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O Sector fala de… economia circular
Quando pensamos em economia circular aplicada à indústria de moldes, o plástico é uma questão incontornável. As empresas produtoras de artigos de plástico estão, naturalmente, preocupadas com a forma como o tema está a ser tratado pelas autoridades e olhado pela opinião pública. Lembram as vantagens deste material que, consideram, não tem substituto. Defendem ainda que a investigação de novos tipos de resinas, a partir de reciclados, é uma realidade e tem dado passos. Mas o mais importante, dizem, é conseguir criar mentalidades mais amigas do ambiente e sistemas de recolha de resíduos mais eficazes, de forma a que os vários tipos de materiais possam voltar à cadeia de produção. No caso dos moldes, os fabricantes asseguram estar atentos e a preparar-se para a chegada de novos tipos de polímeros. GLN, Plásticos Santo António e Vipex partilham a sua visão e experiência.
“Esta questão da economia circular e do plástico é uma questão muito mais profunda do que a ligeireza com que tem vindo a ser tratada. O plástico é um material incontornável e, que se saiba, não existe, nos próximos anos, nenhum material que o possa substituir”. Quem o diz é Jorge Santos, da empresa Vipex.
O responsável adianta que, para evitar o alarmismo social, é preciso que o assunto seja “tratado com seriedade e serenidade. E não está a ser”. Depois, sublinha, é preciso que, na discussão, se trabalhe com “informação completa”. Ou seja, “evitar tratar-se este assunto com precipitações e dogmatismos que é o que tem acontecido”. Até porque, lembra, há vários tipos de plástico. No caso do de uso único (ou descartável), defende que “é preciso haver sistemas de recolha eficazes”.
“Isso é fundamental para a economia circular funcionar”, frisa, advertindo que, contudo, “em Portugal, não existe uma recolha eficaz. Para o ser, é preciso que seja fácil para o utilizador colocar os resíduos para recolha”. Mas é necessária também “uma grande sensibilização das pessoas”. Sem estas duas, garante, “nenhum sistema de recolha é eficaz. E, sem ele, não podemos falar de economia circular”. É que só depois desse passo, esses materiais podem ser revalorizados.
Contudo, isto acaba por ser apenas o primeiro (e mais importante) passo. Este sistema de recolha, lembra, “tem de ser feito com regras”. Cita, como exemplo, o caso dos produtos alimentares. Nestes, é preciso ter muito cuidado com o tipo de materiais que se usam no seu acondicionamento e conservação.
E no que se está a trabalhar para tornar o plástico mais amigo do ambiente? Jorge Santos conta que está em curso bastante investigação e está a trabalhar-se em formas de juntar os materiais e fazer a decomposição deles, para utilizar na construção de novos produtos. Ou seja, “fazer novas matérias-primas”, sublinha.
FABRICAR NOVOS MATERIAIS
Conta que “já há fornecedores a trabalhar nisso”, considerando que “têm de ser os grandes transformadores de matérias-primas a fazê-lo”.
“Sejamos realistas: não se espere que seja um fabricante como a Vipex, ou outro da mesma dimensão, que vá trabalhar nisso. O que podemos fazer é criar alguma pressão junto dos fornecedores, e estão a ser pressionados, para podermos reutilizar esses materiais”, sustenta. O objetivo é que, quando estão a construir novos materiais, passem a incluir componentes de materiais reciclados. Depois, quando forem adquiri-los, as empresas produtoras de plásticos possam optar por esses materiais. “Quando isto acontece, esses materiais vão reentrar na cadeia”, conclui.
E Jorge Santos adianta que, hoje em dia, “nós já temos fornecedores destes e estamos a preparar-nos para comprar materiais que têm, por exemplo, 25% de origem em materiais reciclados. Ou seja, aproveitar aquilo que é um resíduo e transformá-lo num valor”. Contudo, o responsável esclarece que o processo para se chegar aí não é simples. Pelo contrário. “Fazer o processo simples de moer o produto e voltar a utilizá-lo não é fácil, na maior parte dos produtos, porque os processos de produção são diferentes, não existe homogeneidade, as especificações de resistência (e outras) são diferentes”, explica. E por isso considera que “do ponto de vista prático, há aqui grandes desafios que têm de ser trabalhados. E isto é muito importante por parte dos transformadores”.
