FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ORIENTADOR: CRISTINA MARIA ALEME ROMCY
ALUNA: ALEXSANDRA FREIRE BRANDÃO
Dezembro/ 2018
ALEXSANDRA FREIRE BRANDÃO
Trabalho Final de Graduação apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ciências Tecnológicas – CCT - da Universidade de Fortaleza - UNIFOR -, como requisito para a obtenção do título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Orientadora: Cristina Maria Aleme Romcy.
Fortaleza Dezembro / 2018
ALEXSANDRA FREIRE BRANDÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza como requisito à obtenção do título de Graduação. Fortaleza, 07 de Dezembro de 2018.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________ Arq. Cristina Maria Aleme Romcy Orientadora ________________________________________ Arq. Lia Costa Mamede Membro da Banca Examinadora ________________________________________ Andréa Dall`Olio Hiluy Membro da Banca Examinadora
“ se entendemos a arquitetura como uma arte, vale a pena dedicar a ela a vida inteira � - santiago calatrava
ADRADECIMENTOS Agradecer a Deus, que me capacitou e me deu sabedoria para seguir essa carreira, minha família, que estão sempre ao meu lado, e acreditaram e confiaram em mim, me apoiando nesse sonho. A professora Cristina Romcy, que me instruiu ao longo desse ano, sempre muito solicita, e com muitas observações a acrescentar. Aos meus amigos e colegas do curso, que caminharam junto comigo, me agüentaram, e fizeram dessa caminhada muito mais leve e divertida, meus presentes da arquitetura, que levarei pra toda a vida. Agradecer de um modo geral, aos professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifor, que me fizeram a profissional que sou hoje, contribuindo com todo o seu conhecimento, que foi além da arquitetura, a ter uma visão humana, e me ensinando também, a saber, ver e reconhecer qualquer tipo de arte. Afirmo que concluiu o curso com uma bagagem enorme de conhecimento, não só na Arquitetura e Urbanismo, mas conhecimento de uma forma geral.
lista de figuras Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura
1 - Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. 2 - Partido Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. 3 - Partido Healthcare Centre forcancer patients. 4 - Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. 5 - Hospital Sarah Fortaleza. 6 - Rede Sarah - Croqui Fisioterapia Fortaleza – Esquema. 7 - Hospital de Fortaleza, croqui da planta esquemática do pavimento de apartamentos. 8 - Livsrum - Centro de assessoria ao câncer. 9 - Implantação e localização do Livsrum. 10 - Esquema de diretriz projetual do Livsrum. 11 - Planta baixa Livsrum. 12 - Planta baixa de Livsrum. 13 - Desenho tridimencional de Livsrum. 14 - Disposição do pé direito de acordo com o so - Livsrum. 15 - Localização do Terreno. 16 - Aspectos climáticos e vias. 17 - Topografia do terreno. 18 - Fluxograma. 19 - Partido Volumétrico. 20 - Partido Estrutural. 21 - Evolução do projeto. 22 - Evolução do projeto. 23 - Implantação. 24 - Planta Paginação e acessos 25 - Planta baixa Pav. Térreo Layout e Setorização 26 - Planta baixa Pav. 1 Layout e Setorização 27 - Planta baixa Pav. 2 Layout e Setorização 28 - Planta Coberta 30 - Planta baixa Pav. Térreo - Esquadrias e malha estrutural 31 - Planta baixa Pav. 1- Esquadrias e malha estrutural
Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura Figura
32 33 34 35 36 37 38 39
-
Planta baixa Pav. 2 - Esquadrias e malha estrutural Corte AA Corte BB Fachadas Perspectiva Fachada Perspectiva Fachada Perspectiva Interna Perspectiva Interna
LISTA DE TABELAs Tabela 1 – População de risco por sexo, segundo faixa étaria, para o período de 1998 a 2002 no Ceará. Tabela 2 – Programa de necessidades. Tabela 3 - Índices do Projeto. Tabela 4 - Quadro de esquadrias Pav. Térreo. Tabela 5 - Quadro de esquadrias Pav. 1. Tabela 6 - Quadro de esquadrias Pav. 2.
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4.1. ANÁLISE DO TERRENO 44 4.2. LEGISLAÇÃO 45 4.2. ASPÉCTOS CLIMÁTICOS 46
18
36
24
44
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24
LIVSRUM - CENTRO DE ASSESSORIA AO CÂNCER
ESCOLHA DO TERRENO
3.1.
