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Edições

HIGHLIGHTS 9

DO ENVELHECIMENTO Sob a moderação dos Drs. Horácio Firmino e Vasco Nogueira, as patologias do envelhecimento estiveram em destaque, num simpósio integrado no programa do primeiro dia do Congresso.

Cerimónia de abertura

Ressurgimento da Psicopatologia

PATOLOGIAS

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O programa do IX Congresso Nacional de Psiquiatria procurou “recuperar” esta temática. Na sessão de abertura, as opiniões foram unânimes e todos os intervenientes aproveitaram para saudar a escolha deste tópico.

ESQUIZOFRENIA

DA BIOLOGIA À EXPERIÊNCIA SUBJETIVA

Numa mesa-redonda moderada pelos Profs. Doutores João Marques Teixeira e João Luís Freitas, os oradores falam sobre a compreensão e a explicação da esquizofrenia e sobre a vertente biológica da doença.

Opinião

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Dr. Rui Durval fala sobre a singularidade da depressão no espetro das doenças bipolares

5 ENTREVISTA

Prof. Doutor António Pacheco Palha

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O especialista defende a importância do intercâmbio de internos da especialidade de Psiquiatria e destaca o papel das Sociedades Científicas na dinamização da circulação de futuros psiquiatras entre vários centros de referência internacionais


Informações essenciais compatíveis com o Resumo das Características do Medicamento Seroquel SR comprimidos de libertação prolongada contendo 50 mg, 150 mg, 200 mg, 300 mg ou 400 mg de quetiapina. Indicações terapêuticas: Seroquel SR está indicado para tratamento da esquizofrenia, incluindo: prevenção de recorrências em doentes com esquizofrenia estáveis em terapêutica continuada com Seroquel SR; tratamento da perturbação bipolar, para o tratamento de episódios maníacos moderados a graves na perturbação bipolar, para o tratamento de episódios depressivos major na perturbação bipolar e para a prevenção das recorrências em doentes com perturbação bipolar, em doentes cujos episódios maníacos ou depressivos responderam ao tratamento com quetiapina; e na terapêutica de associação para episódios depressivos major em doentes com Perturbação Depressiva Major (PDM) que tiveram resposta subótima a monoterapia antidepressiva. Posologia e modo de administração: Adultos: Para o tratamento da esquizofrenia e episódios de mania moderados a graves na perturbação bipolar: Seroquel SR deve ser administrado pelo menos uma hora antes das refeições. A dose diária no início da terapêutica é 300 mg no Dia 1 e 600 mg no Dia 2. A dose diária recomendada é 600 mg, embora se clinicamente justificado a dose pode ser aumentada para 800 mg diariamente. A dose deve ser ajustada no intervalo de dose eficaz de 400 mg a 800 mg por dia, em função da resposta clínica e da tolerabilidade do doente. Não é necessário qualquer ajuste de dose na terapêutica de manutenção na esquizofrenia. Para o tratamento de episódios de depressão na perturbação bipolar: Seroquel SR deve ser administrado ao deitar. A dose diária total nos primeiros quatro dias de terapêutica é de 50 mg (Dia 1), 100 mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg (Dia 4). A dose diária recomendada é de 300 mg. Para a prevenção das recorrências na perturbação bipolar: Para a prevenção das recorrências de episódios maníacos, mistos ou depressivos na perturbação bipolar, os doentes que responderam ao tratamento com Seroquel SR para o tratamento agudo da perturbação bipolar devem continuar a terapêutica com a mesma dose de Seroquel SR administrado ao deitar. A dose de Seroquel SR pode ser ajustada, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade de cada doente específico, no intervalo de 300 mg a 800 mg/dia. É importante que seja utilizada a dose eficaz mais baixa como terapêutica de manutenção. Para o tratamento em associação dos episódios depressivos major na PDM: Seroquel SR deve ser administrado antes de deitar. A dose diária no início da terapêutica é 50 mg nos Dias 1 e 2, e 150 mg nos Dias 3 e 4. Existe um risco aumentado de acontecimentos adversos com doses superiores. Os médicos deverão assim assegurar que a dose eficaz mais baixa, iniciada com 50 mg/dia, é utilizada no tratamento. A necessidade de se aumentar a dose de 150 para 300 mg/dia deverá ser baseada na avaliação individual do doente. Doentes previamente tratados com Seroquel comprimidos de libertação imediata: Os doentes que estejam atualmente a ser tratados com Seroquel comprimidos de libertação imediata, em doses divididas, podem fazer a substituição para a dose diária total equivalente de Seroquel SR, administrada uma vez ao dia. Podem ser necessários ajustes posológicos individuais. Idosos: Deve ser utilizado com precaução nos idosos, especialmente durante o período inicial de tratamento. Poderá ser necessário efetuar uma titulação mais lenta de Seroquel SR e utilizar uma dose terapêutica diária inferior à utilizada em doentes mais jovens. Os doentes idosos devem iniciar a terapêutica com 50 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 mg/dia até à dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual do doente. Em doentes idosos com episódios depressivos major na PDM, a posologia deve ser iniciada com 50 mg/dia nos Dias 1-3, aumentando para 100 mg/dia no Dia 4 e para 150 mg/dia no Dia 8. Deverá ser utilizada a dose eficaz mais baixa, iniciada com 50 mg/dia. Com base na avaliação individual do doente, se for necessário um aumento de dose para 300 mg/dia, o mesmo não deve ser efetuado antes do Dia 22 do tratamento. A eficácia e segurança não foram avaliadas em doentes com idade superior a 65 anos com episódios depressivos no contexto da perturbação bipolar. Crianças e adolescentes: Não se recomenda a utilização de Seroquel SR em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, devido à inexistência de dados para suportar a sua utilização neste grupo etário. Compromisso renal: Não é necessário ajuste posológico. Compromisso hepático: Seroquel SR deve ser utilizado com precaução em doentes com compromisso hepático conhecido, especialmente durante o período inicial de tratamento. Os doentes com compromisso hepático devem iniciar o tratamento com 50 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 mg/dia até à dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual do doente. Contrandicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento. Administração concomitante de inibidores do citocromo P450 3A4, tais como inibidores da protease-VIH, agentes antifúngicos do grupo azol, eritromicina, claritromicina e nefazodona. Advertências e precauções especiais de utilização: Os médicos devem considerar o risco potencial de eventos relacionados com suicídio após cessação abrupta do tratamento com quetiapina, devido a fatores de risco conhecidos para a doença que está a ser tratada. A terapêutica medicamentosa deve ser acompanhada de uma supervisão cuidada dos doentes, em particular, aqueles em elevado risco, especialmente na fase inicial de tratamento e após alterações posológicas. A utilização de quetiapina tem sido associada ao desenvolvimento de acatísia, caracterizada por uma irrequietude subjetivamente desagradável ou angustiante e pela necessidade de movimento frequente acompanhado pela incapacidade de se sentar ou ficar quieto. É mais frequente acontecer nas primeiras semanas de tratamento. O tratamento com quetiapina foi associado a sonolência e sintomas relacionados, tais como sedação. A quetiapina deve ser utilizada com precaução em doentes com doença cardiovascular conhecida, doença cerebrovascular ou outras situações de predisposição para hipotensão. Deverá ser considerado um esquema de titulação mais lento em doentes com história de doença cardiovascular. Recomenda-se precaução no tratamento de doentes com história clínica de convulsões. Se surgirem sinais ou sintomas de discinésia tardia, deve ser considerada a redução da dose ou a interrupção do tratamento com quetiapina. Se surgirem manifestações clínicas de síndrome maligna dos neurolépticos o tratamento com quetiapina deve ser interrompido e instituído tratamento adequado. É aconselhável uma monitorização clínica adequada em doentes diabéticos e em doentes com fatores de risco de desenvolvimento de diabetes mellitus. Os doentes (incluindo aqueles com valores basais normais) podem experienciar um possível agravamento do seu perfil de risco metabólico, o qual deverá ser gerido de acordo com a prática clínica apropriada. A quetiapina não está aprovada para o tratamento da psicose associada a demência. Tromboembolismo venoso (TEV): Foram notificados casos de tromboembolismo venoso (TEV) com medicamentos antipsicóticos. Uma vez que os doentes tratados com antipsicóticos apresentam, frequentemente, fatores de risco para o TEV, quaisquer fatores de risco possíveis devem ser identificados antes e durante o tratamento com quetiapina e devem ser adotadas medidas preventivas adequadas. Os comprimidos de Seroquel SR contêm lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de lactase de Lapp ou má absorção de glucose-galactose, não devem tomar este medicamento. Interações medicamentosas e outras formas de interação: Quetiapina deve ser administrada com precaução em associação com outros fármacos de ação central e com o álcool. Também não é recomendado o consumo de sumo de toranja durante a terapêutica com quetiapina. Efeitos indesejáveis: Adultos: Doenças do sangue e do sistema linfático: Muito frequentes: Hemoglobina diminuída. Frequentes: Leucopenia, número de neutrófilos diminuído, eosinofilos aumentados. Pouco frequentes: Trombocitopenia, anemia, número de plaquetas diminuído. Raros: Agranulocitose. Desconhecido: Neutropenia. Doenças do sistema imunitário: Pouco frequentes: Hipersensibilidade (incluindo reações alérgicas cutâneas). Muito raros: Reação anafilática. Doenças endócrinas: Frequentes: Hiperprolactinemia, diminuição da T4 total, diminuição da T4 livre, diminuição da T3 total, aumento da TSH. Pouco frequentes: Diminuição da T3 livre, hipotiroidismo. Muito raros: Secreção inapropriada de hormona antidiurética. Doenças do metabolismo e da nutrição. Muito frequentes: Aumento dos níveis séricos de trigliceridos, aumento do colesterol total (predominantemente o LDL-colesterol), diminuição do HDL-colesterol, aumento de peso. Frequentes: Aumento do apetite, aumento da glicemia para níveis hiperglicemicos. Pouco frequentes: Hiponatremia, Diabetes Mellitus. Raros: Sindrome metabólico. Perturbações do foro psiquiátrico: Frequentes: Sonhos anormais e pesadelos. Ideação suicida e comportamento suicida. Raros: Sonambulismo e reações relacionadas tais como somnilóquio e perturbações alimentares ligadas ao sono. Doenças do sistema nervoso: Muito frequentes: Tonturas, sonolência, cefaleia, sintomas extrapiramidais. Frequentes: Disartria. Pouco frequentes: Convulsões, Síndrome das pernas irrequietas, discinésia tardia, síncope. Cardiopatias: Frequentes: Taquicardia, palpitações. Pouco frequentes: Prolongamento do intervalo QT, bradicardia. Afeções oculares: Frequentes: Visão turva. Vasculopatias: Frequentes: Hipotensão ortostática. Raros: Tromboembolismo venoso. Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Frequentes: Dispneia. Pouco frequentes: Rinite. Doenças gastrointestinais: Muito frequentes: Boca seca. Frequentes: Obstipação, dispepsia, vómito. Pouco frequentes: Disfagia. Raros: Pancreatite. Afeções hepatobiliares: Frequentes: Elevação da alanina aminotransferase sérica (ALT), aumento dos níveis de gama-GT. Pouco frequentes: Elevação das aspartato aminotransferase séricas (AST). Raros: Icterícia, hepatite. Afeções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: Muito raros: Angioedema, Síndrome de Stevens-Johnson. Desconhecido: Necrólise epidérmica tóxica, eritema multiforme. Afeções musculoesqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Muito raros: Rabdomiólise. Situações na gravidez, no puerpério e perinatais; Desconhecido: Síndrome neonatal de privação de fármacos. Doenças dos órgãos genitais e da mama: Pouco frequentes: Disfunção sexual. Raros: Priapismo, galactorreia, inchaço mamário, distúrbios menstruais. Perturbações gerais e alterações no local de administração: Muito frequentes: Sintomas de privação de terapêutica. Frequentes: Astenia ligeira, edema periférico, irritabilidade, pirexia. Raros: Síndrome maligna dos neurolépticos, hipotermia. Exames complementares de diagnóstico: Raros: Aumento da creatinafosfoquinase no sangue. Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade): Para crianças e adolescentes, devem ser consideradas as mesmas reacções adversas descritas para os adultos. Doenças do metabolismo e da nutrição: Muito frequentes: Aumento do apetite. Doenças do sistema nervoso: Frequentes: Síncope. Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Frequentes: Rinite. Doenças gastrointestinais: Muito frequentes: Vómito. Perturbações gerais e alterações no local de administração: Frequentes: Irritabilidade. Exames complementares de diagnóstico: Muito frequentes: Aumento da prolactina, aumento da pressão arterial. Titular da autorização de introdução no mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Queluz de Baixo, 2730-097 Barcarena. Informações revistas em novembro de 2013. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no mercado. Medicamento sujeito a receita médica. Medicamento comparticipado (90% de comparticipação no regime geral e 95% de comparticipação no regime especial). Versão 9 (novembro de 2013). ®

