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Editorial

Uma entidade pronta para continuar expandindo as fronteiras dos negócios na região

Ampliar seu conhecimento e trocar informações com profissio nais de diversos ramos são atitudes primordiais para quem quer fazer sua empresa prosperar. Afinal, inde pendentemente de qual seja sua área de atuação, estar atualizado sobre o mercado - que é cada vez mais com petitivo - e sobre o contexto geral de tudo aquilo que ocorre ao seu redor, é de extrema importância. Por esta razão, a CDL de Parobé trabalha com muito empenho e dedicação para ofe recer aos seus associados as melhores oportunidades, tanto em termos de capacitação profissional quanto de desenvolvimento pessoal. Um bom exemplo disso foi a palestra do his toriador Leandro Karnal que lotou o Centro de Eventos da Faccat no mês de setembro. Na ocasião, ele destacou

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NOV | 2019 FERIADOS

02 – Finados 15 – Proclamação da República

DEZ | 2019

25 – Natal

JAN | 2020

01 – Confraternização Universal

FEV | 2020

25 – Carnaval (Consultar convenção coletiva)

MAR | 2020

28 – Plebiscito (Sujeito à alteração pela Prefeitura Municipal de Parobé)

ABR | 2020

10 – Sexta-feira Santa 21 – Tiradentes

MAI | 2020

especialmente a importância do tem po que, segundo ele, é o maior valor humano.

Dessa forma, para otimizar a gestão do tempo de seus associados, a entidade compromete-se em esti mular maior interação entre os empresários do município e atuar para fortalecer e ampliar o networking na região. Logo, propõe não apenas uma reflexão conjunta do cenário econô mico, mas possibilita ainda a construção de estratégias, a ampliação de sua rede de contatos e a formação de parcerias para descobrir novos clientes e oportunidades de negócios. Tudo isso a partir de diversas progra mações gratuitas como o Café com Associado e a Rodada de Negócios, por exemplo.

Apesar de mais breves - quan do comparadas a cursos de longa duração -, estas atividades oferecem conhecimento de maneira mais ágil e concentrada, favorecendo a rápi da assimilação e aplicação no dia a dia da empresa. Aliás, estes encon tros entre os associados representam grandes oportunidades de se achar diferentes soluções para velhos e re petidos problemas. Afinal, no mundo corporativo, muitos empreendedores acabam enfrentado experiências e desafios muito similares. Neste con texto, esta edição da Revista CDL Negócios apresenta uma entrevista exclusiva com o professor Delmar Backes, que faz uma retrospectiva em relação a sua trajetória de sucesso à frente da Faccat – Faculdades Inte gradas de Taquara. Na matéria, o diretor-geral fala como a instituição de ensino superou as dificuldades, pas sou de 2 para 23 cursos e conquistou seu próprio campus, que no mês de março de 2020 completa 20 anos de existência na região.

Por falar nisso, a importância de estar sempre em busca de atuali zação é destacada pelo empresário Vinicio Morgenstern, que também compartilha com os leitores da re vista a sua história de aprendizado e empreendedorismo a partir do mo delo de negócio criado com o Xis do Vini. Assuntos como o comporta mento financeiro dos jovens e a segurança personalizada para o comércio complementam os assuntos que irão ajudar a desenvolver novas ações e estratégias capazes de alavancar seus negócios nos próximos meses. Então, prepare-se para ficar por dentro de muitos assuntos interessantes que se guirão em nossas próximas páginas. Obrigada e boa leitura!

EXPEDIENTE

Publicação da CDL de Parobé, dirigida ao setor empresarial e ao público em geral. Contatos: (51) 3543-1625 ou 3543-1486 Site: www.cdlparobe.com.br E-mail: cdlpar@tca.com.br Endereço: Rua João Alfredo Feltes, 115 Bairro Guarujá | CEP 95630000 Parobé/RS Ilustração de capa: Davis Celistre Tiragem: 3.000 exemplares Jornalista: Mariana Halmel dos Santos MTB 0018179/RS Fotos: CDL Parobé Projeto gráfico: Davis Celistre Correção ortográfica: Ana Paula Halmel dos Santos Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda

Sugestões podem ser encaminhadas à CDL de Parobé. Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da CDL. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem a prévia autorização do editor.

