Sem Revestimento #3

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Nº3

NESTA EDIÇÃO: À comunidade acadêmica do ARQ Plano Diretor, A quantas anda?

UNE? UCE? CEE? Palhaçada?

SARAUfsc - culto à cultura Arte aqui, Arte acolá...

Unidade Nacional de Luta O que rolou em São Paulo em 25 de março...

Sim, o trote aconteceu... Como foi?

Sugestão para o logo de 30 anos da ARQ, autor desconhecido

CALA 2007, gestão


Pra começo de conversa...

À comunidade acadêmica do ARQ, O Plano Diretor é a principal Lei Municipal, que tem como objetivo ordenar e orientar o crescimento e desenvolvimento urbano, disciplinando ações, interesses e investimentos públicos e privados em todo o território municipal. Portanto, ele é um instrumento, que pode resolver ou agravar os enormes problemas urbanos de nossos bairros e município. O Plano define o que, como e onde pode ou não estabelecer equipamentos urbanos (escolas, creches, posto de saúde, centros culturais e esportivos, praças, parques, igrejas, terminais rodoviários, delegacias/postos policiais, pontos de táxi), áreas para implantação de moradias, comércio, indústria e serviço, e também toda a rede de infra-estrutura urbana (água, saneamento, energia, telefonia, sistema viário e de mobilidade de pedestres), além de definir índices de ocupação e aproveitamento, gabaritos, instrumentos tributários e mecanismos de controle social do solo urbano. Não cabe aqui aprofundar sobre os limites jurídicos, técnicos, políticos e sociais, mas tradicionalmente ele tem sido reduzido a uma peça normativa e puramente técnica, excluindo direitos sociais e urbanos, não contemplando demandas sociais, e com a ausência de participação da cidadania, para fazer-se uma crítica mínima a este processo. Diversos autores, como Carlos Nelson dos Santos, Flávio Villaça, Raquel Rolnik, Ermínia Maricato, Luiz César de Q. Ribeiro entre outros, têm se debruçado sobre este tema e, até hoje, é motivo de polêmica acadêmica e política. No entanto, o que é inegável é que historicamente a concepção, definição, implementação e execução do Plano Diretor não têm contado com a participação democrática e soberana da população e até mesmo das instituições principalmente universitárias de pesquisa, como é o caso da UFSC. Desde 2001, existe uma nova ordem jurídica federal instituída pelo Estatuto da Cidade, lei n. 10.257/2001, criada em 10.07.2001, que visa regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, sobre a função social da cidade e da propriedade urbana, prevendo a atualização dos Planos Diretores. Por força de lei e conquista dos movimentos por uma ampla reforma urbana, ficou estabelecido que se deve assegurar ampla participação popular na discussão, elaboração e aprovação dos Planos Diretores. Neste sentido, em diversos municípios do país,

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desde 2005, vem se mobilizando esforços, de forma participativa ou por pressão, para que se formulem ou se revisem os planos diretores nos municípios, com base no Estatuto da Cidade. Aqui, em Florianópolis, desde 2001, diversos movimentos sociais e populares vêm pressionando o Executivo e a Câmara Municipal para regulamentar esta Lei e iniciar um processo de discussão democrática sobre o plano diretor da cidade. Depois de muita pressão, a atual administração municipal cedeu e, através do IPUF, deu-se início à discussão sobre a metodologia de construção de um novo plano diretor, mas não sem problemas, mas com disputas e lutas pela garantia de que este processo seja realmente participativo. Como é de ciência de todos, constituiu-se, através de Audiência Pública, realizada em agosto de 2006, o Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo. Além dos 26 membros representantes de setores governamentais e não-governamentais (10 representantes do poder público e 16 representantes da comunidade civil organizada, entre os quais a UFSC tem um representante), criaram-se 10 Núcleos Gestores Distritais e foram eleitos, por meio de Audiências públicas Distritais, 10 representantes no NGPDP do Campeche, Pântano do Sul, Canasvieiras, Santo Antônio, Ratones, Ingleses, Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Continente, Lagoa da Conceição e Cachoeira do Bom Jesus, sendo que o Distrito Sede terá dois representantes (ilha e continente). Junto com associações e organizações comunitárias e sociais locais, podem participar qualquer pessoa residente no bairro interessada na discussão do plano diretor local e da cidade. O distrito é constituído por sub-distritos como, por exemplo, os cinco sub-distritos do distrito sede, do qual fazem parte: Maciço do Morro Central, Maciço do Morro da Costeira, Bacia do Itacorubi, João Paulo/Monte Verde/Saco Grande. Estes cinco Sub-Núcleos teriam como atribuição: organizar a mobilização e participação democrática e soberana da população local; elaborar a leitura comunitária; e propor e aprovar diretrizes de solução para o Plano Diretor da cidade. Recentemente, em assembléias previamente e amplamente divulgadas nos distritos, indicaram-se representantes dos sub-distritos que, conjuntamente com o representante do distrito no Núcleo Gestor geral, comporão o conselho do sub-distrito.