ESTUDO DE CASO
2.1. O CÂNCER: DEFINIÇÃO, CAUSAS E TIPOLOGIA 2.2 TRATAMENTO 25 2.3. LEGISLAÇÃO 27 2.4. HUMANIZAÇÃO 28 2.5. PROJETOS DE REFERÊNCIA 29
REFERENCIAL TEÓ RICO
1.1. TEMA 18 1.2. JUSTIFICATIVA 18 1.3. OBJETIVO GERAL 20 1.4.OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1.5. METODOLOGIA 20
introdução
´ sumario
51
REFERÊ NCIAS
FINAIS
PLANTA COBERTA 68 PLANTAS BAIXAS DE ESQUADRIAS E MALHA ESTRUTURAL CORTES 76 FACHADAS 78 PERSPECTIVAS 80
CONSIDERAÇÕES
-
- IMPLANTAÇÃO 58 - PLANTA PAGINAÇÃO E ACESSOS 60 - PLANTAS BAIXAS DE SETORIZAÇÃO 62
O PROJETO
5.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES 5.2. FLUXOGRAMA 52 5.3. PARTIDO 53
CONCEITO/PARTIDO
90
86
70
58
51
16
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01 introdução
18
1.introdução 1.1. TEMA No câncer infantil um dos principais fatores que influenciam para um tratamento adequado e uma possível recuperação é o diagnostico precoce e o acesso ao tratamento apropriado, caso contrário, isso pode aumentar o número de fatalidades. A partir do momento que uma criança é diagnosticada com câncer inicia-se uma etapa muito difícil, tanto para o paciente quanto para a família. O tratamento e uma possível internação, o que pode ocasionar uma possível desestruturação da família. O câncer infantil, por ser uma doença crônica e que requer períodos prolongados de internação, expõe as crianças e cuidadores a situações estressantes. Ocorre uma mudança “radical” no estilo de vida dos pacientes e familiares, uma vez que passam a maior parte do tempo (isso no período do tratamento) dentro do hospital, afastadas do convívio familiar, da escola, dos amigos, e passam a conviver num ambiente marcado por restrições alimentares, cuidados paliativos, dieta nutricional e readaptação de horários. (Motta &Enumo, 2007; Funghetto, 2004).
Isto posto, o presente trabalho procura estudar esse aspecto em questão, para propor um projeto de um local que possa abrigar crianças e seus acompanhantes que virão de outras cidades e estados a Fortaleza em busca de tratamento, de forma que o projeto faça analogia a uma habitação, humanizada que contribua no processo de tratamento.
1.2. JUSTIFICATIVA O Instituto Nacional de Câncer (INCA) trás algumas informações sobre mortalidade, morbidade e incidência de câncer. A tabela 1 mostra uma previsão de incidência de câncer na população do Ceará. Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes no Brasil por ano em 2017. As regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750, respectivamente. (INCA, 2018). As expectativas previstas para o ano de 2017 pra as regiões Sudeste e Nordeste, propostos pelo INCA são:
19 de acesso ao tratamento adequado, em alguns casos, são fatores que aumentam o número de fatalidade. É certo que dois terços dos cânceres são considerados curáveis se descobertos precocemente e disponham da atenção clínica correta, de preferência em centros especializados. Isso propicia uma chance de até 80% de remissão completa da doença. (O ESTADO, 2018).
Tabela 1– População de risco por sexo, segundo faixa étaria, para o período de 1998 a 2002 no Ceará. FONTE: INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
Estima-se que ocorrerão cerca de 12.600 casos novos de câncer em crianças e adolescentes no Brasil por ano em 2017. As regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750, respectivamente. (INCA, 2018).
Pesquisadores da área relatam que o tratamento de câncer pode ter melhor resultado quando o paciente está em um ambiente favorável. Fato, esse, observado na seguinte notícia: No que diz respeito ao Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, em 2018, 12,5 mil crianças serão diagnosticadas com câncer. O fato é que o diagnóstico tardio e a falta
Decorrente que Fortaleza tem o hospital que trata crianças e adolescentes com câncer e que é referência no Norte e Nordeste do Brasil, consequentemente faz com que pessoas de outras cidades e até outros estados venham em busca de tratamento que podem demandar um período de tempo, levando-as a buscarem hospedagem. Diante disso, nota-se uma necessidade de uma atenção maior ao caso, pois se o câncer for diagnosticado precocemente e o paciente tiver um tratamento adequado em centros especializados, as crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados. A escolha do tema deu-se também pelo interesse desta autora querer acolher de forma humanizada crianças que são vitimas do câncer infantil, ele é a causa de morte mais frequente nesta idade,
20 vindo depois apenas de acidentes e de doenças infecciosas. Na maior parte dos casos, se houver um bom tratamento, há esperanças de cura.
1.3. OBJETIVO GERAL Propor a elaboração do projeto arquitetônico de uma casa de apoio à criança com câncer, que atenda a todas as suas necessidades, desde serviços de assistência médica e habitação a cultura e lazer, tendo em vista o bem estar por meio da boa arquitetura e da utilização de meios naturais e técnicos para a criação de um ambiente de assistência e qualidade.