Oferecido de maneira gratuita pela CDL de Parobé, o Café com Associado reúne empresários que estão sempre em busca de novos conhecimentos. Por isso, ao longo do ano e duas vezes por mês, a entidade recebe em seu auditório profissionais conceituados nas mais diferentes áreas de negócio. Cada um deles dispõe de uma hora para compartilhar experiên cias e trocar informações que sejam do interesse de todos os associados da CDL.

Ainda no mês de maio, o evento contou com a participação de Talyson Batistella, CEO do Instituto 360, que falou sobre excelência em negociações e vendas, e do consultor Mar co Cassel, que apresentou a palestra Juntos e conectados somos mais fortes. Por sua vez, a advogada Magali Flocke Hack explicou como recuperar a inadimplência com segurança e, também, abordou a questão dos feriados no comércio. Além dela, no mês de junho, o Café com Associado recebeu o CEO do Xis do Vini, Vinicio Morgenstern, que compartilhou com os associados da CDL de Parobé o seu case de sucesso.

Em julho foi a vez do proprietário da Cyber Informática e presidente da CDL, Jones Vendruscolo, falar sobre as perspectivas para 2020. O segundo convidado do mês foi o gestor do ParanhanaNet, Márcio Robson de Souza, que destacou a importância da internet como ferramenta estratégica para o negócio. “Indicadores e empresa na palma da sua mão” foi o assunto de Karine Quinjalmo, mentoring, especialista em produtividade pessoal, formada em Personal & Professional Coaching Intensivo e Coaching Executive Business, graduada em Administração de Empresas e pós-graduada em Qualidade e Engenharia da Produção. Já na segunda edição de agosto, Eduardo Starosta falou sobre os cenários nacionais e municipais para 2020. Consultor de Economia da FCDL-RS, ele também é colunista da revista Lojista; coautor do livro Agrocenário, e especialista em inteligência de mercado, análise econômica e construção de cenários.

Educação financeira foi o assunto abordado pelo especialista Vanderlei Luiz Cardoso, que também é bacharel em Administração com habilitação em Comércio Exterior, pós-gra duado em Cooperativismo, Gestão e Desenvolvimento Regional e especialista em Experiência Cooperativa. O segundo convidado de setembro foi Dario Amorim, consultor empresarial, profissional de treinamento em vendas e motivação de profissionais e equipes de alta per formance, que falou sobre um novo mindset em vendas. “Inovando na Black Friday” foi a palestra de outubro realizada por Leandro Rasia, presidente e fundador da Sense Coaching e da EDH, coach de negócios e de vida, master practitioner em PNL, graduado em Informática e pós-graduado em Gestão Empresarial. Por sua vez, o publicitário Davis Celistre falou sobre as ações para atingir o público nas redes sociais.

Encerrando a programação do Café com Associado, em novembro Ismael Santos, contador com pós-graduação em Negócios Internacionais, Gestão de Negócios, Finanças e Tributos, falou sobre as etapas para a construção de um planejamento estratégico vencedor. Já Guilherme Nogueira, mestre em Neurociência do Envelhecimento e professor de cursos de pós-graduação, abordou a gestão de pessoas e a contribuição neurocientífica.

CDL Empregos realizou treinamento para candidatos ao mercado de trabalho Nos dias 10, 17, 24 e 31 de maio a CDL promoveu o treinamento Como se destacar na entrevista de emprego. Dividida em quatro módulos, a capacitação foi ministrada pelas gra duandas do curso de Psicologia da Faccat, Eduarda Carolina Altenhofer e Tainá Muniz, com supervisão da professora Letícia Horn Oliveira. Além de esclarecer dúvidas sobre a prepara ção do currículo, o treinamento também envolveu entrevistas e dinâmicas de grupo. Também fizeram parte dos módulos temas como educação para a carreira, habilidades socioemocio nais e relacionamentos interpessoais e como conciliar trabalho, estudos e família. Café com Associado reuniu conceituado grupo de profissionais ao longo do ano Talyson Batistella Marco Cassel Vinicio Morgenstern Magali Flocke Hack