As suspeitas de reacções adversas devem ser notificadas ao INFARMED ou à AstraZeneca através dos seguintes contactos: PatientSafety.Portugal@astrazeneca.com, Tel. +351 21 434 57 43, Fax +351 21 434 61 77

1.


PROGRAMA DO CONGRESSO

apostou no “ressurgimento da Psicopatologia”

H HIGHLIGHTS

Numa altura em que se assinala o centenário da publicação da obra de Karl Jaspers (“Psicopatologia Geral”), um livro “seminal e constitutivo da especialidade de Psiquiatria”, o programa do IX Congresso Nacional de Psiquiatria procurou “recuperar” esta temática. Na sessão de abertura, as opiniões foram unânimes e saldaram a escolha deste tópico. Aproveitando a sessão de abertura, a Prof.ª Doutora Luísa Figueira, presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM), endereçou algumas palavras de agradecimento a toda a comissão organizadora que tornou possível a concretização de um congresso desta dimensão. A responsável lembrou que a SPPSM tem como “missão” a aproximação da Psiquiatria à comunidade e a outras organizações de profissionais, representada, nesta sessão, pela presença do bastonário da Ordem dos Psicólogos. Volvidos 100 anos, após a publicação de uma obra de “referência”, da autoria de Karl Jaspers (“Psicopatologia Geral”), o programa deste Congresso abrangeu uma panóplia de temas que procuram “recuperar” a Psicopatologia, enquanto disciplina “básica e fundamento da clínica”. “É uma homenagem à Psicopatologia, embora o programa inclua de outros temas. Mas esta é, porém, uma oportunidade única para escutar oradores que se dedicam à investigação na área da Psicopatologia descritiva”, reforçou a presidente da SPPSM. O Prof. Doutor António Palha, presidente cessante, lembrou que a SPPSM está a intensificar a sua atividade. Recentemente, e após a votação em Assembleia Geral, em 2012, a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria Biológica passou a ser integrada como uma das secções da SPPSM. “Queremos estimular o trabalho de cada secção, fomentando o aparecimento de novas, para bem da investigação e da melhoria dos cuidados assistenciais”, considerou o Prof. Doutor António Palha. Este especialista não deixou de lembrar que a SPPSM tem estreitado os laços de ligação com várias Sociedades científicas internacionais. A SPPSM colaborou, inclusivamente, na criação dos estatutos da recém-formada Sociedade Moçambicana de Psiquiatria. A atividade da SPPSM

ultrapassa fronteiras e, há dois anos, “envolveu-se numa grande aventura”. Com a ajuda da SPPSM, a Sociedade Espanhola de Psiquiatria e a Federação Espanhola de Psiquiatria conseguiram que o Congresso Mundial de Psiquiatria, que se realiza em 2014, em Madrid, decorresse, mais uma vez, em terras de nuestros hermanos. “É uma vitória conseguida com o apoio claro da SPPSM, com o argumento de que a língua portuguesa seria um dos idiomas mais usados neste evento, esperando-se, por conseguinte, a participação do Brasil e dos PALOP”, concluiu o Prof. Doutor António Palha. Para o Dr. Luís Gamito, presidente do Colégio da Especialidade de Psiquiatria da Ordem dos Médicos, “o tema escolhido para este IX Congresso Nacional de Psiquiatria é sobejamente oportuno”. Este especialista reconheceu que “a Psicopatologia tem sido uma entidade esquecida”, ainda que, “na verdade, seja uma disciplina orientadora da atividade profissional”. “É a partir da Psicopatologia que ditamos as nossas ações terapêuticas”, defendeu. “Em nome da direção do Colégio da Especialidade não posso deixar de lembrar a pertinência do tema, já que o próprio Colégio é responsável pela formação dos internos de Psiquiatria, pelo que, naturalmente, este tema é fundamental para a formação.” Já o Dr. Telmo Baptista, bastonário da Ordem dos Psicólogos (OP), lembrou que a intervenção de equipas multidisciplinares justifica a sua presença nesta sessão de abertura. “Poderia parecer um outsider neste Congresso, porém, há referências na nossa atividade profissional que são comuns e complementares às duas especialidades”, disse. Após este comentário, o bastonário da OP reiterou a disponibilidade em “manter uma posição de total colaboração e abertura com a SPPSM”, considerando que esta “comunhão” é fundamental. 3


temperamento dos portugueses é balançado

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Um outro trabalho com uma população de doentes com diabetes, coordenado pelo Prof. Doutor Carlos Góis, mostra que o temperamento depressivo, neste grupo de indivíduos, está associado a pior controlo glicémico. Um estudo em população de doentes alcoólicos revelou que “o temperamento ciclotímico foi o preditor do consumo de álcool”, esclareceu a especialista, adiantando que está em curso um outro estudo conduzido com uma população de indivíduos com obesidade. “Estamos a tentar estudar o temperamento subjacente a determinados comportamentos perante a doença”, reiterou a presidente da SPPSM.

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Numa segunda análise, este estudo, a partir destas primeiras conclusões, recolheu uma amostra de estudantes universitários de várias faculdades do país, contrastando os cursos de Engenharia, Belas Artes, Medicina e Enfermagem. “Nesta amostra, encontramos perfis diferentes de temperamento nas várias escolhas profissionais”, apontou a presidente da SPPSM. Um outro estudo, em que a responsável está igualmente envolvida, procura avaliar o temperamento numa população de indivíduos que se dedicam às atividades artísticas, em particular, os cantores de fado, ainda que os resultados não estejam, para já, disponíveis.

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Em curso desde 2008, o trabalho, conduzido por uma equipa coordenada pela Prof.ª Doutora Luísa Figueira, incide sobre a avaliação do temperamento, “um aspeto mais biológico e mais básica da personalidade”. No arranque deste estudo, houve uma validação da escala de comportamentos numa “população significativa de adultos residentes na cidade de Lisboa”. Posteriormente, foram, ainda, incluídos indivíduos com residência na cidade de Portalegre. Este trabalho permitiu concluir que “o temperamento dos portugueses é bastante balançado”, não se observando nenhum “temperamento mais prevalente”. “Este perfil geral é bastante equilibrado”, completou a Prof.ª Doutora Luísa Figueira.

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A singularidade

da depressão no espectro das doenças bipolares A terminologia “bipolaridade” encerra um estigma sobre a doença mental, razão pela qual optarei pelo conceito de “doenças bipolares”, que fará mais sentido, no âmbito desta sessão, subordinada ao tema geral “A complexidade das depressões: alguns aspetos de natureza clínica e terapêutica”. Embora com características semelhantes, a identificação de sinais de depressão num doente com um transtorno bipolar poderá determinar a escolha do tratamento. Esta diferenciação baseia-se na utilização do método clínico e não tanto nos dados das ciências básicas. Mas nem sempre é fácil colher uma história clínica, porque, não raro, há uma desvalorização dos sintomas da linha maníaca, não havendo consciência destes episódios. A comunicação “A singularidade da depressão no espetro da bipolaridade” incidiu, sobretudo, na identificação de sinais clínicos que determinam a suspeita de uma forma de doença bipolar, nomeadamente, o início precoce de depressão e/ou perturbações ansiosas, na infância ou no começo da idade adulta. Também há que considerar a história familiar de doença bipolar, com parentesco em primeiro grau. Este aspeto poderá levantar a suspeita de doença bipolar, mesmo na ausência de episódios maníaco ou hipomaníacos. O estudo Prof. Doutor Ricardo Gusmão mostrou, durante a sua comunicação, que, acima de tudo, há que valorizar o tratamento da depressão. Este trabalho constatou que o aumento do uso de antidepressivos diminui a taxa de suicídio, o que nos alerta para a importância de tratar a depressão. Aliás, a depressão assume per se um impacto social superior. Porém, um doente com episódio de depressão, associado a um distúrbio bipolar, beneficia do tratamento antidepressivo, mas terá, eventualmente, um pior prognóstico da doença de base, afetando o curso da patologia, com o aparecimento de mais crises e flutuações de humor mais rápidas. Um doente com episódio depressivo, apesar do distúrbio bipolar, pode responder mais rapidamente ao tratamento antidepressivo, algo que é considerado um sinal de doença bipolar. Com a persistência e continuação das crises maníaco-depressivas, os fármacos antidepressivos podem agravar a história natural da doença. Ao suspeitarmos de doença bipolar podemos tomar outras medidas, nomeadamente, usando os

medicamentos mais indicados – os estabilizadores de humor. Alguns estabilizadores de humor têm um efeito antidepressivo, o que poderá ser mais eficaz nos episódios e na própria doença. Contudo, o que está em causa é o tratamento da doença e não do episódio da doença. Esta comunicação não trouxe elementos de polémica. Perante a resposta que me foi colocada, defendi e argumentei que o método clínico deverá ser usado para fazermos a distinção entre uma depressão unipolar e uma depressão no contexto da doença bipolar. Não existe uma check-list, mas há indicadores, conforme se concluiu a partir de um estudo que procurou identificar os sintomas prodrómicos. Quando um episódio tem características e sinais psicóticos ou catatónicos é provável que seja doença bipolar. Estes indicadores são razoavelmente específicos, ainda que sejam pouco sensíveis. Mas há outros indicadores, nomeadamente, a idade, o temperamento, o início e final súbito, as características atípicas clínicas do episódio (depressões atípicas). Também parece que os doentes com depressão unipolar apresentam um conjunto de sintomas somáticos e ansiosos. A anedonia (a perda de capacidade de sentir prazer) parece, por outro lado, ser um sinal específico da depressão, sendo um

