“Campeão das Províncias” - 17/2/2023

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DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO 2023 | N.º 707 | ANO 2 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL DE SEGUNDA A SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00 HORAS EDIÇÃO DIGITAL FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! Pode também encontrar o link de ligação no Facebook do Campeão em www.campeaoprovincias.pt www.facebook.com/campeaodasprovincias 20 PÁGINAS PARQUE EÓLICO DA FIGUEIRA DA FOZ JÁ DESPERTOU INTERESSE DE DOIS INVESTIDORES PÁGINA 2 CARLOS CORTES OBTEVE VOTAÇÃO HISTÓRICA PARA BASTONÁRIO DOS MÉDICOS PÁGINA 8

IberBlue Wind tem projecto de 2.500 milhões de euros para parque eólico na Figueira da Foz

Depois de a Copenhagen Offshore Partners (COP) ter manifestado interesse, a 7 de Fevereiro, em investir oito mil milhões de euros num projecto de energias eólicas no mar ao largo da Figueira da Foz, hoje (17) foi a vez de a a IberBlue Wind, joint-venture, criada para a promoção de parques eólicos offshore flutuantes na Península Ibérica, apresentar a sua intenção de investir 2.500 milhões de euros.

Denominado de Botafogo, em homenagem ao galeão português que foi construído no séc.XVI e que ficou conhecido como o navio de guerra mais poderoso do mundo na sua época, o parque eólico ocupará uma área de 359 km2 e terá 55 turbinas eólicas, cada uma com uma capacidade de 18MW, o que perfaz um total de 990 MW de capacidade instalada, que poderão fornecer electricidade a centenas de milhares de casas.

Figueira da Foz é uma das cinco áreas propostas pelo Governo português para a exploração de energias renováveis no mar e a escolha da IberBlue Wind nesta área justifica-se pela combinação entre o seu elevado potencial eólico, infra-estrutura portuária e baixo impacto sobre outras actividades que decorrem na área envolvente.

A implementação deste projecto exigirá uma grande colaboração com diferentes partes interessadas e, nesse sentido, a IberBlue Wind já iniciou os contactos com os portos, bem como com outras instituições regionais e locais, a fim de reunir todas as contribuições e proporcionar ao projecto a máxima transparência e integração no território.

O desenvolvimento deste projecto permitirá a criação de milhares de postos de trabalho, sendo que a grande maioria estará destinada à fase de desenvolvimento e construção do parque eólico, e o resto para a operação e manutenção das turbinas eólicas durante os anos de funcionamento.

O parque eólico offshore Botafogo será apoiado por plataformas flutuantes ancoradas no fundo do mar, o que permite a sua localização a 30-50 km da costa e reduz consideravelmente o seu impacto visual. Esta tecnologia permite

que as turbinas eólicas se situem em águas mais profundas, afastadas da costa, o que supera a dificuldade colocadas pela estreiteza da plataforma continental ao largo da Península Ibérica.

Para Adrián de Andrés, vice-presidente da IberBlue Wind, “a Figueira da Foz é uma região com grande potencial. Além do elevado potencial eólico e a infra-estrutura portuária existente, situa-se na zona Centro do país, que tem uma procura significativa de energia através de clientes industriais e privados”.

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Casa da Cultura em Coimbra acolhe eliminatórias do Concurso Nacional de Leitura

ACâmara Municipal de Coimbra (CMC) volta a associar-se, através da Biblioteca Municipal de Coimbra, ao Concurso Nacional de Leitura (CNL). Uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL 2027) dirigida aos alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário, cujo objectivo passa por estimular o gosto e o prazer da leitura para, assim, melhorar o domínio da língua portuguesa, a compreensão e os hábitos de leitura.

A primeira das três fases eliminatórias desta 16.ª edição do concurso vai decorrer na próxima semana, no dia 24 de Fevereiro, pelas 14h00, na Casa Municipal da Cultura.

Os participantes vão ser submetidos a uma prova escrita, de pré-selecção, sobre as obras literárias escolhidas para cada ciclo de ensino (nas respectivas escolas de todo o concelho, em simultâneo, no dia 15 de Fevereiro). Os 20 alunos apurados (cinco por nível de ensino) serão sujeitos a uma prova oral, presencial, de leitura expressiva e de argumentação, no dia 24 de Fevereiro, na Casa da Cultura.

As provas, com lugar na Sala Francisco de Sá de Miranda, vão apurar os 12 alunos vencedores (três

por ciclo de ensino) que passarão à segunda fase CNL: a fase intermunicipal.

O apuramento dos alunos na primeira fase do concurso será feito por um júri constituído por um representante da CMC, um representante da Biblioteca Municipal de Coimbra e um representante do Programa Rede de Bibliotecas Escolares.

