O Homem e a Informação
Uma publicação dos alunos do Colégio Termomecanica
Editorial
Danielle Takase Heloísa de Oliveira Laura Stocco Felicio Lucas Vieira
Design
Guilherme Brighente Isabella Carvalho Joaquim João Victor Batista Baracho Tayna Wandeur Victor Fragoso
Colaboração
Andrés Calonge Méndez Antonio Ive Marinheiro Renata Munhoz
Coordenação
Álvaro Vieira Neto
Direção Pedagógica
Cristina Favaron Tugas
Direção Geral
Valcir Shigueru Omori
CENTRO EDUCACIONAL DA FUNDAÇÃO SALVADOR ARENA Estrada dos Alvarengas, 4.001 Bairro Alvarenga - CEP 09850-550 São Bernardo do Campo - SP www.cefsa.org.br
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A vida gira em torno da tecnologia A importância das rádios comunitárias Cinema como instrumento de difusão ideológica e cultural A sociedade da informação na internet O homem do século XXI e a informação As duas caras das telenovelas O uso do carbono 14 na datação de fósseis Para sempre seremos História Teaching and learning through means of communication Charge: manipulación Charge: casamento What every modern teenager should know
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O Homem e a Ciência
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Matemática e música A evolução das tintas Leonardo da Vinci O nascimento da Física moderna O nascimento da Física moderna e suas aplicações Pensadores: Isaac Newton e Galileu Galilei Nanotecnologia O fantástico número de ouro Globalização e cultura O “não-humano”: desemprego em tempos de globalização Ergoespirometria Tecnologia nos esportes Entrevista com Carolina Santana Fialho Militão
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O Homem e a Economia
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Como o mercado financeiro afeta o dia-a-dia dos brasileiros? Bitcoin: a moeda virtual Econofísica: uma complexa necessidade O mercado financeiro e a Econofísica Charge: a Bolsa Tecnologia nos esportes: benefício ou depreciação? Bastidores da Copa How good is the technology for the students? Technology in academic student’s life Puzzle ¿Globalización? Entrevista com Manuel Castells Econofísica
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O Homem e a Ética
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Problemas de consciência Patentes na indústria farmacêutica: Uma questão ética Bioética e as novas tecnologias As fraudes em alimentos: Mais um dilema século XXI Globalização, Cultura e Relações Interpessoais A sétima arte lucrativa A ética e os programas sensacionalistas de televisão Encontre as obras roubadas Os benefícios do investimento em educação Será que o “jeitinho brasileiro” tem jeito? O histórico da corrupção no Brasil É possível haver ética em uma sociedade escravocrata? Miséria é miséria em qualquer época Charge: Conhece-te a ti mesmo
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Créditos finais Créditos finais
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A vida gira em torno da tecnologia O que seríamos de nós sem ela? Ao invés de atualizarem aparelhos celulares e reformarem seus serviços, que a Tim cumprisse seu slogan, acabasse com as fronteiras e me teletransportasse pro lado da pessoa com quem eu quero conversar. Assim, ao invés de um “oi” eu teria um “oi” e um abraço. E um sorriso. E um bom humor pra aguentar o fato de que quando eu mais precisasse, o celular estaria sem serviço. Sinto que daqui a pouco, seres humanos serão confundidos com bolas. Pernas são inúteis quando se passa no mínimo três horas diante do computador, da TV ou do videogame. Mas, é claro, isso não é um vício. Eu posso muito bem encontrar meus amigos. No Facebook. Eu vou passar horas e mais horas conversando. No MSN! Vou seguir o conselho dos médicos e praticar esportes. No videogame!