Jones Vendruscolo

Karine Quinjalmo

Eduardo Starosta

Márcio Robson

Treinamentos sobre SPC e Serasa garantem mais segurança às negociações

Curso de Gestão de Empresas garantiu atualização a associados

Workshop promoveu discussão sobre os papéis do vendedor

Com um total de seis encontros realizados ao longo dos meses de maio, junho e julho, o curso Gestão de Empresas foi ministrado por Marcio Staudt e Karine Quinjalmo. Durante a capacitação, os participantes puderam desenvolver e aperfeiçoar suas competências gerenciais a partir de uma formação continuada voltada à atualização das práticas dentro de um contexto de negócios competitivos e globalizados. O fim de junho foi marcado pela realização do workshop Seja franco, você compraria de si mesmo? Voltada a profissionais do varejo, a capacitação foi ministrada por Marco Cassel nos dias 26 e 27 daquele mês. Entre os conteúdos abordados na programação estiveram os papéis dos vendedores e dos clientes, a importância de superar as expectativas, a conexão entre pessoas e a relação de confiança, a imagem pessoal do vendedor, a busca pela excelência, a análise da concorrência e a importância da visão sistêmica. Desde o dia 24 de maio, a CDL de Parobé dedica suas sextas-feiras aos treinamentos sobre SPC e Serasa. Dessa forma, associados interessados em garantir ainda mais segurança na hora de fechar negócios podem contar com a entidade para esclarecer suas dúvidas e agir com mais confiança.

Videomonitoramento da cidade foi tema de reunião na CDL

A implantação do sistema de monitoramento eletrônico no município de Parobé foi tema de reunião organizada pela CDL. O evento, realizado no dia 30 de setembro, serviu para apresentar aos associados o sistema de videomonitoramento e as novas tecnologias que passarão a integrar a segurança pública da cidade. Na ocasião, a desenvolvedora de negócios B2G, Stélen Fronhofer explicou como cada empresário pode contribuir com o cercamento eletrônico, quais serão as áreas monitoradas inicialmente e quem fará este acompanhamento.

Para vender antes, durante e depois

Mega Feirão do Comércio ocorreu em agosto

Em preparação ao Mega Feirão do Comércio de Parobé, a CDL reuniu associados para o coquetel e workshop Feiras e Exposições: vendendo antes, durante e depois. O evento foi realizado no dia 11 de julho, no auditório da entidade, e serviu para compartilhar dicas e estratégias de vendas de oportunidade. No dia 25 de agosto, a Rua Coberta da Praça 1º de Maio recebeu mais uma edição do Mega Feirão do Comércio. Realizado pela CDL de Parobé, o evento reuniu representantes dos ramos de relojoaria, de máquinas e ferramentas, eletrônicos, confecção, vestuário, calçados e do setor alimentício. Além disso, contou com a prestação de serviços gratuitos, sorteio de brindes e oficinas de Realidade Virtual e Quiz Vocacional.

Participando da atividade pela terceira vez, Bruno Cristiano Soares, proprietário da Kanguroo Store, investiu em alguns diferenciais para atrair e fidelizar os clientes. Além de disponibilizar um brinquedo gratuito para as crianças em seu estande, também brindou consumidores que adquiriram produtos e preencheram um cadastro com um desconto de R$ 10,00. O benefício pôde ser utilizado numa próxima compra realizada na loja. “Também trouxemos muitas novidades, não somente as peças de saldo da loja”, ressaltou Bruno.

Dia do Homem foi celebrado com programação especial Rodada de Negócios abriu possibilidade de parceria entre associados Um bate-papo com Índio e Mazarópi, ex-jogadores da dupla Grenal, e um show com Os Danadões marcaram a segunda edição do evento Especial Homem, que ocorreu na noite de 15 de julho, no Restaurante Primus. A programação foi mediada pelo radialista Cleber Bender e, segundo o presidente da CDL, Jones Vendrusculo, serviu como um momento de integração e descontração para os associados. Em parceria com o Sebrae, a CDL de Parobé realizou no mês de julho sua primeira Rodada de Negócios. Ao todo, 30 empresários puderam participar de forma gratuita da programação, que estimula a prospecção de negócios entre os próprios associados da entidade.

