“Campeão das Províncias” - 17/5/2023

Hospitais de Coimbra atingem os 1.500 implantes cocleares

OCentro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) efetuou, ontem (16), o implante coclear número 1.500.

O implante coclear é um dispositivo electrónico cirurgicamente implantado, que estimula directamente o nervo auditivo.

“O acaso do destino levou a que a enfermeira Licínia Marques estivesse presente na primeira equipa cirúrgica e na equipa de hoje, 1.500 implantes depois”, disse o coordenador do Centro de Referência de Implantes Cocleares do CHUC, João Elói.

Este responsável conside -

rou tratar-se de um “momento particularmente especial do trabalho de toda uma equipa de médicos, administradores, enfermeiros, técnicos, terapeutas, administrativos e auxiliares, presentes e passados, que só chegou a este bom porto com todo o apoio verificado por parte das direcções do Serviço de Otorrinolaringologia, das direcções clínicas e dos Conselhos de Administração que ao longo destes 38 anos têm incentivado, sem excepção, este método terapêutico”.

Este programa pioneiro foi iniciado, em 1985, pelos médicos Manuel Filipe Rodri-

gues e Fernando Rodrigues.

“Pioneirismo que tornou Portugal no terceiro país europeu a usar esta técnica de uma forma clínica rotineira e desde logo definindo um método inovador de (re)habilitação da audição e fala – o método de Coimbra”.

O Conselho de Administração do CHUC endereçou, na mesma nota, “felicitações e reconhecimento” a toda a equipa e a todos quantos, ao longo do tempo, permitiram alcançar este “elevado número de implantes colocados e que tanto contribuíram para a qualidade de vida de quem os recebeu”.

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Coldplay sobem hoje ao palco em Coimbra para primeiro de quatro concertos

Abanda britânica Coldplay dá hoje o primeiro de quatro concertos em Coimbra, no âmbito da digressão “Music of the Spheres”, que geraram uma procura inédita em Portugal e vão obrigar a cortes de trânsito na cidade.

No ano passado, a banda de Chris Martin agendou inicialmente apenas uma data – a de hoje - no Estádio Cidade de Coimbra, mas a elevada procura de bilhetes levou à marcação de uma segunda data, a 18 de Maio, uma terceira, para dia 20 de Maio e, por fim, uma quarta data a 21 de Maio de 2023.

A elevada procura de bilhetes provocou congestionamento no acesso aos ‘sites’ oficiais, chegando a estar mais de 400 mil pessoas em espera na plataforma Ticketline.

Na altura, a presidente executiva da plataforma Ticketline, Ana Ribeiro, disse que a procura por bilhetes para os concertos de Coldplay em Portugal tinha atingido um nível sem precedentes no país.

Para Coimbra, que conta receber 200 mil pessoas, os concertos são uma oportunidade de projecção, uma vez que a cidade consta de uma lista de palcos da digressão que inclui Barcelona, Manchester, Milão, Copenhaga, Gotemburgo, Amesterdão, San Diego, Seattle, Vancouver, Los Angeles, entre outras metrópoles.

Para que Coimbra acolhesse a realização destes quatro concertos, a Câmara Municipal atribuiu, em Abril, um apoio financeiro no valor de 440 mil euros à promotora Everything is New, no âmbito de um protocolo de colaboração celebrado entre a autarquia, a promotora e a Associação Académica de Coimbra –Organismo Autónomo de Futebol (AAC/OAF).

O protocolo prevê que a Câmara Municipal de Coimbra fique responsável pela substituição ou reparação do relvado do estádio após os concertos e isente de qualquer taxa a promotora dos espectáculos.

Os quatro concertos dos Coldplay vão ainda obrigar ao corte de trânsito em parte da zona circundante no Estádio Cidade de Coimbra, estando também previsto circuitos especiais dos Transportes Urbanos.

Entre 16 e 22 de Maio (com uma interrupção entre as 2h00 e as 23h00 de dia 19), haverá corte integral de circulação pedonal e rodoviária nas zonas mais próximas do Estádio Cidade de Coimbra e também condicionamento de trânsito em várias vias numa zona mais vasta, onde só será permitida a circulação de transportes públicos, residentes, acesso a propriedade privada e ao centro comercial Alma e a empresas prestadoras de serviços e velocípedes, nos dias dos concertos, entre as 14h00 e as 20h00.

Haverá também interdições de venda ambulante num perímetro à volta do estádio e os estabelecimentos de restauração poderão efectuar venda ao postigo “directamente para a rua ou através da instalação de balcões à porta dos estabelecimentos nos dias dos concertos”.

Para facilitar a circulação das pessoas que pretendem assistir aos espectáculos, a Câmara de Coimbra reforçou a oferta de linhas que cobrem a envolvente do estádio e vai disponibilizar quatro circuitos especiais de transporte colectivo, tendo ainda criado uma pulseira diária, no valor de quatro euros, que permite circular em todos os autocarros.

Ambiente em destaque nos concertos dos Coldplay em Coimbra

ACâmara Municipal de Coimbra reforçou a componente ambiental ao longo de toda a preparação para os concertos dos britânicos Coldplay.

O conceito de ambiente e a sustentabilidade vai estar em destaque nos quatro concertos da banda britânica, no Estádio Cidade de Coimbra, afirmou a Câmara Municipal. O evento foi classificado com o conceito de ecoevento, atribuído pela ERSUC - Resíduos Sólidos Do Centro.