Dr. Rui Durval Médico psiquiatra no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

Um doente com episódio depressivo, apesar do distúrbio bipolar, pode responder mais rapidamente ao tratamento antidepressivo sintoma importante quando a depressão é de espectro bipolar. Há uma série de aspetos poucos sensíveis mas que nos apontam para a probabilidade de ser uma depressão no contexto de uma doença bipolar. E é esse o desafio perante o qual somos confrontados na prática clínica. A abordagem terapêutica da depressão bipolar é distinta da intervenção de uma depressão unipolar, sendo esta a razão e fundamento pelo qual é de extrema importância a deteção precoce de patologia bipolar. 5


entrevista

“Há centros nacionais capazes de atrair internos estrangeiros” A propósito de uma sessão em que participaram representantes de várias sociedades internacionais de Psiquiatria, o Prof. Doutor António Pacheco Palha reforçou a importância de fomentar o intercâmbio de internos da especialidade, para que estes tenham oportunidade de conhecer realidades diferentes das do seu país e ganhar treino específico em determinada área. De acordo com o psiquiatra do Hospital de S. João e docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, existem, em Portugal, “centros de referência com capacidade formativa, técnica e investigacional com condições para acolher internos estrangeiros”. 6


Prof. Doutor António Pacheco Palha Highlights do Congresso (HC) - Qual a importância desta interligação com as sociedades científicas “irmãs”? Prof. Doutor António Pacheco Palha (APP) - Esta interligação entre as Sociedades Portuguesa, Espanhola, Brasileira, Inglesa e Africanas de Psiquiatria é muito importante para a formação dos novos especialistas. Em primeiro lugar, não sou muito a favor de que o internato seja feito todo no país de origem. Penso que os internos beneficiam de um estágio parcelar, dividido em diferentes comunidades. Nesse sentido, esta ligação visa fomentar o intercâmbio de internos para que possamos enviar os nossos jovens especialistas e receber os jovens especialistas de outros países. No fundo, o que se pretende é que os internos tenham um treino específico e uma especialização e uma experiência num determinado tipo de doentes. Isso tem sido feito de uma forma não muito regular. Já tivemos muitas experiências no passado, agora é preciso fomentá-las no presente. Esta é também uma oportunidade para mostrar que há centros portugueses de alto nível, quer na parte clínica, quer na investigação, capazes de atrair internos estrangeiros para cá. Temos um programa que fizemos em Braga e no Porto para os países africanos de expressão portuguesa, em que os internos passam dois anos em que fazem treino clínico e uma graduação académica na Faculdade de Medicina da Universidade Porto e na Escola Superior de Saúde da Universidade do Minho. Os internos saem com o título de mestre se fizerem tese ou com os diplomas dos cursos especializados. Os modelos que estão em curso quer em Espanha, quer em Portugal, quer no Brasil. HC - Mas o período de internato não é igual em todos os países? APP - Não. Em Espanha, por exemplo, o internato tem quatro anos e em Portugal tem cinco. A tendência é para aumentar. Os ingleses têm seis anos de internato e os alemães pensam também fazer seis anos. Ou seja, a formação é mais profunda, mais completa com mais treino. Em Portugal, o último ano de internato implica uma escolha de poder fazer um estágio num outro país. A Sociedade gostava, contudo, de facilitar uma verba suplementar, uma espécie de uma pequena bolsa para ajudar os internos a irem para fora, num período de quatro ou cinco meses. Infelizmente, a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental não tem verbas para apoiar os internos nessas deslocações. HC - De que forma a Sociedade pode então facilitar esse intercâmbio de internos? APP - Penso que a Sociedade deve ser uma facili-

tadora destes estágios no exterior. Esse processo passará pelo estabelecimento de protocolos com instituições internacionais, e pela dinamização dos contactos locais. HC - É pois com esse objetivo que são criadas estas sessões no âmbito do Congresso Nacional de Psiquiatria? APP - Precisamente, esta sessão partiu da minha iniciativa, mas veio ao encontro dos interesses da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental que visam estabelecer contacto com estas sociedades no sentido de, cada uma delas, no seu país, definir acordos com centros que possam receber e enviar internos. É muito interessante termos aqui os representantes dos países africanos pois, como sabemos, eles têm muitos problemas em termos de formação, pelo que são os que mais poderão beneficiar destes intercâmbios de internos. Neste momento, Portugal tem condições para ajudar nesse sentido. HC - Há, por norma, um retorno dos internos aos seus países de origem ou, pelo contrário, há tentação de permanecer nos países que os acolheram? APP - No caso dos internos provenientes de países africanos houve, de facto, algumas dificuldades de retorno. No fundo, os estudantes chegam e deparam-se com uma realidade e com condições de trabalho superiores às que têm nos seus países, logo, sentem-se tentados a ficar por cá. Para colmatar essa situação, fizemos, na Faculdade de Medicina do Porto e no Hospital de São João, um programa mais limitado. Ou seja, em vez de seguirem um internato igual ao dos internos nacionais, estes alunos fizeram um internato diferente. Estes alunos tinham um período de dois anos para fazerem o mestrado, a respetiva tese e formação nas mais diversas valências que o serviço oferecia. Depois regressavam aos seus países onde faziam mais um ano ou ano e meio de internato e só então fariam o exame final de

formação. Só a partir daí são psiquiatras. Neste momento, calculo que cerca de uma dezena de Psiquiatras africanos terão feito parte do seu internato no Hospital de S. João. Neste momento, temos mais quatro em formação. HC - A formação dos psiquiatras portugueses está ao nível da dos psiquiatras dos restantes países europeus? APP - Sim, sem dúvida. A formação em Psiquiatria em Portugal é boa, no entanto, temos de reconhecer que nem todos os serviços de Psiquiatria têm capacidade formativa, cabendo ao colégio da especialidade da Ordem dos Médicos, determinar quais as unidades que têm ou não competências formativas. Aquelas que têm capacidade atribuída pela Ordem têm condições para oferecer formação clínica, teórica e investigacional. São esses os serviços que têm condições para acolher os internos que chegam de outros países. Mas tudo isto tem de ser mais dinamizado porque quanto mais trocas houver, melhor conhecimento existe e maior a proximidade entre os especialistas de vários países. Só desta forma é possível uniformizar as práticas a nível internacional e só desta forma conseguimos trazer para Portugal os conhecimentos sobre as práticas nos outros países. Tenho salientado sempre, neste congresso, que é importante que no próximo Congresso Mundial de Psiquiatria, que terá lugar em Madrid, em 2014, haverá simpósios e sessões em língua portuguesa, na medida em que a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental é uma das patrocinadoras científicas deste evento.

H HIGHLIGHTS

Penso que a Sociedade deve ser uma facilitadora destes estágios no exterior. Esse processo passará pelo estabelecimento de protocolos com instituições internacionais, e pela dinamização dos contactos locais. 7


NOVOS DESAFIOS

lançados pela organização dos Serviços de Psiquiatria A reorganização dos serviços de Psiquiatria impõe novos desafios, havendo propostas que procuram diferenciar os cuidados e as respostas em função da faixa etária e do grau de gravidade da patologia mental. Este foi o repto, lançado a quatro especialistas, que incidiram as suas comunicações em quatro aspetos da organização dos Serviços de Psiquiatria, durante uma sessão moderada pela Dr.ª Maria João Heitor e o Prof. Doutor Pedro Afonso (na foto). Dr.ª Maria João Heitor Prof. Doutor Pedro Afonso A organização dos Serviços de Psiquiatria “deverá ajustar a necessidade de respostas diferenciadas e integradas”, em função da idade e do grau de gravidade da patologia mental. Esta é a afirmação da Dr.ª Maria João Heitor, face às duas propostas, apresentadas pelos Drs. António Leuschner e Joaquim Gago. Como comentário a esta sessão, protagonizada por quatro especialistas, a Dr.ª Maria João Heitor, diretora do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, defendeu que a reorganização dos cuidados, em curso desde há alguns anos, preconiza uma abordagem mista: hospitalar e comunitária. “Os doentes, com a sua psicopatologia, estão inseridos no seio familiar, comunitário e laboral. E, por isso, independentemente da sua patologia, carecem, além de um tratamento farmacológico e psicoterapêutico, do apoio dos profissionais de saúde mental e do setor social, a quem compete acautelar a integração tão cedo quanto possível na comunidade. Por outro lado, defende-se que, para a população cada vez mais residual e residual de doentes crónicos e de longo internamento, seja garantida a qualidade de vida, com uma reinserção desejável, quando viável, na família. Digamos que as boas práticas preconizam a reinserção na comunidade, num ambiente que lhes proporcione uma boa qualidade de vida com a maior autonomia possível.” 8

Na lista de propostas, o interface “desejável” entre a Psiquiatria e outras especialidades médicas (hospitalares e nos Cuidados de Saúde Primários), um tema desenvolvido pelo Dr. Carlos Góis, é, hoje em dia, uma prática “corrente”, com um histórico que data aos anos de 1980. “Os doentes, devido a comorbilidades somáticas e psiquiátricas, por vezes, na sequência da patologia de base e do tratamento, podem ser acompanhados pela Psiquiatra de Ligação, com uma equipa constituída por um psiquiatra, por um psicólogo, que estabelece uma articulação com a equipa médico-cirúrgica. Esta é uma prática cada vez mais generalizada em diversos hospitais do país”, completou a Dr.ª Maria João Heitor.