Na fase intermunicipal, que decorre entre 21 de Março e 28 de Abril, vão ser apurados dois alunos por ciclo de ensino para a fase nacional, que acontecerá, depois, em dois momentos: a 15 de Maio, com uma prova escrita de pré-selecção online, e a 3 de Junho, com uma prova pública de palco, de onde sairão cinco finalistas em cada nível de ensino.

O Concurso Nacional de Leitura assenta no Regulamento disponível no sítio do Plano Nacional de Leitura 2027: https://www.pnl2027.gov.pt/np4/ CNL2023.html. Trata-se de um projecto pedagógico e cultural de âmbito nacional, que promove a leitura e a escrita junto de crianças e dos jovens, envolvendo a comunidade escolar, os municípios e as bibliotecas municipais, na perspectiva de valorizar a intervenção deste conjunto de agentes nos domínios da Educação e da Cultura.

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SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO 2023

Cartas escritas pela Princesa Diana sobre o divórcio foram a leilão

Esta quinta-feira (16), a Lay’s Auctioneers leiloou 32 cartas escritas pela Princesa Diana acerca do divórcio com o actual rei Carlos III. As missivas foram escritas entre 1995 e 1996 a dois amigos da Princesa de Gales, Susie e Tarek Kassem. As cartas da princesa Diana foram vendidas por 163.187,75 euros.

“Susie e Tarek Kassem, como amigos muito próximos de Diana, guardam estas cartas há mais de 25 anos. Elas reflectem a relação especial e amorosa que tiveram com uma das mulheres mais únicas que já conheceram”, afirma a Lay’s Auctioneers, no seu site oficial. A casa de leilões britânica revela ainda o conteúdo de uma das missivas escrita poucos meses antes do divórcio da princesa e do princípe Carlos.

“Estou a passar por um momento em que a pressão é grande e vem de todos os lados. Às vezes é muito difícil manter a cabeça erguida e hoje estou de joelhos a desejar que este divórcio aconteça”, pode ler-se no documento. Uma outra carta acrescenta ainda que “se eu soubesse há um ano o que ia experimentar ao passar por este divórcio, nunca teria con-

sentido”.

“Diana, The Private Correspondence of a Princess” está, hoje, a leilão. Todo o dinheiro arrecadado será entregue a instituições de solidariedade. “A colecção  é extraordinariamen-

te comovente, escrita por uma das mulheres mais influentes do século 20 e documenta uma das amizades mais valiosas e significativas durante os últimos dois anos da sua vida”, remata a Lay’s Auctioneers.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

“Carta Branca a…” Leonor Quinteiro no dia 12 de Março no Convento São Francisco

Ajovem Leonor Quinteiro, vencedora do programa da TVI “Uma Canção Para Ti”, vai subir ao palco do Grande Auditório do Convento São Francisco (CSF) no dia 12 de Março, pelas 18h00, para cantar autores portugueses, na companhia do músico Kasha (D.A.M.A) e do maestro Rui Massena.

Este é um concerto que marca a estreia da nova rubrica programática do CSF, “Carta Branca a…”, que pretende promover jovens talentos naturais ou residentes no concelho, com a realização de espectáculos dirigidos por uma conceituada personalidade da mesma área artística. Os bilhetes já estão à venda e podem ser adquiridos em www.bol.pt e nos locais habituais.

Leonor Quinteiro vai regressar aos grandes palcos pela mão da Câmara Municipal de Coimbra, num concerto com a produção executiva e a direcção artística de Pedro Ferreira, da Academia de Música de Coimbra e também da conhecida banda Anaquim.

“Carta Branca a…” é um projecto que reflecte a nova estratégia cultural promovida pela autarquia, com uma aposta clara nos novos talentos naturais ou residentes do concelho nas várias áreas artísticas. Esta rubrica vai repetir-se quatro a cinco vezes por ano na programação do maior equipamento cultural de Coimbra e é uma forma da autarquia acompanhar de perto o percurso destes jovens talentos.

A jovem cantora vai dar voz a temas de Carolina Deslandes, Ana Moura, Deolinda, Sara Correia, Mariza, Sara Tavares, Salvador Sobral, Nena, MARA, entre outros, acompanhada, ainda, por 11 músicos profissionais da Academia de Música de Coimbra. Um concerto de 90 minutos, protagonizado por Leonor Quinteiro, que promete surpreender pela dinâmica e pela magnitude do espetáculo que foi preparado para a jovem de apenas 12 anos.

Estão, também, prometidos momentos imperdíveis com Kasha e com Rui Massena, jurados do concurso de talentos “Uma Canção Para Ti”, e a revelação do primeiro trabalho original da jovem cantora, o single “Pop Star”. Mas não é tudo. Porque o espectáculo conta, ainda, com duetos de Leonor Quinteiro com Pedro Pimenta, o concorrente que ficou em 2.º lugar no programa da TVI, e com a participação do Coro da Oficina de Música da EB2 da Mealhada, dirigido pela professora Maria Mota, onde ambos [Leonor Quinteiro e Pedro Pimenta] cantam.

