para captar recursos, realizam a divulgação, contratam as atrações, enfim, aprendem todos os passos para a realização desses eventos. O mesmo processo se dá com as demais responsabilidades que os membros do grupo vão conquistando à medida que avançam em seus treinos. Apesar dessa troca que o grupo de capoeira Ajagunã de Palmares promove entre academia e comunidade, sua permanência na Universidade Federal de Santa Catarina se vê ameaçada pela perda dos espaços para treino, há tanto conquistados. No presente momento, o grupo perdeu o direito de treinar no Ginásio de Alumínio do CDS, local tradicionalmente usado nesses mais de 30 anos de trajetória, por motivos meramente burocráticos. Não é a
primeira vez que esse tipo de impasse surge ao longo da história do grupo. Em entrevista, alunos do projeto afirmam que a impressão que se tem é de que há ainda uma visão marginalizada da capoeira dentro da universidade. Enquanto tantos cursos da universidade teorizam sobre nossa responsabilidade enquanto agentes sociais, a prática de integração e participação realizada pela capoeira, ao trazer os moradores das comunidades para dentro do espaço acadêmico, ainda é vista com estranhamento. Segundo a coordenadora da Secretaria de Extensão do Centro de Desportos, o que impede a realização dos treinos no ginásio é a adequação do projeto às normas vigentes do CDS para cessão do espaço. No entanto, essa adequação se torna quase impossível diante de todas arbitrariedades impostas pelo meio burocrático. Enquanto a retomada do espaço não acontece, o grupo permanece treinando embaixo de sol ou de chuva, nas quadras do CDS. Os treinos acontecem todas as segundas, quartas e sextas, a partir das 12h. Todos os que tiverem interesse na arte da capoeira estão convidados a participar. ALICE VEIGA & SARAH CARNEIRO
NOTA SOBRE A HISTÓRIA COMO DISCIPLINA
A Arquitetura bem como a Arte são temporais como os homens, são oriundas de variadas sociedades em diversos tempos. São, portanto, históricas e pertencem a inúmeras culturas. O processo de aprendizado da história, nos cursos de “Arquitetura e Urbanismo” consiste em, através dos produtos arquitetônicos transmitir uma visão das diversas e complexas dimensões que construíram o nosso entorno. Como dificuldade principal existe a distorção de não se perceber a disciplina como parte de um todo, mas sim fragmentada como um campo de conhecimento autônomo, estanque, e dissociado da realidade. Assim o entendimento da Arte e da Arquitetura como objetos ou fenômenos resultantes do processo histórico fica prejudicado, “os homens fazem a história, mas não estão conscientes disto” já nos lembrava Marx (Cap.I pag 45, 1976).
O sistema de ensino de onde proveem a maioria dos atuais estudantes de Arquitetura e Urbanismo é o principal responsável por esta anomalia. A visão única imposta pela história positivista acredita que o desenvolvimento humano é resultante de uma “ordem e progresso” naturais. Esta concepção se desdobra numa série de episódios explicados dentro de uma relação lógica de causa e efeito onde os atores são sempre os grandes nomes da política. Este modelo tem ainda uma feição reprodutiva já que ao eliminar o viés dialético e crítico serve como modelo de reprodução ideológica das elites dominantes. Acessar a arquitetura através da história implica em espacializar a narrativa estabelecendo uma trialética entre tempo, espaço e ser social. Estas três escalas acercam História, Filosofia e Ciências Sociais proporcionando, por exemplo, a reconstrução histórica dos “sem his-
tória”: Com a Antropologia Estrutural (Lévi- Strauss, C. 1990) decifra as sociedades primitivas. Esta mesma ferramenta (amplamente utilizada na “reconstrução” das “cidades pré- colombianas” por exemplo) emerge nos anos 60 numa nova disciplina fundamental ao entendimento da arte e da arquitetura: a semiologia, uma ciência dos sinais e dos sistemas, mais tarde batizada nos Estados Unidos de Semiótica. A Semiótica estuda os sistemas, códigos, e convenções de sinais de todos os tipos, os códigos da arquitetura, da medicina, e as convenções do mito e da literatura. Para a dimensão histórica, nos cursos de arquitetura e urbanismo, não deve ser dado um valor privilegiado. A arquitetura deve ser a condutora no entendimento de uma sucessão de fatos num contexto onde os extratos históricos estão
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Sobe a subida, que de repente é ladeira e logo é morro e então colina e se posta lá, sentado no topo, no pico. Cruza as pernas de índio e sente o vento e as nuvens enquanto espera o céu ruir. Espera que lhe busquem, crendo que a sociedade sente sua falta e se arde em prantos de pura e sincera saudade. Espera até que lhe crescem pelos e logo estes pelos estão longos e lhe coçam as faces. E o mundo evolui entre guerras e doenças e morte e fome, globalizando a semente da ideia de que os seres humanos são iguais até que as cores e o que outrora fosse chamado de raça se unissem em uma só expressão, do desconhecimento das outras culturas a uma cultura só. Espera e suas unhas se espiralizam em um tom de casca de madeira e seus cabelos já descem a colina e sua fome já não cabe mais no mundo. Então ele acorda numa manhã qualquer e o céu se abre à uma
H I S T Ó R I A de ninar
nente. Natural é que o professor extrapole suas ementas percebendo as interfaces com as outras disciplinas numa nova dinâmica que desterritorializa o espaço do aprendizado utilizando-se de todos os espaços e todos os meios disponíveis (viagens, exposições, seminários) na busca de novos conhecimentos que fazem a História. A escola continua sendo reprodutora, mas na prática pedagógica se abre uma oportunidade de transformação na apropriação crítica dos conhecimentos e experiências que devem remeter a uma melhoria na qualidade de vida da sociedade.
CRÔNICA
presentes. Esta visão evita o anacronismo de se copiar o passado, já que as ideias, as hipóteses, e a busca de soluções se conectam com o tempo presente orientadas por quem a produz. O que deve transparecer da história são somente os seus valores universais e suas aplicações pontuais, auxiliando inclusive no entendimento do “ser” de algumas obras de arquitetura. Concluindo, o mais importante é que esta visão seja absorvida pelo estudante. Esta absorção se deve dar através de avanços pedagógicos impulsionados pelos avanços tecnológicos (revolução informacional) tirando o aluno da posição de receptor passivo ao mesmo tempo que tira do professor a condição de monopolista do saber. Assim aprendem mais, alunos e professores, a partir da consciência de suas próprias limitações e pela complexidade do mundo que se revela. A História convencional, consolidadora do passado, transforma-se numa construção coletiva e perma-
MILTON LUZ DA CONCEIÇÃO Professor da ARQ
Referências LÉVI-STRAUSS, C. De perto e de longe. Rio Nova Fronteira. 1990. MARX, K. O 18 Brumário de Luis Bonaparte. São Paulo. Mandacaru. 1976.
colagem ANDRÉ MASON
"viajo velejo hesitante
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me perco me vejo distante procuro mas não me encontro era pois não sou mais quem eu há um instante" L.K.T.
figura extraordinária, um homem de quilômetros por quilômetros, de barbas brancas como as nuvens e a pele lisa como as nuvens e os olhos puros como as nuvens. Então ele se levanta e todos os seus ossos rangem como portões de aço, vazam suas roupas numa líquida queda, sem tocar qualquer centímetro de sua pele magra. Ele percebe que está muito maior e descobre que é uma árvore. Deus o vê, Deus o sente, Deus o ama. Ele se sente amado e quente. Tem saudade do corpo de uma mulher tocando cada poro de seu corpo. Por isso corta as unhas métricas e os cabelo e barba quilométricos e sorri a Deus. Deus lhe sorri de volta. Deus o ama, mas o amor de Deus não lhe é suficiente, então ele desce a colina e o morro e a ladeira e vê um mundo novo, na qual ninguém percebe sua nudez magérrima. Os humanos andam de lá para cá, absorvidos pela própria consciência. Ele sente frio. Senta no chão. Logo lhe dão umas moedas, uns trapos para vestir, uns restos pra comer, um canto pra dormir, uma vida pra viver. Então ele esquece de Deus e vive e sucede e ama e odeia e ganha e perde e finalmente se casa e tem um filho, ao passo que, em certa noite, quando o filho lhe pede uma história, o pai lhe conta essa.