A autarquia preparou uma rede de contentorização de resíduos no interior e no exterior do estádio, indo ao encontro dos objectivos da sustentabilidade, na qual está assente todo o espectáculo da banda.

Foram recolhidos e levados pelo município para o destino adequado “todos os resíduos de grande dimensão, perigosos, banais e recicláveis, que se encontravam dispersos por várias áreas do interior do Estádio Municipal de Coimbra, acumulados nos últimos oito anos”.

Durante os concertos, toda a componente que diz respeito à recolha de resíduos no interior do estádio vai ser assegurada pela empresa organizadora do evento, que deve seguir o documento “Sustainability Rider” criado pelos Coldplay, sendo que cabe à Câmara assegurar a recolha e o transporte desses resíduos para destino compatível com a natureza dos resíduos gerados.

O município de Coimbra iniciou, no dia 1 de Maio, os trabalhos de intensificação de limpeza urbana

em todos os arruamentos envolventes à zona do estádio, situação que “se irá manter até uma semana depois do términus dos concertos”.

Está previsto que sejam utilizados um total de 958 meios, 13 viaturas e cerca de duas dezenas de funcionários.

Além da componente ambiental, a Câmara Municipal lembrou que há uma “forte aposta de sustentabilidade”, com a oferta de transportes públicos, de modo a “facilitar a circulação de todas as pessoas que chegam de fora da cidade para assistir aos espectáculos.

Nesse sentido, vai ser reforçada a oferta das linhas dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) que cobrem a zona da cidade envolvente ao estádio e vão ser disponibilizados quatro circuitos especiais de transporte colectivo, que podem ser utilizados em comple-

mento do comboio especial da Comboios de Portugal (CP).

A autarquia vai também reforçar a presença de trotinetas e de bicicletas durante os dias dos concertos, em particular junto da estação de Coimbra-B e dos parques de estacionamento disponibilizados.

“Os concertos da tour ‘Music of the Spheres’ foram preparados durante mais de dois anos, com o apoio de diversos especialistas da área ambiental, que desenvolveram uma abordagem estratégica e um conjunto de acções que nuclearizam um modelo singular e inovador que têm como objectivo minimizar os impactos decorrentes deste evento mobilizador de mais de 200 mil pessoas em Coimbra”, lê-se em nota.

Dessas acções destacam-se, por exemplo, o chão quinético e a utilização de bicicletas para gerar energia para o concerto, assim como a utilização de painéis solares.

Câmara de Coimbra vai avaliar riscos psicossociais dos funcionários

ACâmara Municipal de Coimbra anunciou que vai avaliar os riscos psicossociais dos funcionários da autarquia, no âmbito de um protocolo celebrado com a Ordem dos Psicólogos Portugueses.

De acordo com a Câmara Municipal de Coimbra, o protocolo, que prevê a implementação do questionário COPSOQ II, vai vigorar por um período de dois anos, sendo renovado automaticamente caso não haja intervenção das partes.

“O protocolo estabelece que a Câmara Municipal de Coimbra se compromete a afectar um psicólogo para avaliar os riscos psicossociais dos funcionários da autarquia. O técnico irá actuar, individualmente e/ou em equipa a constituir, na avaliação, prevenção e intervenção em riscos psicossociais, junto dos trabalhadores da Câmara Municipal”, referiu.

O protocolo determina ainda que a avaliação dos riscos psicossociais será efectuada no prazo de 12 meses, a contar da celebração do acordo.

A autarquia indica que terá a responsabilidade de avaliar o impacto da intervenção do psicólogo na área da saúde dos riscos psicossociais, no que diz respeito às actividades desenvolvidas.

Compromete-se também a permitir à Ordem dos Psicólogos Portugueses a utilização dos dados recolhidos para fins exclusivos de investigação, assegurando a total salvaguarda e confidencialidade dos mesmos; a participar em eventos no âmbito da avaliação, prevenção e intervenção em riscos psicossociais nos locais de trabalho; a apresentar projectos, os seus resultados e as actividades desenvolvidas; e a dinamizar actividades de promoção de literacia em saúde psicológica e bem-estar.

Já a Ordem dos Psicólogos Portugueses, que no âmbito das suas atribuições promove a campanha Healthy Workplaces, compromete-se “a disponibilizar instrumentos de avaliação dos riscos psicossociais ao psicólogo com intervenção nesta área” e a “integrar na formação na área dos riscos psicossociais e respectivos instrumentos de avaliação o psicólogo responsável por este projeto”.

Deverá ainda participar em eventos no âmbito da avaliação, prevenção e intervenção em riscos psicossociais nos locais de trabalho, apresentando projectos, os seus resultados e actividades desenvolvidos; para além de disponibilizar recursos e colaborar na divulgação e promoção da literacia em saúde.

Empossados os dirigentes do Sindicato dos Bancários do Centro

Os recém-eleitos dirigentes do Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) para o próximo quadriénio foram empossados em cerimónia que decorreu na terça-feira no Hotel Dona Inês, em Coimbra, com a presença de muitas dezenas de pessoas vindas de vários pontos do país.

