Outubro 2016 - 8ª Edição da Chiclete Cultural

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Outubro 2016 - 8ª Edição pág. 10 - POESIA DA CHINCHILA Tantas Cores... pág. 12 - TEATRO GREGO

pág. 14 - COISAS DE OTAKU

pág. 16 - CHICLETE ENTREVISTA Entrevista o Músico, ator e professor Everton Gennari. pág. 20 - BARBA DESDE SEMPRE

pág. 22 - TOQUINHA DO COGUMELO DO MARIO pág. 24 - PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

“Cidade de Lego” de Fernanda Rodrigues.

EXTRA pág. 28 - “Chiclete Cultural na 9ª BGS - Brasil Game Show”.

pág. 34 - “Chiclete Cultural no Up! ABC”.


Colaboradores

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CAMILA VAYDA

DAFINE MARTINS

KARINA PAMELA

Camila Vayda é educadora e ilustradora. Graduada em Educação Artística com licenciatura em Artes Visuais e em Design Gráfico. É curiosa no seguimento das artes, já que se identifica com várias delas, seu contato com as artes começou na infância através do teatro e das artes plásticas. Atualmente seus hobbies são: Quebracabeças, fotografias, seriados e quadrinhos.

Dafine Martins, nasceu em Guarulhos – SP. É estudante de artes e desde pequena se interessou por animes e isso a levou a pesquisar mais sobre o oriente, acabou se apaixonando pela cultura pop asiática, em especial pelo mangá. Seu objetivo profissional é se tornar mangaká e tem muito interesse em fazer faculdade no Japão.

Karina Pamela, estudante, mora em Guarulhos - SP. Sua paixão pela arte vem desde que era pequena. Dança e teatro são suas maiores paixões no mundo artístico. Atualmente ela é dançarina e atriz amadora, e está em busca do profissionalismo e sucesso na carreira.


KARLA CHINCHILA

ANDRÉ BIZORÃO

NATHY SANTOS

Karla Chinchila, estudante de literatura explorando todos os gêneros. Começou a desenvolveu seu gosto pela arte escrita há três anos colocando os seus ideais no papel.

Palhaço, Ator e metido a escritor. Não sabem se nasceu, estreou ou se foi abandonado na Terra por alguma nave espacial. Fundador da Cia. de Teatro Los Xerebas compartilha suas vivências artísticas com crianças e adolescentes de Guarulhos.

Nathy Santos, estudante de artes, nasceu em Guarulhos-SP. Desde pequena sempre gostou de artes plásticas. Seu objetivo é fazer faculdade de designer gráfico e também tem o sonho de se tornar uma ilustradora.

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Colaboradores

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VALÉRIA LIMA

CIDO CRUZ

Valéria Lima, estudante, nasceu em Lagoa de São Francisco - PI e mora há 10 anos em Guarulhos SP. Desde pequena gosta de arte e cultura, sempre foi muito ligada em moda, apaixonada por desenhos, maquiagem, estilo, teatro, fotografia e coisas do tipo. Pretende seguir sua vida profissional baseando-se nos seus gostos, e adorará ensinar e falar sobre o que já sabe.

José Aparecido Cruz - Graduado em Letras na Universidade de Guarulhos. Mediador de leitura, poeta e já atuou como Professor voluntário do pré vestibular Educafro e Escola da Família nas disciplinas de Literatura e Língua Portuguesa.


o é e O qu ? l a r u t l u C e hiclet

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Gosta de literatura, cultura e arte? Aqui está o que você procura! O Chiclete cultural surgiu em 2015 de forma independente com o objetivo de compartilhar conteúdos inéditos e originais no formato de revista digital, trazendo informações, poesias, ilustrações, dicas e muito mais. O projeto se desenvolve a partir de estudos e pesquisa dos colaboradores tornando a revista um veículo de divulgação e difusão cultural. É lançado sempre mensalmente no primeiro final de semana do mês. Ficou curioso? Gostou? Interessou? Então curta a nossa página e se divirta com o passar de folhas da revista, contribua com o projeto compartilhando e divulgando em suas redes sociais.

Equipe do Chiclete Cultural

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Tantas Cores...

POESIA DA CHINCHILA

Por Karla Chinchila

Cores, cadê as cores? Envoltas por tantas flores, de tantas dores, por tantos sabores... Cadê as cores? Que num sinal de espera, vai perdendo o sentido, vai ficando frio, vazio, escuro, vai saindo do mundo... Cadê as cores? Voltando pro lugar, perdendo a beleza, devagar, vai sumindo, aos poucos caindo... 10

Tantas Cores... com tantos valores, com tantas luzes, com tantas Cores, Sumindo aos poucos... Cadê as cores? Sumiram aos poucos, no meio do povo...


Lágrimas são para mostrar emoções, pois não é só de carne que é feito o

ser humano.

