Cultura Regional e
Artes: T창nia Rodrigues Alves. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (T창nia Rodrigues) Ano 2013
APOSTILA
Cultura regional
Professora; Sebastiana Rodrigues Alves. (TÂNIA)
VILHENA-RO-2013
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
CULTURA REGIONAL
Tem como objetivo apresentar a importância de se conhecer e preservar na memória as raízes culturais regionais. O propósito é de fomentar uma reflexão sobre a importância das raízes culturais de um povo, no sentido da afirmação de sua identidade e pertinência a sua região, nesse sentido, é primordial ter conhecimento e manter viva na memória as próprias origens. Conceituar cultura não é uma tarefa fácil, cada individuo apresenta uma forma de definição da cultura, que é construída através do diálogo entre as pessoas no dia a dia. A construção de uma cultura está repleta de elementos e significados que vão identificar esse povo como pertencente a uma determinada comunidade ou região, diferenciando-os de outras comunidades, surge assim, a identidade cultural. Quando nos referimos às raízes culturais estamos nos referindo à sua origem, principio, ou seja, a forma como foi construída a cultura de um povo, o que determina que alguns elementos ou algumas manifestações culturais sejam considerados tipicamente desse povo. Não temos a pretensão de nos aprofundar em questões sociológicas. O propósito de enfocar as raízes culturais nesse artigo está direcionado a questão da memória cultural do povo. Não é um trabalho arqueológico, não se pretende escavar o ―passado‖, mas sim, de se manter viva a história da construção ou da criação da cultura de um povo ou de uma região. Porém, para se compreender as transformações pelas quais a cultura de um povo tem passado no decorrer dos tempos, se faz necessário conhecer como era antes no inicio de sua construção. Acredita-se que, não se deve pregar o isolamento cultural. O individuo deve estar aberto e receptível ao novo. Deve-se conhecer e experimentar as outras culturas como forma de valorizar a diversidade cultural dos povos e como enriquecimento cultural. (MUNDO EDUCAÇÃO)
Rondônia o mosaico de culturas O Estado é apenas um mosaico de diversas culturas, sem ter ainda uma cultura própria, devido ao grande número de imigrantes, oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bolívia e Japão(japoneses em Rondônia, no entanto, na maioria das vezes são adolescentes e jovens que migraram para o Brasil ainda crianças, e que por isso a maioria das pessoas pensa que são apenas descendentes, pela falta de sotaque e pelo claro "jeitinho brasileiro") . Na culinária, são bastante consumidos os peixes amazônicos, o pão-de-queijo e a farinha mineira, a polenta paranaense, o churrasco gaúcho. Do Rio Grande do Sul também veio o chimarrão. Quanto ao vocabulário, as influências também são diversas: em algumas cidades é bastante comum o uso do "guri" sulista, e em outras o "piá" nordestino. Na zona rural, entre os mais velhos, é bem usado o "tchê" gaúcho. Nas cidades, entre os jovens, até poucos anos era usado o "piseiro", gíria local com o sentido de festa, bagunça. Ainda hoje, os jovens usam o termo local "pocar", que na maioria das vezes passou de pai para filho, e que pode ter dois sentidos: sair, ir embora ("amanhã eu vou pocar para o Amazonas") ou, quando dito "pocado", pode significar quebrado ("o carro já está todo pocado). Esse uso é mais incomum, e "pocar" não pode significar quebrar; apenas "pocado" é quebrado. Outra palavra local é "data", no sentido de terreno. No dicionário, essa palavra tem como um dos seus vário significados "um terreno doado pelo Governo". Em Rondônia, no entanto, "data" se refere a todos os terrenos. Há também o "caçar", que quer dizer procurar ("eu estava caçando você ontem", "ele estava mesmo caçando encrenca").
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Rondônia Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso (a leste), Amazonas (ao norte),Acre (a oeste) e a República da Bolívia (a oeste e sul). O estado possuí 52 municípios e ocupa uma área de 237.576,167 quilômetros quadrados. Sua capital e maior município é Porto Velho. Outras cidades importantes são: Ariquemes, Cacoal,Guajará-Mirim, Espigão do Oeste, Jaru, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena. Com 1.576.423 habitantes (IBGE/2011), Rondônia é o 3º estado mais populoso e o mais denso da região Norte, sendo o 23º mais populoso do Brasil. A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta de migrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos e matogrossenses (cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado), além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado. Rondônia é o estado com a maior porcentagem de evangélicos do Brasil e também o 3º estado mais rico da região Norte, responsável por 12,4% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o 3º maior Índice de Desenvolvimento Humano, o 2º maior PIB per capita, a 2ª menor taxa de mortalidade infantil, a 3ª menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país e a 6ª maior tele densidade do Brasil. (wikipédia)
Relevo
SENDO pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari).O ponto mais alto de Rondônia está localizado na Serra dos Pacaás Novos, com altitude de 1.126 m, é o pico Jaru Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
PLANÍCIE AMAZÔNICA (vale do Madeira), serra dos Parecis e serra dos Pacaás Novos (vale do Guaporé). Nesta serra localiza-se o ponto mais elevado de Rondônia, o Pico do Tracuá. Principais rios Rios Machado ou Ji-Paraná; Guaporé, Mamoré, Madeira, Jacy-Paraná, Mutum-Paraná, Aripuanã ou Roosevelt, e Jamary. A planície Amazônica situada nos estados de Rondônia, apresenta a altitude de 90 a 200 metros acima do nível do mar, estende-se desde o extremo norte nos limites deste com o Estado do Amazonas, se prolongando nas direções sul e sudeste até encontrar as primeiras ramificações da chapada dos Parecis e da Encosta Setentrional.Esta Planície se constitui em sua superfície aplainada morfoclimática típica de floresta, resultante das oscilações climáticas do período quaternário com climas mais secos sucedidos por climas mais úmidos, atuando para o seu aplainamento e compartimentação da superfície revestida por seixos, laterito, sedimentos areno-argilosos nas áreas de terra firme, de acumulação areno-argilosos recentes nas áreas de várzea e de constituição argiloferruginosa nos barrancos. ENCOSTA SETENTRIONAL DO PLANALTO BRASILEIRO Este acidente do relevo do Estado é correspondente a uma faixa de terreno arqueano, constituída de restos de uma superfície de aplainamento rebaixada pelas sucessivas fases erosivas, subdivididas em patamares de altitude entre mais de 100 metros e menos de 600 metros formando detritos residuais espersas, colinas de topos plainados, colinas com inselbergs, pontões, afilamentos de granitos, lateritos e matacões de tamanhos variados, morros isolados e esporões de cristas agudas. Sobre as superfícies plainadas surgem rochas sedimentares (pleistocenas) e depósitos em conseqüência da erosão provocada por violentas enxurradas, ocorridas em períodos remotos, em decorrência do clima mais seco e por falta da cobertura florestal.
CHAPADA DOS PARECIS - PACAÁS NOVOS A chapada dos Parecis-Pacaás Novos constitui a superfície cimeira do Estado, desenvolvendo-se na direção Noroeste - Sudeste é pertencente ao sistema mato-grossense do Maciço Central Brasileiro com altitude acima de 300, e entre 600 a 900 metros, com pontos culminantes acima de 1.000 m. A Chapada é originária de uma antiga área de deposição, soerguida e entalhada pela erosão por intenso processo de movimentos diastróficos de caráter epirogenético, originando falhamento e diaclasamento do relevo, como: superfície cimeira entalhada de rochas correspondentes às partes mais elevadas; restos de antigas superfícies deformadas por desdobramentos de grandes raios de curvaturas bastante dissecada e delimitadas por falhas; e patamares de erosão antiga glacial escalonadas. Vários rios nascem em suas encostas Sul e Oeste descendo na direção do rio Guaporé. A Chapada serve de divisória de águas entre as bacias do rio Jaci - Paraná e dos rios Guaporé - Mamoré, do rio JíParaná e do Roosevelt. VALE DO GUAPORÉ-MAMORÉ Vale do Guaporé-Mamoré é uma vasta planície dissimétrica de forma tabular, formada por terrenos sedimentares recentes, cuja altitude média fica entre 100 a 200 metros. Estende-se desde o sopé das chapadas dos Parecis e Pacaás Novos no Estado de Rondônia, até atingir os primeiros contrafortes dos Andes, na República da Bolívia; na direção Sudeste se prolonga pelo Estado de Mato Grosso. A porção pertencente ao Estado é restrita, fica limitada na direção Leste - Oeste entre a Chapada dos Parecis e rios Guaporé e Mamoré, ambos linhas de limite entre o Brasil e a Bolívia; na direção Norte Sul, entre a Encosta Setentrional e rio Cabixi, nos limites com o Estado de Mato Grosso. Esta região é constituída por terrenos alagadiços, associados a platôs mais elevados. É drenada pelas águas dos rios Guaporé, Mamoré e pelos baixos cursos de seus afluentes. As enchentes dos rios inundam dezenas de quilômetros das áreas mais baixas, formando lagos temporários e amplos meandros divagantes de escoamento bastante complexo. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Clima
O clima do Estado de Rondônia
O clima do Estado de Rondônia não sofre grandes influências do mar ou da altitude. Seu clima predominante é o tropical, úmido e quente, durante todo o ano, com insignificante amplitude térmica anual e notável amplitude térmica diurna, especialmente no inverno. Segundo a classificação de Köppen, o Estado de Rondônia possui um clima do tipo Aw - Clima Tropical Chuvoso, com média climatológica da temperatura do ar, durante o mês mais frio, superiores a 18°C, e um período seco bem definido durante a estação de inverno, quando ocorre na região um moderado déficit hídrico, com índices pluviométrico inferiores a 50 milímetros por mês. A média climatológica da precipitação pluvial para os meses de junho, julho e agosto é inferior a 20 milímetros por mês. caracterização O clima de Rondônia caracteriza-se por apresentar uma homogeneidade espacial e sazonal da temperatura média do ar. Estando sob a influência do clima tropical chuvoso, a média anual da precipitação pluvial varia entre 1400 e 2600 milímetros ao ano, e a média anual da temperatura do ar varia entre 24°C e 26°C. Em alguns anos, em poucos dias dos meses de junho, julho e agosto, o Estado de Rondônia encontra-se sob a influência de anticiclones que se formam nas altas latitudes e atravessam a Cordilheira dos Andes em direção ao sul doChile. Alguns destes anticiclones são excepcionalmente intensos, condicionando a formação dos sistemas frontais na região Sul do País. Estes se deslocam em direção à região amazônica, causando o fenômeno denominado de Friagem. Durante estes meses as temperaturas mínimas absolutas do ar podem atingir valores inferiores à 10°C. Devido à curta duração do fenômeno, este não influencia, significativamente, as médias climatológicas da temperatura mínima do ar. A média anual da temperatura do ar gira em torno de 24°C e 26°C, com temperatura máxima entre 30°C e 35°C, e mínima entre 16°C e 24°C. As temperaturas médias do mês mais frio e mais quente aumentam do sudeste em direção ao extremo norte em torno de 1°C a 2 °C, respectivamente. A média anual da umidade relativa do ar varia de 80% a 90% no verão, e em torno de 75%, no outono e noinverno. A precipitação média anual é em Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
torno de 1400 a 2500 milímetros e mais de 90% desta ocorre na estação chuvosa. O período chuvoso ocorre entre os meses de outubro a abril, e o período mais seco em junho, julho e agosto. Maio e setembro são meses de transição.
Hidrografia
As três bacias principais: A hidrografia de Rondônia é formada por três bacias principais (bacia hidrográfica do Rio Madeira, bacia hidrográfica do Rio Guaporé/Mamoré e bacia hidrográfica do Rio Ji-Paraná ou Machado) e uma bacia secundária (bacia hidrográfica do Rio Roosevelt ou Rio da Dúvida). Bacias hidrográficas.