Ao usar da palavra, a presidente reeleita, Helena Carvalheiro, fez um balanço das dificuldades que tiveram de enfrentar nos últimos anos, afirmando: “Para além da pandemia, tivemos de enfrentar uma vaga de encerramento de balcões, de despedimentos colectivos, de rescisões forçadas - vaga essa que muito afectou a nossa classe profissional. E só não teve consequências ainda bem mais graves porque o nosso Sindicato, a par com outros, desenvolveu um intenso trabalho de apoio aos bancários, seja em termos jurídicos, seja em intervenções enérgicas junto das instituições bancárias”.

Aludiu também à luta desenvolvida para que os bancários reformados não fossem excluídos da meia pensão, luta essa que acabaria por ser ganha, “assim demonstrando, uma vez mais, a importância dos Sindicatos para a defesa

dos trabalhadores”.

Traçou depois algumas das linhas gerais do programa de acção para os próximos quatro anos: “Queremos manter o foco na proximidade, designadamente através de contactos presenciais com os nossos sócios, percorrendo os balcões, ouvindo os bancários, procurando dar resposta aos seus anseios. Queremos encontrar respostas adequadas para os problemas que actualmente mais afectam os bancários, como o excesso de horas de trabalho, as pressões para se atingirem

objectivos exagerados, a dificuldade de conciliação entre a actividade profissional e a vida familiar e até a própria manutenção de postos de trabalho”.

Acrescentou que a contratação colectiva será outra das prioridades, “continuando a lutar pela aplicabilidade das convenções, direitos e regalias, nunca esquecendo a situação dos reformados, tão ignorados pelas entidades patronais”.

> Helena Carvalheiro, presidente da Direcção, e Mário Mourão, secretário-geral da UGT

Sindicato dos Bancários tem cinco mil associados

CONTINUAÇÃO...

Antes da presidente usaram da palavra o vereador Miguel Fonseca, em representação da Câmara Municipal de Coimbra, a presidente da UGT, Lucinda Dâmaso, o secretário-geral daquela central sindical, Mário Mourão, o presidente cessante da Mesa da Assembleia Geral, Manuel Góis, e o novo ocupante daquele cargo, Carlos Silva (que, recorde-se, foi presidente do SBC há alguns anos, e nos último nove anos ocupou o cargo de secretário-geral da UGT). Nas eleições, realizadas no passado dia 27 de Abril, concorreu apenas uma lis -

> Os novos dirigentes do Sindicato dos Bancários do Centro

ta, apresentada pela Direcção cessante. O Sindicato dos Bancários do Centro, com cerca de 5 mil associa -

COMPOSIÇÃO

É a seguinte a composição dos principais órgãos sociais do SBC:

dos, tem sede em Coimbra e Secretariados Regionais em Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL / CONSELHO GERAL

Presidente - Carlos Manuel Simões da Silva (Novo Banco – Avelar); Vice-Presidente - Amílcar Monteiro Pires-( BPI –Guarda); 1º Secretário - Leonilde Pereira Cardoso Vieira (BPI – Satão); 2º Secretário - António Manuel Brito Sequeira Mendes (BPI – Alcobaça); Suplente Rui Daniel Colaço Lopes (Eurobic Lousã)

DIRECÇÃO

Presidente - Helena Maria Faria Carvalheiro (Santander – Coimbra); Vice-Presidente - Carlos Grilo Bicho (Santander –Coimbra); Secretário - Pedro Carmo Henriques Veiga (BPI - Caldas da Rainha); Tesoureiro - Fernando Miguel Gonçalves Pereira (CA – Abrunheira); Secretário Substituto - Gentil Reboleira Louro (CGD - Caldas da Rainha); Tesoureiro Substituto - Nuno Alexandre Dinis Martins Carvalho (Millennium BCP – Coimbra); Vogal - Manuel António Ferreira Rodrigues (BPI – Viseu); Vogal - Ilberto Manuel Pinto da Paixão (Montepio – Guarda); Vogal -João Miguel Silva Lopes (Novo Banco – Alcobaça); Suplentes: Sónia Josefa Pereira Pinto (BPI – Viseu); João Manuel Simões Carvalho Lopes (Montepio – Coimbra); Sandra Maria Saraiva Costa (CGD - Figueiró dos Vinhos).

Tomaram também posse os membros do Conselho Fiscalizador de Contas, do Conselho Disciplinar, do Secretariado da Secção Sindical de Reformados e das Secções Regionais de Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu.

Estudo da Universidade de Coimbra serve de inspiração para exposição

Uma investigação sobre os anéis das árvores, da Universidade de Coimbra (UC), serviu de inspiração para uma exposição de um artista visual, que pode ser visitada a partir de quinta-feira na cidade do Porto.

O estudo foi realizado no Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet (CFE) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Este trabalho serviu de base para a exposição “Atravessar a matéria do tempo”, de Marcelo Moscheta, aluno de doutoramento de Arte Contemporânea no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, afirmou a UC.

A mostra está integrada na 3.ª edição da Bienal Fotografia do Porto e pode ser visitada de quinta-feira a 7 de Julho, no Porto.

Esta exposição “aproveita o estado cru de imagens de laboratório, reinterpreta-as, reconfigura-as e acrescenta camadas de diferentes matérias, numa analogia ao sistema de transformação das células que sustentam a árvore e, por conseguinte, a vida”, descreveu o artista visual.

