“Campeão das Províncias” - 31/1/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO 2023 | N.º 694 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS CIDADÃOS POR COIMBRA QUER DISCUSSÃO PÚBLICA SOBRE A NOVA ESTAÇÃO

Movimento CpC quer discussão ampla sobre Coimbra-B e zona envolvente

Mata Nacional do Choupal contra quaisquer danos, durante e após a obra.

Jorge Gouveia Monteiro criticou a posição do Executivo, que defende uma nova ponte rodoviária do IC2 sobre o Choupal e o Mondego, considerando que qualquer solução para aquela estrada principal tem de ser “pensada para uma redução do tráfego automóvel e não para a sua manutenção”.

Omovimento Cidadãos por Coimbra (CpC) exigiu esta terça-feira uma discussão pública ampla em torno do projecto de criação de uma nova estação ferroviária de Coimbra-B e o plano de urbanização da zona envolvente.

O movimento, que conta com dois deputados municipais, defendeu a necessidade de se abrir “um processo de participação, à medida da importância que a matéria tem”, afirmou o coordenador do CpC, Jorge Gouveia Monteiro.

“Esta é a grande oportunidade não para pôr umas torres na gravata [o escritor Eduardo Lourenço referia-se a Coimbra-B como uma “gravata mal posta”], mas para coser toda a entrada norte da cidade com o centro […]. Isso obriga a que haja uma participação programada, em que as pessoas se possam pronunciar, não quando houver desenho de plano, porque depois diz-se que é extemporâ-

neo, mas na fase de construção das ideias”, frisou.

Segundo Jorge Gouveia Monteiro, o CpC está a contactar outras forças políticas e movimentos associativos para que haja um envolvimento da cidade na discussão sobre o repensar daquela zona da cidade, referindo que já abordou o presidente da Assembleia Municipal, Luís Marinho (PS), para se avançar com uma Assembleia extraordinária sobre o tema. O coordenador do movimento refere que Luís Marinho mostrou-se receptivo à ideia (a Assembleia Municipal é liderada pelo PS, enquanto a Câmara pela coligação Juntos somos Coimbra).

Para o movimento, há três temas fundamentais: a necessidade de se apresentar uma grande requalificação de toda a zona abrangida pela nova estação de Coimbra-B; uma grande redução do tráfego automóvel junto ao Almegue e à Casa do Sal; e a garantia de preservação da

Sobre a necessidade de uma nova ponte ferroviária face à duplicação da Linha do Norte em Coimbra, o movimento não se mostra contra, mas considera que uma ponte rodoviária sobre o Choupal teria grandes impactos para aquela área verde situada junto à cidade.

“Têm de ser esgotadas todas as possibilidades de resolver o IC2 de outra maneira”, vincou.

Para o arquitecto e professor de arquitectura Adelino Gonçalves, dever-se-ia aproveitar o projecto da linha de alta velocidade e reconfiguração de toda aquela zona para se avançar com uma revisão do Plano Director Municipal.

“Está-se a planear a cidade para as necessidades de hoje e abdica-se de uma visão de futuro”, criticou o também membro do CpC, defendendo que Coimbra não pode continuar “subserviente da ditadura do automóvel”. “Somos contra a lógica do come e cala”, acrescentou Jorge Gouveia Monteiro.

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> Adelino Gonçalves, Jorge Gouveia Monteiro e Vieira Lopes

Sindicato dos Enfermeiros anuncia greve na região Centro

OSindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou uma greve para 22 de Fevereiro na área da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), em protesto contra a falta de contagem de pontos àqueles profissionais de saúde.

“A ARSC, no que respeita há contagem de pontos para as progressões, resolve não contar pontos aos enfermeiros que iniciaram funções no segundo semestre de qualquer ano civil”, disse o presidente daquela estrutura sindical.

Segundo José Carlos Martins, o organismo desconcentrado do Estado também “não corrige a situação de enfermeiros especialistas e chefes, que têm mais qualificações e uma remuneração inferior a outros que não têm essas qualificações”.

O dirigente sindical adiantou ainda que a ARSC “não pretende pagar retroactivos, como é justo e legal, desde Janeiro de 2018, como aconteceu com todos os funcionários da administração pública”, sublinhando que não compreende como os enfermeiros “são discriminados”.

“Não é suficiente esta retórica política da importância que os enfermeiros tiveram na pandemia e continuam a ter nos serviços de saúde. Mais do que prémios é necessário resolver os

problemas”, realçou José Carlos Martins.

O presidente do SEP salientou que existe “quadro legal” para resolver aquelas situações, mas que a ARSC “entende não o fazer”.

“Foi publicado recentemente um diploma, que de facto valorizamos, porque veio finalmente possibilitar a contagem de pontos para os enfermeiros progredirem, mas agora a sua aplicabilidade está a gerar injustiças que requerem orientação por parte do Ministério da Saúde”, referiu.