Bacia do Rio Madeira O principal rio dessa bacia se chama Madeira. É muito importante, pois converge do rio Amazonas (margem direita), juntamente com seus afluentes. As expedições estrangeiras navegaram muito por suas águas e os jesuítas estabeleceram uma base missionária em sua foz. As proporções do rio Madeira são interessantes. Sua profundidade pode ir além dos 13 metros e sua largura varia entre 440 e 9.900 metros. Por causa disso, é natural que grandes navios naveguem por suas águas. Segundo a Enciclopédia Britânica, o rio Madeira, apesar de ser extenso: 3.370 km, só pode ser navegado num percurso total de 1.500 km. Devido ao seu tamanho, percorre os Estados do Amazonas e Rondônia. Formada pelo Rio Madeira, principal afluente da margem direita do Rio Amazonas, e seus afluentes. Encontra-se com os Rios Beni e Mamoré, com rios bolivianos que nascem na Cordilheira dos Andes. Rio Madeira não é um rio totalmente rondoniense,banha boa parte do Estado do Amazonas, onde desemboca O Rio Madeira chega a possuir largura máxima de 8 km e profundidade de 10m, com o seu débito variando de 40.000 m3/seg. no período de chuvas, a 4.000 m3/seg. nos meses secos. Afluentes importantes, margem esquerda, território rondoniense, Rio Abunã, Ferreiros, Igarapé São Simão, São Lourenço,Caripunas, Igarapé Maparaná,Igarapé Cuniã e Aponiã. margem direita são: Rio Ribeirão,Igarapé da Araras, Rio Castanho, Rio Mutum-Paraná, Igarapé Cirilo, Rio Jaci-Paraná, Rio Caracol, Rio Jamari, Igarapé Mururé e Rio Ji-Paraná. Bacia dos rios Guaporé e Mamoré O rio Guaporé está situado entre o Brasil e a Bolívia. Seu percurso total é de 1.716 km. Nasce a 1.800 m de altitude na Chapada dos Parecis, em Mato Grosso. Ao entrar em área rondoniense, encontra-se Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
com o rio Mamoré, cuja largura varia entre 150 e 710 metros, com cerca de 2 a 10 metros de profundidade. O rio Guaporé ―presenciou‖ grandes lutas, travadas entre os portugueses e os espanhóis. O rio Mamoré, por sua vez, é proveniente da Cordilheira dos Andes (na Bolívia), onde é conhecido pelo nome de Grande de La Plata. Ao receber as águas do rio Guaporé, que se unem ao rio Beni (também na Bolívia), passa a ser designado de Mamoré, formando a nascente do rio Madeira. Bacia Hidrográfica dos Rios Guaporé e Mamoré É formada pelos Rios Guaporé e Mamoré e seus afluentes da margem direita que correm em terras de Rondônia. O Rio Ji-Paraná ou Machado nasce e termina em solo rondoniense;suas nascentes localiza- (na Chapada dos Parecis) no Planalto de Vilhena,onde nascem os Rios Pimenta Bueno ou Apidiá e Barão de Melgaço ou Comemoração de Floriano, juntando-se, à altura da cidade de Pimenta Bueno, para formar o maior rio rondoniense em extensão. O Rio Ji-Paraná ou Machado atravessa Rondônia no sentido sudeste-norte, indo desembocar no Rio Madeira próximo a Vila de Calama. Afluentes da sua margem esquerda Igarapé Marreta,Igarapé Luiz de Albuquerque, igarapé Jassuarana, Rio São Pedro, Rolim de Moura ou Antônio João, Rio Muqui ou Ricardo Franco, Igarapé Primavera, Igarapé Bandeira Preta, Rio Urupá, Igarapé Nazaré, Boa Vista, Igarapé Toledo ou Jacaré, Rio Juruá e o Preto/Jacundá. Na margem direita ,o Riozinho, Igarapé Pirara, Grande, Leitão, Ribeirão Riachuelo, da Prainha, Lourdes, Jatuarana,Água Azul, Cajueiro, Igarapé Tarumã,Rio São João, Igarapé Traíra e São Rafael Bacia Hidrográfica do Rio Roosevelt ou Rio da Dúvida Esse rio apenas nasce em Rondônia, no Planalto de Vilhena (Chapada dos Pareceis) e pequena parte de sua bacia hidrográfica está localizada no estado. São afluentes da margem direita, em território rondoniense: o Igarapé Três Buritis, Córrego da República, Rio Buritiram, Rio Água Branca e Rio Capitão Cardoso. São afluentes da margem direita esquerda o Ribeirão Taunay e Rio Kent
TURISMO Bacia do rio Ji-Paraná O rio Ji-Paraná é o mais destacado afluente do rio Madeira, em Rondônia, devido à longa extensão do seu curso, que cruza todo o Estado no sentido Sudeste/Nordeste. Sua complexidade hidrográfica atinge uma superfície de 92.500 km², aproximadamente. Hidrográfica do Rio Ji-Paraná ou Machado Porto Velho tem um imenso potencial turístico, devido ao seu patrimônio histórico, natural e humano. É a 8ª cidade da Região Norte que mais recebe turistas que buscam lazer, 5º destino de turistas que vem a negócios e eventos e a 7ª de turistas que vem a capital a outras opções. As atrações históricas são a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré,cenário da série de tv Mad Maria, produzida pela Rede Globo; a Catedral do Sagrado Coração de Jesus; o Cemitério da Candelária; a sede da Arquidiocese; o terminal ferroviário; a locomotiva Coronel Church (a primeira máquina vinda para a Amazônia, em 1872), as Caixas D'Água (símbolos da cidade, edificadas pelos ingleses); a igreja de Santo Antônio do rio Madeira e sua belíssima cachoeira, marco inicial de Porto Velho.
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Rondônia em geral, tem um grande potencial turístico, devido a sua historia, seus colonizadores, e rica em biodiversidade, a fauna e a flora tomam conta do estado, rios de águas claras, uma grande diversidade de animais, plantas e eventos, com variedades de comidas típicas e danças. Vale a pena conhecer o que Rondônia tem de bonito. Vamos estudar um pouco dos aspectos históricos , turísticos e culturais, vamos conhecer o que as 52 cidades de nosso estado tem a nos oferecer.
CACHOEIRAS EM RONDÔNIA.
Cachoeira de Teotônio é o próprio símbolo da pujança do Rio Madeira, com trágicas histórias de pescadores que não respeitaram as "regras do rio" e desafiaram as forças da natureza. A prudência recomenda que ao ir pescar nesta cachoeira, sempre se tenha como companhia alguém conhecedor da região. Nos meses de agosto à outubro, ideal para a pesca, a baixa do rio Madeira forma belas praias em suas margens e em ilhas que emergem no centro do rio. Próximo dos pedrais que formam a cachoeira, tem-se os melhores pontos de pesca.Em relação a peixes, embora a espécie mais procurada sejam os Jaús, Douradas e Pintados, mas também é possível se fisgar as grandes Pirararas além de uma grande variedade de peixes que sobem o rio e ficam na base da cachoeira e fazem a alegria dos pescadores esportivos e dos predadores, pois a pesca predatória, naquele local, é revoltante.
Lagoa
Azu
lMunicípio:
Cacoal
Informação: Lagoa Azul É um Balneário muito freqüentado por banhistas. Esta lagoa tem características especiais oriundas da grande concentração de calcário, sua água é cristalina e azulada. Excelente local para quem gosta de praticar mergulho. Fica Localizado a 20 km da cidade de Cacoal, sentido Rolim de Moura.
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Gruta do Calcário Município: Pimenta Bueno Informação: Um fenômeno da natureza, onde as rochas de calcário são cortadas pelos rios de águas cristalinas. Infelizmente não dá para praticar mergulho, pois o rio não tem profundidade suficiente, mas dá para caminhar dentro da água observando os animais que por ali eventualmente passam, admirando também a flora, e tomar um delicioso banho de cachoeira.
Cachoeira em Nova União Município: Nova União
Cachoeira na Serra dos Pacaás NovosMunicípio: Vários Municípios Esta cachoeira do Parque Nacional de Pacaás Novos, em Rondônia, foi fotografada de helicóptero‖
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O Parque Nacional de Pacaás Novos guarda uma grande riqueza paisagística, inexplorada em sua quase totalidade. Há grande quantidade de cachoeiras, rios e florestas intocadas. O Parque ainda não está aberto à visitação pública e não possui nenhuma infra-estrutura. O parque localiza-se no estado de Rondônia. O acesso pode ser feito por via aérea, terrestre e fluvial.
Cachoeira do Rio Jaci – Paraná
O Parque Nacional da Pacaás Novso tem as nascentes de vários rios importantes do estado, com destaque para o Cautário, o Urupá, o São Miguel, o Muqui, o o Jamari, o Pacaás Novos, o Jaci -Paraná e o Candeias.
Vale do Apertado pimenta Bueno
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Vale do Apertado. Canyon do rio Comemoração .
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Rio Francisco Bueno. Cachoeira com sumidouro. Rio Roosevelt. Corredeiras próximo a Cachoeira Quebra Canoa.
Rio Roosevelt. Cachoeira das Inscrições Indígenas. Igarapé do Cipó. Possível trabalho indígena.
Balneário Lago do Sonho. Rodovia RO – 010 (Pimenta Bueno)
Vilhena- varias cachoeiras Vilhena é por natureza privilegiada, com espetaculares cachoeiras, com deslumbrantes belezas e potencial hidráulico. Algumas dessas cachoeiras já estão sendo aproveitadas na captação de energia e para a implantação definitiva do turismo e do eco-turismo.
Salto Paraíso - Rio Iquê
Cachoeira Noite de Abril - Rio Tenente Marques
Cachoeira Uapuru - Rio Tenente Marques
Cachoeira Aprigio - Rio Tenente Marques
Cachoeira Quebra Cabo - Rio Roosevelt
Cachoeira Simplício - Rio Roosevelt
Cachoeira Centelhos - Rio Roosevelt Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Cachoeira Pedro Cai - Rio Roosevelt
Cachoeira Quinze de Novembro -
Rio Pimenta Bueno
Cachoeira do Rio Ávila - Rio Ávila
Cachoeira do bueno- com sumidouro de água, grutas e ótima para o rapell.
Cachoeira do rio vermelho.
Rio Madeira O rio Madeira é um rio da bacia do rio Amazonas, banha os estados de Rondôniae do Amazonas. É um dos afluentes do Rio Amazonas. Tem extensão total aproximada de 3.315 km, sendo o 17º maior do mundo em extensão.Uma subespécie de boto habita em exclusivo o sistema fluvial do Madeira.Em uma época do ano, no rio Madeira ocorre uma competição de voadoras(barcos)
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Rio Guaporé O Rio Guaporé é um rio da bacia do Rio Amazonas, banha os estados do Mato Grosso e da Rondônia e faz divisa com a fronteira da Bolívia. curso; O Rio Guaporé nasce na Chapada dos Parecis – MT, a 630 metros de altitude ao encontrar o rio Mamoré (Bolívia). Na sua extensão de aproximadamente 1.400 km, sendo que 1.150 km são navegáveis a partir de Vila Bela da Santíssima Trindade. Em todo seu percurso no estado de Rondônia, e uma pequena parte de Mato Grosso, forma fronteira do Brasil com a Bolívia. Em rondônia boa parte dele passa na cidade de Cabixi - RO.
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Rio Jamari O Rio Jamari é um rio da Bacia amazônica, é afluente do rio Madeira. O rio Jamari tem grande significado econômico para Rondônia por ter sido represado para a formação da primeira usina hidrelétrica do Estado, a Usina Hidrelétrica de Samuel.
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Rio Machado O Rio Ji-Paraná é um rio brasileiro que nasce no estado de Rondônia. É mais conhecido pela população local por Rio Machado, nome que curiosamente é também usado para designar outro rio do estado de Minas Gerais. Pertencente à Bacia Amazônica, o Rio Ji-Paraná deságua no Rio Madeira.
Rio Mamoré O rio Mamoré é um rio boliviano-brasileiro da bacia Amazônica que nasce da confluência do rio Chapare e do rio Mamorecillo, entre os departamentos de Santa Cruz e Cochabamba, 24 km ao sul da foz de um de seus grandes afluentes, o rio Grande. Com o Rio Beni forma o Madeira no município de Nova Mamoré, no estadode Rondônia. O rio corre na direção norte em todo seu percurso, sendo a maior parte deste em território boliviano.
Rio Roosevelt O rio Roosevelt é um rio brasileiro que nasce no estado de Rondônia, e o único com nome de uma personalidade norte-americana. Inicialmente chamava-se rio da Dúvida porque nas cartas náuticas constava a existencia de um curso d'água interligando as nascentes do afluente Madeira do Rio Amazonas com a Bacia do Prata. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Cachoeira Descovado Acesso pela ponte do Rio Canaã subindo de voadeira por cerca de 20 minutos. Percurso que proporciona o turista presenciar a diversidade de pássaros, tracajás e a beleza da mata nativa às suas margens, seus bosques naturais, assim como as praias que surgem com a baixa das águas a partir do mês de maio. A paisagem é de uma beleza singular. Outro acesso é pelo Travessão B-40 a aproximadamente cinco quilômetros depois da ponte do Rio Canaã, entrada à esquerda. A cachoeira é uma das mais bonitas do estado de Rondônia, sendo porém pouco conhecida. O local é de aproximadamente 300 metros de cachoeiras e corredeiras. As suas margens são todas de pedra e mata nativa. O local tem gravada um pouco da história de Ariquemes, visto que ainda se encontram por lá trilhos utilizados pelos seringueiros para transportar a borracha, desviando da cachoeira até o barco que era o único meio de transporte na época. Abaixo da cachoeira forma-se uma praia de águas rasas, ideal para camping.
Rio Quatro Cachoeiras Acesso pela BR-364, a 19 quilômetros sentido Jaru, primeira entrada à direita. Seguindo mais quatro quilômetros, chega-se no rio onde fica a primeira cachoeira. O visual impressiona pela beleza natural. Um barzinho funciona no local diariamente. Há espaço para camping. Descendo o rio há várias Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
corredeiras rasas e alguns pontos mais profundos. Em alguns locais os visitantes aproveitam para fazer pescaria. Em grande parte das margens existem bosques e praias. Rio Quatro Cachoeiras
Fortaleza do Abun찾
Cachoeiras em Colorado D'Oeste Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (T창nia Rodrigues) Ano 2013
A topografia acidentada de Colorado possibilitou a formação de belíssimas cachoeiras, sendo uma das maiores atrações turísticas de nosso município, além de clubes, parque de exposições e etc.
Cachoeira na linha 02
gruta dos morcegos
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Cachoeira na estrada de Colorado, no alto da serra.
Três Caixas d'Água
As Três Caixas d'Água, marco histórico. Também conhecidas como As Três Marias, as caixas d'água ficam no centro da cidade, na praça de mesmo nome. A primeira foi erguida em 1910 e as outras duas em 1912. Foram projetadas e construídas pela Chicago Bridge & Iron Works, de Chicago conforme informações contidas em placa de ferro fundido, cravadas nas pilastras de cada uma delas. São três tanques de formacilíndrica, cobertos com chapas de metal de forma cônica, e a base em formato côncavo. Cada tanque está elevado do chão por quatro colunas de ferro feitas em treliça sobre fundação de concreto. Estão circundados à altura do bojo, por uma passarela com parapeito metálico de treliça por onde se chega através de uma escada. Cada reservatório possui capacidade para 200.000 litros e serviram para abastecer a cidade de Porto Velho até o ano de 1957, funcionando por ação da gravidade.