“Atravessar a matéria do tempo” acolhida

nos últimos meses pelo MedDendro Lab do CFE, integra um dos quatro núcleos expositivos da Bienal Fotografia do Porto, o núcleo “Sustentar”, que “promove a colaboração e troca de conhecimento entre artistas e cientistas, agentes sociais e culturais, municípios e empresas, para criar novos imaginários que possam contribuir para a promoção do desenvolvimento regenerativo das cidades”.

Organizada e produzida pela Ci.CLO Plataforma de Fotografia e financiada pela Câmara Municipal do Porto e pela Direcção-Geral das Artes, a Bienal Fotografia apresenta 70 artistas e 14 curadores de 27 países e “transforma 14 locais, no Porto, em espaços dinâmicos e criativos com 123 ‘visit.ações’ que inspiram os públicos a participar em atos de empatia artística”.

O CFE é um dos parceiros estratégicos, tendo como especialistas convidados a coordenadora do centro, Helena Freitas, e os investigadores Cristina Nabais e Miguel Ferreira.

Todas as informações sobre o evento podem ser consultadas através do ‘link’ https:// bienal23.bienalfotografiaporto.pt/.

MISERICÓRDIA OBRA DA FIGUEIRA

Dia da Família promove momentos de convívio entre crianças, familiares e educadores

Nos dias 15 e 16, a Creche e Jardim de Infância da Misericórdia Obra da Figueira promoveu o tão esperado Dia da Família. Durante duas tardes consecutivas, as crianças tiveram a oportunidade de desfrutar de momentos especiais na companhia dos seus familiares, educadoras e auxiliares, com diversas actividades preparadas para fortalecer os laços entre as famílias e a instituição educativa. O objectivo principal do Dia da Família foi proporcionar momentos de interacção e partilha, reforçando a importância da participação activa das famílias na educação e no desenvolvimento das crianças. Foi uma oportunidade para os pais conhecerem de perto as actividades desenvolvidas no ambiente escolar, assim como para as crianças mostrarem orgulhosamente as suas conquistas e aprendizagens.

FEUC recebe a 6.ª edição da Cátedra OIT para promover conhecimento sobre trabalho e emprego

No passado dia 16 de Maio, realizou-se a 6.ª edição da “Cátedra Organização Internacional do Trabalho” (Cátedra OIT), encerrando assim a inédita Simulação da Conferência Internacional do Trabalho realizada na Universidade de Coimbra. Através da “Cátedra OIT”, a Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) tem vindo a receber especialistas e profissionais com experiência nos temas-chave da OIT desde 2018, com o objectivo de promover a partilha de conhecimentos em áreas de interesse comum à FEUC e à OIT.

A OIT é uma agência especializada das Nações Unidas,

composta por representantes de governos, empregadores e trabalhadores. Fundada em 1919, é responsável pela elaboração e aplicação de convenções e recomendações internacionais relacionadas ao trabalho.

Nesta 6.ª edição da Cátedra OIT, foram abordados dois temas principais: “Convenção do trabalho marítimo” e “emprego jovem”. O primeiro tema foi analisado no seminário intitulado “A ‘bill of rights’ for seafarers: 10 years of the entry into force of the ILO’s Maritime Labour Convention, 2006”. Neste seminário, explorou-se a singularidade da Convenção do Trabalho Marítimo, que a torna única no

contexto do sistema de Normas Internacionais do Trabalho. A palestra foi conduzida por Sofia Amaral de Oliveira, especialista do Departamento de Normas Internacionais do Trabalho - Sector Marítimo, sediado na OIT em Genebra.

Por sua vez, o tema do emprego jovem foi analisado no seminário intitulado “ILO’s response to the global youth employment challenge”. Neste seminário, destacou-se o impacto das crises no emprego jovem, especialmente nos últimos anos. A palestra foi conduzida por Maria Prieto, especialista do Departamento de Política de Emprego da OIT.

Dia da Marinha assinala-se no Porto com mais de 30 actividades gratuitas

ODia da Marinha, que se celebra a 20 de Maio, realiza-se, este ano, no Porto. As comemorações têm início já esta quinta-feira (18) e prolongam-se até dia 21 deste mês. No total, são mais de trinta actividades gratuitas preparadas a pensar nas famílias portuguesas.

Entre visitas a navios, baptismos de mar, concertos, exposições e um desfile de 500 militares, são muitos os momentos que vão marcar o Dia da Marinha de 2023. Aquando da apresentação do programa, na Casa do Infante, no Porto, o porta-voz da Marinha Portuguesa, José Sousa Luís, adiantou que as iniciativas “são abertas a toda a população”. As mesmas envolvem cerca de mil militares e terão como epicentro as zonas da Alfândega do Porto e da Ribeira.

As celebrações arracam já amanhã com visitas a navios a realizar-se nos Cais da Ribeira e Alfândega, durante as 10h00 e as 12h00, e as 14h00 e as 18h00. Também para esse horário estão previstos baptismos de mar no Cais da Polícia Marítima, no Cais da Estiva-Ribeira e no Cais da Alfândega. Ainda esta quinta-feira, será inaugurado o Monumento do Dia da Marinha, pelas 13h00, no Farol de São Miguel-o-Anjo, promovido pelo Agrupamento Marinheiros da Esperança.