1.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Dispor um conceito de ambiente hospitalar humanizado para crianças; • Ambientes acessíveis • Valorizar a vegetação, tendo em vista, além do conforto térmico, acarretar beleza ao local. • Elaborar um programa de necessidades para o projeto arquitetônico de uma Casa de apoio para atender crianças com câncer que vêem de outras cidades e estados em busca de tratamento em Fortaleza;
1.5. METODOLOGIA Os métodos de abordagem teórica, a princípio, a análise de referências que embasem o desenvolvimento do tema em estudo, através de pesquisas bibliográficas, para elaborar um programa de necessidades para o projeto arquitetônico de uma Casa de apoio para atender crianças com câncer que vêem de outras cidades e estados em busca de tratamento em Fortaleza, buscando definir diretrizes humanizadas. Em seguida houve o estudo de caso, onde se obteve conceitos já existentes em diversos países e que funcionam como referência, a fim de coletar dados para a elaboração do programa de necessidades, além de pesquisa sobre a legislação referente ao projeto proposto, levantamento fotográfico e digital, e por fim foi feito um diagnóstico do terreno e do seu entorno.
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02 REFERENCIAL TEÓ RICO
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2.REFERENCIAL TEÓ RICO 2.1. O CÂNCER: DEFINIÇÃO, CAUSAS E TIPOLOGIA Segundo o INCA 2018: Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalharse (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Há fatores variados que causam o câncer e que podem estar relacionadas ao organismo em fatores tanto internos quanto externos, de forma que ambos estão inter-
relacionadas. Geralmente as causas externas estão diretamente ligadas ao cotidiano, ao meio ambiente, aos hábitos e costumes próprios. Já as causas internas são adquiridas de forma hereditária, onde há, na maioria dos casos uma genética prédeterminadas e também estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. E dependendo da forma que esses fatores interagirão, faz com que possa aumentar a probabilidade de transformações malignas nas células normais. (INCA, 2018). De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. (INCA, 2018).
25 Diante disso, conclui-se que segundo o INCA as causas estão relacionadas aos: “Fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida).” Fonte: INCA. Os tipos de câncer infantil mais frequente é a leucemia, que é uma doença do sangue que envolve os glóbulos brancos (leucócitos), e que atingem as células responsáveis pela defesa do organismo (doenças infecciosas), após vem a do sistema nervoso central e os linfomas (acomete o sistema linfoide). (INCA, 2018). Além desses existam também outros tipos de neoplasias que podem acometer as crianças como o neuroblastoma (neoplasia
de células do sistema nervoso periférico, mais frequentemente localizado no abdome), o tumor de Wilms (subtipo de neoplasia renal), o retinoblastoma (neoplasia retiniana), a doença de Hodgkin (acomete gânglios e baço), o tumor germinativo (das células que originam os ovários nas mulheres ou os testículos nos homens), o osteossarcoma (neoplasia maligna óssea) e os sarcomas (neoplasia de partes moles) (INCA, 2018). 2.2 TRATAMENTO Existem diferentes formas de tratamento, dentre elas, três são as mais usadas, uma delas é a quimioterapia, onde são utilizados medicamentos para eliminar as células tumorais, porem nesse tipo de tratamento não só as células cancerosas são atingidas, mas também as células sadias do organismo. Com esse tipo de terapia procuram-se obter um controle completo do tumor e pode ser utilizado após a realização da cirurgia, para poder eliminar as células cancerígenas remanescentes, diminuindo a incidência de recidiva e metástases à
26 distância, mas também é realizada para reduzir o tamanho do tumor, visando que o tratamento cirúrgico possa ter maior sucesso, e por fim ela pode ser usada sem finalidade curativa, é utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. (ONCOGUIA, 2018). Outro tipo de tratamento é a radioterapia que é feita através radiações ionizantes com o objetivo de destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Há diferentes tipos de radiação, entretanto as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). A radioterapia atinge tanto as células danificadas quanto as células normais, o que causa efeitos colaterais, mas normalmente elas podem se recompor ao contrario das células cancerígenas. Assim como a quimioterapia, a radioterapia pode ser utilizada como o tratamento principal do câncer, mas também como tratamento pós cirúrgico, como tratamento antes do processo cirúrgico, ou como tratamento
paliativo, para alivio de sintomas da doença como dor ou sangramento e para o tratamento de metástases. (ONCOGUIA, 2018). E a cirurgia, que é a principal forma de tratamento utilizada, ela pode ser realizada tanto para diagnosticar o câncer através de uma biopsia, geralmente quando o câncer está no inicio e também nesse estágio inicial da doença ela pode ser um método que leve a cura, além disso, pode diminuir alguns efeitos da doença como as dores, ou até mesmo a remoção de metástases. (ONCOGUIA, 2018). E além desses métodos de tratamento, existem também outros tipos que são a Hormonioterapia (é impede a ação dos hormônios em células sensíveis), a Terapia Alvo (utiliza medicamentos alvos moleculares que atacam as células cancerosas), a Imunoterapia (potencializa o sistema imunológico, utilizando anticorpos produzidos pelo próprio paciente ou em laboratório), a Medicina Personalizada. (que visa tratar a saúde do paciente de