ATARQ o ntíssimas para você! Iss vem com dicas importa essem do fim o Faaala galera, a ATARQ do com de arquitetura preocupa mesmo, você, estudante nte da época, em algum de en ep Ind o começo dele. com te. gre ale r pe su Ou . tre o começam a bater for as o stress e a frustraçã vid s so. ssa dis no ta de con nto r po me l mo amos ma damos conta de que est E o pior é que nem nos as retiradas do Portal 44 nic téc com aqui ajudá-los vem e ão ad Ve o nto rta Po q) que é muito maneiro yurl.com/cala-sr15-atar tin em ia (le a tur ite qu Ar vale a pena conferir. importantes para o bem que consideramos mais priA gente selecionou as 5 prática no dia-a-dia. A e todos colocassem em qu s ina mo ipl ría isc sta tod go e au e ar a est a prátic difícil no começo, mas com nte sta ba é las de ira me conseguirá. temos certeza que você
S ASSUMIR GRANDES TAREFA GERENCIE SEU TEMPO AO entrega desespero bate por conta da Fim de semestre chega e o r ferraculo, etc. Não deixe de utiliza cál com vas pro e, urb o, jet de pro físicas, bloco gente que prefere agendas mentas para se ajudar. Tem o Google bém ferramentas digitais com de anotações. Mas existem tam chave para ive. A organização é o ponto Dr e ogl Go ep, Ke e ogl Go a, Agend lecer metas à tempo. Outra dica é estabe conseguir entregar as coisas r fim não Po o que ela seja daqui 1 mês. semanais para entrega, mesm /representapra se atentar à diagramação po tem um ar erv res de xe dei a semana só mais velhos é deixar a últim ção, a dica dos universitários o curso não : escolha é uma renúncia. (Ps pra isso. E lembre-se: cada e puder). nas 5 anos, aproveite tudo qu precisa ser terminado em ape DURMA mais rega em 12h e não consegue Não importa se você tem ent do ão vaç tão lesado por conta da pri nem desenhar uma linha de em seja a em casa, numa cama. Talvez sono. Durma. O ideal é que sej a. Mesrm du s Ma no sofá do corredor. cima da mesa de projeto, ou nar o mi ter vai precisar de energia pra mo que seja só por 2h. Você conseguirá. trabalho, e com sono jamais PEÇA AJUDA! s denda muito bem no render, ma Tem aquele amiguinho que ma e e nta? Ou aquele outro qu sab SILKA pra fazer o layout de uma pla 8h ra mo preender Estudante da ARQ um seminário de teoria, ou com tudo de exatas, mas pra fazer ações. orm inf dica é pedir ajuda. Troquem um texto é uma negação? A alg r em umas tudo, tem gente que é melho de e sab e o feit per é m gué o. Se Nin ir ajuda pro amigo por orgulh ped de xe dei o Nã s. tra ou coisas e pior em todo mundo. os outros fica mais fácil pra com e sab e qu o ar tilh par cada um com a há como COISAS FICAREM DIFÍCEIS de arquitetura e acha que nel o NÃO DESISTA QUANDO AS sm me ta gos ê voc Se to. nto, isso é cer e você fique frustrado, Elas vão ficar em algum mome o que o professor esculache sm Me . ista des não o, nd mu se so mais vacinatransformar muita coisa nes que quanto mais velho no cur diz e qu iga am a um ho Ten r. nte. A pessoa ia é melho ois se você encará-las de fre persista, prove que a sua ide dep lar aba vão não cio iní te abalavam no A ideia geral é que a gente do você fica. E as coisas que curtido depois ser esfolado. fica ro cou o e qu er diz de que escreveu este texto gosta , não desista! cria uma resistência, portanto praticar ê gosta. Pode ser ir à praia, voc e DIVIRTA-SE qu sas coi er faz de xe uitetura. Não dei com leveza e você A vida não é só o curso de arq pre os ares. Encare as coisas sem ove ren e e cur Pro . bar ao ies, ir algum esporte, ficar vendo sér é essencial. vula de que gosta de fazer. Equilíbrio o uil naq ão tes o der te, a ATARQ tá aqui como vál per san vai res não est s no me a vid a um vocês a terem missão parece difíEspero que essas dicas ajudem elmente e durmam! A nossa dav sau am com es, ort esp tiquem que precisarem, ente. Estamos aqui sempre escape pra isso também. Pra lm nta me e ca físi eis dáv pessoas sau VEM COM O VEADÃO! cil, mas nós conseguiremos:
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L A N IO G E R R O D A J E N A L P E LOURDES REFLEXÃO
“O que eu estou fazendo aqui em cima?” Colagem elaborada pelo Autor
Esta reflexão surge em dezembro de 2017, momento em que eu cursava a disciplina de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e de Urbanismo V. No TCC trabalhava na escala 1:1, caminhava pela cidade e me seduzia pelas micropolíticas e relações do cotidiano, pelo urbanismo enquanto dispositivo tático. Já em Urbanismo V, na escala 1:50000, me encontrava no desafio de realizar um projeto urbano regional (Florianópolis, Biguaçu, São José e Palhoça), de planejar e traçar estratégias. Embora o planejamento regional seja importante para a compreensão das estruturas macro da cidade, tenho que admitir que o meu corpo não se sentia confortável na posição de planejador regional.
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Enquanto desenhava os mapas, me questionava sobre o poder que uma caneta tinha em minhas mãos. O simples movimento de ligar um ponto ao
outro, onde 1cm era 50000 cm, deveria determinar a vida dos outros. A realidade se suspende.
“Realidade em suspensão” Ilustração elaborada pelo autor
Eu fingia saber por onde as pessoas gostariam de passar e o que elas gostariam de ver, determinava quantas famílias precisariam ser desabrigadas e quantos metros elas caminhariam até a rua seguinte, desenhava escolas. Talvez as escolas que eu desenhei estivessem sem professores. Vai que eu tenha desenhado um posto de saúde longe da casa da Lourdes. Vai que ela não possa buscar o remédio para hipertensão sozinha. Naquela escala que eu estava trabalhando, precisava abstrair as coisas que não sabia... e fingir. Eu precisava abstrair a Lourdes, precisava fingir a Lourdes.
Também precisava abstrair que estava olhando três municípios de um ângulo pouco usual, que só é possível, por exemplo, de um helicóptero. Eu imaginava que professorxs e alunxs eram os pilotos desse helicóptero, por consequência só veríamos o que estivéssemos dispostos a ver. Entre arquitetas e arquitetos, olhávamos para a cidade, e concordávamos uns com os outros. Era bastante tranquilo, só se perguntava coisas das quais já sabíamos as respostas. Nossos valores e circunstâncias eram bastante parecidos. Lá em baixo, na cidade real, talvez os valores e as circunstâncias fossem outros, talvez a vida con-
cordasse de outra maneira, não tínhamos como saber. Talvez eu não tivesse visto a Lourdes daquela distância e por mais que a ciência dissesse que tínhamos total controle técnico daquele meio, por mais que colocássemos legendas, escalas e norte, alguma coisa ainda incomodava. Naturalmente, que da nossa realidade abstrata nasceu um resultado abstrato. Um mapa.