Os bilhetes para o espectáculo de Leonor Quinteiro já estão à venda e podem ser adquiridos em www.bol.pt e nos locais habituais. Os bilhetes têm um custo de 8 euros a 10 euros para as cadeiras de orquestra e 1.ª plateia e de 6 euros a 8 euros para a 2.ª plateia e balcão. Importa, ainda, referir que este espectáculo inclui um desconto de 40% para titulares do Cartão Amigo do Convento São Francisco. Mais informações através dos contactos do CSF: 239 857 191 e bilheteira@coimbraconvento.pt.

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Grave carência de recursos humanos preocupa Comarca de Coimbra

Afalta de dezenas de recursos humanos, especialmente oficiais de justiça, está entre as maiores carências da Comarca de Coimbra, identificadas no relatório anual de 2022, que indica a necessidade de mais de 30 funcionários para estas funções.

De acordo com o relatório anual de 2022 são necessários mais 31 oficiais de justiça para que seja cumprido o quadro legal, que deveria totalizar 305.

Em funções estão 274 oficiais de justiça, cuja média de idades ultrapassa os 56 anos.

O relatório, assinado pelo juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, que foi remetido para o Conselho Superior da Magistratura, aponta a necessidade de “aumentar o número de oficiais de justiça, sobretudo de escrivães adjuntos e técnicos de justiça adjuntos”.

Para além de solicitar o preenchimento integral do quadro de oficiais de justiça da Comarca de Coimbra, é ainda pedido que se promova o seu rejuvenescimento.

“[Preconiza-se] colocar assistentes operacionais, assistentes técnicos para o arquivo e funcionários administrativos”, acrescentou.

De acordo com o documento, as secretarias judiciais debatem-se com dificuldade de recursos humanos, “continuando a aumentar a vacatura de lugares no quadro de funcionários judiciais, causada pelos movimentos apenas internos, sem admissão de novos funcionários, pelas aposentações, mas também pelas ausências e comissões/dispensa de serviço e pela saída de funcionários ao abri-

go do regime de mobilidade e por concurso para outros serviços da Administração Pública”.

“Repetindo o já afirmado no anterior relatório anual [2021], esta realidade exponencia a situação de grave carência decorrente da insuficiência estrutural do número de funcionários afectos à Comarca, constatando-se que o quadro legal é claramente insuficiente para responder adequadamente ao desejo de prestação de um serviço expedito e de qualidade ao cidadão”, sustentou.

A situação é “de tal modo séria”, que “praticamente todos os serviços e Juízos estão no limiar mínimo ao nível de recursos humanos”.

“Caso percam mais algum funcionário, entrarão em rotura de funcionamento, a qual não poderá ser colmatada por recurso a outros Juízos, também eles já depauperados e a funcionar no limite, e geograficamente distantes”, alertou.

Por isso, sublinha a absoluta premência da admissão de novos funcionários, por forma “a permitir o preenchimento do quadro carenciado da Comarca” e “a revisão em futuros movimentos de oficiais de justiça do seu número de funcionários”.

Para além da carência de oficiais de justiça, é ainda vincada a necessidade de se dotar o quadro do Juízo Local Cível de Cantanhede de mais um juiz de direito.

“Ponderando o inequívoco aumento do número de processos entrados no Juízo de Família e Menores de Coimbra, e nos Juízos Locais Cíveis de Coimbra e de Cantanhede, reflectindo certamente

uma alteração na sociedade e economia locais conjugado com a já evidente sobrecarga de trabalho que a alteração legislativa ao regime jurídico do processo de inventário (com a sua rejudicialização parcial) acarreta, torna-se cada vez mais premente, a nível legislativo, a opção de criação de mais um lugar de juiz de direito nos quadros dos referidos Juízos”, justificou.

O relatório destacou também que, ao longo do ano, para manter o normal funcionamento dos vários Juízos, a Comarca de Coimbra implementou medidas de acumulação de serviço para juízes, para além de terem sido alocados juízes de quadros complementares.

No que toca ao número de procuradores da República, o quadro legal deveria contar com 51, no entanto, apenas 43 encontram-se em funções.

“A ausência dos juízes, conjugada com a carência de oficiais de justiça, continuaram a ser um dos mais sensíveis problemas de gestão da Comarca, não tendo o Quadro Complementar de Juízes, não obstante a sua criteriosa, inteligente e hábil gestão pelo Conselho Superior de Magistratura, sido capaz de responder a todas as necessidades sentidas, por falta de juízes”, concluiu.

A área de competência da Comarca de Coimbra abrange o espaço geográfico dos municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

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Carlos Cortes, eleito bastonário da Ordem dos Médicos, assegurou que será “a voz de todos os médicos” pela dignificação da profissão e melhoria das suas condições de trabalho, bem como pela qualidade da prestação dos cuidados de saúde.