27 maneira exclusiva), o Transplante de Medula Óssea (coleta da medula óssea para o tratamento de alguns tipos de câncer). Deste modo, conclui-se que dependendo do tipo e do estágio em que o câncer se encontra, o médico irá dizer se serão utilizadas de forma isolada ou combinada em busca de uma cura. 2.3. LEGISLAÇÃO Segundo Ministério da Saúde (2013) retratou a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, amparado pela Portaria nº 874/2013, Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Tendo como objetivo principal, o Art. 2º busca a redução da mortalidade e da incapacidade causadas por esta doença e ainda a possibilidade de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários com
câncer, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos. Seguido do Art. 3º que busca possibilitar o provimento contínuo de ações de atenção à saúde da população mediante a articulação dos distintos pontos de atenção à saúde, devidamente estruturados por sistemas de apoio, sistemas logísticos, regulação e governança da rede de atenção à saúde em consonância com a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, e implementada de forma articulada entre o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Enquanto o Art. 13. aborda a questão do cuidado integral a prevenção, a detecção precoce, o diagnóstico, o tratamento e os cuidados paliativos, que devem ser oferecidos de forma oportuna, permitindo a continuidade do cuidado. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013)
28 2.4. HUMANIZAÇÃO Por um bom tempo os hospitais tinham apenas o objetivo de hospedar doentes de forma que isolassem eles dos demais para evitar assim uma epidemia. E com o passar do tempo a concepção do hospital como local de tratamento foi sendo amadurecida. O hospital como instrumento terapêutico é uma invenção relativamente nova, que data do final do século XVIII. A consciência de que o hospital pode e deve ser um instrumento destinado a curar aparece claramente em torno de 1780 e é assinalada por uma nova prática: a visita e a observação sistemática e comparada dos hospitais. ( FOUCAULT).
A arquitetura pode ser um agravante no tratamento, devido aos ambientes e as sensações que eles transmitem para priorizar o bem estar dos pacientes, e existem pesquisas que comprovam que isso pode ajudar de alguma forma na melhora dos pacientes com doença. Para esta nova corrente, a relação ambiente-usuário foi deixada de lado, ao priorizar espaços estruturados, com o coletivo se sobrepondo ao individual.
Para os especialistas, as unidades hospitalares devem ser colocados em grau de paridade com hotéis. Dessa forma, o paciente assume a persona de hóspede e toda a estrutura converge para sua recuperação. A internação assume status de maior importância, uma vez que o período de maior estadia no hospital acontece nela. (ACR ARQUITETURA, 2018).
A doença vai além da dor física, o diagnostico causa toda uma mudança que afeta não só o estado físico como o espiritual, e há possibilidade de construir um ambiente de tratamento mais humano, sem deixar de ser funcional. Dessa forma, criar um ambiente funcional em que o paciente esteja à vontade, que possibilitem sua cura psíquica. (LIMA, p. 50.) Fazer analogia dos espaços a uma residência pode trazer uma sensação de conforto, reduzindo assim a sensação de ambiente hospitalar, o uso de recursos naturais como da luz, da ventilação e de jardins nos ambientes acerca o paciente do contato visual com as pessoas e como exterior. Isso faz com que sejam levados em conta fatores como a orientação da edificação, a acessibilidade, o conforto
29 ambiental, o dimensionamento e a disponibilização dos ambientes de forma que interaja com os usuários. Dito isso, conclui-se que a humanização da vai além de estética e passa a ser saúde pública, de forma que promove uma importância ao paciente um cuidado especial que procura proporcionar através de um ambiente que instigue a sua recuperação. 2.5. PROJETOS DE REFERÊNCIA Localizado em Copenhagen, na Dinamarca, no ano de 2005 o Healthcare Centre forcancer patients (Centro de saúde para pacientes com câncer) foi projetado por
Nord Architects com 2.250 m², foi construída em 2011, o engenheiro responsável foi Wessberg e o paisagismo também foi feito pelo escritório Nord Architects. O edifício está implantado de forma estratégica, pois está próximo ao centro da cidade de Copenhagen, na mesma área que o Hospital Universitário de Copenhagen (Rigshospitalet), dessa forma os pacientes podem ir para o Centro de Saúde depois de um tratamento no Hospital, e do outro lado da rua está o Instituto de Medicina. O projeto é formado por uma série de pequenas casas combinadas em edifício só (FIGURA 2), pois elas são conectadas por uma cobertura, moldadas como um
Figura 1: Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. Fonte: <https://www. nordarchitects.dk/ cancer-centre> Acesso: 04 de abril de 2018.
30 origami japonês o que faz com que tenha uma característica própria, sem abandonar a escala humana confortável para cada individuo, e que procura conscientizar o câncer sem classificar de forma desagradável os pacientes.
Figura 2: Partido Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. Fonte: < https://www.nordarchitects.dk/cancercentre > Acesso: 04 de abril de 2018.
O edifício é composto por uma confortável área de lounge, onde a partir dele se têm acesso às outras partes da casa. O programa de necessidades dispõe de um pátio ajardinado para contemplação (FIGURA 4), espaços para se exercitar, uma cozinha comum onde se pode aprender a cozinhar comidas saudáveis, além de salas de reuniões para grupos de pacientes, etc.
