“Campeão das Províncias” - 3/3/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO 2023 | N.º 716 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS PÁGINA 5 A CONCURSO DOS 1.500 EUROS MENSAIS PÁGINA 2

Concessão de mosteiro em Coimbra prevê renda mínima anual de 19 mil euros

centa.

A majoração apenas terá uma influência de 25 pontos em 225 possíveis (um máximo de 100 para o critério de contrapartida anual e um máximo de 100 para o critério de antecipação do início da exploração).

Nas peças do processo, é referido que o contrato a estabelecer com o concessionário, caso inclua a bienal, terá de reservar o espaço de 600 metros quadrados de dois em dois anos, por um período mínimo de dois meses e máximo de três meses (com um mês extra de preparação), não estando previsto qualquer outra utilização pela Anozero do espaço, que ao longo dos anos tem ocupado o mosteiro fora do período da bienal, como vai ser o caso em Abril, com a exposição do islandês Ragnar Kjartansson, patente até Julho.

Oconcurso para a concessão do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em Coimbra, inscrito no Revive, programa de requalificação de património para fins turísticos, prevê uma renda mínima anual de quase 19 mil euros.

O concurso, que foi lançado pela primeira vez e anunciado pela Câmara de Coimbra na segunda-feira, já está disponível na plataforma do Revive, estando prevista uma renda mínima anual de 18.800 euros e uma duração da concessão de 50 anos para a requalificação e transformação do monumento num hotel de cinco estrelas.

De acordo com a informação disponível na plataforma o concurso para o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, situado na margem esquerda do Mondego, prevê uma área total de construção de cerca de 13 mil metros quadrados, estando aberto a candidaturas até 31 de Maio.

A concessão pela renda mínima prevista levará a um encaixe de quase um milhão de euros por parte do Estado no fim dos 50 anos de concessão.

Tal como referido pela Câmara de Coimbra, há a possibilidade de majoração da pontuação das propostas que prevejam “um espaço interior de 600 metros quadrados para exposição de peças artísticas da bienal de arte contemporânea de Coimbra, Anozero”, pode ler-se nos documentos associados ao processo.

No entanto, essa reserva pode ser feita para a Anozero ou “outro evento cultural também reconhecido pela Câmara Municipal de Coimbra”.

“A interacção e integração de um polo da bienal ou de outro evento cultural, nos termos previstos no caderno de encargos, é uma opção e não uma condição de participação ou fundamento de exclusão”, acres-

Após o anúncio da abertura do concurso e a manutenção da bienal como facultativa na requalificação do espaço, o director do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Carlos Antunes, afirmou à agência Lusa que a organização da bienal julgava que a continuidade da Anozero naquele mosteiro seria “a condição a partir da qual se pensaria a reabilitação do mosteiro”.

“O que agora se propõe é a presença da bienal como possibilidade facultativa e não obrigatória, correspondendo a opção pela sua presença a uma majoração das propostas que assim o queiram”, acrescentou.

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, afirmou que “a bienal nunca estará em causa”, nos moldes do actual concurso, referindo que os vários promotores contactados pelo município “estão interessados na inclusão da bienal no processo”.

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Petição “Não Deixaremos Morrer a Seiva Trupe” sem resposta por parte do governo

Ogrupo de cidadãos que, em Dezembro do ano passado, criou a petição “Não Deixaremos Morrer a Seiva Trupe” lamenta a falta de resposta por parte do Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, após o pedido de audiência solicitado pelos responsáveis do movimento. Em causa está o facto da companhia de teatro com 50 anos de actividade ter sido excluída dos apoios da concessão do Apoio Sustentado da Direcção Geral das Artes (DGArtes) a que concorreu para os próximos 4 anos.

