RODA DA CULTURA Volume 1, edição 1
Ano I
02/09/2014
LENDA: CURUPIRA
Na nossa primeira edição, pensando na importância do cuidado com a natureza, apresentaremos a lenda brasileira do “Curupira” o nosso protetor das matas e animais. Esse indiozinho do cabelo de fogo e pés voltados para trás, vem nos lembrar que devemos respeitar todos os seres vivos. Para conhecer mais, leia na íntegra essa belíssima lenda na versão contada pela Turma da Mônica página 03 http://cantinhodamami.blogspot.com.br/2011/08/lenda-do-curupiracom-turma-da-monica.html
Ainda nesta edição: Entretenimento — parlenda, advinha, culinária, cantiga de roda 02 Crônica — Um Saci no milharal 04
http:// eredconquista2013.blogspot.com.br/2013/05/ sobre-o-servico-de-creche.htm
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RODA DA CULTURA
Entretenimento Parlenda
* Batalhão, lhão, lhão, quem não entrar é um bobão. Abacaxi, xi, xi quem não sai é um saci. Beterraba, aba, aba, quem errar é uma diaba. Borboleta, leta, leta, quem errar é uma capeta.
http://joilsonremanso.blogspot.com.br
* Olha o sapo dentro do saco, O saco com o sapo dentro, O sapo batendo papo, E o papo soltando vento.
www.oficinadogif.blogspot.com
Advinha
“Vai começar,
O que a areia da praia
“Se eu fosse um peixinho”
falou para o mar? Resposta: deixa de onda...
Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar, Eu tirava o(a) _________ Do fundo do mar…
www.qdivertido.com.br/
“Tango, tango, tango Morena É de carrapicho, Vou colocar o(a)________ Junto com o bicho.
a brincadeira, da família, brasileira”
Cantigas de Roda
charadas.php#ixzz3BXvoWbHO
Por Janaína Migliorini
http://baudaweb.blogspot.com.br/
Culinária
Bolo de Milho Verde
Imagem retirada do site da receita.
1ngredientes 6 espigas de milho 2 copos de leite 4 ovos 2 colheres (sopa) de manteiga
1 pitada de sal 2 xícaras (chá) de açúcar 1 colher (sopa) de fermento em pó químico
http://cybercook.com.br/bolo-de-milho-verde-r-12-16887.html
Como fazer 1. Bater tudo no liquidificador. Despejar a mistura em uma forma untada e enfarinhada e assar em forno a 180ºC por 25 a 35 minutos.
Volume 1, edição 1
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O Curupira Muito forte e engraçado, o Curupira tem a altura de um menino de 7 anos e os cabelos bem vermelhos. Seus dentes são verdes e seus pés são virados para trás. Ele é considerado um dos maiores defensores da natureza e é muito amigo dos animais. A atenção e a preocupação que tem com os animais são tão grandes que, quando uma tempestade se aproxima, o Curupira corre por toda a floresta batendo no tronco das árvores para ver se estão firmes. Se ele encontra alguma que pode cair durante o temporal, avisa aos habitantes do local para não chegarem perto dela. Nos dias de sol, o Curupira passa o tempo comendo frutos e observando a natureza. Mas, se percebe que algo está errado, logo corre para ver o que está acontecendo. E nem pense em correr atrás dele! Ninguém pode alcança-lo. Sua velocidade á tão grande, que a nossa visão não consegue acompanha-lo. E se depois dessa correria toda ainda encontrar pela floresta homens que caçam por diversão e não apenas para comer, ele fica uma “fera”. Sem dó dos caçadores maldosos, principalmente dos que matam os filhotes, o Curupira, escondido entre
as árvores, grita e assobia até enlouque-cê-los de tanto medo. Esse defensor da natureza também utiliza os pés voltados para trás para despistar os caçadores que , aos seguirem suas pegadas, sempre acabam se perdendo na floresta. Mas não foi isso que aconteceu, numa ceta manhã de sol, quando um homem apareceu por lá. Ele adora caçar. Passou o dia fazendo armadilhas e já estava de tocaia esperando algum bicho. Então o Curupira aproximou-se furioso e disse: _ Quero uma explicação sobre as arapucas que encontrei no caminho. O que você está fazendo?: O caçador, tentando enganar o Curupira, foi logo mudando de assunto: _ Olá, amigo! Eu sabia que podia te encontrar. Por isso, olha só o que eu trouxe: é fumo de corda. O Curupira não gostou da mentira que aquele homem contou e foi logo questionando: _ E para que eu quero fumo de corda? O outro, já tremendo de medo e percebendo que o Curupira estava ficando ainda mais nervoso, respondeu: _ Sa-sa-sa-sabe o que é, senhor Curupira? Lá on-
de moro disseram que, se eu encontrasse com o senhor, deveria presenteá -lo com fumo de corda. Assim, o se-se-senhor ficaria bem feliz e não me faria nenhum mal. O Curupira, ainda mais brabo, continuou: _Você estã muito mal informado. Quem disse que eu fumo? Não sabe que fumar faz mal para a saúde? Eu gosto é de pular corda. É disso que eu gosto! Quanto a não lhe fazer mal, diga aos seus amigos que faço maldades somente com quem destrói a natureza! Era isso que deveriam ter ensinado a você. O homem estava quase morrendo de medo, quando o Curupira concluiu: _ Vou dar-lhe um último aviso: se quiser voltar para sua casa, recolha logo todas essas tranqueiras que colocou na mata e não se atreva nunca mais a caçar. Se não fizer isso agora, ficará preso na floresta para sempre. O homem saiu guardando rapidamente todo material de caça que encontrava pelo caminho e nunca mais foi visto por aquelas bandas. Depois disso, os outros caçadores, que agora conhecem a história, aprenderam a nunca mais caçar nas matas.
_Você estã muito mal informado. Quem disse que eu fumo? Não sabe que fumar faz mal para a saúde?
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edição I
CRÔNICA RODA DA CULTURA
Por Sandra Mathias Um Saci no milharal
Durante uma conversa informal um morador vizinho da escola ele nos contou que já levou uma carreira do Saci Pererê. Contou ele que quando morava no interior de São Paulo, numa cidade chamada Ibiúna, aconteceu um fato que fez com que acreditasse na existência desse ser imaginário. Voltando apos sua aula, teria que passar por um milharal que ficava no caminho de sua casa. No seu trajeto percebeu que havia uma fumaça no meio do milharal e curioso foi ate lá verificar o que poderia ser. Ao chegar ao ponto da fumaça se assustou ao se deparar com o que seria pra ele o Saci Pererê. O personagem segundo sua descrição estava sentado fumando seu cachimbo e se aquecendo na fogueira acesa. Organizadoras: Janaína Migliorini Sandra Mathias
Quando percebeu o que observava, se assustou e saiu correndo ate chegar em sua casa. Acreditou que o Saci estava correndo atrás dele e nem olhou para trás. Contando o ocorrido a todos os que estavam presente, todos riram dizendo que não seria possível e que ele deveria estar mentindo. Ele jura de pé juntos dizendo que é real, mas que não há ninguém para reafirmar sua historia.
http:// dicionariotupiguarani.blogspot.com.br/2012/08/saciperere.html