Figura 3: Partido Healthcare Centre forcancer patients. Fonte: < https://www.nordarchitects.dk/cancer-centre > Acesso: 04 de abril de 2018.
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igura 4: Healthcare Centre forcancer patients, Copenhagen. Fonte: < https://www.nordarchitects.dk/cancer-centre > Acesso: 04 de abril de 2018.
Figura 5: Hospital Sarah Fortaleza. Fonte: < http:// diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/ online/hospital-sarah-kubitschek-fortaleza-disponibilizaatendimento-prioritario-a-bebes-prematuros-1.1127542 >
Outro projeto referência é o Hospital Sarah Kubitschek (FIGURA 5), localizado em Fortaleza, Ceará. O arquiteto Lelé criou um Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS), que é bastante conhecida pelo diferencial de desenvolver hospitais sem “cara de hospital”, ou seja, a humanização do local a partir do conforto térmico, e fugindo das tradicionais formas de construção hospitalares, que propôs uma integração dos ambientes com a natureza através de aberturas que possibilitam a entrada de
iluminação natural, sem permitir a entrada direta dos raios, além disso, também existe uma interação íntima dos ambientes com os jardins, pois eles não distinguem a parte interna da parte externa, e isso faz com que exista um envolvimento do projeto com a natureza. E como se pode observar (FIGURA 6) as estratégias adotadas para se obter ventilação e iluminação naturais provém da orientação e da forma do edifício que são
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Figura 6: Rede Sarah - Croqui Fisioterapia Fortaleza – Esquema. Fonte:< https://br.pinterest.com/ pin/435090013982612812/> Acesso: 01 de junho de 2018.
Figura 7: Hospital de Fortaleza, croqui da planta esquemática do pavimento de apartamentos.. Fonte:< https://br.pinterest.com/ pin/435090013982612812/> Acesso: Lelé, João Filgueiras Lima. Uma experiência na área da saúde. (p. 182, 2012)
33 significativos para obter um bom resultado nesse aspecto. No croqui da planta baixa (FIGURA 7) é possível ver a interação dos apartamentos com o terraço gerando áreas arejadas devido aos jardins e gera conforto ambiental para quem está internado.
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03 ESTUDO DE CASO
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3.ESTUDO DE CASO 3.1. LIVSRUM - CENTRO DE ASSESSORIA AO CÂNCER O Centro de assessoria ao câncer Livsrum (FIGURA 8) foi projetado pelo escritório EFFEKTs e possui 740m², com o objetivo de ser um novo centro de tratamento ao câncer no hospital Naestved que fica localizado na Dinamarca (FIGURA 9). O projeto é uma aglomeração de sete
Figura 8: Livsrum - Centro de assessoria ao câncer. Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
pequenas casas que funcionam vários ambientes interligados que envolvem dois pátios centrais arborizados, em um dos pátios há atividades de meditação, descanço, e no outro existe atividade física e interação social (FIGURA 10). Em cada casa existe uma função específica que é composto por cozinha, salas de conversação, biblioteca, academia, área de bem-estar e sala de estar, oficina.
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Figura 9: Implantação e localização do Livsrum .Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
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Figura 10: Esquema de diretriz projetual do Livsrum Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
Figura 11: Planta baixa Livsrum. Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
39 A partir da Planta baixa (FIGURA 11), do corte (FIGURA 12) e do desenho tridimencional (FIGURA 13) é possível notar a ligação entre os ambientes e como eles estão bem distribuidos. Existe uma grande diversidade usual de cada ambiente e isso junto com a forma que cada área é disposta faz com que crie um caráter arquitetônico singular ao de outras instutuições de saúde. Tudo isso a partir de decisões projetuais como a altura do teto muda de acordo com cada uso
(FIGURA 14) e as escolhas dos materiais utilizados. De forma que é ofertado aos pacientes um conforto e um bem estar que influencia diretamente no tratamento contra a doença, além do centro oncológico ser próximo do hospital, faz com que haja uma colaboração entre as duas instutuições para com o paciênte.
Figura 12: Planta baixa de Livsrum. Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
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Figura 13: Desenho tridimencional de Livsrum Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
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Figura 14: Disposição do pé direito de acordo com o uso - Livsrum Fonte:< https://www.effekt.dk/liv> Acesso: 02 de junho de 2018.