A petição, que recolheu mais de 5000 assinaturas, foi endereçada para o executivo via electrónica e a audiência terá sido solicitada há um mês através de carta registada. A resposta nunca chegou. “O sepulcral silêncio do senhor Ministro não nos cala. Bem pelo contrário. Continuaremos com as vozes ao alto a lutar pelo futuro da icónica companhia teatral do Porto e do país. Em breve, olhos nos olhos, voltaremos a

lembrar-lhe o pedido de audiência. E entregaremos a petição em mão. Não aceitamos que um ministro de um governo democrático não dê cavaco aos seus concidadãos...”, afirmam, em comunicado, os responsáveis pelo movimento.

Do grupo que lançou a petição fazem parte alguns nomes relevantes da cultura portuguesa, tais como o pintor Acácio de Carvalho, o encenador

Roberto Merino e o jornalista Soares Novais. O público também se aliou a esta batalha através da iniciativa “Eu também sou Seiva Trupe”, realizando diversos vídeos que têm sido difundidos nas redes sociais.

De recordar que a Seiva Trupe suspendeu a sua actividade no dia 01 de Janeiro deste ano por não ter sido contemplada com o apoio financeiro da DGArtes.

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SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO 2023
Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Um novo estudo, realizado no âmbito do projecto ESTGOH Sustentável, apoiado pelo Serviço de Saúde Ocupacional Ambiental, do Instituto Politécnico de Coimbra, revela-nos a percepção das medidas de sustentabilidade ambiental pelos consumidores de festivais de música em Portugal. Depois de dois estudos já divulgados, este é o terceiro estudo anunciado pelo projecto ESTGOH Sustentável.

Foram consideradas as dimensões Restauração, Reciclagem e Reutilização, Recursos Naturais e divulgação e promoção de acções relacionadas com a Sustentabilidade Ambiental.

No âmbito da restauração, este estudo revela-nos que uma grande fatia dos festivaleiros, 76%, indicam desconhecer se os produtos confeccionados são da época e 65% desconhecem a origem dos alimentos. Para além da falta de informação

revela estudo da ESTGOH

acerca da origem ou época dos produtos, 76% desconhece se o desperdício alimentar é doado a instituições ou pessoas carenciadas. Apenas 5% relata haver disponibilização deste tipo de informação.

De acordo com o estudo, 46% dos festivaleiros discordam totalmente ou discordam com a facilidade de acesso a pontos de reciclagem, com apenas 38% acreditando que os produtos descartáveis são reciclados.

Sendo de destacar que 58% dos festivaleiros indicam que não foi permitido o uso de produtos reutilizáveis de fora da organização, apesar de 36% referirem que os produtos usados no festival eram reutilizáveis.

Para além disto, 58% dos participantes referem que não foram utilizadas práticas para evitar o desperdício de água e que 60% indicam desconhecer se a origem da energia que alimentou o festival era de

origem renovável, sendo que 64% ignoram o facto de o festival ter compensado a pegada de carbono provocada pelo evento.

Ainda no estudo, apenas 26% dos festivaleiros afirmam que os festivais divulgam muitas vezes acções relacionadas com práticas ambientalmente sustentáveis, sendo que 25% referem que os festivais nunca divulgam estas acções. Surgem assim números como os 44% de festivaleiros que referem que actividades relacionadas com a sustentabilidade ambiental não são promovidas.

Em perspectiva, são 82% os festivaleiros que indicam ser importante ou muito importante que um festival seja ambientalmente sustentável, em que 33% considera mesmo um critério de escolha de um festival.

Em suma, 33% dos festivaleiros avalia a sustentabilidade como sendo má ou muito má, em contraste com os 30% a avaliarem como boa ou muito boa.

Segundo Daniel Henriques, um dos autores do estudo, “os festivais de música são eventos muito populares, mas também têm um grande impacto ambiental. É fundamental que os organizadores adoptem práticas mais sustentáveis e envolvam todos os participantes do evento nesta abordagem. Acreditamos que esta mudança pode ser um factor de diferenciação para os festivais e ajudá-los a atrair mais público e artistas de renome internacional.”