OS LIMITES DA REUTILIZAÇÃO
A forma como a sociedade olha para o plástico sente-se no dia a dia da empresa. Jorge Santos conta que “sentimos, da parte dos clientes e da nossa parte também, uma preocupação e uma exigência. No âmbito da sua estratégia, as empresas pedem-nos soluções e nós passamos essa pressão para os nossos fornecedores”. Adverte que “estamos preocupados com a questão da economia circular, mas sejamos realistas: a nossa empresa tem de estar dentro de um sistema que possa fazer a economia circular. Nós podemos utilizar rejeitados da produção mas com determinados limites, entre os quais, os técnicos”.
É, portanto, utópico pensar numa reutilização de rejeitados a 100%, explica. E exemplifica: “dos nossos resíduos, se calhar reutilizamos 50%. Mas um resíduo de um produto alimentar (por exemplo, uma garrafa), não pode voltar a utilizar-se na área alimentar. Só por aí tem limitações. E há muitas”.
De acordo com Jorge Santos, a Vipex tem implementado medidas e procurado introduzir melhorias. “Somos das primeiras empresas a
Jorge Santos | Vipex
tratar o mais possível os nossos resíduos e a tentar reduzir o nosso impacto”, assegura. No entanto, alerta, “os materiais reciclados são, de uma maneira geral, mais caros e isso vai fazer as pessoas pensarem duas vezes antes de optar por eles”. “É preciso ver tudo isto”, aconselha, anuindo, no entanto, que “apesar de tudo, tem de haver ações para mudar”.
“Penso que todos nós, na indústria, estamos implicados nisso. As pessoas estão preocupadas com a sua atividade porque impacta, naturalmente, na sobrevivência do sector. Mas somos unânimes em sentir que queremos viver num planeta menos poluído”, sustenta, considerando fundamental que as empresas percebam que, para assegurar uma economia circular, têm de trabalhar em conjunto e integradas num sistema completo.
E deixa um exemplo: “eu não posso ir a Espanha ou à Alemanha, ou seja onde for, buscar a minha matéria-prima reutilizada para a voltar a colocar no mercado. Isso não faz sentido, tem custos incomportáveis e não funciona. Tem de haver um sistema de recolha em cada um dos países que faça canalizar esses produtos. Não há legislação que obrigue a utilizar produtos reutilizados e, como as coisas estão, não pode haver. É que ainda não há meios de conseguir isso. A investigação, por um lado, e a produção de materiais reciclados, por outro, não são suficientes para isso”.
Volta a falar do caso português, usando-o como exemplo. “Nem temos a parte mais básica que é a recolha seletiva. Ainda vão demasiadas coisas para aterro. A estrutura tem de começar por aqui e tem de ser eficaz”, afirma. Considera ainda que “a utilização de material reciclado é um negócio de futuro”, contudo tem “um problema que é não ter matéria-prima em quantidade suficiente”.
REDUZIR DESPERDÍCIO
No dia a dia da empresa, e já desde há muito tempo, são colocadas em prática várias medidas que procuram reduzir o desperdício. “É uma preocupação antiga desta empresa. Fomos a 47ª empresa no nosso país a ser certificada a nível ambiental, em 2002” pela ISO 14000, relata, adiantando que o tratamento dos resíduos “é apenas um dos passos: temos recolha seletiva e uma série de outras medidas, como reciclagem de lâmpadas ou materiais eletrónicos”. Mas lembra que, no caso destes últimos, “temos de pagar para os poder entregar e fazer com que o sistema os revalorize para, depois, voltarem à cadeia de produção”.