Acho que são muitos os problemas derivados de um despertador. Se eu fosse um robô, seria mais simples. Se não fosse a tecnologia, eu morreria de fome. Robôs não dormem. Dá pra encontrar uma refeição inteira congelada Eu agradeceria se, ao invés de bombas nucleares e no momento em que máquinas de guerra, os cientistas criassem uma eu quiser. Bom, de maneira de transformar pessoas chatas em robôs; qualquer forma, podeassim, quando elas começassem a me encher, eu as se dizer que um dia, de desligaria. É provável que algumas pessoas ficassem um jeito ou de outro, nós desligadas em tempo integral. E, como isso só seria iremos ser substituídos pela aplicado a seres humanos, meus amigos seriam tecnologia, a menos, é claro, imunes a essa ideia. que tomemos uma atitude e deixemos de depender Sou a favor de uma tecnologia que me permita tanto dela, por mais que assistir a meus sonhos na TV. Assim, quem sabe, eu isso seja difícil. Nosso não daria um jeito de continuá-los ou, pelo menos, mundo não gira mais em criar possíveis finais, já que eles tendem a acabar na torno do Sol; ele gira em melhor parte. Essa possibilidade seria melhor que torno da informação! gastar esforços tentando clonar ovelhas. Robôs são Mas, chega de criticar a mais simples. tecnologia. Eu preciso atualizar meu Facebook. Por: Carine Kathelyn, Amanda Carvalho, Débora Soares, Heloísa Barbosa, Guilherme Ramos, Jennyfer Vieira, Rafael da Silva. Prof. Orientador: Nívea Farah. 1º EMV F
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Se eu fosse um robô, as coisas seriam mais fáceis. Acho que esse seria o próximo passo da tecnologia. Já percebeu que fazemos tudo com ela? Nós acordamos com a tecnologia. Quem nunca quis jogar o despertador na parede? Eu até que faria isso, se ele também não fosse meu celular. Mas você deve agradecer, pois é o despertador que faz com que cumpra seus horários. Infelizmente, isso inclui não dormir até tarde. Sugiro que não coloque aquela linda música que lembra aquela pessoa como toque do despertador, porque você vai ficar com tanta raiva dela que em pouco tempo não vai querer ver a cara do ser humano. Mude essa melodia esporadicamente. Coloque metálica e faça um favor aos seus familiares e vizinhos impedindo-os de perder a hora também. Faça isso e sinta-se vivendo intensamente.
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A Importância das Rádios Comunitárias em um Mundo Globalizado A globalização é, sem dúvida, a maior marca do século XXI. Acontecimentos globais influenciam os lugares mais remotos do planeta e o inverso também acontece. Por isso, quando pensamos em fenômenos que interligam as pessoas globalmente, como a internet, não podemos deixar de ressaltar a importância daqueles que integram as pessoas no nível local, como bairros, vilas ou pequenas cidades. É nesse contexto que as rádios comunitárias ganham, a cada dia, mais importância. As rádios comunitárias, diferentemente das rádios comerciais, não têm fins lucrativos. Seu objetivo é transmitir uma programação de interesse social vinculada à realidade local, contribuindo para a ampliação da cidadania, democratização da informação e difusão cultural. Devem também abrir espaço para as manifestações da sociedade.
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De acordo com o Ministério das Comunicações, a programação de uma rádio comunitária deve conter informação, lazer, manifestações culturais, artísticas, folclóricas e tudo aquilo que possa contribuir para o desenvolvimento da comunidade, sem discriminação de raça, religião, sexo, cor, convicções político-partidárias e condições sociais.