PRAZER NA INVESTIGAÇÃO O estudo sobre a “Avaliação da satisfação da carreira médica na especialidade de Psiquiatria e a repercussão nos cuidados clínicos prestados”, realizado pela Faculdade de Medicina de Lisboa, com o apoio da Sociedade de Psiquiatria, procurou perceber, essencialmente,“ se a atualização do médico, ao longo da sua carreira, tinha impacto na satisfação”. Os resultados deste trabalho, que incluiu uma amostra de 490 médicos, revelam que “há uma correlação entre a satisfação e a participação em atividades científicas e em estudos de investigação”, apontou o Prof. Doutor Pedro Afonso, professor auxiliar de Psiquiatria na Faculdade de Medicina de Lisboa.

“É algo que o senso-comum poderia indicar como verdadeiro, mas o estudo corrobora esta afirmação, com fundamento estatístico.” ”Este estudo, na perspetiva deste orador, poderá ter repercussões práticas, ao permitir que “nos hospitais seja alocado ao horário dos profissionais de saúde um período de tempo para que o médico se possa atualizar, formar e investir na investigação clínica”. Para o especialista, “este aspeto traz benefícios não apenas para o médico mas também para a instituição hospitalar, beneficiando, em última instância, os cuidados prestados aos doentes”.


A “heterogeneidade” das patologias do envelhecimento Sob a moderação dos Drs. Horácio Firmino e Vasco Nogueira, as patologias do envelhecimento estiveram em destaque, durante um simpósio integrado no programa do primeiro dia de Congresso.

Dr. Horacio Firmino Vários estudos colocam em evidência a relação entre a depressão vascular e os quadros de deterioração cognitiva, particularmente, o desenvolvimento de doença de Alzheimer e a demência vascular. “As patologias do envelhecimento fazem parte de um grupo abrangente de quadros clínicos, com especificidades próprias nas faixas etárias mais avançadas”, reconheceu o Dr. Horácio Firmino, moderador desta sessão. O presidente da Associação Europeia de Psiquiatria Geriátrica e chefe de serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) lembrou, ainda, que existe “uma heterogeneidade da sintomatologia psicótica”, nas idades mais tardias, por vezes, associadas “a défices sensoriais ou modificações na psicopatologia”, que dificultam a identificação de um padrão típico de apresentação clínica. Ainda sobre esta temática, o especialista considerou que “há uma discussão acesa em tor-

no da reorganização dos critérios de diagnóstico”, nos escalões etários mais avançados. “É necessário refinar os aspetos específicos da ansiedade, depressão, das psicoses, dos défices cognitivos ligeiros e da demência, com a introdução de critérios de sintomatologia e de marcadores biológicos e imagiológicos que determinam um diagnóstico mais apurado e do qual dependem as intervenções terapêuticas sucedâneas.” No parecer deste especialista, “estas patologias do envelhecimento carecem de uma intervenção mais alargada”, que ultrapassa a abordagem meramente farmacológica. “A aposta deverá centrar-se, fundamentalmente, na prestação de cuidados psico-educacionais e psicoterapêuticos, com uma orientação dirigida aos padrões do estilo de vida e treino cognitivo”, admitiu. “A prevenção e a correção de fatores de risco cardiovasculares (na génese de algumas destas patologias) traduzem-se numa melhor saúde mental”, reforçou.

Envelhecimento: o “desafio” do século XXI Para o Dr. Horácio Firmino, “o envelhecimento da população europeia é o grande desafio do século XXI”. Um desafio a que não é alheia a área da Psiquiatria, já que o envelhecimento está, em geral, “associado ao aparecimento de doenças neurodegenerativas”. Neste contexto, a promoção de hábitos saudáveis terá, na perspetiva deste especialista, um contributo na diminuição da psicopatologia e no aparecimento de quadros demenciais. “Esta estratégia preventiva permitirá reduzir os custos em saúde”, acredita. “O desenvolvimento de um bom capital mental,

ou seja, o desenvolvimento da reserva cognitiva da capacidade de resiliência, irá contribuir para a diminuição da psicopatologia, em geral, nomeadamente, da depressão, da ansiedade e das demências. A melhoria global da saúde mental irá repercutir-se, indubitavelmente, numa melhor qualidade de vida durante o envelhecimento”, defendeu. “Hoje em dia, há uma nova entidade que inclui o defeito cognitivo vascular, em que se reconhece a importância significativa das lesões vasculares e do risco vascular no aparecimento de sintomatologia. Este será outro dos

desafios, até porque existe uma enorme dificuldade de resposta às terapêuticas convencionais na depressão vascular e na demência vascular. A tónica deve ser, sem sombra de dúvidas, a prevenção, já que não temos registados grandes avanços no tratamento. Com estratégias preventivas, como seja uma alimentação saudável, exercício físico, boa higiene de sono, diminuição do tabagismo, manutenção e estimulação de uma actividade intelectual, podemos atrasar o início da doença e diminuir o seu impacto e, inclusivamente, os custos em saúde”, concluiu. 9


LIVRO

O modelo da personalidade e a Psiquiatria

No âmbito deste congresso foi apresentada a obra “O modelo da personalidade e a Psiquiatria”, na qual o Dr. José Manuel Jara e o Dr. José Morgado Pereira reúnem um conjunto de textos científicos do Prof. Barahona Fernandes, com base em critérios de atualidade e de interesse clínico para a formação de novos psiquiatras. Segundo a Prof.ª Doutora Maria Luísa Figueira, “o modelo conceptual de Barahona Fernandes integra tanto as síndromes psicopatológicas, como as formas clínicas de evolução com os seus múltiplos fatores etiopatogénicos, no quadro de referência de um modelo da personalidade em situação pessoal, social ou cultural”. Tudo isto sem abandonar os critérios operacionais de diagnóstico. Na opinião da psiquiatra do Hospital de Santa Maria, o Prof. Barahona Fernandes conseguiu, “como psiquiatra clínico, focar-se quer na pessoa, quer nas características fenomenológico-estruturais-dinâmicas e psicossociais de cada homem perturbado. Nesta antologia, “os textos do Dr. José Manuel Jara e do Dr. Morgado Pereira refletem bem a influência de Barahona Fernandes e admiração que deixou nos seus contemporâneos”. Os dois autores traçam, “com muita clareza e inteligência, o percurso e detalham as influências filosóficas, culturais e psiquiátricas que inspiraram Barahona Fernandes na construção do seu modelo da personalidade e nos seus escritos sobre as formas de perturbação e sofrimento do ser humano”, adianta a Prof.ª Doutora Maria Luísa Figueira. Como explica o Dr. José Manuel Jara, “a antologia de textos científicos do Prof. Barahona Fernandes resulta de uma escolha cujo fulcro é o modelo antropológico-médico da personalidade”. Assim, a intenção foi organizar um livro com uma seleção temática representativa do que mais interessa diretamente à prática clínica psiquiátrica e dar o devido destaque à importância e originalidade da obra do Prof. Barahona Fernandes. Como explica o psiquiatra do Hospital de Júlio de Matos, na perspetiva de Barahona Fernandes, a questão da personalidade é intrínseca à avaliação do doente e, portanto, a Psiquiatria não dispensa uma avaliação global. Isto é, “tem de incidir sobre 10

os fenómenos isoladamente, mas, ao mesmo tempo, tem de ter uma visão global do sujeito, da pessoa, da personalidade e do enquadramento pessoal, tanto no presente como no passado”. Dando conta da atualidade deste modelo, o Dr. José Manuel Jara considera que o conjunto de textos compilados nesta obra tem um sentido “instrutivo para as pessoas alicerçarem melhor os seus conhecimentos de Psiquiatria”. De facto, acrescenta, “a Psiquiatria não sofreu grandes inovações ao longo dos últimos anos, nomeadamente no que respeita à parte clínica, daí o valor formativo deste livro, nomeadamente para futuros psiquiatras”. Para o Dr. Morgado Pereira, o Prof. Barahona Fernandes manteve sempre “a definição de personalidade como organização estratificada com o espírito pessoal como fecho da abóbada, dinamizado pelas múltiplas conexões reativas e regulações interiores exteriores, com o ambiente ecológico, o mundo dos outros e o mundo sociocultural”. Assim, segundo o psiquiatra e investigador de Coimbra, “talvez o seu modelo ainda possa permitir a quem inicia hoje o estudo da Psiquiatria aprofundar a compreensão de muitos casos individuais que não se enquadram nas rígidas categorias dos sistemas atuais de diagnóstico”.


Esquizofrenia

Da biologia à experiência subjetiva

H HIGHLIGHTS

Prof. Doutor João M. Teixeira Numa mesa redonda moderada pelos Profs. Doutores João Marques Teixeira e João Luís Freitas, sobre a compreensão e a explicação da esquizofrenia e sobre a vertente biológica da doença, foram revistos, pelo Dr. João Luís Freitas os conceitos de compreensão da Psiquiatria desde Jaspers até à atualidade. A propósito dos conhecimentos atuais sobre a esquizofrenia, o Prof. Doutor João Marques Teixeira apresentou uma perspetiva crítica sobre o “erro categorial que é assumir-se que um fenómeno psicológico ou cognitivo tem uma correspondência direta num fenómeno biológico”. Sobre este tema, o psiquiatra do Hospital de Conde Ferreira entende que há um “buraco na compreensão” da explicação causal biológica da esquizofrenia e as experiências subjetivas dos doentes. Uma terceira comunicação foi apresentada pelo Prof. Doutor Carlos Mota Cardoso que falou sobre a compreensão da esquizofrenia. Nesse contexto, desenvolveu um modelo metodológico, compreensivo das experiências subjetivas dos doentes.

Por fim, a Prof.ª Doutora Cristina Oliveira abordou a vertente biológica ao papel da neuroquímica e respetivas ligações à farmacologia. Segundo o Prof. Doutor João Marques Teixeira, neste momento existem duas vias paralelas de compreensão desta doença psiquiátrica, sendo que, por um lado “temos muitos racionais para explicar neurologicamente o que é a esquizofrenia” e, por outro, “temos uma abordagem compreensiva para entender o que os doentes vivem e como experienciam esta doença”. Para já as duas vias não se cruzam, pelo que, na opinião do especialista, “será necessário criar pontes e descobrir dicionários que permitam traduzir a linguagem biológica na linguagem subjetiva”.