O objetivo é “fazer sempre mais” e, por isso, a Vipex tem em projeto, para 2021, a produção de energia, através de painéis fotovoltaicos. Desta forma, conclui Jorge Santos, “estamos a reduzir o impacto da nossa atividade, seja através do cumprimento da legislação ambiental em vigor, seja pela recolha seletiva e consumos energéticos. É um processo de melhoria contínua”.
PLÁSTICOS SANTO ANTÓNIO: CUIDADO EM RECICLAR TEM MAIS DE SEIS DÉCADAS
“Tal como a maioria dos transformadores de termoplásticos, sempre assegurámos a reciclagem interna das peças rejeitadas e, no caso das passagens de cor, reaproveitamos o reciclado para fabricar peças em negro”, conta Miguel Korrodi Ritto, da empresa Plásticos Santo António.
E este responsável adianta que “quando se têm estas práticas ao longo de 65 anos (a empresa foi fundada em 1955), é frustrante ver os media e o público em geral clamarem que os plásticos não são recicláveis”.
Mas o cuidado desta empresa não se fica pela reciclagem interna, adianta. “Muitas vezes, conseguimos obter materiais que não podiam ser reutilizados para a indústria automóvel e que usamos para fabricar peças técnicas que integram os nossos produtos. Só para referir um caso, há 20 anos começámos a usar uma Poliamida 6.6 com fibra de vidro, proveniente de canais de injeção de um pedal de embraiagem ou de um pedal de travão de estacionamento”, explica.
Miguel Korrodi Ritto | Plásticos Santo António
Em relação aos plásticos de uso único, a Plásticos Santo António não os produz. “Como fabricamos caixas para transporte, armazenagem e logística, e estas têm uma expectativa de vida de 10 ou 20 anos, estamos longe das críticas aos plásticos de uso único”, assegura, sublinhando que, no entanto, e em relação a esta questão “há uma grande ignorância por parte dos media e do público em geral”.
PLÁSTICO RECICLADO
Assegura mesmo ter consciência de que, “com o nível de desinformação que existe, será um grande desafio para a indústria conseguir transmitir a mensagem necessária”. Difícil, mas não impossível. E a empresa vai dando passos no caminho desse esclarecimento. Exemplo disso, conta, é a divulgação no site de “que os plásticos com que trabalhamos são recicláveis, e que podemos fabricar muitos dos nossos produtos em material reciclado”. E Miguel Korrodi Ritto esclarece como chegaram aqui: “Como em geral exportamos cerca de 60% da nossa faturação, há
mais de 20 anos começámos a ser solicitados pelos clientes para fornecermos caixas em material reciclado. E, ao longo de vários anos, usámos material triturado de para-choques recusados por defeitos de pintura no então fornecedor da AutoEuropa”.
Mas este percurso não tem sido fácil. “Como o Ministério do Ambiente classificava o plástico triturado como um resíduo, a certa altura, aumentaram o controlo das Guias de Resíduos, e o plástico triturado só podia ser transportado por empresas aprovadas para o transporte de resíduos, só podendo ser rececionado por empresas aprovadas para o efeito. Isso levou a que deixássemos de conseguir obter o plástico triturado dos para-choques e conduziu ao absurdo de termos que importar material virgem para fabricar peças que poderíamos fabricar em material reciclado, disponível no nosso país”, relata.
Em relação à economia circular, o responsável conta que, para além da reciclagem interna, ou da utilização de materiais reciclados adquiridos a outros transformadores ou a recicladores, “há mais de 20 anos que negociamos com clientes a devolução de um parque de caixas, seja porque mudou a sua imagem (cor ou logótipo), seja por estas terem atingido o fim de vida. E reciclamos o material para fabricar caixas novas”.