O médico Patologista Clínico, que foi presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM), foi o candidato mais votado na segunda volta da eleição para bastonário da OM que terminou na quinta-feira, com 61,94% dos votos expressos, num total de 11.176 votos, a maior votação de sempre numa segunda volta.

“Agradeço a todos os médicos que expressaram o seu voto, num verdadeiro acto democrático e plural, bem como a todos os que se envolveram, como candidatos, neste processo eleitoral da nossa Ordem. É aos Médicos e aos doentes a quem me dedico e dedicarei nos próximos anos”, referiu Carlos Cortes num comunicado divulgado na quinta-feira à noite.

Carlos Cortes dirigiu também uma palavra de apreço aos cinco candidatos a bastonário (Bruno Maia, Alexandre Valentim Lourenço, Fausto Pinto, Rui Nunes e Jaime Branco), afirmando que será um

bastonário agregador e de união da classe médica e que contará com “todos para melhorar a vida dos Médicos e dos Doentes”.

“Neste momento difícil que atravessamos, exigirei que o papel central dos Médicos no sistema de Saúde seja reconhecido e valorizado, sem exceções. Serei um bastonário de intervenção no sector - e, nomeadamente, no Serviço Nacional de Saúde. Serei a voz de todos os Médicos pela dignificação da profissão, pela melhoria das suas condições de trabalho, pela valorização e segurança do Ato Médico e pela qualidade da prestação dos cuidados de saúde em Portugal”, sublinha.

O médico assegura ainda que será “intransigente com quaisquer ingerências externas” na Ordem e ameaças à sua independência: “Uma Ordem forte é a força dos Médicos”.

Carlos Cortes disputou a segunda volta com o médico Rui Nunes, que obteve 6.867 votos, e que num comunicado divulgado esta sexta-feira avança que irá criar o Fórum Nacional da Saúde, uma decisão que diz ter surgido no rescaldo das eleições, que o motivaram “a dar continuidade ao apoio e vontade de mudar a saúde em Portugal”.

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética refere que será “um espaço de reflexão e análise da saúde em Portugal, que pretende envolver todos os profissionais de Saúde”.

“Em quatro meses e meio, conseguimos fazer os médicos voltar a sonhar”, salienta o médico portuense, frisando que “é isto que falta aos médicos e aos profissionais de saúde em geral, autonomia para sonhar”.

O candidato frisa que o grupo, que começou com 12 ou 13 pessoas, depressa se estendeu a mais de 200 médicos que se ofereciam a ser parte integrante da Ordem dos Médicos, para agilizar os processos.

“Um crescimento orgânico e natural, que nos permitiu disputar o lugar de bastonário em poucos meses e que, a cada dia, chamou ainda mais a atenção de muitos outros profissionais de saúde”, frisa o Professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Rui Nunes aproveita ainda para congratular Carlos Cortes, afirmando que “os médicos são soberanos no futuro que pretendem”.

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Novo bastonário da Ordem dos Médicos assegura que será a voz de todos os clínicos

Cultura do Centro com 70 mil euros para apoiar projectos de associações da região

ADirecção Regional de Cultura do Centro (DRCC) anunciou hoje que vai disponibilizar, este ano, cerca de 70 mil euros para apoiar iniciativas e projectos culturais promovidos por associações privadas sem fins lucrativos e não profissionais da região.

“Em 2023 vamos manter o valor de investimento que temos vindo a disponibilizar, os 70 mil euros para todas as medidas. As candidaturas vão abrir a 20 de Fevereiro, terminam a 10 de Abril e, se tudo correr como esperamos, os resultados serão apresentados a 12 de Maio”, afirmou directora da DRCC, Suzana Menezes.

Durante a conferência de imprensa de apresentação do Programa de Apoio à Acção Cultural (PAAC) para 2023, que decorreu esta manhã no Centro de Interpretação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, Suzana Menezes informou que as candidaturas deverão ser realizadas online, em culturacentro.gov.pt, depois de “uma leitura atenta das normas que regem este programa”.

“Pretendemos apoiar iniciativas que estimulem a capacitação das comunidades locais, que promovam o fortalecimento do tecido cultural não profissional e que estimulem a criação de redes culturais nos territórios da região. Pretendemos também que estimulem uma política de qualificação dos agentes culturais não profissionais e que contribuam para a implementação da sensibilização, a notoriedade dos grandes objectivos do desenvolvimento sustentável que são preconizados na Agenda 2030”, vincou.

De acordo com a directora da DRCC, este programa, criado em

2019, não serve para financiar programas de actividades de associações, destinando-se apenas a financiar projectos culturais específicos.

“Também não financiaremos despesas correntes ou de funcionamento. O que financiamos são as despesas que decorrem directamente da implementação de um projecto da associação”, esclareceu.

