Revista Um Giro pelo Graja - edição 3 (jan. 2015)

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Janeiro 2015 | Edição nº 3

REVISTA


EQ UI PE

Thaísa Nascimento Taciane Borges Thayná Bernardo Israel Dantas Paloma Karolyne

TEXTOS Thaísa Nascimento

FOTOGRAFIAS Thaísa Nascimento Paloma Karolyne *Algumas fotos foram cedidas pelos coletivos

REVISÃO Andrea Viana

el Dantas Isra

DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICO Caroline Pires e Diana Freixo Studio Azulê

PATROCÍNIO VAI (Valorização das Iniciativas Culturais) Secretaria Municipal de Cultura

a Karolyne lom a P


Q UE M

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Somos um coletivo formado por 5 jovens com idades entre 15 e 19 anos, moradores do extremo sul de São Paulo, mais especificamente na região do Grajaú.

O projeto “Um Giro pelo Graja” visa, por meio da produção de conteúdo jornalistico, promover a cultura periférica da região com o apoio do VAI (Valorização das Iniciativas Culturais). O objetivo é mostrar o que há de melhor na periferia e ajudar a reduzir os muitos pré-conceitos que a “quebrada” carrega com uma linguagem jovem.

Taciane Bor ge

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Thayná Berna rd

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ÍNDICE

6 Copa Periférica

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A CASA E A CULTURA QUE QUEREMOS!

11 F lor da pele ER L A G

IA

s a u R DA S

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Those

12 Ricardo negro


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Você

ainda n ã o

v i u

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O q uG ei r or s a b e r

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faça seu giro (caça-palavras)

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V A I . . .

Fa l a a í !


Copa Periférica

O GIRO BATEU UM PAPO COM RICHARD LOURENÇO, COORDENADOR DO PROJETO QUE USA A FOTOGRAFIA PARA MOSTRAR O FUTEBOL NA QUEBRADA. CONFIRA!


Meu nome é Richard e moro na zona sul de São Paulo. Conheci a fotografia em 2009 através dos fotógrafos André Bueno e Rodrigo Branco, no Programa Jovens Urbanos. Quanto mais me envolvo com a fotografia, mais eu quero e mais eu me apaixono. Quando soube do edital do VAI, chamei um amigo para escrever o projeto Copa Periférica.

está aberta no saguão da Casa de Cultura. Estou muito feliz com o resultado da exposição porque, a principio, não achei que seria capaz de passar meu conhecimento e chegar nesse resultado final. Há uns anos atrás eu não tinha coragem de ficar frente a frente com o público e, logo de cara, aplicar uma oficina. Foi um desafio muito grande. E agora, ver esse resultado maravilhoso é muito gratificante pra mim. Acredito que as barreiras existem, não para te impedir, mas sim, para te mostrar do que você é capaz. Valeu a pena fazer a “Copa Periférica”.

SERVIÇO: EXPOSIÇÃO COPA PERIFÉRICA LOCAL: CASA DE CULTURA PALHAÇO CAREQUINHA HORÁRIO: DAS 9H ÀS 18H Foi uma forma de mostrar por meio da fotografia os campeonatos de futebol que rolam na nossa quebrada, nos campinhos de terra e quadras. Como foi um ano de Copa do Mundo achamos interessante trazer esse tema e fazer uma exposição. Também foi uma forma de mostrar e contribuir com a comunidade. O que um dia foi ensinado a mim eu consegui passar adiante com o Projeto, através de oficinas de fotografia que foram aplicadas na Casa de Cultura Palhaço Carequinha e na Escola Maria Juvenal. Desse processo resultou uma exposição que


A CASA E A CULTURA

QUE QUEREMOS! A integrante do GIRO Thaisa Nascimento acompanhou as reuniões para construir o Manifesto Nossa Casa de Cultura. O grupo composto por coletivos e artistas atuantes na Casa de Cultura Palhaço Carequinha e na cultura do Grajaú, buscou debater as demandas e problemáticas do espaço, que agora passará a ser administrado pela Secretaria Municipal de Cultura por meio do DEC (Departamento de Expansão Cultural).