A ARSC considerou a reunião “bastante produtiva” e que, dos “seis pontos em discussão, a que se juntaram outros, foi alcançado uma clarificação da maioria dos pontos que levantavam dú-

vidas, tendo havido consenso na sua interpretação”.

“Os únicos pontos que ficaram por esclarecer, fruto das dúvidas legítimas levantadas pelo Sindicato, ficou a ARSC de obter junto do Ministério [da Saúde] os devidos esclarecimentos para, de uma forma sustentada e suportada, os poder também esclarecer junto das partes interessadas”, lê-se na nota enviada.

Aquele organismo desconcentrado do Estado abrange 78 concelhos dos distritos de Coimbra, Aveiro, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Leiria, onde habitam mais de 1,5 milhão de pessoas, englobando duas unidades de saúde local e oito agrupamentos de Centros de Saúde.

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de Coimbra aumenta fiscalização ao estacionamento ilegal da cidade

Opresidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, afirmou, ontem (30), que o município está a aumentar a intensidade de fiscalização ao estacionamento ilegal na cidade, tendo registado, recentemente, uma média de quase 80 multas por dia.

“Em 2022, foi efectuada pela Polícia Municipal uma média aproximada de 33,3 informações de transgressão por cada dia útil, num total 8.330. É um número elevado, superior ao do ano anterior, mas, ainda assim, e pelos vistos, pouco dissuasor da transgressão”, disse o autarca, no período antes da ordem do dia da reunião do executivo de hoje.

Segundo José Manuel Silva, o município tem feito um “esforço de fiscalização”, realçando que, na semana passada, a média de autuações foi mais do dobro da média registada em 2022, contabilizando 79,8 autuações por dia.

“Este elevado número de transgressões

diárias demonstra que as zonas que foram examinadas têm uma elevadíssima taxa de incumprimentos, o que significa que irão continuar sob vigilância apertada”, realçou o presidente da Câmara de Coimbra, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/ CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt).

Segundo José Manuel Silva, a fiscalização tem sido feita em três zonas: a zona da avenida Fernão de Magalhães, Celas e zona junto aos Hospitais da Universidade de Coimbra e Baixa da cidade.

“Não obstante o insuficiente número de agentes, que este ano irá ser reforçado, a Polícia Municipal vai manter este elevado nível de luta contra a transgressão, pelo que, mais uma vez, apelo pedagogicamente que as pessoas respeitem o código da estrada e a legislação, pois é elevada a probabilidade de serem multados, e de o serem mais do que uma vez num curto espaço de dias”, vincou.

Na reunião de Câmara, José Manuel Silva recordou o caso de uma viatura “persistentemente estacionada” em local proibido, tendo o seu dono sido multado oito dias seguidos, “até que, finalmente, compreendeu que não valia a pena insistir em estacionar em transgressão e nunca mais a dita viatura foi vista no mesmo local”.

No início do ano, o Departamento da Polícia Municipal, que anteriormente estava com o vereador Carlos Lopes (que tem a pasta da proteção civil), passou a ser a estar sob a alçada do presidente da Câmara de Coimbra.

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Câmara

Biblioteca Infantil/Ludoteca celebra

S. Valentim e Carnaval em Fevereiro

para assinalar o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta. A iniciativa é dirigida ao público em geral e tem início às 18h00. Já nos dias 11 e 25, a Comunidade de Pequenos Leitores tem encontro marcado com a contadora de histórias Luísa Rosmaninho, entre as 15h30 e as 16h30. A iniciativa é dirigida a crianças entre os 6 e os 10 anos.

ABiblioteca Infantil/Ludoteca da Biblioteca Municipal de Coimbra vai celebrar o amor e o Carnaval durante o mês de Fevereiro. As propostas passam pelas já habituais sessões das horas do conto, este mês dedicadas a estas efemérides, por uma maratona de leituras para assinalar o Dia Mundial da Leitura em Voz Alta (dia 1 de Fevereiro), pela Comunidade de Pequenos Leitores –com encontros marcados nos dias 11 e 25 de Fevereiro com a contadora de histórias Luísa Rosmaninho –, e pelo regresso do Encontro com o Xadrez no dia 11 de Fevereiro e do Encontro com os Jogos de Tabuleiro no dia 25 de Fevereiro.

A programação das sessões da hora do conto da Biblioteca

Infantil/Ludoteca integra uma sessão de “Canto(s) com Yoga”, dinamizada por Inês Graça da Associação Sunshine Yoga (dia 11, às 11h30), os “Contos com Amor” (dia 14, às 18h00), para assinalar o Dia de S. Valentim, e os “Contos divertidos” (dia 20, às 18h00), para assinalar o Carnaval, que se celebra no dia seguinte. A hora do conto é destinada às crianças entre os 3 e os 5 anos, que devem estar acompanhadas por um adulto. A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia através do e-mail biblioteca.infantil@ cm- coimbra.pt, do telefone 239702630 ou, ainda, presencialmente, na Casa Municipal da Cultura.