De notar que o Parque de estacionamento da Alfândega vai receber diversas exposições demonstrativas neste mesmo dia. Em comunicado, a Marinha Portuguesa refere que “o público poderá ser fuzileiro por um dia, ter acesso às paredes de escalada, experimentar mergulho numa piscina, visitar tendas com

armamento e airsoft, deixar-se fotografar ao lado de viaturas e embarcações que integram o contingente das forças armadas”, podendo ainda ter a experiência de se colocar “na pele de uma equipa de salvamento e resgate”.

Cerimónia reúne mais de 500 militares

O programa segue na sexta-feira (19) com um concerto da Banda da Armada e do músico Miguel Guedes, pelas 21h30, no Parque de estacionamento da Alfândega. Já no Mercado do Bolhão vão decorrer várias degustações, exposições e uma demonstração de veículos não tripulados.

No domingo (21), está prevista uma cerimónia militar que vai reunir mais de 500 militares na zona da Alfândega, a partir das 12h00. O desfile tem a duração de uma hora e meia e deverá terminar com uma demonstração de capacidades junto ao Rio Douro.

Como forma de encerrar as celebrações, também o Jardim das Sobreiras vai assumir um papel relevante ao transformar-se num ginásio livre por algumas horas para a prática de crossfit.

Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)

Estudo inédito revela que a desigualdade de género tem impacto prejudicial nas estruturas cerebrais

dades com igualdade de género. Essas diferenças foram observadas nas análises dos volumes de diferentes estruturas cerebrais e da espessura do córtex, indicando que a desigualdade de género afecta negativamente o funcionamento cognitivo.

bral das mulheres era menor do que a dos homens. Essa redução era mais evidente no hemisfério direito e em regiões cerebrais responsáveis pelo controlo emocional, resiliência à adversidade e resposta ao stress.

Um estudo realizado por investigadores de 29 países, incluindo o médico psiquiatra conimbricense Tiago Reis Marques, do King’s College em Londres, revelou que a desigualdade de género tem um impacto prejudicial nas estruturas cerebrais das mulheres. A pesquisa, que utilizou milhares de ressonâncias magnéticas, comparou as imagens cerebrais de mulheres provenientes de países com diferentes níveis de igualdade de género.

O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science, destacou que mulheres que vivem em sociedades com maior desigualdade de género apresentam diferenças nas estruturas cerebrais em comparação com mulheres que vivem em socie -

O investigador Tiago Reis Marques explicou que a motivação para o estudo surgiu da constatação de que a desigualdade de género tem impactos sociais, como um ambiente prejudicial para as mulheres, maior risco de doença mental e pior desempenho académico em comparação com homens e mulheres de países com igualdade de género. O estudo procurou compreender se a desigualdade de género também provoca alterações nas estruturas cerebrais e os mecanismos neuronais associados a essas mudanças.

Os resultados obtidos indicaram que em países com maior igualdade de género, não foram encontradas diferenças na espessura cerebral entre homens e mulheres. Em alguns casos, inclusive, foi observada uma espessura cerebral maior nas mulheres do que nos homens. Por outro lado, nos países com maior desigualdade de género, a espessura cere -

O estudo concluiu que a desigualdade de género tem uma consequência neurobiológica e que as alterações cerebrais observadas podem explicar o maior risco de doença mental e declínio cognitivo nas mulheres. Os resultados destacam a importância de promover a igualdade de género não apenas como um imperativo moral e social, mas também como um imperativo biológico.

Os investigadores enfatizam que os dados obtidos devem ser considerados na implementação de políticas públicas nacionais, especialmente nos países onde a desigualdade de género é mais evidente. Além disso, acredita-se que as descobertas desse estudo abram caminho para uma maior contribuição das neurociências no apoio às políticas sociais.

O estudo envolveu mais de 7.000 homens e mulheres adultos de países com diferentes níveis de desenvolvimento, recolhendo dados de países desenvolvidos.

“TRÊS VEZES NOVE, VINTE E SETE”!

Oconsumidor carece de informação como de pão para a boca.

A informação constitui direito fundamental do consumidor.

E, em concretização, define a Lei-Quadro (à beira de fazer 27 anos), no seu artigo 7.º:

“Incumbe ao Estado, às regiões autónomas e às autarquias locais desenvolver acções e adoptar medidas tendentes à informação em geral do consumidor, designadamente através de:

Apoio às acções de informação promovidas pelas associações de consumidores;

Criação de serviços municipais de informação ao consumidor;

Constituição de conselhos municipais de consumo, com a representação, designadamente, de associações de interesses económicos e de interesses dos consumidores;

Criação de bases de dados e arquivos digitais acessíveis, de âmbito nacional, no domínio do direito do consumo, destinados a difundir informação geral e específica;

Criação de bases de dados e arquivos digitais acessíveis em matéria de direitos do consumidor, de acesso incondicionado.

O serviço público de rádio e de televisão deve reservar espaços, em termos que a lei definirá, para a promoção dos interesses e direitos do consumidor.

Os escassos programas das escassíssimas associações (nacionais, regionais e locais) não são financiados pelo Estado, antes autofinanciados porque com os dinheiros (mal distribuídos) de um Fundo constituído pelas cauções dos consumidores dos serviços públicos essenciais e, em devido tempo, não resgatadas pelo seus titulares.

O Estado, que esbanja, que malbarata os dinheiros públicos, como se não ignora, não despende um cêntimo em um tal esforço. Os programas cumprem-se com os dinheiros dos próprios consumidores.

