Edicao153

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Índice

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Armazéns multimodais e soluções para o aumento de competitividade

Expeditors 20 anos | 08

Evento realizado em São Paulo comemorou o novo escritório da empresa na capital

Caderno Expo SCALA | 23

Uma das principais feiras do setor apresenta suas novidades da edição 2015

Profissionais de Sucesso | 38

Novo diretor do Porto de Santos fala sobre carreira e desafios da nova gestão

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Acadêmico

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Crônica

Ano XIV Edição 153 2015 Fale conosco: 19 3743.6609 | redacao@cargonews.com.br Presidente do Conselho Editorial: Luiz Guimarães Conselho Editorial: Mariana Zaidan Guimarães | Carlos Varanda | André Feitosa | Patrícia Ferreira | Renata Araújo | Cassiene Alves | João Batista | Diego Donato

Expediente Diretora de Redação: Mariana Zaidan Guimarães Coordenador Editorial: Carlos Varanda Diretor de Arte: André Feitosa Colaboração: Mauro Junior Texto: Renata Araújo | Cassiene Alves | Carlos Varanda Diego Donato Revisão: Mariana Zaidan Guimarães Fotografia: João Batista | Shutterstock | Capa Shutterstock Executivos de Contas: Carlos Varanda | Patrícia Ferreira Mariana Zaidan Guimarães Financeiro: Patrícia Bonzanino Mídias Sociais: Diego Donato | Cassiene Alves Circulação: Carlos Varanda Tiragem: 5 mil exemplares

Caros leitores, Está chegando mais uma edição da Expo SCALA, e este ano a feira de negócios apresenta diversas novidades e novos expositores nos dias 17 e 18 de novembro, no já consagrado Expo D. Pedro, em Campinas/SP. Uma das novidades desta edição é o Fórum Expo SCALA, que terá como anfitriões importantes nomes do mercado, entre eles, Amcham, Grupo Guia, Vantine, Sindasp e outros. Além de temas atuais sobre Infraestrutura, cabotagem e formação profissional, o ciclo de palestras terá debates polêmicos como o Compliance Aduaneiro e a eficácia da Lei dos Portos. Outro painel de destaque é sobre o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado (OEA), que irá contar com a participação de representantes da Receita Federal do Brasil, Aeroportos Brasil Viracopos, Embraer e Procomex. Nesta edição da Cargo News você pode conferir todas as informações e novidades sobre o evento no Caderno Especial Expo SCALA. Ainda nesta edição temos a entrevista para a seção “Profissionais de Sucesso” com o novo diretor de relações com o mercado e comunidade da Codesp, Porto de Santos, Franciso José Adriano. Há também nossa matéria de capa, sobre armazéns multimodais e todo o universo e soluções que envolvem sua realidade no Brasil. Então anote em sua agenda e venha nos visitar na Expo SCALA 2015. Boa leitura Redação Cargo News

A Cargo News é uma publicação da Editora GR1000. Todos os textos assinados refletem a opinião de seus autores, sendo de inteira responsabilidade dos mesmos. Para solicitações, críticas e sugestões, entre em contato com a redação: redacao@cargonews.com.br. Errata: Em nossa edição 151, na matéria ‘Frio que faz bem’ erramos ao publicar a área destinada para armazenagem e distribuição de cargas da indústria farmacêutica no Aeroporto Internacional de Viracopos. O correto, segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, é de 21.000m³, área total do complexo frigorífico de Viracopos. Pedimos desculpas pelo erro.

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Milhagem

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IntralogĂ­stica

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Comemoração

José Eduardo, gerente geral da unidade São Paulo

Expeditors, com excelência em customer service e inovação, completa 20 anos no Brasil Inauguração do novo escritório em São Paulo reúne profissionais e diretores da empresa No mês de setembro, a Expeditors promoveu, em São Paulo, um evento para apresentar seu novo escritório. Com localização privilegiada, moderno e com layout alinhado aos melhores escritórios da multinacional americana no mundo, o gerente geral da unidade, José Eduardo, recebeu importantes clientes e parceiros para conhecer as novidades da nova instalação. Durante o evento, o gerente comentou a importância da nova sede para seus colaboradores: “O novo escritório veio em um momento muito importante para nós da Expeditors paulistana. Já estamos colhendo bons resultados desta mudança. Muito importante também ressaltar o nosso crescimento durante o ano de 2015, nos projetando acima do budget, resultado do aumento do nosso market share na região, onde implementamos novos produtos, além do excepcional trabalho em equipe” afirma Eduardo. Com a presença dos principais executivos da região, Rick Rostan, vice-presidente executivo das Américas, Guillermo Ayerbe, vice-presidente sênior da América Latina, e Paulo Fernandes, primeiro executivo da Expeditors no Brasil, a empresa mostrou que

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acredita no Brasil e reafirmou seu compromisso de crescer no País e no mundo de forma sustentável e com políticas bem definidas, melhores práticas de negócios e respeito ao mercado e a seus colaboradores. Estas políticas fazem parte da cultura da empresa, como afirmou Guillermo: “Para a Expeditors o mais importante é a nossa gente, nossos colaboradores”. Para a empresa, que possui colaboradores com mais de 20 anos de casa e clientes com mais de 10 anos de trabalho em conjunto, é motivo de orgulho: “Eu acredito que possuímos as melhores pessoas e estas são exemplo de nossa cultura. Estou aqui para prestigiar a nova sede em São Paulo e apoiar o crescimento da Expeditors no Brasil”, completou Rick Rostan. Quando questionado sobre o atual momento da economia brasileira, Paulo Fernandes comentou que a empresa, como um dos 10 maiores freight forwarders do mundo, encara como mais um momento de oportunidades no mercado. “É possível criar novos produtos e serviços, os quais nos fazem crescer em market share, sempre oferecendo excelência em customer service, com pessoas altamente qualificadas, além da nossa tecnologia de ponta. Continuamos investindo no Brasil, onde reinauguramos os escritórios de Manaus/AM, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG e, nos próximos meses, iremos reinaugurar os escritórios de Santos/SP e Rio de Janeiro/RJ. Ou seja, estamos modernizando todas as nossas filiais no Brasil para oferecer aos nossos clientes as melhores soluções em logística, sempre ajustadas ao forte programa de compliance da empresa, exemplo do que já fazemos em todos os nossos escritórios no mundo”, finalizou Paulo Fernandes. Paulo Fernandes, executivo da Expeditors no Brasil, Rick Rostan, vice-presidente executivo das Américas e Guillermo Ayerbe, vice-presidente sênior da www.cargonews.com.br América Latina



Brasil esbarra em entraves internos e perde competitividade Patrício Junior,

Ações conjuntas devem ser emergenciais e preventivas, garantem especialistas

Presidente do Porto Itapoá

“Não faz sentido o Brasil investir em terminais moderníssimos, mas não promover, paralelamente, a melhoria dos canais de acesso por meio de obras de dragagem, seja as de manutenção, seja as de aprofundamento. O Brasil, não pode se dar ao luxo de perder esta produtividade. Com apenas 10 centímetros de acréscimo de calado, navios porta-contêineres conseguem carregar mil toneladas a mais”. A afirmação é de Patrício Junior, Presidente do Porto Itapoá, em Santa Catarina, que entende que o País ainda tem grandes gargalos a serem eliminados no setor de logística e, em particular, no setor portuário. Para ele, além do calado, temos, ainda, um País que caminha a passos lentos se compararmos com a demanda do comércio exterior. Portos e aeroportos com capacidade pequena para receber navios grandes e aviões para exportar e importar produtos que o País demanda ou quer vender lá fora. “O Brasil tem de fazer um esforço permanente no planejamento de suas ações e focar nas reformas estruturantes, em especial, a tributária e a trabalhista, o que traria impacto positivo para toda a cadeia produtiva”, diz. Roberto Lopes, diretor de Operações da LOGZ Logística Brasil SA., admite ter percebido uma mudança positiva no setor portuário, que passa a ter plena consciência de que é preciso cultivar no Brasil uma nova mentalidade que valorize o planejamento, com visões de curto, médio e longo prazo, atrelada a uma estratégia de crescimento para o País. “Superar os entraves inclui a redução da burocracia, padronização dos procedimentos nos portos e diminuição do

Andrezza Queiroga | Guia Marítimo

elevado tempo de permanência das cargas nos complexos”, resume. Um dos pontos que também preocupam os especialistas, é o fato de o Brasil ter perdido espaço em mercados estrangeiros como o americano. Para Lopes, o País pode exportar mais, porém, para isso, a meta deve ser reduzir custos. “Isso seria alcançado com a redução dos impostos, bem como com a simplificação de nosso sistema tributário. Quando falamos em reforma do sistema tributário devemos saber que aí também está englobada uma reforma da legislação trabalhista, haja vista que temos encargos salariais muito altos que minam a nossa competitividade. Outra coisa que devemos ter em mente também é como capacitarmos nossa mão de obra para que ela esteja apta a competir neste mercado global. Investir num ensino de qualidade é fundamental. Nossa indústria, que tem perdido espaço ano a ano, seria a maior beneficiada com uma reforma tributária e com uma melhoria do ensino. Outra frente são os investimentos necessários para gerar um sistema logístico integrado e eficiente”, opina. De acordo com Junior, para conquistar novos mercados, é preciso estabelecer programas que contemplem a eliminação de custos e ineficiências, diminuir a permanência dos navios nos portos entre retirada e saída da carga, que são muito elevadas se comparadas aos complexos estrangeiros e estimular a renovação de contratos de arrendamentos e a expansão e melhoria de terminais mais antigos.

