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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ UNIVERSIDADE DE FORTALEZA Centro de Ciências Tecnológicas – CCT Curso de Arquitetura e Urbanismo
ALUNO: JOÃO VITOR LIMA DE SOUSA ORIENTADOR: RODRIGO PORTO OLIVEIRA
Fortaleza - CE Dezembro/ 2018
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Trabalho Final de Graduação apresentado ao Curlso de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Ciências Tecnológicas – CCT - da Universidade de Fortaleza UNIFOR -, como requisito para a obtenção do título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Orientador: Rodrigo Porto Olivera Linha de Pesquisa: Arquitetura Equipamento de cultura e lazer.
Fortaleza Dezembro / 2017
Museológica
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JOÃO VITOR LIMA DE SOUSA
Museu Airton Queiroz Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza como requisito à obtenção do título de Graduação. Fortaleza, ____ de Dezembro de 2018.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________ Arq. Rodrigo Porto Oliveira Orientador ________________________________________ Arq. Maria Christina dos M. Coelho Bessa Membro da Banca Examinadora ________________________________________ Arq. Ione Felício Fiúza Membro da Banca Examinadora
“ACREDITO QUE AS COISAS PODEM SER FEITAS DE OUTRA MANEIRA, QUE A ARQUITETURA PODE MUDAR A VIDA DAS PESSOAS E QUE VALE A PENA TENTAR.” ZAHA HADID
Agradecimentos Ao fim de uma etapa tão importante na minha vida, muitos são os agradecimentos à pessoas que foram essenciais pra que eu chegasse até aqui. Primeiramente a Deus por ter me dado força e saúde, para superar as dificuldades. Aos meus pais Arnaldo Bezerra de Sousa e Anacácia Almeida de Lima, por todas as oportunidades concedidas e todo apoio. Aos meus avós, Maria Almeida de Lima, Acácio José de Lima e Maria Helena Bezerra de Sousa, por estarem sempre ao meu lado me apoiando em todos os mementos. Aos meus tios, em especial a tia Andrea Sousa, que ajudou a tornar possível o sonho da graduação, e sempre torceu pelo meu sucesso e acreditou no meu potencial. As meus colegas de faculdade Mariana Martins Timbó, Ysla Luz, Renan Evaristo e em especial Alexandra Freire Brandão por ter sido minha companheira em vários trabalhos e acompanhou de perto desde do primeiro dia de aula, agradeço pelo apoio e palavras de incentivo. Aos meus amigos Rodrigo Vieira, Patrícia lima, Amanda Rodrigues, Júlia Moura, Letícia Oliveira, Vinícios Gomes, Izabela Almeida, Fabrina Oliveira, Felipe Calixto, por toda a paciência que tiveram comigo nessa fase final, e pelas palavras de incentivo e por sempre estarem ao meu lado. Ao meu professor orientador, Rodrigo Porto por ter aceitado fazer parte desse desafio. Despertando meu interesse pela busca de embasamentos teóricos e contribuindo para o desenvolvimento desse projeto. Obrigado pelo suporte e por confiar em minha capacidade. Sintam-se parte dessa conquista.
|Resumo O projeto consciente na implementação do Museu Airton Queiroz, que será construído no terreno na Av. Washington Soares, localizado no endereço do antigo Centro de Convenções do Estado do Ceará, o Museu tem como objetivo propor um espaço acessível e de qualidade, seguindo as regras e padrões para receber exposições, de pequeno a grande porte, além de abrigar todo o acervo de obras do Centro Cultural, além das áreas expositivas o Museu também trará o novo Teatro Celina Queiroz, com 1200 lugares e a Biblioteca de Acervos Especiais da Unifor é um Restaurante. A proposta é que o Museu Airton Queiroz possa acrescentar na cultura da cidade de Fortaleza, criando assim um novo espaço de lazer.
Abstract The conscious project in the implementation of the Airton Queiroz Museum, which will be built on the ground at Av. Washington Soares, located at the address of the former Convention Center of the State of Cearรก, the Museum aims to propose an accessible and quality space, following the rules and standards to receive exhibitions, from small to large, in addition to housing the entire collection of works of the Cultural Center, in addition to the exhibition areas the Museum will also bring the new Celina Queiroz Theater with 1200 seats and the Library of Special Collections of Unifor a restaurant. The proposal is that the Airton Queiroz Museum can add in the culture of the city of Fortaleza, thus creating a new space of leisure.
LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Ilustração do Museu Louvre Figura 2 - Fachada Museu Nacional Figura 3 - Museu Paraense Emilio Goeldi Figura 4 - Museu Britânico. Figura 5 - Museu Histórico Nacional. Figura 6 - Guggenheim Bilbao. Figura 7 - Guggenheim Nova York. Figura 8 - Museu do Amanha. Figura 9 – Centro de Convenções. Figura 10 - Centro de Convenções. Figura 11 - Centro de Convenções. Figura 12 - Centro de Convenções. Figura 13 - Localização do Terreno. Figura 14 - Mapa de uso e ocupação do solo. Figura 15 - Mapa de gabarito. Figura 16 – Topografia do terreno. Figura 17 – Museu Guggenheim Bilbao. Figura 18 - Museu Guggenheim Bilbao. Figura 19 - Museu Guggenheim Bilbao. Figura 20 - Museu Guggenheim Bilbao. Figura 21 – Centro Heidar Aliyev. Figura 22 - Centro Heidar Aliyev. Figura 23 - Centro Heidar Aliyev. Figura 24 - Centro Heidar Aliyev. Figura 25 – Interior Centro Heidar Aliyev. Figura 26 - Interior Centro Heidar Aliyev. Figura 27 – Museu das ciências Príncipe Filipe. Figura 28 - Museu das ciências Príncipe Filipe. Figura 29 - Museu das ciências Príncipe Filipe. Figura 30 – Projeto sede reitoria Unifor Figura 31 - Projeto sede reitoria Unifor Figura 32 - Projeto expansão Unifor.
Figura 33 - Projeto expansão Unifor. Figura 34 - Projeto expansão Unifor. Figura 35 – Museu do Ceará. Figura 36 – Centro Dragão do Mar. Figura 37 - Centro Dragão do Mar. Figura 38 – Espaço cultural Unifor. Figura 39 - Espaço cultural Unifor. Figura 40 – Pinacoteca São Paulo. Figura 41 – Masp. Figura 42 – Inhotim Brumadinho. Figura 43 – Instituto Ricardo Brennand. Figura 44 - Museu Oscar Niemeyer. Figura 45 - Metropolitan Museum of Art. Figura 46 – Louvre. Figura 47 - Palace Museum, de Taipei. Figura 47 - Fluxograma. Figura 48 – Croqui evolução projetual Figura 49 – Implantação Figura 50 – Planta baixa térreo, setorizada. Figura 51 – Esquema volume setorizado térreo Figura 52 – Planta baixa bloco do Hall, setorizada. Figura 53 – Esquema volume Hall Figura 54 – Planta baixa bloco de exposições, setorizada. Figura 55 – Esquema volume blocos de exposições Figura 56 – Planta baixa Teatro Celina Queiroz setorizada Figura 57 – Esquema volume Teatro Celina Queiroz Figura 58 – Planta baixa bloco de serviço, setorizada. Figura 59 – Esquema volume bloco de serviço. Figura 60 – Planta baixa segundo pavimento, setorizada. Figura 61 – Planta coberta. Figura 62 – Planta malha estrutural. Figura 63 – Corte AA Figura 64 – Corte BB Figura 65– Fachada norte
Figura 66 – Fachada sul Figura 67 – Fachada leste Figura 68 – Fachada oeste Figura 69 – Perspectiva Figura 70– Perspectiva Figura 71 – Perspectiva Figura 72 – Perspectiva Figura 73 – Perspectiva Figura 74– Perspectiva Figura 75 – Perspectiva Figura 76 – Perspectiva Figura 77 – Perspectiva Figura 78– Perspectiva Figura 79 – Perspectiva Figura 80 – Perspectiva Figura 81 – Perspectiva Figura 82 – Perspectiva
LISTA DE TABELAS TABELA 01 – Programa de necessidades TABELA 02 – Quadro de esquadrias. TABELA 03 – Quadro de áreas hall principal TABELA 04 – Quadro de áreas bloco de exposições TABELA 05 – Quadro de áreas Teatro Celina Queiroz TABELA 06 – Quadro de áreas Bloco de serviço TABELA 07 – Quadro de áreas segundo pavimento TABELA 08 – Quadro de áreas subsolo
SUMÁRIO 01.