Catedral do Sagrado Coração de Jesus
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Catedral do Sagrado Coração de Jesus é a catedral católica de Porto Velho, no estado de Rondônia. Apesar de ter tido sua pedra fundamental lançada em 3 de maio de 1917 — presentes o Bispo do Amazonas, Dom João Irineu Joffily, e o Superintendente Municipal, Joaquim Augusto Tanajura — somente em 1927 a catedral teve sua construção definitiva efetivamente iniciada. Construída em local selecionado em 1917 pelo próprio arcebispo Joffily, sua localização corresponde hoje ao extremo leste do bairro Caiarí, em frente ao Paço Municipal de Porto Velho. A primeira missa realizada na Capela Provisória do Sagrado Coração de Jesus, foi celebrada pelo padre Antônio Carlos Peixoto, na manhã de 10 de novembro de 1926, tendo como ajudante o Prefeito Municipal, Prudêncio Bogéa de Sá. Em agosto de 1927, o padre Peixoto, então secretário geral da Prelazia de Porto Velho, delegou poderes a uma comissão formada pelos senhores Prudêncio Bogéa de Sá, como presidente, Francisco Alves Erse, engenheiro da EFMM, e José Centeno, comerciante, para administrar as obras de construção do novo templo. Já em 26 de setembro de 1927 foi iniciada a abertura das covas dos alicerces da nova catedral. Os trabalhos seguiram com dificuldades, embora contando com o auxílio direto da população e de autoridades laicas. Logo passaram a contar com o apoio incansável do padre João Nicoletti, cujo nome foi atribuído à praça do Paço Municipal, em frente à Catedral, e tem seu túmulo no interior do templo. As telhas para a cobertura chegaram em Porto Velho a 8 de janeiro de 1929, a bordo do navio Madeira-Mamoré. Foram transportadas desde o porto até o local da obra pelos marinheiros e pelos habitantes da cidade. As pinturas originais de cunho religioso no interior da Catedral, foram executadas pelo padre Ângelo Cerri e por Afonso Ligório. Os vitrais que a circundam, com temas da Via Sacra, foram todos doados pela comunidade portovelhense. Modernamente, a artista Rita Queiroz fez algumas restaurações e incluiu uma obra sua. Nesse período inicial, foi construída apenas a parte que hoje corresponde à nave central e o campanário. Somente a partir de 1945 foram realizadas as obras de expansão, surgindo o novo altar e suas laterais.
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"Terror na Catedral" Em 4 de dezembro de 2005, junto com outras 55 cidades do Brasil, celebrou-se o acendimento das luzes do Natal da Catedral, na Campanha "Natal de Luz". O evento, patrocinado pela Eletrobrás, por meio da CERON, teve apoio logístico da Prefeitura de Porto Velho [1]. Às 19h45min o espetáculo pirotécnico transcorria com normalidade, mas um dos foguetes pirotécnicos não explodiu no ar, caindo em meio a centenas de pessoas. No local, havia cerca de dez mil pessoas. Houve pânico e, pelo menos, vinte pessoas foram atendidas às pressas, dez com queimaduras[2]. Outras dezesseis deram entrada no Pronto Socorro João Paulo II, três em estado grave (porém sem risco de morte)[3]. No total, 40 pessoas foram feridas, das quais não se registrou nenhum óbito. Muitas vieram a padecer de sequelas físicos e/ou emocionais. Divulgou-se a notícia em rede nacional. Laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Estado constatou problema na fabricação do produto: ao atingir a altura ideal para explosão, um rojão teria falhado, vindo a cair sobre o público que assistia e participava do espetáculo[4]. Contudo, as investigações sobre a responsabilidade do caso ainda não se encerraram. O episódio ficou conhecido como Terror na Catedral.
Casarão Santo Antonio Foi inaugurado provavelmente em 1878 durante a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Possui traçados arquitetônicos neo-clássicos inspirados na arquitetura inglesa. Teria sido construído para ser residências da família Collins durante a construção da ferrovia na localidade de Santo Antônio quando ali era município do Mato Grosso. O sobrado originalmente é pintado de amarelo com arcadas de cor branca com dois pavimentos. Nas décadas de 70 o local se transformou no Iate Clube de Porto Velho, posteriormente se tornou propriedade particular.
Igreja de São Tiago e Museu Internacional do Presépio
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O O Museu do Presépio, a Igreja abriga o museu que tem em seu acervo obras de vários estilos, tamanhos e origens. O Museu do Presépio foi aberto à visitação em dezembro de 2002 e inaugurado no dia 07 de dezembro de 2003, com obras de artistas da zona leste de Porto Velho-RO. e de outros estados brasileiros, como também, de muitos outros paises. Tem um acervo de mais de 800 presépios e obras com mais de 2800 peças, além do mais tem uma incrível coleção de mais de 100 selos de todo o mundo com tema natalino. Objetiva através destas obras feitas por artistas famosos e/ou humildes e até artesãos anônimos, que testemunharam o maior de todos os acontecimentos da humanidade: O Nascimento do filho de Deus, Jesus de Nazaré, o Senhor, o Salvador da Humanidade. Museu do Presépio, que tem em seu acervo obras de vários
Seminário Maior João XXIII
História: Tem sua pedra fundamental lançada em 7 de Julho de 1935. Serviu por Longas décadas o Colégio Dom Bosco e residência dos Padres salesianos, além de ser residência episcopal. Atualmente o prédio funciona como Seminário Maior João XXIII da Arquidiocese de Porto Velho, onde jovens que se preparam para o sacerdócio, cursam filosofia e teologia. Ocupando uma área nobre, o prédio do Seminário possui largos corredores, ladeados por vários arcos que embelezam bastante o andar térreo, sem contar com a área verde no pátio interno.
Prédio do Relógio Ano: 1949 História: Palácio da Administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré - A construção do atual prédio do relógio( Administração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré) foi iniciada antes da criação do Território do Guaporé, pela Superintendência da Estrada de Ferro. Interrompida, ficou nos alicerces.O Governador, Dr. Araújo Lima, em agosto de 1948, solicitou ao Engenheiro Luiz Walter Prive, os cálculos necessários para a construção de concreto do piso do 2º pavimento, em 12 de novembro ainda de 1948, sob a orientação do engenheiro Belmiro Galloti, foi retomada a construção Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
do prédio, que teve por objetivo substituir antigas instalações ( barracão de zinco) construída pela concessionária que realizou as obras de construção da Ferrovia Madeira Mamoré. Inaugurado no dia 15 do mês de janeiro de 1949.
Candeias do Jamari
Usina Hidrelétrica de Samuel Ano: 1982 O rio Jamari é um rio da Bacia amazônica, afluente do rio Madeira. Na sua margem direita e no município de Candeias do Jamari onde existia uma cachoeira chamada Samuel, foi construído a barragem da Hidrelétrica de Samuel, com potência instalada de 216,0 MW. Por não possuir bacia acentuada, o rio Jamari recebeu em seu leito um dique de 45 km de extensão de cada margem para formar o lago dahidrelétrica. A usina começou a ser construída no ano de 1982. O plano era para a usina terminar de ser construída em quatro anos mas, devido à falta de verbas, esta só foi concluída catorze anos depois.
Estação de Guajará-Mirim (atualmente Museu) Ano: 1912 O Museu Histórico Municipal de Guajará-Mirim é um museu localizado no prédio da antiga estação ferroviária de Guajará-Mirim, em Rondônia. A estação de Guajará-Mirim era a estação final da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, localizada no quilômetro 366 da ferrovia. Foi inaugurada em 30 de abril de 1912 e fechada em 1972.
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No pátio do museu estão expostas uma locomotiva 4-6-0, nº 20, fabricada pela Baldwinem 1909, engatada a um carro de passageiros e um vagão prancha antigo; e uma locomotiva 2-8-2, n° 17, fabricada em 1936 pela Berliner Maschinenbau, engatada a um vagão prancha.
Hotel Pakaas Palafitas Lodge, que recebeu esse nome por estar localizado às margens do rio Pacaas Novos. São 28 cabanas interligadas em estilo indígena com dois quilômetros de passarelas, distribuídas no nível das copas das árvores proporcionando uma visão aérea privilegiada da selva, Ponte de Ferro construída no início do Século XX para a Estrada de Ferro Madeira Mamoré – EFMM, na estrada Porto Velho – Guajará Mirim/Rondônia (Foto: Sérgio Ramos, 24/11/2009). Serra na estrada Porto Velho – Guajará Mirim/Rondônia (Foto: Sérgio Ramos, 24/11/2009). Ariquemes
Igreja de Pedra
Museu Rondon Ano: 1914
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1° cadeia Ji Paraná Museu Cultural Ano: 1912 História: prédio construído pôr Marechal Rondon, em 1912, que serviu de base para primeira estação de telégrafo. Posteriormente este prédio foi destinado às agências de Correios e Telégrafos e em maio de 1985 foi restaurado, onde, atualmente esta instalado o Museu das Comunicações. No seu interior encontra-se expostos vários instrumentos telegráficos utilizados pôr Rondon no início do século XX, assim como várias correspondências expedidas e recebidas na ocasião de sua passagem pela região.
Pedras Negras Informação: Sua comunidade de origem centenária e provavelmente descendentes dos antigos quilombos Mato - Grossenses, constituída hoje por 17 famílias que vivem da pesca, da castanha e da agricultura. Ótimo local para conhecer um pouco da história viva do nosso país, em determinados locais o visitante poderá ver urnas funerárias onde eram cremados e ali colocados os primeiros habitantes daquele vilarejo, possui também, trilhas ecológicas onde os visitantes são levados pelos próprios nativos da região a lagos para conhecer a vitória régia e a flora e fauna da localidade. Igreja de Pedras Negras - Uma Catedral no meio da floresta.
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Algumas Praças e lazer
Município: Porto Velho Getúlio Vargas
Praça Ouro Preto Município: Ouro Preto D'Oeste
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Praça de Cerejeiras: Cerejeiras
Praça de Cacoal: Cacoal
/ balneário.
Nero
Parques Estaduais: Parque Estadual Corumbiara Município: Alta Floresta do Oeste - Alto Alegre dos Parecis - Cerejeiras - Pimenteiras do Oeste LocalizaçãoO Parque Estadual Corumbiara fica à margem esquerda do Rio Guaporé, acompanhando a foz do Rio Corumbiara, no sudoeste do estado de Rondônia. As unidades geomorfológicas de relevo são as planícies e pantanais do médio e alto Guaporé, pediplano centro ocidental brasileiro, com altimetria média de cerca de 100 metros, chegando a atingir 200 metros. Os solos mais importantes são a laterita hidromórfica, o glei pouco húmico e o latossolo amarelo.Flora. O fato de 70% do parque serem compostos por áreas periodicamente inundáveis impõe uma série de determinantes à fauna e à flora que lá ocorremFauna.Não existe um levantamento exaustivo da fauna, mas durante a elaboração do plano de manejo foram constatadas 57 espécies de mamíferos, 173 de aves (entre mais de 500 prováveis) e 20 de répteis, incluindo 26 espécies consideradas raras, vulneráveis ou ameaçadas de extinção
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Parque Estadual Serra dos Reis;Costa Marques O Parque Estadual da Serra dos Reis está inserido na parte sudoeste do estado de Rondônia, em uma área cuja rede de drenagem contribui para a bacia do Rio Guaporé. As unidades geomorfológicas de relevo do Parque são o pediplano centro-ocidental brasileiro e o planalto dos Parecis, com altitudes que variam de 100 a 400 metros. Os solos mapeados são das categorias latossolo amarelo e solos litólicos. Flora com relação à flora, predominam as flrorestas ombrófilas abertas nas áreas planas, com muitas palmeiras e diversidade considerada baixa para padrões amazônicos, e florestas mais densas nas áreas de solos hidromórficos. Fauna Avaliações ecológicas rápidas registraram 152 espécies de aves e 24 de mamíferos. Há necessidade de levantamentos mais completos, que incluam herpetofauna e os invertebrados locais.
Parque Estadual Candeias : Candeias do Jamari 8.985 hectares.Bioma Amazônia 100% Floresta Ombrófila Aberta 14%Floresta Ombrófila Densa 86%
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Parque Estadual Serra dos Parecis: Alto Alegre dos Parecis 38.950 hectares Bioma Amazônia 100% Floresta Estacional Semidecidual 7% Floresta Ombrófila Aberta 74% Savana 19%
Parque Estadual Guajará-Mirim:
Guajará Mirim
- Nova Mamoré
216.568 hectares.Situado na parte centro-oeste do estado de Rondônia, abrangendo afluentes da bacia do Rio Jaci-Paraná, o Parque Estadual de Guajará-Mirim foi criado com uma área original de 258.813 ha, mas perdeu 53.601 ha com a existência de títulos definitivos de propriedade da terra. Embora haja uma estrada que cruza o parque na porção norte, e áreas já desmatadas junto ao igarapé Corrente, não há posseiros habitando seu interior. São duas as bases de apoio, uma às margens do rio Formoso, próximo à linha D, e outro no final da linha 20, e ambas têm servido a pesquisadores e equipes de fiscalização. As unidades geomorfológicas de relevo mais significativas são o planalto residual
do Guaporé e a depressão interplanáltica da Amazônia Meridional, onde a altitude varia entre 100 e 500 metros, nos interlfúvios mais elevados do planalto. As classes de solo predominantes são o podzólico vermelho-amarelo, afloramentos rochosos, solos litólicos e areias quartzosas. Fauna.O parque foi objeto de uma avaliação ecológica rápida, e de estudos posteriores sobre sua fauna de aves, répteis e anfíbios. Com relação aos últimos, a riqueza de espécies foi estimada entre 45 e 50 espécies, semelhante à de outras regiões amazônicas. Estima-se haver cerca de 500 espécies de aves, tendo inclusive sido encontradas Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
espécies que costumam desaparecer rapidamente sob pressão de caça. Os levantamentos de mamíferos abrangeram somente as espécies maiores.