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Reproduzimos aqui o documento que foi fruto dessa articulação e dos encontros realizados no CCM (Centro de Cidadania da Mulher) e em outros espaços do Grajaú. A carta aberta foi assinada por mais de 40 artistas e grupos da região e o grupo pretende entregá-la ao Prefeito e ao Secretário de Cultura do Município. Nós, que também fazemos parte dessa luta, esperamos que o poder público atenda as demandas para que a cultura seja mais valorizada.


MANIFESTO NOSSA CASA DE CULTURA Nós, artistas, oficineiros, grupos, organizações, agentes comunitários de cultura, pontos de cultura e coletivos artísticos do Grajaú, abaixo assinamos esta Carta Manifesto em prol da Casa de Cultura Palhaço Carequinha, que em meio às diversas gestões políticas, se encontra em má condição estrutural, administrativa e de gestão, dificultando o uso para os grupos e artistas que mantém, voluntariamente, todas as atividades do espaço e para o público que vê as ações diminuírem em qualidade e quantidade. Elencamos, abaixo, algumas importantes demandas emergenciais pautadas e discutidas por este movimento, após uma série de reuniões e uma pré-audiência pública específica sobre a Casa de Cultura Palhaço Carequinha, exigimos do poder público uma resposta efetiva:

1. Que haja uma gestão compartilhada, por meio da criação de um conselho gestor deliberativo e autônomo, organizado por um regimento interno, aprovado por uma assembleia anual de usuários, artistas, oficineiros e fazedores de cultura da região – definido por lei; 2. Que o gestor da casa seja membro atuante da área de cultura com capacidade de gestão e diálogo, reconhecido pela comunidade local e que passe por um processo de consulta e aprovação popular. Atualmente o gestor da casa não comparece ao espaço, nem executa sua função;

3. Que haja dotação orçamentária própria e dedicada ao pleno funcionamento da casa, com recursos adequados para a execução do plano de trabalho que será criado pelo conselho gestor, bem como transparência na gestão desses recursos; 4. Que haja remuneração de oficineiros, valorizando, sobretudo, os artistas e grupos que já atuam há anos na Casa de Cultura, com pouco ou nenhum recurso financeiro; 5. Disponibilização de infraestrutura adequada para execução das atividades, inclusive, materiais de divulgação a partir do fomento de produção por meio dos coletivos produtores de comunicação do território; 6. Planejamento financeiro para a garantia da manutenção periódica da parte física e dos equipamentos da casa, bem como a realização de um inventário dos bens móveis;

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7. Possibilitar a abertura da casa aos finais de semana e no período noturno, de modo que as portas fiquem abertas a população nos horários de funcionamento;

8. Garantir a ampliação do quadro de funcionários da casa, para que haja acompanhamento das atividades e oficinas, tendo como exemplo os quadros do CCJ e o Tendal da Lapa. Também envolver membros do programa jovem monitor; 9. Instalar wi-fi livre no Calçadão do Polo e montagem de um laboratório de informática na casa de cultura, nos moldes de um telecentro; 10. Promover um diálogo periódico do prefeito e secretário com o conselho gestor e os grupos culturais do Grajaú – #diálogos sp. Solicitamos um encontro o mais breve possível;

11. Garantir infraestrutura e recursos para a Virada Cultural do Grajaú na casa de cultura;

12. Facilitação no diálogo e intercâmbio com outras instâncias promotoras de cultura no território, como as gestões de cultura dos CEUs, e na cidade como o Centro Cultural São Paulo, por exemplo; 13. Garantir recursos para criação de um roteiro cultural impresso/virtual do Grajaú, em parceria com os coletivos de comunicação do distrito, no qual todas as atividades culturais do território possam ser melhor acessadas pela população local; 14. Linha circular da cultura no Grajaú, que faça o trajeto do roteiro cultural entre equipamentos e atividades de cultura no território. Acreditamos que essas reivindicações são apenas uma parte emergencial do que se faz necessário para o fortalecimento desse importante equipamento do Grajaú e para potencializar a cultura periférica.