INTRODUÇÃO 20 1.1. JUSTIFICATIVA 20 1.2. OBJETIVO GERAL 20 1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 20 02. REFERENCIAL TEÓRICO 24 2.1. O MUSEU E SUA TRAJETÓRIA 24 2.2. OS MUSEUS COMO FORMA DE REVITALIZAÇÃO URBANA 28 2.3. O MUSEU COMO ESCULTURA 30 2.4. O MUSEU NO SÉCULO XXI 42 03. METODOLOGIA 38 3.1. ANÁLISE TERRENO 38 3.1.1. ANÁLISE DO ENTORNO 41 3.1.2. LEGISLAÇÃO 43 3.1.3. ANÁLISE DA TOPOGRAFIA 43 04. PROJETO 46 4.1. PROJETO DE REFERÊNCIA ARQUITETÔNICA 46 4.1.1. MUSEU DE GUGGENHEIM BILBAO 46 4.1.2. CENTRO HEIDAR ALIYEV 48 4.1.3. MUSEU DE CIÊNCIAS PRÍNCIPE FILIPE 51 4.2. PROJETOS DESENVOLVIDOS PARA O TERRENO A PARTIR DE 2013 52 4.3. CENÁRIO MUSEOLÓGICO 54 4.3.1. MUSEUS NO CEARÁ 54 16
4.3.2. MUSEUS NO BRASIL 57 4.3.3. MUSEUS NO MUNDO 60 4.4. ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO 62 4.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES 63
05.
MUSEU AIRTON QUEIROZ 66 5.1. O PARTIDO 66 5.2. EVOLUÇÃO PROJETUAL 68 5.3. IMPLANTAÇÃO 71 5.4. PLANTA PAV. TÉRREO 73 5.5. SEGUNDO PAVIMENTO 85 5.6. SUBSOLO 87 5.7. COBERTA 88 5.8. ESTRUTURA 89 5.9. CORTES 91 5.10. FACHADAS 92 5.11. PERSPECTIVAS 94
06. REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO 19
INTRODUÇÃO
1.1. JUSTIFICATIVA
Fortaleza é a quinta cidade mais populosa do país. Além disso, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério do Turismo (2016), aponta que Fortaleza está entre os dez destinos mais procurados por brasileiros na alta estação. A estimativa é que 73,4 milhões de viagens tenham sido realizadas nos meses de dezembro de 2016, janeiro e fevereiro de 2017 em todo Brasil. O número expressa um aumento ao ano anterior em que foram feitos 72,8 milhões de deslocamentos. Além das belas praias de Fortaleza, que atraem um grande número de visitantes, é notório a necessidade de novos polos de disseminação cultural e entretenimento na cidade, que já conta com o Centro Dragão Do Mar, e o Museu da fotografia. A Universidade de Fortaleza, proporciona gratuitamente para toda população o acesso a exposições de arte, no Espaço cultural Unifor.
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A escolha do tema se deu, pois fora percebido a necessidade de expansão do espaço cultural da Universidade de Fortaleza, onde existem inúmeras obras de artes, que não são expostas ao público por falta de espaço com a devida infraestrutura necessária para apresentar suas obras ao público. Diante disso surgiu a ideia de fazer um novo espaço cultural, capaz de receber exposições de grande porte, que será o Museu Airton Queiroz. Este receberá o nome em memória ao Chanceler da Universidade de Fortaleza, Airton Queiroz, ilustre homem das artes. O espaço contará com três grandes galerias de exposições, sendo uma delas de acervo fixo, abrigando as 945 obras da Fundação Edison Queiro, e duas galerias itinerantes, áreas de convivência, praça de alimentação e também o novo teatro Celina Queiroz. Portanto, o intuito do projeto é construir um espaço cultural harmônico
e acolhedor para todos, que integre arte, cultura e lazer. Assim proporcionando um novo polo de cultura, com a proposta de um projeto icônico, moderno e que sirva como marco arquitetônico não só para a cidade mais para todo o estado.
1.2. OBJETIVO GERAL
O objetivo geral desta pesquisa é reunir dados para a viabilidade em nível de um anteprojeto de um museu e um teatro, no bairro Edson Queiroz, em Fortaleza, visando o potencial e a usabilidade da população se tratando de equipamentos para o lazer, e disseminação de cultura, sob o ponto de vista teórico e técnico. 1.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Reunir dados sobre arte e cultura na cidade; • Coletar informações com referências em Centros culturais e desenvolver um programa de necessidades essencial para o
edifício; • Analisar sob o ponto de vista urbanístico o impacto e contribuição na melhoria da infraestrutura da região escolhida para implantação do equipamento; • Ser um espaço de referencia na cidade de Fortaleza, oferecendo lazer e cultura para a população.
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02
REFERENCIAL TEÓRICO
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REFERENCIAL TEÓRICO Os museus, como equipamentos culturais integrantes de uma rede plural e conectados com outros setores, são capazes de atrair público e auxiliar no desenvolvimento do território e de sua população. Os museus, para além de sua vocação, educativa, podem e devem ser capazes de atrair os diversos públicos, contribuindo para o desenvolvimento cultural, social e econômico dos espaços a serem revitalizados. Destaca-se a necessidade de uma administração ampla que contemple os diversos setores da sociedade envolvidos, tais como, os agentes públicos, os agentes produtivos e membros da comunidade e do território, mostrando como os museus podem ser relevantes nesse processo.
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2.1.
O
MUSEU
E
SUA
TRAJETÓRIA A palavra museus originou-se na Grécia antiga, derivada da palavra Mouseion, que denominava o templo das nove musas, que eram ligadas aos ramos das artes e ciências. Esses templos eram locais de contemplação aos estudos científicos, literários e artísticos. Ao decorrer da história, o Museu ganhou novos significados e outros usos ligados à sociedade contemporânea. Durante a idade média o termo museu, foi pouco usado, reaparecendo por volta do século XV, momento que na Europa o hábito de colecionar virou moda, onde o homem vivia uma revolução decorrida do Renascimento e da expansão marítima, que revelava o novo mundo a Europa. As coleções iniciais do século XIV, passaram a ser enriquecidas ao decorrer dos séculos XV e XVI, com obras de arte da antiguidade, tesouros e curiosidades que vinham da América e da Ásia. Essas exposições eram
financiadas pelos nobres e contavam também com obras de arte de artistas da época. Nesse período houve o crescimento dos gabinetes de curiosidade e as coleções científicas, que passaram a ser posteriormente denominadas de museu, esses espaços eram símbolos de poder econômico e político. Esses espaços eram quase sempre formados por estudiosos e abrigavam objetos e seres exóticos trazidos de terras mais distantes. Já com a chegada do século XVII e XVIII as coleções se organizaram, com ordens atribuídas a natureza, que acompanhavam o progresso científico dos séculos, deixando pra trás a função de apenas saciar a curiosidade e passando ter um valor em pesquisas e na ciência. Essas coleções entre o século XV e XVIII posteriormente chegaram a virar museus, porém até então
elas eram destinadas apenas aos seus proprietários e estudiosos, já no final do século XVIII, esses museus foram abertos ao público dando assim o surgimento dos primeiros museus nacionais. Para preservar o patrimônio nacionalizado no período da revolução, os bens móveis foram transferidos para grandes depósitos, abertos ao público com o intuito de informar as riquezas da nação e instruir a população com cultura e a história, com a pretensão que assim seriam instalados vários museus em toda a Europa, porém essa ideia não vingou com exceção do Louvre que foi inaugurado em 1793, que até hoje reúne um importante acervo artístico, e tem grande importância no cenário turístico cultural da Europa. (Figura 01) Mas a consolidação dos museus só veio em meados do século XIX, com
Figura 01- Ilustração do Museu Louvre. Fonte: www.Turomaquia.com
a criação de importantes instituições museológicas na Europa, entre eles o Museu dos Países Baixos, em Amsterdã; em 1819, o Museu do Prado, em Madrid; em 1810, o Altes Museum, em Berlim, e em 1852, o Museu Hermitage, em São Petersburgo, antecedidos pelo Museu Britânico, 1753, em Londres, e o Belvedere, 1783, em Viena. Esses museus tinha participação no processo da construção da nacionalidade,
com o intuito de ensinar a sociedade um pouco mais sobre a história do passado. Noséculos XIX, as expedições científicas percorriam os territórios colonizados, com o intuito de estudar os recursos naturais sobre a botânica, arqueologia, etnografia, zoologia, mineralogia para os principais museus europeus.