No dia 1, a proposta passa por uma maratona de leitura

O mês de Fevereiro conta ainda com a realização de dois encontros, de entrada livre e sem necessidade de inscrição prévia. No dia 11, das 14h30 às 17h30, está marcado o Encontro com o Xadrez na Sala Polivalente da Casa Municipal da Cultura. Uma iniciativa promovida pela Secção de Xadrez da Associação Académica de Coimbra e destinada ao público em geral. Já no dia 25, está previsto o Encontro com os Jogos de Tabuleiro, dinamizado pela Associação Inclusão Contacto. A iniciativa é também dirigida ao público em geral e vai decorrer na Sala Polivalente da Casa Municipal da Cultura.

Recorde-se que a Biblioteca fica na Casa Municipal da Cultura, na R. Pedro Monteiro, e funciona no seguinte horário: de 2.ª a 6.ª feira, das 10h00 às 19h30, e aos sábados das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00.

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Grupo Socigene investe 70 ME nas fábricas da Lousã e de Vila Velha de Ródão

Ogrupo Socigene vai investir nos próximos três anos mais de 70 milhões de euros nas fábricas da Lousã, no distrito de Coimbra, e de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco.

“Em Vila Velha de Ródão, o investimento previsto implicará a expansão da unidade industrial e da capacidade de armazenamento e será norteado por preocupações de eficiência e sustentabilidade hídrica, com uma aposta na racionalização energética e na mudança do paradigma de carbonização, através do uso combinado do gás natural, do hidrogénio e da energia fotovoltaica, uma medida que será alvo de candidatura aos incentivos dos fundos europeus do Portugal 2030”, referiu, em comunicado, a Câmara Municipal.

Criada em 1991 por Paulo Lobo Correia para comercializar produtos de higiene (compra e venda), a Socigene transformou-se num grupo que integra mais três empresas – Trevipapel (transformação de papel), Mo-

viestrada (logística) e Paper Prime (produção de bobines de papel “tissue”).

Com uma facturação superior a 96 milhões de euros em 2022, o grupo exporta cerca de 60% da sua produção, maioritariamente para Espanha e França, com a restante a ter como destino o resto da Europa, norte de África e América do Sul.

Citado no documento, o presidente do município de Vila Velha de Ródão destacou a boa gestão da Paper Prime, que permite à empresa, apesar do contexto adverso dos últimos anos, ambicionar triplicar a sua capacidade produtiva.

Luís Pereira realçou o papel da autarquia na promoção de medidas que contribuem para a instalação de empresas no território.

“Esta atitude contribuiu para uma mudança de paradigma, pois temos cada vez mais jovens a fixarem-se em Vila Velha de Ródão”, disse.

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Gala Desportiva da Mealhada prestou tributo a clubes locais e homenageou José Vigário

A15.ª edição da Gala Desportiva do Município da Mealhada, que se realizou ontem à noite (30), no Cineteatro Messias, distinguiu 16 associações desportivas locais e terminou com um momento especial: a homenagem a José Vigário, fundador e histórico do Hóquei Clube da Mealhada (HCM), com a atribuição do seu nome ao que passará a ser o Pavilhão Municipal da Mealhada Dr. José Vigário.

As 16 associações distinguidas como “Associação Desportiva do Ano”, após dois anos de interregno da Gala devido à pandemia, são reflexo da riqueza desportiva do município no que se refere às modalidades praticadas e elevado número de atletas: da natação ao ténis de mesa, do futebol ao karaté, do futsal ao andebol, do hóquei em patins ao atletismo, do kickboxing ao basquetebol, da patinagem ao ténis. Centenas de jovens disputam quadros competitivos regulares, nos diversos campeonatos, e outras tantas pessoas vivem a vida associativa desportiva, seja como treinadores, dirigentes ou mesmo apoiantes. “Uma riqueza de que só nos podemos orgulhar, quer pelos êxitos desportivos que vão alcançado, quer pelo impacto que têm na nossa comunidade enquanto entidades fundamentais para a formação cívica das nossas crianças e jovens”, salientou António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada.

A Gala Desportiva passou também em revista a actividade de dois anos do Município na área do desporto: acolheu 64 estágios de selecções nacionais, 32 estágios de equipas, 42 competições nacionais, mais de 30 acções de formação/ treino de treinadores ou árbitros. Dinamizou três seminários e diversas actividades desportivas abertas à comunidade, envolvendo mais de três mil participantes. Recebeu distinções

como Município Amigo do Desporto, Oportunidade de Prática de Outdoor, Programa de Actividade Física Sénior e Reconhecimento de Complexos Desportivos do ano 2022.