Os dados deste estudo foram recolhidos entre 7 de Novembro de 2022 e 4 de Dezembro de 2022, numa amostra de 160 indivíduos.

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Festivais de Música devem apostar mais nas medidas de sustentabilidade ambiental,

Litocar Coimbra inaugura novo concessionário Volvo

OGrupo Litocar, uma marca de referência na distribuição automóvel na região Centro, inaugurou, ontem (2), na Rua Adriano Lucas, Coimbra, as novas instalações onde os automóveis Volvo passam a ser vendidos em Coimbra, adquirida que foi a concessão à Ascendum, permitindo desta forma dar corpo ao seu plano estratégico.

“O dia de hoje, mais do que uma simples cerimónia de inauguração formal do novo espaço Volvo de Coimbra, reveste-se para nós de um significado muito importante porque terminamos a fase de integração plena das operações Volvo, adquiridas no ano passado, na estrutura do nosso grupo”, começou por referir João Cardoso, director executivo da Litocar.

Para o empresário, dar continuidade à marca sueca com mais de 63 anos na região representa “um enorme desafio” e que um dos grandes objectivos é voltar “apostar fortemente no desenvolvimento das actividades na região Centro”. Dessa forma, o administrador afirma que o caminho para tal passa também por prosseguir com as novas instalações de Viseu (previstas para Julho) e Leiria (previstas para Novembro).

Na nova concessão Volvo Coimbra o público poderá conhecer as novas gamas de veículos e contar com a equipa técnica, gestores de cliente e consultores comerciais já bem conhecidos pela comunidade de clientes da marca sueca.

As questões ambientais fazem também parte das preocupações da Litocar que pretende atingir a neutralidade carbónica já em 2025.

“Partilhamos com a Volvo as preocupações com a sustentabilidade, como única forma de desenvolvimento futuro de pessoas e organizações. Iniciámos este caminho à uma década, com um forte plano de investimento

nesta área e prevemos atingir em 2025 a neutralidade carbónica, isto é, emissões ZERO”, frisou o João Cardoso.

Susanne Hägglund, managing directora da Volvo Car Portugal, mostrou-se encantada com a cidade e orgulhosa com a nova parceira Litocar e com a rapidez com que tudo foi feito. “Coimbra é conhecida pelas sua universidade, inovação e modernidade. É uma cidade importante para nós Volvo Car e agora com esta parceria podemos oferecer uma experiência premium aos nossos consumidores”.

José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, também marcou presença na cerimónia e fez questão de realçar que a autarquia “está com a actividade económica, com os empresários e iniciativas em-

presariais, está de braços abertos e disponível a acelerar os procedimentos que facilitem o investimento da cidade”. O presidente destacou que Coimbra cresce através dos empresários e do investimento empresarial, pois “são eles que criam emprego, dinâmica económica, que gerem receita, que fortalecem e dão peso económico às regiões”.

O presidente destacou que a parceria entre estas duas entidades “é uma simbiose perfeita na cidade” e prevê um grande êxito. “O sucesso da Litocar e da Volvo são o êxito de Coimbra e será bom para todos nós”, concluiu.

No final do evento, a Litocar proporcionou uma surpresa aos seus convidados com um concerto da banda conimbricense Os Quatro e Meia.

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DE MARÇO

Museu Municipal de Coimbra evoca mulher, pai e Primavera em oficinas temáticas

OMuseu Municipal de Coimbra (MMC) vai celebrar o Dia Internacional da Mulher (8 de Março), o Dia do Pai (19 de Março) e o Dia da Primavera e da Poesia (21 de Março) com várias actividades temáticas para o público escolar.

De 8 a 31 de Março, haverá oficinas de expressão plástica em torno do tema “Mulher”, baseadas no núcleo de escultura da colecção Telo de Morais e no texto de Alexandre Honrado “O (meu) milagre das rosas”. As oficinas serão acompanhadas por visitas à colecção para alunos do pré-escolar, 1.º e 2.º ciclos, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00 (aproximadamente, 90 minutos cada sessão). Também serão realizadas visitas acompanhadas sobre a vida e obra de Josefa Greno, no núcleo de Pintura da Colecção Telo de Morais, em articulação com o Plano Nacional das Artes - PNA, para alunos do 3.º ciclo e secundário, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 16h00 (aproximadamente, 30 minutos cada sessão).