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Segundo o professor do Instituto Municipal de Ensino Superior de São Caetano do Sul (IMES), Valdir Boffetti, “a ideia de rádio comunitária nasceu com o sentido de dar voz aos populares. Trata-se de uma pequena estação de rádio, que dá condições a determinada comunidade de ter um canal de comunicação inteiramente dedicado a ela, pelo qual seus membros
vão divulgar suas ideias”. Ainda de acordo com o professor Valdir Boffetti, a principal característica dessas rádios é a efetiva participação da comunidade. “É diferente de uma rádio comercial local, por exemplo. Na comunitária, as pessoas podem participar na produção da programação e não ficar na mera posição de ouvintes”. Paralelamente às rádios comunitárias situam-se emissoras comerciais, cujas diferenças básicas entre elas são as leis que as regulamentam, o funcionamento, a programação, a participação popular e a audiência. As rádios comunitárias têm programação voltada para estimular a inteligência, o debate e a integração da comunidade com a finalidade de resolver seus problemas e conflitos, enquanto as rádios comerciais servem aos interesses financeiros de anunciantes e de gravadoras. A programação das rádios comu-
nitárias estimula a participação de ouvintes como cidadãos e cidadãs; já as rádios comerciais tratam seus ouvintes como consumidores. Há, no entanto, um problema de ordem legal. Muitas vezes, o serviço de radiodifusão comunitária vira um pretexto para encobrir as rádios clandestinas, também conhecidas como rádios piratas. Essas emissoras funcionam irregularmente, ou seja, sem a outorga do Ministério das Comunicações. De acordo com Geórgia Moraes, assessora de imprensa da ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) “a rádio clandestina opera no canal e frequência que bem entender, interferindo em outras emissoras regularmente autorizadas. Normalmente, têm ligações com políticos, grupos religiosos ou empresas e vendem espaço comercial a preços irrisórios, causando concorrência predatória às emissoras legalmente constituídas”. As rádios clandestinas que operam sem autorização da Anatel são acusadas de causarem interferência nos instrumentos de navegação de aeronaves, em aparelhos hospitalares, na frequência da polícia, do corpo de bombeiros e de ambulâncias. Para o professor Valdir Boffetti, o problema é a falta de agilidade do Governo para fazer com que as rádios comunitárias se tornem legais. “Hoje, quando uma associação entra com um pedido de concessão no Governo
Federal, leva muito tempo para ser atendida. Acho que de dez mil pedidos, nem 900 são liberados. Isso é muito pouco”. Para ele, essa demora abre uma brecha para que as pessoas que querem usar desse método, usem-no da forma errada. Ele diz ainda que “é preciso um processo mais transparente e ágil”. Além das rádios piratas, existem aquelas chamadas pseudo-comunitárias. Autorizadas a funcionar pelo Ministério das Comunicações e com o título de rádios comunitárias, vendem seus horários de programação para políticos, programas religiosos e comerciantes locais, que anunciam suas atividades e produtos, gerando lucros aos seus operadores. Atualmente, no Brasil, estima-se ter mais de dez mil rádios comunitárias. De acordo com o professor Valdir Boffetti, esse projeto das rádios é fantástico. “Nós sabemos que hoje quem tem poder é quem pode falar. A rádio comunitária muda isso e divide esse poder porque abre espaço para o cidadão comum, que faz parte de uma comunidade pequena, falar”. Logo, podemos concluir que o homem do século XXI tem procurado diversos meios para expressar suas opiniões, valores e cultura. As rádios comunitárias contribuem para desfazer o mito de que no mundo globalizado os acontecimentos locais perderam a importância em detrimento das ocorrências globais. Desse modo, essas rádios têm muito a colaborar com esse novo homem, que pensa globalmente, mas não perdeu suas raízes locais.
• NOGUEIRA, Débora de Almeida. Rádios comunitárias: Municipalizar para democratizar. Disponível em: <http://www.piratininga.org.br/artigos/2005/ 64/nogueira-campinas. html>. Acesso em: 10 de setembro de 2012. • RÁDIO COMUNITÁRIA. Disponível em: <http://www.mc.gov.br/acoes-e-programas/radiodifusao-comunitaria>. Acesso em: 15 de setembro de 2012. • COSTA, Rildo Albino da. A Importância das Rádios Comunitárias para as Comunidades em que estão Inseridas. Disponível em: < http://www.revistas.univerciencia.org/index. php/anagrama/article/viewFile/7507/6930 >. Acesso em: 5 de setembro de 2012. • DUTRA, Renata Zawadzki. Citação Valdir Boffetti. Disponível em: <http://www. colegioinovacao.com.br/cms/documentos/renata_musica_7a_serie_o_radio.pdf> Acessado em: 17 de Setembro de 2012. • CAVALCANTI, Anabel Silveira. Citação Geórgia Moraes. Disponível em: <http:// paginas.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/6o-encontro-2008-1/SONORIZACaO%20E%20 TV%20MARE%20MANSA.pdf> Acessado em: 17 de Setembro de 2012.