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EPISÓDIOS DEPRESSIVOS NA PERTURBAÇÃO BIPOLAR - Advertências O tratamento com Seroquel® SR foi associado a sonolência e sintomas relacionados (tais como sedação). Em ensaios clínicos, o início destes sintomas ocorreu normalmente nos primeiros três dias de tratamento, com intensidade ligeira a moderada. Doentes com depressão bipolar que apresentam sonolência de intensidade grave podem necessitar de contacto mais frequente e por um período mínimo de 2 semanas após o início deste quadro, ou até que os sintomas melhorem, podendo ser necessário considerar a descontinuação do tratamento. Em ensaios clínicos controlados com placebo, foi associada ao Seroquel® SR um aumento de incidência de sintomas extrapiramidais comparativamente ao placebo, em doentes tratados para episódios depressivos major na perturbação bipolar. Se surgirem ® sinais ouDEPRESSIVOS sintomas de NA discinésia tardia, deve ser -considerada EPISÓDIOS PERTURBAÇÃO BIPOLAR Advertênciasa redução da dose ou a interrupção do tratamento com Seroquel SR. Para mais com informações o titular da Autoriza ção de Introdução no Mercado ou osedação). Resumo das Características Medicamento. SR foi associado a sonolência e sintomas relacionados (tais como Em ensaios clínicos, do o início destes sintomas ocorreu normalmente nos primeiros três dias de tratamento, com intensidade ligeira a moderada. Doentes com O tratamento Seroquel®consultar

depressão bipolar que apresentam sonolência de intensidade grave podem necessitar de contacto mais frequente e por um período mínimo de 2 semanas após o início deste quadro, ou até que os sintomas melhorem, podendo ser necessário considerar a descontinuação ® compatíveis com ooResumo Características do compatíveis comcom Resumo das Características doMedicamento Medicamento SR um aumento de incidência de sintomas extrapiramidais comparativamente ao placebo, em doentes tratados para episódios depressivos major na perturbação bipolar. Se surgirem do Informações tratamento. Emessenciais ensaios clínicos controlados placebo,das foi associada ao Seroquel ®® ® SRcomprimidos comprimidos delibertação libertação prolongada contendo 50 mg, 150 mg, 200 mg, 300 mg 400 mg Seroquel está indicadodapara tratamento da esquizofrenia, naem prevenção de SR.de quetiapina. sinais ou sintomas de discinésia de tardia, deve serprolongada considerada a redução da dose ou a interrupção do300 mg tratamento comou Seroquel Seroquel SR contendo 50 mg, 150 mg, 200 mg, ou 400 mg de quetiapina. IndicaçõesIndicações terapêuticas:terapêuticas: Seroquel SR está indicadoSRpara tratamento esquizofrenia, incluindo: prevenção deincluindo recorrências doentes com Para mais informações consultar ocom titularesquizofrenia da Autoriza ção estáveis decom Introdução Mercado oucontinuada o Resumo dascom Características Medicamento. recorrências em doentes em no terapêutica Seroquel tratamento dade perturbação bipolar,moderados para o tratamento deperturbação episódios maníacos moderados a graves no contexto da perturbação bipolar e esquizofrenia estáveis em terapêutica continuada Seroquel SR; tratamento da perturbação bipolar,doSR; para o tratamento episódios maníacos a graves na bipolar, para o tratamento de episódios depressivos major na perturbação

70.942,011 aprovado a 26/09/2013

- Análise comparativa dos Resumos das Características do Medicamento dos antipsicóticos não medicamentos genéricos similarespelo aprovados pelo(consulta INFARMED (consulta em www.infarmed.pt - Cutler A etofal. Effectiveness 1 -1Análise comparativa dos Resumos das Características do Medicamento dos antipsicóticos não medicamentos genéricos ou similaresouaprovados INFARMED em www.infarmed.pt a 01/08/2013). 2a -01/08/2013). Cutler A et al.2Effectiveness extended releaseof extended release formulation of quetiapine as monotherapy the treatment acute mania bipolar(Trial mania (Trial D144CC00004). Int. J. Neuropsycopharmacol 2008; 311(S1):185. Suppes T et al.ofEffectiveness of extended release formulation of quetiapineforasthemonotherapy formulation of quetiapine as monotherapy for thefor treatment of acuteofbipolar D144CC00004). Int. J. Neuropsycopharmacol 2008; 11(S1):185. - Suppes T 3et-al. Effectiveness extended release formulation of quetiapine as monotherapy treatment for the treatment of acute bipolar depression (Trial(Trial D144CC00002). Int. J. Int. Neuropsycopharmacol 2008; 11(S1):184-185. 4 - Young 4A -etYoung al. Placebo-controlled study with acute of quetiapine with bipolar depression (EMBOLDEN II). European of acute bipolar depression D144CC00002). J. Neuropsycopharmacol 2008; 11(S1):184-185. A et al. Placebo-controlled studyand withcontinuation acute andphase continuation phaseinofadults quetiapine in adults with bipolar depression (EMBOLDEN II). European Neuropsychopharmacology 2008;2008; Volume 18, Supplement 4: S371-S372, P.2.e.023 Papers ofPapers the 21st Congress. Neuropsychopharmacology Volume 18, Supplement 4: S371-S372, P.2.e.023 of ECNP the 21st ECNP Congress.

AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda Farmacêuticos, Lda AstraZeneca Produtos R. Humberto Madeira n.º 7 · Queluz Baixo · 2730-097 Barcarena · Contribuinte Nº PT 502 942 240 Capital Social: 1.500.000 € · Mat. Cons. Reg. Com. Cascais sob o N.º 502942240

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para o tratamento de episódios depressivos major na perturbação bipolar e para a prevenção das recorrências em doentes com perturbação bipolar, em doentes cujos episódios maníacos ou depressivos responderam ao tratamento com