Eu olhava para o mapa, e ele olhava pra mim. Até que tinha ficado bonitinho. Não vou dizer que eu não gostava dele, são vários anos fazendo esses mapas, chega uma hora que você aprende. Tava bem correto, não é que ele estivesse errado, a questão é que ele não me convencia completamente, dava desconforto.
Perseguindo este desconforto, cheguei num lugar (a gente sempre tá num lugar, não?). No TCC apreendia a cidade estando em contato com ela, experienciando-a. O meu corpo em contato com o corpo da cidade me transformava em um corpo sensível que se permitia contaminar pelo urbano, um corpo disponível a acontecimentos e a incertezas. Nessa experiência, ambos os corpos (cidade e eu) se confundiam, não era apenas arquiteto, também era cidadão, caminhante, freguês,
Lourdes… Se ali por um lado me encontrava confortável, por outro, no exercício de Urbanismo V, não. A manifestação do método do planejamento regional no meu corpo incomodava. Sentia-me arrancado para fora do espaço, não me ofereciam mais uma experiência de cidade, mas sim uma síntese de cidade, tudo o que ela poderia ser - ou não- havia sido planificado num conjunto de linhas. Diante das circunstâncias, meu corpo perde a sensibilidade; não consigo me inserir nesta cidade, não me contamino e não a experiencio. Frente a este cenário, me resta entrar no personagem... visto meu jaleco de urbanista e com ele, minhas -fingidas- certezas. Seguramente, agora as Lourdes já são números, taxas e porcentagens… Não demorou muito e, por um deslize em minha atuação, a parte mais desconfiada do meu corpo duvida do que estou fazendo e entra em desconforto. A verdade é que existia uma cidade fora daquele mapa, e parte de mim queria muito saber onde as Lourdes estavam. GABRIEL VILLAS BOAS CAMARGO
Estudante da ARQ
Arquiteto Urbanista (e cidadão) no meio das Lourdes Ilustração elaborada pelo autor
“Uhum, Uhum”
Colagem elaborada pelo autor
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O J E T Oolha- É P R venturaPorme bate res sobelereganotemmeenu,te que
L E N D A sob o tão
piso branco de pousa gundo sujas e penso por um se um frio na barriga. Cá estou nma se a cim pra ixo ba de essa escolha. se eu deveria ter feito eu. Não sei onde esse "cá" é, so fes con s ma me enfrentei têm fir is de toda a chuva que po De exatamente, mas de alguma made do an nc bri é uma que me sinto ar até aqui de manhã, eg ch ra pa neira passo a me sentir à vontade. sem ar fic quem consegue cara. ironia - o sol ri da nossa De pé no centro de um pátio rodeado . po tem is ma r po rir ta no pilar ao straída, quase bato a tes Di de árvores sábias, daquelas repletas de cê Vo a! eir ad nc bri como eu "Não é r para a sala, e penso em lta vo simbiose e que dá muita vontade de suo er sab pre tem de sem todos os dias, reclamo de vir até aqui bir, ouço o grito sincero de crianças que r po e , do en faz á est e qu tubulação r mais que goste tanto da po brincam e um ruído branco no fundo, de o." iss do en faz á os corque est nte, da interação entre are ap automóveis e do trocar de marchas de bieça cab a manh mi - Ecoa na iluminação natural, da da , es or red cicleta. Um mendigo me encara e aponta e ção en vazia. Vazia de int a tré- n e uibancada que nos dá um arq aos seus ouvidos, me convidando a escutar. . ão uiç int de vazia costas c e r nos fazendo sentar de a gu Eu aceno com a cabeça, pensando como é me calada. e ixo ba Olho pra já estamos fartos. e qu o ra pa maravilhoso que ele também pertence ali. ou " Você est e dou conta de qu porta vermelha da ta ne ça ma a o Tudo isso parece até um sonho simples, Gir rta acha que há demasiado tempo o equilíbrio. Fecho a po rco mas que eu sempre quis. pe e sabe a sso pe do a um observando por e ela continua que as om rec me Olho pra cima e me perco obserra pa e rec pesque atraentemente pa , infivando um arquipélago de janelas ando além da esquadria soas precigir de on te en tam exa se sentir us pas- sa e varandas e como o sol bate m! Não és nitamente. Ao recuar, me veria estar agora! Mas eu de as vigas que me treinada pa m ba rru lá de cima e me mostra alde s so ra às ento re não. Eu tenho que voltar guns dos olhares transolver todos avam. Qualquer movim nt ste su sti de tarefas as quais fui Tento levantar o os problemas quilos que observam parece brusco demais. do aard gu no ro gu nada. Se alquer coisa e o mundo, mas qu em r o desvanecer dos oia ap me ra pa se braço olhando o es- pudere fluxos espontâneos -corpo e relaxo s serás reo se contorce, mas eu nã eir int to en vim pa as alas as árvores compensada." - Ecoa do fim do dia, até para as minh . Corro para cima e tod go rre co as nc bra tas m rga se pa es tiv po es r todo o prédio, se que um desses que invadem o prédio, como que se destacam e en qu rec anto eu o destruo capatória pa me seguindo. A única es in sti nt iva mente através das rpermanecer imóvel. Pe linhas que formam os meus membros, dos planos que formam o meu peito sólidos que formam os e dos meus órgãos, todos ca ns ados de se encaixarem numa len da perfeita. Toca o despertador. Ab ro o olho e busco pelo que faz meu coração ba o ter tão forte. Vejo o m eu computador e com alívio ac alanto o desespero de ter que modelar meu projeto inteiro outra vez.
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desenh
o ANAS TÁCIA BU
ENO
se eu caí é porque e
m algum mo mento esti ve de pé e se por a lgum momen to estive é porque e de pé u tive for ças pra me manter ass im e se tive forças pra m e manter a é porque e ssim ssa força continua e de mim xistindo d entro [persista]
NICO
O POEMA DO AMANHÃ ARQUITETÔ
rda Me sinto vazia numa vida que transbo dois Pra mim, os degraus são de dois em em andar Felizes são aqueles que ainda conhec cá Eu só corro, de cá pra lá e de lá pra Comer e respirar são humanos Mas como ousas querer ser humana?! ? IDIOTA! Chegou tarde na aula! Por quê Querem que eu seja dez ? Como posso eu não chegar tarde na aula É que o tempo não se estende E eles... Não me entendem Quando eu choro me batem Parou? Devia ter continuado! Comeu? Devia ter chego na hora! Viveu? Devia ter estudado! MORREU? Pois bem, devia ter vivido!! Eu não tenho mais como correr O Usain Bolt que o faça gue tarde na aula O Usain Bolt que, mesmo correndo, che Eu vou é dormir, obrigada!