Por: Lucas Eugênio, Victor Ribeiro, Beatriz Silvério, Jamili Késia, Luiz Fernando, Gustavo Garcia e Leonardo Ferri. Prof. Orientador: Antonio Ive Marinheiro. 1º EMV D
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Bibliografia:
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Cinema como Instrumento de Difusão de Ideologias e Culturas Hegemônicas A história da invenção do milênio e seu poder
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ideológico ao longo da história
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Estudos arqueológicos demonstram que o interesse do homem pela reprodução dos movimentos remonta aos primórdios da humanidade. As pinturas rupestres encontradas em diversas cavernas espalhadas pelo mundo comprovam esse interesse. O cotidiano dos hominídeos era representado por meio de imagens rupestres aparentemente simples, mas que reproduziam a vida desses seres através de uma perspectiva primitiva. O interesse humano pelo registro e reprodução do movimento evoluiu com a espécie e, certamente, a produção cinematográfica é hoje um dos resultados desse processo. O cinema surgiu em meados de 1895 e, nessa época, sua representação estava ligada a outras formas culturais, como o teatro, tendo raízes provenientes do jogo de sombras do teatro de marionetes oriental e também da representação visual pictórica através de cores. O ápice do cinema aconteceu em 1915 e a produção cinematográfica dos Estados Unidos contribuiu muito para isso com a produção hollywoodiana clássica, que, segundo Bordwell (1986), contou com indivíduos que se empenhavam em atingir um objetivo ou resolver um problema específico. Nessa sua busca, os personagens entravam em conflito com outros ou com circunstâncias externas. Mascarello (2006) afirma que o cinema faz parte de uma história mais ampla, que engloba não apenas as práticas de projeções de imagens, mas também o divertimento popular, os instrumentos ópticos e as pesquisas com imagens fotográficas.
Com isso, percebeu-se que o cinema não era somente um instrumento de entretenimento, mas também um eficiente meio de propagação de ideologias, valores e culturas. Um exemplo disso foi seu uso na época da Segunda Guerra Mundial, quando os países produziam filmes para fortalecer o sentimento nacionalista da população, entre eles, os ideais nazi-fascistas. Um recurso comumente empregado nas produções cinematográficas, principalmente as de Hollywood, é o maniqueísmo. Trata-se de um termo da filosofia religiosa empregado para designar a luta do bem (Deus) contra o mal (demônio). O maniqueísmo ajuda a transmitir valores e ideologias, fazendo com que o herói defenda ideais desejados pela sociedade (geralmente virtudes, valores morais e éticos, liberdade, democracia). Ao vilão cabe a dura tarefa de lutar contra esses ideais, luta essa quase sempre inglória. Em produções cinematográficas estadunidenses, quase sempre os vilões são russos, chineses, latino-americanos ou árabes e o herói é sempre um ianque que busca “a verdade, a justiça e a liberdade”. As ideias transmitidas por meio desses filmes influenciam nossa maneira de pensar. É comum considerar a cultura dos Estados Unidos superior às outras, por conta da sua influência e importância econômica para o mundo.