“O Brasil tem de fazer um esforço permanente no planejamento de suas ações e focar nas reformas estruturantes, em especial, a tributária e a trabalhista” 10| RCN

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Parceria

ALLINK lança segunda saída de carga LCL de Santos para Hamburgo Com parceria da Saco Shipping, serviço trará mais agilidade e alternativas de saída aos clientes atendidos pela companhia A ALLINK, especializada no transporte internacional de carga marítima consolidada (LCL) de importação e exportação, lança no mercado de Comércio Exterior, mais uma saída de carga LCL com origem no porto de Santos para Hamburgo – Alemanha, com início a partir de outubro, todas às quintas-feiras e sábados. As cargas provenientes de outros estados também podem se beneficiar dessa rota, através do serviço DTA também oferecido pela companhia. Para esse novo projeto a empresa contou com a Saco Shipping, sua parceira na Alemanha. Ambas fazem parte da plataforma de agentes NVOCC Neutros WorldWide Alliance e prezam pela transparência na

relação entre seus serviços e seus clientes. A ALLINK já é líder de mercado na consolidação de carga LCL para o porto de Hamburgo, esta nova saída irá contribuir ainda mais com o compromisso da empresa em oferecer melhores e mais confiáveis serviços aos clientes com agilidade, transparência e neutralidade. Tanto a empresa brasileira quanto sua parceira alemã são NVOCC’s neutros em seus mercados de atuação, ou seja, atendem apenas agentes de carga (freight forwarder), comissárias de despacho e despachantes aduaneiros, e coloca a serviço dos seus clientes anos de experiência no mercado, com uma ampla oferta de soluções para o transporte das cargas.


Capa

Armazéns Multimodais Infraestrutura aliada ao ganho de competitividade são desafios para os empresários brasileiros Os processos logísticos estão cada vez mais complexos devido ao grande volume de operações, a diversidade de modalidades e a velocidade em que se precisam atender as demandas. Analisando o atual momento do país, muitas empresas estão com o pé no freio, porém, nem sempre esta é a melhor atitude. Investir em soluções que ajudem a reduzir os custos operacionais e em alternativas mais eficientes de armazenagem e transporte, são atitudes muito bem-vindas em tempos de retração econômica. A Cargo News buscou conhecer as diferenças neste mercado e consultou especialistas do setor que falaram sobre investimento, tecnologia, infraestrutura e soluções multimodais necessárias para quem pretende se destacar e competir com eficácia. 12 | RCN

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Multimodalidade, realidade ou futuro? Quando falamos em infraestrutura, transporte e armazenagem, logo nos vem a ideia da integração total de todos os modais, com conversão hábil para galpões ou condomínios logísticos, onde as empresas possam receber, armazenar e destinar suas cargas ou de terceiros de forma rápida, menos burocrática e com custos justos. O que é uma realidade em alguns países do mundo, ainda encontra diversos entraves para se tornar real no Brasil. Sabendo disso, consultamos o especialista em logística e presidente da Vantine Logistics & Supply Chain Consulting, José Geraldo Vantine, que nos falou sobre estes e outros aspectos da multimodalidade, sua regulamentação e sua diferença com a intermodalidade. Segundo Vantine, o transporte multimodal de cargas é definido como aquele que utiliza duas ou mais modalidades de transporte e é executado sob a responsabilidade única de um Operador de Transporte Multimodal (OTM), regido por um único contrato. Há também o transporte intermodal, que representa o movimento de mercadorias que utilizam dois ou mais modos de transporte, sem manipular a mercadoria nos intercâmbios, de modo onde cada transportador emite um documento e responde individualmente pelo serviço que apresenta. No Brasil, a operação multimodal existe, porém, ainda não foi regulamentada, por isso, a maioria das empresas trabalham no formato intermodal. “Isso é comum em nosso País, a lei existe, mas não está de fato regulamentada”, afirma Vantine. Ele ressalta que para o transporte multimodal existe uma legislação que estabelece uma série de regras normativas que permitem transportar um produto, da origem até o destino, utilizando apenas um único documento e um único seguro. “Existem diversas empresas cadastradas como OTM- Operador de Transporte Multimodal, mas na verdade, este processo ainda não está regulamentado por questões não definidas dos seguros de transporte, ” argumentou. Duas das principais vantagens de ser multimodal, para quem trabalha com logística, são o prazo e

o preço. Porém, Vantine afirma que tecnicamente o termo correto a ser empregado na maioria dos armazéns deveria ser o intermodal, onde são analisadas as diversas formas de transporte da carga a fim de negociar o preço com os proprietários das mercadorias. “No Brasil, é muito difícil encontrar armazéns que sejam de fato multimodais, na verdade, a maioria conta com apenas um ou dois modais, inclusive as plataformas logísticas dos aeroportos, pois no nosso país nenhuma está interligada com ferrovias. E mesmo quando as ferrovias são utilizadas, é necessário o rodoviário, porque os armazéns não possuem ramais ferroviários”, e completou: “A vantagem do intermodal prevalece onde não se tem alternativa, um exemplo deste processo é tudo que chega ao aeroporto ou porto, que obrigatoriamente necessita de outro modal até o destino final”, explica. Ele conta que, quando se fala em terminais multimodais completos, eles estão coligados ao porto (como por exemplo a Santos Brasil e Sepetiba), e que ainda são poucos no nosso país. Os terminais multimodais modernos são completos porque possuem modais marítimos, rodoviário, ferroviário, além de espaço para armazenagem. “A realidade deste setor no Brasil é muito precária, já que por lei, o porto é uma propriedade do governo e a legislação para modernização e construção de novos portos não evoluiu” disse Vantine. Em alguns casos, as plataformas multimodais podem evoluir para portos secos porque isso adiciona grandes vantagens e soluções para a logística das empresas. “A região de Campinas utiliza muito os portos-secos. Nem todos têm ferrovia e rodovia, a predominância é o rodoviário, mas quando há os dois modais, é uma excelente opção de plataforma para as indústrias”, destacou. Como exemplos de empresas que possuem armazéns multimodais eficientes, Vantine citou a Santos Brasil, a Libraport, o Aeroporto de Salvador e a Elog. Vantine também aposta na integração total dos modais, mas acredita que essa tarefa ainda é um desafio para o Brasil. “Aqui, quase nenhuma plataforma

“No Brasil, é muito difícil encontrar armazéns que sejam de fato multimodais, na verdade, a maioria conta com apenas um ou dois modais” www.cargonews.com.br

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José Geraldo Vantine, consultor em logística e Supply Chain. Fundador e presidente da Vantine Consulting, co-autor do livro “Administração Estratégica da Logística” e autor do livro “Nos Caminhos da Logística”.