Como a nossa universidade faz parte do Distrito Sede, representando 8% da população de Florianópolis e 25% deste distrito, além de reunir um acervo inestimável de conhecimento que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de nossa cidade, um grupo de professores e estudantes, desde setembro do ano passado, vêm reunindo-se para definir como a UFSC poderia participar deste processo, além de atualmente ter um representante no Núcleo Gestor. Caberá à comunidade universitária, através da constituição de um Observatório da Cidade Plano Diretor da Cidade, atualmente em fase de discussão, contribuir com seu acúmulo de conhecimento técnico e científico a este processo que se abre na cidade. Para isso, está-se organizando a “I Jornada Universitária da UFSC sobre Plano Diretor”, a realizar-se em 15 de maio próximo, atividade integrante do 6º. SEPEX da UFSC, onde a comunidade acadêmica da UFSC exporá o que vem produzindo particularmente sobre a cidade de Florianópolis, com vistas a subsidiar a formulação de um novo plano diretor para a cidade. Pensa-se organizar, posteriormente, mais três jornadas, ainda no presente ano, considerando que é insuficiente reunir toda a produção científica e técnica da UFSC em apenas um encontro. O nosso Curso de Arquitetura e Urbanismo não pode ficar alheio a este processo. Vários estudantes do ARQ vem reunindo-se no Grupo de Discussão do PD na UFSC, além do fato de que a ComOrg está preparando o ENEA que ocorrerá em julho próximo na UFSC, onde um dos eixos temáticos será a cidade de Florianópolis e o plano diretor. Convido toda comunidade acadêmica do ARQ a participar dos diversos eventos que o Núcleos Gestores Geral e dos distritos e sub-distritos, junto com o Grupo de Discussão do PD na UFSC, estão organizando entorno a um plano diretor participativo. Florianópolis, CAU-UFSC, 09 de abril de 2007.

Prof. Lino Fernando Bragança Peres


Cultura...

SARAUfsc - culto à cultura Com o intuito promover a integração artístico-cultural entre estudantes de Florianópolis, inicialmente dos cursos letras, design e jornalismo, nasce um monstro: o SARAUfsc. Monstro pela sua capacidade devoradora, pela sua fome de cultura numa cidade que mais valoriza os shoppings e os biquínis nas praias aos domingos. Monstro também pelo seu caráter mutante, um dia aqui e no outro lá e não se sabe ao certo o que vem a seguir. O projeto já vem se desenrolado no último ano e meio e durante esse tempo vêm juntando e pondo em contato artistas de diversos campos, notadamente o musical e o literário. A idéia de que basta promover o contato entre as diversas escalas da produção artística para que o ciclo seja alimentado e a produção impulsionada mostra sua efetividade, basta avaliar o alcance cada vez maior do projeto, o número crescente de público e a qualidade da arte apresentada. Você faz arte? Você aprecia arte? Você sente necessidade da arte? Nas respostas para esses questionamentos é que se justifica uma iniciativa como essa que vem sendo corajosamente tomada pelos organizadores do evento, estudantes do curso de letras da UFSC. Inicialmente minha participação no SARAUfsc limitou-se ao papel de observador desse espaço criado com a finalidade de cultuar a cultura, um espaço marginal inFELIZmente. A sedução da proposta logo fez com que me integrasse ao movimento e nos dois últimos eventos realizados já pude expor um pouco do meu trabalho gráfico. A sensação de que o vazio cultural que assola a nossa cidade, a nossa geração, está sendo finalmente questionada e sobretudo recebendo alternativas consistentes me leva a crer na força dessa juventude que é capaz de rolar pedras montanha acima e uma vez lá, deixar cair montanha abaixo e com um sorriso esperar pelo impacto, que esse sempre vem. Próximo evento: dia 4 de maio de 2007, no teatro da UFSC Diego Fagundes