José Vigário dá nome ao Pavilhão Municipal da Mealhada

Um dos momentos altos da gala, conduzida pelo jornalista Ricardo Pateiro, foi a homenagem a José Vigário, que recebeu, das mãos do presidente da Câmara da Mealhada, um stick de hóquei personalizado, com a inscrição “Pavilhão Municipal da Mealhada – Dr. José Vigário”. “O Município da Mealhada pretende, com este gesto, dar ênfase ao empenho e à entrega de José Vigário ao desporto, em concreto, ao Hóquei Clube da Mealhada (HCM) e, com este, inspirar outras pessoas a dar do seu tempo à comunidade, seja na área desportiva, seja noutras áreas”, sublinhou António Jorge Franco.

Empresário natural da Mealhada, José Vigário iniciou o seu percurso no desporto no final da década de 60, patinando com alguns amigos e familiares numa eira da Quinta da Pedrinhas, uma propriedade da família Messias. O grupo de amigos avança para a fundação do Hóquei Clube da Mealhada e, com os seus dois escalões originais, obtêm sucesso nas competições que integraram até 1974, alcançando diversos títulos de campeões distritais. Por volta de 1986, juntamente com Luís Marques, dinamizador dos corsos carnavalescos, decidem aplicar parte dos lucros obtidos na exploração dos corsos no desenvolvimento de um terreno e de uma infraestrutura desportiva rudimentar. Nasce, assim, o edifício que, mais tarde, viria a ser o Pavilhão Muni-

cipal da Mealhada. A grande obra de reestruturação do imóvel termina em 1995.

Com condições privilegiadas à época, os atletas do HCM chegaram a obter o título regional em todos os escalões de jovens e a equipa sénior subia à primeira Divisão Nacional.

José Vigário assumiu a presidência do clube em 1989 e só a viria a deixar em 2006. Além do hóquei, desenvolveu outras modalidades, como o voleibol, a ginástica, o karaté e o ballet.

Depois de 2006, assumiu a presidência da Assembleia Geral do Clube, até 2021. Atualmente é presidente honorário do clube.

Clubes distinguidos “Associação Desportiva do Ano”

Atlético Clube do Luso/ EFM – Futsal, Kickboxing

Associação Academia P8 Futsal – Futsal

Associação Desportiva e Cultural dos Pescadores da Pampilhosa - Pesca

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Mealhada - Natação

Casa do Povo da Vacariça – Andebol

Centro Recreativo de Antes – Futebol, Hóquei em Patins e Basquetebol

Centro Recreativo Cultural e Desportivo do Travasso – Ténis de Mesa

Clube Desportivo do Luso – Futebol

Futebol Clube de Barcouço - Futsal Futebol Clube da Pampilhosa – Futebol

Grupo Desportivo da Mealhada – Futebol

Hóquei Clube da Mealhada – Hóquei em Patins, Patinagem Artística, Karaté

Luso Ténis Clube - Ténis

Núcleo Karaté da Pampilhosa – Karaté Sport Clube de Carqueijo - Futebol

Associação Trilhos Luso Bussaco – Atletismo

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Museu do Vinho Bairrada inaugura novas exposições temporárias

“Artistas Portugueses na Tapeçaria de Portalegre” e “José d’Almeida - O Poeta da Luz”, são as duas novas exposições temporárias inauguradas, no passado dia 28 de Janeiro, no Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, e que poderão ser visitadas até 31 de Maio, no âmbito das comemorações do 20.º aniversário daquele espaço museológico.

Estas mostras contam com a colaboração e parceria de vários coleccionadores, bem como destacadas instituições de âmbito nacional e local, nomeadamente o Museu da Presidência da República, Museu da Tapeçaria de Portalegre/ Município de Portalegre, Fundação Mário Soares e Maria Barroso, e Fundação Nadir Afonso.

Na ocasião, o vice-presidente da Câmara Municipal, Jorge Sampaio, sublinhou que “este vai ser um ano muito importante para o Museu”, anunciando que “as comemorações terminarão com a apresentação de um projecto de revitalização do espaço”.

Recordou que o Museu foi criado com dois objectivos, por um lado, que fosse a Casa da Bairrada, onde os produtores e todo o sector vitivinícola, desse a conhecer esta cultura que “tanto nos orgulha”. Por outro lado, pretendia-se que fosse uma nova centralidade da arte nacional e internacional, que trouxesse à Bairrada e à Região os grandes nomes das artes nacionais e internacionais. “Hoje o Museu do Vinho Bairrada é um dos grandes espaços de cultura da Região Centro”, afirmou.

Relativamente ao novo ciclo de exposições, realçou “a excelência” dos trabalhos das Tapeçarias de Portalegre e “a justa homenagem” do Museu ao artista José d’Almeida e à sua obra.