CONTEÚDO PARA ESTUDANTES E POR ESTUDANTES
ás Sabemos o quanto o meio acadêmico pode exigir de nós, estudantes, e o quão desgastante isso pode ser. Rotinas prejudiciais à saúde são impostas aos alunos através de prazos amontoados e excessos de cargas horárias. Isso tudo soma-se às mais novas responsabilidades que surgem na transição para a vida adulta e os processos de autoafirmação pessoal e profissional que enfrentamos diariamente. O resultado disso é a alienação de alguns estudantes, na qual perde-se aos poucos a noção da deterioração gradativa da saúde física, social e mental. Não é de se espantar que sintomas de transtornos mentais e da fragilização do corpo vêm aparecendo cada vez mais cedo e mais frequentemente. Felizmente, o assunto não é tão velado e há movimentação para debater-se a qualidade de vida do estudante e como melhorá-la. A partir disso e da consciência da minha própria condição e de meus colegas, decidi tomar alguma iniciativa para para contribuir com a comunidade estudantil. Resolvi criar um canal no YouTube com o objetivo de produzir conteúdo que traga identificação entre universitários e vestibulandos. Somente nós entendemos as dificuldades, inseguranças e experiências pelas quais passamos. O objetivo dos vídeos é o compartilhamento das nossas opiniões, do que acontece na nossa vida estudantil e da vivência em nossas graduações ou na querida UFSC. É necessário que haja mais identificação com o próximo para que percebamos que não estamos sozinhos nisso! Para conhecer mais o que venho produzindo e, quem sabe, contribuir também compartilhando a sua experiência, acesse o canal pesquisando no Youtube por “Vitor Paganelli” ou diretamente pelo site: youtube.com/vitorpaganelli Acompanhe também pelas redes sociais: Instagram: @vitorpaganelli | Twitter: @vitorpaganelli_ Facebook: /vitor.paganelli
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QUEM
É
QUE
FAZ
? A R U T E T I U ARQ bre a mesa. -Um ser curvado so o mais. ertezas e algum alg Carrega pesares, inc no café da manhã. is , sorriu para os pa se áli an em 2 5.7 -Tirou o mais. vazios e algum alg Carrega remédios, ada pra P2. -Voz rouca, noite vir um algo mais. rtido, saudade e alg pa or am um ga rre Ca so amanhã. -Entrega de concur algum algo mais. tivada, esperança e ga ne a nt co a um Carrega e. -Vaga para servent e algum algo mais ita Carrega areia, br r. que achou pra mora -Esse é o único lugar o mais. bovina e algum alg Carrega pão, carne
ENO
BU foto ANASTÁCIA
é esse Quem faz arquitetura humahumano sem face. Esse no disforme. eConvido a explorar br su o sã en m vemente a di sim barquitetônica. Ou ra plesmente a arquitetu do invisível. Mas focalizan . co ni tô ite o humano arqu
ção Se arquitetura é constru les aque material, quantos são sas sem que ergueram suas ca diploma algum?
ARTIGO DANIELA LOPES Segundo a Constituição do nosso país, todo cidadão tem direito à moradia digna, assim como tem direito a saúde e educação. Porém, sabemos que estamos longe de alcançar esse direito de forma plena. Com vinte anos de atraso, em 2008, a Lei da Assistência Técnica vem para tentar garantir esse direito. Hoje, quase 10 anos já se passaram e temos muito o que desenvolver para tirar esse direito do papel e o colocarmos em prática. Mais de 85% dos brasileiros constroem sem a assistência de técnicos - arquitetos ou engenheiros. Esse dado é facilmente entendido quando se olha para nossas cidades, tomadas de cortiços e favelas - respostas práticas para os problemas impostos pela urbanização descontrolada das últimas décadas.
Porém, por mais injusta que seja, a cidade é um direito de todos. Nela,
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o cidadão mora, trabalha e se relaciona com outros. Ela tem uma função social importantíssima, ainda que não tenha dado todas as condições para a maior parte de sua população viver de forma plena. Como urbanistas, devemos defender essa função social nas nossas cidades. Como arquitetos, devemos garantir o direito à moradia digna de cada brasileiro. Aqui em Santa Catarina (assim como na maior parte do país), a assistência técnica não é uma realidade. Não há ainda uma regulamentação que proporcione a troca entre técnicos e a população de baixa renda, que permita se construir com melhor qualidade e de forma mais segura. E o Estado não parece ver a dimensão do problema. Pois então, cabe a nós a luta.
Neste ano, que marca o décimo aniversário da lei, diversos deba-
tes e ações já estão acontecendo pelo Estado. A luta pela moradia e pela cidade é uma realidade dentro de nosso Conselho de Arquitetura e Urbanismo; foram extensas as demarcações de zonas de interesse social dentro do nosso controverso Plano Diretor; apesar de tímido, o financiamento federal da assistência técnica é uma realidade para cidades parte do programa do Cartão Reforma, do Ministério das Cidades. É verdade que há o que se comemorar, mas com a luta sempre em mente. Em tempos de golpes políticos, com direitos conquistados há tanto tempo sendo cortados da população, a moradia facilmente volta a ser mero devaneio nas mentes dos mais sonhadores. DANIELA LOPES
Arquiteta e Urbanista, sócia do Ateliê URBE
, Se é construção política les ue aq quantos são que brigaram por seus direitos de moradia, saúde e transporte sem saber ler uma simples frase? Se é construção pedagógica, quantos são aqueles que tiveram suas saúdes destruídas mentais alsem reconhecimento es çõ jei gum, por conta de su
s?
curriculares e discente
Quantos são? Quem são?
mos. ExA isto que aqui esta plorar a plorar tais questões, ex ra, a tu ite humanidade da arqu ntes, de humanidade dos estuda is e exetodos que são passíve (explorar quíveis de arquitetura peramos su não é responder! já claro que o mito da resposta) - é m as deisto tudo envolve també conterrâsumanidades, nossas neas.
oldurar Mas ainda podemos em itindo m este pequeno círculo ad ordial im pr ta talvez que a pergun ido. Pois não faz nenhum sent acadêminessa terra de contos mos pelo cos imaginários, olha ível unioutro lado do muro invis nebre fú ver-cidade, e um inseto ouvido: nos vem sussurrar no ecimento, vocês, turistas do conh verdade vocês - na longínqua realmente a fazem?
amente Afinal quem - intim quem é que não a faz?
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ARTIGO
A ARTE COM F IN A L IDA D E
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foto e desenho EZEQUIEL VESPA
especificidade da ar quitetura, e em 1964 e novamente em 2016 essa finalidade é ex , atamente a por exempl o. necessidade social de F U N Ç Ã O S O C IA L tura representar alguamara quite- Considerando o espaço consD O A R Q U IT E T O no campo da sociedade.” coisa truído um testemunho futuro do que foi o ambien te social que Voltarmos a debater es ta m os vi ve a função Com essa coloca ndo, o que podeção podemos mos dize social do arquiteto e r das nossas cidade urbanis- nos questionar s? - O quanto a ar- Nós, ar ta nos dias atuais é quitetos do século impres- quitetura pôde XXI ser usufruída precisam cindível. os fazer uso do olha pelos brasileiros? r No ano de 1984 o AU generalista, capaz João Ba- Ao buscarmos de “v er ” a resposta ve- tudo, e tista Vilanova Artig através desse gest as, após remos que não o ul tr apassa um exercer no anos afastado de su ssa criatividade com as fun- quarto da popu lação, onde um ampl ções de professor, pe o sentimento de so lo golpe aproximadamen lite 70% tem al- dariedad civil militar de 1964 e para com as camad , retorna guma precarieda as de. Nossa so- excluída a FAUUSP através s, bem descritas pe de uma ciedade não co lo ns eguiu incluir Sociólog prova didática, cujo o Jessé Souza co tema foi a totalidade de mo seu povo num ralé. a ‘função social do ar quiteto’. padrão mínimo de cidadania Buscarm Artigas, inicia sua au os esse caráter ge la da se- garantindo dire neito s fundamen- ralista po guinte maneira: de ser considerad tais como a habita o ção e nem como o gran de alicerce na consmesmo comer 3 ve zes ao dia. trução da “Em primeiro lugar, luta pela igualdade, eu queria Sempre que ca minhamos nesse pois chamar a atenção pa au menta as possibilida ra o fato sentido, na busc des a de, ao menos, de enxe de a arquitetura com rgarmos a sociedad o tal ser mitigar as dife e de renças, somos forma ela mesma uma arte mais ampla, transd com fi- surpreendidos po icir um rompi- plinarmen nalidade. É a própri te, conseguindo, da a idéia de mento democrá í, tico, assim o foi projet ar estratégias e co locar