...Poesia e pensamento Aquela moça. .. Por eternos se gundos contem plo-o O tempo não é o dos homen São os sábios s ponteiros da Nas ondas do natureza mar, movimen to de rara be Aquele sol ab leza raçando cada parte do meu A mirada fixa corpo no horizonte, o pensamento Sentindo a fa absorto lta de outro ol Vieste comig har por perto o no meu peito , o teu parade Aquela vista, iro certo aquele sol, aq Os teus olhos, uela lua... o teu brilho, Aquelas onda que saudade s, aquelas du sua... nas, aquele pa Os teus cach raíso de Deu os, as tuas cu s rvas, que vont ade dos beijo Aquela linha s teus... onde se unem mar e céu Aquela cortin a que se leva nta em véu Aquele vento que sopra su ave no anoite Aquela prince cer sa que não vo u me esquecer Talvez eu esqu eça até de re spirar Talvez eu esqu eça até de vi Mas lembrar ver ei de ti, desd e o sol raiar Até quando as estrelas decidi rem desapare cer WR 28/01/07 Não h Para á vento o Sêne que n favoráv ão s ca abe el a on

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de v ai.

A COISA A gente pens a uma coisa, acaba escrevendo ou tra e o leitor entende uma terceira co isa... e, enquan to se passa tudo isso, a coisa propria mente dita começa a desconfiar que não foi propriamente di ta. Mário Quintan a

UITETURA LIÇÃO DE ARQ É REVELAR O ARQUITETURA DRA (1976) AÇÚCAR DA PE

dra Ele não faz de pe nossas casas: faz de asa... uma tarde ... faz aterrizar lar uma nave este e linda de ser a vida io. ít s como ainda há e d o d a t s futuro mE o." (com seu traço cordei e i um prisioneir a , ã h n na a Oscar nos ensi "Essa m , eu também fu as faces pular)... us er ras e c a D e c h u s n e le o que o sonho é po e M s aqu dia rec o o d m p ar o u t o am , ã na m " Nos ensi "Eu n e mim lver, co os as sobr m revó Mesmo se lidam inclinad do você com u uem é quem. q n es dura e ia la b m ér a r a at r o s m r a if u o m n c Co u a nã e...você to a fome tidos em O ferro o cimen uniform vam todos ves ta quitetura Da humana ar "Eles es ." e d a d li : a e até de brut diz novament avessar Inl ver que atr hefão?" s o m e Então, r Nos ensina a vi ios te moc r o c s o r sfigura t s a an n s o tr r e "Qua erem No que el onve amos c er é que só qu de Sítio" s dra s pe o da p ar e qu diz No açúc do u quero isso que "Esta struição e o e ov u do q no so O e No por é uma d de as. E é rora É melhor atirar-se em luta melhor cena. Mas não a... é queima Na argila da au im m e vo e u no es melhor a q dias do s de r Em busca ent ossa Na alvura e, ou a cidad ndo elas das n ia. d ve l ne a da r a e Do que permanecer estático t li on ira Na plum oisas. T m harm EW / na si en s Como os pobres de espírito no F certas c ra vivermos e ar Osc UR pa úsica C leve. Que não lutaram mentes y - sobre a m Que a beleza é le r a M m vencera b não ' também Mas Bo TIN ' & LOO Bob Marley BURNIN Ferreira Gullar