Karla Chinchila

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O TEATRO GREGO Por Karina Pamela Ilustração Dafine Martins Nesse mês irei falar do movimento que muitos consideram como o berço da arte, da razão, da política, a famosa Grécia Antiga. Foi neste país que se iniciou o desenvolvimento das teorias da literatura, da dança, da pintura, da arquitetura, do teatro, entre outras. Muitos são a favor da teoria de que o teatro surgiu na Grécia, entretanto algumas pessoas discordam. Morgan em seu livro: “A historia mundial do teatro”, diz que essa arte é tão antiga quanto a origem do homem. O teatro primitivo (mas esse é o tema para outra matéria). De fato, um novo movimento nasceu na Grécia denominado de Teatro de representação ou teatro grego, em Atenas por volta de 550 a.C, onde um cidadão dessa época se apresentou sendo outra pessoa, esse grande precursor da atuação foi “Téspis”. O primeiro ator estava participando das Dionisíacas (festas em celebração ao deus Dionísio, deus do vinho, do teatro e da fertilidade), essas celebrações sempre aconteciam na época da colheita das uvas, foi em uma dessas festas que Téspis subiu em um caixote e exclamou: “Eu sou Dionísio!” Todos ficaram chocados, afinal, ninguém nunca tivera a coragem e o costume de se portar como uma divindade grega. As peças aconteciam em espaços livres denominado de teatro de arena com formato de meia lua, em que se favorecia a projeção vocal. Todos podiam assistir, mas nem todos podiam atuar. Naquela época os únicos que podiam interpretar eram os homens. Logo, os mais jovens faziam as personagens femininas. As máscaras eram um grande elemento do figurino na apresentação, normalmente eram usadas na comédia, tragédia e pelos jovens em seus papeis. As duas principais atualmente são o símbolo do teatro que surgiu na Grécia antiga. As máscaras da Tragédia e da Comédia representam os dois gêneros surgidos na época. A tragédia, vem do termo grego tragoedia, que significa: Canção de bode, trago –bode e oidé canção), foi o gênero principal e trata de histórias sobre o enfrentamento do indivíduo perante seu destino trágico. Os personagens eram heróis, reis, deuses, entre outros. A peça era escrita e se desenvolvia em cinco atos tendo como os maiores dramaturgos da época: Ésquilo, Sófocles e Eurípides. Já a comedia vem do Komoida//kocos, que significa: procissão alegre. É um gênero em forma de sátira que aborda questões sociais. Esse gênero era considerado menor em semelhança a tragédia, portanto, o júri era formado de pessoas comuns da plateia e era dividida em duas partes e um dos grandes dramaturgos daquela época foi Aristófanes. Uma curiosidade interessante: o costume entre os atores de dizerem uns aos outros: “merda”, surgiu na Grécia. As pessoas usavam carroça como locomoção e quando iam assistir as peças, os cavalos defecavam onde estavam parados próximo ao teatro. A consequência era um cheiro lastimável, assim os atores entendiam que tinham muito público. Ou seja, quanto mais “fedor”, mais publico. Então, merda significa teatro cheio ou também como boa sorte antes do início da apresentação. 13


COISAS DE OTAKU

Texto e Fotografia: Dafine Martins E ai “chicleteiro” beleza? Todo mundo é fã de alguma coisa certo? Eu tenho certeza que você tem alguma camiseta de banda, algum chaveirinho de um desenho ou aquela série de livros que você acompanha fielmente, algo que você tenha aquele carinho especial. No meu caso, tenho vários objetos de coleção e a maioria é relacionada a minha paixão pelo universo dos otakus. A palavra otaku literalmente significa fã, então no Japão você pode ser otaku de qualquer coisa desde de moda até carros antigos, mas fora do país essa palavra é usada principalmente para classificar apenas os fãs de animes e mangás. Eu tenho de tudo um pouco, de cadernos até uma fita cassete original japonesa, mas essas coisas são bem caras e nada fáceis de conseguir, a maioria das pessoas recorrem a lojas online, onde na maioria das vezes os produtos custam uma fortuna ou procuram grupos de troca e venda via facebook. No meu caso eu opto por meios não populares mas muito econômicos, costumo ir a sebos para comprar meus mangás (que é muito mais vantajoso do que pagar um absurdo por eles em bancas ou livrarias), até por que é muito comum achar coleções inteiras ou quase completas nos sebos por preços que são quase uma brincadeira, foi

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o que aconteceu com meus volumes da segunda temporada de Vagabond. Outra coisa que costumo fazer, é ir até um “santo” local chamado Casas André Luiz, lá eu e o meu queridíssimo pai senhor Alexandre, costumamos encontrar diversas coisas legais, praticamente todos os meus dvd’s e *action figures vieram de lá. Nós não costumamos sair muito, mas sempre que a gente pode, passamos por lá e damos umas “fuçadas” nas prateleiras a procura de alguma pelúcia ou action figure. Em uma dessas buscas nos deparamos com um achado muito incrível certo dia: uma *Kunai perdida entre os utensílios de cozinha. A única coisa que ainda não achei por lá foram camisetas, mas essas costumamos comprar em eventos ou no shopping sogo plaza que fica no bairro da liberdade, a dureza mesmo é passar por aquelas *katanas lindas e não ter dinheiro pra comprar nem uma delas. E você fã amigo? Como faz para conseguir suas “coisas de otaku”? Procurando bem? Ou pedindo pela internet mesmo? Bom seja como for, o importante mesmo é você se divertir curtindo o que gosta, certo?