O filme Gladiator, dirigido por Ridley Scott, é um excelente exemplo da maneira como os filmes norte-americanos reproduzem e disseminam os valores e a cultura daquele país. Gladiador, na versão brasileira, foi uma obra cinematográfica muito bem recebida pela crítica no ano de 2000 e conta a história do general do exército romano, Maximus Decimus, que foi rebaixado à condição de escravo quando o ganancioso Commodus, filho do Imperador Marcus Aurelius, assassinou o próprio pai e tomou-lhe o trono. Por meio de lutas entre gladiadores, Maximus vingou a morte de sua família e do falecido Imperador, do qual era fiel soldado, assassinando o covarde Commodus. É um bom exemplo de como o cinema pode ser utilizado para transmitir determinadas ideologias. O filme “Gladiador” foi produzido com muita ação e efeitos especiais e concebido com base em uma visão maniqueísta. Os valores e ideais estadunidenses são defendidos pelo herói, o general Maximus Decimus, enquanto o vilão, usurpador do trono, assassino e moralmente fraco Commodus, representava o mal. A guerra retratada entre romanos e bárbaros foi espelhada nas tensas relações entre os Estados Unidos e o Oriente Médio, que mais tarde originaram as guerras contra o Afeganistão e o Iraque. Nestes episódios, os romanos (estadunidenses) são os heróis que se julgam bons e prósperos, possuidores de uma cultura superior; os bárbaros (árabes) são os vilões com uma visão restrita do mundo e com líderes que representam a figura absoluta do mal. Com a vitória de Maximus contra Commodus, Roma voltou a ser uma república, o que historicamente não ocorreu, simbolizando a vitória es-
tadunidense capitalista contra o terrorismo árabe. Ou seja, a república democrática existente nos Estados Unidos defendeu a liberdade e a justiça para todos, vencendo o Oriente fundamentalista em seus conceitos. O filme salienta os ideais dos Estados Unidos que, ao vencerem a guerra, se intitulam o mais forte e isso é representado quando o General Maximus diz: “Um povo deveria saber quando é conquistado!”, ou então, quando indagado pelo Imperador sobre o que é Roma, Máximus responde: “Roma é a Luz”. Pelos valores cristãos, considerados valores ideais de conduta, que imperam ainda nos dias atuais, nota-se a admiração e até mesmo a submissão das mulheres ao herói, Maximus. Para Commodus, a situação é oposta: desprezado, foi caracterizado como uma pessoa fraca e subalterno à sua irmã. No filme, as virtudes do homem, descritas por Platão, são apresentadas quando Commodus, ao contrário de Maximus, admite não possuí-las. Mais uma vez percebe-se a intenção do diretor em demonstrar que o povo estadunidense possui essas virtudes, enquanto outras culturas, menosprezadas por eles, não as teriam. O cinema pode ser considerado uma das maiores invenções do milênio. Através de um filme, é permitido contar uma história; transmitir conceitos; criar, formar e influenciar opiniões; retratar momentos; dar formas, cores e rostos a pessoas, locais, coisas e sociedades. O cinema permite recriar mundos passados, presentes, futuros ou imaginários, concede ao espectador uma nova experiência e um diferente modo de entender as coisas; entretanto, tem-se mostrado também um excelente instrumento de disseminação de culturas hegemônicas.
KELLNER, Douglas. A Cultura da Mídia. 1.ed. Bauru, SP: EDUSC, 2001. Disponível em: <http://cogeae.pucsp.br/cogeae/curso/4326>. Acesso em: 02 jun. 2012, 15:30. MASCARELLO, Fernando. História do Cinema Mundial. 1ed. São Paulo: Papirus, 2006. Disponível em: <http://xa.yimg.com/kq/ groups/18742890/1811618957/name/historia+do+cinema+mundial.pdf>. Acesso em 20 ago. 2012, 10:30. HISTÓRIA. Disponível em: <http://www.historiaehistoria.com.br/materia. cfm?tb=alunos&id=15>. Acesso em: 17 maio 2012, 16:00. A NOVA DEMOCRACIA. Disponível em: <http://www.anovademocracia. com.br/no-39/159-os-mocinhos-sao-bandidos>. Acesso em: 17 maio 2012, 19:00.