Já no Brasil as primeiras instituições
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surgiram no século XIX. Criado por D.João VI, com o intuito cultural, foi inaugurado o Museu Real, atual Museu Nacional, que possuía a princípio uma pequena coleção doada por D.João VI. Na segunda metade do século XIX, foram criados os museus do exército (1864), da marinha (1868), o paranaense (1876), do instituto Histórico e Geográfico da Bahia (1894). Dentre esses museus os que mais se desatacaram foi o museu Paraense Emílio Goeldi, idealizado por uma instrução privada, mas que só foi inaugurado em 1891 quando já havia sido transferido para a administração do estado. E o Museu do Ipiranga que foi inaugurado em 1894. (Figuras 02 e 03) Os museus Paraense Emílio Goeldi e o Museu Paulista juntamente com o Museu Nacional, foram museus que se dedicaram as ciências naturais, etnogafria, paleontólogia e arqueologia, exercendo um papel de preservar as riquezas locais e nacionais agregado as ciências naturais do Brasil no final do século XIX. Segundo Leticia Júlião (2000), haviam duas vertentes de museus; os que eram ligados à história e
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a cultura nacional, de caráter celebrativo como por exemplo o Louvre em Paris, o outro modelo eram os derivados do movimento científico, que eram ligados à pré-história, etnologia, e arqueologia, exemplo o Museu Britânico. ((Figura 04) Os museus enciclopédicos, voltados para as riquezas nacionais e o saber, predominaram no Brasil até as décadas de vinte e trinta do século XX, quando entraram declive, em todos as partes do mundo, pois os seus princípios evolucionistas não estavam mais alta. Mesmo assim as instituições museológicas brasileiras não deixaram de contribuir para a construção da nação brasileira, através de coleções que mostravam a riqueza da fauna e da flora do Brasil. Um grande marco no movimento museológico do Brasil foi a criação do Museu Histórico Nacional (MHN) em 1922, onde ele rompia com a tradição enciclopédica, com o intuito de formular a cultura material, representando a nacionalidade. O MHN tinha o intuito de educar a população, incentivando
o culto à tradição e a formação cívica, esses fatores eram vistos como um progresso pra nação brasileira. O museu histórico brasileiro (MHN), influenciou outros museus brasileiros que tiveram modelo repetido em outras instituições, além disse contribuiu para a criação do curso de museologia, que funcionou no prédio do MHN entre 1932 e 1979. Os museus que foram criados a partir das décadas de trinta e quarenta apresentavam características de uma museologia ligada à memória nacional, como um fator de coesão social e integração. (Figura 05)
Figura 02: Fachada Museu Nacional. Fonte: www.floraBrasil.com
Figura 03: Museu Paraense Emilio Goeldi. Fonte: www. mondobelem.com
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Figura 04: Museu Britânico. Fonte: www. mapadelondres.org
2.2. OS MUSEUS COMO FORMA DE REVITALIZAÇÃO URBANA Os museus das cidades enfrentam um conjunto maior de desafios do que qualquer outro tipo de museu no mundo atualmente. Dada a concentração de energia e atividade dentro das cidades e a extensão de seu impacto e influência, os museus são afetados pelas cidades em algum grau ou outro. O futuro dos museus está diretamente ligado ao futuro das cidades.
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Em grande medida, a mudança define a cidade, seja ela social, física, tecnológica, econômica, cultural, ambiental ou política. Se as cidades são o “artefato definidor da civilização”, como muitas vezes se afirma, então os museus das cidades têm uma oportunidade, e uma responsabilidade, de envolver ativamente e ajudar as comunidades a entender e moldar ativamente as mudanças em seus ambientes urbanos. Segundo Grewcock, os museus das
cidades devem desenvolver um papel mais visível e criativo no planejamento urbano e na criação de lugares. Novos rumos no planejamento urbano e na política e prática de museus, mostram efetivamente dois mundos em convergência, mas desconhecem a verdadeira relevância um do outro. Através de um diálogo formal mais efetivo, os museus das cidades poderiam dar uma contribuição significativa para o planejamento urbano sustentável e inclusivo e criativo.
Figura 05- Museu Histórico Nacional. Fonte: www.museus.gov.br
Esse tipo de participação ativa no processo de planejamento também pode fornecer aos museus novos níveis de envolvimento com as comunidades em que estão envolvidos, e novos usos para o local. Projetos culturais de grande escala são consistentemente promovidos como catalisadores para a regeneração e como elementos chave de qualquer campanha de marketing local, as principais atrações para o crescente número de turistas
culturais. As áreas urbanas que se caracterizam como espaços degradados, sejam eles áreas portuárias, áreas industriais, ou áreas centrais abandonadas, mas com grande potencial de valorização. Essas áreas tornam-se funcionalizadas e dotadas de vida urbana, desenvolvendo novos complexos de consumo e valorizando consequentemente a porção de terra no lugar.
É perceptível a cultura cada vez mais sendo entendida como uma parte vital do desenvolvimento urbano. O planejamento cultural e a regeneração conduzida pela cultura, no entanto, fornecem uma parte importante do contexto contemporâneo de planejamento urbano ao qual os museus das cidades podem responder. A vida urbana e a mudança urbana são experimentadas de maneira muito diferente em todo o mundo. Os papéis dos museus da cidade, é claro, precisam
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responder às situações locais. A requalificação de áreas urbanas degradadas e subutilizadas, como waterfronts e áreas portuárias, representa uma oportunidade singular de desenvolvimento sustentável para as cidades. Um bom exemplo desse tipo de operação foi a Requalificação Urbana Consorciada da Região do Porto do Rio de Janeiro, conhecida com Porto Maravilha, que tinha o objetivo de requalificar o antigo distrito portuário carioca como uma zona de uso misto e apresentava a sustentabilidade como uma de suas principais diretrizes. A requalificação contou também com a implantação do Museu do Amanha inaugurado em dezembro de 2015, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava localizado no antigo píer desativado que ganhou abrigar uma construção pósmoderna, orgânica e sustentável que, atualmente, é um ícone da identidade local e cultural da do Rio de janeiro. O projeto da requalificação urbana foca na dimensão ambiental da
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sustentabilidade que visa prover novas perspectivas e interpretações, sob a ótica da Engenharia Urbana. A operação urbana se relaciona com o contexto mundial, ao demonstrar alinhamento com as principais tendências de sustentabilidade em urbanismo. O planejamento urbano estratégico traduz para as cidades o caráter empresarial de venda e competitividade entre as demais possibilidades existentes no “mercado”. Dessa forma, a renovação urbana e o marketing após tais transformações podem ser consideradas ferramentas usuais dessa forma de planejar. O caso do Plano Estratégico para Revitalização de Bilbao se enquadra na situação onde, com uma queda do uso industrial no município, o mesmo buscou uma transformação de usos, para atrair uma pluralidade de investimentos para a região. Através da apresentação do plano e do dessecamento do mesmo, busca-se identificar na estrutura as ferramentas e metodologia o caráter do planejamento
urbano estratégico.