*Action figure: action figure ou figure action, são bonecos articulados feitos para coleção, e geralmente são de personagens de filmes, vídeo games, HQ’S, mangás e animes podendo variar poses e em alguns casos até expressões. *Kunai: a kunai é uma das muitas armas que eram utilizadas pelos ninjas, ela consiste em uma lâmina de ferro com um grande furo na ponta, onde se pode amarrar ou não uma corda, a arma era destinada ao arremesso, e era a mais usada em casos de assassinato e em situações onde era preciso atacar o inimigo a distancia. *Katanas: utilizadas por samurais as katanas são espadas tradicionais japonesas, que variam sua classificação com forme o tamanho da lâmina.


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CHICLETE ENTREVISTA Chiclete Cultural Entrevista o Músico, ator e professor Everton Gennari. Por André Bizorão Everton Gennari é um músico que ousou entrar no teatro. Vê música em tudo, por isso, resolveu trabalhar tirando som de sucata. Diretor, ator, professor de música e orientador musical para o teatro. Coordenador do Centro de Referência da Juventude em Birigui-SP, desde 2013. Dirige espetáculos desde os anos 2000, dentre os quais: Indiferença, Meu lindo noivo, Reunião do pensamento, Mistureba, ½ Ambiente, Uma prova de Amor, Pararatimbum e Músicas Soltas. Atuou como arranjador vocal em Milão-IT na Foursquare Church em 2007, arranjador Vocal do CD Sobrenatural e foi Orientador musical no projeto Ademar Guerra durante o ano de 2015.

“Acredito que nosso principal papel seja o de insistir. Insistir na arte, na educação e na cultura...” 16

Ministra oficinas de música com instrumentos alternativos e música no teatro no Centro de Referência da Juventude e em projetos como o Pró Criança e o ADJ (Associação dos Diabéticos). Diretor da Cia. Banda Tribuss desde 2011 que já participou da Mostra final do projeto Ademar Guerra nas edições de 2014 e 2015, Fringe 2015 com o espetáculo Pararatimbum e do 1º Festival Literário de Birigui FLIBI 2014 e 2015; Festival Abril para cena 2016 em Registro, 12º Festival de Teatro em Presidente Prudente.


1-Em um Brasil com tantas dificuldades em diversos setores sociais, qual o principal papel de um educador? E como superar as inúmeras dificuldades de sobreviver fazendo a diferença? Acredito que nosso principal papel seja o de insistir. Insistir na arte, na educação e na cultura. A melhor forma de superar, é primeiro usar de muita, mas muita criatividade e também uma paixão incansável pelo que fazemos. É necessário ter prazer por nossa prática. 2-Como você avalia a importância da arte-educação na formação do cidadão e da consciência que o artista tem sobre sua comunidade? Minha avaliação é que a arte/educação tem o poder de transformar o cidadão, ela nos faz pensar sobre questões do cotidiano. Uma vez ouvi algo que nunca esqueci: “A arte não responde, ela pergunta”. Essa fala tem muito sentido, pois muitas vezes não temos as respostas para tudo, e tudo bem, não precisamos ter, mas podemos devolver a pergunta com outra pergunta, criando assim seres pensantes, auxiliando na boa formação do cidadão. Acredito que precisamos de mais atividade, mais opção que dê ao jovem/adolescente e a criança mais lugares para não ficar na ociosidade.

3-Como é ser artista no interior de São Paulo? Existe o apoio mínimo necessário para a sobrevivência de um trabalho artístico? Ser artista no interior não é fácil, mas vejo que atualmente não estamos muito diferentes dos artistas da capital. Não vejo muito apoio, o que vejo são artistas com “veias de serragem” dando seu talento em nome da arte, não pelo apoio ou o dinheiro, mas por amor ao que faz. 4-O que é a Banda Tribuss? A Banda Tribuss é hoje uma Cia. de Teatro e Música que surgiu no ano de 2010. Eu havia começado com um trabalho voluntário com oficinas de música com sucata no Centro de Referência da Juventude da Prefeitura de Birigui. A proposta inicial era apenas fazer músicas percussivas com baldes, garrafas pet, bombonas de azeitona entre outros. A turma foi evoluindo de tal forma que pensamos em montar um grupo. Em 2011 trabalhamos na construção do espetáculo “Mistureba”, onde misturávamos vários estilos musicais com algumas cenas de humor. Desde então o grupo não parou. Em 2012 montamos ½ Ambiente e nos inclinamos para o teatro. Em 2013 estávamos com nosso maior elenco (26 pessoas) e fizemos a montagem da paixão de Cristo que tem como título: “Uma Prova de 17