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04 ESCOLHA DO TERRENO
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4. ESCOLHA DO TERRENO 4.1. ANÁLISE DO TERRENO O fator condicionante para a escolha do terreno (FIGURA 15) foi à proximidade a Associação Peter Pan e a o Hospital Abert Sabin, e está localizado na no bairro Vila B R A SI L
CEA R Á
F O R TA L E Z A
União, na Rua Abelardo Marinho, e o terreno possui 3.600m². Foi Levando em conta que os hospedes da casa de apoio será tratado nesses respectivos locais, o terreno encontra-se a 400 metros de distância da Associação Peter Pan, levando no mínimo VI LA UNI Ã O
Legenda 1 Associação Peter Pan 2 Hospital Albert Sabin
N
1
2
45 2 minutos de carro para se chegar até lá, o que facilita em caso de emergência que haja necessidade de deslocamento de algum paciente até o Instituto Peter Pan. A região conserva é bem equilibrada há existência significativa de terrenos ainda vazios, apresenta também residências e comércios, além de apresentar também algumas instituições onde duas delas são voltadas para a área da saúde que são a Associação Peter Pan e o Hospital Albert Sabin. 4.2. LEGISLAÇÃO Zona de Ocupação Preferencial 1 (ZOP 1) - caracteriza-se pela disponibilidade de infraestrutura e serviços urbanos Está classificado no grupo Serviços e no subgrupo Serviços de saúde – SS e tem como atividade “Clínica de repouso, reabilitação, desintoxicação etc.”, dessa forma, está na classe de “4PE (projetos especiais)” e quanto aos recuos, se utilizará dos parâmetros mais Figura 15: Localização do Terreno Fonte: Google Earth, Adaptado pela autora
rígidos. De acordo com O Anexo 8 - Normas e Adequação dos Usos ao Sistema Vário / anexo 8.1da Lei Complementar n° 236 de 11 de agosto de 2017 -, que dispõe sobre o uso e a ocupação do solo no Município de Fortaleza:
LUOS Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ
Grupo: Serviços Subgrupo: Serviços de saúde (SS) Classe: 4PE (projetos especiais) Recuo Frontal – 10 m Recuo Lateral - 5m Recuo Posterior – 5m
PDP FORTALEZA Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ
Zona de Ocupação Preferencial 1 (ZOP 1) Índice de aproveitamento básico: 3,0 Índice de aproveitamento máximo: 3,0 Índice de aproveitamento mínimo: 0,25 Taxa de permeabilidade: 30% Taxa de ocupação: 60% Taxa de ocupação de subsolo: 60% Altura máxima da edi cação: 72m
46 4.2. ASPÉCTOS CLIMÁTICOS Após análise do conforto térmico do terreno, observou-se que o nascente está situado em relação ao terreno na fachada referente à fachada Leste, enquanto o poente está no Sudoeste, que está voltado para a Avenida Luciano Carneiro. Referente aos ventos, estes de encontram na fachada referente à R. Armando Monteiro. (Figura 16)
ia n o
Ca r
n e ir
o
O terreno encontra-se no bairro Vila União (figura 16), pertencente a regional IV e é uma ZOP I – Zona de Ocupação Preferencial 1. Para o projeto da Casa de apoio utilizou-se do terreno com área de aproximadamente 3.600m², onde se pode ter acesso pela Rua Abelardo Marinho, que cruza com a Rua Luciano Carneiro e com Alberto Montezuma – via onde se localiza a Associação Peter -, paralela a rua do Hospital Albert Sabin.
A v.
Luc
R A bel a rd o
S ol n a sc e n te
Ma r in h o
Legenda V ia C ole tora
S ol p oe n te
V ia A rte ria l N
ve n tos
Figura 16: Aspectos climáticos e vias Fonte: Google Earth, Adaptado pela autora
47 O desnível do terreno (FIGURA 17) chega somente há, aproximadamente, 40cm de altura, tendo em vista que a única curva
Figura 17: Topografia do terreno. Fonte: Base cartográfica de fortaleza em dwg
de nível passa apenas no canto do terreno. Dessa forma, configura-se como plano.
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05 CONCEITO / PARTIDO
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5. CONCEITO/PARTIDO A proposta da Casa de apoio a criança com câncer tem como objetivo principal ser uma casa fora de casa, pois é um conceito de aconchego através da humanização, de modo que proporcione conforto tanto para a criança quanto para os seus familiares que passam por essa doença tão difícil e estão distantes de sua casa. A partir disso, baseado nas análises dos projetos relacionados, apresenta-se um programa de necessidades para o projeto de uma casa de apoio ontológico, com espaços físicos voltados para o bem estar, o lazer, o relaxamento, o conforto de seus pacientes e familiares. O projeto da Casa de apoio à criança com câncer, atenderá a 24 famílias, que se totalizariam em 56 pessoas, o programa de necessidades foi elaborado visando ambientes que suprem e que diminuem a fadiga mental ocasionada pelo tratamento
de quimioterapia, e a partir também do contato com a natureza. Além disso, também foi pensado em uma ampla área para lazer, tais como, sala de informática, redário, salas de oficinas, sala de atividades físicas, entre outros ambientes que foram pensados não só para as crianças em tratamento, mas também para seus acompanhantes. Na tabela abaixo (TABELA 2), nota-se que o referido programa divide-se em seis setores: administrativo, técnico - logístico, recepção/atendimento, hospedagem, lazer e nutrição. O edificação possui três pavimentos com o pé direito duplo de 6 metros apenas na recepção e todo o restante tem pé direito de 3 metros. Cabe citar que a edificação segue a NBR 9050.