Para 2023, a DRCC manteve as mesmas sete linhas de financiamento, que visam o apoio a iniciativas de criação artística; iniciativas de difusão/programação das artes do espectáculo; iniciativas no domínio das artes visuais; iniciativas de difusão audiovisual; iniciativas de capacitação e formação do sector cultural e artístico; edição de livros; e edição discográfica.

“O apoio a iniciativas de capacitação e formação do sector cultural e artístico é relativamente novo, no sentido em que até este momento a medida servia para capacitação e formação especificamente direccionada ao sector audiovisual e ci-

nema. Este ano decidimos alargar a possibilidade de financiamento para qualquer tipo de acção de formação, conferências ou ‘workshops’, relacionados com arte, cultura e património”, informou.

Criado pela DRCC em 2019, o PAAC visa estimular o trabalho em rede envolvendo múltiplas entidades, estimular o desenvolvimento de redes de programação, bem como qualificar e capacitar o sector cultural não profissional da região Centro.

Em 2022, o PACC apoiou 52 projectos de 31 municípios da região Centro, com um total de 69.174,50 euros.

Entre os contemplados estiveram 10 projectos de criação artística, 31 projectos de difusão das artes do espectáculo, quatro projectos de artes plásticas e visuais, dois projectos de difusão audiovisual, um projecto de formação de cinema e audiovisual, um projecto de edição de livro e três projectos de edição discográfica.

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Portugal, a energia e o futuro

Um dos maiores desafios que a Humanidade enfrenta é o das alterações climáticas globais, isto é, o sobreaquecimento da superfície da Terra provocado pelas emissões dos gases de efeito estufa, o mais importante dos quais é o dióxido de carbono CO2). Qualquer combustão leva a emissões deste gás, cujas moléculas têm a propriedade de absorverem e emitirem a radiação infravermelha que o nosso planeta envia. Este vaivém de energia entre a superfície da Terra e a atmosfera causou um incremento da temperatura média à superfície do nosso planeta 1,2 ºC acima dos níveis pré-industriais. Com o Acordo de Paris de 2015 ficou estabelecido que a temperatura do globo não deveria nunca ultrapassar os 2 ºC ao longo das próximas décadas e que, preferencialmente, não deveria ultrapassam os 1,5 ºC. Este último objectivo é hoje praticamente impossível a avaliar pelo teor do último relatório, o sexto, do IPCC - Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, das Nações Unidas (os documentos dos grupos de trabalho do IPCC estão já disponíveis na Internet desde o ano passado).

O que há a fazer para travar as alterações climáticas? A resposta é simples, embora a sua concretização seja muito difícil. As emissões de CO2 têm vindo a subir. É necessário que diminuam. Temos que emitir menos CO2, desejavelmente nenhum, ou melhor, equilibrar quaisquer emissões com absorções de modo a obter um resultado líquido nulo (net zero). Os vários países estão a fazer voluntariamen-

te promessas de redução: Portugal prometeu net zero para o ano de 2050.

O sector da energia é um dos maiores emissores de CO2. Precisamos de energia para os transportes, para a indústria, comércio e agricultura, etc. e, para obtermos essa energia, estamos ainda muito dependentes dos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão). O desafio climático é, em larga medida, o da mudança dessas fontes energéticas, que causam emissões, por fontes alternativas (energias hidroeléctrica, eólica, biomassa, solar, geotérmica e nuclear), que não causam ou causam muito menos. Urge, para além de poupar energia, abandonar as energias fósseis. Existe uma variedade de tecnologias disponíveis, mas não é fácil fazer a «transição energética», até porque as energias eólica e solar estão dependentes de condições meteorológicas que nem sempre estão reunidas, não sendo fácil armazenar as energias produzidas.

Vejamos o caso português. Na Pordata, que compila dados de fontes oficiais, está indicado o consumo de energia primária. A boa notícia é que desde o ano 2000, temos vindo a gastar menos energia: em 2000 consumimos 25.254 milhares de toneladas equivalentes de petróleo (tep) e em 2021 apenas 20.817. Mas a má notícia é que a maior parte das energias que usamos ainda está ligada aos combustíveis fósseis: no ano de 2021, o petróleo dá conta de 8456 milhares de teps (41% do total) e o gás natural de 4974 milhares de teps (24%).

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O carvão é hoje praticamente residual entre nós e ainda bem porque este é o combustível com mais emissões. As energias renováveis perfazem 6585 milhares de toneladas (32%). Vemos que ainda há um longo caminho a percorrer para o país diminuir o consumo de combustíveis fosseis, que continuam a ser necessários nos transportes e na indústria. A situação actual pesa na economia do país, uma vez que o petróleo e o gás natural são comprados ao estrangeiro.