Discussão

Sim, o trote aconteceu... Houve tinta, barulho, elefantinho e até farinha! Mas qualquer semelhança aos humilhantes trotes que conhecemos pára por aí. A recepção começou na terça feira, dia 3 de abril, com um almoço servido pelo CALA, oficinas de colagem nos módulos, montagem do telhado e a fabricação de tijolos, seguido à noite por um filme e uma hora feliz. No dia seguinte os calouros nos brindaram com paródias sobre assuntos da arquitetura que fizeram durante toda a semana como parte da gincana que a terceira fase organizou. As oficinas continuaram, somando-se a elas a pintura do mural, o forno de pizza e a limpeza do anfiteatro da ARQ onde mais tarde algumas bandas se apresentaram. Ficou evidente que nossa escola necessita de espaços como esse. Oficinas práticas, o canteiro e o contato com pessoas de diferentes fases. A interdisciplinaridade tão cobrada por nós começa por construir espaços como este, a alcance de todos e a poucos passos da fechada sala de aula, vista tantas vezes como único espaço de aprendizagem. Essa recepção foi uma conquista dos estudantes, mas teremos que lutar para mantê-la e quem sabe ampliá-la. É certo que esse trote foi um avanço... Mas imaginem o que podemos fazer com maior apoio da coordenacao e dos professores? Com a SUA participação??? Maiári Cruz Iasi

Chargeando...

“Brasília”, por Gil Tokio.

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Movimento Estudantil

UNE? UCE? O 33° Conselho de Entidades Estudantis, promovido pela União Catarinense dos Estudantes de Santa Catarina, aconteceu na UFSC entre os dias 16 e 17 de março. Marcado por uma série de irregularidades e uma formulação tendenciosa da estrutura do encontro.

repetirão no congresso estatutário, tendo os diretores da UCE agilmente manobrado a votação e conseguido maioria dos votos para que a próxima mesa de credenciamento seja unicamente composta por membros da direção.

A forma desrespeitosa que a diretoria da UCE conduziu esse conselho não se detém apenas à falta conveniente de informações aos CA's de oposição, mas se estendeu na escolha da data que coincide com o recesso escolar em nossa faculdade, assim impossibilitando a participação coletiva dos estudantes além de dificultar até mesmo a mínima participação e escolha dos delegados(as) pelas entidades de base. A base do movimento estudantil da UFSC, composta pelos centros acadêmicos, constitui um dos focos de maior resistência.

O congresso acontecerá nos dias 05 e 06 de Maio, em Lages, tempo insuficiente para um trabalho onde a base ajude a construir o novo estatuto com argumentos críticos e informações suficientes para a real reestruturação da União Catarinense dos estudantes. Após todas as votações devidamente manipuladas, carregadas de interesses individuais e oportunistas, tivemos uma mísera hora de debates sobre Movimento Estudantil “do futuro”.

Durante a toda manhã o tema do debate foi a Reforma Administrativa. Sem muito tempo para ampliar a discussão, a mesa não encaminhou nenhum documento sobre a posição da UCE sobre essa reforma (e sobre nenhuma outra), nem se articulou com o calendário de lutas já tirado por alguns setores da sociedade. O segundo turno do conselho iniciou com as votações onde seriam decididos: a composição da mesa de credenciamento, o local, a data e a representatividade das bases estudantis no próximo Congresso Estatutário da UCE. As fraudes do credenciamento desse conselho se

Mesmo sabendo que não é dentro de espaços como esse que se faz o real Movimento Estudantil e se avança na luta, pudemos constatar a importância de estar presente nesse conselho. É de suma importância que façamos a denúncia do tipo de condução a atual direção destina a União Catarinense dos Estudantes. Ficou claro para nós o caráter urgente do conselho se deu pela necessidade de legalizar a captação de fundos para a União em diversos órgãos da iniciativa privada. E todas as votações e manipulações foram no sentido de facilitar a aprovação de um estatuto que será criado sem nenhuma participação estudantil.