CHICLETE ENTREVISTA

Amor”. No ano de 2014 entramos na edição do Projeto Ademar Guerra, na qual montamos o infantil “Pararatimbum”. Em 2015 estivemos em circulação pelo Projeto Ademar e criamos um espetáculo musical com muito humor, dança e a participação da plateia. Agora em 2016 estamos na fase final da montagem de “JOANA”, uma obra baseada no texto Santa Joaninha de Timochenco Wehbi, um escritor de nossa região. Fora as montagens dessas peças, a Banda Tribuss tem um vasto repertório com músicas feitas de sacola plástica, bombonas, escada, músicas com água, bola de basquete, cabos de vassoura, baldes, enfim, uma variedade de sons tirados de objetos inusitados. 5-A banda Tribuss mescla a música tocada ao vivo com Teatro, performances visuais, canto, dança... De onde surgiu essa ideia? Sim tocamos, temos o espetáculo para dentro do palco e um para rua. A ideia surgiu ao ver a reação do público diante das apresentações. Percebemos que o público queria mais do que nos ver e ouvir, eles queriam tocar e dançar com a gente. 6-A partir de qual momento, você sentiu que esse projeto começou a alçar maiores vôos, proporcionando inclusi18

ve apresentações na capital e em outras cidades? No ano de 2014 com a peça “Uma prova de amor”, a reação do público e a movimentação na cidade por conta desse espetáculo nos fez pensar sobre novos horizontes. Quando entramos no projeto Ademar Guerra a visibilidade foi incrível. O Projeto nos ajudou muito e ainda nos ajuda com a divulgação, além de orientações e circulações. 7-Quais seus objetivos como artista-educador daqui em diante e como os nossos leitores poderão saber mais sobre a Banda Tribuss? Meu objetivo é conseguir que toda a Cia. Banda Tribuss esteja vivendo da arte e pela arte, em que cada integrante tenha sua autonomia financeira e possamos multiplicar para muitos outros o que sabemos. Para saber mais sobre a banda podem acessar a nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/bandatribussoficial Além disso podem assistir alguns dos nossos vídeos e dos espetáculos disponíveis no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCnIoUW1_4A-EfpjDu6dAL7A


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BARBA DESDE SEMPRE Texto e Ilustração Valéria Lima Hoje em dia se estima que a maioria dos homens resolveram aderir as barbas, uns como forma de sedução, outros para mudar visualmente o formato do rosto e também tem aqueles que usam para esconder marcas como cicatrizes ou espinhas. O que se sabe é que atualmente não tem erro ao usar barba, pois está sendo uma tendência muito aceita e conquistando cada vez mais admiradores, já não existe mais o preconceito de que os barbudos são homens das cavernas. Por falar em homens das cavernas, vocês conseguem imaginar como os nossos ancestrais lidavam com seus pelos faciais? É algo muito diferente, a 30 mil anos atrás eles aprenderam a aparar as barbas com lascas de pedra afiada, parece extremamente complicado se comparado aos aparelhos de barbear da atualidade. Ainda sobre os nossos antepassados, na Grécia antiga a barba era usada como sinal de status, força e sabedoria; já na civilização Romana entre todas as pessoas, os que sempre preservavam a barba eram os políticos com a finalidade de mostrar credibilidade. Como podemos perceber até então, a barba é algo usado pela espécie humana desde sempre e criando diversas curiosidades com a do Austríaco “Hans Steininger” que em 1567 era o líder da 20

cidade de Braunau que tinha supostamente uma barba de 1,40 metro (uma das maiores do mundo), e a sua morte foi causada pelo excesso de pelos, isso mesmo, acidentalmente o homem tropeçou em seus fios, caiu, quebrou o pescoço e morreu! Parece até piada né? Mas não é, e fica de alerta para que cada um cuide bem da sua! É quase impossível que ocorra casos como este, os cuidados referidos aqui são com a higiene pessoal, pois ela fica imune a sujeira do ar, da mão, das comidas e bebidas e similares. Após saber algumas coisas sobre barbas, que tal conhecer alguns modelos, quem sabe não se identificam com alguma:


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Toquinha de Cogumelo do Mario Por Nathy Santos e Valéria Lima Materiais

• Feltro (Vermelho, preto e branco) • Moldes de Papel cartão (o gabarito estará disponível na página da Chiclete) • Cola quente • Tesoura • Linha branca e vermelha • Alfinete • Agulha

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1° Passo

2° Passo

3° Passo

Prenda o molde de meio círculo sobre o feltro vermelho com alfinetes, assim como mostra a imagem. Quando tiver certeza que está bem firme, corte de acordo com o molde. Faça isso com dois pedaços de tecido.

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Em seguida prenda o molde retangular com alfinetes sobre o feltro branco (para que fique com o acabamento bonito dobre em duas partes) e corte dois pedaços também (cada pedaço terá 2 medidas).

Neste passo prenda o molde de círculo no feltro branco e corte 5 círculos, fique atento para que seja proporcional as medidas anteriores.


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4°Passo

5° Passo

6° Passo Agora que a touca está quase pronta, cole os olhos no centro da parte branca.

O último molde será dos olhos, faça um retângulo com as pontas arredondadas no feltro preto e corte, para o ponto de luz branco repita o processo, porém com um tamanho reduzido. Em seguida cole o tecido branco no centro do preto e estão prontos os olhos.