O autarca Jorge Sampaio deixou ainda um agradecimento público a todas as entidades e artistas que, de uma forma ou de outra, colaboraram com o Museu, ao longo destes 20 anos. “Tem sido uma grande honra para o Município

trabalhar com todos”, afirmou.

O núcleo “José d’Almeida - O Poeta da Luz” é uma homenagem póstuma que o Município presta ao artista plástico, falecido em Outubro de 2022, reconhecendo assim a sua magnifica obra. De salientar que, em vida, colaborou diversas vezes com o Museu do Vinho Bairrada.

José d’Almeida nasceu, em 1965, em Lisboa, mas sempre se considerou um provinciano e um cidadão do mundo. Genial artista dos sete ofícios e multifacetado, frequentou design e artes gráficas na Escola António Arroio. Pintor e Fotógrafo autodidacta, expõe desde 2001. Nos seus trabalhos podemos vê-lo, como Mestre ou como Discípulo. Os detalhes das suas obras convidam a navegar num mar de surpresas e emoções.

A exposição “Artistas Portugueses na Tapeçaria de Portalegre” é uma parceria com a Manufactura Tapeçarias de Portalegre. Apresenta obras de consagrados artistas portugueses em Tapeçaria de Portalegre. Almada Negreiros, Joana Vasconcelos, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro, Maria Keil, Nadir Afonso, Vieira da Silva, Vítor Pomar, Carlos Botelho, Eduardo Nery, Graça Morais, Júlio Resende, Menez, são alguns dos artistas cujas obras se encontram patentes neste núcleo expositivo.

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Cantanhede disponibiliza gratuitamente mais de 5.000 árvores de espécies autóctones

OMunicípio de Cantanhede viu aprovada a candidatura efectuada no âmbito do projecto Floresta Comum “Projectos Florestais ou de Conservação da Natureza e Recuperação da Biodiversidade – Bolsa Pública de Espécies Florestais Autóctones”, que permitirá aos proprietários a rearborização dos respectivos terrenos inseridos nas faixas de gestão de combustível com carvalhos, pinheiros mansos, amieiros e freixos.

Desta forma, é dada continuidade ao projecto iniciado pelo Município de Cantanhede em 2020, com o apoio do Floresta Comum, permitindo abranger todas as freguesias do concelho.

“O nosso objectivo é o de fomentar e incentivar o enriquecimento da floresta autóctone, com acções de rearborização em faixas de gestão de combustível da rede viária florestal. Desta forma, não apenas promovemos a biodiversidade e a protecção ambiental, como contribuímos para a prevenção dos incêndios rurais”, justifica o vereador Adérito Machado.

No âmbito da candidatura agora aprovada, as espécies que a Câmara Municipal de Cantanhede tem disponíveis para plantação são o Acer pseudoplatanus (padreiro), Alnus glutinosa (amieiro), Fraxinus angustifolia (freixo), Quercus faginea (carvalho-cerquinho), Quercus robur (carvalho-alvarinho), Pinus pinea (pinheiro-manso), Quercus suber (sobreiro), Juglans nigra (nogueira preta) e Salix atrocinerea (borrazeira-preta).

Para o efeito, o Gabinete Técnico Florestal do Município disponibi-

lizará as plantas aos proprietários dos terrenos, mediante contacto prévio, bem como dará todo o aconselhamento técnico necessário, para que se cumpram as regras e normas da legislação em vigor sobre a matéria.

A oferta é limitada ao stock de plantas existentes em viveiro e caso o pedido não possa ser imediatamente atendido o requerente ficará inscrito para a próxima época de plantação.

Para terem acesso às árvores autóctones que o Município de Cantanhede disponibiliza gratuitamente, os proprietários devem efectuar o respectivo pedido junto do Gabinete Técnico Florestal (GTF) da autarquia, através do número 231 423 818 ou pelo email gtf@cm-cantanhede.pt. Posteriormente, os técnicos deste serviço efectuarão uma visita de reconhecimento ao terreno, para identifi-

car a parcela, avaliar as suas condições e quantificar o número de árvores necessárias.

Segundo consta do processo de candidatura do Município, “pretende-se, deste modo, que estas acções tragam benefícios aos proprietários e à floresta, contribuindo para a prevenção dos incêndios, para a promoção e criação de um ecossistema sustentável, para o aumento da biodiversidade do coberto vegetal, para a criação de valor económico, reduzindo os custos de manutenção das mesmas e a promoção e valorização da paisagem”.

Em Cantanhede, a floresta representa 62% da área total do concelho. Ao nível das espécies florestais, o pinheiro-bravo é a espécie mais representativa, com uma ocupação superior a 55%, seguindo-se o eucalipto (32%) e outras espécies arbóreas (9%).