em prática ações a fim de qua- ci a técnica pública e lificar o espaço co gratuita, a m nstruído e qu os o Brasil dos br al dominou o debate quem sabe no futuro asileiros, do Insti- sem obtermos tuto abismos sociais exer de Arquitetos do Br um melhor testemun cendo, asil, de- dess ho. a forma a função so partamento de Sant Com esse intuito va cial do a Catarina, ar le ressaltar no quiteto. s anos de 2015, 2016 a luta do AU Clóvis , e 2017, Ilgenfritz, com a criação do GT Hab que começou no itação, Rio Grande a FLAVIO A. MENNA participação do IAB do Sul com o projet no Conseo da ATME lho BARRETO TREVIS Municipal de Habita AN (Assistência Técnic ção de Arquiteto e Urbani a à Moradia In sta , teresse Social e agor Econômica), elabor Diretor Cultural do a com a ado pelo final IAB-SC ização do Plano Estr Sindicato dos Arqu atégico itetos e que de Implementação da As se constituiu na pr sistên- Referências imeira luta cia Té cnica para Habitaçã da reforma urbana o de Ar do Brasil. Inte tigas, João Batista Vi resse Social pelo CA Esse fato acabou po Ilanova. A funU-SC. r constituir Po çã o social do arquiteto rtanto podemos uma causa da socied - Ed Nobel, constatar 1989. ade que os qu e te m os um caminho inicia arquitetos ajudaram do a recons- a m ais de 50 anos e que truir, após a redem é nossa Experiências em habitação de inteocratização ta refa como Arquiteto nos anos 80, junto s e Urba- resse social no Brasil / organizadores, com o mo- ni Eglaí stas do presente e vimento social e co do futuro, Ânge sa Micheline Pontes Cunha, m a criação de lo Marcos Vieir fe ndê-lo, desenvolvê-lo do Fórum Nacional e aci- Medeiros. – Brasília a de Arruda, Yara da Reforma m : Mi a de tudo lutar co Urbana, que buscou m sereni- dades, Secretaria Nacio nistério das Ciarticular as da nal de e solidariedade diversas lutas da qu para que de Habitação, 2007. estão urba- es sas ideias não se na para introduzir “percam” um projeto na s gavetas das Institu na constituinte, ições Púculminando bl icas e sim se transfor com o Estatuto das mem em Cidades. Te- aç ões práticas, a fim mos também a lei de criarde assistêncorpórea mente pensa logo mente pensa mento quando existo, sinto corpo e simultânea mente tateio-a em busca de versos concebo em minha superfície um corpo de margens e entranhas sou com pensamentos me revelo o que é a realidade senão uma construção? rafa colagem ANDRÉ MASON
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GELA BIESU
desenho ÂN
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ARTIGO uma experiência políticoum em N IÓ dagógica C pe N E T A E D l de njunto habitaciona ado CONSULTORIOS BITAT COMO co nsolid interesse social co A H E D IA R os Aires A en IM Bu R P grande na L A N IO ABITAC e Culturais POLÍTICA PÚBLICA H tos Econômicos, Sociais de o coletivo atua
Nações Buenos Aires, on ONU (Organização das contextos da em tar en oje At pr a de er ios nd or re Ap qualidade através dos Consult be dentro Unidas, 1993) define a planim at, bit Ha de desigualdade não ca de ia ar seguintes s im ción Pr de arquihabitacional a partir do s no ba ur os ad er do currículo das escolas lom jurídica tados em ag a projetar râmetros: Segurança pa os ad sin ra en fer s a mo um so a: mo ur co tet ade já consolidados opriedade; Disponibilid da popr la rce da pa a e en ra qu tu pe ite a qu para um portáveis, menta no ensino da ar anto 85% de serviços; Gastos su de ica lít po de lo pulação brasileira enqu de mo l renda da um possíve em sem de acordo aos níveis de a ra pa ca bli pú a dos brasileiros constro esso a assistência técnic lizada . ília; Habitabilidade; Ac cia fam pe es a a nic so es téc ac cia de tên ce assis adequação população que care acreditam opções de trabalho; e nisba ur e tos ite Para os estudantes que qu ar ais de famílias profission tar em cicultural. O número na necessidade de proje que não tas. r esse coe vivem em habitações po qu iam se an e ais re s de da ios fazem sca indivirespondem a estes critér solo do ão aç up oc nhecimento, resta a bu de ias e o défitég fin As estra alternativas parte do censo que de Ar na e il as Br no dual por experiências m o déficit se assemelha habitacional. Em 2016, deficiência cit sa es s r na sse sa cla m tre ssa en po e ta qu ina chegou gentina. A dispu ssa busca, habitacional na Argent ao longo no ba ur na nossa formação. Ne io ór o-o como rit nd ter pelo de de Buea 3,5 milhões , expo paíes ior ma is do encontrei na Universida s do ia da histór ço prático um problema crônico. ina foi marcada lat nos Aires (UBA) um espa ica ér am da s se entre estulomerados que viabiliza o contato Estadístipela conformação de ag sse Ne al. re O Instituto Nacional de ra tu ite dos qu es ar a lsõ pu ex s va dantes e ssi ce (INDEC), su ilegais e a experiênca y Sensos da Argentina o nã s ma e, ad cid a relato, apresento minh “deficique constroem alifica habitações como oyecto Haqu Pr ivo so let es co oc ao pr to se Es jun cia eficitários tem espaço nela. quitetura, tarias recuperables” e “d urbano io ór rit ter bitar, da Faculdade de Ar um em ciando o u en resulto UBA, exirrecuperables”, difer nge er em de las Diseño y Urbanismo da vil r po alitativo e manchado problemádéficit habitacional qu r po s ida ec nh co re pondo como contexto a e 2010, cia e favelas não antitativo. Entre 1991 ina com qu nt o ge Ar ial re Di ion ac de bit tê ha mi tica mapas oficiais. O Co politana de enfoque na Área Metro
COLETIVO URBANAS
r, surmeçou a se estrutura Quando o Urbanas co rmos ea ag salmente homen giu a ideia de men de innte, com o objetivo uma arquiteta difere as na profissionais feminin troduzir nomes de mos da tu uma vez que es dinâmica do curso, 16, 20 itetos homens. Em principalmente arqu a arquiteta escolhida foi ar a o, içã ed ta in qu na mínia Maricato. quiteta e urbanista Er aria ita pela professora M A homenagem foi fe bém da Ermínia, que tam ato gerou y/2JjjmzQ) Inês, amiga pessoal ciar o evento. O cont un an ra pa a m centivo. (https://bit.l es in m e a e m ad co id o lic at fe nt de co eu entrou em s deixou ench ato de vídeo, que no tura e uma resposta em form do curso de Arquite na ag m la au a r ra ist março para min ente que, assim dizer à ela pessoalm na UFSC no início de e ve s te te es en ia es ín pr m e s Er a ço ra Quando trocar ab mos o momento para inspiração! Urbanismo, aproveita em é um ex plo e uma ela , ês M do ta ite qu como dito no Ar