A situação é melhor, se olharmos apenas para a produção de eletricidade. Não somos autossuficientes nessa produção: nos últimos anos temos importado electricidade. Em 2021, foram produzidos entre nós 50.968 gigawatts hora de energia eléctrica (o gigawatt hora, GW h, é uma unidade de energia; 1 tep = 11,63 MW h). Houve 33,093 GW h de energias renováveis, o que perfaz 65% da produção total de energia eléctrica, uma fracção muito boa. À frente das energias renováveis está a energia hidroeléctrica (13.455 GW h), seguida de muito perto pela eólica (13.216 GW h): cada uma delas representa cerca de 26% do total da energia eléctrica. Há ainda a acrescentar a biomassa (4007 GW h), a fotovoltaica (2237 GW h) e a geotérmica (179 GW h), esta última só com expressão nos Açores. A evolução temporal da energia usada é um bom indicador da nossa transição energética: no ano 2000 as energias renováveis eram só 30% da energia elétrica, mas a proporção subiu desde 2018 consistentemente acima de 50%. Prevê-se que continua a subir, de modo a cumprir a meta de net zero. A energia eólica tem potencial para crescer se forem colocadas unidades geradoras em áreas offshore (há um projecto para a zona ao largo da costa

da Figueira da Foz) e o mesmo acontece com a energia fotovoltaica, dada a solaridade do país.

No panorama internacional, Portugal está bem colocado. Segundo um ranking de 2021 da Enerdata (uma consultora francesa do sector da energia), a Noruega lidera com 99% de energia renovável da produção eléctrica, seguida pela Nova Zelândia (81%) e pelo Brasil (78%). Portugal ocupa um honroso 7.º lugar, logo atrás da Suécia. O país está no bom caminho….

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Carlos Fiolhais (Físico e comunicador de ciência)

Conselho de Veteranos da UC quer manter Cortejo da Queima no domingo

OConselho de Veteranos da Universidade de Coimbra decidiu por larga maioria rejeitar a proposta da Câmara Municipal de Coimbra de alterar a data do dia do Cortejo da Queima das Fitas de domingo para a terça-feira.

Este pedido surgiu devido ao concerto dos Coldplay, que foi aceite pela Câmara para ocorrer no mesmo dia que o Cortejo. Tal evento, de reconhecido renome internacional, trará a Coimbra uma grande afluência de pessoas, o que, em simultâneo com os visitantes esperados para ver o concerto dos Coldplay, traduzir-se-á em transtornos acrescidos para as infra-estruturas da cidade.

Numa primeira reunião de auscultação, onde estiveram presentes a Câmara de Coimbra, a Polícia de Segurança Pública, a Comissão Organizadora da Queima das Fitas e a

Universidade de Coimbra, foi transmitido este transtorno e o parecer de que não será plausível para as vias e serviços da cidade que estes eventos ocorram em simultâneo. A solução apresentada foi a da alteração do Cortejo para a terça-feira da mesma semana.

No dia 16 de Fevereiro reuniu-se o Magno Conselho de Veteranos da Universidade de Coimbra que, entre outras deliberações, e tendo em conta os pareceres que foram dados decidiu, por larga maioria, rejeitar a proposta de alteração da Câmara Municipal de Coimbra.

De acordo com o Conselho de Veteranos, “a responsabilidade dos constrangimentos que serão causados pela grande afluência de pessoas, não pode, num exercício intelectual honesto, ser colocada sobre o evento que já está consuetudinariamente

estabelecido na cidade de Coimbra em virtude dum outro evento que nos é externo, especialmente quando a data estipulada é uma data extraordinária ao inicialmente previsto. Concedemos que a alteração do dia proporcionaria um dia mais calmo e menos caótico face ao domingo com o concerto, mas penamos pelos colegas e familiares que serão impedidos de estar presentes neste marco simbólico e único da vida de tantos estudantes e das suas famílias”.

O Conselho referiu ainda que “a solução arranjada implica na mesma transtorno para os serviços e estabelecimentos cuja actividade não seja compatível com o Cortejo, a própria Universidade, transportes públicos e população. Transtornos estes que foram a principal razão para que a própria Câmara Municipal alterasse o Cortejo para domingo em 2008”.

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Genéricos pouparam 509 milhões de euros ao Estado e às famílias em 2022

Os medicamentos genéricos dispensados nas farmácias comunitárias pouparam ao Estado e às famílias mais de 509 milhões de euros em 2022, o que representa uma poupança de 16,15 euros a cada segundo que passa, revelam dados hoje divulgados.

A poupança alcançada no ano passado foi de mais 30,3 milhões do que em 2021, sendo o valor mais alto em 12 anos de contabilização, segundo os dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), e do contador ‘online’ no ‘site’ da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN).

No total, entre 2011 e 2022, os medicamentos já permitiram ao país poupar 5.279 milhões de euros, refere um comunicado conjunto da APOGEN e da Associação Nacional de Farmácias (ANF).

