Janeiro / Fevereiro 2018 - 16ª Edição pág. 10 - DOCE ILUSÃO
pág. 12 - A ARTE CHINESA DOS DRAGÕES
pág. 16 - CHICLETE ENTREVISTA Entrevista a Artista Tizy Izumy pág. 20 - MAQUIAGEM DA MULHER MARAVILHA por Valéria Lima pág. 24 - CAVEIRA MEXICANA
pág. 26 - PARTICIPAÇÃO ESPECIAL “A vida de inspetor de alunos” de Lexy Soares EXTRA pág. 30 - “Fuerza Bruta” de André Bizorão e Natan Marques
Editorial Ala-laô-ôôô... Mas que caloôôôr..... Tá quente porque acaba de sair quentinha do forno a 16ª edição da sua revista independente/virtual preferida, vai... fala a verdade, já tava sentindo falta da gente né? Acontece que criar todo esse conteúdo, digitalizar, corrigir, diagramar e enfim chegar na sua tela nos dá um trabalhão, mas é tudo original, tudo criado nas nossas mãos, sem cópias e sem imitação, portanto, aprecie cada página com muito carinho, compartilhe sem moderação e entre para esse grande clã-chicletístico, é tão fácil, basta curtir a nossa página no Facebook: https://www.facebook. com/chicletecultural. Nessa edição, além da poesia da Chinchila, você vai conhecer um pouco mais da cultura oriental através da Dafine Martins que preparou uma matéria super especial sobre a arte chinesa dos dragões, falando em oriente, a Chiclete Cultural entrevistou a Tizy Izumy que é uma ilustradora com um belo traço de mangá. A Valéria deixou duas dicas incríveis de maquiagem que servem tanto para o carnaval, quanto para festas á fantasia e já que o carnaval passou, a Camila Vayda fez uma compilação das fotos especialmente produzidas para essa nossa comemoração tradicional. Por
fim, eu e o Natan dividimos alguns paragrafos sobre o espetáculo Fuerza Bruta que viaja o mundo á partir de um grupo argentino. Resumindo: Tá imperdível... E se eu fosse você, ficava ligado na página, porque estamos realizando diversas publicações por lá, já sabe o que é o AMÁLGAMA? Pois então fica ligado que é um super projeto que a Chiclete Cultural tá tudo junta e misturada! É isso, nos vemos nas próximas página, até lá Chicleteiro!
Revista Chiclete Cultural
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Colaboradores
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CAMILA VAYDA
DAFINE MARTINS
KARLA CHINCHILA
Camila Vayda é educadora e ilustradora. Graduada em Educação Artística com licenciatura em Artes Visuais e em Design Gráfico. É curiosa no seguimento das artes desde a infância ao entrar em contato com o teatro e as artes plásticas. Atualmente seus hobbies são: Quebra-cabeças, fotografias, seriados e quadrinhos. É a idealizadora da Revista Chiclete Cultual e lidera as matérias em reuniões semanais, além de diagramar todos os conteúdos mensalmente, além disso, realiza cobertura de eventos em vídeos, fotos e textos.
Dafine Martins é estudante de artes e desde pequena se interessa por animês e sobre o oriente de forma geral. Apaixonada por cultura pop asiática, em especial pelo mangá. Seu objetivo profissional é se tornar ‘mangaká’ e tem muito interesse em fazer faculdade no Japão.
Karla Chinchila é estudante e apaixonada por literatura em todos os seus gêneros. Começou a desenvolver gosto pela arte escrita há três anos colocando ideias no papel.
ANDRÉ BIZORÃO
NATAN MARQUES
NATHY SANTOS
André Bizorão é palhaço, Ator e metido a escritor. Graduado em Artes Cênicas com bacharelado em Teatro. Não sabe se nasceu, estreou ou se foi abandonado na Terra por alguma nave espacial. Fundador da Cia. de Teatro Los Xerebas compartilha suas vivências artísticas com crianças e adolescentes na periferia de Guarulhos. Tem como paixão a produção de textos poéticos, dramatúrgicos e histórias infantis, é colecionador de quadrinhos, livros e de piadas. É revisor das matérias da revista, além de escrever, entrevistar e dar pitacos na produção. Editor dos vídeos e o desenvolvedor da página na internet.