bipolar e para a prevenção das recorrências emdas doentes com perturbação bipolar, em doentes cujos episódios maníacos ou depressivos responderam ao tratamento com quetiapina; e na terapêutica de associação para episódios depressivos major em doentes Informações essenciais compatíveis com o Resumo Características dodepressivos Medicamento quetiapina; e naDepressiva terapêutica de (PDM) associação para episódios major emantidepressiva. doentes comPosologia Perturbação Depressiva Major (PDM) que resposta sub-ótima aemonoterapia antidepressiva. e modo de bipolar: administração: com Perturbação Major que tiveram resposta subótima a monoterapia e modo de administração: Adultos: Parativeram o tratamento da esquizofrenia episódios de mania moderados aPosologia graves na perturbação Seroquel ® Seroquel SR Para comprimidos de libertação prolongada 50 mg, 150 mg, 200 mg, 300 mg ouna 400 mg de quetiapina. Indicações terapêuticas: Seroquel SR está para hora tratamento da esquizofrenia, incluindo na prevenção de Adultos: o tratamento da esquizofrenia e contendo episódios de mania moderados a graves perturbação bipolar: SRno deve peloindicado menos uma antesse das refeições. justificado A dose diária no pode inícioser daaumentada terapêutica é 300 mg SR deve ser administrado pelo menos umaestáveis hora antes das refeições. A dose diáriacom no início da terapêutica é 300 mg no DiaSeroquel 1 e 600 mg Diaoser 2.tratamento Aadministrado dose diária recomendada é 600 mg, embora clinicamente a dose para 800 mg recorrências em doentes com esquizofrenia em terapêutica continuada Seroquel SR; tratamento da perturbação bipolar, para de episódios maníacos moderados a graves no contexto da perturbação bipolar e a 800 mg nooDia 1 e 600 mg no Dia A dose no diária recomendada é 600 mg, embora se clinicamente justificado a dose pode aumentada até diariamente. A dose deve ser ajustada dede dose eficaz dena 400 mg dia, diariamente. A dose deve ser2.ajustada intervalo dose eficaz de 400 mg a 800 mg por dia,das emrecorrências função da resposta clínica eser daperturbação tolerabilidade do800 mg doente. Não é necessário qualquer ajuste de depressivos doseno na intervalo terapêutica manutenção esquizofrenia. Parapor o tratapara tratamento de episódios depressivos major nade perturbação bipolar e para a prevenção em doentes com bipolar, em doentes cujos episódios maníacos ou responderam ao tratamento com em função daterapêutica resposta clínica ena daperturbação tolerabilidade do depressivos doente. Não é necessário qualquer ajusteAde dose na total terapêutica de manutenção naterapêutica esquizofrenia. Para o(Dia tratamento de(Dia episódios de(Dia depressão nade perturbação bipolar: Seroquel SRé quetiapina; eepisódios na de associação para episódios major em doentes com Perturbação Depressiva Major (PDM) que tiveram resposta sub-ótima a mg monoterapia antidepressiva. Posologia ee modo administração: mento de de depressão bipolar: Seroquel SR deve ser administrado ao deitar. dose diária nos primeiros quatro dias de é de 50 1), 100 mg 2), 200 mg 3) 300 mg (Dia 4). A dose diária recomendada deve ser administrado ao A doseediária totalde nos primeiros quatro dias denaterapêutica ébipolar: de 50 mg (Dia 1),SR100 mgser(Dia 2), 200 mgpelo (Diamenos 3) e 300 mghora (Diaantes 4). Adas dose diária recomendada é de 300damg. Para a prevenção das recorrências Adultos: Para oPara tratamento da deitar. esquizofrenia episódios mania moderados aprevenção graves perturbação Seroquel deve administrado uma refeições. A dose diária no início terapêutica é 300 mg de 300 mg. a prevenção das recorrências na perturbação bipolar: Para a das recorrências de episódios maníacos, mistos ou depressivos na perturbação bipolar, os doentes que responderam ao tratamento com Seroquel SR para o tratamento na bipolar: adiária prevenção das recorrências de episódios maníacos,justificado mistos oua depressivos perturbação bipolar,diariamente. os doentes A que responderam ao tratamento com Seroquel o tratamento agudo perturbação noagudo Diaperturbação 1 eda 600 mg no Diabipolar 2. APara dose recomendada é 600 mg, embora se dose clinicamente dose pode serna aumentada até 800 mg dose deve ser ajustada no intervalo de dose eficazSR depara 400 mg a 800 mg por dia, noda perturbação devem continuar terapêutica comde a mesma Seroquel SR administrado deitar. A dose de SR Seroquel SR ser ajustada, dependendo da resposta clínica tolerabilidade de cada doente doente específico, intervalo de 300 bipolar devem continuar com aado mesma dose Seroquel SRde administrado deitar. A ao dose dede Seroquel pode serpode ajustada, dependendo da resposta clínica dae da tolerabilidade de cada específico, no intervalo de emmg função da resposta clínicaaeterapêutica da tolerabilidade doente. Não é necessário qualquer ajuste deao dose na terapêutica manutenção na esquizofrenia. Para o tratamento de episódios de edepressão na administrado perturbação bipolar: Seroquel SR diária amg 800 mg/dia. É importante que sejaser utilizada a dose eficaz mais baixa como terapêutica de manutenção. Para o tratamento em associação dos episódios depressivos major na PDM:major Seroquel SR deveSeroquel ser derecorrências deitar. A dose início da 300ser a 800 mg/dia. É importante utilizada terapêutica dedias manutenção a dose o tratamento em associação depressivos na PDM: deveantes serdas administrado antes denodeitar. A deve administrado ao deitar. A dose diária total nosna primeiros quatro de terapêutica é deeficaz 50 mgmais (Dia baixa. 1), 100 Para mg (Dia 2), 200 mg (Dia 3) e 300 mg dos (Dia episódios 4). A dose diária recomendada é de 300 mg. Para aSR prevenção 50 mg nos 1 e 2, e 150 mg nosnos DiasDias 3 e 4.1deExiste risco aumentado acontecimentos adversos com de doses superiores. Os médicos deverão assim assegurar Os que a dose eficaz baixa, iniciada com 50 mg/dia, é utilizada tratamento. dose diáriaéno início daDias terapêutica é das 50 mg eepisódios 2, e um 150 mg nos Dias 3 ede 4.ou Existe um riscona aumentado acontecimentos adversos com doses elevadas. médicos deverão assim assegurar que ada dose eficaz maisno baixa, iniciadaA naterapêutica perturbação bipolar: Para a prevenção recorrências maníacos, mistos depressivos perturbação bipolar, os doentes que responderam ao tratamento com Seroquel SRmais para o tratamento agudo perturbação necessidade de se éaumentar a dose decom 150 para 300 mg/dia deverá na avaliação individual do300 doente. Doentes tratados com Seroquel de libertação imediata: Os que estejam atualmente a ser tratados com Seroquel com devem 50 mg/dia, utilizada no tratamento. A necessidade deser sebaseada aumentar a doseaode 150 para deverá serser baseada nadependendo avaliação individual do clínica doente. Doentes previamente com Seroquel comprimidos de libertação bipolar continuar a terapêutica a mesma dose de Seroquel SR administrado deitar. A dose demg/dia Seroquel SRpreviamente pode ajustada, dacomprimidos resposta e da tolerabilidade dedoentes cadatratados doente específico, no intervalo de libertação doses divididas, podem para a dose diária totalPara equivalente de Seroquel SR,divididas, administrada umaser vez ao dia. Podem necessários ajustes posológicos individuais. Deve ser utilizado precau300comprimidos mg a 800 mg/dia. É importante serem utilizada na terapêutica defazer manutenção a dose eficaz mais o imediata, tratamento emdoses associação dos episódios depressivos major PDM: Seroquel deve ser administrado antes de deitar. A uma com imediata: Os de doentes queimediata, estejam atualmente a ser tratados coma substituição Seroquel comprimidos debaixa. libertação em podem mudados paraser anadose diária totalSR equivalente de SeroquelIdosos: SR, administrada vez ao dia. dose diária no necessários início da terapêutica é 50 mg nosde Dias 1 e 2, 150 mg Diasser 3 ser eutilizado 4.necessário Existe um risco aumentado acontecimentos adversos elevadas. Os deverão assim assegurar que aefetuar dose mais iniciada ção nos idosos, especialmente durante o período inicial deetratamento. Poderá efetuar uma titulação mais especialmente lenta de Seroquel SR com e utilizar uma dose terapêutica diária inferior à utilizada em doentes maiseficaz jovens. Osbaixa, doentes idosos iniciar aSR tePodem ser ajustes individuais dosagem. Idosos:nos Deve com precaução nosde idosos, durante odoses período inicial demédicos tratamento. Poderá ser necessário uma titulação mais lentadevem de Seroquel com 50 mg/dia, é50 mg/dia. utilizada no tratamento. necessidade de se aumentar a50 mg/dia doseOs dedoentes 150 300 mg/dia deverá baseada avaliação individual doindividual doente. Doentes previamente tratados com Seroquel depressivos comprimidos de libertação e uma dose diária inferior utilizada em doentes mais de jovens. idosos devem iniciarser ada terapêutica com A dose pode ser aumentada incrementos de 50 mg/dia até à dose major eficaz, da resposta rapêutica comterapêutica A dose pode seràAaumentada em incrementos até àpara dose eficaz, dependendo respostana clínica e50 mg/dia. da tolerabilidade do doente. Emem doentes idosos com episódios nadependendo PDM, a posologia deve ser imediata: doentes que nos estejam atualmente a ser tratados com Seroquel comprimidos dedepressivos libertação imediata, em doses divididas, podem serbaixa, mudados para a dose total equivalente de Seroquel SR, do administrada uma vez ao dia. clínica Os ecom da tolerabilidade individual do doente. Em100 mg/dia doentes idosos episódios major PDM, a posologia devemais iniciar com 50 mg/dia nosdiária Dias 1-3, para 100 mg/dia no Dia 4seefor 150 mg/dia no 8. Deverá ser iniciada 50 mg/dia Dias 1-3, aumentando para no Diacom 4 e para 150 mg/dia no Dia 8. Deveránaser utilizada a dose eficaz iniciada com 50 mg/dia. Comaumentando base na avaliação individual doente, necessário umDia aumento de dose Podem ser necessários ajustes individuais de dosagem. Idosos: Deve utilizado com precaução nos idosos, especialmente durante o período inicial de tratamento. Poderá ser necessário efetuar uma22titulação mais lentaA de Seroquel SRe adolescentes: utilizada a dose oeficaz mais baixa, iniciada com 50 mg/dia. Com base na avaliação individual donão doente, se a doseem aumentar paraidade 300 mg/dia, éa necessário que o não seja antes do Dia do tratamento. eficácia e segurança não foram para 300 mg/dia, mesmo não deve ser efetuado antes do Dia 22jovens. doser tratamento. A eficácia edevem segurança foram avaliadas doentes com superior 65 anosem com episódios depressivos noaté contexto da perturbação bipolar. Crianças Não e uma dose terapêutica diária inferior utilizadaaem mais Os doentes idosos iniciar a terapêuticabipolar. com 50 mg/dia. Aedose pode ser aumentada incrementos de 50 mg/dia à dose eficaz, dependendo da resposta avaliadas em adoentes com idadeàsuperior 65doentes anos com episódios depressivos no contexto da perturbação Crianças adolescentes: Nãoneste se recomenda a utilização de Seroquel SR em crianças e adolescentes com idade inferior a se recomenda utilização de Seroquel SR em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, devido à inexistência de deve dados para suportar a sua utilização grupo etário. Compromisso renal: Não éenecessário ajuste posológico. Compromisso hepático: clínica e da tolerabilidade individual do doente. Em doentes idosos com episódios depressivos major na PDM, a posologia iniciar com 50 mg/dia nos Dias 1-3, aumentando para 100 mg/dia no Dia 4 150 mg/dia no Dia 8. Deverá ser 18 anos, SR devido ser à inexistência deprecaução dados para a suacompromisso utilização neste grupo etário. Compromisso renal: Não é necessário ajuste posológico. Afeção hepática: Seroquel SR deve ser iniciar utilizado com precaução em doentes com afeções Seroquel