Disponível em http://goo.gl/NHqme7

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F lor da Pele “Dançar a ‘Flor da Pele’ é a ação de permitir-se viver e sentir novas relações consigo mesmo e com outras pessoas.” (Claudineia Oliveira)

FLOR DA PELE é um grupo de dança composto por 10 integrantes entre 26 e 30 anos. No espaço do CEU Vila Rubi, o grupo atua voluntariamente há cerca de 5 anos com oficinas, promovendo, segundo eles, uma integração social por meio da dança. Claudineia Oliveira (30), nos contou que, por diversas vezes, já ouviu relatos de alunos que estavam com algum tipo de problema e que, com as aulas, conseguiram esquecer momentaneamente. Claudineia acrescenta que o grupo se sente gratificado em saber que, de alguma for-

ma, estão ajudando as pessoas. “Receber o agradecimento de um aluno dizendo: ‘você me ajudou muito’, e no final da aula receber um abraço apertado ou um aperto de mão seguido por ‘parabéns, a aula foi muito boa’, ou ainda, um simples, porém carinhoso, ‘obrigado professora’, são emoções que não tem preço!”, completa. Ela nos explica que todos os professores estudam dança em escolas renomadas e tentam trazer para a comunidade a qualidade técnica e condicionamento físico adequado para o trabalho com o “corpo e a alma”.

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GA

LER

IA

s a Ru DA S

Ricardo negro Ricardo Negro, 26, nasceu no Capão Redondo mas cresceu no Cantinho do Céu - Grajaú. Durante 10 anos fez trabalhos fotográficos e logo começou a grafitar tags de coletivos que participava. Em certo momento resolveu desvincular-se e fazer um trabalho independente. Formado em licenciatura em Artes Visuais, sua maior fonte de inspiração são as favelas. Seu codinome, Ricardo Negro, busca enaltecer a raça negra e os seus (e nossos) ancestrais.

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GA

LER

IA

s a Ru DA S

Those Gelson Salvador, 26, é grafiteiro, educador e tem participação direta no Ateliê DAKI. Conhecido como Those, sua marca é o elefante com a tromba em formato de dedo e muitas cores.

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Você

ainda n ã o

v i u “De olho eu pisquei” Na primeira piscada eu via uma luz Na segunda piscada eu via sorriso Na terceira eu aprendi a dar passos Na quarta eu disse mamãe

5° Meu sobrenome era liberdade. 6° sabia dar trabalho, com muitos sorrisos em volta a tal procura felicidade 7° sabia reconhecer sentimentos 8° casei (construí) família 9° comemorava sem magoas, perdas; apenas com leveza! 10° Dei-me a última piscada. Fechei os olhos e fui descansar em paz. Felicidade não existe ponto, apenas vírgulas para nunca ter fim MAIA ANDRADE, 18

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Ando de busão, pago condução Fico na janela, olhando a favela Olho os hospitais, sempre querendo mais Me pergunto onde estou, E o busão ainda não chegou Olho na janela, meninas na favela Observo tudo, com meus óculos escuros Tem tanta desigualdade, correndo pela cidade Ai meu Deus, eu queira um dia ser dona de padaria Pão quentinho eu vou ter, mortadela vou comer Olho na janela, toda gente na favela Olho pras senhorias, sempre me dando bom dia A cada dia mais me perco, nas vielas do desejo Oh guria linda, vem ser só minha Sei que não sou boa, te apresento minha coroa Ela é gente fina, e fuma da ervinha Sim, somos da paz, leio os jornais Todo dia é o mesmo dia Todo dia tem briga Sempre vejo na TV guerra do PCC Ai meu Deus queria eu um dia Ser uma senhoria Dar bom dia as vizinhas E ser feliz todo dia Obrigado, Senhor, por mais um dia de vida Agradeço pelo pão nosso de cada dia. MAYARA SANTOS, 18


JEFERSON, 19

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M

E

N CO

TU

TA

DO

!