Natan é estudante, apaixonado por desenhos, pintura, teatro e dança. Mas sua paixão maior é por decorações, objetos decorativos, casa e estruturas arquitetônicos, pretende fazer faculdade de Designer de Interiores e futuramente Arquitetura e Urbanismo para ter uma boa experiência e se tornar um arquiteto completo.
Nathy Santos é estudante e apaixonada por artes desde pequena. Seu objetivo é fazer faculdade de designer gráfico e se tornar uma ilustradora.
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Colaboradores
VALÉRIA LIMA Valéria Lima é estudante. Desde pequena gosta de arte e cultura, sempre foi muito ligada em moda, apaixonada por desenhos, maquiagem, estilo, teatro, fotografia e arte em geral. Pretende seguir sua vida profissional artística e adora ensinar compartilhando o que já sabe.
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o é e O qu ? l a r u t l u C e hiclet
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Gosta de literatura, cultura e arte? Aqui está o que você procura! O Chiclete cultural surgiu em 2015 de forma independente com o objetivo de compartilhar conteúdos inéditos e originais no formato de revista digital, trazendo informações, poesias, ilustrações, dicas e muito mais. O projeto se desenvolve a partir de estudos e pesquisa dos colaboradores tornando a revista um veículo de divulgação e difusão cultural. É lançado a cada bimestre. Ficou curioso? Gostou? Interessou? Então curta a nossa página e se divirta com o passar de folhas da revista, contribua com o projeto compartilhando e divulgando em suas redes sociais.
Equipe do Chiclete Cultural
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Doce Ilusão
Por Karla Chinchila Aquele quadro, Tão puro e singelo, Tão sinuoso o belo, Cheio de cores e vida, Sorriso e alegria, Aquela parede. Tão viva e brilhante, Tão chocante, Ao mesmo tempo... Agonizante. Os olhos que paralisam, Olhando o vazio... Nem piscam, Olhando fixo para o nada, Chegam a lacrimejar de raiva. Como podia uma tão bela visão, Lhe trazer uma tão horrível sensação, E sem perceber ali estava, Presa numa doce ilusão.
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POESIA DA CHINCHILA
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A Arte Chinesa dos Dragões
Por Dafine Martins
É um fato que a dança é uma forma de arte presente em todas as partes do mundo e esse mês trago algumas curiosidades sobre a dança chinesa do dragão, curiosos? Então “borá lá!”. A dança do dragão começou a ser documentada a partir da Dinastia Han (206 – 220 a.c) até o final da Dinastia Song (960 – 1279 a.c) e originalmente era realizada em celebrações relacionadas à boa colheita ou ao clima favorável à agricultura, atualmente ela é realizada em datas comemorativas. Podendo ter em torno de treze metros o dragão utilizado na dança possui três partes: a cabeça, o corpo e a cauda que podem ser feitas de bambu e papel ou madeira e tecido. Existe também um tipo especial de dragão usado em apresentações noturnas, chamado de dragão lanterna/ dragão de lanterna ele possui diversas velas em seu interior. De acordo com a tradição, antes da dança é preciso uma cerimônia para pintar os olhos do dragão, isso porque de acordo com as crenças chinesas a alma do dragão depende de seus olhos e ele só é considerado “vivo” depois de ter seus olhos pintados. Um aspecto muito importante da
dança é a bola do dragão, essa bola permanece sempre a frente dele e a pessoa que a conduz é o responsável por guiar o dragão que deve seguir a bola durante todo o espetáculo e mostrar que é ele quem a joga, por isso todos os movimentos dele durante a dança dependem dela. Além de liderar o grupo a pessoa que a carrega tem outras responsabilidades como cumprimentar o público antes da dança começar e agradecer no final, conhecer bem o espaço do espetáculo para poder conduzir a dança corretamente, guiar o dragão para uma saída bonita já que o mesmo não pode parar de se movimentar em momento algum da apresentação inclusive na saída e também estar atento a distância entre o dragão e a bola que deve estar sempre cerca de um metro a frente dele. Estar em uma apresentação como essa é quase como correr uma maratona, as pessoas devem correr e pular muito pois só assim conseguem transmitir a força, energia e vitalidade do dragão e olha... Haja fôlego! A cabeça do dragão deve estar em constante movimento e se inclinar e virar para todas as direções possíveis na intenção de fazer o público acreditar que ele está observando tudo a o seu redor, no entanto a forma de 13