Segundo a Health Market Research (HMR), em 2022, foram dispensados cerca de 102 milhões de embalagens de medicamentos genéricos nas farmácias comunitárias, o que corresponde a um crescimento de 10,7% face ao ano anterior.

“A poupança com os medicamentos genéricos tem aumentado ano após ano, tendo, pela primeira vez, ultrapassando os 500 milhões de euros. Esta tendência evidencia o desempenho destes fármacos no acesso equitativo dos utentes à saúde e na prestação de melhores cuidados”, afirma a presidente da APOGEN, Maria do Carmo Neves.

Maria do Carmo Neves salienta que os genéricos, comercializados há mais de três décadas, têm promovido a sustentabilidade e a eficiência financeira das famílias portuguesas e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo uma gestão equilibrada dos recursos a nível público e privado.

“Estes medicamentos oferecem à pessoa com doença um benefício clínico, melhoram a sua qualidade de vida e permitem, num tempo de grandes dificuldades financeiras, uma melhor gestão do seu orçamento familiar. É pelos doentes que iremos continuar a trabalhar com a tutela na procura de soluções que, gerando eficiência, permitam um maior acesso ao medicamento e mais saúde”, assegura Maria do Carmo Neves.

A presidente da ANF, Ema Paulino, afirma, por sua vez, que “a proximidade às pessoas dita que as farmácias tenham, desde sempre, um profundo entendimento sobre as necessidades e carências sentidas pela população, assim como uma consequente e muito particular preocupação com a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, garante de uma entrega universal de cuidados”.

“Assim se justifica que, desde o momento zero, as farmácias tenham sido militantes defensoras e activas promotoras dos medicamentos genéricos, empenhando-se no crescimento da sua quota de mercado e contribuindo para uma poupança de recursos avaliada em mais de cinco mil milhões de euros em 12 anos”, afirma Ema Paulino, sublinhando que irão continuar a defender o acesso da população “a terapêuticas eficazes, seguras e sustentáveis”.

Tal como a APOGEN, também a Associação Nacional de Farmácias refere que permanece disponível para colaborar com a tutela no desenvolvimento de modelos de incentivos que permitam à rede exponenciar a poupança já alcançada.Lançado em 2020, através de uma parceria entre a ANF e a APOGEN, o contador ‘online’ regista, em 2023, até hoje uma poupança já superior a 60 milhões de euros. O contador do valor da poupança alcançada com os medicamentos genéricos pode ser consultado em tempo real em https:// apogen.pt.

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Pereira & Santos realiza Feira da Páscoa

APereira & Santos, S.A., empresa de referência na comercialização e distribuição de produtos alimentares na região Centro, sediada na Adémia, em Coimbra, vai realizar a sua habitual Feira da Páscoa já no dia 26 de Fevereiro.

O evento acontece nas instalações da Pereira & Santos e tem inicio marcado para as 14h30.

Durante a iniciativa, os clientes poderão encontrar as tradicionais amêndoas e doces da Páscoa, bem como conhecer todas as novidades para a campanha deste ano.

Para além de descontos especiais e excelentes oportunidades de negócio, o melhor cliente da feira receberá um prémio.

Associação de Dadores de Sangue de Coimbra celebra o 31.º aniversário

AAssociação de Dadores de Sangue de Coimbra completa, no dia 19, o seu 31.º aniversário.

A Direcção da Associação de Dadores de Sangue de Coimbra, relembra a origem da sua missão e agradece a todos os dadores, colaboradores e dirigentes o apoio que tem recebido.

Para além disso, enaltece todos os fundadores e dirigentes, alguns já não se encontram presentes, que desde a fundação dedicaram o seu esforço e o seu tempo, voluntariamente, à Associação de Dadores de Sangue de Coimbra para que hoje esta seja uma referência Regional e Nacional.

A actual Direcção deseja dar continuidade ao trabalho desenvolvido até à data, na promoção e sensibilização da comunidade, para a vital importância da

regular dádiva de sangue por parte de todos os que estejam saudáveis, com idade entre os 18 e 60 anos (65 anos se já é dador) e pese mais de 50 kg.

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FFUC recebe seminário sobre “Objecção de consciência e(m) saúde”

OPólo de Coimbra do Centro de Estudos de Bioética organiza, dia 28, entre as 18h00 e as 20h00, no Pólo III - Anfiteatro Tomé Pires da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), um seminário intitulado “O terrível poder de recusar. Objecção de consciência e(m) saúde: ponto de situação”. Este seminário contará com um painel de oradores convidados para ajudar a reflectir sobre o tema. Jónatas Machado, director da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, marcará presença para fazer o enquadramento jurídico-histórico do direito à objecção de consciência. Seguidamente haverá uma mesa-redonda, onde serão abordadas as perspectivas do médico, do enfermeiro e do farmacêutico, perante problemas actuais e futuros que possam vir a colocar-se neste âmbito. Margarida Silvestre, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, presidente da Comissão de Ética da FMUC e membro do CNECV (Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida), Paulo Alves, director da Escola de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa - Pólo do Porto; e João Rui Pita, professor associado da

Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e membro do Centro de Direito Biomédico estão também neste evento.