2.3. O MUSEU COMO ESCULTURA. A globalização atingiu todas as áreas, com grandes reflexos na arte e na memória e, consequentemente, nos museus. O termo “museu como forma de espetáculo” que denomina aqueles museus criados com o intuito de receber uma demanda global e expor uma arte que não se restringe a um local ou tempo. Onde nesses casos a arquitetura do museu passa a ser uma arte criada para chamar a atenção, como forma de escultura. As técnicas de planejamento estratégico associadas ao marketing urbano, que são potencializadas principalmente devido à contribuição de uma arquitetura do espetáculo, na qual tem se construído obras monumentais, por arquitetos de renome. A possibilidade de aumentar a competitividade da cidade no cenário mundial faz com que novos museus sejam criados a todo tempo no mundo todo. O
Figura 06 – Guggenheim Bilbao. Fonte: (www.guggenheim.org)
aumento considerável no número e mesmo no tamanho dos museus, uma vez que devem ter certa monumentalidade. Em certos casos, mais do que o acervo, o que importa é a imponência do edifício e sua capacidade de gerar uma imagem forte para a cidade. Claramente o melhor exemplo de museu global da atualidade seja a rede de museus Guggenheim. A Fundação Solomon Guggenheim foi criada em 1937. O primeiro museu da rede foi construído em Nova York
Figura 07 – Guggenheim Nova York. Fonte: (www.guggenheim.org)
e concluído em 1959, depois da morte de seu idealizador Guggenheim e do famoso arquiteto Frank Lyotard Wright responsável pelo projeto. Em 1997 Frank Gehry projetou o mais extravagante museu do grupo, O Guggenheim Bilbao. (Figuras 06 e 07) Dentro de uma perspectiva de um urbanismo que busque o desenvolvimento de uma imagem estratégica para a atração de investimentos, O Guggenheim Bilbao, com o seu poder transformador, conseguiu modificar a área abandonada
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em poucos anos, e se transformou em centro de comércio e cultura, o que gerou uma total gentrificação do espaço onde é responsável pelo reposicionamento da cidade no contexto global. Com atenção deve-se aproveitar a tecnologia e a multiplicidade de opções disponíveis aos museus contemporâneos sem permitir, no entanto, que a arte e a memória, sejam diluídas pelo espetáculo. No contexto de cidades-espetáculo, em que não há pudores de destruição em função de uma exploração indevida, más utilizações ou comercialização do patrimônio urbano em todas as suas dimensões, respeitando as áreas históricas, requalificadas, de forma a produzir espaços menos fragmentados e gerar cidadãos mais conscientes de sua identidade e responsabilidade sobre a preservação das áreas históricas de suas cidades.
2.4. O MUSEU NO SÉCULO XXI A importância dos museus no mundo contemporâneo não pode ser negada, e muito menos ignorada, o que se pode notar é que, mesmo sendo questionados, os
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museus continuam em alta como espaço público. (Huyssen, 2004, p. 101). De fato, as instituições museológicas continuam a se reinventar, remodelar, e até mesmo novos museus continuam a surgir. O surgimento de museus institucionais, surgem a todo momento, principalmente museus de arte contemporânea, ciências e tecnologia, em países da Europa, Japão e América do Norte. A criação de instruções museológicas com novos propósitos e redefinições, de revitalização dos museus já existentes, reorganização de suas funções, reformulação do espaço expositivo, além da busca de uma nova expografia. No início do século XXI, as formas de se mostrar a cultura contrastam-se com os princípios do início do século. É notório que as formas em que eram apresentadas a cultura museológicas na antiguidade não se adaptam aos princípios de análise e observação de uma sociedade sensitiva e moderna.
As tendências da arte moderna miram para um sentido mais fechado em que se restringe ao processo de comunicação racional (verbalizações, referencias visuais concretas) e buscam formas diferentes para expressar emoções primárias, de maneira a se mostrar em função pública. Com isso exposições realizadas com novas tecnologias como a internet e Web, ganham força. Museus de ciência e de antropologia, passaram por mudanças na sua expografia, no século XX, fugindo do conceito de museu como ‘abrigo sagrado’. Esse novo estilo, revela museus que além de expor uma coleção, e preservar um acervo, mas que também demonstra um interesse maior no público e na educação paralela. Já nos museus de arte, ainda precisam elaborar seus programas de atuação pela qual as exposições circulantes internacionais e os patrocínios sejam inseridos em políticas socioculturais. Segundo Jorge Wagensberg, do museu de ciência de Barcelona “para despertar a curiosidade
científica um museu tem que emocionar. Seduzir o visitante para os mistérios da realidade é a melhor forma de fazer com que ele queira entender a realidade”. (2002 apud Wagensberg; Lara Filho,2006 , p.99)
sse posicionamento varia, de acordo com o lugar e necessidades exploradas pelo museu e seus patrocinadores, para Stijin Huijts, diretor do museu de cidade de Sittard na Holanda, “os museus são instituições científicas com uma tarefa pública e não vice-versa”. Um dos grandes desafios para os museus na contemporaneidade, são as relações com os patrocinadores, de empresas privadas ou estatais. Um museu do século XXI, seja criado agora ou não, será aquele que se compromete com aspectos da cultura contemporânea. Não se trata apenas de assimilar as novas técnicas e tecnologias, mas de estruturar políticas culturais inovadoras e estimulantes. Um exemplo desse tipo de museu no Brasil é o Museu do Amanhã, inaugurado em 2015 no Rio de Janeiro. (Figura 08)
Segundo Bernard Deloche, o conceito de museografia é, o conjunto de técnicas que responde ao exercício das funções museais. As atividades que estão ligadas mais ao dia-a-dia do museu, os propósitos e valores éticos e definem a política cultural da instituição. Para Stephen Weil (1990) é necessário “mudar o foco” das atividades para os propósitos. As atividades são universais e podem ser aplicadas a todos os museus e transplantadas de um país para outro. Já os propósitos ou finalidades tem que possuir um profundo vínculo com o local, com o particular. Se os propósitos norteiam as atividades operacionais do museu, estas por sua vez, servirão como um indicador para detectar os erros e acertos dos propósitos. A finalidade última do museu é trazer algum tipo de benefício as pessoas e provocar mudanças em suas vidas, e não ser simplesmente uma casa de custódia para obras de arte. Isto aponta para um constante questionamento de suas atividades e propósitos.
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Já os trabalhos digitais estão estreitamente vinculados a softwares e hardwares, o que significa que nem todos eles poderão ser vistos em versões mais ou menos sofisticadas, tanto de programas, como de máquinas. O museu, ao adquirir uma obra digital, deverá comprar também os equipamentos para os quais a obra foi projetada. O processo de digitalização dos acervos, que muitos museus já realizam há alguns anos, impõem novas atividades aos museus. Em primeiro lugar a digitalização tem uma grande importância na documentação da coleção substituindo os arquivos de fotos em papel por um sistema mais ágil e dinâmico. Permite ainda o cruzamento das imagens visuais com informações textuais e sonoras, substituindo com vantagens as antigas fichas sobre objetos e obras. Além desse aspecto puramente organizacional, a digitalização abre enormes possibilidades de divulgação por meio das tecnologias de comunicação como a Internet e até mesmo pelos celulares.
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Por este motivo a digitalização não deve ser apenas um trabalho de registro para uso interno, mas deve ser pensada como um arquivo das obras que será armazenado num banco de dados para consultas e exposições na Web. Estas novas maneiras de expor e divulgar, pedem abordagens diferenciadas que considerem e entendam os novos meios e também os novos públicos envolvidos. Não se trata de levar o museu para a Internet numa tentativa de reproduzir uma visita ao espaço expositivo por meio de tecnologias. “O conhecimento da tecnologia é muito importante, mas não é ela que nos dará as soluções: ela oferece possibilidades que podem ou não ser exploradas. É preciso pensar o novo espaço, entender como as coisas ali se dão, avaliar como as pessoas se relacionam nele, perceber qual é o papel da imagem na cultura contemporânea, tendo sempre como chão, ou ponto de referência, propósitos claramente definidos. ” (Lara Filho,2006, p.104).
As formas de organização e recuperação das informações é um outro
capítulo novo para os museus, mas que encontra na Ciência da Informação um poderoso aliado. Essas novas formas de expor, além de ampliar enormemente o raio de ação, criam relações diferentes com o público visitante que passa a ser um interater, e podem ser uma alternativa as exposições-acontecimentos, ao valorizar a obra e colocar a pessoa em contato direto com sua reprodução. A informática e a Internet não são ‘inimigos’ do museu, mas poderosos instrumentos.