Parques Nacionais:
Parque Nacional da Serra dos Pacaás Novos
Município: Alvorada d'Oeste - Campo Novo de Rondônia - Guajará Mirim - Governador Jorge Teixeira - Mirante da Serra - Monte Negro - Nova Mamoré - São Miguel do Guaporé 764.801 hectares. O Parque Nacional Pacaás Novos é uma das maiores Unidades de Conservação do Estado, e encontra-se sobreoposto à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. Conta com um grande mosaico de tipos de vegetação com extensas áreas de Cerrado, que se distribuem principalmente nas suas partes mais altas, áreas de formações florestais que se encontram nos vales ou encostas, e ainda, grandes áreas de contato cerrado/floresta.
Parque Nacional da Serra da Cutia Município: Guajará-Mirim As novas áreas como o Parque Nacional da Serra da Cotia (área de proteção integral), e as reservas extrativistas (áreas de desenvolvimento sustentável) Rio Cautário, com 73.817 hectares, e Barreiro das Antas, com 107.234 hectares, estão localizadas município de Guajará-Mirim e são cruciais para consolidação do Corredor Ecológico Brasil-Bolívia, que conecta um total de 53 áreas protegidas em ambos os lados da fronteira, constituindo, assim, uma barreira ao desmatamento.
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Estações Ecológicas Estaduais:
Estação Ecológica da Serra dos Três Irmãos Município: Porto Velho Possui duas bases de apoio construídas às margens dos igarapés Karipunas e São Lourenço, e foi objeto de uma avaliação ecológica rápida, executada pelo PNUD .
Estação Ecológica Samuel: Candeias do Jamari - Itapuã do Oeste Localizada na porção setentrional do estado de Rondônia, a Estação Ecológica Estadual de Samuel integra a bacia hidrográfica do Rio Jamari e abrange percentual significativo do reservatório da Usina Hidrelétrica da Samuel. Superfície 71.161 hectares.
Estação Ecológica Antônio Mujica NavaMunicípio: Porto Velho Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
18.281 hectares. A Estação Ecológica Estadual Antônio Mujica Nava localiza-se na região noroeste do estado do Rondônia, no Planalto Rebaixado da Amazônia Ocidental, e sua altimetria varia entre 100 e 200 metros.
Estação Ecológica Nacional:
Estação Ecológica de Cuniã Município: Porto Velho - Canutama(AM) O acesso é feito pela rodovia BR- 319 e por via fluvial, a partir de Porto Velho, rio Madeira e Igarapé Cuniã. A sede da Estação fica a 100 km da capital do Estado. 125.849 hectares. A Estação, foi criada para preservar amostras dos ecossistemas inundáveis da Amazônia e possibilitar pesquisas científicas. A Eletronorte construiu e equipou toda a sede da Estação, instalou energia solar e sinalizou os limites e as áreas de visitação do Parque.
Florestas Nacionais: Floresta Nacional Bom Futuro Município: Buritis - Porto Velho A Floresta Nacional do Bom Futuro localiza-se na parte noroeste do estado de Rondônia, sendo que a drenagem que nasce nos limites da UC é tributária das bacias do rio Jamari, através do Rio Candeias e do Rio Jaci-Paraná por intermédio do Rio Branco. 280.000 hectares.
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Floresta Nacional de Jacundá Município: Candeias do Jamari - Cujubim SUPERFÍCIE 220.644 hectares A Floresta Nacional de Jacundá foi classificada como de Importância Biológica Extremamente Alta para Conservação, de acordo com o Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio), e está inserida no Plano de Ação para Prevenção e Controle de Desmatamento na Amazônia Legal, elaborado pelo Governo Federal.
Floresta Nacional de Jamari :Candeias do Jamari –Cujubim - Itapuã A Floresta Nacional do Jamari localiza-se na parte norte do estado de Rondônia, e sua drenagem é tributária das bacias do rio Jamari - a Floresta Nacional do Jamari faz limite com o reservatório da Estação Ecológica Samuel - e do Rio Machado, por intermédio do Rio Jacundá. O acesso principal da Flona fica a 12 km da sede do município, por estrada de terra em bom estado de conservação.
Reservas Biológicas Estaduais: Reserva
Biológica
de
Ouro
Preto Município:
Guajará-Mirim
A área da Reserva Biológica Estadual de Ouro Preto é de domínio da União, não havendo posseiros ou títulos de propriedade em seu interior. 46.438 hectares.
Reserva Biológica Traçadal Município: Guajará-Mirim Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
A Reserva Biológica Estadual do Traçadal se insere na parte oeste do estado de Rondônia, sendo drenada por tributários do Rio Pacaás Novos. A reserva situa-se em área de uso especial do exército, e é administrada pela Sedam, mas por estar localizada em área remota, nenhuma medida de conservação in situ foi de fato tomada, além da demarcação e do início do processo de regularização fundiária. Superfície 22.540 hectares.
Reservas Biológicas Nacionais:
Reserva Biológica do Guaporé (Vale do Guaporé): Costa Marques Localizada no sudoeste do estado, lna bacia do Guaporé, onde se destacam os rios Guaporé, Branco e São Miguel. A cidade mais próxima à unidade é Costa Marquesque fica a uma distância de 830 Km da capital. 600.000 hectares
Reserva Biológica do Jarú : Ji Paraná-Machadinho D'Oeste Vale do Anari Está localizada no limite leste do estado de Rondônia, no município de Ji-Paraná. O acesso a partir da capital do estado é feito através da BR-364 até a cidade de Ji-Paraná, daí o acesso até a unidade é através do rio Machado em sua jusante, por mais ou menos 130 km.353.335 hectares. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Área de Proteção Ambiental: Área de Proteção Ambiental do Rio Madeira Município: Porto Velho 6.741 hectares.
Algumas aldeias indígenas: Área Indígena Karitiana
História: Constituem um dos muitos grupos do estado de Rondônia ainda pouco estudados pela Antropologia. Nos últimos anos, suas principais batalhas em nome de sua reprodução física e sóciocultural têm sido a reivindicação de ampliação de sua Terra Indígena e o investimento na educação escolar, como forma de reforçar o ensino da língua karitiana – a única remanescente da família lingüística Arikém, bem como de valorização dos costumes e histórias que os particularizam como povo.
Área Indígena Karipuna História: Não há indicador mais contundente da desastrosa história de contato desse grupo com os nãoindígenas. O ciclo da borracha no início do século XX pode ser considerado o marco inicial da Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
seqüência de mortes e invasões em seu território tradicional. Esse foi também o período de construção da ferrovia Madeira-Mamoré, que levou dezenas de milhares de migrantes à região dos grupos Kawahib, trazendo mortes advindas de doenças ou conflitos. Ainda assim, até a década de 1970 um grupo karipuna conseguiu viver relativamente apartado do mundo dos brancos, mas acabou sucumbindo à frente de atração da Funai, que culminou em mais mortes por epidemias e perdas culturais. Hoje possuem sua própria Terra Indígena e procuram protegê-la das constantes invasões de madeireiros, caçadores, pescadores e posseiros.
Área Indígena Uru-eu-wau-wau História: Embora se tenham relatos desde 1909 sobre a ocupação indígena na região, inclusive registro de conflitos e localização de aldeias, os registros oficiais são realizados somente a partir de 1976, quando foram localizadas três malocas entre cabeceiras do Rio Branco do Cautário e Sotério, próximo a serra dos Pacaás Novos, e uma próxima ao Igarapé Souza Coutinho, na cachoeira do Mutum.
Área Indígena Suruí História: Os Suruí atingiram a sua localização atual no início do século XX, fugindo dos repetidos ataques dos Xikrin, quando habitavam às margens do rio Vermelho, afluente do Itacaiúnas. Entraram em contato definitivo com os brancos em 1960, quando uma epidemia de gripe matou dois terços da população, reduzindo-a de 126 para 40 pessoas. Em 1962, uma epidemia de varíola matou mais seis pessoas. A partir de então, os Suruí, deixando de lado as suas medidas de controle de natalidade, iniciaram uma vertiginosa recuperação populacional. Em 1997, a população atingiu a cifra de 185 pessoas.
Cinta Larga História: Com a denominação Cinta Larga ou Cinturão Largo, confundiam-se, de início, diversos grupos que habitavam a região próxima à fronteira entre Rondônia e Mato Grosso, uma vez que todos Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
usavam algum tipo de cinto e construíam malocas grandes e compridas.Esse grupo Tupi tem na caça sua atividade central, e as festas, onde ela é consumida após complexo ritual, equacionam simbolicamente caça e guerra, revelando, em muito, aspectos da sociedade Cinta Larga e garantindo o equilíbrio do grupo. Equilíbrio este que nos últimos anos vem sendo profundamente abalado pela incidência de garimpeiros em suas terras. - Pandere, cacique da Aldeia da Reserva Roosevelt.
Principal aldeia Cinta Larga na Reserva Roosevelt onde se concentra 3 grandes agrupamentos.
Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
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A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) é uma ferrovia no atual estado de Rondônia, noBrasil. Foi a 15ª ferrovia a ser construída no país, tendo as suas obras sido executadas entre 1907 e1912. Estende-se por 366 quilômetros na Amazônia, ligando Porto Velho a GuajaráMirim, cidades fundadas pela EFMM. Após duas tentativas fracassadas para a sua construção no século XIX, espalhou-se o mito de que, mesmo com o todo o dinheiro do mundo e metade de sua população trabalhando nas suas obras, seria impossível construí-la. O empreendedor estadunidense Percival Farquhar aceitou o desafio e teria afirmado "(...) vai ser o meu cartão de visitas".[1] Foi a primeira grande obra de engenharia civil estadunidense fora dos EUA após o início das obras então ainda em progresso no Canal do Panamá. Com base naquela experiência, para amenizar as doenças tropicais que atingiram parte dos mais de 20 mil trabalhadores de 50 diferentes nacionalidades, Farquhar contratou o sanitarista brasileiro Oswaldo Cruz, que visitou o canteiro de obras e saneou a região. A EFMM garantiu para o Brasil a posse da fronteira com a Bolívia e permitiu a colonização de vastas extensões do território amazônico, a partir da cidade de Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907. Em 2011, o Governo do Estado de Rondônia condecorou in memorian com a comenda Marechal Rondon, Percival Faquhar e os 876 americanos que comandaram a construção da ferrovia. Em 2012, comemora-se o centenário de sua inauguração. A ideia da ferrovia nasceu na Bolívia, em 1846, quando o engenheiro boliviano José Augustin Palácios convenceu as autoridades locais de que a melhor saída de seu país para o oceano Atlântico seria pela bacia Amazônica. O pensamento do engenheiro justificava-se na dificuldade para transpor a cordilheira dos Andes e na distância do oceano Pacífico dos mercados da Europa e dos EUA. Foi então, em1851, que o governo dos Estados Unidos - interessado na melhor saída para a importação de seus produtos - contratou o tenente Lardner Gibbon para estudar a viabilidade do empreendimento via rio Amazonas. Em 1852, Gibbon concluiu o trajeto Bolívia-Belém, descendo pelo lado boliviano os rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas, ratificando a ideia do Palácios, quando demonstrou que uma viagem dos Estados Unidos para La Paz pelo caminho dos rios amazônicos, com o advento de uma ferrovia margeando as cachoeiras do rio Madeira, demoraria 59 dias, contra os 180 dias pelo Oceano Pacífico que, além da distância, somava a dificuldade de contornar o Cabo Horn. A Madeira-Mamoré Railway Co. Posteriormente, por efeito da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), no contexto do ciclo da borracha e da Questão do Acre, com aBolívia, que conferiu ao Brasil a posse deste Estado, iniciou-se a implantação da Madeira-Mamoré Railway. O seu objetivo principal era vencer o trecho encachoeirado do rio Madeira, para facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira, além de outras mercadorias, até um ponto onde pudesse ser embarcada para exportação, no caso Porto Velho, de onde as mercadorias seguiam por via fluvial, pelo mesmorio Madeira e, então, pelo rio
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Amazonas até o oceano Atlântico. Anteriormente, esses produtos eram transportados com precariedade em canoas indígenas, sendo obrigatória a transposição das cachoeiras no percurso. No início de 1907, o contrato para a construção da ferrovia foi encampado pelo empreendedor estadunidense Percival Farquhar. A Madeira-Mamoré Railway Company O último trecho da ferrovia foi finalmente concluído em 30 de abril de 1912, ocasião em que se registrou a chegada da primeira composição à cidade de Guajará-Mirim, fundada nessa mesma data. Em 1º de agosto, a EFMM foi inaugurada. O século XX: decadência e crise Durante a 2ª Guerra Mundial, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré voltou a ter grande valor estratégico para o Brasil, operando plenamente para suprir o transporte de borracha, utilizada no esforço de guerra aliado. Em 1957, quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da Rede Ferroviária Federal. Em 25 de maio de 1966, depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação determinada pelo então Presidente da República Humberto de Alencar Castelo Branco. A ferrovia deveria ser, porém, substituída por uma rodovia, a fim de que não se configurasse rompimento e descumprimento do Acordo celebrado em Petrópolis, em 1903. Tal rodovia materializou-se nas atuais BR-425e BR-364, que ligam Porto Velho a Guajará-Mirim. Duas de suas pontes metélicas ainda servem ao tráfego de veículos. Em 10 de julho de1972 as máquinas apitaram pela última vez. A partir daí, o abandono foi total e, em 1979, o acervo começou a ser vendido como sucata para a siderúrgica de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Voltou a operar em 1981 num trecho de apenas 7 quilômetros dos 366 km do percurso original, apenas para fins turísticos, sendo novamente paralisada por completo em 2000. O século XXI: o tombamento Após cinco anos de paralisação, em 2 de novembro de 2005, uma composição faria uma única viagem, transportando convidados para participar de uma missa de Finados no Cemitério da Candelária, em memória às centenas de operários de diversas nacionalidades que faleceram durante a construção da ferrovia . Finalmente, a 10 de novembro de 2005, a ferrovia histórica foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), embora continue sem operação de trens regulares, com grande parte de seus trilhos e de seu patrimônio completamente abandonados. Em 28 de dezembro de 2006, o ministro da Cultura Gilberto Gil homologou, através da Portaria 108, o tombamento da EFMM como Patrimônio Cultural Brasileiro. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN)após minuciosa análise do projeto executivo,autorizou através do seu Superintendente em Rondônia, Beto Bertagna,em Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
novembro de 2011 o início das obras de restauração da grande oficina da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que possui 5.700 m2 e 13 metros de altura. Para o arquiteto e urbanista Giovani Barcelos, do IPHAN, ―as obras de restauração do conjunto rotunda/girador/oficina marcarão uma mudança no modo de ver a relação do rio Madeira com Porto Velho. A cidade está virada ―de costas‖ para o rio e a recuperação de uma área como o pátio da EFMM, complementada pela obra que se iniciou, fará que a população, através do contato, se aproprie do rio como parte da paisagem.‖ ― Esta obra será mais um passo para que a cidade una dois dos seus maiores patrimônios: o histórico (EFMM) e o natural (rio Madeira). O trabalho de revitalização deverá estar concluído até 2014 e prevê o funcionamento das locomotivas no trecho entre a Estação de Porto Velho e Santo Antônio, totalizando aproximadamente 8 quilômetros.