O G i r o q u e r

s a b e r Quem bateu um papo com o GIRO dessa vez foi o jornalista Thiago Borges, do blog Periferia em Movimento, um espaço web que busca difundir a cultura periférica e vai muito além: realiza projetos, denuncia o que não está bacana na quebrada, se tornando um porta voz da periferia. Se liguem... COMO SURGIU O PERIFERIA EM MOVIMENTO? QUAL A NECESSIDADE QUE VOCÊS VIRAM E SENTIRAM PARA SEREM A VOZ DA PERIFERIA? O Periferia em Movimento surgiu durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, ainda na faculdade de jornalismo, em 2008. Surgiu a partir de um incômodo. A Aline Rodrigues, a Sueli Carneiro e Thiago Borges, por sermos moradores de periferias e jornalistas em formação, sentíamos incomodados com a forma como a mídia convencional retratava as periferias, nossos territórios de origem. Sempre com espaço limitado e geralmente com uma abordagem superficial e negativa, estilo esses programas sensacionalistas que passam à tarde na TV: evidenciam tragédias, casos violentos, miséria, mas sem

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se aprofundar nas causas dessas situações. Dessa forma, cientes de que as periferias são muito mais complexas do que mostra a mídia convencional, e qual o poder de transformação social que o jornalismo pode ter, decidimos fazer nossa própria pesquisa. Em 2011, nos inscrevemos para o VAI e realizamos duas oficinas de audiovisual: uma no Grajaú e outra no Campo Limpo, com intuito de transferir para os outros ferramentas e práticas jornalísticas para que todos pudessem produzir seus próprios conteúdos. O resultado foram sete curtas metragem, sendo um de ficção e seis documentários. Foi bem bacana. Nessa época, o coletivo tinha uma nova integrante, a Ana Paula Fonseca.

QUAIS SÃO OS MAIORES DESAFIOS DE FAZER REPORTAGENS NA E COM A QUEBRADA? Acho que o maior desafio é o tempo todo estar atento ao que ta rolando e se despir de preconceitos, é um exercício constante de escuta atenta, de emprestar mesmo os ouvidos, de olhar de igual pra igual, estabelecendo relações. Isso é difícil, pois sempre há o risco do olhar ficar viciado e a gente passar a reproduzir o que sempre criticou. A periferia é um caldeirão. Hoje, vemos vários irmãos criticando o funk enquanto entendemos o funk como um movimento revolucionário da juventude, legítimo e libertador, especialmente


para as mulheres. Acreditamos no jornalismo de dentro pra dentro, não significa que um cara que vem do centro, que não mora aqui nem conhece essa realidade, não conseguiria falar sobre a quebrada. Significa que, talvez (e talvez mesmo, não tenho certeza), a gente fale com mais legitimidade. Nosso conhecimento não é acadêmico. É de vivência, é de rua.

Estamos com dois editais da Prefeitura de São Paulo para executar alguns projetos. Um deles é pelo Agente Comunitário de Cultura. Estamos realizando um mapeamento pra identificar artistas, coletivos e espaços que trabalham com cultura na região. Outro é por meio do edital Redes e Ruas, com o objetivo de apoiar projetos de cultura digital usando as praças com wi-fi livre da Prefeitura.

Cobertura Mundial de Futebol de Rua

QUAIS SÃO OS OBJETIVOS DO PERIFERIA EM MOVIMENTO PARA OS PRÓXIMOS ANOS?

Além disso, pretendemos lançar um aplicativo pra celular, reformular nosso site, e realizar mais oficinas. Muita coisa, né não? rs

Bom, tem várias coisas rolando e a gente fica bem feliz com isso.