Figura 08 - Museu do Amanha Fonte: www.Archdaily.com
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METODOLOGIA 37
METODOLOGIA • Levantamento bibliográfico; • Estudo em projetos de referência; • Pesquisa sobre a legislação referente ao projeto proposto; • Analise dos dados coletados; • Elaboração do programa de necessidades; • Proposta de projeto.
3.1. ANÁLISE TERRENO O terreno está localizado na cidade de Fortaleza, no bairro Edson Queiroz, pertencente a regional 2 e caracterizado por ser institucional e residencial. Com aproximadamente 23000m², o terreno está situado em via coletora Whashigton Soares com esquina com a rua Centro de Convenções. A escolha do terreno também se deu pela necessidade de dar um uso ao local onde funcionava o antigo centro de eventos do Ceara, que foi demolido em partes e se encontra em estado de abandono. O espaço
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é ideal, por ser ao lado da Universidade de Fortaleza e próximo ao Centro de Convenções.
Figura 9 – Centro de convenções. Fonte: acervo pessoal.
Figura 11– Centro de convenções. Fonte: acervo pessoal.
Figura 10 – Centro de convenções. Fonte: acervo pessoal.
Figura 12– Centro de convenções. Fonte: acervo pessoal.
Figura 13 – Localização do Terreno. Fonte: Adaptada do Google Earth.
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MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 3.1.1. ANÁLISE DO ENTORNO O terreno está situado no bairro Edson Queiroz na divisa com o bairro Guararapes, que é um bairro predominantemente residencial e com grande potencial de crescimento pela forte especulação imobiliária, e pelo os vários terrenos que ainda se encontram vazios. No bairro Edson Queirós também está localizado a reserva ambiental do Parque do Coco, com sua mata e mangue preservados, é um espaço que também tem seu valor turístico na região. A Av.Washington Soares, via coletora que mantém o eixo comercial dos dois bairros, onde também estão os principais atrativos da região como o shopping Iguatemi, Centro de Eventos do Ceará, Unifor, e o fórum Clovis Bevilaqua.
Figura 14 - Mapa de uso e ocupação do solo. Fonte:
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MAPA DO GABARITO No bairro Engenheiro Luciano Cavalcante, localizado mais ao sul da cidade, e também é predominantemente residencial e com o seu polo comercial as margens da Av. Washington Soares. O gabarito da região é predominantemente de 2 a três pavimentos, com exceção dos vários prédios residenciais que estão surgindo na região, com destaque para o bairro do Guararapes.
Figura 15 - Mapa de gabarito. Fonte: Adaptada do Google Earth.
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3.1.2. LEGISLAÇÃO
3.1.3. ANÁLISE DA TOPOGRAFIA
De acordo com o Plano Diretor Participativo de Fortaleza, o terreno encontra-se na Zona de Ocupação Moderada 1, com os seguintes parâmetros: • Taxa de permeabilidade: 40% • Taxa de ocupação: 50% • Taxa de ocupação do subsolo: 50% • Índice de aproveitamento: 2, podendo chegar até 2,5. • Altura máxima da edificação: 72m • Recuos: frente – 7 metros, laterais e fundo – 3 metros. • 1 vaga/50m²
Na cartografia do terreno foram identificadas algumas curvas de nível, o que mostrava uma maior elevação na parte oeste do terreno. A diferença máxima de nível no sentido norte – sul é de dois metros. Porém hoje em dia o terreno encontra-se praticamente plano, devido a construção do prédio do antigo centro de convenções.
Figura 16 – Topografia do terreno. Fonte: Adaptada do Google EarthAdaptada do Google Earth.
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04
PROJETO
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PROJETO 4.1. PROJETO DE REFERÊNCIA ARQUITETÔNICA 4.1.1. MUSEU BILBAO O museu
DE
GUGGENHEIM
projetado pelo arquiteto Frank Guerry, é um marco da arquitetura futurista marcado pelas suas curvas, e sua fachada em placas de metal, localizado em Bilbao na Espanha, sua construção iniciou
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em 1992 com o objetivo de impulsionar o turismo e a cultura na cidade. A estrutura do museu foi feita toda em aço com arcos de estrutura metálica com o intuito de que suas paredes tivessem uma a menor espessura possível e pudesse vencer os grandes vãos necessários para as galerias de exposição. O projeto foi inspirado nos
Figura 17 – Museu De Guggenhem Bilbao. Fonte: www.jmhdezhdez.com
submarinos russos que tinham suas carcaças feitas de titânio material leve e resistente, já no museu a matéria era ideal pois não sofria corrosão pela alta poluição da cidade, assim estrutura foi toda revestida com lâminas de menos de um milímetro. Em alguns momentos essa fina camada de dióxido de titânio quando em contato com o oxigênio faz com que sua fachada ganhe novas cores.
Figura 18 – Museu De Guggenhem Bilbao. Fonte: www.jmhdezhdez.com
As principais referências desse projeto é a forma orgânica, o uso de estrutura metálica, e uso do aço como principal revestimento da fachada.
Figura 20 – Museu De Guggenhem Bilbao. Fonte: www.jmhdezhdez.com
Figura 19 – Museu De Guggenhem Bilbao. Fonte: www. jmhdezhdez.com
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Figura 21 – Centro Heidar Aliyev. Fonte: www. ArchDaily.com
4.1.2. CENTRO HEIDAR ALIYEV A principal referência desse projeto é a integração do espaço urbano com o edifício, onde o teto do edifício e o piso da praça se diluem em meio a arquitetura ousada do centro cultural projetado pela arquiteta Zara Hadid, localizado na cidade de Baku no Azerbaijão. A integração entre objeto e entorno passa um recado nítido Heydar Aliyev Center é um espaço tão acessível ao público quanto a praça do seu entorno. Figura 22 – Centro Heidar Aliyev. Fonte: www. ArchDaily.com
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No interior do edifício também é marcado pela fluidez de suas curvas e pelo intenso uso do branco que também é uma referência significativa atrelada ao uso da pele de vidro e da estrutura metálica.
Figura 23– Centro Heidar Aliyev. Fonte: www.ArchDaily.com
Figura 24 – Centro Heidar Aliyev. Fonte: www.ArchDaily. com
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Figura 25 – Interior do Centro Heidar Aliyev Fonte: www.ArchDaily.com
Figura 26 – Centro Heidar Aliyev- auditório. Fonte: www.ArchDaily.com
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Figura 27 – Museu das Ciências Príncipe. Fonte: www.ArchDaily.com
4.1.3. MUSEU DE CIÊNCIAS PRÍNCIPE FILIPE O museu faz parte de um conjunto de prédios que formam o centro cultural de Valencia, projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o museu conta com cerca de 40.000 metros quadrados divididos em três andares. A forma do prédio lembra o esqueleto de um animal pré-histórico, até mesmo uma baleia. Por ser um museu científico o seu interior chama a atenção pela a ausência de placas com a frase “não toque”, pois, a intenção é que o visitante participe da obra.
Figura 28 – Museu das Ciências Príncipe . Fonte: www.ArchDaily.com
As principais referências absorvidas por esse projeto é a presença de um grande espelho d’água, que pode ser uma ótima solução para ajudar, proporcionando uma melhor sensação térmica no terreno localizado em fortaleza. Como uma característica de Calatrava o Museus das Ciências Príncipe Felipe, tem sua fachada marcada pela
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estrutura à vista em metal branco que juntamente com elementos horizontais também auxilia gerando sombra para a pele de vidro presente na fachada.
4.2. PROJETOS DESENVOLVIDOS PARA O TERRENO A PARTIR DE 2013 O primeiro projeto apresentado em 2013, pelo arquiteto cearense Leonardo Fontenele, fruto de uma parceria entre a Unifor e o Governo do Estado do Ceara, com
Figura 30 – Projeto sede reitoria Unifor. Fonte: www.Diariodonordeste.com
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o objetivo de revitalizar o terreno do centro de convenções, promovendo lazer e cultura. A proposta contava com um teatro, dois auditórios e a nova sede da reitoria da Unifor, além de um espaço destinado a valorização das artes. (Figura 30) Um teatro com capacidade para 1800 lugares, além dos dois auditórios multiuso que acomodarão para 400 pessoas cada um. O estacionamento com 800 vagas
seria coberto, no conjunto totalizaria 14 mil metros quadrados de área edificada. Com características futuristas, as peles de vidro reflexivo que envolvem, a fachada principal remetem a um diamante lapidado. Já o paisagismos, tem a função de unir a Universidade de Fortaleza o Centro de Eventos do Ceará e o novo Centro de convenções.