Para o Dia do Pai, o MMC desenvolverá actividades de 15 a 17 de Março, com a oficina “A memória das emoções”. O Museu propõe um passeio pela colecção Telo de Morais e, no final, será oferecido um jogo da

memória para cada participante oferecer ao Pai ou a um amigo especial no dia 19 de Março.

Também serão realizadas actividades para celebrar o Dia da Primavera e da Poesia, de 21 a 24 de Março, com a proposta “Primavera na Colecção”. O Museu convida cada um a levar uma bolsa para colocar folhas, flores e ervas e, após o passeio, serão apresentadas algumas pinturas que retratam a Primavera.

Além disso, o MMC inaugurará a exposição “Fotografia alternativa e histórica de Renato Ferreira” no dia 11 de Março, que ficará patente até 14 de Maio. Também haverá uma exposição dos trabalhos dos alunos da Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) na Galeria Almedina, de 23 de Março a 14 de Maio.

No Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), haverá a exposição “POSE”, sob o signo do retrato, com obras de várias colecções. Também haverá visitas acompanhadas à exposição pelo curador José Maçãs de Carvalho no dia 4 e 25 de Março, além de uma oficina Artsketchers no dia 25, das 16h00 às 17h00. Em Março, serão lançados dois kits didácticos das obras de Paula Rego e Pedro Amaral no CACC.

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EFAPEL aposta na inovação e cresce 13% com nova identidade visual

AEFAPEL, uma empresa portuguesa líder no mercado de produção de material eléctrico com sede em Serpins, apresentou uma nova identidade visual mais enérgica e tecnológica, em consonância com o seu desempenho sólido e crescimento de 13%. Com esta nova imagem, a EFAPEL pretende estar ainda mais ligada ao mundo, às casas e às pessoas.

Com uma facturação de 60 milhões de euros e um crescimento de 13,5% na exportação, a empresa do

concelho da Lousã exporta 34% da sua produção para mais de 50 destinos de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. Fundada em 1978, a EFAPEL emprega actualmente 470 trabalhadores, tornando-se a maior empregadora do concelho da Lousã.

Para acompanhar o seu crescimento, a EFAPEL apostou na inovação como um dos pontos importantes para o seu negócio, tendo mudado a sua marca para se tornar ainda mais ligada

ao mundo. Segundo Américo Duarte, administrador da EFAPEL, a empresa quer “tornar-se cada vez mais verde, eficiente e futurista”.

“A nova identidade visual da EFAPEL tem um magnetismo mais moderno e impactante, que lhe confere uma resistência renovada para enfrentar os desafios do futuro. A visão da EFAPEL de simplificar produtos e serviços para energizar o dia a dia das pessoas permanece inalterada. Bem-vindos à nova EFAPEL de sempre”, concluiu Américo Duarte.

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CERC defende mudanças no modelo de gestão e redução de burocracia para acesso aos fundos do Portugal 2030

OConselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) divulgou um comunicado nesta quarta-feira (2) em que defende mudanças no modelo de gestão e redução da burocracia para melhorar o acesso aos fundos do Portugal 2030. Segundo o CERC, essas mudanças seriam necessárias para corrigir as lacunas e aprender com a experiência obtida com o Portugal 2020, e enfrentar os desafios agravados pela situação europeia actual.

Em uma reunião realizada em Vila Nova de Poiares, a organização debateu a situação actual das empresas em Portugal e toda a problemática resultante da fraca aplicação dos fundos europeus na economia real, como as empresas e as famílias.