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Projecto ALlright(s) promove evento “Educar para os direitos e para a cidadania”

OAllright(s) – Direitos para tod@s, projecto implementado pela Cáritas Diocesana de Coimbra, irá realizar, amanhã (1), pelas 14h30, o evento “Educar para os direitos e para a cidadania”, em formato presencial, no Auditório da Escola Básica n.º2 de Condeixa-a-Nova.

O objectivo é apresentar o ALLright(s) à comunidade educativa de Condeixa-a-Nova, assim como promover o encontro entre parceiros, stakeholders e todos os interessados para um debate profícuo em torno das temáticas do projecto. Este evento conta com a parceria do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova e dos CATL da Cáritas Diocesana de Coimbra.

O ALLright(s) teve início em Junho 2022 e tem como missão a promoção da educação para os direitos humanos, igualdade de género, diversidade e interculturalidade de crianças, jovens e profissionais. Pretende-se realizar sessões de capacitação e sensibilização, campanhas e iniciativas de forma a tornar os grupos-alvo mais conscientes, responsáveis e activos no combate à discriminação e violação dos direitos humanos. Conta com três parceiros oficiais: o European Centre

for Women and Technology, a Akto – Direitos Humanos e Democracia e o Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova.

O projecto é financiado pelo Programa Cidadãos Ativ@s

(2018-2024), no âmbito do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Bissaya Barreto.

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Taça INATEL: 11 metros que fazem a diferença

Disputou-se os quartos de final da Taça INATEL no passado domingo.

A Liga INATEL fez uma pausa para dar lugar à disputa dos oitavos de final da Taça.

Diz a teoria que estiveram em campo as oito melhores equipas da prova e efectivamente os resultados mostraram total equilíbrio entre os apurados.

Apenas o Seixo de Mira, que foi vencer a eliminatória a São Gião, ficou dispensado da de bater a bola da marca dos onze metros.

Os restantes três jogos da eliminatório foram todos decididos já fora do tempo regulamentar e com o recurso à marcação de grandes penalidades.

As atenções estavam viradas para o Vasco da Gama x Bobadelense, que para além da rivalidade vizinha, o confronto entre as equipas a contar para a Liga já fazia antever um jogo altamente disputado e de grandes emoções nesta eliminatória da Taça. E assim foi. As largas centenas de adeptos que se deslocaram ao renovado Campo da Bela Vista, não deram por mal empregue o tem-

po e assistiram a uma bela partida, com três grandes equipas em campo. Foi a equipa forasteira que se chegou à frente no marcador, com um golo de Renato Oliveira, mas na segunda parte a equipa da casa saiu em cima do adversário e acabou por empatar pelas mãos de João Borges. Caiu a sorte dos penaltis para o lado do Seixo da Beira que segue em frente para as meias finais.

Foram ainda apurados Coja e S. Pedro de Alva, também através da marcação de grandes penalidades.

A próxima eliminatória será disputada a 19 de Março e vai opor o Vasco da Gama ao Coja e o Seixo de Mira ao S. Pedro de Alva.

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TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO 2023

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Desde o início do ano, o Portal da Queixa registou quase três mil queixas relacionadas com a inflação, o que equivale a um aumento de 82% face a 2022. Em causa está a subida de preços generalizada, nomeadamente, no que diz respeito à alimentação, habitação, água, energia, serviços e transporte.

Em comunicado, o Portal da Queixa revela que “em apenas 24 dias, chegaram à plataforma quase 3.000 reclamações relacionadas com a inflação. No período de 1 a 24 de janeiro, o número de reclamações registou um crescimento de 82% (2.816), em comparação com o período homólogo, onde se verificaram 1.540 queixas”.

A água, electricidade e gás são as categorias mais reclamadas com 583 queixas, “sendo o principal motivo apontado pelos consumidores o aumento das faturas, a gerar 39% das queixas registadas”. Segue-se a categoria

Bancos, Financeiras e Pagamentos com 529 reclamações. “Entre os principais motivos reportados e a ocupar uma fatia de 23% das queixas apresentadas estão os problemas com créditos”, explica o Portal.

Em terceiro lugar, os portugueses realizaram 303 reclamações na área da Gastronomia, Alimentação e Bebidas. “Já na categoria Hiper e Supermercados, foram registadas 220 reclamações e o principal motivo de queixa dos consumidores refere-se ao aumento do preço nos produtos, a ocupar uma fatia de 37%”, sublinha ainda a rede de consumidores online.

O estudo desenvolvido pelo Portal da Queixa avaliou categorias como Água, Electricidade e Gás; Bancos, Financeiras e Pagamentos; Gastronomia, Alimentação e Bebidas; Hiper e Supermercados; Seguros Vida, Auto e Planos de Saúde e Transportes. De acordo com o portal, “o aumento do custo de vida é a maior preocupação de 93% dos cidadãos da União Europeia e de 98% dos portugueses, de acordo com o mais recente Eurobarómetro, divulgado este mês”.