Figura 31 – Projeto interno sede reitoria Unifor. Fonte: www.Diariodonordeste.com
PROJETO DE 2014 LUIZ DEUSDARA Com o intuito de atender aos serviços educacionais, museológicos, cultura e lazer, o arquiteto responsável pelo projeto foi o Luiz Deusdara, que traz uma proposta moderna com a presença marcante do vidro como principal elemento de fachada. Na área externa abriga grandes espelhos d’água, áreas de convivência, e um belo paisagismo. O projeto continha uma praça que abrigaria um jardim botânico com espécies nativas e passarelas jardim que interligariam os ambientes facilitando o acessos à Unifor e ao Centro de Eventos, além disso, espaços de lazer, dois auditórios e um teatro. Figura 32 – Projeto expansão Unifor. Fonte: www.Diariodonordeste.com
Figura 33 – Projeto expansão Unifor. Fonte: www.Diariodonordeste.com
Figura 34 – Projeto expansão Unifor. Fonte: www.Diariodonordeste.com
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4.3. CENÁRIO MUSEOLÓGICO 4.3.1. MUSEUS NO CEARÁ O Ceará é o oitavo estado no ranking de quantidade de museus no Brasil, e possui cerca de 145 unidades distribuídas em 67 municípios do estado, desses museus 42 ficam localizados na capital fortalezense, outras cidades ganham destaques como o Crato com 6 museus, e o Juazeiro do Norte, Caucaia e Sobral com quatro.
criado em 1932, fica localizado em uma parte também histórica de Fortaleza – as imediações da Praça dos Leões, no Centro da cidade. Seu acervo, composto por cerca de, 13 mil peças, estão itens que ilustram diversos aspectos da cultura indígena, do cangaço e do período da escravidão.
Um dos principais museus do estado do Ceará é o museu da indústria repleto de exemplares de máquinas. O líder em visitantes no estado é o tradicional museu do Ceará que recebe cerca de 30 mil visitantes por ano, também ganham destaque o Museu de Cultura Cearense, Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar, Espaço Cultural Unifor e o recém inaugurado Museu da Fotografia. No interior do estado os museus que se destacam são o Museu do Padre Cicero em Juazeiro do Norte, e o Museu do Caju localizado em Caucaia.
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Museu do Ceará O primeiro museu oficial do Estado,
Figura 35 – Museu Do Ceará. Fonte: www. Fortalezaemfotos.com
Figura 35 – Museu Do Ceará. Fonte: www. Fortalezaemfotos.com
CENTRO DRAGÃO DO MAR Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), recebe mais de 1,5 milhões de visitantes ao ano, está entre os mais relevantes centros culturais brasileiros e é um dos principais pontos turísticos do Ceará. São 14,5 mil metros quadrados de área construída, que contam com o Museu da Cultura Cearense, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, e a Multigaleria que abrigam obras de artistas locais, nacionais e internacionais.
Figura 37 – Centro Dragão do Mar. Fonte: Arquivo pessoal.
A arquitetura do Dragão do Mar se caracteriza por linhas arrojadas, concebidas pelos arquitetos cearenses Delberg Ponce de Leon e Fausto Nilo. Inaugurado em 28 de abril de 1999.
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Figura 38 – Espaço Cultural Unifor. Fonte: Arquivo pessoal.
ESPAÇO CULTURAL UNIFOR O Espaço Cultural Unifor, é um ambiente que segue os padrões interncionais compatíveis com as melhores galerias de arte existentes no mundo. Foi inaugurado em 1988, o Espaço Cultural Unifor, constitui um dos mais importantes instrumentos de arte no Brasil. Promovendo exposições gratuitas, o museu já abrigou exposições exclusivas, dentre elas, nacionais e internacionais, como as de Candido Portinari, Miró, Antônio Bandeira, Burle Marx, Beatriz Milhares e Vik Muniz. O Espaço cultural está apto a receber exposições, porém o ambiente apresenta algumas inadequações, como, o pé direito é baixo o que impossibilita obras de grande porte virem a ser expostas, o piso não é o ideal para o local, pois é altamente reflexivo, na iluminação ainda são encontradas lâmpadas dicroicas em uso, que podem trazer danos paras obras expostas. Nos últimos anos o Espaço Cultural Unifor vem sendo destino cultural frequente, pelos turistas que visitam o Ceará e em 2016 foi reconhecido como Patrimônio Turístico de Fortaleza.
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Figura 39 – Espaço Cultural Unifor. Fonte: Arquivo pessoal.
O turismo cultural vem atraindo cada vez mais o interesse de viajantes nacionais e internacionais que viajam pelo Brasil. No ranking de 141 países o Brasil se encontra em 8º lugar em recursos culturais, e possui mais de 3 mil museus em funcionamento em todo o seu território, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Somente os museus administrados pelo IBRAM receberam quase um milhão de visitantes em 2016. Contudo o Brasil ainda é um país carente do cuidado e da preservação de museus, porém, esse índice vem melhorando a cada ano, e a população brasileira vem mostrando um maior interesse na preservação do patrimônio nacional. Praticamente metade dos melhores museus da América Latina fica no território brasileiro, sendo a cidade de São Paulo o lugar que possui os mais bem colocados do país. Além dos 3.118 museus, o Brasil possui ainda 23 museus virtuais. As regiões
Sudeste (1.150), Sul (874) e Nordeste (709) são, nessa ordem, as que apresentam maior quantitativo de museus. Alguns museus brasileiros estão entre os mais importantes do mundo, e sua arquitetura é tão impressionante quanto seu patrimônio. PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO (SP) Projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo em 1895, o prédio foi o primeiro museu de artes de São Paulo, o então Liceu
de Artes e Ofícios, que formava artesãos da cidade. Em 1901, o edifício deu espaço à Pinacoteca, que só iria funcionar de fato em 1911, com a Primeira Exposição Brasileira de Belas Artes. Entre as primeiras doações para o acervo estão obras de Benedito Calixto, Pedro Alexandrino e José Ferraz de Almeida Junior. Hoje, o museu conta com cerca de mil obras e um espaço da reserva técnica para peças em restauração, tudo com vista para o Parque da Luz.
Figura 40 - Pinacoteca São Paulo. Fonte: www. galeriadaarquitetura.com.br
4.3.2. MUSEUS NO BRASIL
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MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND (MASP). Cartão-postal da capital paulista, o edifício projetado por Lina Bo Bardi possui um acervo de cerca de 8 mil peças. Há obras de Monet, Van Gogh, Matisse, Manet, Chagall, Picasso, Cézanne, Botticceli, Renoir, Delacroix, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior. Um dos destaques do acervo é o espaço dedicado à coleção de esculturas de Edgar Degas, em bronze, com 73 peças. Aos domingos, o vão do museu abriga uma feira de antiguidades.
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INSTITUTO RICARDO BRENNAND, RECIFE (PE) Criado há 13 anos, o museu recebe cerca de dois milhões de visitantes por ano. Situado na área central da capital pernambucana, o Ricardo Brennand possui uma fortaleza medievel em meio ao parque. Entre suas exposições permanentes estão “Frans Post e o Brasil Holandês”, primeiro pintor da paisagem brasileira, a coleção “Paisagens Brasileiras do Século XIX”, com telas de artistas como Rugendas, Debret, além da coleção de vidros e do museu de cera. Os visitantes se surpreendem com a coleção de armas brancas e armaduras
INHOTIM, BRUMADINHO (MG) O museu a céu aberto ganhou destaque nas principais publicações de arte do mundo por seu projeto paisagístico que une obras e natureza de forma singular. O instituto fica em Brumadinho, a 56 km de Belo Horizonte. Com uma enorme área verde, o museu possui 22 galerias onde ficam expostas obras de arte contemporâneas e ainda um jardim com mais de quatro mil espécies botânicas. Em 2006 recebeu cerca de dois milhões de visitantes. Entre as instalações, esculturas, desenhos, fotos e vídeos, há trabalhos de 85 artistas, incluindo Adriana Varejão, Vik Muniz e Helio Oiticica.