O Portugal 2030 deverá centrar-se em três pilares estratégicos: as pessoas, o território e as empresas, com os desafios da criação de valor, da inserção da economia na nova globalização e da atracção de ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) de qualidade e de talentos. Na óptica do CERC, a apos-

ta europeia nas transições climática e digital deve corresponder a mudanças profundas na forma de produzir e criar valor.

Para o CERC, a região de Coimbra deve olhar para as empresas e para as associações empresariais como um parceiro no combate à desertificação dos territórios, no combate ao desemprego e na promoção dos territórios. A organização afirma que é

urgente que o poder local da Comunidade Intermunicipal (CIM) da região de Coimbra envolva as associações empresariais em suas tomadas de decisão para o território e nas diversas campanhas de promoção da região.

O CERC representa as mais de 15 mil empresas da região de Coimbra por meio das 13 associações empresariais que fazem parte de seus órgãos sociais.

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Encontro “As Mulheres - Dia Internacional” promove reflexão sobre igualdade de género em Coimbra”

AProcuradoria da República da Comarca de Coimbra e a Orquestra Clássica do Centro estão unidas para celebrar o Dia Internacional das Mulheres, promovendo um Encontro intitulado “As Mulheres – Dia Internacional”, no Salão Nobre do Tribunal da Relação de Coimbra, em Coimbra, no dia 8 de Março de 2023, com início às 17h30.

O evento tem como objectivo reflectir sobre a igualdade de género e o papel da mulher na sociedade, procurando consciencializar a comunidade sobre a importância da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e promovendo a reflexão sobre a luta pelos direitos das mulheres.

A iniciativa conta com o apoio do Tribunal da Relação de Coimbra e do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, e é dirigida a todos os interessados em participar. A entrada é gratuita, mas limitada à capacidade do local.

A Magistrada do Ministério Público Coordenadora da Comarca de Coimbra, Ana Simões, é uma das personalidades que irá estar presente no Encontro, onde serão abordadas questões relacionadas com os direitos das mulheres e as desigualdades de género.

O Encontro “As Mulheres – Dia Internacional” será uma oportunidade para discutir os desafios que ainda enfrentamos na promoção da igualdade de género

e para incentivar a sociedade a colocar a igualdade na cabeça de todas as pessoas e tentar eliminar as desigualdades para todas elas.

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SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO 2023

Afonso Duarte homenageado na sua terra natal, Ereira

No próximo domingo, dia 5 de Março, a Associação Afonso Duarte, sediada em Ereira, no concelho de Montemor-o-Velho, irá prestar homenagem ao poeta e escritor nascido naquela localidade em 1884 e falecido em 1958. Com o apoio da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Montemor-o-Velho, além de outras entidades regionais, locais e culturais do distrito de Coimbra, a iniciativa pretende relembrar a vida e a obra de Afonso Duarte.

As actividades começam às 10h30, com uma missa de sufrágio na igreja local. Às 11h30, será descerrada uma placa evocativa na casa onde o poeta nasceu. Às 15h30, a homenagem será concluída na sede da Associação Cultural Ereirense, com uma recreação etnográfica pelo grupo folclórico Ereirense e uma actuação musical pelos artistas Sara Travassos e Tiago Cordeiro.

A sessão terá intervenções de várias personalidades, incluindo o presidente da Assembleia Municipal, Fernando Jorge Ramos, o presidente da Câmara Municipal, Emílio Torrão, o presidente da Junta de Freguesia da Ereira, Vasco de Sousa Martins, o juiz conselheiro Mário

Araújo Torres, Afonso Duarte Costa, presidente da Associa-

ção Poeta Afonso Duarte, e António Valdemar, jornalista e escritor convidado pela autarquia que se desloca à Ereira para evocar testemunhos do

convívio com Afonso Duarte, conforme se encontra documentado em correspondência de Afonso Duarte para o poeta Jacinto Soares de Albergaria.

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Sessão de contos “O Nascimento do Dragão” e oficina de construção no Portugal dos Pequenitos

De 4 a 30 de Março, o serviço educativo do Portugal dos Pequenitos oferece novas actividades para as crianças, com a sessão de contos “O Nascimento do Dragão” e uma oficina de construção.