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Inflação: Queixas dos consumidores sobem 82%

Cineteatro Anadia recebe comédia “A Estudante e o senhor Henrique”

OCineteatro Anadia recebe, este sábado (4), pelas 21h00, a comédia “A Estudante e o senhor Henrique”. Um espectáculo com encenação de Ricardo Neves-Neves e protagonizada pelos actores Aldo Lima, Inês Castel-Branco, Inês Sá Frias e José Pedro Gomes. Com a duração de uma hora e meia, a comédia conta a história de um septuagenário (senhor Henrique) mal-humorado que vive sozinho no seu apartamento

em Lisboa. O seu único filho, Paulo, está preocupado com o isolamento do pai e convence-o a alugar um quarto a uma estudante. Constança é bela, de recursos escassos e está completamente perdida. O senhor Henrique vai usá-la para pôr em prática um estranho plano que acabará por provocar o caos no seio da família.

Uma comédia enternecedora sobre a fragilidade dos laços familiares, a bagagem que carregamos e os com-

promissos que fazemos com a nossa consciência para lidar com a distância que separa os nossos sonhos da vida que vai acontecendo. Os bilhetes encontram-se à venda na bilheteira do Cineteatro Anadia (sexta-feira, das 19h30 às 23h00, e no dia do espectáculo, a partir das 14h00), nos postos BOL (Worten e FNAC) e em www. bol.pt. Os portadores dos cartões Anadia Jovem e Anadia Sénior beneficiam de um desconto de 50%.

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JANEIRO 2023

FEUC realiza “Seis conversas sobre/para a Paz”

“Se queres a paz, prepara a paz”. É com este espírito que a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) leva a cabo um ciclo de “Seis Conversas sobre/para a Paz”. A curadoria da iniciativa está a cargo de José Manuel Pureza, docente da FEUC, e nela intervêm Daniel Oliveira, Rita Rato, Francisco Ferreira, Cândida Pinto, Cristina Roldão e José Tolentino Mendonça.

Além do silêncio das armas, a justiça social, a justiça ecológica, a justiça com a diversidade, a justiça com a memória histórica e a tensão entre a utopia da paz e a sua realização prática serão os temas das seis conversas. Esse entendimento amplo da paz e o compromisso com a sua afirmação concreta tem marcado, há muitos anos, a investigação e o ensino desenvolvidos na FEUC, em especial no domínio científico das Relações Internacionais.

Num momento em que a guerra na Europa se junta às guerras que há tanto tempo marcam outras geografias, impõe-se contrapor aos discursos de legitimação da guerra e de conformação com ela uma reflexão séria e profunda sobre os diferentes registos da paz. À universidade exige-se muito mais que uma explicação competente das guerras, exige-se a produção de um pensamento robusto sobre a paz, sobre as suas diferentes dimensões e sobre os instrumentos para a

sua concretização.

A FEUC assume essa responsabilidade. Daí o “sobre / para” do título: esta é uma iniciativa que pretende não apenas discutir a paz, mas, mais que isso, tornar essa discussão num instrumento de quem se empe-

nha nas lutas pela paz e por todas as suas dimensões.

A primeira Conversa sobre/ para a Paz – “A paz faz-se de justiça social” – é dinamizada por Daniel Oliveira (jornalista) e decorre na sala Keynes da FEUC, dia 8, pelas 18h00.

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Hoje assinala-se o Dia Mundial do Mágico

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Anualmente, a 31 de Janeiro, assinala-se o Dia Mundial do Mágico. A efeméride surge em homenagem àquele que é considerado o Santo Padroeiro destes profissionais: São João Bosco. Em entrevista ao “Campeão das Províncias”, o mágico Daniel Guedes sublinha que a magia existe para lá da técnica e que a comunicação é fundamental para chegar ao coração do público. Campeão das Províncias [CP]: Mais do que truques ou técnicas, qual é o maior segredo da magia?

Daniel Guedes [DG]: Talvez a comunicação. A envolvência na história que se quer contar talvez seja o prato principal de um espectáculo de magia. No fundo, tentar criar uma atmosfera mágica, de forma a que o público se envolva nesse espírito de magia que se quer ter.

[CP]: O que é que faz um bom mágico?

[DG]: A paixão, porque esta é uma Arte muito trabalhosa. A paixão torna mais fácil as horas necessárias de ensaios, treino e prática. Qualquer pessoa pode ser mágica. Umas precisam de treinar mais e outras menos, mas sem essa grande paixão ninguém chega lá.

[CP]: Quando soube que era o caminho da magia o que queria trilhar?