atua com mais de dois modais. No caso das ferrovias, temos várias previstas há mais de dez anos, mas na prática elas não funcionam”, e finaliza: “A logística já enfrentou diversos períodos de crise ao longo dos anos, independente disto, é um mercado que necessita de investimento permanente. Em qualquer tempo, existem três fatores essenciais para o mercado de logística: bom produto, bom preço e bom serviço”. Para Lourival Martins, fundador e presidente do Grupo Martins, que recentemente investiu 13 milhões de reais em um novo Centro de Distribuição totalmente automatizado, localizado na cidade de Poá, estado de São Paulo, os armazéns multimodais ainda não são uma figura real dentro da infraestrutura logística do País. “Por falta de investimentos na logística multimodal e outros aspectos de relevância, existem muito poucas áreas desse tipo. Do contrário, a agricultura seria a principal beneficiária desse sistema, porque o escoamento dos produtos agrícolas para os portos ou centros de comercialização seriam rápidos, seguros e baratos” enfatiza. Martins afirma que hoje o Brasil possui pouquíssimos terminais multimodais: “Aqueles que têm esta função geralmente não a utilizam, por conta de falta de infraestrutura externa. Ou seja, o armazém pode até ter capacidade multimodal, mas não usufrui disso, porque a estrutura de transporte multimodal à sua disposição está obsoleta, não operacional. Então, o armazém opera somente na modalidade de depósito fechado, armazéns gerais ou centros de distribuições com acesso por via rodoviária”, disse. Ele cita ainda que é preciso algumas soluções que 14 | RCN

contribuam para a eficiência dos armazéns multimodais, como por exemplo, manter a infraestrutura rodoviária, ferroviária e fluvial em condições de tráfego e acredita que em um futuro próximo esta será a tendência da logística nacional. Lourival destaca que o governo, o atual ou o próximo, vai precisar investir em uma infraestrutura real de transporte multimodal para o país, mesmo com crise na economia, o governo vem anunciando bilhões de reais em investimento na melhoria logística nos próximos anos. Como exemplos bem-sucedidos de armazéns multimodais o presidente do Grupo Martins citou a Globex, a Tora Terminais e a JF Navegação. Quando questionado se seu novo armazém está preparado para ser multimodal, Martins diz “Nossa estrutura de armazenagem na cidade de Poá já pode ter acesso para multimodal (rodoviário e ferroviário). Com isso, a logística oferecida aos nossos clientes ganha em agilidade, custo e entrega “just in time”. Ou seja, estamos nos preparando para o futuro”, afirma Martins. A localização do armazém, que está a menos de uma hora do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), e pouco mais de uma hora do Porto de Santos, permite o recebimento de produtos de qualquer ponto do Brasil, sem transitar por locais urbanos, garantindo um escoamento de produtos com segurança e agilidade. ”Nós vamos capitanear os investimentos necessários para que este sistema multimodal seja muito utilizado, beneficiando a cadeia logística e também não deteriorando as rodovias brasileiras” disse. Para ele, investir em logística eficiente gera competitividade e é muito determinante este investimento em momento de crise. “O investimento em logís-

Lourival Martins, fundador e presidente do Grupo Martins



Pátria Investimento - Projeção Complexo Logístico Multimodal - Itatiaia

tica eficiente significa ganho de produtividade, uma vez que pode reduzir, significativamente, os custos operacionais. Isso tem impacto no preço, na margem e ganho de mercado”, afirmou Lourival. Outro grupo que recentemente investiu na multimodalidade foi o Pátria Investimentos, um dos maiores grupos brasileiros de gestão de investimentos alternativos. Eles desenvolveram um Complexo Logístico Multimodal em Itatiaia, Rio de Janeiro, localizado às margens da Rodovia Presidente Dutra, no km 317, próximo à divisa com o Estado de São Paulo e onde está situado um dos maiores polos industriais em formação do País. Para o sócio da área de Real Estate do Pátria Investimentos, Helmut Fladt, a localização estratégica do novo complexo multimodal facilita o acesso também aos grandes mercados do Rio de Janeiro e São Paulo via rodovia, que somada a outros benefícios do empreendimento contribui para a redução dos custos operacionais. Outro benefício do condomínio logístico é o fato de permitir a ocupação por múltiplos usuários ou por apenas uma empresa, dependendo da necessidade de cada inquilino. Helmut acredita que os investimentos em logística são importantes em todos os momentos, pois a logística representa um importante diferencial competitivo para as empresas. Ele explica que ao desenvolver o Complexo Logístico Multimodal em Itatiaia, por exemplo, o projeto levou em consideração a oferta de soluções que oferece uma excelente relação custo-benefício para contribuir para tornar a operação das empresas inquilinas mais eficientes e com custos operacionais menores. Já no agronegócio, um exemplo de armazém que tem operação multimodal, é o TEGRAM, Terminal de Grãos do Maranhão, trata-se de um terminal com quatro armazéns que tem oito tombadores que operam simultaneamente para receber grãos via rodovia e via ferrovia. E, neste caso, pelo fato de o armazém estar no porto, os grãos dos armazéns vão diretamente para os navios atracados. 16 | RCN

Cross-Docking Quando falamos em eficiência, custo e ganho de produtividade na armazenagem, surge então o Cross-Docking. O sistema utilizado essencialmente na distribuição de cargas, no qual a mercadoria recebida em um armazém ou Centro de Distribuição, não é estocada, mas preparada imediatamente para o carregamento da entrega. O sistema permite a transferência das mercadorias para o ponto de entrega, com tempo de estocagem limitado ou, se possível, nulo. Sobre Cross-Docking, o presidente do Grupo Martins, Lourival Martins afirmou que pouquíssimas empresas atuam com esse conceito, e justifica dizendo que acredita ser por falta de uma divulgação melhor do sistema logístico, que por ele é considerado moderno, eficaz e de baixo custo. O Cross-Docking é uma vantagem, tanto para o operador logístico, com aumento do faturamento sem a utilização de grandes espaços, quanto para clientes, com redução significativa do prazo de entrega dos produtos. “O grupo Martins vai operar em larga escala com esse sistema, sendo este um diferencial que temos para oferecer, e estamos investindo muito em sua divulgação que é pouco utilizado”, disse. No caso do Complexo Logístico Multimodal em Itatiaia, o sócio de Real Estate afirmou que o Condomínio Logístico foi projetado com galpões modulares: “Para as operações Cross-Docking, a empresa cliente tem a possibilidade de locar dois módulos para estruturar uma operação eficiente deste tipo”, explicou Helmut. Em alguns mercados, o Cross-Docking contribui para a eficiência da operação, pois o galpão pode receber as cargas por um lado, movimentá-las no armazém, e distribuir pelo outro lado de forma a atender os prazos de entrega dos produtos para os seus clientes. A especialista em sistemas de armazenagem, Bertolini, ao invés do Cross-Docking utiliza um sistema Autoportante, que segundo a empresa garante funwww.cargonews.com.br



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cionalidade extra à armazenagem. Nesse sistema, as colunas das estruturas suportam os esforços do edifício, seja nas laterais ou na cobertura. O sistema pode ser instalado em armazéns automatizados ou com uso de empilhadeira. Quando aplicado, resulta em mais eficiência para a operação logística, maximizando a capacidade de estocagem, movimentação e gestão das empresas e, por consequência, ampliando sua competitividade. Outra vantagem do sistema é a eliminação da necessidade de construção prévia de um edifício para sua aplicação, o que reduz, significativamente, o prazo de instalação na obra. Gestão eficiente de armazéns Softwares de gestão podem ser aliados eficientes para companhias de qualquer porte, ainda mais em tempos onde custos e agilidade são essenciais. Existe a necessidade de investimento para ter um sistema confiável e de qualidade, e o momento de instabilidade econômica não pode ser um empecilho e sim uma grande oportunidade de mirar projetos que tragam produtividade a médio e longo prazo. Neste mercado algumas ferramentas se destacam, porém, um sistema ganha mais importância quando o assunto é armazéns e estoques, o Warehouse Management System, ou melhor conhecido por sua abreviatura WMS, trata-se de um sistema informatizado de gerenciamento de armazéns, que assume o controle total da movimentação e armazenagem, promovendo maior produtividade, menor custo, menor tempo em todos os processos executados, redução de perdas e de avarias, e eliminação de retrabalho, resultando em um armazém eficaz. Para Milton Y. Nagamine, gestor comercial da Store Automação, especializada em desenvolver e disponibilizar soluções voltadas para a logística, investir nesse sistema mesmo em tempos de crise gera mais competitividade no segmento e, consequentemente, maior visibilidade no mercado. Quando uma empresa opta por utilizar o WMS e faz a migração para a nova ferramenta, logo no início ela já poderá colher os frutos de sua escolha, com o melhor aproveitamento da mão de obra, diminuição de perdas por vencimento ou quebra de produtos, acompanhamento da operação em tempo real, eliminar o ruído de comunicação, reduzir o custo operacional, entre diversos outros benefícios por ele citados.