A história “O Nascimento do Dragão” de Wang Fei, Catherine Louis e Marie Sellier, da editora Kalandraka, será contada aos sábados, domingos e feriados, às 11h30 e às 16h00, e desmistifica a origem do Dragão, transportando-nos até Macau.

Durante toda a temporada, os mais jovens podem participar na Oficina de Construção, que decorre todos os dias, excepto terça-feira à tarde, das 10h30 às 13h00 e das 14h30 às 17h30, no espaço de Alcobaça, onde podem imaginar e construir um dragão ou aprender a desenhar caracteres e palavras chinesas.

O parque está aberto todos os dias, das 10h00 às 19h00, e as actividades estão incluídas no bilhete de acesso ao parque, que pode ser adquirido no local ou pela Blueticket.

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Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede percorre mais quatro freguesias

ACâmara Municipal de Cantanhede anunciou que o XXIII Ciclo de Teatro Amador de Cantanhede terá mais quatro espectáculos, desta vez nas freguesias de Cordinhã, Cantanhede, Cadima e Ançã.

Amanhã, a partir das 21h30, o salão de instrução e recreio da Cordinhã será palco das peças “A Venda” e “Eles & Elas”, produzidas pela Resistência Teatro Produções da Associação Cultural e Recreativa da Cordinhã, ambas assinadas por Manuel Tomé.

Também no amanhã, à mesma hora, no salão dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, o grupo Ekos - Grupo de Teatro da Associação Orfeão Vox Caeli apresentará “Anjo sem asas”, uma adaptação da obra com o mesmo nome de Olga Resi.

No mesmo horário, mas no Clube União Vilanovense, o Grupo de Teatro da Associação Cultural e Desportiva do Casal apresentará o drama “Cancro, Fé e Humor”, a comédia “Divisão Impossível” e o momento musical “Cortar na Casaca”, todos escritos por Manuel Silva Barreto.

Já no domingo, às 1h:30, a Quinta da Sobreira Quinhentista de Ançã receberá o espectáculo “Segue a Vida - Teatro Concerto”, apresentado pelo Grupo de Teatro Novo Rumo - Teatro de Amadores de Ançã.

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Laboratório Novotecna homenageia José Viana

ANovotecna – Associação para o Desenvolvimento Tecnológico homenageou, a título póstumo, José Viana, atribuindo o seu nome ao espaço onde esta instalado o Laboratório de Prototipagem Rápida e Fabricação Digital do FabLab Coimbra.

Numa sessão realizada, ontem (2), e onde marcou presença a esposa do homenageado, além de outros familiares, o presidente da Direcção da Novotecna, Horácio Pina Prata recordou “com profunda saudade” José Viana, falecido no passado dia 11 de Novembro, vítima de doença.

“Foram muitos anos de convivência diária, de enorme cumplicidade profissional e respeito pessoal. Foram também muitos anos de trabalho conjunto em prol do desenvolvimento de Coimbra, da região e do país”, começou por referir, observando que a homenagem a José Viana “não faz jus à sua dimensão humana e profissional, mas não poderia deixar de ser feita”.

Horácio Pina Prata lembrou que Associação Fablabs Portugal, entidade na qual o homenageado foi secretário-geral, também lhe prestou o reconhecimento com a atribuição do seu nome ao concurso de ideias que está a dinamizar no âmbito do projecto Making Health Safer.

“Falar de José Viana é falar de um nome incontornável no associativismo empresarial e tecnológico regional e nacional, mas também falar de um profissional respeito no sector da engenharia”, concluiu.

A sua dimensão humana e profissional foi também destacada nas intervenções da sua esposa, Ana Costa, e do presidente da União das Freguesias de Eiras e São Paulo de Frades, Luís Correia.