51 5.1. PROGRAMA DE NECESSIDADES
25,00 m²
Tabela 2: Programa de necessidades. Fonte: Autora.
52 5.2. FLUXOGRAMA
Figura 18: Fluxograma Fonte: Autora
53 5.3. PARTIDO A forma de dá através de casinhas, que são divididas, formando um volume só. Isso de forma que remeta ao Lar, e o ‘’entra e sai’’ dos volumes tem como objetivo dar movimento a fachada, para que possa ter uma dinâmica. Na proposta estrutural foi adotado concreto armado nas vigas e pilares que em sua maioria são modulados, os pilares com 30x60cm e as vigas 20x50 cm, e laje nervurada devido aos grandes vão a serem vencidos
Figura 20: Partido Estutural Fonte: Autora.
Figura 19: Partido Volumétrico Fonte: Autora.
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Figura 21: Evolução do Projeto Fonte: Autora
Figura 22: Evolução do Projeto Fonte: Autora.
55 O Projeto foi evoluindo de forma modular, respeitando a hierarquia de fluxos a partir do programa de necessidades.
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06 O PROJETO
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N
6. O PROJETO IMPLANTAÇ Ã O
R A b e la
Tabela 3: Índices do Projeto. Fonte: Autora.
Figura 23: Implantação Fonte: Autora
a rd o M a rin h o
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PLANTA PAG
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Legenda A c e sso P e d e stre e Fu n c ion . A c e sso Fu n c ion Ærios E m b a rq u e /D e se m b a rq u e A c e sso e sta c ion a m e n to A c e sso C a rg a /D e sc a rg a
P isog ra m a B ra ston M a rroc o B ron ze -Ve rd e P iso I n te rtra va d o 10 x0 6 c m , C or: P ra ta a re ia M on ol tic o A u ton ive la n te , D re n a n te ( C olorid os, ton s p a stØis) P iso I n te rtra va d o 10 x0 6 c m , C or: B ord e u a x G ra m a
Figura 24: PLANTA PAGINAÇÃO E ACESSOS Fonte: Autora.
GINAÇÃO E ACESSOS RUA ABELARDO MARINHO
N
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ESC.: 1/250
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R ecep ª o / A te n d im e n to 1. R e c e p ª o 2. R e g istro 3. S a la volu n tÆrio 4 . G u a rd a m a c a s 5. D M L 6 . C on su lt rios 7. W c L a ze r 8 .S a la d e O c in a s 9. S a la E c u m Œn ic a 10 . R e d Ærio 11. L u d ote c a in fa n til 12. E sta r c om c op a 13. L u d ote c a in fa n to ju ve n il 14 . S a la d e a tivid a d e s
1 2
TØc n ic o log stic o 15. R ou p a lim p a 16 . R ou p a su ja 17. G Æs 18 . L ixo c on ta m in a d o 19. L ixo c om u m 20 . S a la d o c a d Æve r 21. D M L
15 16
21
S e tor n u tri ª o 22. B a n h e iro ve stiÆrio 23. S a la N u tric ion ista 24 . R e c e b im e n to e c oc c ª o 25. A rm a ze n a m e n to 26 . C ozin h a 27.C m e ra d e re sf ria m e n to e c on g e la m e n to 28 . R e fe it rio
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Figura 25: PLANTA BAIXA TÉRREO LAYOUT E SETORIZAÇÃO Fonte: Autora.
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2
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PLANTA BAIXA TÉRREO LAYOUT E SETORIZAÇÃO
N
RUA ABELARDO MARINHO
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7 4
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3 5
6
6
8
6
9 8
10
23 26
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15
25 24
12 14
11
13
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ESC.: 1/250
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A d m in istra tivo 1. S a la d e Film e 2. S a la d e in form Ætic a 3. P osto 4. DM L 5. C op a 6. W c 7. S u te 3 p e ssoa s 8 . S u te 2 P e ssoa s 9. P Ætio c on v vio 10 . D M L 11
10
H osp e d a g e m 11. E sta r c om c op a 12. W C 13. R e c e p ª o 14 . S a la d e re u n iı e s 15. S a la d o d ire tor
13
. D e sc a n so 17. S a la d e se g u ra n a 18 . A rq u ivos 19. R H 20 . Fin a n c e iro
12
Figura 26: PLANTA BAIXA PAV. 1 LAYOUT E SETORIZAÇÃO Fonte: Autora
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15
5
PLANTA BAIXA PAV. 1 LAYOUT E SETORIZAÇÃO RUA ABELARDO MARINHO
3
2
1
4
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6
7
7
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9
9
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8 8
8
7
7
7
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ESC.: 1/250
N
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H osp e d a g e m 1. P osto 2. D M L 3. C op a 4. W c 5. S u íte 3 p e ssoa s 6 . S u íte 2 P e ssoa s 7. P á tio c on vívio 8 . S a la d e in form á tic a 9. S a la a tivid a d e s f ísic a s 10 . S a la d e Film e
5
6
5
Té c n ic o log ístic o 11. C a sa d e m a q u in a s 12. S a la M a n u te n ç ã o
12
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Figura 27: PLANTA BAIXA PAV. 2 LAYOUT E SETORIZAÇÃO Fonte: Autora.