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r a cobrança de el para que pode viabiliza dív cin es pr im al tu oje po em que pulação que tégia pr - recursos, ao mesmo tem tis sa s õe aç bit ha a porcentagem da po de o çã modificlassificadas a constru iam as famílias que já xil au me a um em se ba habitava em unidades e é com por conta própria. na Argentina fatórias, e os Con- cam suas casas qu va ati como “irrecuperables” cip rti pa gia quantidade todolo propondo uma diminuiu, enquanto a atuei no - sultórios funcionam, ra pe cu re s ria to aos Consultorios, cá re it Jun “p fic s dé o e br so de habitaçõe ida ões e inc de reforma de edificaç lores abso- política qu to va oje em pr do ou és nt av me atr au ivo s” tat ble al quali ros, localizado na u a necessi- habitacion precá- do Barrio los Milag s õe aç bit ha lutos . Este dado indico de o nt me Buenos Aires acionais que melhora Área Metropolitana de dade de políticas habit nstiturecuperação rias. ugurado no ano 2010. Co ina o e iam gu e qu s ivo tenham por objetivo a os objet s de mesma tipoloincidindo so- São três orios de ído por 100 casa ult ns Co s do parque existente do o nt me na los Milagros já al qualitativo funcio en- gia, em 2017 o Barrio at: bit Ha de bre o déficit habitacion ia ar im Pr qualitativo it quantita- Atención resentava um déficit ap ão nç ve er int de em detrimento do défic os nt me tre 80% e 100% de comunidade saiar instru em políti- significativo: en s ido er tivo. Intervir em uma ins r se m ssa po conexão inprovoca mu- que iores habitações possuiam ma r ça an alc de modo a qualificá-la ra pa s ca os como s dinâmicas cas públi ficiente a serviços básic su er ov om pr ; ão nç danças significativas na ve er int % das - realocar escalas de esgoto e gás; 20% a 30 as , cid ua e ág ele tab os es tic ós já gn is dia cia so ntos, de qualidade consdistante ao assessorame famílias habitações eram às ais tu famílias para um lugar oje pr s õe uiç 10% a 30% ltar na insa- contrib a- trutiva insuficiente; e bit ha e ad ied ar ec de origem pode resu pr de o gistro de realocada e em situaçã propriedade tinham re de tos en im ed oc pr er tisfação da população senvolv r . Tratando-se de um da das no- cional; de ção de um posse irregula tru ns co possível abandono/ven na em or lab co , os Consultóno às habi- que ração processo acadêmico po or inc te en vas residências e retor sc cre de um proigem. É por processo s funcionam dentro de o rio bit âm no is cia so tações precárias de or s ca áti m três nhecimento das problem definido, que conta co co re sso , o ce ão e aç qu bit o ha zã ra da la sa es . Na esca ram o projeto da comuni- acadêmico s não etapas que estrutu ma tam oje das problemáticas de ca pr ios ór ult antamento, a geração de os Cons - participativo: pacto, lev co re s, ília fam às dade é importante para to jun ta-se : to. A primeira etapa tra de soluções, constróem oje pr e ne pla e s de da ssi diagnóstico e proposta as nece entre universidade ão e contato nhecem su s que já da aproximação õe aç pli colocando a aproximaç am e s ma for mam um pacferramenta jam re res e comunidade, que fir do ra mo los pe com as pessoas como tas fei o trabalho ender suas estão send de comprometimento de to o tad es do iro ce necessária para compre an levanrte fin des. A parti- sem supo njunto; na segunda, um co da ssi em ce ivo ut ne ec e s ex ica to âm oje din um pr uma estra- fornecendo cipação torna-se assim surgiu o “GruEm 2015, no Facebook, de conversa e acolhiideia era criar um espaço A q”. Ar da s na Mi s da ente para dispo ia de nos reunir semanalm ide a os em tiv dia um s foi a de que mento ma ente. A próxima decisão alm sso pe s õe est qu as nossas cutirmos ess meçaríamos incluir nas co e ta nis mi Fe ivo let viraríamos um Co ntro da Arquitetuas a gênero, inclusive de ad on aci rel s õe est qu s amizades que pauta me, logo, página, lindas no os tem je, Ho . mo nis três anos. ra e do Urba e uma história de quase s na mi de po gru sse de surgiram dentro formaram em a gente desde o início se m co ão est e qu as nin me estões relaTrês das s e dois deles abrangem qu oso ilh rav ma Cs TC m co 2017-2, todas cionadas à gênero!!! s Camila enizar as novas arquiteta rab pa s mo ere qu ivo let que Todas do Co sen pelo trabalho incrível ten ris Ch sa ays Th e y do Abad, Marianna Go muito felizes por piram a gente e somos ins cês vo : ram lve vo sen a que exiselas de lho de vocês apenas reforç ba tra O . nte ge a m co formatermos vocês rias na nossa profissão e no mi e ro ne gê ar ord ab tem maneiras de stência como grupo se mo esse que a nossa exi co s nto me mo em o Sã . ção desejamos muiito orgulho de vocês e mu s mo nti Se ia. sár ces am trilhar! prova ne caminho que vocês decid o a sej e qu r ue alq qu to sucesso em
novas Camila Abad - No (an)seio de ea você ães, s-m here mul As : ções apropria bit.ly/NoSeio UFSC
ento Marianna Godoy - Casa de acolhim tinyurl.com/cala-sr15-godoy LGBT+
e reThayssa Christessen - Urbanização da área a : inha Serr gularização fundiária na ssa -thay -sr15 /cala rl.com tinyu Servidão Lageanos
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itetos ou de profissionais arqu te tre en ia nc ivê nv co a m cando em des de cada que estimula engenheiros civis, impli tamento das necessida s. re do ra a maioria não es já efeti- os mo nho soluções que em su cu de s õe família e das modificaçõ aç bit ha e qu s mal dimenfeito, produ- É comum go são ideais, com espaço lon ao s da vadas em cada casa é ica dif mo e del - que não social sejam dos e construtibilidad na sio as em er ng ra ab zindo um programa socia o r nã ndo habitações cessidades de seu uso po antes, ficiente, configura bit ha us segue o programa de ne se de s de da ambiental s busca o re- necessi a- precárias, com conforto ult ns co o sã listado pela família, ma o nã te en desababilidades al- que usualm mprometido e risco de co ela é l na igi or conhecimento de possi to oje o pr dos Consultórios a última eta- dos quando dade em mento. O trabalho rie op ternativas a ele; em um pr a r se r Po . do de Habitat é tes projetos bora os de Atención Primaria al qu ao ço pa, propõem-se diferen pa es ico ún moradores go dos en- questão o , justamente auxiliar os iro ce an fin so que se modificam ao lon es ac ão icauma pro- moradores ter sas ampliações e modif es m co de rte pa ior ma contros até convergir em zam a opor habitações m um pro- é ali que reali prova- ções, de forma a pr e qu ali posta final. Uma pasta co é e , es ad vid cífico para suas ati nas e saudáveis. anecer por um mais dig jeto arquitetônico espe rm pe o vã te en lm e ve gu e entre Famicada caso é detalhado tempo de suas vidas. CAMILA ALBA go lon as tre en ão laç re A . oília pr e fam qu da os ca a s, us Estudante da ARQ rada e liares são agregado ide ns co é a ru a a e m s re õe ge edificaç a família su conjunto movem renda novos repensada, dentro de um ssidade da criação de ce ne co bli pú ço pa es o Referências habitacional onde de trabalho - dentro de es nt bie am oló tip o çã ra habitacional é resultante da configu % dos brasileiros o- um bairro onde o uso nd ra tu tru es s, õe - Romullo Baratto. "85 aç es ific de ão ns pa gica das ed ex a e io de arquitetos e constroem sem o auxíl qualificados. é dominant rpa a s ído tru -se como vazios não ns 2015. ArchDaily am co ou engenheiros" 13 Out rior, os Con- paços que for ste po r lho se ba isa tra ec pr um 2018. <https:// as Em Brasil. Acessado 27 Abr rrial tir de medidas mínim ba la ca es a m ça an he o alc /b r/ 77 51 89 / es sã sultórios ww w. ar ch da ily.co m. br s feita. Essas modificaçõ sse de ão aç fic ali qu és a iros-constroemav e propõem 85-percent-dos-brasile nicamente realizadas atr mo ge es lot e s via o nd vazios, transforma , sem o suporência da autoconstrução an rm pe de s ço pa es em vazios