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FAÇA SEU GIRO

(Caça Palavras)

1 - Mitus, Mut, Those, Mauro Neri, Jerry Batista 2 – Elefante 3 – Funk, Rap e Samba 4 - Periferia em movimento 5 - Flor da Pele 6 - Roda de Poesia 7 - Os retirantes

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DIV

IRTA

1) Edito Grafiteir os q rial N ue osso 2) M Giro fizeram arca part nas r 3) Tr e do três ês ri egistrad e d a t m i 4) Es ç d õ o o e s pr grafi s. paço tei web edomin 5) D ante ro Those ança que s em , enc éop . 6) Ev anta n o e ret rta voz d ossa qu mês ento qu e ri e , por as q uebr brada. meio acontec bui o co a n e 7) É das. h da in t rap, iciati odo o p eciment mús pres r o v i m a c o ica, p eiro do C tigia sába m oficin r os A nord oesia. Su PS. as. do d estin o rgiu os. para

-SE

!


VAI...

Fa l a a í ! RAPIDINHA COM OS LEITORES, POR THAISA NASCIMENTO

relação sexual. Além das dúvidas, surge também a insegurança.

A primeira vez, dói? Qual posição é a melhor? Se perder a virgindade as pessoas vão me ver de uma outra forma? Posso engravidar na primeira vez?

Mas por onde começar? Existe uma série de tabus de cunho religioso e moral que envolve a sexualidade. Mas calma! O fator principal e o melhor ingrediente é a calma.

Quantas dúvidas surgem na adolescência, quando o assunto é a primeira

Na primeira relação nem sempre

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há dor, afinal nem todas as relações são iguais, existem alguns fatores que contribuem para que a ação seja menos desconfortável, “afinal, haverá um certo desconforto devido ao rompimento do hímen, uma pele que cobre a abertura vaginal para as meninas, e o prepúcio para os meninos, que caracteriza a virgindade e talvez ocorra um pequeno sangramento devido ao rompimento desta pele.” Para que o desconforto seja menor, o corpo deve estar relaxado e a menina precisará ter uma boa lubrificação, que é adquirida nas preliminares. Para que possa receber um toque mais profundo, a calma é fundamental para ambos, afinal, seu corpo não está acostumado com essa “invasão”. É normal que qualquer jovem se masturbe, e isso entre garotos é comum, mas quando se fala da masturbação feminina (Hiii!!) entra mais um tabu, afinal nem todas admitem que fazem, talvez por vivermos em uma sociedade machista. Muitas garotas sentem medo e vergonha, mas estudos afirmam que a masturbação é boa, e segundo a ginecologista Arlete Gianfaldoni, “não causa nenhum mal” ou seja, não engorda, não gera espinhas, não causa infertilidade e nenhum tipo de sequelas e, acima de tudo, a pessoa passa a conhecer o seu corpo. É a partir deste toque, que passará possivelmente sentir mais segurança pois conhecerá suas zonas erógenas*.

Embora muitas meninas sintam vergonha em falar que se masturbam, os garotos se intimidam quando se trata da sua primeira vez, afinal, eles são colocados em uma situação em que precisa ser o “bom de cama”, para não ser alvo de comentários. A primeira vez pode engravidar sim! Portanto o ideal é não ter relações sexuais sem preservativos (camisinha) que, além de prevenir uma gravidez indesejada na adolescência, previne também as chamadas DST’s (Doenças sexualmente transmissíveis). Não existe nenhuma desculpa para não praticar sexo sem camisinha, afinal, elas existem para todos os gostos. Galera, ‘bora’ deixar o machismo, a insegurança, o pré-conceito e respeitar o que cada um faz com seu corpo. E não se esqueçam: o que ocorre entre 4 paredes fica entre 4 paredes, assim “Dá pra Dá!” *Zonas erógenas são zonas onde o toque causa maior excitação feminina.


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