Campanha Adote um Vovô destinou doações em agosto

No dia 9 de agosto, a equipe da CDL foi até o lar Casa do Vovô para fazer mais uma entrega de sua campanha solidária. Batizada de Adote um Vovô, a ação conta com a colaboração dos associados para obter recursos que são revertidos em alimentos, materiais de higiene e demais produtos indicados pelas entidades. Desta vez, além de vários litros de leite, os idosos residentes do lar Casa do Vovô também foram agraciados com caixas de bombom.

Palestra de Leandro Karnal foi destaque do mês de setembro

No dia 23 de setembro, a CDL de Parobé trouxe ao Vale do Paranhana o doutor em História Social e professor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Leandro Karnal. Reconhecido em todo o país como um intelectual formador de opinião, ele apresentou a palestra Cinco Atitudes Transformadoras para um público de mais de 1,1 mil pessoas, que lotaram as dependências do Centro de Eventos da Faccat. Com isso, a programação atingiu todas as expectativas da CDL, que rompeu fronteiras para trazer um representante de renome nacional capaz de contribuir tanto com a formação pessoal quanto profissional dos associados e demais pessoas da região. Por falar nisso, saiba mais sobre as cinco atitudes transformadoras destacadas por Karnal: Tempo: segundo o historiador este é o bem mais valioso do homem e, por isso, precisa ser aproveitado da melhor forma possível. Afinal, não há como reavê-lo. Por isso é tão importante aprender a gerir seu tempo e aumentar a possibilidade de controlar o futuro. Então, antes de dedicar tempo a determinada tarefa ou situação, reflita se ela representará um investimento ou um desperdício. Sociabilidade: Karnal incentiva a prática da tolerância em todos os momentos da vida, pois gerir a própria paz é mais um aspecto fundamental para atingir um equilíbrio mental. Assim, ter tranquilidade e consciência é uma maneira eficaz de se manter mais seguro de si.

Planejamento: para o palestrante, são as suas ações que garantem as maiores chances de as coisas ocorrerem corretamente. Logo, apesar do futuro não poder ser controlado, ele pode e deve ser bem preparado. Comunicação: Karnal defende que comunicação exige repetição e, por isso, recomenda que as conversas sejam apoiadas por recursos visuais. Olhe no olho da outra pessoa, faça gestos e repita sua mensagem. Corpo: assim como o tempo, o corpo é outro importante bem da humanidade. Assim, cuidar do seu corpo é poder aproveitá-lo por mais tempo. Então, fuja da zona de conforto, arrisque-se a ser feliz, pratique atividades físicas, relaxe, durma bem e pratique a resiliência.

Novidades marcaram o lançamento da campanha Não Ande a Pé, Compre em Parobé

Mais uma vez, a Sociedade Cultural e Recreativa Parobé serviu de palco para o lançamento da campanha Não Ande a Pé, Compre em Parobé, a ação de vendas mais encantadora do ano. Em clima de noite natalina, a programação contou com jantar, apresentação da Orquestra Gaúcha de Viola Caipira e a palestra “Transforme-se para transformar seu negócio”, com Marco Cassel.

Estratégias visuais que ajudam a ampliar sua Da mesma forma com que uma vitrine bem planejada é capaz de influenciar as decisões de compra dos consumidores, a arquitetura e o design também podem servir como importantes ferramentas de segurança. Afinal, são as questões estruturais que muitas vezes facilitam ou até induzem à prática de delitos. Logo, baseadas em conceitos de prevenção, algumas adequações simples – e até mesmo sem custo – podem ajudar a alcançar melhores níveis de proteção para o dia a dia dos negócios. Tanto em relação ao seu patrimônio quanto aos seus clientes e funcionários. Aliás, estimular um comportamento preventivo entre todos os integrantes de sua equipe é fundamental para criar uma cultura de segurança. A partir do conceito de Arquitetura contra o Crime destacam-se três estratégias básicas: Estabelecimentos comerciais com pouca iluminação e grande acúmulo de mercadoria e propagandas dificultam e podem até obstruir a visibilidade da equipe em relação ao ambiente geral. Consequentemente, facilitam a ação do delinquente. Sendo assim, favoreça a vigilância natural de sua estrutura. Afinal, quanto maior a visibilidade, maior a segurança. Locais com aspecto de abandono são os preferidos dos criminosos. Assim, lembre-se de considerar o espaço que fica ao entorno de seu estabelecimento comercial como parte de seu território. Invista na manutenção externa dedicando cuidados à fachada, à calçada, e cobre as medidas cabíveis aos órgãos responsáveis, como a substituição de lâmpadas queimadas, pavimentação, recolhimento de lixo, etc. Além e favorecer a vigilância natural do ambiente como um todo, monitorar a entrada e a saída de clientes é uma das formas mais eficientes de promover a segurança em seu estabelecimento. Estratégias básicas para proteger o comércio Vigilância Natural Reforço territorial Controle de acesso