Este momento exige mais atenção, junte com alfinete os feltros do passo 1 e 2 e costure-os para pregar a parte branca com a vermelha (com o ponto caseado), faça isso com os dois e após isso é só juntar as duas partes e costurar ao redor.

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7° Passo Vamos finalizar o cogumelo com os círculos feito no passo 3. Com a cola quente cole três nas laterais (rente à costura) um na frente e outro atrás, Prontinho!

Finalizado, agora é só verstir e se divertir! 23


Cidade de Lego Por Fernanda Rodrigues Naquele dia frio de inverno minhas mãos estavam trêmulas. Era a primeira vez que deixaria tudo para trás. Dá para transportar uma vida em uma única mala? A balança do aeroporto dizia que a minha bagagem pesava 15 quilos, mas as pessoas ao meu redor mal poderiam suspeitar que no meu peito eu carregava uma coragem banal e invisível, de que secretamente me orgulhava. Deixar o país. Eu, aquela que mal muda de bairro, abandonava pai, mãe, irmã, emprego, razão, livros, coleção, coração partido, desilusões diversas. Partia deixando tudo para trás. 24

As nuvens e a sensação de vazio. A expectativa e o medo de algo sair errado. Havia planejado tudo tão bem... O que poderia não dar certo? Logo vieram a conversa fiada no avião, o desvio de rota ao confrontar a frente fria, a turbulência, a permissão de pouso e a cidade, que deixava de ser quadradinhos marrons, e se aproximava. Avião no chão. Outro idioma, outras gentes. Eu ali. Não me recordo o nome do motorista que nos conduziu de Ezeiza à calle Suipacha. Lembro-me apenas das dicas de vinho e de uma anedota de infância que ele nos contou de maneira simpática, dando-me o tempo necessário para traduzir o que era dito à minha amiga. Em cerca de quarenta minutos de trajeto, aquele carismático senhor conseguiu des-


construir tudo o que tinha ouvido sobre a frieza dos hermanos. “O argentino pode ser extremamente cortês, não terno”, diria Cecília Meireles, que justificava a fama gélida dos portenhos pela herança espanhola que, em suas palavras, é mais dramática que a portuguesa. Mas, ao contrário do que muitos brasileiros afirmam, me atraio justamente pelo calor que vejo neste drama de forma binária. Ouvir o espanhol de sotaque carregado faz o meu coração transbordar. Perceber como o meu segundo idioma ressurge das catacumbas de minha memória é algo esplêndido. Se os amigos são os irmãos que escolhemos, a língua estrangeira aprendida é a terra em que resolvemos descansar. Ouvir as conversas entrecortadas dos transeuntes só me convencia cada vez mais disso. A calle Suipacha é muito mais acolhedora pessoalmente do que vista pelo Google Street View. Seus prédios antigos, a igreja de São Miguel Arcanjo, o asfalto de paralelepípedo, o pequeno comércio local. Tudo me levou a uma outra dimensão que respira a História por todos os poros. De uma maneira que só os argentinos são capazes de pensar, aquela ruazinha consegue se manter a parte da agitação do Obelisco e da Casa Rosada – nossos primeiros passeios turísticos. O entardecer veio em frente ao lo25


cal de trabalho da então presidente, Cristina Kirchner. O soldado, em sua serenidade, recolheu uma bandeira hasteada na Plaza de Mayo, uma entre um milhão das que flamulavam alegremente nos topos dos prédios, enquanto o grupo de italianos tirava todos os tipos de selfies possíveis. A esta altura, o sol já se punha no ocidente, e as luzes da cidade ressaltavam a beleza arquitetônica das construções; sobretudo, a da Catedral Metropolitana, onde uma missa acontecia enquanto os turistas iam e vinham. Entretanto, o primeiro ponto que mais despertou a minha curiosidade foi o ritmo. As pessoas, ao contrário do que acontece em São Paulo, não se deslocam frenetica-

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mente. O andar, para os argentinos, é quase um ritual. Enquanto vai e vem, cada um se deixa encantar pela vista, pelas praças e por suas árvores transformando as calçadas em um tapete de folhas secas. Esta calma me traz de volta ao eixo que desejo para a minha vida; mas que, de alguma maneira, sei só consigo viver quando caminho por aquelas calles. Aproveitamos a primeira saída para comprar alfajores. A urgência, no entanto, não era a de provar o famoso doce argentino, mas a de satisfazer as perguntas dos amigos brasileiros, que infestavam as redes sociais, querendo saber o que minha amiga e eu pensávamos sobre tal iguaria. Durante aquela semana, transitamos entre