VALE A PENA CONHECER A ESTAÇÃO.
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Cemitério da Candelária
O Cemitério da Candelária está localizado perto da linha férrea, no trajeto em direção à antiga e extinta Vila de Santo Antonio. Tem aos fundos o Conjunto Residencial Cujubim e fica próximo do clube dos sub-tenentes e sargentos do 5º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército. No outro extremo fica próximo das residências do Bairro do Triângulo, também na beira da ferrovia. Eles foram sepultados entre 1.907, quando o cemitério foi aberto, anexo ao Complexo Hospitalar da Candelária, criado para tratar de funcionários da ferrovia, e 1.912, quando ela foi inaugurada. Era reservado só para os operários estrangeiros que morriam nas obras na grande ferrovia da floresta. Quando a construção da estrada acabou, e a maioria dos estrangeiros voltou para suas terras de origem, os que morreram foram abandonados pelos compatriotas sobreviventes. Os 1.593 sepultamentos são confirmados por estatísticas necrológicas dos médicos do Complexo Hospitalar da Candelária. Não há registro de que algum deles tenha sido exumado para lugar algum. Heróis de uma das maiores obras da humanidade, nunca foram repatriados após a morte em terra estranha. Seus nomes foram esquecidos. Seus túmulos começaram a ser violados após a desativação do cemitério em 1920. As lápides foram destruídas ou roubadas. O Cemitério da Candelária é uma espécie de “Panteão dos Heróis do Extremo Oeste Brasileiro”,simboliza mais do que qualquer outro lugar, a luta, o trabalho, o pão. Neste cemitério, em especial, a vida se agarra violentamente ao ser. A existência foi arrancada das pessoas em uma localidade onde elas não deviam estar. Elas nunca foram preparadas, treinadas para tão absurdo enfrentamento. A medonha, profunda e escura floresta amazônica.
REAL FORTE PRÍNCIPE DA BEIRA
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (T창nia Rodrigues) Ano 2013
O Real Forte Príncipe da Beira, na margem direita do rio Guaporé, fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia, é o mais antigo monumento histórico de Rondônia. Sua construção foi iniciada em 2 de junho de 1776 pelo engenheiro Domingos Samboceti, que faleceu de malária durante a obra; e concluída em 20 de agosto de 1783 pelo capitão engenheiro Ricardo Franco de Almeida e Serra. Sua construção teve o objetivo de consolidar a posse da coroa portuguêsa sobre as terras à margem direita dos rios Guaporé e Mamoré, no extremo noroeste do Brasil. Localiza-se há mais de 3.000km do litoral, em ponto ainda hoje de difícil acesso, e em pleno coração da grande floresta Amazônica. Suas coordenadas geográficas são: 12° 25' 47'' de latitude sul, 64° 25' 22" de longitude oeste, e a altitude 220m. Ao início da obra, disse dela o Governador da Província de Mato Grosso Luis Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, em junho de 1776: "A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei, nosso Senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalho que dê,... é serviço de Portugal. E tem de se cumprir." A ata da cerimônia de lançamento consagra os quatro baluartes que teria a fortificação a Nossa Senhora da Conceição e Santa Bárbara, adjacentes ao rio; a Santo Antonio de Pádua e Santo André Avelino, os que corresponderiam aos anteriores, nesta ordem, voltados para a floresta. O Forte é um quadrado com 970m de perímetro, muralhas de 10m de altura e seus quatro baluartes são armados, cada um, com quatorze canhoneiras, construído de acordo com o sistema Vauban. No entorno, um profundo fosso somente permitia ingresso através de ponte elevadiça que conduzia a um portão com 3m de altura, aberto na muralha norte. No interior haviam quatorze residências para o comandante e os oficiais, além de capela, armazém e depósitos. Uma lápide à entrada do Forte diz, em latim: "Sendo José I, Rei fidelíssimo de Portugal e do Brasil, Luis Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, por escolha da Majestade Real, Governador e Capitão Geral desta vastíssima Província de Mato Grosso, planejou para ser construída a sólida fundação desta fortaleza com o Augustíssimo nome do Príncipe da Beira com o consentimento daquele Rei fidelíssimo e colocou a primeira pedra no dia 20 de junho do ano de Cristo de 1776. ...". Apenas para deixar evidente os imensos sacrifícios exigidos para sua construção: quatro de seus canhões, de bronze e calibre 24, enviados de Belém do Pará em 1825, através do rio Tapajós, levaram cinco anos para alcançar seu destino. O Forte dista 25km da cidade de Costa Marques, e 750km de Porto Velho. Foi abandonado em 1889, já na República, e permaneceu em absoluto abandono cerca de 40 anos, sendo saqueado e invadido pela floresta. Em 1914 foi reencontrado pelo então Major Rondon, que retornou em 1930 e construiu as instalações da unidade militar que acantonou ao lado das ruínas. Na masmorra sombria do velho Forte, com janelas de grossas grades, e argolas cravadas na parede.
O POSTE QUE VIROU ÁRVORE.
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Derrubado e transformado em poste da rede elétrica, um Ipe Amarelo nao se entregou. Rebelou-se contra a condenaçao, criou raízes no solo e voltou a reinar absoluto esbanjando alegria e a beleza de flor-símbolo nacional. Reconsiderando seu ato, o homem transferiu a rede elétrica para um poste de concreto instalado ao lado. O Ipe agora reina livre de fios. Este honrado Ipe é atraçao turística de Porto Velho, Rondônia.
Castanheira-Patrimônio Histórico do Estado de Rondônia
Esta castanheira,fica em frente do Estadio de Futebol Aluizio Ferreira ,No Bairro Arigôlandia na cidade de Porto Velho - Rondônia. Ela foi tombada pelo patrimônio Histórico do Estado Em 1945 ,foi plantada ao lado do muro do Estádio,pelo comandante da Guarda territorial Sebastião Araujo.Àrvora nativa da região e hoje um dos Simbólos de Porto Velho .Parabéns ... em 2012 está completando 67 anos.de Idade........... .
Sítio arqueológico é aberto em Rondônia O sítio arqueológico Mirante, no distrito de Nova Riachuelo, em Presidente Médici, Rondônia, está localizado na região central do estado, e exibe grafismos rupestres bastante diversificados. Somente Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
nos últimos três anos foram registrados mais de 45 sítios litocerâmicos e 14 gravuras rupestres nas áreas dos rios Machado, Molim, Leitão e Riachuelo.
Estes grafismos podem ter sido elaborados pelos mesmos ceramistas que habitavam a região ou por grupos pré-cerâmicos de períodos anteriores. Pressões ambientais e culturais moviam os grupos em períodos de guerra e paz. A concentração de vestígios induz à hipótese de que na região eram desenvolvidas atividades de fabricação de artefatos para usos diversos e para troca por outros produtos. Maria Coimbra, Coordenadora do Centro de Pesquisas e Museu Regional de Arqueologia de Rondônia Nov 7, 2011 Declara; Atualmente, as pesquisas realizadas na região pelo Centro de Pesquisas e Museu Regional de Arqueologia de Rondônia, continuando levantamento inicial realizado por pesquisadores locais, já conta com mais de 150 sítios lito-cerâmicos localizados e 21 sítios com arte rupestre que apresentam 76 painéis gráficos. Nas imagens publicadas acima, tem-se fotos de vários sítios arqueológicos: os de arte rupestre, estão distribuídos entre os municípios de Presidente Médici, Ministro Andreazza e Ji-Paraná; os lito-cerâmicos, em toda a região centro-leste, compreenendo 17 municípios, que é a área de abrangência do Museu Regional, com atividades de documentação, proteção e educação patrimonial.
Linhas Telegráficas. Candido Mariano da Silva Rondon Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em Mimoso, Mato Grosso, em 5 de maio de 1865. Órfão desde os dois anos, viveu com os avós até os sete, quando mudou-se para Cuiabá onde passou a viver com um tio e iniciou seus estudos. Aos 16 anos foi diplomado professor primário (ensino fundamental) pelo Liceu Cuiabano. Em seguida ingressou na carreira militar como soldado do 3º Regimento de Artilharia a Cavalo. Pouco depois se mudou para o Rio de Janeiro onde, em 1883, matriculou-se na Escola Militar. Em 1890, recebeu o diploma de bacharel em Matemática e Ciências Físicas e Naturais da Escola Superior de Guerra do Brasil. Ainda estudante, teve participação nos movimentos abolicionista e republicano. Formado, foi nomeado professor de Astronomia e Mecânica da Escola Militar, cargo do qual se afastou em 1892. Ainda em 1892, em 1º de fevereiro, casou-se com D. Francisca Xavier, com quem teve sete filhos, e foi nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso. Foi então designado para a Comissão de Construção da linha telegráfica que ligaria Mato Grosso e Goiás. Linha Telegráfica:
Foi sua visão humanista que permitiu que as missões de desbravamentos e construções fossem realizadas em paz, sem combates fratricidas, e que não fosse assim poderiam transformar-se em missões genocidas. Entre outras nações indígenas, Rondon manteve contatos pacíficos com os Bororos, Nhambiquara, Urupá, Jaru, Karipuna, Ariqueme, Boca Negra, Pacaás Novo, Macuporé, Guaraya, Macurape, etc. Nesta imensa e desconhecida região realizou sua grande obra de militar, estudioso, sertanista e grande ser humano. - Entre 1892 e 1898 ajudou a construir as linhas telegráficas de Mato Grosso a Goiás, entre Cuiabá e o Araguaia, e uma estrada de Cuiabá a Goiás. - Entre 1900 e 1906 dirigiu a construção de mais uma linha telegráfica, entre Cuiabá e Corumbá, alcançando as fronteiras de Paraguai e Bolívia. - Em 1906 encontrou as ruínas do Real Forte do Príncipe da Beira, a maior relíquia histórica de Rondônia. - Em 1907, no posto de major do Corpo de Engenheiros Militares, foi nomeado chefe da comissão que deveria construir a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antonio do Madeira, a primeira a alcançar a região amazônica, e que foi denominada "Comissão Rondon". Seus trabalhos desenvolveram-se de 1907 a 1915. Assim, simultaneamente, já que a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré deu-se entre 1907 e 1912, aconteciam dois dos fatos mais importantes para o conhecimento e ocupação econômica do espaço físico que à época era parte do Mato Grosso, e hoje constitui o estado de Rondônia. A EFMM no sentido leste-oeste, e a linha do telégrafo no sentido sul-norte. Difícil dizer qual o feito mais grandioso. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Os trabalhos exploratórios da Comissão Rondon, quando foram estudados e registrados fatos novos nos ramos da geografia, biologia (fauna e flora) e antropologia, na região então desconhecida, dividiram-se em três expedições: - A 1ª expedição, entre setembro e novembro de 1907, reconheceu 1.781 km entre Cuiabá e o rio Juruena. - A 2ª expedição ocorreu em 1908 e foi a mais numerosa, envolvendo 127 membros. Foi encerrada às margens de um rio denominado 12 de outubro (data de encerramento da expedição), tendo reconhecido 1.653 km entre o rio Juruena e a Serra do Norte. - A 3ª expedição, com 42 homens, foi realizada de maio a dezembro 1909, vindo da serra do Norte ao rio Madeira, que alcançou em 25 de dezembro, atravessando toda a atual Rondônia. - Em 1908 havia sido promovida a tenente-coronel, por méritos. - Em 1910 organizou e passou a dirigir o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), criado em 7/set/1910. - Em 12 de outubro de 1911 inaugurou a estação telegráfica de Vilhena, na fronteira dos atuais estados de Mato Grosso e Rondônia. - Em 13 de junho de 1912 inaugurou nova estação telegráfica, a 80 km de Vilhena, que recebeu seu nome. - De maio de 1913 a maio de 1914 participou da denominada expedição Roosevelt-Rondon, junto com o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Theodore Roosevelt. Realizando novos estudos e descobertas na região. - Durante o ano de 1914 a Comissão Rondon construiu em oito meses, no espaço físico de Rondônia, 372 km de linhas e cinco estações telegráficas: Pimenta Bueno, Presidente Hermes, Presidente Pena (mais tarde Vila de Rondônia, atualmente Ji-Paraná), Jaru e Ariquemes (a 200km de porto Velho). - Em 1º de janeiro de 1915 inaugurou a estação telegráfica de Santo Antonio do Madeira, concluindo a gigantesca missão que lhe fora conferida. Anexos fotos da expedição feita por três vilhenses, trilhando os caminhos de Rondon. -Fazenda do Sr.José Ancelmo - Jeep (1929) – troca por um carro novo / foi encontrado apenas uma das portas -Sino (800 kg) – único que sabia a localidade foi um índio que morava na fazenda do José Ancelmo / Quando a Expedição de 80 chegou a Fazendo já era tarde, o sino havia desaparecido, segundo constam os boatos, os americanos com um helicóptero haviam levado.
