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Competitividade online: uma análise do comportamento financeiro dos jovens

Integrantes da chamada Geração Z, pessoas nascidas entre 1995 e 2010 têm hoje entre 9 e 24 anos e representam os primeiros nativos digitais do mundo. São crianças e jovens que se desenvolveram biológica e socialmente a partir de um ambiente online povoado por inúmeras tecnologias. Entre as mais usuais, smartphones e tablets com acesso à internet, por meio dos quais são constantemente expostos a grandes quantidades de informações. Porém, mesmo num meio de tantas inovações e rápidas mudanças, estes jovens ainda enfrentam um problema antigo e muito comum para pessoas de diferentes faixas etárias: a dificuldade de lidar com suas próprias finanças.

Mesmo que a educação financeira esteja mais difundida no Brasil, em torno de 40% da população ainda não criou o hábito de poupar algum dinheiro ao mês. Ao mesmo tempo, estes nativos digitais acabaram de vivenciar uma grande crise financeira que os deixou muito inseguros e insatisfeitos com a realidade econômica e política do país. Além disso, justamente num importante período de formação intelectual, acabam atraídos a todo o momento por produtos e serviços mediados pela tecnologia. Recentemente, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revelou que 47% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos não mantêm nenhum controle de suas finanças pessoais. Desse total, 19% alega desconhecimento para desempenhar a tarefa, enquanto 18% confessa que não realiza por preguiça e os outros 18% por não possuir o hábito. O estudo aponta ainda que 37% destes jovens já tiveram o nome negativado em algum momento. Ou seja, quatro em cada dez jovens entrevistados. Vale destacar que a Geração Z promete ser a próxima grande força indutora do consumo. Aliás, já são estas crianças e jovens que, muitas vezes, são os responsáveis por muitas das decisões de compra feitas por suas famílias. Além dos bancos tradicionais, a Geração Z inicia sua vida financeira em meio ao surgimento de fintechs e bancos digitais. Logo, a praticidade de abrir e gerenciar uma conta pela internet e o menor custo de operações conquistam facilmente a atenção destes novos clientes. Em alguns casos, inclusive, as contas são gratuitas, dispensando taxas e tarifas. Dessa forma, os jovens representam o público que mais usa estas contas e cartões digitais. A informação é de outra pesquisa conjunta realizada por CNDL e SPC, que em mais um estudo demonstra que sete em cada dez consumidores utilizam smartphone para fazer compras online. Afinal a popularização dos dispositivos móveis no País tem transformado a forma com que o brasileiro faz suas compras.

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Entre as tendências que mais chamam a atenção estão as vendas realizadas por meio das redes sociais. O fato demonstra que o varejo encontra nestes ambientes online um enorme potencial para desenvolver experiências personalizadas para seus consumidores. Especialmente quando se trata do público mais jovem. Ou seja, este é o momento de sua empresa avaliar como estão ocorrendo as interações com seus seguidores em redes como Facebook, Instagram, Youtube e WhatsApp. Afinal, conveniência, promoções, agilidade e facilidade em acessar várias marcas são as principais razões apontadas pelos jovens para explicar sua preferência às compras online.

Além disso, os nativos digitais estão acostumados com a velocidade da internet e, assim, querem contar com rapidez e eficiência inclusive na hora de adquirir um produto ou serviço. O mesmo vale para processos de fabricação e entrega. Logo, além de investir em relacionamento, marketing e vendas pelas redes sociais, utilizar métodos de pagamento mais ágeis e inovadores pode ser mais um diferencial para sua empresa. Outro detalhe importante é que os jovens estão cada vez mais envolvidos com diversidade e questões ambientais. Assim, a Geração Z também valoriza marcas que demonstram ter as mesmas preocupações e responsabilidades em relação aos seus temas de interesse. Depois de vislumbrar este cenário, é hora de partir para a ação e conquistar melhores resultados com o seu público. Tradicional x disruptivo