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Segundo o gestor comercial, hoje os investimentos para aquisição do WMS, Hardware e Banco de dados necessários para operar o sistema estão bem acessíveis, além de existir alternativas de soluções que se adaptam a necessidade de cada cliente. A Atlas Logística, pioneira no uso de ferramentas de gestão de armazéns no Brasil, trocou seu antigo WMS pela ferramenta da Store Automação. Em uso desde janeiro de 2015, a solução trouxe maior visibilidade à operação com a automação de diversas atividades, como por exemplo, o faturamento e a geração de indicadores diretamente dentro da ferramenta, sem precisar recorrer a sistemas externos. Uma das grandes dúvidas para as empresas que buscam mais informações sobre o WMS é, principalmente, sobre sua integração com os demais sistemas de gestão já utilizados por eles. É o caso do Enterprise Requirement Planning – ERP, sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único software, ele é composto por diversos módulos como comercial, administrativo, financeiro, recursos humanos, controladoria, etc. O ERP é essencial para o dia a dia das empresas, principalmente pela integração de todos os seus departamentos, tornando a informação mais acessível e menos custosa. Já sua integração com o WMS ajuda a conectar de maneira eficaz a administração ao operacional, possibilitando o desenvolvimento de novas soluções logísticas para a empresa, tornando-a mais competitiva no mercado. Segundo Nagamine, da Store Automação, esta integração entre os dois sistemas é feita por meio de troca de arquivos em formato TXT, XML, Web service e ORAINT. Para José Geraldo Vantine, presidente da Vantine Logistics, não há como operar um sistema de logística ou de armazenagem sem o WMS. “O software é específico para este fim e está cada vez mais atualizado para a gestão completa da armazenagem.”

Milton Y. Nagamine, gestor comercial da Store Automação

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Entrevista

Recintos Alfandegados, muito além de armazéns multimodais

Para uma logística dinâmica, onde armazéns e clientes possam maximizar seus custos e ganhar agilidade em processos, mesmo que por vezes bem burocráticos, os Recintos Alfandegados são fundamentais. Para falar sobre o conceito de alfandegamento, exigências para controle de acesso aos portos, benefícios e importância em estabelecer um sistema de gestão dentro dos recintos alfandegados, convidamos Roberto Feitosa, especialista em Regimes Aduaneiros Especiais da Thomson Reuters no Brasil.

O que são recintos alfandegados? Recintos Alfandegados, de acordo com o regulamento aduaneiro (Decreto 6.759/2009) em seu artigo 9º, são áreas demarcadas pela autoridade aduaneira competente, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro

especial; bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados; e remessas postais internacionais. Vale ressaltar que o conceito de alfandegamento definido pela Receita Federal do Brasil é a autorização, por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), para estacionamento ou trânsito de veículos procedentes do exterior ou a ele destinados, embarque, desembarque ou trânsito de viajantes procedentes do exterior ou a ele destinados, movimentação, armazenagem e submissão a despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados e remessas postais internacionais, nos locais e recintos onde tais atividades ocorram sob controle aduaneiro. Com base nas definições é possível concluir que um recinto alfandegado é um espaço fechado, alfandegado, situado dentro de zona primária ou secundária, aptas a operar com recebimento, movimentação e despacho aduaneiro de cargas importadas ou despachadas para exportação, controladas pela alfândega. Quais as exigências legais para controle de acesso nos portos e Recintos Alfandegados brasileiros? A Portaria 3.5818/2011 define os procedimentos para alfandegamento de locais e recintos, com a finalidade de possibilitar da melhor forma possível os procedimentos de fiscalizações alfandegárias. Na portaria encontramos a relação dos locais, tipos de recintos, portos, aeroportos, terminais, bases militares, unida-

Roberto Feitosa, 20 | RCN

especialista em Regimes Aduaneiros Especiais da Thomson Reuters no Brasil

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des de venda, silos e tanques que poderão ser alfandegados, além do detalhamento do que em cada unidade citada será compreendido o alfandegamento. Nesta lista é importante destacar a inclusão das Zonas de Processamento de Exportação – ZPE, que são distritos industriais incentivados, onde as empresas neles localizadas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial e procedimentos administrativos simplificados - com a condição de auferir e manter, por ano-calendário, receita bruta decorrente de exportação para o exterior de, no mínimo, 80% de sua receita bruta total de venda de bens e serviços. A área do local ou recinto deve estar segregada de forma a permitir a definição de seu perímetro, além de oferecer isolamento e proteção adequada às atividades que nele serão executadas. São definidas as formas como a segregação deve ser feita, com a especificação das formas de bloqueio de acesso na ausência de obstáculos naturais que venha a garantir o isolamento necessário a operação.

A portaria define, em função das atividades que ali serão exercidas, a necessidade da construção de edifícios e instalações, além de equipamentos, infraestrutura de informática e mobiliários a serem disponibilizados, sem ônus para RFB, durante a vigência do alfandegamento, para atender aos servidores ali lotados que venham atuar no local ou recinto. A administradora do local ou recinto, deve ainda disponibilizar para uso da RFB, equipamentos para quantificação de mercadorias, de acordo com as operações ali realizadas, tais como, balanças rodoviárias, balanças ferroviárias, balanças de fluxo estático ou dinâmico, na hipótese de movimentação de cargas a granel, medidores de fluxo, balanças para pesagem de volumes e balanças de precisão. Qual o benefício de um controle informatizado para Recintos Alfandegados? Como pode ajudar as empresas? De que forma? De acordo com o Ato Declaratório Executivo Conjunto Coana/Cotec nº 2, de 26 de setembro de 2003,


Entrevista

e sujeito a normas de auditorias de sistemas previstas na Instrução Normativa SRF 682/2006, o recinto aduaneiro deve dispor de sistema informatizado que controle o acesso de pessoas e veículos, movimentação de carga e armazenagem de mercadorias. Este sistema deverá funcionar de forma ininterrupta, integrado ao sistema de vigilância, de modo a disponibilizar imagens e informações de forma instantânea, com acesso via internet para a RFB em tempo real. O Sistema de controle informatizado e a documentação das operações de entrada e saída de pessoas e veículos, movimentação de carga e armazenamento de mercadorias, transformação industrial e prestação de serviços, em recintos alfandegados ou autorizados a operar com mercadorias sob controle aduaneiro, foram especificados. Este sistema é essencial para gestão do recinto e controle de regimes aduaneiros que venham a ser utilizados no recinto alfandegado, proporcionando ao operador e a RFB uma visão completa sobre todas as operações ali realizadas. Qual a importância de ter uma boa e eficiente gestão de Recintos Alfandegados? Uma solução eficiente de gestão permite que a empresa seja capaz de maximizar a qualidade em todos os serviços de atendimento, além de proporcionar uma sustentabilidade em suas operações, impulsionando crescimento, garantindo rentabilidade, e principalmente, dentro deste segmento, compliance com a legislação aduaneira, obtendo aderência nos processos de recebimento, armazenagem, expedição e faturamento. Qual é a solução da Thomson Reuters para a gestão de Recintos Alfandegados? Quais os diferenciais desta solução? A solução de gestão de recintos alfandegados, da Thomson Reuters é o Onesource Global Trade EV Sys (powered by Softway), que conta com módulos para gestão de recintos alfandegados em áreas como Portos Secos e ZPE´s (Zonas de processamento de exportação), além de contar com controles específicos para DAC, REDEX, Industrialização em recintos alfandegados, provendo todos os relatórios oficiais exigidos pela legislação. Trata-se de uma solução totalmente Web, com integrações com o Mantra, Sefaz, Siscomex e equipamentos de segurança, como catracas de acesso e balanças. Existem muitos aspectos envolvidos na Gestão de

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Recintos Alfandegados, como requisitos legais para alfandegamento, necessidade de investimentos que contemplam desde a segregação de área, equipamentos, sistemas de controle de acesso e pessoas, veículos e bens, além de monitoramento de imagens em tempo real com transmissão para Receita Federal do Brasil. As soluções da Thomson Reuters, específicas para este tipo de gerenciamento, fornecem os controles necessários nas operações destes recintos alfandegados, garantindo a rastreabilidade da carga movimentada e assegurando que a operação esteja aderente às rotinas exigidas pela Receita Federal. Quais as principais vantagens competitivas deste sistema diante das empresas que não possuem este sistema? Primeiramente a aderência total a legislação, minimizando riscos ligados a descumprimento das obrigações aduaneiras de controle, garantindo compliance em toda a operação. Segundo, trata-se de uma solução logística fundamental para o gerenciamento de estoques e estratégias de mercados, moderna e com uma tecnologia de ultima geração, intuitiva e com boa aceitação no mercado. Quais os desafios para sua implantação? Na realidade, na implantação de qualquer ferramenta em um ambiente de negócios devemos passar por alguns pontos essenciais, onde podemos destacar: • Requer projeto bem elaborado e disseminado dentro da empresa. • Demanda maior organização e eficácia nos processos na empresa. • Consistências e rastreabilidade das informações (entrada, movimentação e saída). • Conhecimento das frequentes atualizações frente às regulamentações e documentações envolvendo as operações de regimes especiais aduaneiros. • Controles aperfeiçoados para possíveis auditorias fiscais e de outros órgãos intervenientes. Como é feita a integração desta solução com WMS e ERP? A solução da Thomson Reuters é dotada com mecanismos de interfaces muito bem definidas, possibilitando integração com as principais ferramentas de mercado, cobrindo todas as operações de gestão, inclusive com integrações com equipamentos operacionais e sistemas de órgãos governamentais intervenientes nas operações em recintos alfandegados.