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PANTANO – 600 m de extensão, onde Basílio afundou ficando apenas o pescoço de fora, sendo salvo pelos companheiros.
Neste local foi encontrado moedas antigas, rodas de ferro, poste telegráficos.
Os vilhenenses dormiam em pontes para evitar o ataque de animais. Gruta e acampamento.
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Documento da expedição de 80 e placa com os lema de Rondon. ―Morrer se preciso for, matar nunca‖ Fotos da atual casa de Rondon em Vilhena.
Casa esta abandonada e os objetos jogados ao relento. Essa é a situação do Museu em Vilhena.
cultura Festivais de "Praia": Jaci - Paraná No verão, destacam-se as praias de areias brancas e o clima é especial para esportes náuticos. (Foto: Festival de Praia de Jaci - Paraná - Porto Velho - Rondônia
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Pimenteiras
Entre os dias 1º e 4 de setembro Pimenteiras promove o Festival de Praia. Cerca de 30 mil pessoas de várias regiões do Estado, especialmente dos municípios do Cone Sul, participaram da festa realizada às margens do rio Guaporé, na fronteira com a Bolívia. Muito bem organizado, o segundo maior evento da região tem música ao vivo, exposição de artesanatos e culinária regional.
Fortaleza do Abunã Festival de Praia Fortaleza do Abunã, Distrito do Município de Porto Velho - Rondônia. É o mais importante Festival de praia do Estado de Rondônia. A margem do outro lado do rio é a Bolívia.
Costa Marques
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O festival de praia de Costa marque realiza-se no mês de setembro com data sempre prevista para o dia 20, apresentando varias atrações e comidas típicas da região.
Monte Negro
Nos dias 6, 7, e 8 de Agosto acontecerá o Festival de Praia de Monte Negro com apresentações de várias bandas, artesanatos e comidas típicas.
Carnaval de Rondônia O Carnaval acontece todos os anos, atraindo um grande número de pessoas de outros municípios de Rondônia e de estados vizinhos. Durante o período carnavalesco, ocorrem os desfiles dos blocos carnavalescos e de escolas de samba, as quais pode-se citar, entre as mais conhecidas, Os Diplomatas, Asfaltão, entre outras. No mês de julho acontece o Carnaval Fora de Época, com características do carnaval da Bahia, com trios elétricos e grupos de Axé.
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A Cultura Popular de Porto Velho é marcada pela forte influência nordestina, com o Boibumbá, as quadrilhas juninas e a Pastorinha. A interpretação de lendas indígenas, como as da Iara, do Boto e do Mapinguari, indicam o folclore local, influenciado pelos migrantes. Quanto ao artesanato, existem várias exposições de trabalhos indígenas, utilitários e de adorno, utilizando-se como matéria prima argila, cipó, bambu, borracha. A Casa do Artesão funciona como ponto de apoio às iniciativas do gênero.
Festival Nacional de Jericos.
A Corrida Nacional de Jericos Motorizados é uma popular festa realizada na cidade de Alto Paraíso, Rondônia. O evento acontece anualmente em comemoração à emancipação do município e atrai gente de várias partes do país. Alcançou repercussão nacional ao ser transmitido pela Rede Globo de Televisão através do Globo Esporte, antes realizadas no mês de fevereiro, atualmente no mês de abril.
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Arraial Flor de Maracujá- folclore
Botos que dançam nas festas e emprenham donzelas. Iaras que seduzem os homens e os levam para seus reinos encantados. Cobras-grandes, Curupiras, Caaporas, Matintapereira, cabeças voadoras de pessoas transformadas em duendes que vagam à noite. O folclore rondoniense é, acima de tudo, um espetáculo de lendas. Todas com influência indígena e amazonense. E uma das grandes festas folclóricas é o Arraial Flor de Maracujá em Porto Velho. É nesta festa que o Boi Bumbá se manifesta. Herdado do Nordeste, o bumba-meu-boi é uma manifestação folclórica que resume elementos culturais portugueses, africanos e indígenas. A festa é quando Porto Velho vira um verdadeiro arraial, com milhares de bandeirinhas coloridas nas barracas das praças e ruas, onde é servida grande variedade de pratos típicos. A quadrilha é comandada pelo ―marcante‖, uma pessoa que conduz o desenvolvimento e a mudança dos movimentos de dança, executada por milhares de participantes vestidos de caipira. É uma manifestação popular das mais interessantes e ocorre simultaneamente à época das festas juninas.
Fuscacross Município: Algumas cidades do Estado. Porto Velho
] Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Festivais de musicas Festival de Música Canta Rondônia, em parceria com o Governo do Estado e Associação dos Cantores, Compositores e Músicos de Rondônia, com objetivo de descobrir novos talentos. Esses festivais acontecem em várias cidades do estado com shows, mirins, juvenil e adulto. Passando por várias etapas, até chegarem a fase estadual. ( www.rondoniaovivo.com/noticias)
Município: Porto Velho
Vilhena
Rally da Meia Noite Município: Porto Velho
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Corrida de Rolimã Racer Município: Porto Velho
Rally do Baton Município: Porto Velho
Amazon Trekking Município: Porto Velho - Guajará-Mirim
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Campeonato Rondoniense de Kart – Ariquemes
Emoção na Etapa do Rondoniense de Kart (Foto: Aucar)
Latinoamericano de Motocross em Rondônia O evento latinoamericano conta com a participação de motociclistas de varias partes da região, do país e do estrangeiro, é um evento que reúne milhares de pessoas de todas as partes do mundo. Sendo realizada em diferentes cidades do estado de Rondônia.
Cacoal
Ariquemes
Mirante da Serra Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
O município de Mirante da Serra distante 390 quilômetros da capital Porto Velho foi sede da Maratona Ecológica do Avestruz, evento este que atraiu um grande público. A organização ficou a cargo da Associação de Pró-desenvolvimento de Mirante da Serra tendo a frente José Francisco que informou o evento agropecuário e esportivo é considerado o maior do estado voltado para a demonstração da viabilidade econômica sustentável das propriedades. O evento está focado na pratica de esportes como o cross struthio, rodeio profissional, palestras sobre o meio ambiente e o destaque maior que é a corrida em avestruz. O evento tem como diferencial o compromisso com o desenvolvimento social, com ações de conscientização do meio ambiente junto à sociedade.
Festas de rodeios O estado de Rondônia tem uma das maiores festas agropecuárias da região norte e neste estado que vamos encontrar o melhor locutor de rodeio dos últimos anos,VAGNER LIMA O FURACÃO RONDONIENSE, as cidades que apresentam os maiores rodeios são Porto Velho, Ariquemes, JiParaná , Vilhena...
Folclore Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
No Brasil o folclore recebe influências determinante dos povos que aqui já habitavam como os índios, e os que vieram depois como os negros e os brancos.Desde 1965 , no Brasil, temos um dia oficial para comemoramos as nossas tradições folclóricas: o dia 22 de agosto é o dia do folclore. Fazem parte do nosso folclore as canções de ninar que são passadas de pais para filhos, cantigas de roda, brincadeiras, jogos, lendas e mitos, superstições, artes. Além disso, as danças típicas das regiões e as festas típicas como a Festa do Boi (do Boi-bumbá ou Bumba-meu-boi que recebe outros nomes dependendo do estado) as festas juninas, Carnaval, o Maracatu entre outras são todas manifestações do nosso folclore. Os utensílios usados por nossos antepassados (brancos, negros e índios) para caça, pesca , artesanato e outros, tudo faz parte do folclore. Folclore é cultura e quem estuda as tradições folclóricas de um povo estuda a sua história. Alguns estudiosos consagrados das tradições folclóricas do nosso país foram: Luís da Câmara Cascudo, Jerusa Pires Ferreira e Veríssimo de Melo. O autor Monteiro Lobato por meio das suas obras também ajudou a propagar lendas e mitos do Brasil. O Brasil é um país muito grande, por isso cada região do país tem sua tradição folclórica. Algumas vezes o que muda é o nome de uma determinada festa, lenda ou outra tradição, outras vezes uma festa é mais tradicional em uma região do que em outra, assim como comida, música e danças. Na Região Norte temos as festas do Boi- bumbá, as festas indígenas e outras. O carimbó e a ciranda são algumas das danças típicas da região. As lendas podemos destacar a da mãe-d’água, O Curupira, da Vitória-régia, do Uirapuru. (Aluizio Guedes)
festa do Divino Tradição de origem portuguesa, a Festa do Divino Espírito Santo é uma das mais cultuadas em Rondônia. Trata-se de um verdadeiro ato de fé e religiosidade entre cristãos e visitantes dos mais diversos lugares do Brasil. A festa consegue reunir centenas de fiéis nos meses de abril, maio e junho num memorável e belo espetáculo. Segundo moradores, o Divino é festejado desde 1899, mas a origem está em Portugal, sendo oficializada pela rainha Dona Isabel, em peregrinações feitas por cristãos que carregavam uma bandeira com o símbolo do Divino, a pomba. Adaptada aqui no Brasil, a festa tem como principal meta de peregrinação a coleta de donativos em benefício da comunidade, mas tem também a parte profana, com muita alegria, música e apresentações. Uma grande e emocionante manifestação de fé em pleno Vale do Guaporé, na região central rondoniense.
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Costa Marques e Guajará- Mirim
Jerusalém da Amazônia
Jerusalém da Amazônia é a segunda maior cidade cenográfica do mundo onde se encena a Paixão de Cristo durante a Semana Santa, perdendo somente para Recife. Local de construção rústica com amplo espaço, Jerusalém fica a 21 km do centro de Porto Velho. Para não coincidir com o calendário de outras festas do Estado, a encenação normalmente é realizada na segunda quinzena de maio. BR 364 - km 15 – sentido Cuiabá
FESTA DO MARACUJÁ
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
No mês de outubro, estará sendo realizada no distrito de Estrela de Rondônia, a ―Festa do Maracujá‖, onde mais de 200 pequenos produtores rurais estarão expondo e comercializando seus produtos. Estrela de Rondônia é conhecida pela alta produção de maracujá, limão taiti, goiaba, abacaxi, uva e rapadura. Nesta festa não faltam comidas típicas, frango e peixe ao molho de maracujá, e mais 30 pratos com os mais diversificados sabores, incluindo o baile e o desfile para a escolha da rainha do ―Maracujá‖. Outras atrações são os sucos de frutas, doces e licores, pudim, tapioca, tudo com sabor de maracujá.