Havanna, Cachafaz, Tito e Guaymallen, mas o que ganhou os nossos corações foi o Oreo com sua camada dupla de doce de leite. Eu sei, nada tradicional, mas muito saboroso. Por outro lado, não posso dizer que não provamos da tradição. O café da manhã e suas medialunas, o almoço e suas milanesas con papas fritas, a pizza de muçarela na Güerrin e o vinho nosso de cada dia. Todos eles contribuindo para que eu não sentisse nem um pouco de falta do nosso bom e velho arroz com feijão. Dizem que o primeiro contato com um lugar é sempre mágico. Com Buenos Aires não poderia ser diferente. Foi ali que vi os maras comendo nas mãos das pessoas, um museu que também é barco, os cachorros de Tigre preferindo o banho de sol à agitação das crianças, a artesã do mercado de pulgas, a história da Evita diante dos meus olhos. Isso reforçou aquele amor à primeira visita, que senti ao avistá-la na chegada, pela pequena janela do avião. A paixão, que me silenciou por minutos, é a culpada por trazer o desejo de dançar este tango mais vezes. Afinal, como não se emocionar com a beleza de uma cidade que vista do alto parece ser de lego? Quer conhecer mais sobre o trabalho da Fernanda? Acesse: www.algumasobservacoes.com/ www.facebook.com/AlgumasObservacoes/

Fernanda Rodrigues é paulistana, professora e escritora. Pós-graduanda no curso de Formação de Escritores de Ficção (ISE Vera Cruz), bacharel e licenciada em Letras (USJT). Vive por aí com um caderninho no bolso e uma câmera na mão. Escreve para se libertar, se reorganizar, se entender. Fotografa para guardar na memória as bonitezas do mundo. Blogueira no Algumas Observações desde 2006, observa os fatos e os sentimentos ao seu redor, numa tentativa de compreender o que é viver. Lá, além de publicar seus textos literários, fala sobre as suas paixões: livros, viagens, diferentes culturas e arte. É autora de Poemas para o amor que já se foi e História de um casal, ambos publicados no Wattpad. 27


Chiclete Cultural na 9ª BGS - Brasil Game Show Por Camila Vayda Fotografia Luiz Prates Fala Chicleteiro! A Chiclete Cultural visitou a BGS - Brasil Game Show que é a maior feira de games da América Latina, que neste ano completou sua nona edição entre os dias 01 a 05 de Setembro no São Paulo Expo. A feira ofereceu diversas atrações do universo “gamer” como: apresentação de jogos inéditos no mercado, celebridades do mundo dos games, produtores de jogos independentes, stands com produtos personalizados com a temática do evento, espaço com jogos retros, campeonatos, cosplays e muito mais. A equipe da Chiclete Cultural deu um giro pela feira e conferiu as atrações voltando a atenção para os produtores inde28

pendentes que possuem trabalhos com conteúdos riquíssimos, mas que usam investimento próprio para produzir ou aproveitam esta oportunidade para tentar um patrocínio. Nossa primeira passada foi no stand da Produtora Narsvera que estava expondo o jogo Sertão Profundo e nele fizemos um bate-papo falando sobre as dificuldades de ser um produtor independente e de como a produção do jogo foi possível devido ao crowdfunding (financiamento colaborativo), em que algumas pessoas contribuíram para o desenvolvimento do projeto. O jogo tem como temática a mistura da cultura nordestina com os super-heróis dos


pendentes que possuem trabalhos com conteúdos riquíssimos, mas que usam investimento próprio para produzir ou aproveitam esta oportunidade para tentar um patrocínio. Nossa primeira passada foi no stand da Produtora Narsvera que estava expondo o jogo Sertão Profundo e nele fizemos um bate-papo falando sobre as dificuldades de ser um produtor independente e de como a produção do jogo foi possível devido ao crowdfunding (financiamento colaborativo), em que algumas pessoas contribuíram para o desenvolvimento do projeto. O jogo tem como temática a mistura da cultura nordestina com os super-heróis dos quadrinhos, mesclando a cultura popular, passada de geração a geração a esse universos pop sempre tomando cuidado para não cair no senso comum ou nos clichês. Se você quiser saber mais sobre a Narsvera ou sobre o Sertão Profundo é só acessar o site: narsvera.com.br ou a página do jogo no facebook: Lampião Verde.

Foto de divulgação do site.

Foto de divulgação do site.

Em seguida conhecemos o Zózimo Neto que faz parte da Penski Studio, que na feira apresentaram o jogo Aestium. O Aestium é um jogo de cartas num ambiente pós apocalíptico em que as pessoas se organizam em clãs tribais e neles existem os conjurocratas (clã do jogador), que possuem a habilidade de manipular o Phocus (elemento místico). Neste jogo os clãs lutam por recursos básicos e na arena o jogador pode ganhar bônus ou penalidades, que é uma forma de traduzir a hostilidade do mundo. O jogo foi criado a menos de 2 anos, mas nesse evento pela primeira vez foi aberto ao teste pelo público. Até o final do ano a Penski quer lançar um beta de forma gratuita, onde o jogador ganhará vantagens jogando e adquirindo dinheiro virtual para as melhorias das cartas. A Penski criou uma campanha no Kickante (plataforma de financiamento coletivo), para conhecer o projeto e dar sugestões e até colaborar com as melhorias no jogo que é feito para PC e Mac, basta visitar o site do jogo que é: www.aestium.com e também a página do facebook: Aestium e para contribuir com a campanha no Kickante acesse: kickante.com.br/aestium. 29