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Caderno Especial – Expo SCALA | Patrocínio Apresenta

Aeroportos Brasil Viracopos A concessionária é uma Sociedade de Propósito Específico, criada em maio de 2012, para operar o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, por 30 anos. É constituída pela Aeroportos Brasil S.A (que é formada pela UTC Participações S.A., TPI - Triunfo Participações e Investimentos S.A. e Egis Airport Operation) e pela Infraero. A empresa investirá R$ 9,5 bilhões na modernização e ampliação de Viracopos para transformá-lo no maior e mais moderno aeroporto da América Latina até 2042. Na feira, a empresa apresentará as novidades do aeroporto, além de promover o Prêmio Viracopos Excelência Logística. 24 | RCN

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Rodovisa Cargas Especiais Há 24 anos no segmento de transporte rodoviário de cargas, a empresa atende movimentação de cargas de importação e exportação, cargas especiais, cargas de projeto e distribuição dedicada. Hoje, a Rodovisa conta com cerca de 250 profissionais, possui tecnologia avançada e faz constantes investimentos na qualificação de seus colaboradores. A empresa oferece serviços de alta qualidade com uma excelente infraestrutura em locais estratégicos como no Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas, Sorocaba, Guarulhos, GRU Airport, Santos e no Porto de Santos


Caderno Especial – Expo SCALA |

Ciclo de palestras e debates Durante os dois dias da feira Expo SCALA, serão apresentadas diversas palestras e painéis de debate com temas atuais e pertinentes para o mercado de comércio exterior, logística e transporte. As palestras serão ministradas por profissionais qualificados e com muita experiência no setor, trazendo conteúdo de grande valor para os negócios. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo site www.exposcala.com.br

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Caderno Especial – Expo SCALA | Expositores

B&M Log - Freight forwarder independente com 16 anos de atuação na logística. Associada a World Cargo Alliance (WCA), somos IATA e temos representatividade global para os modais marítimo, aéreo e rodoviário. A empresa possui matriz em Itajaí (SC), com filiais em Curitiba (PR), São José dos Pinhais (PR), São Paulo (SP), Guarulhos (SP), Santos (SP), Campinas (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Visite a B&M Log no estande nº 08. www.bmlog.com.br Câmara de Comércio Exterior de Campinas e Região - CCC&R Criada no início deste ano, a entidade reúne empresários da região, com o intuito de estimular e facilitar o mercado com outros países. A proposta surgiu a partir de uma necessidade de fomentar o diálogo e trocar informações entre as empresas interessadas em importações e exportações na região. A CCC&R apoia a Expo SCALA 2015. Cargo News- A Revista e o Portal Cargo News estão presentes nos diversos segmentos de comércio exterior desde 1999. O veículo oferece informações, dados estatísticos, artigos, cases da cadeia produtiva e as principais novidades do mercado importador e exportador, além de notícias dos quatro modais, Logística, Supply Chain, Intralogística e dos terminais de cargas mais influentes do país, incluindo aeroportos e portos. O público da Cargo News é formado por executivos, diretores e profissionais do Comércio Exterior e da Logística. www.cargonews.com.br CIESP Campinas - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Entidade de caráter civil e privado que reúne e dá suporte ao empresariado. O Centro atende empresas dos 19 municípios que compõe a Região Metropolitana de Campinas (RMC), oferecendo aos seus associados serviços em diversas áreas, tais como: emissão de certificado de origem para exportação, cursos, palestras, Junta Comercial, Certificação Digital, participação em grupos de trabalho e assessoria jurídica, técnica e econômica. Visite o CIESP Campinas no estande nº 03. www.ciespcampinas.org.br DCI - Desde 2002, quando passou a integrar as empresas de comunicação do Grupo SolPanamby, o jornal DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços se tornou uma das principais fontes de informação para empresários, executivos e companhias sobre o que acontece na economia nacional e internacional. Atento às tendências, a versão impressa é apresentada no formato europeu berliner, mais colorida e com uso de infográficos que complementam informações e ajudam o melhor entendimento da notícia. São 40 mil exemplares, distribuídos em território nacional, e todo o conteúdo está disponível no DCI on-line, acessível em todas as plataformas e no site www.dci.com.br.

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DHL Global Forwarding - Líder mundial em logística e agenciamento de cargas e o primeiro freight forwarder certificado como Operador Econômico Autorizado (OEA) do Brasil. Presente em mais de 220 países, a DHL oferece serviços completos de transportes aéreo, marítimo e rodoviário internacional e nacional, atendimento especializado, projetos industriais, desembaraço aduaneiro, gerenciamento logístico porta-a-porta e seguro de carga para os seus embarques. Tudo através de soluções logísticas sustentáveis e customizadas para a sua necessidade. Visite a DHL nos estandes nº 41 e 42. www.dhl.com.br DVALOG - é uma empresa jovem com um sistema ágil e seguro que garante acurácia e controles altamente validados que trazem resultados efetivos aos clientes. Novas instalações e uma equipe preparada garantem o atendimento de clientes de pequeno, médio e grande porte, nacionais e multinacionais onde o foco está em prover competitividade aos clientes em território nacional em toda a cadeia logística. A DVALOG tem crescido de forma sólida nos últimos três anos de sua nova fase, retratando o perfil competitivo e empreendedor que busca de forma transparente e profissional elevar a cada dia o grau de confiança dos parceiros, oferecendo agilidade e versatilidade. Visite a DVALOG no estande nº 16. www.dvalog.com.br


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EGA Group - Com mais de 35 anos de experiência, a EGA Group oferece um modelo inovador em logística nacional e internacional, operando nos principais portos brasileiros e satisfazendo todas as necessidades de seus clientes através de desenhos logísticos personalizados para cada tipo de carga, modal ou região. Visite a EGA Group nos estandes nº 20 e 21. www.egasolutions.com.br ENHANCE – A Enhance Sistemas, no mercado desde 2001, traz para o mercado de Logística a solução para Freight Forwarders integrada ao SAP Business One (melhor ERP para pequenas e médias): FreightForwarderOne que controla todo o processo de freight forwarding, desde a captação de clientes/CRM, tarifário/pricing, proposta comercial, embarque, follow-up, siscarga, demurrage/detention e financeiro. Para Importação e Exportação, Aéreo e Maritima. Saiba mais em www.enhance.com.br ou contate-nos freightforwarder@ enhance.com.br. Visite a Enhance no estande nº 51. Grupo Guia - Agora muito mais fácil. Tudo online. Após os sucessos com o Guia Marítimo, o Guia Portuário e a Intermodal South América, o Grupo Guia, passa a liderar também online: www.guiamaritimo.com.br - News e único diretório multimodal completo online / www.guiaa2z.com.br - Treinamentos e cursos em EAD / www. portocabotagem.com.br - Aqui o assunto é Cabotagem. Eventos 2016: A Hora da Cabotagem, Seminário Logística de Projeto e Road Shows Regionais. Embarque você também no Grupo Guia. Visite o Grupo Guia no estande nº 01. Assista as palestras promovidas pelo Grupo Guia no Fórum Expo SCALA, dia 17 de novembro, às 16h. www.guiamaritimo.com.br GVW Global Logistics - Empresa especializada em logística internacional, prestando serviços de despacho aduaneiro, agenciamento de cargas e assessoria em comércio exterior e projetos especiais. A GVW acredita no desenvolvimento e na manutenção de um relacionamento a longo prazo com os clientes e parceiros. ‘GVW - Do começo ao fim, sem se preocupar com o meio’. Visite a GVW nos estandes nº 35 e 36. www.gvwbrasil.com.br Haidar - Para cada necessidade, uma solução de qualidade. Com este princípio básico, a Haidar, fundada em 1975, é hoje uma das melhores e mais completas empresas de assessoria em comércio exterior. Atuando no agenciamento de cargas internacionais, consultoria, despacho aduaneiro e transporte rodoviário, a empresa utiliza tecnologia de ponta e uma equipe de profissionais especializados. Para fazer o melhor negócio no mercado internacional, conte com quem tem larga experiência em abrir portas no mundo inteiro, conte com a Haidar. Visite a Haidar nos estandes nº 12 e 15. www. haidar.com.br