Escândalo maior é que o Estado (a Administração), que distribuiu cerca de 20 000 euros por duas ou três associações para um programa de ano e meio no particular da informação ao consumidor, se atribua a si mesmo 100 000€ simplesmente para “acções de informação”… que é coisa que jamais fez!

Cem mil euros, nem mais nem menos!

E os exemplos estão patentemente à vista.

É de um Estado “chulo”, passe a expressão por menos própria, que se trata.

Não investe e ainda mete a mão no Fundo do Consu -

midor constituído por dinheiros do consumidor!

O Estado jamais criou, por lei, Serviços Municipais do Consumidor (há uns gabinetes, em regra mal dotados, numas sete dezenas dos 308 municípios, a que, em geral, chamam centros de informação autárquicos, mas que não são serviços orgânicos dos municípios com idêntica dignidade dos mais…).

Os Municípios, salvo uma honrosa excepção (o de Famalicão - e nem sequer se sabe se se acha operacional), não dispõem de conselhos municipais de consumo.

Não há bases de dados e arquivos digitais, como manda a lei.

Nem há programas nas estações de rádio e televisão, na esfera do Estado, que se ocupem, com regularidade, da informação de que o consumidor carece… como de pão para a boca.

E a Lei-Quadro entrou em vigor a 05 de Agosto de 1996, vai fazer 27 anos.

Como diz o povo, “três vezes nove, vinte e sete”… E daí que o Estado haja surripiado vergonhosamente às instituições autênticas, autónomas e genuínas da sociedade civil, em todos estes anos, os necessários apoios às acções de informação. Nada haja feito para criar Serviços Municipais do Consumidor, como estruturas orgânicas dos municípios. Nem organizado bases de dados e arquivos digitais. E, menos ainda, aproveitando os suportes das rádios e televisões pagas directa e indirectamente por todos nós, para propiciar ao universo de consumidores programas que aclarem, com efeito, os consumidores dos seus direitos, numa situação de partilha com a sociedade civil.

Não se esqueça que a ignorância dos consumidores tem custos económicos elevadíssimos.

Não se olvide que a ignorância gera conflitualidade.

A informação e o domínio da carta de direitos pelos consumidores são a solução adequada para um consequente clima de paz social e para que os conflitos se dissipem do horizonte.

Que estranha democracia que aposta na “ignorância” como forma de se perpetuar!

Como se, invertendo-se a asserção do filósofo grego, se consagrasse como lema o: “só há um bem, a ignorância”!

Os crimes de lesa-cidadania que se vêm perpetrando não têm perdão!

Mário Frota presidente emérito da apDC DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar de Anadia promove sustentabilidade e qualidade de vida

AFeira do Ambiente de Anadia expande-se este ano para abranger também as áreas da Saúde e do Bem-Estar, ampliando a sua abrangência. O evento decorrerá de 2 a 4 de Junho, no Parque Urbano da Cidade, e é organizado pela Câmara Municipal de Anadia.

Durante três dias, a cidade receberá uma variedade de actividades, desde workshops e rastreios, exposições, ateliers ambientais e demonstrações, até animação infantil e outras acções de divulgação das entidades participantes. Estarão presentes associações ligadas ao sector ambiental, saúde e bem-estar, estabelecimentos de ensino, empresas e produtores biológicos. Além disso, haverá um espaço de restauração, onde serão servidos almoços e jantares biológicos.

No último dia, 4 de Junho, pela

manhã, a partir das 9h00, será realizada a caminhada “Anadia + Verde”, em parceria com o Clube Saca Trilhos e o Ginásio Cross Company, com uma extensão de sete quilómetros. As inscrições para a caminhada estão abertas até 20 de Maio.

A tarde de domingo será dedicada às crianças, em comemoração ao Dia Internacional da Criança, com muita animação e actividades especialmente preparadas para os mais novos.

O objectivo da Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar é sensibilizar a comunidade para a

necessidade de uma mudança de comportamentos em prol de um ambiente mais sustentável, bem como promover a adopção de hábitos de vida saudáveis.

Serão três dias dedicados à promoção da cidadania e da qualidade de vida da comunidade, proporcionando momentos de confraternização. Na sexta-feira, 2 de Junho, o certame estará aberto das 9h00 às 22h00. No sábado, dia 3, o horário de funcionamento será das 10h00 às 23h00, e no domingo, dia 4, das 10h00 às 19h00. A entrada é gratuita para todos os visitantes.

Anadia lança concurso para ampliação da Pré-escola da Poutena

OMunicípio de Anadia lançou o concurso público para a ampliação da Pré-escola da Poutena, na freguesia de Vilarinho do Bairro. Com um valor base de 160.573,57 euros (acrescido de IVA) e um prazo de execução de três meses, a intervenção visa dotar o espaço de melhores condições, de forma a potenciar a recepção de mais crianças naquele estabelecimento de educação, garantindo uma melhor qualidade e equidade de resposta.

Para além deste concurso, o Município vai investir na requalificação da Rua do Vale Santo e das vias envolventes, com o objectivo de melhorar as con-

dições de circulação e segurança para todos os utilizadores. Com um valor base de 349.367,99 euros (acrescido de IVA) e um prazo de execução de cinco meses, a empreitada contempla a requalificação do arruamento, com a criação de lugares de estacionamento, passeios e infra-estruturas de abastecimento de água, esgotos, pluviais, gás e telecomunicações, bem como a instalação de iluminação pública e respectiva arborização. Além disso, as vias envolventes também terão intervenção na requalificação dos passeios, pavimentos e sinalização horizontal e vertical, num projecto que visa melhorar as valências da zona e garantir a segurança dos utilizadores.