Dicas para quem está começando a estruturar seu negócio

Dentro da questão da visibilidade, a localização da edificação dentro do terreno é uma importante estratégia de segurança. Logo, para quem vai construir ou alugar, a dica é buscar uma estrutura física que fique na área mais avançada do terreno em relação à rua. Caso haja estacionamento próprio, o melhor lugar para posicioná-lo é ao lado ou nos fundos do prédio. Afinal, quando as vagas são localizadas à frente, a construção acaba recuada ao fundo e, assim, os veículos acabam obstruindo a visibilidade de dentro para fora da loja e vice-versa.

Em relação à parte frontal da edificação, dê preferência a estruturas que tenham portas e janelas amplas. Caso precise incluir toldos defronte à loja, faça a instalação acima da linha de visão para não reduzir o campo de vigilância natural. Já nos casos de construções geminadas, mantenha sua atenção também ao estabelecimento vizinho, principalmente se ele estiver desocupado. Afinal, ele pode ser um facilitador para que o criminoso acesse sua loja de forma mais discreta.

cultura de segurança Se você utiliza pilhas de mercadorias em balcões de exposição, procure fazer com que elas não ultrapassem um metro de altura para que não obstruam a visibilidade. Use a mesma tática caso queira expor seu estoque na área principal da loja. Assim, também é possível posicionar as pilhas de forma estratégica para que elas ajudem a controlar o acesso e a canalizar o fluxo de circulação para direções de maior interesse de segurança.

Prateleiras ou gôndolas que não ficam encostadas na parede, sempre que possível, devem ter a altura máxima de 1,20 metro. Isso permite a visualização da parte superior do tórax e os movimentos das mãos de uma pessoa de estatura média. Ainda permite a ampla visibilidade do interior da loja, em sentido transversal. A alternativa é investir em prateleiras vazadas (que se possa ver através delas). Inclusive, prateleiras ou gôndolas não devem estar posicionadas junto à porta para que não possam ser alcançadas por alguém que esteja fora da loja.

Em relação ao caixa é interessante que, quando for único, seja situado no fundo da loja (se for possível avistá-lo da porta de entrada), ou numa das laterais, na parte média, sempre de costas para a parede. Se o caixa tiver de ser na entrada, o melhor é posicioná-lo numa das laterais, de costas para a parede, e não tão próximo à porta (a ponto de ser abordado por alguém sem que este precise entrar na loja), ou que seja protegido por uma porta de vidro. Sempre que possível, o caixa deve ser provido de cofre boca-de-lobo. Além disso, o operador precisa ter boa visibilidade de toda a loja e, também, da rua. Isso porque assim poderá fazer um trabalho de vigilância enquanto outros funcionários trabalham. Caso não haja condições de instalar um cofre na empresa, dedique um segundo lugar para guardar quantidades maiores de dinheiro arrecadado com as vendas. Assim, pode-se deixar apenas quantidades menores à disposição no caixa. Lembre-se de posicionar gavetas com dinheiro ou caixas registradoras longe do alcance de pessoas que estejam do lado de fora do balcão. Melhores maneiras de posicionar móveis e produtos

- Possuir uma única porta frontal; - Ter paredes laterais totalmente fechadas, sem janelas; - Contar com janelas estreitas e altas que servem apenas para a entrada de luz; - Contar com mureta simples ou com grade que fecham a frente do estabelecimento, - Ter toldos baixos que cobrem a visão da entrada - Apresentar acúmulo de mercadorias e cartazes de propaganda; - Instalar o caixa junto à porta e, ainda, de costas para a entrada - Ter gôndolas ou prateleiras altas que fiquem acima da cabeça das pessoas; - Situar o prédio de forma recuada no fundo do terreno. Situações que podem representar um risco