EXIGÊNCIAS AOS FABRICANTES DE MOLDES
“Para os transformadores, uma das exigências ao material reciclado é a fluidez para encher o molde. E, no nosso caso, também usamos como fator decisivo a resistência ao impacto e o Módulo de Elasticidade”, considera Miguel Korrodi Ritto, acrescentando que os fabricantes de moldes “deverão preparar-se para construir moldes que possam injetar materiais com menor fluidez, dado que os reciclados (ao serem provenientes de muitas fontes) têm, em geral, uma fluidez limitada. Isto pode passar pela escolha de bicos de injeção com válvula, mas no caso de a relação entre o comprimento de fluxo e a espessura ser muito alta, a solução passará pela utilização de mais pontos de injeção”.
Destaca um ponto negativo. “Infelizmente, as fichas técnicas dos materiais reciclados apresentam, em geral, pouca informação”. E sugere algumas opções e considerações destinadas a quem fabrica moldes. “Nalguns casos, a moldação de reciclados poderá levar à opção por moldes de construção conhecida desde há várias décadas, mas que são pouco frequentes”, declara, sublinhando que “um caso é a injeção-compressão em que a injeção com o molde parcialmente aberto permite ao material o escoamento com uma espessura maior do que a espessura final (estes moldes são semelhantes aos de compressão, com o contorno da bucha a entrar dentro do contorno da cavidade)”.
Contudo, no caso de peças com grande espessura, “para a utilização de alguns reciclados poderá vir a recorrer-se à utilização de agente expansor, para moldar o que é designado por espuma estrutural, mas para melhorar o aspeto da superfície alguns clientes de moldes poderão optar pela moldação com contrapressão de gás (estes moldes levam um O-ring no plano de junta, e O-rings a vedar a caixa de extração, de forma a serem pressurizados com azoto antes da injeção, o que assegura que a ‘pele’ de plástico solidifica em contacto com a superfície do molde, e o agente expansor só vai atuar no interior da peça, formando aí a espuma estrutural)”, conclui.
GLN: PREOCUPAÇÃO DO CLIENTE É A PEÇA PLÁSTICA
O grupo GLN dedica-se ao fabrico de moldes e também à injeção das peças plásticas. José Carlos Gomes afirma que, neste momento, a GLN é “essencialmente uma produtora de plásticos”, uma vez que a área de injeção “representa já um maior volume de negócios do que a área dos moldes”.
E quando a preocupação é a economia circular, este responsável conta que as diferenças na atitude dos clientes são mais visíveis “na indústria da peça plástica”, uma vez que “o molde é uma ferramenta e, assim sendo, vai-se adaptar aquilo que for o produto e à matéria-prima que se vai usar”. Ou seja, “os moldes têm de ter uma tecnologia de desenho que tem que os projetar para terem em consideração o tipo de material que vai ser usado”, defende. Para assegurar o seu bom desempenho - e isso, diz, já se passa nas empresas do grupo - “as simulações acabam por ter uma grande importância no processo de fabrico”. Tal como têm e terão no futuro, os estudos e “a investigação sobre o impacto que terá a utilização de matéria-prima reciclada”.
De qualquer forma, este responsável afirma que a grande preocupação é com os plásticos e o seu fim de vida. E esta é “generalizada”. Reportando-se à experiência da GLN, José Carlos Gomes conta que, na área do plástico, desenvolve produtos para o sector automóvel, mas também para o não-automóvel. “O automóvel tem demonstrado algumas preocupações, mas noto que ainda pode haver um caminho importante para essa área, de forma a permitir uma maior facilidade de reciclagem no final de vida do carro”, afirma.
Quanto aos restantes sectores, adianta, “a preocupação é muito mais presente”. Cita, a título de exemplo, o ‘packaging’, referindo que, aí, a apreensão é maior. Mas esta questão, no seu entender, prende-se com uma outra: a forma como é feita a reciclagem no nosso país. “O problema na economia circular nem é, muitas vezes, saber como é que se pode, tecnicamente, resolver a questão do plástico, mas em conseguir que o produto volte a entrar na cadeia produtiva”, defende. Ora esse, considera, “é um problema de cariz logístico”.