movimentá-la muda conforme seu tamanho e peso. Dragões menores possuem cabeças mais leves e por isso sua movimentação é mais livre enquanto dragões médios movimentam-se principalmente para esquerda, direita, para cima e para baixo. Já os dragões maiores exigem mais esforço, pois possuem cabeças que podem pesar cerca de 15 quilos. Movimentar o corpo do dragão também não é nada fácil e os responsáveis por essa parte devem estar atentos a detalhes como a distância entre eles para evitar tropeços e etc... Também devem ter uma sincronia perfeita, pois alguns movimentos do dragão exigem desde pulos até situações em que é preciso erguer um companheiro, tudo isso, sem deixar que o corpo encoste no chão. Por último, temos a cauda que costuma ser mais pesada que o corpo e por isso requer mais atenção, seus movimentos devem ser leves e fluentes e é ela que decide o fluxo dos movimentos feitos pelo dragão. A saída também é muito importante, como já foi citado nesta matéria o dragão deve fazer uma saída bonita do espetáculo, retirá-lo no momento errado é um erro que deve sempre ser evitado. Correr, saltar e encantar o público são coisas que estão presentes nessas apresentações – e olha, não deve ser nada fácil – particularmente sinto muita vontade de ver um número 14
de dança ao vivo, afinal ver pela internet não se compara com a experiência de ver ao vivo e a cores, mas e você colega chicleteiro? Diz aí, já viu ou ficou com vontade de ver um espetáculo desses?
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CHICLETE ENTREVISTA Chiclete Cultural Entrevista a Artista Tizy Izumy.
1- Qual é o estilo do seu trabalho? Eu trabalho com fan-art que podem ser apreciados em eventos como: Up! ABC, Ressaca Friends, entre outros. Faço produtos com meu traço inspirado por personagens que as pessoas amam e formo casais não convencionais, realizando a fantasia das pessoas que “shippam” uniões que provavelmente não se realizarão, além disso, também trabalho com meus próprios personagens no estilo mangá. 2- Como é o seu trabalho autoral? Meus personagens originais normalmente são "demôniozinhos", eu quero representar através deles, os meus demônios interiores, desde os meus medos e os pensamentos ruins passando-os para o papel e me livrar desses sentimentos ruins com beleza. É bem complicado, mas estou caminhando para isso.
... deve focar e acreditar em si próprio, ter confiança mesmo que não seja perfeito, mais pra frente continua não sendo perfeito, porque perfeição é um nível tão alto que podemos alcançar a partir do momento que adquirimos mais conhecimento...
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3- Como você começou a desenhar? Com cerca de 5 ou 6 anos de idade copiava os Pokémons da televisão, desenhava um Pikachu meio mutante "por que ninguém desenha bem no começo", copiava os cavaleiros do zodíaco e o Yu Yu Hakusho, adorava o Kurama e o desenhei várias vezes, isso quando não rabiscava as paredes de casa. Depois comecei criar minhas próprias historinhas em cadernos do kit escolar. No começo foi assim, depois corri atrás de especialização na área, fiz um curso e conheci vários professores que foram ótimos e me ajudaram muito, não entendia a técnica e desenhava por instinto. 4- Como é o processo da pintura digital para você? Normalmente a pintura digital é jogada como a mais fácil, mas não é bem assim. Na verdade é bem complexa, a vantagem que ela tem sobre a tradi-
cional é o custo do material, pois o investimento para um iniciante é mais difícil, já a pintura digital realizada no computador permite fazer um efeito em algumas imagens que dariam mais trabalho no tradicional. Os programas que uso é o Painter Essentials e o Photoshop. Quebrando o tabu de todo mundo que acha o digital é mais fácil. 5- Como as pessoas podem encomendar um trabalho seu? Normalmente a gente abre comissions*. É um trabalho mais reconhecido “lá fora”, recebemos mais encomenda de fora do país, as pessoas encomendam desenhos pessoais, seja um familiar ou fanart e você faz a partir das descrições que a pessoa quer, então não vemos esse desenho em uma camiseta e nem num comercial. O segundo ponto é trabalhar para a empresa (os valores são diferentes), nesse caso, a empresa me contrata para fazer o desenhos e poder usar a arte comercialmente. *art commission é uma encomenda de peça artística ou ilustração 6- Como as pessoas podem encontrar você? Estou em quatro redes sociais: Facebook como Tizy Izumy (perfil pessoal e página) e vou colocar alguns produtos à venda, além de fornecer serviços. O segundo é o Instagram pessoal e artístico: Tizy Izumy (posto mais no pessoal). Tenho o Patreon que podem encontrar o link como Tizy Izumy, lá tem algumas artes especiais e exclusivas para as pessoas que contribuírem. E o DevianArt que é o mais conhecido entre os artistas, lá estou como Tizy izumy 2013. Podem ir nessas redes sociais verem os meus trabalhos com mais detalhes.
