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sumário
8 BRÁS DO BRASIL DO MUNDO: O ROMANCE PARQUE INDUSTRIAL E AS SINFONIAS URBANAS CINEMATOGRÁFICAS
Cecilia Furquim
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POEMAS DE LUTO O CARÁTER INAUGURAL, A FORÇA DO IMPULSO ARTÍSTICO E OS POSSÍVEIS CAMINHOS PARA UMA ESCRITA SOBRE A MORTE
Michaela Schmaedel
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A DECOLONIALIDADE NA OFICINA DE ESCRITA OU A RODA COMO PRINCÍPIO DE (RE)CRIAÇÃO OFICINEIRA.
Bianca Gonçalves
CORPO, IDENTIDADE E INSUBMISSÃO: CARTOGRAFIA DA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA ESCRITA POR MULHERES. Laura Redfern Navarro
LITERATURAS DO APOCALIPSE
Tiago Novaes
DA ORALIDADE AFRICANA EM “ÁGUA FUNDA”, DE RUTH GUIMARÃES
Dayane Teixeira
A SAGA DE ZÉ LIMEIRA NO PAÍS DOS EXCLUÍDOS. Paulo Dantas
O PÁSSARO COM ONZE ASAS.
Marcelo Ariel e Al Berto
O Centro de Apoio a Escritores (CAE) completou dez anos de atividades em 2022, fomentando a escrita e a leitura em todas as suas dimensões, gêneros, vozes e plataformas, além de contribuir para a democratização do acesso ao livro e à cultura. Para comemorar essa década de tantos desafios e conquistas, reunimos nesta edição de Grafias colaborações preciosas de autora/es que fazem parte da história do CAE e sem os quais certamente não chegaríamos a resultados tão extraodinários na programação formativa do museu.
Oficinas de escrita são o tema dos textos de Michaela Schamaedel, poeta e ex-aluna do Curso Livre de Preparação de Escritores (Clipe), do CAE, e da poeta e professora do Clipe Jovem Bianca Gonçalves. Ambas se defrontam com os limites e potências do trabalho com o processo criativo. A poeta e também professora dos Clipes, adulto e jovem, Cecilia Furquim escreve sobre o romance modernista emblemático de Patrícia Galvão, Parque industrial resgate urgente e necessário dessa narrativa experimental e de denúncia social que sofreu por muito tempo injusto apagamento. O romance Água funda de Ruth Guimarâes, publicado em 1946, é analisado sob a perspectiva da oralidade por Dayane Teixeira, que trabalha na equipe do CAE.
Laura Redfern Navarro, poeta e ex-aluna do Clipe, enviou capítulo de seu TCC em Jornalismo sobre poesia brasileira contemporânea escrita por mulheres, dedicado a autoras como Adelaide Ivânova e Angélica Freitas, entre outras.
Completam a edição o ensaio do escritor e professor do Clipe, Tiago Novaes, comentando narrativas do apocalipse, tendência que sempre retorna em tempos distópicos e pandêmicos, como o que vivemos, em que o fim dos tempos já é um consenso; a crônica poética do cordelista Paulo Dantas em torno da figura singular de Zé Limeira, sua vida e obra; e o poema colagem de Marcelo Ariel, evocando o português Al Berto. Que esse cardápio de tramas e trilhas inspire novas escritas e leituras!