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Negócios&Imóveis - A empresa é especializada em venda e locação de galpões logísticos e industriais. Está no mercado há mais de 10 anos, sempre acreditando que podem atender as empresas dentro do seu feeling de negócio, prestando consultoria de acordo com o projeto, seja de crescimento ou de mudanças, nacionais ou multinacionais. A empresa disponibiliza áreas para construção dedicada, galpões de 1.000 a 40 mil m² para locação e venda, em condomínios logísticos de todo o Brasil. Visite a Negócios&Imóveis no estande nº 34. www. negociosimoveis.com.br NIPPON EXPRESS - Provedor logístico global, presente em mais de 40 países, com mais de 1000 escritórios próprios em todos os continentes. Há mais de 30 anos no mercado brasileiro, com head office em São Paulo e filiais em: Viracopos; Rio de Janeiro; Santos; Cajamar; São José dos Pinhais e Manaus, a Nippon vem aperfeiçoando suas operações através de investimentos em equipamentos e mão de obra qualificada. Atua nos segmentos de agenciamento de carga internacional, desembaraço aduaneiro, gestão de projetos especiais, e mais recentemente, armazenagem com sistema WMS próprio, e distribuição em todo território nacional.Visite a Nippon no estande nº 53. www.nipponexpress.com


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Original Logística - A Original Logística presta serviços de despachos aduaneiros na importação e exportação com eficiência e objetividade. Capacitados para gerenciar os processos em todas as suas fases, interagindo com as entidades, agentes e profissionais envolvidos. Legislação de comércio exterior, documentação, fretes internacionais, desembaraços alfandegários e coordenação dos terceiros, fazem parte do dia a dia de trabalho. Profissionais de grande experiência em comércio exterior formaram a Original Logística, com o objetivo de atender seus clientes de forma diferenciada do que existe no mercado. Hoje, a empresa é certificada pela ISO e IATA, e está em fase de certificação como Operador Econômico Autorizado - OEA. Visite a Original Logística nos estandes nº 30 e 31. www. originallogistica.com.br Panalpina - O Grupo Panalpina é um dos principais fornecedores mundiais de soluções para a cadeia de suprimentos. A empresa combina seus principais produtos de frete aéreo, marítimo e logística para entregar soluções globalmente integradas, sob medida e de ponta a ponta. Graças ao seu profundo know-how industrial e sistemas customizados de TI, a Panalpina gerencia as necessidades da cadeia de suprimentos de seus clientes, não importa o quão exigentes possam ser. O Grupo Panalpina opera uma rede global com cerca de 500 escritórios em mais de 70 países, e trabalha com empresas parceiras em outros 90 países. Visite a Panalpina nos estandes nº 39 e 40. www. panalpina.com Rádio ANTENA 1 - A Antena 1, 107,5, é a rádio líder entre as emissoras qualificadas da região, cobre 52 municípios que soma uma população de 5 milhões de habitantes. Com sua programação composta por clássicos, lançamentos e sucessos internacionais, a Antena 1 Campinas tem grande afinidade com o público adulto e formador de opinião tanto masculino como feminino. Visite a rádio Antena 1 no mídia lounge. www.antena1.com.br Rádio CBN - Foi a primeira afiliada da rede CBN (Central Brasileira de Notícias) que inovou no segmento de rádio jornalismo brasileiro. Com a sua programação local, a CBN Campinas, hoje, leva o fato, a análise e a prestação de serviço de Campinas e região a 55 cidades e atinge um universo de quase seis milhões de pessoas. CBN Campinas a credibilidade da informação há 21 anos. Visite o estúdio móvel da CBC Campinas no estande nº 28. www.portalcbncampinas.com.br

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Rádio NOVABRASIL FM - Presente em São Paulo (SP), Campinas (SP), Brasília (DF), Recife (PE) e Salvador (BH), a NOVABRASIL FM é a referência de música de qualidade para os milhares de ouvintes amantes da música brasileira por todo o País. Desde o ano de 2000, a programação da rádio NOVABRASIL FM dedica-se à música popular brasileira, apoia artistas consagrados e incentiva e abre portas para novos talentos musicais nacionais. Esses são certamente alguns dos fatores que a mantém entre as primeiras colocadas em meio a rádios qualificadas com perfil voltado para as classes AB. A rádio NOVABRASIL FM apoia a Expo SCALA. www.novabrasilfm.com.br Santos Brasil - A Santos Brasil é uma prestadora de serviços portuários e logísticos completos, do porto à porta. Referência na operação de contêineres, a empresa administra o Tecon Santos (SP), maior terminal da América do Sul. Opera ainda um Terminal de Veículos (TEV), no Porto de Santos, e mais dois terminais, um em Vila do Conde (PA) e outro em Imbituba (SC), onde também está localizado o Terminal de Carga Geral. A Companhia conta ainda com a Santos Brasil Logística, que atua de forma integrada aos terminais. Visite a Santos Brasil no estande nº 24. www.santosbrasil.com.br


Caderno Especial – Expo SCALA | Expositores

SINDASP – O Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo tem por missão garantir os direitos adquiridos por Lei, defendendo interesses e promovendo a valorização da categoria, afiançando assim, a continuidade das atividades do despachante aduaneiro no comércio exterior. Durante a 16ª Expo SCALA, o SINDASP vai oferecer o Lounge SINDASP, onde os associados interessados poderão participar da feira também como expositores. Visite o Lounge SINDASP nos estandes nº 10, 11, 25, 04. Assista o debate promovido pelo SINDASP no Fórum Expo SCALA, dia 17 de novembro, às 15h. www.sindaspcg.org.br Skymark - No mercado de Gerenciamento de Riscos desde 2001, a Skymark adquiriu larga experiência, na atuação bem-sucedida, em áreas de elevada concentração de roubos de cargas, como São Paulo, Rio de Janeiro e demais centros urbanos do país. Nossa missão é buscar constantemente conhecer as necessidades e características de nossos clientes, para assim poder planejar, organizar, dirigir e controlar as variáveis envolvidas no processo de Gerenciamento de Riscos. Visite a Skymark no estande nº 50. www.skymark.com.br Suite Komex - Produtividade, controle e segurança na geração de Registros de Exportação a partir dos dados extraídos das Nota Fiscal Eletrônica – NFe do exportador: isto é o Suite Komex. Esta solução WEB organiza os itens da NFe em uma estrutura de lote, reconhecida pelo Siscomex. Faz o controle das NFe, das informações adicionais e específicas dos itens da exportação, o processamento dos registros e os seus resultados. Permite a emissão de extratos, relatórios gerenciais de desempenho operacional e histórico documental, garantindo total auditoria e eficiência. Visite a Suite Komex no estande nº 07. www.suitekomex.com.br TNT - A TNT é a maior transportadora de carga expressa do Brasil, com sete mil funcionários e 1.800 veículos próprios, oferece transporte rodoviário e aéreo, doméstico e internacional. Pelas divisões operacionais a TNT Mercúrio, atinge mais de 5.000 municípios em todo o país. E, por meio da TNT Express, alcança mais de 200 países e é a única que cobre seis países da América Latina no modal rodoviário (Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai). Visite a TNT no estande nº 05. www.tnt.com

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TVB Record - Afiliada Record, a TVB ocupa a vice-liderança consolidada de audiência. Apresenta uma programação de qualidade, com cobertura dos principais fatos das mais de 60 cidades de sua abrangência através dos jornais locais. Seu sinal chega para seis milhões de pessoas, incluindo grandes mercados como Bragança Paulista (SP), Jundiaí (SP) e Campinas (SP). A TVB, também patrocina e realiza diversos eventos e campanhas especiais com sucesso de público e resultados para os anunciantes. A TVB Record apoia a Expo SCALA. www.tvb.com.br Wind Logistics - É conhecida mundialmente pela agilidade, seriedade e profissionalismo no comércio exterior. Licenciado como International Freight Forwarder, a empresa possui atualmente 13 escritórios próprios no Brasil situados em regiões estratégicas, 10 agentes e uma estrutura global presente em mais de 600 localidades, oferecendo serviço qualificado e diferenciado nos pedidos de cotações de fretes, embarques, e completa assessoria nos trâmites aduaneiros e documentais. Visite a Wind Logistics nos estandes nº 26 e 27. www.windlog.com.br