Por: Letícia Soares, Isabella Fiuza, Juliana Cantarani, Júlia Hille, Lucas Pires, Gabriela Aguirre, Beatriz Pidone, Luiz Vasconcelos. Prof. Orientador: Antonio Ive Marinheiro. 1ºEMVF
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Bibliografia:
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Dados: http://www.ihu.unisinos.br/
A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO NA INTERNET
Por: Gustavo Nobre, Lucas Menezes, André Spirim, Felippe Satoshi, Isabella Alcalai, Raphael Diacov, Victor Borges. Prof. orientador: Igor Franco 1ºEMV F.
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A sociedade sempre se mostrou suscetível às mudanças que ocorreram no tempo e no espaço; tal se deve à natureza intransmutável de adaptação física e psicológica do ambos. Uma recente revolução que ocorreu foi a invenção da rede mundial de computadores interligados nomeada Internet.
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A rede de computadores surgiu a partir de pesquisas militares na época da Guerra Fria, em que eram necessários quaisquer mecanismos e ferramentas para contribuir na disputa entre os dois blocos antagônicos, URSS e EUA. Entre essas inovações, o setor de comunicação detinha extrema importância, com tal objetivo os EUA criaram um sistema de compartilhamento de informações que permitissem sua descentralização. Com o desenvolvimento de tal tecnologia nasceu a internet. A Internet surgiu como o resultado da passagem para a sociedade civil da ARPANET, um projeto de rede de comunicações militar dos Estados Unidos da America (1960). A “World Wide Web”, uma interface gráfica que é diversas vezes entendida como sinônimo da Internet, foi criada por Tim Berners-Lee em finais da década de 1980, início da década de 1990.
O mapa do ano de 2008 mostra, por país, o número de pessoas que utilizam a internet a cada 100.000 em sua população. Um exemplo clássico e não menos atual foi a explosão repentina das revoltas árabes. “Os cidadãos de Túnis (capital da Tunísia) não precisavam do Wikileaks para conhecer o grau de corrupção dos governantes e em seu entorno, mas o impacto das informações incitou, sim, o mal-estar prévio nesse país, que foi o detonador das revoltas seguintes no mundo árabe, disse o diretor do El País, Javier Moreno, sugerindo como fator coadjuvante o papel essencial das redes sociais e das informações transparentes a elas vinculadas.
A velocidade com as quais quaisquer notícias se espalham é demasiadamente grande. Tal rapidez permite uma sensação de momentaneidade e remete a discussões e abertura de novos horizontes, o que é sempre essencial. Porém, como todo o objeto de uso, a rede mundial também tem efeitos colaterais, causados pelo uso excessivo e indevido. Iniciantes, neste espaço que pode ser por muitas vezes malicioso, podem ser facilmente manipulados por terceiros. Outro uso negativo, este diretamente relacionado ao uso desnecessário de informações da internet: muitas vezes os usuários não têm muita intimidade com a tecnologia e se abstêm de utilizar ferramentas úteis; assim sendo, a internet perde sua essência e seu verdadeiro propósito. Conclui-se que a internet tornou-se uma ferramenta necessária ao cotidiano, não somente de interação e imediatismo, mas também um instrumento revolucionário e, por vezes, revelador de uma verdade desconhecida ou ocultada pelas classes dominantes, além de obviamente garantir diversão e entretenimento ao usuário.
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Tal invenção fez com que todos os acontecimentos fossem amplamente divulgados e interpretados tal como comentados por diferentes personalidades, o que evitou a dogmatização do status quo (que pode ser definida como a estagnação da realidade momentânea), deixando os dados expostos e promovendo a interação e discussão.
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Para Sempre Seremos História Quando visitamos o nosso CDMR e vemos todos os documentos, fotos, arquivos de Salvador Arena, não imaginamos o processo químico e todas as técnicas de conservação existentes na história desses objetos. Não são nada fáceis os passos para que nós possamos ter esses fatos históricos até os dias de hoje. Por isso, a informação e o conhecimento sobre essas técnicas e os possíveis agentes de degradação se fazem necessários. Há quatro meios de deixar o documento “intacto” por vários anos:
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• Preservação: meios de ordem administrativa, política e operacional que contribuem para a proteção do objeto a ser guardado. • Conservação: reconhecimento das causas de degradação, permitindo a adoção de medidas de prevenção. • Conservação preventiva: são intervenções objetivas, feitas com a finalidade de proteger o objeto, prevenindo possíveis danos e perda. • Restauração: medidas que visam a normalização ou a reversão de danos físicos ou químicos adquiridos pelo documento/objeto ao longo do tempo e do uso, de modo a não comprometer sua integridade e seu caráter histórico.