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7- Algum recado para deixar para os nossos leitores? O meu recado é para quem quer desenhar, porque é complicado, você tem vergonha no começo, mas depois perde, deve focar e acreditar em si próprio, ter confiança mesmo que não seja perfeito, mais pra frente continua não sendo perfeito, porque perfeição é um nível tão alto que podemos alcançar a partir do momento que adquirimos mais conhecimento. Então foca no objetivo, no que acredita, se quer mesmo ser desenhista se aprimore, procura cursos, vá em eventos pra vender um pouco da sua arte, vê qual a recepção do público não só pelas redes sociais, porque muitas vezes, as pessoas não estão interessadas na sua arte digital, mas sim quando as veem pessoalmente, elas avaliam com mais clareza pois estão lá propriamente só para aquilo. 8- Como um artista independente faz para participar dos eventos? O primeiro passo é ter um portfólio dos produtos que quer vender, alguns eventos só permitem que você venda prints e os quadrinhos. O básico é esses prints, algumas artes prontas e, se tiver, algum HQ que queira lançar. Em outros eventos podemos vender chaveiro, bottons e outros produtos relacionados a seu trabalho autoral, nada copiado da internet. A segunda dica é saber quais são os eventos próximos a você, algumas não são, mas cada um tem as suas regras, no geral são parecidos, nos que são permitidos vender, você vai entrar na área do beco dos artistas e no “artists alley”, faz a sua inscrição, lembrando sempre de ter seu portfólio. Alguns eventos são gratuitos (Anime Guarulhos e o Up! ABC que cobram uma pequena taxa), e outros que são pagos (Ressaca Friends, Anime Friends e o Comic Com, todos com um valor mais alto). 18
Recomendo começar nos eventos gratuitos e ver a recepção do público. A terceira dica é sempre ter em mãos suas redes sociais e o seu contato, vejo muitas vezes, quando os “novatos” vão vender os seus produtos nos eventos sem ter um cartão ou folheto com as redes sociais, muitas vezes, as pessoas compravam meu produto e só tinha minha assinatura e só com isso não conseguiam me encontrar. A quarta dica é saber fazer a conta certa para não tomar prejuízo, vejam o que é possível e não seja exagerado, se fizer mil cópias de um print, vai ter dificuldade pra vender, faça cinco ou seis copias de cada, depois com o tempo, vai saber qual produto vende mais. Lembrando sempre de respeitar as regras do evento, se você tem direito a uma mesa, não pegue duas , pois você pode roubar o lugar de um "coleguinha", sempre ser um bom vizinho e pegar dicas com os outros artistas, normalmente são muito amáveis, se ajudam e será bem legal trocar experiências dando uma luz no que tem dificuldade, as vezes o que parece muito complicado, tem uma resolução rápida. Resumindo, é ter companheirismo, prevenção, saber fazer conta e ter confiança, não ter medo de vender sua arte e quando alguém chegar você não pode apresentar como se fosse qualquer coisa, tem que apresentar como se fosse um filho, sempre atrair o pessoal para sua mesa e não ficar sentado esperando as coisas caírem no seu colo, corra atrás.