PLANTA BAIXA PAV. 2LAYOUT E SETORIZAÇÃO RUA ABELARDO MARINHO
6
1
2
3
5
5
4
5
6
7
6 10
9
8
UA
G
. CX
Á D’
6
7
6 5
5
5
6
6
ESC.: 1/250
N
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Figura 28: PLANTA COBERTA Fonte: Autora.
PLANTA COBERTA RUA ABELARDO MARINHO
N
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70 RUA ABELARDO MARINHO
Tabela 4: Quadro de esquadrias Pav. Térreo. Fonte: Autora.
Figura 29: PLANTA BAIXA PAV. TÉRREO ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL Fonte: Autora.
PLANTA BAIXA PAV. TÃ&#x2030;RREO ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL
N
ESC.: 1/250
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Tabela 5 Quadro de esquadrias Pav. 1. Fonte: Autora
Figura 30: PLANTA BAIXA PAV.1 ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL Fonte: Autora.
PLANTA BAIXA PAV. 1 - ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL RUA ABELARDO MARINHO
N
ESC.: 1/250
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Tabela 6 Quadro de esquadrias Pav. 2. Fonte: Autora.
Figura 31: PLANTA BAIXA PAV.2 ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL Fonte: Autora.
PLANTABAIXA PAV.2 ESQUADRAS E MALHA ESTRUTURAL RUA ABELARDO MARINHO
N
ESC.: 1/250
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Na Fachada a proposta adotada foi um painel de madeira que é o elemento principal da fachada e que desenha a forma, além de ser uma película de proteção solar, pois
irá afetar no conforto térmico, e envolve os dois pavimentos de hospedagem. o cobogó foi adotado com o objetivo principal de facilitar a ventilação e iluminação natural
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1
nos ambientes de convivo, deixando o ambiente confortável. E o uso de cores nas janelas da fachada, com objetivo de trazer o lúdico.
P a in e l d e m a d e ira 3 C ob og ó M ã o I rm ã os Ca m pa na
2 Tin ta B ra n c o G e lo
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Figura 36: Perspectiva Fachada Fonte: Autora.
Figura 37: Perspectiva Fachada Fonte: Autora.
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Figura 38: Perspectiva Interna Fonte: Autora.
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TFigura 39: Perspectiva Interna Fonte: Autora.
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07 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em torno da quantidade de diagnóstico câncer infantil previstos, comprovado por dados já citados, e que a capital de Fortaleza tem um Hospital referência nesse tipo de tratamento, conclui-se que a criação de mais um equipamento direcionado para esse setor poderá contribuir, tendo em vista que muitas famílias não só do estado do Ceará, mas até do Nordeste, procuram a cidade de Fortaleza em busca de tratamento. Além disso, a área em que a Casa de Apoio será inserida facilita a interação entre a Associação Peter Pan e o Hospital Albert Sabin, ajudando e facilitando assim o tratamento para essas crianças e seus familiares que se deslocam de longe em busca de cura. A partir da análise dos projetos , pesquisas bibliográficas e
estudos
realizados ao longo dessa pesquisa, pôdese obter um conhecimento mais aprofundado sobre as casas de apoio, e hospitais, que utilizam também da arquitetura como forma de tratamento, através da humanização do ambientes, dando a cada ambiente um toque de conforto e aconchego, fazendo com que os ambientes ganhem vida, através da integração com o natural. Tornou-se possível designar a área mais adequada para cada tipo de uso, a partir do estudo de caso, em que foi analisado o Centro de assessoria ao câncer Livsrum, que utiliza de espaços integrados com a natureza e que interliga seus ambientes, deixando-os mais aconchegantes, e a partir disso foi obtido um melhor aprofundamento na setorização de cada área e, a partir disso, a elaboração do programa de necessidades.
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A existência de um local de apoio ontológico que possua características e elementos que ajude na melhora do paciente de forma indireta, e proporcione, além da hospedagem, uma área de lazer e convívio de forma humanizada, fazendo com que o projeto torne-se humano.
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08 REFERÃ&#x160; NCIAS
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8. REFERÊ NCIAS LIVROS FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro, Editora Graal, 1989, p. 99. LIMA, João Filgueiras. CTRS - Centro de Tecnologia da Rede Sarah. São Paulo: Proeditores, 1999. 66 p. LIMA, João Filgueiras. O que é ser arquiteto: memórias profissionais de Lelé (João Filgueiras Lima). Depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro, Record, 2004. MEZZOMO, Augusto Antonio. Humanização hospitalar : fundamentos antropológicos e teológicos. São Paulo: São Paulo, 2010. 205 p. Tradução de Leonilda Maria Teresa Coppola.
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