Alguns detalhes podem ser úteis para identificar se o seu estabelecimento comercial possui problemas de segurança. Entre as vulnerabilidades que podem colocar seu negócio em risco estão:

Reconduzido ao cargo em setembro de 2019, o professor Delmar Henrique Backes assumiu a direção-geral da Faccat – Faculdades Integradas de Taquara - pela primeira vez nos anos 1980. Naquele período, a instituição funcionava em algumas salas do Colégio Santa Teresinha, oferecia dois cursos de graduação e enfrentava muitas dificuldades. “Então eu tinha um grande desafio pela frente, que era o de recuperar a Faccat e trazê-la até aqui”, relembra Delmar. Assim, sua primeira ação foi a de reduzir seu próprio salário pela metade. “Afinal, o que significa assumir uma instituição em dificuldade? Significa ter uma vontade muito forte de querer realmente recuperá-la, ter dedicação, ter convicção de que você vai conseguir resolver os problemas que devem ser resolvidos, e persistência”, enumera.

Foi assim que a Faccat começou a contar com cada vez mais alunos. No entanto, para isso, o próprio diretor-geral precisou ir ao encontro deste público. “Visitei todas as escolas de ensino médio da região, todas as turmas de terceiro ano, e o pessoal fazia bullying comigo, dizendo que quem não passava na Faccat ganhava um Fusca”, confessa Delmar. Neste contexto de brincadeiras e muita conversa, ele ia de escola em escola focado em dois objetivos: o primeiro era o de motivar os alunos para que continuassem a estudar e buscassem o ensino superior. O segundo era o de que eles poderiam ter toda a confiança e convicção de que estudar na Faccat seria muito importante para eles. “Não importava se era em Riozinho ou Rolante, Gramado ou Canela, eu ia até lá com a minha Brasília vermelha - que inclusive chovia para dentro, mas que sempre me

Divulgação/Faccat

levava para os lugares que tinha que me levar”, recorda.

Dessa forma, passados os anos, o aumento do número de alunos trouxe à Faccat importantes reflexos relacionados ao aspecto financeiro e a diversas outras áreas. “Conseguimos pacificar a instituição, ir ao encontro da comunidade e, também, trazê-la para dentro da instituição”, destaca Delmar, acrescentando, ainda, o contato mais direto que buscou com os meios de comunicação, tanto da região do Vale do Paranhana quanto da capital. “Trabalhei tudo isso durante bastante tempo e, depois de alguns anos, passamos também para o Dorohtea (Centro Sinodal de Ensino Médio Dorothea Schäfke), pois a Faccat não cabia mais só no Santa”, orgulha-se. Além disso, a instituição também alugou o terceiro piso do Banco do Brasil especialmente para oferecer atividades comunitárias. “Ainda nos anos 90 também colocamos ali todo um sistema já pensando na internet do futuro, além de disponibilizarmos à comunidade dezenas de cursos de extensão, preparando inclusive o trabalhador para isso”, ressalta Delmar. Para seguir evoluindo como faculdade e poder oferecer novos cursos, o diretor-geral percebeu que havia a necessidade de contar com um Campus. “Aqui onde nós estamos agora era um loteamento abandonado, que descobri em minhas caminhadas sugeridas pelo médico para combater o estresse”, lembra ele. Ao buscar diversas formas de auxílio, inclusive do setor público, Delmar deparou-se com o desincentivo. “Me diziam que a região era muito pobre, que Taquara não tinha condições de sustentar um campus universitário... E quando comentei com um governante que gostaria de ter um espaço de 10 hectares ele me questionou se o que eu queria era criar gado ou fazer uma faculdade”, conta Delmar. Mas o que ele queria era construir um campus universitário para o futuro dos jovens da região. Então, depois de negociar a referida área com 13 herdeiros foi possível dar início à obra. “Fizemos o projeto e a construção com 60% do valor no banco - lá da faculdade do Santa -, e 40% do BNDES”, conta Delmar.