O Arraial Flor do Maracujá O Arraial Flor do Maracujá é um dos eventos de maior destaque no cenário cultural do Estado, organizado pela Secretaria de Estado da Cultura, ocorrendo na quadra junina. O seu nome emprestado de um antigo grupo de quadrilha do bairro do Triângulo, que assim se autodenominava, visto as mulheres suas integrantes, ornamentarem seus cabelos com uma flor de maracujá. A quadrilha é uma dança de origem européia, introduzida no Brasil pela influência da cultura francesa então dominante na elite social brasileira, tornando-se a partir da década de trinta do século XIX a preferida em moda nos bailes dos salões aristocráticos na nobreza do império, no período regencial. (...)A quadrilha popular tem como tema a festa de casamento da filha do coronal fazendeiro, realizada contra a vontade do noivo, o qual é arrastado para o ato do casório, pelo delegado e seus soldados, concordando em casar, pronunciando o SIM sob a ameaça do bacamarte do pai da noiva, após o que, tudo é festa, dança e alegria. Em Porto Velho, perdurou por muito tempo a organização equivocada dos grupos de quadrilhas, apresentando-se seus brincantes com vestes de mendigos, uns esfarrapados, outros remendados com molambos de variadas cores. Introduzem cangaceiros. Os marcadores dirigem a evolução da dança com trilar de apitos, como se fossem juízes de futebol ou guarda de trânsito. Abnael Machado de Lima Autor do livro "Pequeno Ensaio Sobre, e Lendas e Folclore em Rondônia"
Flor de candeias flor do maracujá (Blog do Ney Cunha) O arraial que reúne hoje, mais de 150 mil pessoas por edição e faz parte do calendário turístico da região como evento tradicional da cultura popular, vai até o dia 10 julho com apresentações de quadrilhas, bois-bumbás e bandas regionais. – Quadrilha 3ª idade Sesc/RO (apresentação especial) – Quadrilha adulta Nação Caipira – Quadrilha adulta Forte Príncipe – Show com a Banda Radiante – Quadrilha Matutos da Marechal do Candeias (apresentação especial) – Quadrilha mirim Rosa Divina Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
– Quadrilha adulta Flor da Primavera – Quadrilha adulta Arrasta Pé de Matutos – Show com a Banda Raio de Sol – Quadrilha mirim Arrasta Pé do Candeias – Quadrilha mirim Matutinhos da Princesa – Quadrilha adulta Arrasta Pé do Candeias – Quadrilha adulta Mocidade Junina
Arraial - Índia Boi Bumba Botos que dançam nas festas e emprenham donzelas. Iaras que seduzem os homens e os levam para seus reinos encantados. Cobras-grandes, Curupiras, Caaporas, Matintapereira, cabeças voadoras de pessoas transformadas em duendes que vagam à noite. O folclore rondoniense é, acima de tudo, um espetáculo de lendas. Todas com influência indígena e amazonense. E uma das grandes festas folclóricas é o Arraial Flor de Maracujá em Porto Velho. É nesta festa que o Boi Bumbá se manifesta. Herdado do Nordeste, o bumba-meu-boi é uma manifestação folclórica que resume elementos culturais portugueses, africanos e indígenas. A festa é quando Porto Velho vira um verdadeiro arraial, com milhares de bandeirinhas coloridas nas barracas das praças e ruas, onde é servida grande variedade de pratos típicos. A quadrilha é comandada pelo ―marcante‖, uma pessoa que conduz o desenvolvimento e a mudança dos movimentos de dança, executada por milhares de participantes vestidos de caipira. É uma manifestação popular das mais interessantes e ocorre simultaneamente à época das festas juninas. Crédito: SETUR
Festival Pérola do Mamoré em Guajará-Mirim.
As cores azuis e vermelhas tomam conta da cidade de Guajará-Mirim, também conhecida como Pérola do Mamoré. Para onde se olha essas cores demonstram o amor dos moradores ao seu boi preferido. O "Duelo da Fronteira" aconteceu na noite de sexta-feira e se encerrou no domingo e reuniu na cidade milhares de pessoas de diversas partes do país, conta com um lugar específico, um bumbódromo, construído pelo Governo do Estado, onde os bois-bumbás Flor do Campo (vermelho e branco) e Malhadinho (azul e branco) fazem as suas apresentações. O Festival Folclórico de Guajará-Mirim Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
acontece desde o ano de 1994. ―A realização deste evento é marcado por fatores importantíssimos, o primeiro é essa troca de experiências culturais entre os povos de Guajará-Mirim e os bolivianos, isso sem contar com a presença dos turistas que chegam à região para prestigiar o evento. A segunda, é que além de apoiar a realização do evento com toda a estrutura física, o governo também dá apoio aos grupos, com a compra de suas indumentárias. ‖O Governo do Estado tem apoiado a cultura em seus vários aspectos e é também a cultura em Rondônia que tem alavancado o turismo no Estado, é o que aconteceu em Guajará-Mirim, com o Festival Folclórico Pérola do Mamoré, o Duelo da Fronteira‖.Os protagonistas do festival prometeram inovar e inovaram , o boi Flor do Campo vem com o tema: Rondônia, Mitos e Lendas e o seu adversário, e o boi Malhadinho destacou : Etnia, Raça, Brasil‖.
(Aluizio Guedes)
ARTES, ARTESANATO PRESENTE EM RONDÔNIA. Artesãos de Rondônia transformam sementes em joias Sementes de frutas são as principais matérias-primas usadas por um grupo de artesãs em Rondônia, para a produção de joias. Tudo é misturado com ouro e prata e as biojoias da Região Amazônica já conquistam até o mercado europeu. Açaí, tucumã, babaçu. São com estas sementes que uma cooperativa de Porto Velho produz jóias. São 20 famílias que se dedicam à colheita de sementes na vila de São Sebastião. E com o apoio do SEBRAE, cada caroço vai se transformar numa biojóia. A cooperativa definiu preços justos pelo trabalho e determinou que a colheita seja feita de maneira sustentável, sem agredir a natureza. São usadas apenas frutas que estão maduras, prontas para o consumo, ou que já caíram da árvore. São 53 artesãos. A maior parte trabalha em uma oficina. Eles foram capacitados pelo SEBRAE, fizeram curso de design e acabamento. Rondônia é sede da ―Feira Internacional de Artesanato e Cultura‖ montada no Bingool Clube (centro), sob a coordenação do Departamento do PAB em Rondônia que tem a frente a funcionária Wélida Sodré. Quinze (15) países expositores, 10 estados brasileiros mais de 5.000 variedades em trabalhos artesanais e comidas típicas, além de apresentações artísticas culturais, música, dança folclóricas, desfile de moda, móveis e artigos de decoração, estarão na Feira que pela primeira vez acontece em Rondônia. Através da Feira internacional de Artesanato a Associação do Bem Estar dos Artesãos Cearenses, vem realizando um evento de porte significativo dentro do território brasileiro, proporcionando o intercâmbio cultural entre nações e a exposição de toda a diversidade artística típica de cada país.
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Artes plásticas para construir formas e imagens que revelem uma concepção estética e poética em um dado momento histórico. O surgimento das artes plásticas está directamente relacionado com a evolução da espécie humana. As artes plásticas surgiram na pré-história. Existem diversos exemplos da pintura rupestre em cavernas. Até os dias actuais há sempre uma necessidade de expressão artística utilizando novos meios. É nas artes plásticas que encontramos o uso de novos meios para a criação,invenção e apreciação estética. (wikipedia.) Rondônia é um estado rico em cultura , artesanatos e artes plásticas, em váris cidades do estado existe exposições de inúmeros artistas. Nas penitenciarias também encontram-se vários artistas. Vejamos alguns quadros de pintores rondonienses. Obra de arte de um penitenciário de Porto Velho
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Rondônia no Circuito Internacional de Arte A artista plástica Grácia Benelli uma paranaense que desde 1989 reside em Vilhena-RO, esteve participando como curadora em Rondônia do Colege Arte, do XII Circuito Internacional de Arte Brasileira que levou trabalhos de 160 artistas brasileiros aos países, Áustria; China e Tailândia. A arte de Sayonara não se resume ao convencional óleo sobre tela, nem no desenho em si, nem na técnica utilizada. Curiosa e interessada em aprender, a pintora vilhenense também realiza trabalhos em carvão, telas e grafite. Trabalhos estes que percorrem o mundo no Circuito Internacional. Para Sayonara Lobato a arte de grafitar é diferente de pichar, grafite e expressão artística.
culinária A culinária de Porto Velho é em sua maior parte baseada em peixes e frutos da região. Com seus sabores picantes e frutos exóticos não se difere em quase nada do restante da deliciosa Amazônia. Por isso, pode-se dizer que a Gastronomia de Porto Velho e de todo o restante de Rondônia é composta, em geral, de pratos comuns a outros Estados da Amazônia legal. O que há de diferente dos outros Estados são apenas alguns detalhes nas formas de preparo ou de servir. Dentre os pratos preferidos por qualquer bom garfo pode-se destacar os seguintes: CARURU Prato que tem como base o camarão seco e quiabo, azeite de dendê e farinha de mandioca. Tem aparência viscosa e amarelada. MANIÇOBA Iguaria de aspecto esverdeado e estranho para quem vê pela primeira vez, mas de sabor marcante e inesquecível para quem prova. É feita com base no cozimento das folhas da Maniva, planta Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
da Mandioca. O preparo leva cerca de 7 dias e conta com a presença imprescindível de vários outros ingredientes como carne seca, orelha de porco (para quem gosta), mocotó, toucinho, lingüiça etc. CALDEIRADA DE TUCUNARÉ O Tucunaré, belíssimo peixe de escamas prateadas, é a grande estrela deste delicioso prato. Entre os demais ingredientes estão cheiro-verde, cebolas, pimentão, pimentas de cheiro, coentro, alho, e demais temperos escolhidos ao gosto de quem o faz. O prato é acompanhado de pirão escaldado, facilmente preparado com farinha de mandioca e o próprio caldo. DOCE DE CUPUAÇU Um dos frutos mais exóticos da região, o cupuaçu sempre divide opiniões entre os visitantes da Amazônia. Neste prato, que se presta a uma excelente sobremesa, a polpa da fruta é acompanhada apenas por açúcar, tendo ao final do preparo uma bela aparência de um marrom translúcido. O preparo é relativamente bastante simples: numa panela, a polpa ganha como companhia o açúcar. A “massa” é mexida em fogo alto de forma vigorosa para não grudar na panela. Depois de frio o doce pode ser servido em recipientes de vidro acompanhado de tabletes de queijo para fazer um contraponto ao marcante saber adocicado.
CREMEDECUPUAÇU PEIXEFRITO INTEIRO E FAMOSARECEITADEPAÇOCADEBANANA(TÍPICADERONDÔNIA) Por Tania Martins PIRARUCUACASACA,PATO NOTUCUPI.
12 bananas da terra 1 coco seco 1 litro de água 1/2 colher (sopa) de sal Papel filme 1 forma redonda com furo de 22 cm a 24 cm Modo de preparo Lave e corte as bananas ao meio. Em seguida coloque para cozinha com a água e o sal. Depois de cozinhar, escorra toda a água. Descasque e amasse bem todas com o garfo. Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Por último, coloque o coco ralado, envolvendo bem. Depois da massa pronta, coloque dentro de uma forma que deverá estar forrada com papel filme por dentro. Em seguida, aperte toda massa com as pontas dos dedos. Depois coloque para descansar e sirva.
Bebidas e frutas típicas Rondônia tem como tradicional no ramo das bebidas as frutas tradicionais da região, Segundo dados da Embrapa Rondônia, a expansão da fruticultura no Estado se baseia, preferencialmente, em frutas perenes como o cupuaçu, o açaí, a pupunha, o coco, a laranja, a banana, a goiaba e a manga. Atualmente, existem importantes polos de plantios e produção de cupuaçu (Porto Velho), pupunha (Nova Califórnia), laranja (Rolim de Moura e Espigão do Oeste), castanha (Guajará-Mirim e Extrema), e banana – esta última em praticamente todo o Estado. Também fazem parte da carta de frutas cultivadas em Rondônia o araçá-boi, a graviola, o camu-camu, o taperebá, o abiu gigante, o abricó e o bacuri. Frutas mais exóticas como a acerola, o rambutam e o mangostão também encontram em Rondônia condições propícias para o cultivo. Geralmente os sucos são feitos com água ou leite, encontram-se também bebidas típicas indígenas, feitas a base de frutas e raízes.
Palavras típicas de Rondônia 30 de Março de 2011 Formado por terras que antes pertenciam aos estados do Amazonas e Mato Grosso, o estado de Rondônia foi criado originalmente, como Território do Guaporé, nome do rio que é o marco divisório entre Brasil e Bolívia. A denominação atual foi dada como homenagem ao grande sertanista marechal Cândido da Silva Rondon, desbravador dos sertões de Mato Grosso e da Amazônia. Abirobado – doido Abofitar – pegar (roubar) as petecas e sair correndo Aluguel – mentira Baladeira – estilingue Banho – balneário Benjamin – dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada Bolô – peteca de maior tamanho Bregueço – coisa qualquer Caba – maribondo Capitão – bolinho de comida amassado com a mão Escalado – sujeito intrometido, que se oferece para ser convidado Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Esculhambar – destruir/quebrar/falar mal Fona – último a jogar (no jogo da peteca) Imbiocar – inclinar o papagaio para baixo Marcando – vacilando Morcegar – pegar carona nas traseiras de automóveis, principalmente ônibus Nome – palavrão Papagaio – pipa Pipocar – aparecer Pisero – festa Provocar – vomitar Queidar – derrubar papagaio (www.backtobrasil.com.br/ro/278-voce-sabia-palavras-tipicas-de-rond)
Lendas É uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Lendas de Rondônia - Pode-se dizer que as manifestações culturais observadas hoje em Rondônia têm sua base em dois momentos históricos e seus respectivos personagens. As influências marcantes da cultura indígena mesclam-se ao resultado do contato desses com os "novos" habitantes do jovem Estado. Habitantes estes que migraram de outras regiões do Brasil atraídos pelas riquezas do ciclo da Borracha e pelas ofertas de emprego através da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Por isso, de um modo geral, as manifestações culturais de Rondônia têm muito em comum com o restante da Amazônia, com botos que "emprenham" as moças, Matintapereiras, Curupiras e Caiporas. Há, entretanto, manifestações peculiares em determinadas regiões com é o caso da população do Guaporé com suas lendas em torno da construção do Forte Príncipe da Beira. Entre as populações ribeirinhas tanto do rio Guaporé, quanto do Madeira, são freqüentes os relatos de seres que vivem ora na água ora em terra, como o boto, por exemplo.