Figura 41 - Masp. Fonte: www.anualdesign.com
Figura 42 – Instituto Ricardo Brennand Fonte: www.panoramio.com
Figura 43 – Inhotim, Brumadinho (MG). Fonte: www.alamy.com
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MUSEU OSCAR NIEMEYER, CURITIBA (PR) Conhecido localmente como Museu do Olho, por causa de sua forma, o projeto une dois momentos distintos do museu, ambos de autoria de Oscar Niemeyer. Composto por aproximadamente 2 mil peças, o acervo guarda obras de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Ianelli, Caribé, Theodoro De Bona e Miguel. Também é o guardião das obras apreendidas pela Operação Lava Jato.
Figura 44.-Museu Oscar Niemeyer. Fonte: www. estadosecapitaisdobrasil.com
4.3.3. MUSEUS NO MUNDO Além da criação de novos museus no mundo, o número de visitas aumentou graças ao aumento da entrada gratuita nos museus e ao foco na troca de exposições e novos grupos de visitantes, como as crianças. Cartões de museus ou ingressos conjuntos para museus também aumentaram o número de visitantes. Um bom exemplo da asserção dos museus no mundo foi a criação de um cartão que autoriza a entrada em mais de 230 museus foi utilizado na Finlândia em 2015 e, de acordo com a Associação Finlandesa de Museus, já conta com mais de 83.000 usuários. Nos Estados Unidos, museus e locais
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históricos geram mais de 13 bilhões de dólares em receita anualmente e esse número deve chegar perto dos 15 bilhões até 2018. O museu mais visitado nos EUA é o Metropolitan Museum of Art, ou “o Met”. Localizado na cidade de Nova York, o Met é o maior museu dos EUA e atrai mais de seis milhões de visitantes por ano. É o lar de uma vasta gama de obras de arte de muitos períodos históricos. Nos Estados Unidos, cerca de 32 milhões de pessoas visitam museus de arte todos os anos (a partir da primavera de 2015).
Em escala global, o Met é superado pelo Louvre em Paris e pelo British Museum em Londres em termos de número de visitantes. O Louvre está instalado em um palácio do século XII e recebe mais de nove milhões de visitantes por ano. Quando o museu foi inaugurado em 1793, tinha apenas 537 pinturas, mas hoje possui quase 35.000 objetos. Louvre fica localizado no centro de Paris, entre o rio Sena e a Rue de Rival dos Champs-Élysées, e dá forma assim ao núcleo onde começa o Axe historique (Eixo histórico).É onde se encontra a Mona Lisa,
Figura 45: Metropolitan Museum of Art. Fonte: www.timeout.com
a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obrasprimas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. Nos últimos anos, o museu mais popular do mundo foi o Museu do Palácio na Cidade Proibida, em Pequim, na China. O número anual de visitas ao museu subiu para mais de 15 milhões. O Louvre, em Paris, há muito tempo ocupa a primeira posição no resto do mundo (8,6 milhões de visitas em 2015). A instituição mais popular da Ásia é o National Palace Museum, de Taipei, que registou 5,2 milhões de visitantes, sendo que a maioria das pessoas é do próprio país. O museu de Taiwan tem uma colecção permanente de mais de 700 mil peças de arte e engloba mais de 10 mil anos de história da China, desde o Neolítico até ao fim da Dinastia Qing.
Figura 47. Palace Museum, de Taipei. Fonte: www.diariodecultura.com
Figura 46. Louvre. Fonte: www.parijs.nu.com
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4.4. ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO Fortaleza é uma região tropical, ao longo da costa do Oceano Atlântico, a cidade possui clima quente e úmido com altas temperaturas do ar durante todo o ano, com pouca variação sazonal. A cidade fica a uma latitude próxima de 4° Sul, ou quase no equador e, particularmente, com a linha de costa na direção noroeste-sudeste. Isso significa que os ventos trazem para o continente a brisa fresca do mar, em uma situação
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peculiar, girando sobre as dunas localizadas a leste da cidade, e assim melhor refrescar a área habitada. A maior quantidade de ventos na cidade é vem da região norte e sudoeste proveniente da localização costeira da cidade. A temperatura média anual em fortaleza é de 26.3°C e com pluviosidade média de 1448 mm. O clima na cidade de fortaleza é classificado como quente e úmido, com umidade relativa média mensal de 80.6 %.
4.5. PROGRAMA DE NECESSIDADES
TABELA 01 – Programa de necessidades. Fonte: Elaboração própria.
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04
Museu Airton Queiroz
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Museu Airton Queiroz Devido ao potencial turístico da cidade de Fortaleza, da necessidade de ampliação do Espaço Cultural Unifor, e sua importância como instrumento disseminador de informação e arte no cenário museológico nacional, é indispensável a implantação de uma sede para abrigar as 935 obras pertencentes a Fundação Edison Queiroz, denominando-se, Museu Airton Queiroz. O Museu, além de abrigar a galeria exposição permanente da Fundação também receberá duas galerias itinerantes para outras exposições, novo Teatro Celina Queiroz com capacidade para 1000 lugares, e a biblioteca de acervos especiais. O local escolhido para a implantação do museu é estratégico, pois, além de ser bem localizado, o que facilitará a integração com a Unifor e com as varias outras instituições que estão localizadas em seu entorno. E dará um novo uso ao então abandonado, Centro de Convenções do Ceará.
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5.1. O PARTIDO A proposta visa um projeto moderno, com uma arquitetura fluida, que seja visto como uma escultura arquitetônica, o museu de fora para dentro, um marco visual na cidade, chamando atenção pelo contraste das linhas retas da fachada com suas laterais curvas, com prédio rodeado de espelhos d’água, com o intuito de gerar um
FLUXOGRAMA
Figura 47 - Fluxograma. Fonte: Elaboração própria.
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5.2. EVOLUÇÃO PROJETUAL No princípio a edificação era formada por blocos praticamente iguais 3 de exposição uma ala central e um bloco de serviço. Posteriormente surgiu a ideia de adicionar o teatro, é edifício ganhou mais um bloco esse com formato de cone com uma grande parede curva, com o aprofundamento dos estudos o os blocos foram rotacionados e o teatro mudou de forma chegando até o modelo de planta final com uma ala principal no centro ligados à 4 blocos com o mesmo volume e ao fundo o bloco do novo Teatro Celina Queiroz.
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Figura 48 – Croqui evolução projetual. Fonte: Elaboração própria.
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5.3. IMPLANTAÇÃO A implantação foi idealizada, para induzir o pedestre a caminhar em todo o entorno da edificação com passeios largos e grandes jardins, tendo em vista que esses espaços venham a receber futuramente esculturas e obras de arte externas, gerando assim mais um ambiente de exposição. O partido da implantação foi curvas leves e orgânicas que se contrastam com as linhas retas dos espelhos d’água. Na implantação foi criado um estacionamento de ônibus com 8 vagas, no lado Sudeste. O espelhos d’água banham a edificação, eles estão presentes em todos os lados, com a função não só de embelezamento dos jardins mas também de balancear o microclima do local.
Figura 49 – Implantação. Fonte: Elaboração própria.
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Figura 50 – Planta baixa térreo, setorizada. Fonte: Elaboração própria.
Figura 51 – Esquema volume setorizado térreo Fonte: Elaboração própria.
TABELA 05 – Quadro de áreas Teatro Celina Queiroz. Fonte: Elaboração própria.
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TABELA 06 – Quadro de áreas Bloco de serviço Fonte: Elaboração própria.
TABELA 03 – Quadro de áreas hall principal Fonte: Elaboração própria.
As atividades do Museu Airton Queiroz, em sua maioria acontecem no térreo, o principal ponto de encontro do Museu, o hall principal funciona como o coração da edificação, local de acesso a todos os setores do Museu. No lado leste encontram-se dois blocos de exposição ao sul está o teatro e no lado leste, está o bloco de serviço e mais um bloco de exposição.
TABELA 04 – Quadro de áreas bloco de exposições Fonte: Elaboração própria.