Em um ano o campus estava pronto. Apesar de não ter havido solenidade, a inauguração foi representada pela entrada dos alunos em sala de aula em 1º de março de 2000. A partir daí, novos cursos foram criados e hoje totalizam o número de 23. “Na época também foi um trabalho difícil, pois o MEC não facilitava a abertura de novos cursos”, ressalta o diretor-geral.

Com toda esta trajetória, o diretor- -geral da Faccat destaca que é mais difícil recuperar do que iniciar uma nova empresa. “Ou seja, quando você se deparar com alguma dificuldade decorrida de algum erro, de falta de visão ou de planejamento, lembre-se de que há condições, sim, de se recuperar, de crescer e atingir objetivos ainda maiores do que os seus iniciais”, afirma Delmar, reforçando o fato de que, para isso, basta ter convicção, dedicação e persistência.

A partir do seu trabalho como diretor-geral da Faccat, ele aprendeu a lidar com diferentes públicos: professores, alunos, colaboradores, pessoas da comunidade. “É um mundo bem abrangente, pois cada um tem as suas opiniões”, avalia. Por isso, tanto em seu dia a dia na Faccat quanto para empresários de qualquer setor, Delmar destaca que é fundamental investir em muito diálogo, sinceridade e honestidade no agir com todos os seus públicos. Além disso, manter-se atento para nunca vender falsos sonhos, nem fazer propaganda enganosa, muito menos dizer algo que depois não se possa cumprir. Questionado sobre o que significa liderar, Delmar pontua: “Liderar não é impor, é colocar a filosofia de vida na instituição, na organização, na empresa, pois na imposição não se lidera nada”. Novamente neste contexto o diretor-geral da Faccat fala da importância do diálogo. “Absolutamente não significa que o cliente, que o aluno, que o colaborador sempre tem razão em tudo, mas, sim, que a sinceridade, o respeitar e o ser respeitado ajuda a criar algo chamado credibilidade e esta credibilidade é essencial para que haja desenvolvimento”, avalia. Por isso, Delmar destaca que é essencial dar foco à filosofia da instituição, pois ela será o norte para o desenvolvimento. “É um trabalho árduo no qual você tem que estar conectado 24 horas, mas é compensador, pois assim se faz o papel de transformador de pessoas e se prepara pessoas para que sejam transformadoras também”, comenta.

O essencial é, muitas vezes, invisível. Ainda em relação à educação, o diretor-geral da Faccat externa uma preocupação relacionada ao compromisso com a qualidade. “Em muitos ambientes que As bases para o desenvolvimento

Claucia Ferreira/Faccat

são especificamente de educadores, estão ingressando investidores que estão transformando a educação e o ensino em mercadoria sem o mínimo compromisso de qualidade, enquanto a qualidade da Faccat é algo que faz parte de sua história”, reforça. Afinal, ainda nos anos 90, na primeira prova nacional de avaliação do ensino superior, a Faccat obteve conceito A em todos os cursos. “Lembro que o Estadão (jornal de São Paulo) veio me perguntar qual era o segredo e respondi que não há segredo, há bons professores, alunos dedicados e seriedade no trabalho, e que assim o resultado é natural”, explica. Para Delmar, o mesmo pode ser aplicado em todas as empresas. “Seja numa loja, numa prestadora de serviços ou qualquer outro ambiente: a seriedade, a qualificação, a honestidade de comportamento e a credibilidade têm como resultado o sucesso”, afirma.

Neste contexto, Delmar destaca que um campus universitário é um dos ambientes mais importantes da região, onde jovens e pessoas de todas as idades se reúnem todas as noites numa convivência agradável, num local agradável com múltiplas ações. Tudo isso porque foi assim que o campus foi concebido: de portas abertas para os que estão dentro possam ir ao encontro da comunidade e a comunidade possa ingressar no campus, como se dele fizesse parte. “Eu diria que o campus é um belo ambiente de convivência e de realização de sonhos e, mesmo com toda a sua beleza, que pode ser vista por qualquer um que o visita, o essencial é invisível, pois ele está espalhado em 20 municípios da região, dentro de diversas empresas”, avalia.

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