Movimento Vencer e Viver retoma visitas ao IPO de Coimbra

Após um hiato de três anos, o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (NRC. LPCC), através do Movimento Vencer e Viver (MVV), retomou as visitas presenciais ao serviço de internamento do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOC). Essa acção tinha sido suspensa em 2020 devido à pandemia de covid-19.

O MVV é um movimento de entreajuda que visa oferecer apoio a mulheres, familiares e amigos desde o momento em que é diagnosticado um cancro da mama. Como parte desse movimento, é estabelecido um contacto entre a mulher que está a iniciar o tratamento e uma voluntária sobrevivente de cancro da

mama, que compartilha o seu testemunho e maneiras de lidar com a doença.

Natália Amaral, secretária-geral da Direcção do NRC. LPCC, destaca a importância dessas visitas, afirmando: “É importante que as mulheres com cancro da mama possam ouvir que não é o fim da vida ao receberem esse diagnóstico e tenham o apoio de quem já passou pela mesma situação, que teve a mesma experiência de vida. Além disso, elas terão a oportunidade de conhecer os serviços e actividades disponibilizados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.”

Dulce Helena, enfermeira gestora (Especialidades Cirúrgicas II), também ressalta o apoio extraordinário fornecido pelas voluntárias do MVV às doentes oncológicas, especialmente pela proximidade existente. Ela menciona que as voluntárias compartilham experiências em primeira mão, o que os profissionais de saúde, em sua maioria, não podem fazer, pois não tiveram um percurso de vida semelhante. É através do MVV que as mulheres podem aprender mais sobre próteses provisórias após a operação, receber conselhos e compartilhar dúvidas e receios. Essa colaboração resulta numa vantagem significativa e beneficia os cuidados prestados, pois todos

trabalham juntos em prol do mesmo objectivo, uma verdadeira equipa composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e voluntárias do MVV.

O Movimento Vencer e Viver faz parte do voluntariado de entreajuda da Liga Portuguesa Contra o Cancro e desenvolve diversas acções, tais como o apoio emocional e prático às mulheres com cancro da mama e seus familiares, visitas hospitalares às doentes em tratamento nos hospitais com os quais a LPCC estabelece protocolos de colaboração, e serviços para melhorar a qualidade de vida das mulheres com cancro da mama, como próteses mamárias, suportes (soutien), fatos-de-banho ortopédicos, cabeleiras e outros materiais a preços mais acessíveis. Além disso, o movimento também encaminha as mulheres para apoio psicológico e social especializado, quando necessário.

Na região Centro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro possui extensões do Movimento Vencer e Viver em Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Covilhã e Leiria. Para mais informações, os interessados podem entrar em contacto com a LPCC.NRC através do número 808 910 132 ou do e-mail voluntariado.nrc@ligacontracancro.pt.

Conferência “Oncologia, que futuro?” marca comemoração dos 60 anos do IPO de Coimbra

No âmbito das celebrações dos 60 anos de actividade do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOC), será realizada a conferência intitulada “Oncologia, que futuro?”. O evento, aberto à comunidade, terá lugar no Auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) amanhã de manhã.

A programação da conferência inclui pales-

tras de especialistas em oncologia e debates moderados por jornalistas. A sessão de abertura contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, da presidente do Conselho de Administração do IPO de Coimbra, Margarida Ornelas, e da coordenadora da Comissão Organizadora da Comemoração dos 60 anos de actividade do IPO de Coimbra, Regina Silva.

O programa da conferência é o seguinte:

8h30 - Sessão de Abertura

9h00 - Palestra: “Oncologia de Precisão” por Dr. Júlio Oliveira, médico oncologista e presidente do Conselho de Administração do IPO do Porto.

9h30 - Palestra: “Um Olhar sobre a Precisão na minha Prática Clínica” por Dra. Margarida Teixeira, médica oncologista do IPO de Coimbra.

10h00 - Palestra: “O Papel do Cuidador” por David Barreirinhas, padre.

Debate - moderado por Paula Rebelo, jornalista.

11h30 - Palestra: “Bioética e Acesso à Inovação Terapêutica” por Prof. Dr. Hélder Mota Filipe, Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

12h00 - Palestra: “Oncologia de Precisão - Desafios para a Gestão” por Dr. Miguel Amado, partner, Government and Public Sector Leader, Ernst & Young, S.A.

12h30 - Palestra:“Cuidados de Enfermagem de Precisão”por Enfermeira Dora Franco, enfermeira especialista|Consulta Multidisciplinar de Tratamento de Feridas e Unidade de Investigação de Enfermagem do IPO de Lisboa.

Debate - moderado por Paula Rebelo, jornalista.

13h30 - Sessão de Encerramento

A sessão de encerramento contará com a presença da presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques, e da presidente do Conselho de Administração do IPO de Coimbra, Margarida Ornelas .

Médicos do Centro lideram Fórum Regional das Ordens Profissionais

ASecção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) assume este ano a presidência da Comissão Permanente do Fórum Regional do Centro das Ordens Profissionais (FoRCOP), que estabeleceu como prioridades os idosos e a população escolar.