5.4. PLANTA PAV TÉRREO
AMPLIAÇÕES 75
Em suas laterais para marcar a entrada das salas de exposições, foram locados 3 espelhos d’água em cada lado, a proposta é que eles também recebam plantas aquáticas. A bilheteria do teatro ficou no fundo próximo a entrada do foyer que da acesso ao teatro.
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TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
O bloco do hall principal, é o coração da edificação, um dos diferenciais do ambiente conta com um pé direto triplo dando uma ideia de imponência ao Museu Airton Queiróz e uma liberdade para receber obras de arte como esculturas e estátua de maior tamanho físico nesse hall Na região norte do hall, próximos à entrada principal está o setor dos banheiros, que conta com os banheiros coletivos e os banheiros acessíveis, um dml é uma sala de utilidades, para armazenar, cadeiras de rodas e carros de bebê para apoio ao visitante. Ao centro está a torre em vidro do elevador, que dá acesso ao estacionamento do subsolo e a biblioteca de acervos especiais. Também ao norte do lado contrário aos banheiros está o núcleo da administração, onde está localizado os ambientes, diretoria, sala da curadoria, sala técnica e a sala de reuniões.
TABELA 03 – Quadro de áreas hall principal Fonte: Elaboração própria.
HALL PRINCIPAL
Figura 53 – Esquema volume Hall Fonte: Elaboração própria.
Figura 52 – Planta baixa bloco do Hall, setorizada. Fonte: Elaboração própria.
Figura 55 – Esquema volume blocos de exposições Fonte: Elaboração própria.
Figura 54 – Planta baixa bloco de exposições, setorizada. Fonte: Elaboração própria.
BLOCO DE EXPOSIÇÕES O bloco das salas de exposição é um ambiente de cerca de 1300 metros quadrados, a galeria é livre de pilares e paredes deixando o espaço livre para vários tipos de exposição. Cada bloco de exposição conta também com banheiros coletivos e um banheiro acessível, e um DML.
TABELA 04 – Quadro de áreas bloco de exposições Fonte: Elaboração própria.
Em possíveis exposições maiores, duas das salas de exposição podem se unir através de uma parede removível que existe entre elas. No total o Museu Airton Queiroz possui mais de 4000 metros quadrados de área expositiva.
TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
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O novo Teatro Celina Queiroz possui 1250 acentos com 18 deles especiais pra cadeirante. O espaço conta com duas entradas, e duas saídas de emergência para a área externa do edifício. No segundo pavimento encontra-se as salas de controle de luz e som. O palco é amplo com espaço reservado ao fundo para depósito de figurino e cenário, os camarins e banheiros coletivos foram instalados logo atrás do palco para facilitar o acesso. A entrada de artistas, funcionários e de cenário é feita pela entrada ao sul entre os depósitos de cenário e os banheiros.
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TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
A criação do novo Teatro Celina Queiroz foi idealizado com o intuito de trazer um teatro com maiores dimensões que possa receber maiores espetáculos, tendo em vista que o atual teatro Celina Queiroz possui 350 acentos, e já bastante utilizado pela universidade com palestras, reuniões e oficinas. Com isso o espaço acaba sendo inapropriado para maiores atrações.
TABELA 05 – Quadro de áreas Teatro Celina Queiroz. Fonte: Elaboração própria.
TEATRO CELINA QUEIROZ
Figura 57 – Esquema volume Teatro Celina Queiroz. Fonte: Elaboração própria.
Figura 56 – Planta baixa Teatro Celina Queiroz setorizada. Fonte: Elaboração própria.
Figura 59 – Esquema volume bloco de serviço. Fonte: Elaboração própria.
Figura 58 – Planta baixa bloco de serviço, setorizada. Fonte: Elaboração própria.
BLOCO DE SERVIÇOS
Na ala dos funcionários está localizado um refeitório e uma sala de descanso com acesso ao jardim externo da edificação criando um ambiente de descanso mais agradável, logo após a entrada do bloco de serviço estão localizados os vestiários coletivos e o banheiro acessível. O conjunto de ambientes da reserva técnica tem um fluxo bem definido, para que as obras cheguem e saiam do museu com segurança e seguindo os padrões necessários para todo tipo de obra. Tudo começa na garagem onde o caminhão descarrega as obras de arte, que passam pela triagem, depois passam pela sala do laudo e a partir daí pode ser encaminhado pro armazenamento na reserva técnica ou pra sala de restauro caso a obra precise de algum tipo de reparo.
TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
O restaurante tem acesso direto ao hall, e é a área social do bloco de serviço, na área de mesas do restaurante, encontram-se os lavabos, banheiro acessível, um balcão que funciona como café bar, cozinha, área de lavagem, câmera fria, estoque, e a sala de controle de mercadoria.
TABELA 06 – Quadro de áreas Bloco de serviço Fonte: Elaboração própria.
O bloco de serviço conta com todo o conjunto que forma a reserva técnica, que fica na região norte do bloco, além disso está no bloco a ala dos funcionários e o restaurante.
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TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
O segundo pavimento foi reservado para a Biblioteca de Acervos Especias da Unifor, que tem um grande valor histórico cultural. Após a saída dos elevadores encontram-se os lavabos acessíveis um dml, a recepção e espera, e a biblioteca. Com acesso pelo teatro estão localizados aos Sul as salas de controle de som e luz, o acesso acontece através de uma escada helicoidal. No total o bloco conta com cerca de 430m².
TABELA 07 – Quadro de áreas segundo pavimento Fonte: Elaboração própria.
5.5. SEGUNDO PAVIMENTO
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Figura 60 – Planta baixa segundo pavimento, setorizada. Fonte: Elaboração própria.
5.6. SUBSOLO
TABELA 02 – Quadro de esquadrias. Fonte: Elaboração própria.
No subsolo ficou localizado o estacionamento para visitantes, que conta com cerca de 290 vagas no total, e 28 vagas especiais para cadeirante e idoso. A entrada do estacionamento é próximo a entrada principal da edificação, para acesso dos veículos que estão na Av. Washington Soares, e a saída é pela rua Centro de Convenções.
Figura 61 – Planta coberta. Fonte: Elaboração própria.
5.7. COBERTA A coberta em sua maioria é feita com telha termoacústica metálica tipo sanduíche. Cada pavilhão possui duas águas, com inclinação de 10%. No pavilhão do hall existe duas cobertas em policarbonato que irá proporcionar uma maior iluminação ao ambiente com uma película térmica que ameniza as altas temperaturas.
Figura 61 – Planta coberta. Fonte: Elaboração própria.
5.8. ESTRUTURA Na solução estrutural do projeto, foi de estrutura mista pois utiliza uma malha de pilares e vigas metálicas e em alguns pontos da edificação fora escolhido usar pilares de concreto. Para que alcanssamcemos os grandes vãos necessários no projeto, nos blocos maiores como os blocos de exposição,o de serviço, foi utilizado uma malha de pilares metálicos de perfil I, de 0.60x0.40cm, com vigas metálicas de 2 metros de altura. No foyer do teatro foi utilizado uma nova malha de pilares devido ao peso gerado no pavimento superior pela biblioteca de acervos especiais, a solução foi usar vigas e pilares de concreto com espessura de 0.40x0.40cm com espaçamento de no máximo 6 metros. Na fachada foi criados dois paredões inclinados de concreto armado, que serviram como coberta e como fechamento pra edificação na entrada principal do Museu, essa coberta necessitou de uma malha de pilares em concreto de 0.30x0.50cm, que formaram lajes de 10m por 5m.
No subsolo além dos pilares do térreo, foi adotada a malha padrão de pilares de concreto com vãos de no máximo 7 metros, com 0.40x0.40cm de espessura.
5.9. CORTES
Figura 63 – Corte AA Fonte: Elaboração própria.
Figura 64 – Corte BB Fonte: Elaboração própria.
5.10. FACHADAS
Figura 65– Fachada norte Fonte: Elaboração própria.
Figura 66 – Fachada sul Fonte: Elaboração própria.
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Figura 68 – Fachada oeste Fonte: Elaboração própria.
Figura 67 – Fachada leste Fonte: Elaboração própria.
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PERSPECTIVAS
Figura 69 – Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 74– Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 75– Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 76– Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 77– Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 78– Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 79 – Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 80 – Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
Figura 81 – Perspectiva Fonte: Elaboração própria.
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REFERÊNCIAS
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