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SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO 2023

Canil Municipal de Coimbra promove adopção de animais com mais um “Open Day”

ACâmara Municipal de Coimbra vai promover mais um “Open Day” no Canil Municipal no domingo, dia 26 de Fevereiro, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h00. Uma iniciativa que procura incentivar a adopção de animais, através da abertura do espaço em horário de fim-de-semana, quando há mais disponibilidade para visitas, e da isenção do pagamento de taxas de adopção. Os animais são entregues desparasitados, vacinados, identificados, registados e esterilizados e é feita a emissão do respectivo Boletim Sanitário, cumprindo todos os preceitos legais.

Neste dia, vai ser possível visitar o canil, conhecer todos os animais que se encontram para adopção e há ainda vantagens para quem decidir adoptar um animal. Uma delas é a isenção do pagamento de taxas na adopção, o que torna o processo completamente gratuito. Uma medida que visa incentivar a adopção responsável de animais, que são entregues cumprindo todos os requisitos legais.

Recordamos, ainda, que o Canil Municipal de Coimbra está aberto para visitas todos os dias úteis, das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 16h00, e que podem ser agendados outros horários de visita, com marcação prévia através do número 239 493 200 ou do endereço smv@cm-coimbra.pt.

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decorrer
Os próximos “Open Day” já estão marcados e vão
nos dias 26 de Março e 30 de Abril

Mar&Ar desafia estudantes da região Norte e Centro a criar ideias para sectores Aeroespacial e Marítimo

move o conhecimento das profissões do Mar e estimula a comunidade estudantil a desenhar ideias e projectos inovadores na área da Economia Azul”, explica Rui Azevedo, coordenador do projecto e consultor estratégico do Fórum Oceano.

O Fórum Oceano – Cluster da Economia do Mar e a AED Cluster Portugal, unem-se à consultora de inovação colaborativa Beta-i para juntas lançarem a primeira edição do programa Mar&Ar –Capacitar para Empreender. Este projecto, destinado aos alunos do Ensino Superior das regiões Norte, Centro e Alentejo, tem como objectivo promover o seu contacto com mentores e especialistas na área da inovação e no sector Aeroespacial e Marítimo para juntos, criarem ideias inovadoras que respondam a desafios ligados a estas duas áreas. As candidaturas estão abertas até ao dia 20 de Março.

Com base na ligação entre especialistas e o mundo académico, o projecto pretende também fornecer competências de empreendedorismo aos estudantes, através do desenvolvimento de case studies e da promoção da aquisição de competências humanas e facilitadoras de aprendizagens mais técnicas, como o trabalho

em equipa. A isto, alia-se a introdução de novos conceitos e metodologias de trabalho, bem como o desenvolvimento e implementação de produtos e negócios

“Mais do que potenciar a inovação na área Aeroespacial e Marítima, o Mar&Ar vem permitir aos alunos, mesmo antes do início da sua carreira, construírem as ferramentas essenciais para dar início a projectos inovadores, únicos e com impacto na sociedade, ajudando-os ainda a desenvolverem capacidades que poderão aplicar na sua vida profissional e pessoal. É precisamente por isto que o nosso papel neste projecto, enquanto Beta-i, passa por capacitar os participantes ao longo de todo o processo, através da partilha do nosso expertise em inovação”, explica Ana Pinela, responsável pelo projecto do lado da entidade subcontratada para implementar o Programa de Aquisição de Competências de Empreendedorismo.

“O projecto Mar&Ar contribui para a literacia dos oceanos, pro-

De forma a potenciar a participação de estudantes das diversas regiões do país, durante os dois meses de candidaturas, a Beta-i percorrerá as universidades para a realização de workshops de inovação e apresentação do Mar&Ar aos alunos, que não precisam de ter qualquer projecto ou ideia definida para se inscreverem no programa. Fechadas as candidaturas, os 60 alunos seleccionados terão acesso a nove sessões de mentoria e aprendizagem, totalmente online e divididas em três fases. A primeira diz respeito à validação das suas ideias, seguindo-se a relacionada com o Produto, e, por fim, a correspondente à sua Avaliação, bem como ao desenvolvimento do seu Pitch, sendo que em todos os momentos os alunos contarão com o apoio dos 10 mentores do programa.

Na fase final, que será marcada pelo evento Demo Day, em Maio, todos os projectos desenvolvidos serão apresentados e os três melhores vão ser premiados, num valor total de 1.000 euros. O projecto vencedor receberá 500 euros, o segundo melhor classificado 300 euros e o terceiro 200 euros.

Este é um projecto co-financiado pelo Portugal 2020, Compete 2020 e o Fundo Social Europeu.

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