A sessão contou ainda com a presença de actuais e antigos membros dos órgãos sociais da

Novotecna, nomeadamente do antigo presidente da Assembleia Geral, Cardoso Pereira, e da actual detentora do cargo, Maria João Bravo.

Nascido no Porto a 29 de Julho de 1955, Joaquim José de Macedo Viana da Fonseca tornou-se um filho ilustre de Coimbra, onde fixou residência.

Licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, foi uma peça chave na dinamização da Associação Comercial e Industrial de Coimbra, dirigindo o Departamento de Feiras e Exposições, responsável pela organização da CIC, tendo também criado o Gabinete de Apoio à Indústria do Distrito de Coimbra.

José Viana foi também director-geral da ExpoCoimbra - Unidade de negócio da AEP – Associação Empresarial de Portugal e ACIC e membro do Fórum Educação para a Cidadania a convite da Ministra da Educação e do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, em colaboração com a Agência Nacional para a Ciência e Cultura Tecnológica bem como, recentemente, director da NERC- Associação Empresarial da Região de Coimbra.

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IPO de Coimbra promove bem-estar com projecto-piloto “A Música no Lugar Certo”

OInstituto Português de Oncologia de Coimbra (IPO) está a implementar um projecto-piloto chamado “A Música no Lugar Certo” com o objectivo de promover o bem-estar físico e emocional dos utentes e profissionais de saúde através da música. Em colaboração com o IPO de Coimbra e a Direcção Regional de Cultura do Centro, a Orquestra Sem Fronteiras (OSF) vai promover concertos mensais de música de câmara mediados pelo Quarteto

Transversal, com o apoio do BPI | Fundação “La Caixa”.

O Quarteto Transversal é um grupo de jovens músicos naturais do interior de Portugal, composto por Gabriela Martins (flauta), Rodrigo Teófilo (violino), Rafaela Riscado (viola d’arco) e Matheus Borges (violoncelo), que venceu as Residências em Música de Câmara da OSF de 2023. No primeiro concerto, agendado para a próxima segunda-feira, dia 6 de Março de 2023, pelas 15h00, o grupo irá apresentar

o “Quarteto em Ré Maior de Wolfgang Amadeus Mozart, K. 285”, um dos três quartetos para flauta composto pelo austríaco em 1777, em Manheim, na Alemanha.

O projecto “A Música no Lugar Certo” prevê a realização de seis concertos exclusivamente para os utentes e profissionais do IPO Coimbra, com o objectivo de estender o acesso à fruição cultural ao ambiente clínico e promover a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.

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SEXTA-FEIRA, 3 DE MARÇO 2023

Guerra na Ucrânia: portugueses gastam, em média, mais 3,48% em bens não alimentares

categoria sofreram um aumento de preços de 4,03%”, expõe ainda o comparador de preços.

Um ano após o início da guerra na Ucrânia, a 20 de Fevereiro de 2022, os portugueses gastam, em média, mais 3,48% em bens não alimentares. É isso que indica o mais recente estudo do comparador de preços KuantoKusta, que analisou mais de 40 mil artigos de compra recorrente, entre 15 de Fevereiro de 2022 e 15 de Fevereiro deste ano.

Em avaliação estiveram produtos de quatro categorias: saúde e beleza, puericultura, animais de estimação e casa e decoração. Os resultados alcançados indicam que “das 43 tipologias de produtos não alimentares de consumo recorrente, registaram-se alterações de preços em 42 das tipologias, sendo que 33 ficaram mais caras e 9 desceram de preço. Apenas uma não sofreu variação significativa de preços”, revela, em comunicado, o KuantoKusta.