ELO ATELIÊ MOD RA DE ARQUITETU
Atenção PsiOs CAPS (Centros dees destinadas . ca e o çã cia içõ oferecidos pela asso ssocial) são institu itetu- benefícios também, contribuir volunta- co olher os pacientes com transtornos qu Ar de lo de Mo ac o, podend ração soicial a O AMA (Ateliê estimular sua integ ojeto está em fase in de extensão com a ra) realiza projetos ndo projetos com riamente. O pr a participação de estu- mentais, iliar, apoiá-los em suas iniciacomunidade, realiza vo e horizontal. e aberto para s as fases. As reuniões cial e fambusca da autonomia e oferecer tivas de 13h. icológico. A processo participati sempre abertos dantes de toda endo terças-feira às imento médico e psé uma constec nd on ate ac tão es Nossos projetos estão tão essado em particide do CAPS em ques para qualquer inter ssauro. É só comalizado com se ção histórica, que possui um pátio re é ha lin co Es no di da à to O Proje ntil tru o. O AMA par, de calouro acional Infantil Ge e uma boa localizaçã s que acontecem na parecer nas reuniõe ho. Estamos com o Núcleo Educirro Ingleses. O edifício grande e colaborar na permanência nossa sala, no pavilhinento no momento. Mathias, no ba ente ao ensino funda- pretend em sua sede atual, propor os atendia inicialm trans- do CAPSadequados às patologias estru5 projetos em andam rém pela demanda foi po , tal en m cebe reparos esentes no edifício e propor re iu e ueira surg creche, qu Fig a da um ue em rq o Pa ad do m to for 0 a turais pr no espaço, como a readequaO Proje uma demanda da ente 400 crianças de recentemente com de moradores do aproximadam tanto, sua infraestrutura melhoriasobiliário, para que o ambiente AMPAF (Associação) realiza um traba- 6 anos. No en da para atender a essa ção do mmais aconchegante. Tudo isso Parque da Figueirao do bairro Monte não foi adequaspondo de poucos espa- se torne em consideração as vontades lho de revitalizaçã pelos interesses e faixa etária, diitam atividades recreati- levandocessidades dos usuários deste Verde, apoia e lutaadores, e tem cará- ços que perm ente em seu ambiente e as ne reuniões acontecem quartabem estar dos mor ltural, esportivo e vas, principalmencontra, em quase toda CAPS. As12h. ter educacional, cusua sede foi demo- externo que see, cimentado. Nessa área -feira às uma desocial. Há 7 anos, a prometimento da sua totalidad te uma quadra esportiva, Aplicação surgiu dede Pais e lida devido ao comte, as atividades da fica atualmen ada e que a escola pre- O Projeto ão da APP (Associaç estrutura. Atualmen em locais improvi- que não é utiliz para criar novos espa- manda ores) do Colégio de Aplicação er m ss ov re m ofe or re Pr tende A no final ente associação oc , que contatou o AM da disponibilidade ção. O AMA, juntam sados ou dependem ando o espaço de ços de recreassores e as crianças, está da UFSC pedindo ajuda para melhoria dos moradores utilizA comunidade ne- com os profe m projeto de readequa- de 2016 ços de esporte e lazer do codos espa da trabalhando nu suas próprias casas. vidades da AMPAF uniões acontecem légio, em virtude principalmente oroc ção dessa área. As reh. e qu cessita e apoia as ati rança de ter novara pa ia dificuldade que existeducação física. As nas quinta-feiras, 18 e, por isso, tem espequal todos possam de las au as na em ss de re se foram, mente uma trabalha com o CAPS prioridades elegidas pela escola to da usufruindo de PS ia, CA an ad do to cid a oje su Pr r O ice en exer panham bairro Agronôm em paralelo ao acom II Ponta do Coral, no
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-sem-o-auxilio-de-arqu nheiros>
itetos-ou-enge-
AL EN LA AREL DÉFICIT HABITACION ra el año 2009 GENTINA Estimación pa Lic. Ricardo Lazzari deficit habitaTELAM. Estiman que el da las 3.5 millocional en Argentina ron el em: < http:// nes de viviendas. Disponív ot as /2 01 60 3/ ww w. tel am .co m. ar /n nal-argentina. 138760-deficit-habitacio 2018 html> Acessado 27 Abr da Social: InvesGAZZOLI, Rubén. Vivien trevistas. Buetigaciones, ensayos y en nos Aires: Nobuko, 2007 registro de De acordo com o da Provínvillas e assentamentos Diposnível em: cia de Buenos Aires. /registro/publi<http://190.188.234.6 co/>
poema ANDRÉ MASON
ama, ras esportivas de gr ina de Estruturas de execução das quad pela área externa e cor"O arquiteto é o último dos humanistas!" - Caderno da Discipl LIMA S rampas de acesso o daquelas já existentes, SANTO DOS DA Concreto - MARIA EDUAR reção de inclinaçã do parquinho das crianão iaç pl que além da am novos brinquedos ças, pensando emsão das crianças cadeipossibilitem inclu está em fase de detalharantes. O projeto jáo. mento e finalizaçã dade inha é a continui O Projeto da Serr êmico e social de consde um esforço acadalificado para encontro, truir um espaço qude atividades coletivas udesenvolvimento comunidade que ats e no e fortalecimento da jea La rvidão dos almente ocupa a Sesa ser um instrumento Vi . as im ção áreas próx lvida para reivindica da população envofundiária com implantada regularização ra urbana adequada e ção de infraestrutucomo de espaços públide qualidade, bem ra. Atualmente o projeto cos de lazer e cultu , devido a dificuldade de encontra-se paradotamento topográfico do conseguir o levan panhamento junto à colugar. Mas o acom . munidade continua bre sobre o ateliê e so Para conhecer maisdeixe de participar tamnosso projetos, nãogerais do AMA, que aconbém das reuniões -feira 12h. Estamos de tecem toda quinta qualquer interessado! portas abertas para
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PET-ARQ EXPERIÊNCIA SINCERA DE UM ENCONTRO UNIVERSITÁRIO
CRÔNICA
ica pela cidade de Curitiba. Sexta-feira, três horas da manhã, quitetôn , io O dia era inteiro de credenciamento saída do ônibus no ponto do préd , avia Tod . de tarde algumas oficinas da Arquitetura. Sete grupos PET (Pro e er C foi mais intensa a vontade de conhec grama de Educação Tutorial) da UFS l cidade que acabara de acordar azu começavam a chegar em um cenário a eraesp o calma, mais quente que no mínimo curioso: fim de festa na e e do. O primeiro destino? era indubitáArquitetura e um rolê em seu aug fomos ao MON! E como foi belo no bloco principal do CCE. Alguns vel, encontro dos que desconheciam a vinham de suas casas até o ponto de o ência daquela arquitetura. Enquanencontro. Outros aproveitaram o ho- pot os colegas de outros PET correram rário da viagem e a feliz coincidên- to a adentrar ao museu, ficamos tocia do agito na madrugada de sex- par do pilares, comentando sobre as . ta para emendar a festa com o rolê can s, ousa- juntas, analisando as composiçõe a bonita é Como ixonados pelas rampas, penduradia do estudante universitário. apa em lajes em balanço, reclamando Às dez da manhã, o grupo chega no dos cor amarela, xingando e elogianCampus Politécnico da UFPR-Curi- da Niemeyer, na medida do possível. tiba e começa a montar o abrigo tra- do idicional de um alojamento univers Segundo dia, cedo. Café da maor tário: Colchões de ar, malas ao red completo. Dois ARQpetianos e varais improvisados. O desespero, nhã sentaram projeto. Éramos o que leva ao improviso mágico desses apre na único PET de arquitetura no evenencontros universitários, começa o to, dos três PET/ARQ do país. primeira percepção de que nem tud mos nervosos, tensos, mas veio na mala. Faltou toalha, chinelo, Fica discurso aos poucos ganhou tampa do colchão de ar, sabonete, co- o dez. Uma avaliadora parabertas e travesseiros. Apesar dos des flui e, benizou o trabalho e agradecelizes, mesmo perdidos e com fom a mos com um sorrisos. Alívio. nossos ARQpetianos já começavam atrasar o resto do grupo, sempre que Missão agora cumprida, o identificavam qualquer bravura ar-