Lobisomem
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Diz a lenda que quando uma mulher tem 7 filhas e o oitavo filho é homem, esse menino será um Lobisomem. Também o será, o filho de mulher amancebada com um Padre. Sempre pálido, magro e orelhas compridas, o menino nasce normal. Porém, logo que ele completa 13 anos, a maldição começa. Na primeira noite de terça ou sexta-feira, depois do aniversário, ele sai à noite e vai até um encruzilhada. Ali, no silêncio da noite, se transforma em Lobisomem pela primeira vez, e uiva para a lua. Daí em diante, toda terça ou sexta-feira, ele corre pelas ruas ou estradas desertas com uma matilha de cachorros latindo atrás. Nessa noite, ele visita, 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde passa, açoita os cachorros e apaga as luzes das ruas e das casas, enquanto uiva de forma horripilante. Antes do Sol nascer, quando o galo canta, o Lobisomem volta ao mesmo lugar de onde partiu e se transforma outra vez em homem. Quem estiver no caminho do Lobisomem, nessas noites, deve rezar três Ave-Marias para se proteger. Para quebrar o encanto, é preciso chegar bem perto, sem que ele perceba, e bater forte em sua cabeça. Se uma gota de sangue do Lobisomem atingir a pessoa, ela também vira Lobisomem. No interior do estado de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano. Caso contrário ficara em forma de besta até a morte. (Fonte: sitededicas.uol.com.br)
A lenda
do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando
uma moça encontrava um novo namorado nas festas de junho. É tradição junina do povo da Amazônia festejar o nascimento de Santo Antonio, São João e São Pedro. Em estas noites se fazem fogueiras, se atiram foguetes enquanto se desfrutam de comidas típicas e se dançam quadrilhas e outras danças ao som alegre das sanfonas.As lendas contam que em estas noites, quando as pessoas estão distraídas celebrando, o boto rosado aparece transformado em um bonito e elegante rapaz mas sempre usando um chapéu, porque sua transformação nao é completa, pois suas narinas se encontram no topo de sua cabeça fazendo um buraco. Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a primeira jovem bonita que ele encontra e a leva para o fundo do rio. Durante estas festividades, quando um homem aparece usando um chapéu, as pessoas pedem para que ele o retire para que não pensem que ele é um boto.
A LENDA DE RONDON. Segundo consta, três escavadores do grupo de Rondon encontraram no cerrado uma laje de ouro, ao avisar Rondo do ocorrido, os três escavadores foram mortos para não comentar a descoberta com os demais componentes do grupo. Neste local, encontra-se as três covas feitas de itaúba. Por este local passou a expedição de 80, composta por três vilheneses, que ao percorrer o mesmo caminho se
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perderam num espaço de 200 m, conseguindo sair somente ao anoitecer (A Lenda Urucumacuã – Terrenos auríferos (minas de ouro).).
Lenda da Iara, também conhecida como a ―mãe das águas‖, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço. Origem da personagem Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
A Lenda da Vitória Régia Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu. Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então, à noite, quando todos dormiam e a Lua andava pelo céu, Ela querendo ser transformada em estrela, subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que esta a visse. E assim fazia todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir seus soluços de tristeza ao longe. Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista. A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas. Origem: Indígena. Para eles assim nasceu a vitória-régia.
O Curupira Entre os mitos indígenas, o Curupira é incontestavelmente o mais antigo, companheiro inseparável das crenças populares, de onde se admite a possibilidade de ser verdadeiramente indígena, senão antes legado pela população primitiva que habitou o Brasil no período pré-colombiano e que descendia dos invasores asiáticos. Curupira, de ―curu‖, abreviação de ―curumim‖ e ―pora‖, corpo ou corpo de menino. É a ―Mãe do Mato‖, o tutor da floresta, que se torna benéfico ou maléfico aos freqüentadores desta, segundo as circunstâncias e o seu procedimento. Ele possui várias formas apresentando-se através de uma figura de um menino de cabelos vermelhos, peludo, com a particularidade de ter os pés virados para trás, pode Ter os dentes azuis ou verdes e é orelhudo. Todos lhe celebraram as manifestações como guardião das florestas. Para crença em geral, ele o Senhor, a Mãe, o Guardião das florestas e da caça, que castiga a todo aquele que a destrói, premiando a aqueles que não o contrariam no seu desejo de manter a mata viva, e também para aqueles que se mostram solícitos e obedientes. O Curupira, ora é imperioso e brutal, ora é delicado e compassivo, ora não admite desrespeito ou desobediência, ora se deixa iludir como uma criança. Segundo uma crença generalizada, é o responsável pelos estrondos da floresta. Assim, quando no meio da mata se ouve um estrondo, que não seja uma trovoada, pode estar certo que o Curupira anda por ali… Sob sua guarda direta está a caça que protege, mas entende o caçador e é sempre propício ao homem que mate de acordo com suas necessidades, ou seja, para matar a fome dos seus filhos. Mostra-se extremamente hostil ao caçador que persegue e mata as fêmeas quando prenhas ou cause danos aos filhotes. Para estes o curupira vira uma fera e um é inimigo terrível. Consegue iludilos sob a feição de caça, levando-os longe… Também é capaz de imitar a voz humana para atrair os caçadores, fazendo-os com que se percam dentro da floresta deixando-os no mato abandonados à fome e ao desamparo. Além de ser protetor dos animais, o Curupira é considerado o Senhor das Árvores. Ele cuida de todas, protege as mudinhas, admira as grandes e bela árvores da floresta. Dizem que armado com um casco de jabuti, bate nas árvores para ver se conservam-se fortes para resistir as tempestades.(Texto e ilustrações do Livro “Lendas do Saber: Permacultura e histórias: cuidando da Terra e das pessoas.)
Lenda do Açai Há muitos séculos atrás, muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, existia na região que hoje é chamada de Pará, uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então o chefe Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças recém nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional da tribo. Até que um dia uma índia chamada Iaçá, que era a filha de Itaki, deu à luz uma menina que também teve de ser sacrificada. Iaçá ficou desesperada, chorava todas as noites de tristeza e saudades. Ficou várias semanas enclausurada em sua oca. Implorou a Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças. Certa noite de lua cheia, Iaçá ouviu um choro de criança ao longe, muito longe, bem dentro da floresta. Iaçá seguiu o choro e encontrou sua filhinha, ao pé de uma grande palmeira. Lançou-se em direção à filha, abraçando-a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu em uma nuvem brilhante. Iaçá, inconsolável, chorou ali até morrer. Dias depois seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de pequenos frutinhos escuros. Itaki então mandou que apanhassem os frutos, provou e viu que era muito bom. Batizou de acaí, em homenagem a sua filha (Iaçá invertido). Com esses frutos, alimentou seu povo e desde aquele dia nenhuma criança foi sacrificada. (http://www.acidezmental.xpg.com.br/a_lenda_do_acai.html)
52 municípios Municípios de Rondônia Aspectos do desenvolvimento dos municípios do estado de Rondônia. O estado de Rondônia está dividido e 52 municípios. Município são unidades territoriais administrativas, com autonomia política, administrativa e financeira. A lei orgânica é a constituição do município. A Lei Orgânica é elaborada por uma constituinte municipal, composta por vereadores eleitos pelo voto popular e secreto dos eleitores residentes em seu território municipal. Na fase de elaboração os vereadores debatem e apresentam propostas para que seja escrita a lei orgânica. Em municípios do estado de Rondônia, os projetos de emenda a lei orgânica são votados em dois turnos com interstício de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal. Obedecendo aos princípios estabelecidos na Constituição Federal e na Constituição estadual. É normal fazer emendas à Lei Orgânica municipal e, para ser aprovada é preciso que dois terços da composição da Câmara municipal votem a favor. O município possui símbolos próprios e as leis têm a sanção do prefeito e validade no território municipal. São poderes municipais, independentes e harmônicos entre si, o Executivo, representado pelo prefeito e o Legislativo, representado pela Câmara Municipal. O prefeito e os vereadores, atualmente, são eleitos para um mandato de quatro anos. Os atuais prefeitos e vereadores foram eleitos em 5 de outubro de 2008, empossados nos cargos em 1º de janeiro de 2009, seus mandatos terminarão no dia 31 de dezembro de 2012. A região de ponta do Abunã, na divisa do estado de Rondônia com o estado do Acre, poderá ser em breve desmembrara do município de Porto Velho e ser elevada a condição de município com a denominação Nova Califórnia ou Extrema.
Relação nominal dos municípios de Rondônia Alta Floresta d’Oeste Alto Alegre dos Parecis Alto Paraíso Alvorada d’Oeste Ariquemes Buritis Cabixi Cacaulândia Cacoal Campo Novo de Rondônia Candeias do Jamari Castanheiras Cerejeiras
Chupinguaia Colorado do Oeste Corumbiara Costa Marques Cujubim Espigão d’Oeste Governador Jorge Teixeira Guajará-Mirim Itapuã do Oeste Jaru Ji-Paraná Machadinho do Oeste Ministro Andreazza
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Mirante da Serra Monte Negro Nova Brasilândia d’Oeste Nova Mamoré Nova União Novo Horizonte do Oeste Ouro Preto do Oeste Parecis Pimenta Bueno Pimenteiras do Oeste Porto Velho Presidente Médici Primavera de Rondônia Rio Crespo
Rolim de Moura Santa Luzia d’Oeste São Felipe d’Oeste São Francisco do Guaporé São Miguel do Guaporé Seringueiras Teixeirópolis Theobroma Urupá Vale do Anari Vale do Paraíso Vilhena
Fonte;www.ro5.com.br
Os 52 municípios serão estudos pelos alunos em forma de trabalho em grupo, os quais deverão fazer exposições da cultura de cada município e que será aperto ao público.
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Hino Nacional Brasileiro Primeira Parte
Segunda Parte
I
II
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante,
Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz do céu profundo,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Se o penhor dessa igualdade
Do que a terra mais garrida
Conseguimos conquistar com braço forte,
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
Em teu seio, ó Liberdade,
"Nossos bosques têm mais vida",
Prof. Sebastiana Rodrigues Alves- (Tânia Rodrigues) Ano 2013
Desafia o nosso peito a própria morte!
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada, Idolatrada,
Ó Pátria amada, Idolatrada,
Salve! Salve!
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, Brasil, de amor eterno seja símbolo De amor e de esperança à terra desce, O lábaro que ostentas estrelado, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, E diga o verde-louro dessa flâmula A imagem do Cruzeiro resplandece.
- Paz no futuro e glória no passado.
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza.
Mas se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Terra adorada Entre outras mil És tu, Brasil, Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Dos filhos deste solo És mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Hino de Rondônia Hinos de Estados Quando nosso céu se faz moldura Para engalanar a natureza Nós os Bandeirantes de Rondônia Nos orgulhamos De tanta beleza Como sentinelas avançadas Somos destemidos pioneiros Que dessas paragens de um poente, Gritam com força, Somos Brasileiros Dessa fronteira De nossa Pátria Rondônia trabalha febrilmente
E nas oficinas E nas escolas A orquestração empolga toda gente Braços e mentes, Forjam cantando A apoteose Deste rincão E com orgulho, exaltaremos Enquanto nos palpita o coração Azul, nosso céu é sempre azul Que Deus o mantenha sem rival Cristalino muito puro E conserve sempre assim Aqui, toda vida se engalana De beleza tropical, (BIS) Nossos lagos, nossos rios Nossas matas, tudo enfim
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RESULTADO FINAL.
ESTA APOSTILA TEM COMO FINALIDADE AUXILIAR NA MATÉRIA “CULTURA REGIONAL” SENDO ELABORADA, ATRAVÉS DE PESQUISAS NA INTERNET,ONDE FOI CITADO AS DEVIDAS FONTES, ALGUMAS FOTOS SÃO PARTICULARES, PORÉM FAZEM PARTE DESTA APOSTILA COM A JUSTA PERMISSÃO DOS MESMOS.
BIBLIOGRAFIA. Super Fotos - www.sergioramos.com.br http://www.sumauma.net/amazonian/lendas/lendas-boto.html http://inforum.insite.com.br http://www.classirondonia.com.br http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=ptBR&source=hp&biw=1024&bih=677&q=artesanto+em+rondonia&gbv=2&oq=artesanto+em+rondon ia&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=3&gs_upl=7527l12199l0l13538l21l18l0l5l0l1l566l2881l34.1.2l7l0&gs_l=img.3...7527l12199l0l13538l21l18l0l5l0l1l566l2881l3-4j1j2l7l0.frgbld. http://www.mundosebrae.com.br ―Lendas do Saber: Permacultura e histórias: cuidando da Terra e das pessoas. Fonte: http://www.cbm.ro.gov.br/noticias_impressao.asp?id=420&fonte=Cap%20BM%20Leal%20%20Da%20Reda%C3%A7%C3%A3o/CBMRO&tipo=Noticia). http://www.capitaldojerico.com/corridadejerico http://www.amazoniadventure.com/gale....php?codigo=62 http://www.orondoniense.com.br/fotos...=cristo&cd=193 http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_H...ar%C3%A1-Mirim www.funai.gov.br/indios/personagens/rondon.htm www.rondoniaovivo.com/noticias http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=900942 http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=900934 http://efmm100anos.wordpress.com/ http://www.google.com.br/search?q=festival+de+praia+de+pimenteiras+em+rondonia&btnG=Pesquis ar&um=1&hl=pt-BR&biw=1024&bih=677&tbm=isch&ei=SdJO Crédito: SETUR (http://www.acidezmental.xpg.com.br/a_lenda_do_acai.html Fonte: http://www.comidaereceitas.com.br/doces-e-sobremesas/pacoca-de-banana-tipica-derondonia.html#ixzz1pDBCPntV www.ro5.com.br
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