Empoderamento Financeiro: você no controle do seu dinheiro Sicredi Nordeste RS aposta na educação financeira como ferramenta de desenvolvimento pessoal em suas comunidades Se a partir de hoje você não tivesse mais seus ganhos mensais, por quanto tempo você sobreviveria? Um mês? Seis meses? Um ano? Esse é o questionamento central de conscientização utilizado pela cooperativa em suas ações e palestras de empoderamento financeiro, uma das suas principais bandeiras de atuação social. “A grande questão que buscamos conscientizar as pessoas é de que a gente precisa ter reservas. Hoje, em média, 84% dos brasileiros tem reservas para se manter no máximo 90 dias se perderem os seus ganhos. Então o primeiro objetivo da nossa cooperativa é incentivar as pessoas a terem reservas para os momentos imprevistos” explica o Educador Financeiro e Assessor de Desenvolvimento do Cooperativismo, Vanderlei Cardoso. O Sicredi utiliza como referência para suas ações de educação e empoderamento financeiro o livro “Terapia Financeira: Realize Seus Sonhos com Educação Financeira”, do autor Reinaldo Domingos. A metodologia utilizada pelo autor é chamada DSOP, cuja sigla significa seus quatro pilares: Diagnosticar, Orçar, Sonhar e Poupar. Em julho de 2019, inclusive, a cooperativa promoveu dois eventos na região abertos à comunidade, em Taquara e em Sapiranga, onde trouxe o autor, que além de criador da metodologia é PhD em Educação Financeira e já escreveu mais de 140 obras sobre o assunto. As agências da Sicredi Nordeste RS possuem autonomia e conhecimento para disseminar, por meio do cooperativismo, o empoderamento financeiro nas comunidades. Só em 2019, já foram mais 5000 pessoas impactadas, em mais de 150 ações de educação financeira realizadas nas 20 cidades onde a cooperativa está presente. Cada comunidade ou grupo de pessoas recebe o conteúdo de forma personalizada. Tendo a exemplo, ações realizadas em escolas, com crianças; palestras sobre empreendedorismo e independência financeira, voltada ao público feminino; servidores públicos; contadores; escolas técnicas; entre outros grupos, considerando sempre a necessidade e as particularidades de cada um. O primeiro passo para o empoderamento financeiro é a sensibilização das pessoas para diagnosticar a sua real situação financeira. Para isso, a Sicredi Nordeste RS utiliza como base a metodologia DSOP, que tem como um dos principais critérios para o equilíbrio financeiro a determinação de sonhos. “Um dos motivos das pessoas não pouparem é elas não terem sonhos claros, porque quando tem seus objetivos claros, a pessoa consegue fazer mais. Se você não tem um objetivo, dificilmente, conseguirá guardar, mas se você tem um objetivo definido, seja construir sua casa, trocar seu carro ou fazer uma reserva para a faculdade da sua filha, você vai fazer um esforço a mais para que isso se concretize”, explica Cardoso. Hoje, somente no Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas estão negativadas. Para refrear esse alarmante número, a cooperativa confia no empoderamento das pessoas como uma ferramenta para a evitar o endividamento e, com isso, a negativação junto ao Serasa. “As pessoas que atrasam contas, na verdade, estão compondo seu perfil que depois é utilizado pelo Score do Serasa. Então, às vezes, parece que não é nada, uma multa pequena, um juto baixo, mas isso vai ficar no seu histórico, que irá prejudicar novos créditos”, comenta o Educador Financeiro. Inclusive, uma dica sempre válida é que as pessoas consultem e conheçam seu perfil junto ao Serasa, através do site serasaconsumidor.com.br/score. Lá, é possível acompanhar suas alterações de Score sempre que houver. E aí, você já conferiu o seu Score do Serasa? Se ainda não, corre lá. Afinal esse é o primeiro passo para o seu empoderamento financeiro. E não esqueça: diagnosticar suas finanças, orçar seus gastos e definir seus sonhos são o caminho para poupar e, com isso, fazer de você o dono do seu próprio dinheiro. Sobre o Sicredi O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br). *Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

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