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Espera. Coluna em formato curvo, cadeira de plástico, mão esquerda que apóia a cabeça, cotovelo esquerdo que é apoiado por mesa de plástico, que apóia a mão esquerda, que apóia a cabeça. Pernas cruzadas. Corpo humano sem nenhum eixo de simetria visível. Mão direita que clica o joelho. Clica com a unha do dedo indicador. Clica uma, clica duas, clica três vezes. Mão direita que pega o celular sobre a mesa de plástico. Dedo polegar que rola informações para cima e para baixo. Que clica duas vezes em foto de paisagem. Mão direita que apóia o celular de volta na mesa de plástico e retorna para o joelho. Mão direita que clica o
o, dia seguiu para o Jardim Botânic Não co. memorável urbanismo simétri de que a cidade assim seja. E a vontade decia, cres só de experimentar a cida pois de subir escadas metálicas bran as cas, caminhar por chapas metálic os vazadas, andar por falsos labirint idia fug e ca e buscar alguma simpáti a assimetria. Voltamos correndo par o Coffee Break (é claro, nossa dele car mar de ar gação não poderia deix ). presença também nos lanchinhos A nossa batalha, nessa vigésima prial meira edição do Encontro Region clar mes foi dos Grupos PET - SulPET, o a necessidade pela defesa da Educaçã Tutorial e do Programa PET - um dos nmaiores programas de Iniciação Cie ável tífica do Estado brasileiro, respons por conceder
joelho com a unha do dedo indicador. Clica uma, clica duas, clica três vezes. Respira. Pescoço que levanta o olhar sem que da seja necessário tirar o apoio da mão esquerda o cabeça. Nada chama atenção. Sem tempo para a acaso. Mão direita que pega o celular sobre a mes de plástico. e Dedo polegar que rola informações para cima sopara baixo. E para. Mão direita solta o celular da o braç de o apoi bre a mesa de plástico e agarra o ta liber cadeira de plástico. Agarra. Mão esquerda de a cabeça e agarra o apoio de braço da cadeira na e lidad gona orto plástico. Coluna ensaia alguma ala até s cadeira de plástico. Respira. Leva as mão tura do olhar. o. Essa mesma mão direita tocara outro joelh
s dos grupos PET istas, tutores, agregados e egresso bols s ano peti aos cial espe em SC, s do PET/UF inville, Engenharia Este texto é dedicado aos petiano rição, Pedagogia, Engenharias-Jo Nut as, Letr o, açã put Com s, ana Urb unidades os os outros grupos Biologia, Conexões de Saberes-Com ao PET/Geografia da UDESC e a tod bém tam o beij nde gra Um mo. e Urbanis Civil e, é claro, ao PET Arquitetura luta e no rolê. Obrigado. na o junt m vera esti PET do Brasil que
s estrutura financeira e bolsas para mai s de 800 grupos PET pelo país e mai a com C UFS de 20 grupos PET na vontade do estudante de Arquitetura e Urbanismo de observar as dinâmi e os inh cam os s, cas públicas e privada vas as reentrâncias da cidade, suas cur s mais peculiares e seus hábitos mai iestranhos. Dizemos que, com mu fa. tare essa to sucesso, completamos viAproveitamos a cidade e sua noite, e vemos experiências individualmente a e a ceri par a em grupo, contando com da s ano amizade de todos os colegas peti a UFSC, que não contaram esforços par tos. men mo ses nos acompanhar nes Parceiros de luta, parceiros de articula um ção política, parceiros de rolê. Em dos dias mais importantes do SulPET, o dia dos GDTs (Grupos de Discussão e Trabalho), debatemos temas de rele vância nacional para a tríade acadêmica, criamos encaminhamentos que podem vir a mudar a realidade
Cada dedo da mão direita deslizara sobre as imponentes reentrâncias laterais de outro joelho. Cada dedo ousara saltar da dobradura de outras pernas, por imaginar que em outros lugares existiriam outras imponentes reentrâncias e texturas que farão cada dedinho deslizar e deslizar. A união dos dedos indicador e médio, com ajuda do polegar, trafegara pela flacidez dos rostos, amassando as bochechas, subindo e pinçando o lóbulo. O dedo indicador escorregara da primeira dobrinha interna da orelha até retornar ao lóbulo.
. É claio- UFSC e, também, do sul do país dos grupos PET na região sul e nac “O PET do ro que o tema do XXI SulPET, nalmente. “Pari passu”, referencian social”, ão maç sfor o como agente de tran a fala um colega petiano da Comissã para os irad se- nos deixou ainda mais insp Organizadora, desenhávamos como a e e, continuar construindo o program ria o rolê do fim do dia. Afinal, à noit um fazer com que seja cada vez mais o cronograma dizia “confraternização”. coda ento cim possibilitador de cres Até poderíamos compartilhar com s, mo Esta o munidade universitária. os leitores os detalhes da noite, mas e pronu- mais do que nunca, engajados registro do que foi vivido ficou prej PET/ do e Q /AR is tos para fazer do PET dicado. E, depois de um rolê - ”ips olvienv des fa- UFSC um catalisador do litteris”, inspirados na fala de uma des de sul mento social e das possibilida mosa petiana tutora da regional E farena permanência na Universidade. - fortíssimo, estávamos presentes ana na peti ão da mos isso com a integraç primeira atividade do dia. Às 10h almente. ui- UFSC, no Sul do país e nacion manhã, de banho tomado, bloq Tomamos banho em contêine nhos e caneta na mão, mesmo com e pouco a. res com divisórias prejudicadas a dificuldade para levantar da cam mit amento. Almoçamos mar a no Discutimos questões especí- esco inhas s RU do Politécnico, lanchamos cox ficas de petianos tutores e de petiano . Ridias tro qua por s, e bolinhas de queijo bolsistas, elaboramos cartas, moçõe pi cam s pelo a- mos, saímos pela cidade e análises, nos preparamos e nos fort R, fizemos coisas que poderiam lecemos enquanto grupos da UFP são. PassaPET da até ser passíveis de repreen Final. Foi ária mos 12h em uma Plen cansativo, mas o que importa é que chegamos muito perto de abrir a porta da integração. A integração PETiana C que fará a iniciação científica da UFS prosperar e aumentará o acesso da coe munidade acadêmica e da comunidad uni de tría externa às oportunidades da o”. versitária “ensino, pesquisa e extensã Vamos abrir essa porta juntos, colegas. Essa mesma mão esquerda apoiara outro rosto. Segurara outra testa, suada, secara a mão na perna, sentira o outro joelho. Lembrara que em outros joelhos por aí, cada dedinho da mão estaria menos atônito e mais confortável. Estável, talvez. A mão esquerda que retorna ao rosto, segura a própria testa, já seca, e apóia uma cabeça que só consegue sentir estalos de decisões e de acasos. O celular faz vibrar a parte externa da coxa direita que está em contato com o bolso da calça. Nenhuma notifi-
cação que faça qualquer alteração no prosseguimento do dia. Coluna remonta seu formato curvo, cadeira de plástico, mão esquerda que volta a apoiar a cabeça, cotovelo esquerdo que é apoiado pela mesma mesa de plástico, que volta a apoiar a mão esquerda, que apóia a cabeça. Pernas cruzadas. Corpo humano sem nenhum eixo de simetria visível. Espera.
GABRIEL QUERNE
Estudante da ARQ
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Árvore marrom Pássaros cantam no galho Agora voam M.S.
ARA B R BA ARAL AM TO A N E R TINS R A M ALIA H T Participe das próximas edições ou NA VEIRA entre em contato atráves do email OLI semrevestimento@gmail.com Sem Revestimento | Jornal do Centro Acadêmico Livre de Arquitetura Siga nas redes sociais: calaufsc (FB, Instagram, Twitter e Issuu)
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