Instagram: @tizyizumy Facebook: @tizyizumyart Youtube: Tizy Izumy Patreon: Tizy Izumy Deviantart: tizyizumy2013
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Maquiagem da Mulher Maravilha
Por Valéria Lima
Fala Chicleteiros! Fevereiro é o mês do carnaval e a Chiclete Cultural traz pra vocês o que não pode faltar nessa festa: uma maquiagem bem-feita pra lacrar! E quem aí não conhece a Mulher Maravilha? Aprenda a fazer e seja um sucesso!
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2 1° Passo
A preparação da pele fica a seu critério, na foto abaixo usei uma base, preenchimento na sobrancelha, contorno e iluminador. Quem quiser saber mais sobre contornos de pele é só dar uma olhada na 15ª edição da Chiclete Cultural.
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2° Passo
Passe um lápis de olho branco ou bege na linha d’água dos olhos, isso dará a impressão de olhos maiores.
4° Passo
Nas pálpebras dos olhos use uma sombra de tons alaranjados ou dourado.
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Essa parte da maquiagem é um pouco mais delicada, se você não tem muita prática com delineador é aconselhável que peça ajuda a alguém. Você deve fazer um traço de “gatinho” tradicional rente aos cílios e outro um pouco acima, como na imagem.
3° Passo
5° Passo
Use uma sombra preta e esfume abaixo dos olhos.
6° Passo
Para finalizar o olho da maquiagem use e abuse do rímel, cílios grandes dão um toque especial na maquiagem, se for da sua preferência, pode até usar cílios postiços. 21
7 7° Passo
Com uma maquiagem branca, faça esse contorno e preenchimento na testa, é importante fazer isso antes de usar a cor original para que a pigmentação e a intensidade sejam mais consistentes.
10 10° Passo Agora próximo a finalização vamos fazer os contornos pretos: Contorne o desenho feito na testa, nariz, queixo, bochecha, maxilar e boca (Fique atento nas fotos do tutorial para melhor orientação de como fazer cada contorno).
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8 8° Passo
Pinte com sombra ou tinta dourada a parte branca desenhada anteriormente.
9° Passo
Com uma tinta vermelha desenhe e pinte uma estrela no meio da testa e aplique nos lábios o batom vermelho.
Nossa Mulher Maravilha está pronta! Além do carnaval, esta maquiagem pode ser usada em festas a fantasia e fique a vontade para adicionar glitter, pedrinhas, 11° Passo enfeite como quiser, O toque final são os detalhes afinal, a criatividade não brancos rentes aos contornos pretos no nariz, queixo, bochetem limites e o imporcha e na boca. tante é se divertir. Boa curtição!
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Caveira Mexicana
Por Valéria Lima
Esse mês a Valéria Lima se empolgou com o carnaval e resolveu trazer outra super make pra ninguém dar aquela desculpa de que tá sem ideia pra festejar, aliás, se juntar essa maquiagem com uma bela fantasia, você irá arrasar em qualquer época do ano!
1° Passo
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2° Passo
3° Passo
Pinte metade do rosto de branco.
Com uma tinta preta faça um círculo ao redor do olho e preencha.
Faça ondas ao redor do círculo, agora vai parecer pétalas de flor.
4° Passo
5° Passo
6° Passo
Em cada onda deve ser feita uma bolinha branca, fica a critérios de vocês as colorir ou não, mas se forem colorir é importante usar o branco antes do colorido, para que possa aparecer em cima do preto.
Passe glitter na pálpebra do olho.
Para o nariz da nossa caveira faça um triângulo invertido levemente arredondado em baixo.
7° Passo
Trace do meio da boca e vá em direção a orelha, no final do risco dê uma curvada.
8° Passo
Com o pincel faça traços para cima e para baixo, de modo que comecem espessos e terminem afilados.
9° Passo
Na testa crie um arabesco de sua preferência.
10° Passo
Pra finalizar, também de sua preferência crie um arabesco ou flores, teia de aranha no queixo.