No seu entender, enquanto “do ponto de vista técnico temos um desafio de ter componentes e peças mais simples e que possam mais facilmente ser recicladas, temos, por outro lado, uma questão social que ainda não está resolvida e que é o comportamento das pessoas”.
“Evidentemente que quando misturamos materiais na construção de uma determinada peça ou outro tipo de mistura, isso dificulta o processo de reciclagem. Há aqui, portanto, uma parte do design for manufacturing que tem de ser inteligente. Tem de existir o smart design”, esclarece, considerando que “estas questões técnicas até serão rapidamente resolvidas”, mas, no entanto, “será mais complexo resolvermos o tema social que é o comportamento”.
Define, então, para esta questão da economia circular, três pilares que considera essenciais e que devem funcionar em complementaridade: o técnico, o logístico e o comportamental.
O técnico, diz, é de maior facilidade de resolução. “Da forma como forem pensadas e projetadas, as peças podem vir a ser mais facilmente recicladas”. Depois, na questão do desafio logístico, defende a necessidade de “incrementar as cadeias de recuperação do produto para o trazer de volta à cadeia de fabrico”. Finalmente, na questão do comportamento, considera que “o desafio social aqui é tão grande que, se conseguíssemos resolver esse aspeto, o resto seria mais facilmente resolvido”.
RECICLAR PARA GANHAR EFICIÊNCIA
Centrando-se no grupo GLN, José Carlos Gomes explica que a economia circular está presente no dia a dia de cada empresa, em todos os departamentos e tarefas. “Tudo o que podemos fazer dentro da fábrica, fazemos. Até porque se não reciclarmos, não temos produtividade e nem eficiência no nosso processo”, explica.
Têm vindo a ser implementadas medidas e “hoje em dia, é proibido termos nos nossos projetos alguma coisa que se possa reciclar e que não esteja a ser reciclada”, conta, reforçando que o mindset da organização é “reciclar tudo o que é possível”.
O responsável afirma ainda que, em relação à questão da economia circular, “há passos positivos até porque o alarme é, neste momento, bastante forte. Contudo, também há aspetos menos bons porque acho que se está a cair em extremos”. E isso, no seu entender, nota-se na questão ‘plástico’. Por isso, defende que “temos de voltar a discutir bem o tema e perceber o que está em causa para tomar boas decisões para a sociedade. O plástico não é a ameaça; a ameaça é o Homem e o seu comportamento”.
E um dos exemplos que dá é o saco de plástico. Lembra que é um produto que “pode pesar um, dois gramas; ou seja, pesa quase nada e pode durar uma vida uma vez que pode se reutilizado várias vezes. Por outro lado, pode levar todo o tipo de coisas, é resistente e protege”.
E isto para concluir que “não há outro material tão eficiente como o plástico”. Trata-se, até, de “um produto vantajoso para a sociedade”, sustenta, adiantando que aquilo que “temos de compreender
José Carlos Gomes | GLN
é como utilizar o plástico e o reaproveitar”. Ora, isso passa “por mudar comportamentos”, uma vez que, do lado de quem fabrica, “a tecnologia já está a ajudar”. E dá como exemplo os produtos biodegradáveis, nos quais, revela, a empresa já está a trabalhar.
Mas não só. A GLN está a dar passos também na melhoria de compatibilização de polímeros, de forma a melhorar a reciclagem. Contudo, “se as pessoas não fizerem os produtos regressar ao processo produtivo, não há nada que se possa fazer”.
“A sociedade só pode evoluir se as pessoas mudarem a sua mentalidade”, afirma. Contudo, nem só a vontade de mudar é o suficiente. Lembra que, no caso do grupo GLN e de muitas outras empresas, “temos de seguir o cliente e a sua vontade”. “Somos empresas pequenas e, se não fizermos isso, não sobrevivemos”, conclui. •
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Texto: Helena Silva | Revista MOLDE