A UCE em um momento de completa hipocrisia apenas se manifestou sobre o CEE na página da UNE. Segue o endereço do site pra quem tiver estômago: http://www.une.org.br/home3/movimento_estudantil/movimento_estudantil_2007/m_8198.html E pra quem quiser saber mais sobre o que aconteceu nesse CEE entra no blog do CALA: http://www.calarq.blogspot.com/

Maiári Cruz Iasi

Unidade Nacional de Luta No dia 25 de Março foi dado o passo inicial para o fortalecimento de uma movimentação nacional tendo uma mesma bandeira de luta. Ocorreu em São Paulo um Encontro Nacional em defesa da aposentadoria e dos direitos sociais, sindicais e trabalhistas, que vêm sendo reduzidos através das (contra) reformas impostas pelo governo. O encontro reuniu mais de 5000 militantes das mais diversas partes do país e dos mais diversos movimentos sociais e correntes de pensamento. Durante todo o momento foi ressaltada a importância histórica daquele ato, capaz de fazer a unidade em torno de um objetivo comum. Ficou claro para os participantes a necessidade de deixar de lado as divergências, por enquanto, em prol desses pontos consensuais de organização.

Já no dia seguinte, 26, foi a vez dos estudantes. Em uma plenária com mais de 1000 participantes, foram decididos os caminhos do movimento estudantil e as maneiras de agir contra a Reforma Universitária. Em grupos de discussão foram colocadas as experiências e a necessidade de criação de comitês universitários e estaduais de luta contra essa reforma. Sempre em defesa da educação pública e de qualidade, os estudantes de todo o país também se unem. Daí a necessidade de cada um se interar dessas discussões no movimento estudantil, de maneira crítica, estando ciente de como anda a luta em sua universidade, em defesa da autonomia estudantil e da democratização das instituições de ensino. Fausto Moura Breda


Roteiro Cultural

Nouvelle Vague Band à Part (2006)

Band à Part é o segundo disco do projeto Nouvelle Vague, dos franceses Marc Collin e Oliver Libaux que convidam alguns cantores a interpretar canções do punk e pós-punk dos anos 80. Assim como no seu primeiro disco, as canções são vertidas para a bossa nova, jazz e outros estilos de sonoridade tranqüila. A faixa de abertura é Killinng Moon da banda Echo & The Bunnymen, banda inglesa de pós-punk formada no fim dos anos 70, que ganha uma versão com melodia e voz suave de Melanie Pain acompanhada de violão, acordeão e xilofone. Outra música que marca bem o disco é Heart of Glass da banda Blondie, que ganhou sucesso no final dos anos 70 e início dos 80. A canção traz um clima praiano e batida preguiçosa com a voz de Gerald Toto acompanhada de um violão. O cd todo fala por si só. Para mais informações sobre o Nouvelle Vague acesse o site oficial da banda: www.nouvellesvagues.com.

Cinema Falado no Museu Victor Meirelles

O Cinema Falado do Museu Victor Meirelles iniciou esse mês sua segunda temporada no dia 12 de abril, exibindo o clássico do expressionismo alemão, Nosferatu, filme de 1922. A proposta do projeto é eleger um filme por quinzena e, após a exibição, abrir espaço para comentários e análises após a projeção. As projeções ocorrerão sempre às quintas às 18h30. Dentre os filmes programados para 2007 estão: O pecado Mora ao Lado com Marilyn Monroe; Janela Indiscreta, de Hitchcock e o clássico Dançando na Chuva. A lista é grande. Vale a pena conferir na íntegra e ficar ligado nas programações do Museu, acessando o site: www.victormeirelles.org.br.

Arquitetura Sustentável

Dicas de sites Site do Plano Nacional de Recursos Hídricos aprovado em 2006. É possível baixar o "Manual de Uso da Água": http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/index.html Texto "A arquitetura no caminho da sustentabilidade", do Prof. Dr. Ladislao Szabo da FAU-Mackenzi: www.iniciativasolvin.com.br/home/ladislao.pdf

Enfim... Uma das questões centrais com que temos que lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo. A rebeldia é o ponto de partida indispensável, é deflagração da justa ira, mas não é suficiente. A rebeldia enquanto denúncia precisa se alongar até uma posição mais radical e crítica, a revolucionária, fundamentalmente anunciadora. A mudança do mundo implica a dialetização entre a denúncia da situação desumanizante e o anúncio de sua superação; no fundo, o nosso sonho.

Paulo Freire

Envie textos, poesias, imagens, o que for...para concretoeaparente@yahoo.com.br


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