[DG]: Deveria ter cerca de 8 anos. Sempre que aparecia algo sobre magia na televisão, eu ficava colado ao ecrã. Reparando nisso, os meus pais ofereceram-me uma caixa de magia da Disney, - que tenho até hoje -, e esse presente tornou-se o meu principal brinquedo. Aos 10 anos, fiz o meu primeiro espectáculo. Em paralelo com a escola, frequentava um instituto de línguas e, numa das festas de fim de ano, eu decidi fazer magia. Essa foi a primeira vez que actuei para pessoas desconhecidas. Por volta dos 15 anos, vi um espectáculo ao vivo e foi aí que se deu o “click”. Mais do que a natural curiosidade de perceber como é que aquilo era feito, eu lembro-me perfeitamente de ter pensado “eu quero fazer isto para poder fazer sentir aos outros o que eu estou a sentir neste momento”. Desde então, procurei formação de uma forma mais séria e este é o meu trabalho a

tempo inteiro desde 2008.

[CP]: Nunca lhe passou pela cabeça seguir outro caminho?

[DG]: Chegou a passar. Em paralelo com a magia, continuei a estudar. Sou licenciado em Matemática Aplicada à Tecnologia e trabalhei nessa área. No entanto, como não estava totalmente identificado com a realidade do meu último emprego, decidi fazer uma tentativa mais séria no ilusionismo e optei por dedicar-me a esta Arte a tempo inteiro.

[CP]: Foi precisa magia para alcançar este sonho?

[DG]: Mais do que magia, foi precisa persistência, paixão e vontade de continuar a tentar. No momento do espectáculo, é fundamental dar o melhor que se sabe e o que se pode. O que posso dar tem de ser sempre, no mínimo, “muito bom”. Somos sempre tão bons quanto o último espectáculo que apresentamos.

[CP]: Esta ainda é uma profissão pouco valorizada no nosso país?

[DG]: Poderia dizer que sim, mas não acho que seja apenas na área da magia. Penso que é um pouco transversal às Artes no geral. Ainda me perguntam se só faço magia. Há essa desvalorização da parte de algumas pessoas mas, hoje em dia, é algo que não me incomoda.

[CP]: Nesse sentido, qual é a importância de se assinalar o Dia Mundial do Mágico?

[DG]: É o dia de S. João Bosco, o patrono dos ilusionistas que faleceu a 31 de Janeiro de 1888. Ele próprio era ilusionista amador e, após ser canonizado, foi proposto ao Papa João Paulo II ser o Santo Padroeiro dos Ilusionistas, o que acabou por ser aceite. Penso que este é um dia importantíssimo, porque dá atenção à nossa Arte.

[CP]: A 31 de Janeiro de 2021, realizava um espectáculo de 52 horas de magia non-stop. Este ano, há alguma coisa preparada na cartola?

[DG]: Em 2019, estive 52 horas a fazer magia no Hospital de São José, em Lisboa. Tenho a ideia de, eventualmente, voltar a fazer esse evento num outro hospital. O plano principal para 2023 é estrear um espectáculo novo. A magia divide-se em duas grandes áreas: a magia de palco e a magia de proximidade.

A segunda é uma vertente da qual eu

gosto muito, portanto, a ideia será percorrer o país com um espectáculo neste formato intitulado “Sem distanciamento”. Além disso, dia 25 de fevereiro, vou estar no Mar Shopping, em Matosinhos, com o meu espectáculo de palco “Quimera 3600”. A entrada será livre.

[CP]: Há quem acredite que a magia acaba quando se desvendam os truques. A magia existe para lá da técnica?

[DG]: A magia tem de existir para lá da técnica. O ilusionista sofre com isso, porque tem de treinar a técnica ao ponto desta não ser vista. A técnica é secundária num espectáculo. Claro que tem de ser bem feita para o público não perceber o segredo, mas a apresentação e a forma como o ilusionista comunica é ainda mais importante. Eu diria que o mágico é 10% de ilusionista e 90% de actor.

[CP]: O que é que traz magia à sua vida?

[DG]: Em primeiro lugar, o próprio palco é o local onde eu me sinto mais feliz. Depois, vou buscar magia e inspiração à família, aos amigos, a ver um bom filme/série. Também gosto de ir assistir a espectáculos ao vivo seja do que for, porque é onde me vou inspirar.

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31 DE JANEIRO 2023
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Daniel Guedes: O mágico é 10% de ilusionista e 90% de actor
> Daniel Guedes tem realizado centenas de espectáculos de norte a sul do país
TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO 2023 20 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL www.campeaoprovincias.pt/pdf/campeaodigital.pdf Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D, Eiras | 3020-430 Coimbra | Tel. 239 497 750 Mail mediacentro.grupo@gmail.com | radioregionaldocentro@gmail.com www.radiofadodecoimbra.pt FADOdeCOIMBRA RÁDIO

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