utilizado com emsuportar doentesCom com hepático conhecido, especialmente o período inicial de tratamento. Osque doentes devem o tratamento com 50 mg/dia. utilizada a dosedeve eficaz mais baixa, iniciada com 50 mg/dia. base na avaliação individual do doente, se a dose durante aumentar para 300 mg/dia, é necessário o nãocom sejacompromisso antes do Dia hepático 22 do tratamento. A eficácia e segurança não foramA dose pode ser auhepáticas conhecidas, especialmente durante o período inicial de tratamento. Os doentes com afeções hepáticas conhecidas devem iniciar o tratamento com 50 mg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 mg/dia até à mentada em incrementos de 50 mg/dia até à dose eficaz, dependendo da resposta clínica e da tolerabilidade individual do doente. Contrandicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes deste medicamento. Administração avaliadas em doentes com idade superior a 65 anos com episódios depressivos no contexto da perturbação bipolar. Crianças e adolescentes: Não se recomenda a utilização de Seroquel SR em crianças e adolescentes com idade inferior a dose dacitocromo resposta clínica e da tolerabilidade individual do doente. Contrandicações: Hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dosser deste medicamento. Administração concomitante de 18concomitante anos, eficaz, devido dependendo àde inexistência de dados paraP450 suportar atais sua utilização neste etário. Compromisso renal: Não necessário ajuste posológico. Afeção hepática: Seroquel SR deve utilizado com precaução em doentes com afeções inibidores do 3A4, como inibidores dagrupo protease-VIH, agentes antifúngicos doégrupo azol, eritromicina, claritromicina e nefazodona. Advertências eexcipientes precauções especiais de utilização: Os médicos devem considerar o risco inibidores citocromo P450 3A4, tais como inibidores protease-VIH, anti-fúngicos do grupo azol,deeritromicina, claritromicina e nefazodona. Advertências e precauções especiais de utilização: Osmg/dia médicos devem considerar o hepáticas conhecidas, especialmente durante o período inicialda de tratamento. Osagentes doentes com afeçõesdevido hepáticas conhecidas iniciar o tratamento com 50amg/dia. A dose pode ser aumentada em incrementos de 50 até à supervisão potencial dedo eventos relacionados com suicídio após cessação abrupta do tratamento com quetiapina, a fatores riscoadevem conhecidos para aconhecidos doença que está ser tratada. A terapêutica medicamentosa deve sermedicamentosa acompanhada dedeve uma cuidada risco potencial de eventos relacionados com suicídio após cessação abrupta do tratamento com quetiapina, devido fatores de risco para a doença que está a ser tratada. A terapêutica ser acompanhada dose eficaz, dependendo da aqueles respostaem clínica e darisco, tolerabilidade individual do doente. Contrandicações: Hipersensibilidade à Asubstância ativa ou a qualquer umassociada dos excipientes deste medicamento. Administração concomitante de dos doentes, em particular, elevado especialmente fase inicial de tratamento e após alterações posológicas. utilização de quetiapina temposológicas. sido desenvolvimento de acatísia, caracterizada por irrequietude subjetivamente de uma supervisão cuidada dos doentes, em particular, aquelesnaem elevado risco, especialmente na fase inicial declaritromicina tratamento ee após alterações A ao utilização de quetiapina tem Os sido associada aouma desenvolvimento de acatísia, inibidores do citocromo P450 3A4, tais como inibidores da protease-VIH, agentes anti-fúngicos do grupo azol, eritromicina, nefazodona. Advertências e precauções especiais de utilização: médicos devem considerar o desagradável ou angustiante e pela necessidade de movimento frequente acompanhado pela incapacidade de se sentar ou ficar quieto. É mais frequente acontecer nas primeiras semanas de tratamento. O tratamento com quetiapina foi associado a sonolência caracterizada umarelacionados irrequietudecom subjetivamente desagradável oudoangustiante e pela necessidade deamovimento frequente acompanhado pela de se sentar ou ficar quieto. É mais acontecer nas primeiras risco potencial depor eventos suicídio após cessação abrupta tratamento com quetiapina, devido fatores de risco conhecidos para a doença queincapacidade está a ser tratada. A terapêutica medicamentosa devefrequente ser acompanhada sintomas relacionados, sedação. A quetiapina devefoi ser utilizada precaução em doentes doença cardiovascular conhecida, doença cerebrovascular ou outras situações de predisposição hipotensão. Deverádeseracatísia, considerado um esquema de tratamento. Ocomo tratamento quetiapina associado a sonolência e sintomas relacionados, tais como sedação. Quetiapina deveA ser utilizada com precaução emassociada doentespara com doença cardiovascular conhecida, doença deesemanas uma supervisão cuidadatais dos doentes, em com particular, aqueles em elevadocom risco, especialmente na fasecom inicial de tratamento e após alterações posológicas. utilização de quetiapina tem sido ao desenvolvimento de titulaçãopor maisuma lento em doentes comde história de doença cardiovascular. Recomenda-se precaução node tratamento dede doentes com história clínica de convulsões. Se de surgirem sinais sintomas tardia, deve ser considerada a redução de da dose ou a cerebrovascular ou irrequietude outras situações predisposição para hipotensão. Deverá ser considerado um esquema titulação mais lento em doentes com história doença cardiovascular. Recomenda-se precaução no tratamento doentes caracterizada subjetivamente desagradável ou angustiante e pela necessidade movimento frequente acompanhado pela incapacidade se de sentar ouou ficar quieto.deÉ discinésia mais frequente acontecer nas primeiras interrupção doclínica tratamento com quetiapina. Se surgirem manifestações clínicas de síndrome maligna dosconsiderada neurolépticos tratamento com quetiapina deve serdo interrompido e instituído tratamento adequado. É aconselhável uma monitorização clínica adequada semanas de tratamento. tratamento com quetiapina foi associado a sonolência e sintomas relacionados, tais comoaoredução sedação. Quetiapina ser utilizada com precaução doentes com doença cardiovascular conhecida, doença com história deOconvulsões. Se surgirem sinais ou sintomas de discinésia tardia, deve ser da dose ou deve a interrupção tratamento comem quetiapina. Se surgirem manifestações clínicas de síndroma maligna dos em doentes diabéticos e em doentes com fatores de risco de desenvolvimento de diabetes mellitus. Os doentes (incluindo aqueles com valores basais normais) podem experienciar um possível agravamento do seu perfil de risco metabólico, o qual deverá ser cerebrovascular ou outras situações de predisposição para hipotensão. Deverá ser considerado um esquema de titulação mais lento em doentes com história de doença cardiovascular. Recomenda-se precaução no tratamento de doentes neurolépticos o tratamento com quetiapina deve ser interrompido e instituída terapêutica adequada. É aconselhável uma monitorização clínica adequada em doentes diabéticos e em doentes com fatores de risco de desenvolvimento com clínica de convulsões. Se surgirem sinais sintomas de discinésia tardia, deve ser considerada a redução da dose ou a interrupção doseu tratamento quetiapina. Se surgirem manifestações clínicas síndroma maligna gerido de acordo com aOs prática clínica apropriada. Aou quetiapina está basais aprovada para o tratamento da psicose associada a demência. Tromboembolismo venoso (TEV): Foram notificados de tromboembolismo venoso (TEV) comdos medicamentos antipsidehistória diabetes mellitus. doentes (incluindo aqueles com não valores normais) podem experienciar um possível agravamento do perfil decom risco metabólico, o qualcasos deverá ser gerido de de acordo com a prática clínica apropriada. neurolépticos tratamento com quetiapina deveantipsicóticos ser interrompido ecom instituída terapêutica aconselhável monitorização adequada em doentes diabéticos e emedoentes com fatores risco de desenvolvimento Quetiapina estáos aprovada para o tratamento de doentes psicose associadaadequada. a demência. Tromboembolismo venoso Foram notificados casos de tromboembolismo (TEV)de com medicamentos antipsicóticos. vez cóticos. Umaonão vez que doentes tratados com apresentam, frequentemente, fatores de Érisco para o TEV,uma quaisquer fatores(TEV): declínica risco possíveis devem ser identificados antes durantevenoso o tratamento com quetiapina e devem ser adotadasUma medidas depreventivas diabetes mellitus. Os doentes com valoresfrequentemente, basais Doentes normais)com podem experienciar umopossível seurisco perfil de riscode metabólico, o qual ser gerido de acordo com anão prática que os doentes tratados com(incluindo antipsicóticos apresentam, fatores de risco para TEV, fatores de possíveis devem identificados antes ededurante o tratamento comclínica quetiapina e devem ser adotadas adequadas. Os comprimidos deaqueles Seroquel SR contêm lactose. problemas hereditários rarosquaisquer deagravamento intolerância à do galactose, deficiência lactaseser de Lapp oudeverá má absorção glucose-galactose, devem tomarapropriada. este medicamento. Interações Quetiapina está aprovada para o tratamento de doentes com psicose associada a demência. Tromboembolismo venoso (TEV): Foram notificados casosàde tromboembolismo (TEV)de com medicamentos antipsicóticos. Uma vez medidasnão preventivas adequadas. Os comprimidos de deve Seroquel SR contêm lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância deficiência de lactase ou má absorção de glucose-galactose, nãocom devem medicamentosas e outras formas de interação: Quetiapina ser administrada com precaução em associação com outros fármacos de ação central eser com ogalactose, álcool. Também não évenoso recomendado oLapp consumo de sumo dedevem toranja durante a terapêutica queque os doentes tratados com antipsicóticos apresentam, frequentemente, fatores de risco para o TEV, quaisquer fatores de risco possíveis devem identificados antes e durante o tratamento com quetiapina e ser adotadas tomar este medicamento. Interações medicamentosas outras linfático: formas de interação: Quetiapina devediminuída. ser administrada comLeucopenia, precauçãonúmero em associação com outros fármacos de ação central ePouco com frequentes: o álcool. Também não é recomendado o tiapina. Efeitos indesejáveis: Adultos: Doenças do sangue e doesistema Muito frequentes: Hemoglobina Frequentes: de neutrófilos eosinofilos Trombocitopenia, anemia, númemedidas preventivas adequadas. Os comprimidos de Seroquel SR contêm lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância à galactose, deficiência de diminuído, lactase de Lapp ou máaumentados. absorção de glucose-galactose, não devem consumo de sumo de toranja durante a terapêutica com quetiapina. Efeitos indesejáveis: Adultos: Doenças do sangue e do sistema linfático: Muito frequentes: Hemoglobina diminuída. Frequentes: Leucopenia, número de neutrófilos ro deeste plaquetas diminuído. Raros: Agranulocitose. Desconhecido: Neutropenia. Doenças do sistema imunitário: Pouco frequentes: Hipersensibilidade (incluindo reações alérgicas Muito raros: ReaçãoTambém anafilática. Doenças endócrinas: tomar medicamento. Interações medicamentosas e outras formas de interação: Quetiapina deve ser administrada com precaução em associação com outros fármacos de cutâneas). ação central e com o álcool. não é recomendado o Frequentes: Hiperdiminuído, eosinofilos aumentados. Poucodafrequentes: Trombocitopenia, anemia, número diminuído. Raros: Agranulocitose. Desconhecidos: Neutropenia. Doenças do sistema imunitário: Pouco efrequentes: prolactinemia, diminuição da T4 total,adiminuição T4 livre, diminuição