No stand da ABXY, fizemos uma entrevista com o Thiago Carvalho que nos apresentou os jogos Cock Fighter e God of Metal. Cock Fighter (Xbox One e PlayStation 4) surgiu do interesse dos criadores por jogos de luta e que queriam criar um nesse gênero que fugisse do convencional, então desenvolveram um com briga de galos que possuem golpes especiais fazendo combinações entre eles: ciscadas, bicadas, com as asas, etc. e tem o combate aéreo como diferencial. Já o God of Metal é sobre uma banda de rock ruim que faz um pacto com o capeta para adquirir fama, mas com isso, ele abrem os portais do inferno e precisam resolver esse problema com suas guitarras especiais (adquiridas no pacto), ao longo do jogo você pode evoluir seu personagem ganhando acessórios, guitarras e poderes. No final da entrevista conversamos sobre a dificuldade de produzir de forma independente (poucos recursos, incentivos e investimentos), que mesmo que o seu jogo seja distribuído pela sony e microsoft, é responsabilidade da produtora divulgar o próprio trabalho e como a imprensa independente pode ser útil para a divulgação. Mais informações sobre a ABXY? Acesse: abxy.com.br.

Foto de divulgação do site. 30

Foto de divulgação do site.

No caminho encontramos a galera da Monster Burp, com um jogo que nos chamou muito a atenção pela sua proposta sombria, contrastada e que usa São Paulo como Cenário do jogo Marco Zero, a história do jogo ocorre após a seca das principais represas e os governantes tentam a estratégia de despoluir a Represa Billings, mas com a tentativa dá errado e eles acabam espalhando uma doença que dizima a população. As pessoas que foram contaminadas ou tiveram acesso a doença são colocadas em uma quarentena e são marcadas e usadas como cobaias para testes da vacina. A grande problemática do jogo é que de um lado existe o prefeito que sacrifica pessoas atrás da cura, do outro existe um grupo de extermínio que quer acabar com os infectados ou qualquer pessoa que teve contato com a doença, então o jogador precisa decidir de que lado ele ficará ou se ele irá tentar salvar o máximo de pessoas. Em seguida conversamos com o Eddie Carmo e Rennan Luna sobre como a empresa começou fazendo trabalhos corporativos ligados a parte tecnológica , até o momento em que começaram a fazer trabalhos para a área de entretenimento e o lançamento do jogo na BGS. Para saber mais sobre a Monster Burp acesse: monsterburp.com ou a página no Faceboook: Monster Burp Game Development.


Seguimos para o stand da Tower Up onde encontramos o Ramon Coelho que nos apresentou dois jogos: Wells (premiado na SBGAMES 2014 e 2º lugar no Imagine Cup Brasil de 2015) e Sonho de Jequi (3º lugar no Microsoft Imagine Cup 2016). Wells é um jogo de ação, que tem como protagonista George Wells que é um contrabandista da cidade de Percepolis e terá que acertar contas com seus clientes. Pelo caminho Wells encontrará vários inimigos e para vencê-los o jogador terá que usar diversas estratégias com um arsenal variado. Em outubro o jogo sairá pra Xbox One e posteriormente pra playstation 4 e no Steam pra PC. Sonho de Jequi é sobre um garoto que precisa ajudar a sua família a enfrentar a seca no Vale do Jequitinhonha, o jogo foi criado com o intuito de ajudar a ONG Cáritas Diocesana de Araçuaí a construir cisternas d’água para a população do Vale do Jequitinhonha. Ramon também relatou a experiência de serem premiados e de que todas as doações destinadas ao jogo Sonho de Jequi vão diretamente para a Ong Cáritas. Quer conhecer mais sobre a Tower Up e sobre a campanha de doações, acesse: www.towerupstudios.com ou as páginas no Facebook: Tower Up Studios, Wells e Sonho de Jequi.

Por fim, demos uma passadinha no stand da Warpzone que faz um trabalho autoral super bacana sobre Vídeo Games e nele conversamos com o Rafael e o Denis sobre o que é a BGS. Para a Warpzone além da divulgação dos trabalhos, este é um evento para o encontro com amigos, apoiadores e um momento de troca com o público que entra em contato com o conteúdo retrô da Warpzone. A BGS tem um público bem diversificado e com faixas etárias e gostos variados. Para quem ainda não sabe, já nos encontramos com a Warpzone na Fest Comix e eles participam da matéria de Julho sobre o evento, para acessar essa matéria acesse o link a seguir: issuu.com/ chicletecultural/docs/julho_2016, e para conhecer mais sobre a Warpzone: warpzone.me e página no Facebook: Warpzone A BGS é reconhecida internacionalmente e é referência no setor, contou com presença das principais empresas do segmento. É um evento de interação, entretenimento e oportunidades, para quem gosta e faz jogos de vídeo game. Além desta matéria, a Chiclete Cultural disponibilizará ao longo do mês de Outubro um conteúdo multimídia exclusivo com parte dessa nossa visita ao Brasil Game Show, garantimos que o conteúdo está incrível e saindo do forno pra que vocês possam, além de ler essa matéria, ser transportado para essa enorme feira que é a BGS, então fique ligado e compartilhe essa notícia com as suas redes de amigos. Até logo!