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Os agentes de degradação podem ser internos e externos, dividindo-se em físicos (luz, temperatura e umidade relativa), químicos (poluição ambiental e poeira), físicos mecânicos (armazenamento inadequado, manuseio incorreto e desastres) e biológicos (micro-organismos, insetos, roedores e o ser humano). É de grande importância o conhecimento sobre esses agentes, pois assim nós podemos ter uma melhor conservação de nossos documentos pessoais.
partir de monômeros de β-DGlucose. A D-Glucose (C6H12O6) é um sacarídeo contendo cinco grupos álcool (OH) e um grupo aldeído (COH) no carbono 1. As fibras de celulose que possuem longas cadeias poliméricas são mecanicamente mais fortes e resistentes. As propriedades químicas da celulose dependem essencialmente das ligações glicosídicas (1”4), dos três grupos OH de cada unidade e do grupo aldeído situado no final de cada cadeia. A celulose é um composto hidrofílico e, agindo assim, Tomamos o papel como um estabelece um grande número exemplo de objeto degradado. de ligações de hidrogênio entre Esse objeto, um livro ou folha as diversas cadeias poliméricas. de jornal talvez, é composto de Aqui vemos a importância de celulose, que é um polímero, altas percentagens de umidade um polissacarídeo construído a durante o processo de degradação.
A ação do calor provoca uma decomposição da celulose que é intensificada pelo aumento da temperatura e pelo aumento do seu tempo de atuação. A cerca de 45º C começa por perder a umidade higroscópica que acaba por desaparecer por volta dos 105º C. A 120º C ocorre um amarelecimento intenso e, a 200º C, a decomposição é quase instantânea produzindo CO2 e H2O. Os outros tipos de documentos e até mesmo o papel passam por vários passos de restauração, se necessário, até voltarem ao nosso acervo. Depois de estarem de volta, eles devem permanecer em uma sala climatizada, que mantém a umidade relativa do ar
entre 45% e 50%, para que não crie fungos nas telas, papéis, entre outros. A umidade é de extrema importância, pois, como sabemos, o nosso CDMR fica situado acima de banheiros, locais muito úmidos; assim, um aparelho umidificador fica ligado 24 horas por dia. Outro fator de extrema importância são aquelas “paredes deslizantes” que fecham os arquivos em ambientes com pouca iluminação – o componente da luz que mais merece atenção é a radiação ultravioleta (UV); qualquer exposição à luz, mesmo que por pouco tempo, é nociva e o dano é cumulativo e irreversível –, e sem muito contato com os poluentes externos, principalmente o dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o ozônio (O3), que são gases que provocam reações
químicas, com formação de ácidos que causam danos sérios e irreversíveis aos materiais. O papel fica quebradiço e descolorido; o couro perde a pele e deteriora. Esse trabalho de manutenção dos nossos arquivos é constante e diário, e faz toda a diferença para a perpetuação da história de nosso patrono, Salvador Arena, da história da nossa querida escola e, é claro, da nossa história, pois todos nós participamos daquilo que chamamos de CEFSA. O conhecimento sobre essas etapas e processos pelos quais os documentos passam nos faz capazes de perpetuarmos nossos próprios arquivos pessoais e, quem sabe, serem encontrados daqui a muitos anos por historiadores, tornando-nos fonte histórica da sociedade (se não é que já não somos).