da T3indesejáveis: total, aumento da TSH. Poucode frequentes: da T3 livre, hipotiroidismo. MuitoHemoglobina raros: Secreçãodiminuída. inapropriada de hormona antidiurética. Doenças do metabolismo da nutrição. consumo de sumo de toranja durante terapêutica com quetiapina. Efeitos Adultos: Doenças doplaquetas sangueDiminuição e do sistema linfático: Muito frequentes: Frequentes: Leucopenia, número de neutrófilos Hipersensibilidade (incluindo reações alérgicas cutâneas). Muito raros: Reação anafilática. Doenças endócrinas: Frequentes: Hiperprolactinemia, diminuição T4 total, diminuição T4 diminuição daglicemia T3 livre, aumento da TSH. Pouco diminuído, eosinofilos aumentados. Pouco frequentes: Trombocitopenia, anemia, número de plaquetas diminuído. Raros: Agranulocitose. Desconhecidos: Doenças dodasistema imunitário: frequentes: Muito frequentes: Aumento dos níveis séricos de trigliceridos, aumento do colesterol total (predominantemente o LDL-colesterol), diminuição do HDL-colesterol, aumento Neutropenia. dedapeso. Frequentes: Aumento dolivre, apetite, aumentoPouco da para níveis hiperglicemicos. aumento do frequentes: Diminuição da T4 Diabetes livre, hipertiroidismo. Muito raros: Secreção inapropriada de antidiurética. Doenças do metabolismo datotal, nutrição. Muito Aumento níveis séricosda trigliceridos, Hipersensibilidade (incluindo reações alérgicas cutâneas). Muito raros: Reação anafilática. Doenças endócrinas: Frequentes: Hiperprolactinemia, diminuição daeT4 diminuição dafrequentes: T4 livre, diminuição da dos T3 livre, aumento TSH. Pouco Pouco frequentes: Hiponatremia, Mellitus. Raros: Sindrome metabólico. Perturbações do forohormona psiquiátrico: Frequentes: Sonhos anormais e pesadelos. Ideação suicida e comportamento suicida. Raros: Sonambulismo ede reações relacionadas tais como colesterolDiminuição total (predominantemente o LDL-colesterol), diminuição do HDL-colesterol, aumento de peso. Frequentes: Aumento doeapetite, aumento dafrequentes: glicemia para níveisdos hiperglicemicos. Pouco frequentes: Hiponatremia, Diabetes aumento do frequentes: da T4 livre, hipertiroidismo. Muito raros: Secreção inapropriada de hormona antidiurética. Doenças do metabolismo da nutrição. Muito Aumento níveis séricos de trigliceridos, somnilóquio e perturbações ligadas ao sono. Doenças sistema nervoso: Muito frequentes:anormais Tonturas, sonolência, cefaleia, sintomas extrapiramidais. Frequentes: Disartria. Pouco frequentes: Convulsões, Síndrome das pernas irrequietas, discinésia Mellitus.total Raros: Sindroma alimentares metabólico. Perturbações do foro do psiquiátrico: Frequentes: e pesadelos. Ideação suicida e comportamento Raros: Sonambulismo e reaçõesHiponatremia, relacionadas tais como somnilóquio e colesterol (predominantemente o LDL-colesterol), diminuição do HDL-colesterol, aumentoSonhos de peso. Frequentes: Aumento do apetite, aumento da glicemia parasuicida. níveis hiperglicemicos. Pouco frequentes: Diabetes tardia, síncope. Cardiopatias: Frequentes: Taquicardia, Pouco frequentes: Prolongamento do intervalo QT, bradicardia. Afeções oculares: Frequentes: Visão turva. Vasculopatias: Frequentes: Hipotensão ortostática. Raros: Tromboembolismo venoso. perturbações alimentares ligadas ao sono. Doenças dopsiquiátrico: sistema nervoso: Muito frequentes: Tonturas, sonolência, cefaleia. Frequentes: Síncope, sintomas extrapiramidais, Pouco frequentes: Convulsões, Síndroma das pernas Mellitus. Raros: Sindroma metabólico. Perturbações dopalpitações. foro Frequentes: Sonhos anormais e pesadelos. Ideação suicida e comportamento suicida. Raros: Sonambulismo edisartria. reações relacionadas tais como somnilóquio e Doenças respiratórias, torácicas dosono. mediastino: Frequentes: Dispneia. Pouco frequentes: Rinite. Doenças gastrointestinais: Muito frequentes: Boca Frequentes: Obstipação, dispepsia, vómito. Pouco frequentes: Disfagia. Raros: Pancreatite. Afeções hepatobiperturbações alimentares ligadaseCardiopatias: ao Doenças do sistema nervoso: Muito frequentes: Tonturas, sonolência, cefaleia. Frequentes: Síncope, sintomas extrapiramidais, disartria. Pouco frequentes: Convulsões, Síndroma das pernasortostática. irrequietas, discinésia tardia. Frequentes: Taquicardia, palpitações. Pouco frequentes: Prolongamento do intervalo QT. seca. Afecções oculares: Frequentes: Visão turva. Vasculopatias: Frequentes: Hipotensão Raros: liares: Frequentes: da alanina aminotransferase sérica (ALT), aumento dos níveis de gama-GT. Pouco frequentes: Elevação das Afecções aspartato oculares: aminotransferase séricas (AST). Raros: Icterícia, hepatite. Afeções dos tecidos cutâneos e Raros: subcutâneos: raros: irrequietas, discinésiaElevação tardia. Cardiopatias: Frequentes: Taquicardia, Pouco frequentes: Prolongamento do intervalo QT. Visão turva. Vasculopatias: Frequentes: Hipotensão ortostática. Tromboembolismo venoso. Doenças respiratórias, torácicas epalpitações. do mediastino: Frequentes: Rinite, Dispneia. Doenças gastrointestinais: Muito Frequentes: frequentes: Boca seca. Frequentes: Obstipação, dispepsia, vómito. Pouco frequentes:Muito Disfagia. Angioedema, Síndrome deDoenças Stevens-Johnson. Desconhecido: epidérmica tóxica, eritema multiforme. Afeções musculoesqueléticas e frequentes: dos tecidos conjuntivos: Muito raros:Afecções Rabdomiólise. Situações na gravidez, no puerpérioMuito e perinatais; Desconhecido: Tromboembolismo venoso. respiratórias, torácicas e Necrólise do mediastino: Frequentes: Rinite, Dispneia. Doenças gastrointestinais: Boca seca. Frequentes: Obstipação, vómito. Pouco frequentes: Disfagia. Raros: Pancreatite. Afecções hepatobiliares: Frequentes: Elevação das transaminases séricas (ALT, AST), aumento dos níveis Muito de gama-GT. Raros: Icterícia, hepatite. dosdispepsia, tecidos cutâneos e subcutâneos: raros: Angioedema, Raros: Pancreatite. Afecções hepatobiliares: Frequentes: Elevação das transaminases (ALT, AST), aumento dos níveis de gama-GT. hepatite. Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: raros: Angioedema, Síndrome neonatal de privação de fármacos. DoençasNecrólise dos órgãosepidérmica genitais e dacrónica, mama:séricas Pouco frequentes: Disfunção sexual. Raros: Priapismo,Raros: galactorreia, inchaço mamário, distúrbios menstruais. Perturbações geraisMuito ena alterações no local de administração: Muito Síndrome de Stevens-Johnson. Desconhecidos: eritema multiforme. Afecções musculoesqueléticas eIcterícia, dos tecidos conjuntivos: Muito raros: Rabdomiólise. Situações gravidez, no puerpério e perinatais; Síndrome de Stevens-Johnson. Desconhecidos: Necrólise epidérmica crónica, eritema multiforme. Afecções musculoesqueléticas dos tecidos conjuntivos: Muito raros: Rabdomiólise. Situações na noRaros: puerpério e perinatais; frequentes: Sintomas de privação de terapêutica. Frequentes: AsteniaDoenças ligeira, edema periférico, irritabilidade, pirexia. Raros:frequentes: Síndromeemaligna dos neurolépticos, hipotermia. Exames complementares de gravidez, diagnóstico: Aumento da Perturbações creatinafosfoquinase Desconhecidos: Síndrome neonatal de privação de fármacos. dos órgãos genitais e da mama: Pouco Disfunção sexual. Raros: Priapismo, galactorreia, inchaço mamário, distúrbios menstruais. geraisno e Desconhecidos: neonatal defrequentes: fármacos. genitais e da Poucoas frequentes: Disfunção sexual.descritas Raros: galactorreia, mamário, menstruais. Perturbações gerais eapetite. Doenças alterações noSíndrome local de administração: Muito Sintomas deórgãos descontinuação demama: terapêutica. Frequentes: Astenia ligeira, edemaPriapismo, periférico, irritabilidade, Raros:edistúrbios Síndroma maligno dos neurolépticos, hipotermia. Exames sangue. Crianças e adolescentes (10dea privação 17 anos de idade): Para Doenças crianças edos adolescentes, devem ser consideradas mesmas reacções adversas para os adultos. Doençasinchaço dopirexia. metabolismo da nutrição: Muito frequentes: Aumento do do alterações no local dede administração: Muito frequentes: Sintomas de descontinuação de terapêutica. Frequentes: Astenia ligeira, edema periférico, irritabilidade, pirexia. Raros: Síndroma maligno dos neurolépticos, hipotermia. Exames descritas para os complementares diagnóstico: Raros: Aumento da creatinafosfoquinase no sangue. Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade): Para crianças e adolescentes, devem ser consideradas as mesmas reacções adversas sistema nervoso:deFrequentes: Síncope. Doenças respiratórias, torácicas e donomediastino: Frequentes: Rinite. Doenças gastrointestinais: Muito frequentes: Vómito. Perturbações gerais e alteraçõesasno local dereacções administração: Frequentes: Irritabilidade. Exames comcomplementares diagnóstico: Raros: Aumento da creatinafosfoquinase sangue. Crianças e adolescentes (10 a 17 anos de idade): Para crianças e adolescentes, devem ser consideradas mesmas adversas descritas para os adultos. Doenças do metabolismo e da nutrição: Muito Aumento apetite. Exames complementares diagnóstico: Muito frequentes: Aumento prolactina, aumento da pressão arterial. doBaixo, sistema nervoso: Muito plementares dedo diagnóstico: Muito frequentes: Aumento dafrequentes: prolactina, aumento dado pressão arterial. Titular da autorização dedeintrodução no mercado: AstraZeneca Produtosda Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7,Doenças Queluz de adultos. Doenças metabolismo e da nutrição: Muito frequentes: Aumento do apetite. Exames complementares de diagnóstico: Muito frequentes: Aumento da prolactina, aumento da pressão arterial. Doenças do sistema nervoso: Muito2730-097 Barcarena. frequentes: Sintomas Perturbações gerais e alterações no de administração: Frequentes: Irritabilidade. Titular da autorização deno introdução no mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Rua Humberto Informações revistas emextrapiramidais. novembro dePerturbações 2013. Para mais informações deverá contactar o titular da autorização de introdução no Titular mercado. a receita médica. Medicamento comparticipado (90% de comparticipação no Lda., regime geral e 95% de frequentes: Sintomas extrapiramidais. gerais e alterações no local delocal administração: Frequentes: Irritabilidade. da Medicamento autorização desujeito introdução mercado: AstraZeneca Produtos Farmacêuticos, Lda., Rua Humberto Madeira, 7, Queluz de Baixo, 2730-097 Barcarena. Informações emde junho 2012. mais informações deveráocontactar o titular da de autorização no mercado.sujeito Medicamento receita médica. Medicamento comparticipação noBaixo, regime especial). Versão 9 (novembro de 2013). Madeira, 7, Queluz de 2730-097 Barcarena. Informações revistasrevistas em junho 2012.de Para maisPara informações deverá contactar titular da autorização introduçãodenointrodução mercado. Medicamento a receita sujeito médica.aMedicamento comparticipado (90% de comparticipação no regime geral e 95% de comparticipação no regime especial). Versão 8.1 (julho de 2013). comparticipado (90% de comparticipação geralao e 95% de comparticipação no regime especial). Versão 8.1 (julho de 2013). As suspeitas de reacções adversas devemno serregime notificadas INFARMED ou à AstraZeneca através dos seguintes contactos: PatientSafety.Portugal@astrazeneca.com, Tel. +351 21 434 57 43, Fax +351 21 434 61 77 suspeitas de reacções adversas devem ser notificadas ao INFARMED ou à AstraZeneca através dos seguintes PatientSafety.Portugal@astrazeneca.com, Tel.57+351 21 +351 434 57 As As suspeitas de reacções adversas devem ser notificadas ao INFARMED ou à AstraZeneca através dos seguintes contactos:contactos: PatientSafety.Portugal@astrazeneca.com, Tel. +351 21 434 43, Fax 2143, 434Fax 61 +351 77. 21 434 61 77.


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