A variação média do custo dos produtos analisados foi de 3,48%, o que significa que, hoje, o consumidor necessita de gastar mais 21,03€ para comprar a mesma lista de produtos, do que há um ano. “O aumento mais expressivo de preço verificou-se na categoria de limpeza e artigos para o lar, onde o papel higiénico teve um aumento médio de 3,73€ em relação a 2022, o que representa uma subida de 27,21%. Os detergentes para chão e multiusos subiram 4,67% e os detergentes e amaciadores para a roupa estão 2,91% mais caros. Todos os produtos analisados nesta

O segundo sector a registar a maior subida de preços foi o dos animais de estimação (+6,47%), com destaque para as rações secas, que estão agora 13,66% mais caras para os donos de cães, e 13,42% mais elevadas para os donos de gatos. “Esta análise comprova o impacto significativo da guerra nos preços dos bens não alimentares de consumo recorrente. Um dos aumentos mais significativos verificou-se na alimentação para animais, pois são em parte feitas com cereais, uma das principais matérias exportadas pela Ucrânia”, justifica o director comercial do KuantoKusta, André Duarte.

O mesmo responsável conclui que “no que diz respeito aos artigos de saúde e beleza, estes são mais susceptíveis de sofrer alterações de preço devido às promoções e às campanhas comerciais mais agressivas nesta área”.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

APPACDM Coimbra vai comercializar jogos sérios de tabuleiro criados por utentes

destas pessoas com deficiência fazerem todo o processo”.

Para além do principal público a quem se destinam, os jogos já foram testados por diferentes públicos, entre os quais crianças em idade escolar, jovens que frequentam cursos técnico-profissionais e idosos, sendo as opiniões unânimes em considerarem que “os jogos são giros, úteis e divertidos”.

AAssociação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Coimbra vai comercializar, a partir de Setembro, oito jogos sérios de tabuleiro, desenvolvidos por pessoas com deficiência intelectual, revelou hoje a instituição.

De acordo com a APPACDM de Coimbra, estes inovadores jogos educacionais destinam-se a ser jogados por pessoas com deficiência intelectual, “mas podem ser jogados por todas as pessoas”.

“Conhecemos alguns jogos que se destinam a desenvolver as capacidades das pessoas com deficiência intelectual, mas não temos conhecimento da existência de jogos para estas pessoas, pensados de raiz por estas mesmas pessoas. Penso que estamos perante uma inovação”, destacou a presidente da APPACDM de Coimbra, Helena Albuquerque. Helena Albuquerque congra-

tulou-se com a capacidade de imaginar, criar e concretizar dos utentes que abraçaram este projecto, financiado pelo Prémio BPI La Caixa Capacitar.

O projecto demorou ano e meio a materializar, tendo arrancado inicialmente com 78 clientes da APPACDM de Coimbra.

O entusiasmo foi “tão grande” que acabaram por participar 113 dos mais de mil utentes da instituição, com idades entre os 20 e os 65 anos, com distribuição praticamente equitativa entre mulheres e homens.

A coordenadora do projecto, Ana Isabel Cruz, evidenciou a avaliação feita aos participantes por uma entidade independente, sendo evidente que “a empatia e o pensamento crítico aumentaram brutalmente”.

“A autonomia não aumentou de forma tão expressiva, mas mesmo assim subiu acima da média”, apontou a psicóloga, que sublinhou ainda “a importância

No que toca a fase de produção dos jogos, a APPACDM informou que esta já arrancou, nas suas oficinas da Tocha, estando a ser executada por pessoas com deficiência intelectual.

“Estas garantem a construção das peças em madeira, podendo as componentes em cartão vir a ser construídas através de uma impressora 3D”, acrescentou.

A instituição estima iniciar a venda dos jogos no próximo mês de Setembro, recorrendo a uma loja online, sendo os volumes de produção de cada um dos oito jogos adaptados aos níveis da procura.

Entre estes oito jogos figuram o “Cem Rótulos”, que permite afirmar os direitos e competências de quem tem deficiência, por intermédio de cartas com fotografias dessas pessoas a expressar-se através de mímica.

Já o “Ukeito” é um jogo de percepção visual, em que, a partir de linhas e formas e de um modelo base, os jogadores têm de procurar reconstruir a imagem e, escolhendo o nível de dificuldade, ganham pontos.

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