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A vida de inspetor de alunos Por Lexy Soares Coletânea com as primeiras tiras da série de mesmo nome, criada e produzida por Lexy Soares desde 2012, e publicada em seu blog. Uma sátira do dia a dia das escolas, sob o ponto de vista de um inspetor. As relações com alunos, professores, e outros funcionários, com o bom humor e a realidade às vezes absurda de todos essas relações. 26
A revista foi lançada em 2015, no formato horizontal. Possui 68 páginas em papel couchê. Além de republicar as tiras do blog, há 9 páginas de material inédito.
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LEITMOTIV, escrita por Lexy Soares, e com arte de André Oide, é uma edição única com uma história completa, misturando drama com humor, na linha dos filmes dos irmãos Coen. Na história temos três personagens sem ligação entre si, mas que vivem em uma mesma localidade, um escritor em crise criativa, uma frentista apaixonada pelo patrão, e um mendigo. As histórias seguem paralelamente até que um evento os liga.
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Lançada em 2015, a revista possui 48 páginas em preto e branco, papel offset, e formato americano.
lexysoares.blogspot.com.br/ www.facebook.com/LexyQuadrinhos www.instagram.com/lexy_soares_hq/ twitter.com/LexySoaresHQ
Formado em cinema, Lexy Soares começou nos fanzines em 2001. Passou a produzir tiras com regularidade a partir de 2010, criando várias séries, publicadas em seu blog e redes sociais. Também teve trabalhos expostos nos Salões de Humor de Volta Redonda, Caratinga e Piracicaba, já foi ator de teatro e cineasta independente, e todos os seus curtas estão disponíveis em seu canal no Youtube. No cinema, atualmente produz cartazes para os filmes da produtora “Cumamuê Cinema”, como o do longa metragem “Memórias da Boca”. Em 2015, teve seus primeiros trabalhos impressos lançados: “Vida de Inspetor de Alunos”, co-
letânea das tiras do personagem, e “Leitmotiv”, seu primeiro roteiro dramático, com desenhos de André Oide. Continua produzindo tiras de temáticas variadas, com ênfase no humor. Elas são postadas em seu blog “A Cabeça de Lexy Soares”.
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Fuerza Bruta Por André Bizorão e Natan Marques Fala chicleteiros! Está de volta ao Brasil, o espetáculo “Fuerza Bruta”. Depois de passar por 34 países e 58 cidades, o Fuerza Bruta chegou ao nosso país em uma curta temporada que vai até o dia 25 de fevereiro de 2018 no Citibank Hall SP - Av. das Nações Unidas, 17.955, Santo Amaro. Um espetáculo que acontece em 360 graus com muitos efeitos visuais e o público fica em contato direto com as ações performática dos atores. É uma apresentação que mistura acrobacias, dança, música, circo, teatro e performance despertando as nossas sensações, lembranças e raivas que vivem dentro da gente. A multiplicidade e a ludicidade do espetáculo nos faz embarcar em uma experiência sensorial única e inesquecível, ao mesmo tempo em que estamos integrados em um espetáculo artístico, também temos a impressão de estar em uma grande “balada” com um som alto, ambiente escuro e um show de luzes hipnótico. A variedade de recursos utilizados durante a apresentação faz com que sintamos calor, respingos d´água, forte ventaval e outras sensações que nãos podemos descrever aqui facilmente, só mesmo vivenciar. É um espetáculo para se amar ou odiar, não existe meio termo e precisa estar com o coração aberto, deixar o senso do julgamento em casa para se permitir a
imersão sensorial que o grupo se propõe a nos oferecer. Eles estão muito vivos e empolgados na sua performance, é possível sentir a vibração que eles emitem ao realizar os números, seja encima de um palco ou pendurados em cordas de aço voando de um lado para o outro. A piscina sobre as nossas cabeças também remetem as muitas sensações, inclusive a vontade de também escorregar, saltar e provocar o publico com esse elemento que nos preenche o corpo. Como fevereiro é o mês do carnaval, o espetáculo tem uma participação especial da escola de samba Rosas de Ouro. Aproveitem a oportunidade já que é curta temporada e não sabemos quando o espetáculo voltará para o Brasil, fica aqui a recomendação da Chiclete Cultural.
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chiclete.cultural@gmail.com Chiclete Cultural