“As ordens profissionais são o garante da qualidade dos serviços prestados à população”, salienta o presidente daquela estrutura, Manuel Teixeira Veríssimo.

O médico considera que as “Ordens profissionais poderão complementar-se em conjunto” para trazer “mais-valias para cada uma e, consequentemente, servir melhor a população”.

Constituída por 15 Ordens profissionais, a FoRCOP assumiu como objectivos para 2023 a realização de actividades direccionadas para os idosos e para a população escolar, “bem como realizar debates sobre a regulação das Ordens profissionais, o envelhecimento no século XXI, o ambiente e as alterações climáticas”.

Após a primeira reunião plenária, para além da presidência do FoRCOP por parte da Ordem dos Médicos (representada por Hernâni Caniço), ficaram também integradas na Comissão Permanente a Ordem dos Psicólogos (representada por Linda Vaz) e a Ordem dos Farmacêuticos (representada por Lúcia Santos).

Já este ano promoveu debates sobre os saberes, as competências e a ética no desenvolvimento da região Centro, arbitragem, mediação e peritagens, reflexos da Declaração de Bolonha e tratamento de resíduos sólidos perigosos.

Em discussão também já esteve a função social das profissões liberais, o ordenamento do território e qualidade de vida, envelhecimento ativo e saudável, além de promoção de espaços lúdicos e de atividade física e convívio com a população.

O FoRCOP é constituído pelas ordens dos Médicos, dos Psicólogos, dos Farmacêuticos, dos Advogados, dos Arquitectos, Câmara dos Solicitadores, Ordem dos Economistas, dos Enfermeiros, dos Engenheiros, dos Engenheiros Técnicos, dos Médicos Dentistas, dos Médicos Veterinários, dos Notários, dos Agentes de Execução e Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

O Fórum tem desenvolvido a sua actividade desde 2003 “em prol do conhecimento técnico-científico, das necessidades das populações e em estreita articulação com a sociedade civil”.

> Hernâni Caniço (Ordem dos Médicos), Bruno Monteiro (Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução), Lúcia Santos (Ordem dos Farmacêuticos), Linda Vaz (Ordem dos Psicólogos) e Pedro Alves Loureiro (Ordem dos Advogados)

Equipas do Centro lideram no Campeonato Nacional Base de Ginástica Acrobática

No último fim de semana, realizou-se o Campeonato Nacional Base de Ginástica Acrobática no Pavilhão Guilherme Pinto Basto, em Cascais, com a participação de vários clubes da Associação de Ginástica do Centro (AGDCentro), em concreto, a ACG – Academia Cantanhede Gym, a AAC – Secção de Ginástica da Associação Académica de Coimbra, a AE3P – Associação Estrela de 3 Pontas (Covilhã), a AGCx – Associação de Ginástica de Condeixa, o ALB – Albigym (Castelo Branco), o AgCC - AcroGym Clube de Coimbra e o GRVM - Grupo Desportivo Vigor da Mocidade.

No escalão Iniciado, o GRVM, representado por Joana Gouveia e Sofia Bairrada, conquistou o 7.º lugar nos Pares Femininos, enquanto a AAC, com Diana Campises e Tomás Gouveia, garantiu o 7.º lugar nos Pares Mistos.

No escalão Juvenil Base, nos Pares Femininos, o GRVM, com Yasmin Briosa e Inês Rodrigues, alcançou o 3.º lugar, enquanto o AgCC, com M.ª Carlota Pinto e Laura Ataíde, conquistou o 10.º lugar. Nos Pares Masculinos, o GRVM destacou-se com Tomás Gonçalves e João Redinha, garantindo o 1.º lugar, seguido pelo AgCC com M.ª Clara Teixeira e Pedro Gonçalves nos Pares Mistos. A AAC, com Diana Marques e David Silva,

ficou em 2.º lugar, e o GRVM, com Isabela Apolónia e Guilherme Menezes, conquistou o 3.º lugar. No Grupos Femininos, Sofia Santos, Constança Helena e Inês Marques (AgCC) alcançaram o 1.º lugar. O AgCC também obteve o 6.º lugar com Ema Duarte, Daniela Vieira e Leonor Grilo.

No escalão Júnior Base, Inês Serens, Maria Costa e Leonor Ferreira (GRVM) ficaram em 7.º lugar na categoria.

Quanto às equipas, no escalão Iniciados, a AAC conquistou o 6.º lugar. Nos Juvenis, o GRVM ficou em 1.º lugar, seguido pelo AgCC em 2.º lugar e pela AAC em 3.º lugar.

Em relação aos outros clubes da AGDCentro, a ALB foi representada por seis ginastas, destacando-se o 23.º lugar do grupo Feminino constituído por Matilde Ramalho, Madalena Lourenço e Maria Almeida. A AGCx levou quatro ginastas à competição, com destaque para o Par Feminino Iniciado constituído por Bárbara Ribeiro e Sara Alves (31.º lugar). A AE3P participou com 12 ginastas, destacando-se o 17.º lugar do Par Feminino Júnior constituído por Patrícia Correia e Laura Madaleno. Por fim, a ACG fez-se representar pelo Par Feminino Iniciado Maria Silva e Rita Ferreira, que terminou na 43.ª posição.