Caderno Especial – Expo SCALA | Prêmio Viracopos Excelência Logística

A Aeroportos Brasil Viracopos já divulgou a lista dos indicados para concorrer ao Prêmio Viracopos Excelência Logística deste ano que visa estimular a eficiência e destacar o desempenho logístico das empresas que atuam no setor e utilizam o TECA (Terminal de Cargas), do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas/SP. Neste ano, concorrem ao Prêmio Viracopos 84 importadoras que figuram no Ranking de Eficiência Logística no período avaliado (de agosto de 2014 a julho de 2015). A novidade deste ano é a implantação de uma terceira categoria na disputa: Melhor Planta. Com isso, as empresas concorrem em três categorias: Melhor Importador, Melhor Planta (por CNPJ) e Melhor Cadeia Logística, que possui sete segmentos: Recof, Tecnologia, Metalmecânico, Farmacêutico, Automotivo, Linha Azul e Diversos. Os ganhadores receberão o prêmio em cerimônia realizada no dia 18 de novembro, durante a 16ª edição da Expo SCALA, no centro de convenções do Expo D. Pedro. O prêmio é uma realização da Aeroportos Brasil Viracopos, com apoio do CIESP Campinas, auditoria da PwC e organização da Agência GR1000 Comunicação e Eventos O evento de 2015 conta com o patrocínio das empresas Cisa Trading e Unimed Campinas. Confira a lista dos indicados no site www.cargonews.com.br e o regulamento para o prêmio em www.viracopos.com

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Profissionais de Sucesso

Francisco José Adriano Nosso entrevistado desta edição é o santista que quando jovem já idealizava trabalhar no maior porto da América Latina, o Porto de Santos. Hoje, com 48 anos e uma carreira sólida na Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, o engenheiro ambiental e também administrador de empresas, Francisco José Adriano, assumiu recentemente um dos principais cargos de companhia, o de Diretor de relações com o mercado e comunidade. Conheça um pouco mais deste profissional de sucesso: Foram muitos desafios para chegar ao cargo que ocupa hoje? Conte-nos como prosseguiu. Antes de chegar a Diretoria da CODESP, ocupei oito cargos em diferentes áreas, sendo que uma parte deles, pertencente a área operacional, passando posteriormente para a área administrativa e de segurança do trabalho. Esse histórico me proporcionou uma experiência surpreendente, pois pude conhecer de perto várias áreas e atividades da empresa. Durante toda a sua carreira, quais foram os principais aprendizados e lições? Nunca desistir de seus objetivos e nunca parar de 38| RCN

estudar e se aperfeiçoar para poder alcançá-los. O que levou a escolher este mercado e como se destacar? A grande maioria dos santistas da minha época tinham em mente trabalhar no maior Porto da America Latina, gerador de inúmeros empregos e com corpo técnico altamente capacitado, possibilitando ascensão na empresa, fato que ocorreu comigo. Qual foi seu maior aprendizado por meio dos livros? Aprendi a ser mais tolerante com as pessoas, principalmente, no ambiente de trabalho. www.cargonews.com.br


E na prática? O que aprendeu de mais importante? Ouvir, respeitar e dar atenção as pessoas, independente do cargo que ocupam. Fale sobre sua rotina. A rotina é a mesma. O que aumenta é a responsabilidade para melhorar as atividades do Porto de Santos, proporcionar melhorias para toda comunidade portuária, especialmente aos empregados da empresa, e agregar um trabalho conjunto com as autoridades Federais, Estaduais e Municipais, bem como com órgãos anuentes. Conte-nos a sua trajetória na Codesp/ Porto de Santos. Quando iniciou sua carreira e por quais cargos já passou? Iniciei a carreira na CODESP em fevereiro de 1987, admitido como Trabalhador de Serviços Diversos, passando posteriormente a ocupar os cargos de Tra-

balhador de Carga e Descarga, Manobreiro de Trator, Manobreiro Ferroviário, Lavador e Lubrificador de Locomotivas, Técnico de Segurança do Trabalho, Chefe de Serviços Portuários, Gerente de Saúde e Segurança e finalmente Diretor de Relações com o Mercado e Comunidade. Quais são as expectativas de crescimento no Porto de Santos? O que muda com a nova gestão? Melhorar a infraestrutura, eliminar os entraves para tornar o Porto de Santos cada vez mais moderno, competitivo e eficiente, buscando redução de custos. Qual dica você daria para quem está começando e pretende conquistar uma carreira de sucesso em grandes empresas? Saiba onde quer chegar. Planeje sua carreira, traçando metas e estude sempre para ampliar seu conhecimento. Isso é essencial para avançar em qualquer profissão.


Acadêmico

Autores: Roberta de Barros Magalhães Santos Orlando Fontes Lima Jr. Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes - LALT Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo - FEC Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

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Projeto de Centros de Distribuição através do método SLP Com o aumento dos custos das áreas urbanas e de mão de obra em grandes centros e a necessidade constante de redução dos custos logísticos, os projetos de centros de distribuição assumem importância crescente no cenário nacional. Um Centro de Distribuição (CD) pode ser definido como uma instalação a partir da qual os pedidos de um cliente (distribuidor, atacadista, varejista ou mesmo do consumidor final) são atendidos. Fisicamente, a estrutura externa de um armazém e um CD não são tão diferentes. Ambos são compostos por quatro paredes, cobertura e piso, portas e docas para os veículos de carga. Porém ao observar as atividades que ocorrem no interior de um CD as diferenças tornam-se bastante claras. Ao invés de oferecer armazenamento estático, um CD agrega valor às operações da cadeia de suprimentos através dos serviços que oferece. Um CD oferta serviços como, transporte, cross-docking, embalagem; montagem de kits e rotulagem de produtos, e outros serviços que sejam necessários para completar o ciclo

Divulgação

Roberta de Barros Magalhães Santos Pesquisadora do LALT/FEC/ UNICAMP Mestranda em Engenharia de Transportes pela FEC/UNICAMP rbmsantos@gmail.com

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de pedido, como recebimento, processamento, separação e consolidação de pedidos, e expedição (Bartholdi e Hackman, 2014). A Figura 1 apresenta as atividades comuns desenvolvidas em um CD.

Figura 1 - Atividades comuns de um Centro de Distribuição. Fonte: Frazelle, 1996

Orlando Fontes Lima Jr. Livre Docente e Professor Associado da FEC-UNICAMP. Coordenador do LALT - Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes. oflimaj@fec.unicamp.br

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O CD é focado no cliente, enquanto o foco de um armazém está na eficiência de custos operacionais de armazenamento. A missão de CD é fornecer excelência em serviço aos seus clientes, não importa se estes são internos ou externos. Como elo de ligação entre fornecedores e clientes, um CD permite uma melhor adequação entre oferta e demanda. Um dos maiores desafios da atualidade é responder rapidamente a mudanças no padrão da demanda de forma eficiente e com baixo custo (Bartholdi e Hackman, 2014). Assim, as atividades do CD são impulsionadas pela tecnologia para responder as necessidades dos clientes e operar de maneira eficiente, um CD necessita de sistemas de processamento de pedidos, gerenciamento de transporte e armazenagem (Bartholdi e Hackman, 2014). O ponto inicial que se deve levar em conta no planejamento de um centro de distribuição é a classificação dos produtos e os fluxos de materiais das áreas operacionais. Um fluxograma típico de centros de distribuição, com suas respectivas atividades de recebimento, armazenagem, separação de pedidos e expedição, onde a necessidade de cada área (m²) e seu layout operacional são determinantes para o bom desempenho da operação logística. Um layout mal projetado pode trazer graves prejuízos operacionais, dentre os quais: • Baixa produtividade operacional; • Alto risco de acidente na operação; • Perda de tempo na localização dos diferentes lotes; • Dificuldades na movimentação dos produtos; • Desperdício na utilização de estruturas de armazenagem e equipamentos de movimentação; • Congestionamentos nas áreas de armazenagem; • Atraso no carregamento ou descarregamento dos veículos de transporte de carga; • Avarias na carga, com consequente aumento no valor dos prêmios de seguro. Portanto, o planejamento dessas instalações deve ter como objetivo: • Garantir que as operações ocorram de forma eficaz; • Minimizar os custos operacionais (área, estruturas de armazenagem, equipamentos de movimentação e mão-de-obra); • Manter o nível de serviço da operação; • Ter flexibilidade para absorver sazonalidades mensais e anuais no processo operacional. Este artigo propõe a metodologia SLP (Systematic Layout Planning) para o desenvolvimento de projeto de centros de distribuição. A otimização do layout opera-