Foto de divulgação do site. 31




Chiclete Cultural no Up!ABC Por Camila Vayda Fotografia Luiz Prates A Chiclete Cultural esteve no Up! ABC que é um dos mais antigos festivais de Cosplay, Games e Cultura Geek com realização ininterrupta no Brasil. A edição deste semestre ocorreu na Universidade Anhanguera de Santo André nos dias 17 e 18 de Setembro. As atrações destes dias eram variadas, como: salas temáticas, cosplays, stands de vendas, competições, etc. As salas temáticas eram bem diversificadas, haviam as de fã clube, vídeo game, danças variadas (até uma dança japonesa chamada de Parapara*), conteúdo nerd, card games, lolitas, desenho, entre outras. A Chiclete tem feito a cobertura de vários eventos desse tipo, mas esse foi o primeiro no qual notamos uma quantidade elevada de salas e temas que ocuparam quatro andares da Universidade.

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Nossa primeira passada foi na sala da escola “Spirit Art School” em que conhecemos a Marina Lino que, desenvolvendo uma atividade com caricaturas e em um bate-papo, nos relatou sobre seus projetos pessoais e de como surgiu a escola a partir da união de três professores formados e uma outra instituição. A escola incentiva o aluno a aprender várias técnicas de desenho: cartoon, Hq, mangá, e quando o aluno se identifica com alguma destas, um professor se encarrega aperfeiçoa-lo nesta técnica. Um incentivo é levar os alunos para participar dos vários eventos que a escola faz parte treinando os aprendizes para fazer caricatura. A Marina Lino é aluna da escola e além disso tem uma página no Facebook chamada Umbigo de Piolho, juntamente com dois amigos publicando tirinhas, comix, fan-art ins-


piradas no dia-a-dia com o intuito de divertir o público. Quer conhecer um pouco mais sobre a escola e a Marina, acesse as páginas do Facebook: Spirit Art School e Umbigo de Piolho. Conhecemos o Gabriel Gomes que trabalha criando controles para jogos que não existem no Brasil, ele produz as máquinas e acessórios utilizando MDF, metal e acrílico mantendo a qualidade no nível dos originais. O Gabriel começou a produzir a dois anos, pois gostava de jogos de músicas japonesas e não tinha como jogar, então achou projetos na internet e colocou a mão na massa. Depois de um tempo reparou que as pessoas levavam alguns des-

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ses jogos para os eventos, contatou os organizadores e conseguiu espaço para expor. As máquinas são riquíssimas em detalhes e com uma ótima jogabilidade. Para quem quer conhecer de perto este trabalho, acesse no Facebook: M4U Music Games e Dance Dance Revolution Brasil. A última sala visitada foi a do K-pop e J-pop Brasil, nela conversamos com a Grazy Chaves e o Lucas Lima que nos disse ser a terceira participação deste fã clube no Up!ABC. O objetivo deles é proporcionar um espaço onde os “K-poppers” e “J-poppers” possam se reunir para dançar, conhecer e confraternizar com outros apaixonados por músicas coreanas e japonesas. Durante a nossa passada nessa sala, percebemos essa interação e como as pessoas se divertiam neste espaço. No bate-papo com a Grazy, descobrimos que a ideia do fã clube surgiu da união de algumas pessoas que já trabalhavam com isso, (Lucas é dançarino cover e a Grazy trabalhava em um portal da internet), tudo o que querem é proporcionar interação e diversão entre os fãs. Atualmente o Lucas Lima participa de um programa televisivo que tem um quadro com essa temática, e nos contou sobre como é especial a tv disponibilizar espaço para os dançarinos e fãs de K-pop. Gosta de K-pop? Quer conhecer sobre o fã clube? O grupo do Lucas e torcer por eles? Basta acessar as páginas K-pop e J-pop BR e Hot Synergy no Facebook e acompanhar as publicações. O Up!ABC foi um evento de encontro e reencontros com parceiros e ami36

Foto de divulgação da página: Kpop e Jpop Br

gos. No trajeto encontramos a galera do Fyrdraca que tivemos o prazer de entrevista na Fest Comix, (Edição da Chiclete Cultural de Julho), que no Up! tinham um espaço super bacana ao ar livre com as atividades do Swordplay. E com a galera do Fã Clube Winchester Forever que participaram na matéria do Anime Friends, (Edição da Chiclete Cultural de Agosto), neste evento eles tinham um espaço maior, então conseguiram levar mais itens para expor e mantiveram as atividades super divertidas para os fãs da série.


Realizado semestralmente, o Up!ABC é considerado uma das principais produções do seu segmento no país. Um evento que atraí aproximadamente 14.000 visitantes por edição, acredito que este resultado seja fruto da diversidade de atrações, produtos e da estrutura física, um ambiente com acessibilidade e condições básicas para um evento deste porte. Nós da Chiclete também estamos preparando um material multimídia, com parte desta visita para você possa ver um pouco do que rolou no Up! ABC. Basta acompanhar nossa página no Facebook, pois assim que estiverem disponíveis, serão publicados lá. Até a Próxima!

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chiclete.cultural@gmail.com Chiclete Cultural


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