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cional propicia a redução da área de armazenagem e mão de obra através do aumento da produtividade do centro de distribuição, uma vez que os fluxos de movimentação são considerados no projeto. Tabela 1: As 5 etapas do método SLP - Fonte: Schonberger e Knodd Jr. (1994)

Exemplo de Aplicação do método SLP ao projeto de Centro de Distribuição Uma empresa multinacional, do setor de bens de consumo, construirá um centro de distribuição em Osasco (SP), que receberá e expedirá por mês 16 mil pallets. Ela possui a seguinte perfil operacional: • Operação de 2ª a 6ª feira (2 turnos); • Armazenagem de 4.500 posições pallets; • Recebimento mensal de 8.000 posições pallets; • Expedição mensal de 8.000 posições pallets; • # SKU’s: 1.200; • Altura do pallet: 2.000 mm; • Peso do pallet: 1.000 Kg; • Controle do Lote por First-Expire, First-Out (FEFO); • Recebimento: 13 carretas por dia, média de 28 pallets / carreta; • Expedição: 8 carretas, média de 28 pallets / carreta, e 11 trucks por dia, média de 14 pallets / truck. Metodologia SLP (Systematic Layout Planning) 1º Passo: Análise de Fluxos de Volume (pallets) Os fluxos de e para os vários setores são então explicados e analisados num diagrama de – para. Os totais de fluxos entre setores, somando-se os fluxos em ambas as direções, são calculados.

Tabela 2: As 5 etapas do método SLP - Fonte: Schonberger e Knodd Jr. (1994)

A partir de então, com base nos fluxos, estabelecem as prioridades para proximidade entre setores levando em conta os critérios de Muther (1961).

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Acadêmico

Tabela 3: Total de Fluxo entre as Áreas - Fonte: Baseada em Shonberger e Knodd Jr. (1994)

4º Passo: Determinação de um plano de arranjo de espaços Este passo é similar ao anterior, com a diferença de que as áreas agora são levadas em conta na representação, com retângulos proporcionais às áreas representando cada setor.

2º Passo: Análise e Inclusão de Fatores Qualitativos Levando em conta uma avaliação de prioridade para proximidade entre os setores. Faz-se isso utilizando um diagrama de relacionamentos de atividades (que inclui os fatores quantificados de fluxo tratados acima e outros). Figura 4: Diagrama de relações de espaços

Figura 2: Diagrama de relacionamento de atividades

Sendo: A – Proximidade absolutamente necessária, valor 4; B – Proximidade especialmente necessária, valor 3; I – Proximidade importante, valor 2; O – Proximidade regular, valor 1; U – Proximidade não importante, valor 0; X – Proximidade indesejável, valor -1. 3º Passo: Avaliação dos dados e arranjo das áreas de trabalho Com base nos resultados do Passo 2 é elaborado um diagrama de arranjo de atividades. Graficamente representa-se a relação entre os setores com uma linha de ligação para representar o valor 1 (critérios de Muther, 1961), duas linhas de ligação para representar o valor 2, e assim por diante. Sugere-se que primeiro os setores que tenham em suas relações outros setores o maior valor somado sejam os primeiros a serem desenhados, no centro do diagrama.

Figura 3: Diagrama de arranjo de atividades

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Para o dimensionamento do centro de distribuição é preciso atender as NRs (Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego), normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), normas técnicas do corpo de bombeiros e em algumas situações, NFPA (National Fluid Power Association), norma norte-americana de proteção contra incêndio. Também podem ser requeridas as especificações para a certificação tipo TAPA (Technology Asset Protection Association), requerimentos da ANVISA/VISA (Vigilância Sanitária) e FM Global (Factory Mutual Global). De acordo com o perfil da operação, analisa-se o melhor arranjo físico e projeta-se o fluxo operacional. Neste estudo, foi escolhido o fluxo em forma de “U”. A metodologia SLP permite minimizar a movimentação interna do centro de distribuição através das trocas departamentais da sequência de operações. 5º Passo: Ajuste do arranjo no espaço disponível Neste ponto do método SLP, tenta-se, a partir das análises anteriores, acomodar da melhor forma possível os setores, respeitando suas áreas e as prioridades de proximidade, na área disponível.

Figura 4: Ajuste do arranjo no espaço disponível para o centro de distribuição

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O dimensionamento é validado fisicamente graças à elaboração do layout em uma ferramenta de CADD (computer-aided design and drafting), como por exemplo, o software AutoCad. Isso permite a integração do layout projetado com outros projetos de infraestrutura do centro de distribuição, evitando-se interferências que acarretem diminuição da capacidade de armazenagem.

trou-se mais robusto e assertivo porque analisa os fluxos operacionais, as interdependências entre as áreas e arranjo físico, que minimizam a movimentação interna do centro de distribuição. Além do trade-off do custo de área versus os investimentos necessários em estruturas de armazenagem e equipamentos de movimentação e tempo de operação em anos para análise da taxa de retorno e do payback. REFERÊNCIAS

Figura 6: Layout Operacional

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O dimensionamento com a metodologia SLP mos-

BARTHOLDI, J. J.; HACKMAN, S. T. Warehouse & Distribution Science. The Supply Chain and Logistics Institute of Industrial and Systems Engineering. Georgia Institute of Technology. Atlanta, 2014. FRAZELLE, E. H.. World-Class Warehousing. Logistics Resources International, Incorporat, 1996. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO: NR – Normas Regulamentadoras. Disponível em: < http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm >. Acesso em setembro 2015. MULCAHY, D. E.. Warehouse Distribution & Operations Handbook.USA: McGraw-Hill, 1994. MUTHER, R. Systematic layout planning. Boston: Industrial Education Institute, 1961. SCHONBERGER, R. J.; KNODD, E. M.. Operations Management. 5. ed. Chigago: Irwin, 1994.


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Crônica

Continuar é preciso Rever o seu plano de ação comercial ou institucional é preciso. Todos nós já ouvimos o jargão popular que fala ‘nem 8 nem 80 que tal 44’? Sim é isso mesmo, em tempos difíceis temos a obrigação de rever nossos projetos e nossas ações. Porém, é preciso ter coragem, não se deixar contaminar e sair da inércia. Neste ponto morto geralmente o discurso está pronto e é baseado no noticiário do dia anterior, como: o dólar alto, os produtos chineses, a inflação, o custo interno... e aí vai! Isso no contexto comercial significa colocar no “colo” de alguém ou de algo. Estacionamos e esperamos um passe de mágica e isso não acontece. Nossas expectativas ficam frustradas! Roger Cohen escritor, consultor e professor tem uma colocação bem interessante que acho muito feliz pela sua simplicidade: “A empresa é como uma casa nova. Nós mudamos e então acertamos os detalhes da iluminação, mudamos a mesa, uma cadeira, uma escultura, um retoque aqui outro acolá. A soma de tudo isso, das ações dos detalhes de forma harmônica e integrada é que faz a coisa funcionar de forma agradável e confiável”. Trocando em miúdos, Cohen sugere que devemos acelerar sempre os retoques e pequenas atitudes que podem gerar grandes resultados. São ações que impactam a confiança de forma positiva com um forte diferencial competitivo. A dosagem certa nas ações, nem 8 nem 80 que tal 44?

cilmente viram crises, então os vínculos devem ser compromissos forte dos líderes. A responsabilidade de liderar é do líder, de decidir independente do cenário é do líder, ele é quem sinaliza por onde começa os retoques de sua casa. Bem, você é o líder para isso, para liderar as mudanças. Então mãos à obra! Continuar é preciso!

Luiz Antonio Guimarães

Publicitário, consultor em comunicação e marketing

Parar jamais, continuar é preciso! O efeito da institucionalização de uma “crise” é dolorido e custoso para todos os públicos do negócio. E pode ser fatal para o próprio negócio. Rever as ações sempre. Continuar é preciso. Nem 8 nem 80 pode ser 44? Estender os vínculos da empresa com seus públicos e fortalecê-los é um vetor que facilita as negociações e novas ações. Embora as dificuldades existam em todas as empresas, naquelas em que as pessoas se comunicam mais e melhor, os problemas difi-

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