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io Gilliard, Nunes, Anton Norton Por: Geovana na Bertolone, nt’Anna, Julia ezini. Fernando Sa Giulia Marqu hali Pontelli, at V D. N , EM ra 1° ei i. or M son Camarin Ed r: do ta en Prof. Ori
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Teaching and Learning Process of a Language through Some Means of Communication Before talking about the teaching-learning process of a language through some means of communication it is necessary to define the term means of communication. The term means of communication refers to the instrument or to the content form used to communicate. It can be also considered as media. Means of communication are instruments that make easier the input and output of information.
Every single day the communication becomes more and more important; through it we can express our ideas and feelings. We can say that the means of communication can help in the teaching process of a language in different ways. Each day different technologies affect our lives. Computer is considered the greatest technological advance; it is used in the teaching and learning process by different schools – public and private ones. Of course, the latter use it more.
The relation computer and teaching-learning process has brought many questions and different points of view. Some people say that on one hand the computer can renew the teaching process and on the other hand computer is seen as a tool that makes the students want to learn more because they feel motivated.
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According to Ponte (1992), many people who work with computer believe that it doesn’t let them more human; people become lazier and forget to think about what is presented to them. Although communicative language teaching is accepted by many applied linguists and teachers as the most effective approach among those in general use, there are still a number of misconceptions about what it involves.
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The main means of communication that help in the teaching-learning process are: internet, radio, television. We can say that the internet can help or harm the learning process; of course, it depends on the way it’s used. Its use is growing in many schools and it requires of the teachers a reflection about the means of communication. According to Souza (2005), internet is a means to enrich the teachinglearning process in which new forms of organization and understanding of the world are encouraged in the
students. Some schools and universities make a good use of internet in the classrooms. Internet can help both teachers and students, to solve their problems. Some resources such as blogs can make easier the learning of a language; through social nets students can talk with people from all over the world. Translators, exercises online and learning online can help students progress in a language. We also find games that can help to learn a language – single-player and multiplayer are examples. Technologies which support a cognitive approach to language learning are those which allow learners maximum opportunity to be exposed to language in a meaningful context and to construct their own individual knowledge. Examples of these types of technologies include textreconstruction software, concordancing software, and multimedia simulation software. The Internet is a powerful tool for assisting a sociocognitive approach to language teaching, and it is in fact this fit of the Internet with a sociocognitive approach which largely accounts for the new-found enthusiasm for using computers in the language classroom. The Internet is a vast interactive medium which can be used in a myriad of ways.
There are other ways to learn a language; music is an example of that. People can improve vocabulary, pronunciation, learn new expressions and slangs. MTV is a channel watched worldwide, it is very effective. Radio and television have a great influence on people’s lives, mainly when they are learning a language. We have many American series like Friends, Two and a Half Men , TV news, Discovery Channel with original sound in which people can learn a language.
Kenski (2001) mentions three roles of the teachers in the digital era; she sees them as agents of memory, agents of values and agents of innovations. The teacher has to be able to “make connections between the languages, spaces, time and happenings.” The teacher as agent of memory recovers attitudes, habits and values respected by the group, including the school culture, that is, the one learnt where the person lives. The teacher as agent of memory in digital society makes the learning dynamic; he must be open to new ways of learning. The teacher is responsible to direct his/her students to respect and learn in virtual or not virtual exchanges, with people from different cultures, languages and social reality. Teacher as agent of values must be able to promote the sociability with and among students, the definition of values and rules of living, attitudes and right behavior to interactions. In digital environment, the relation teacher-student is much intense; teacher needs to have rules of living in a peaceful, trustful, lovely and respectful environment, in a motivational way in which knowledge and ethical and moral values are built. The teacher as agent of innovation gets closer to the learner and to the news, directing the learner to learning, promoting discussions and motivating the reflection before the different sources of information.
Por: Thalia Silva, Thamires Nobre, Gabriel Pangonis, Yasmim Lopes, João Pedro Setúbal, Leonardo Utida. Prof. Orientador: Assunta Aguena 1º EMV E.
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Everybody can have access to the internet nowadays; people can be connected everywhere. It’s said that the internet helps the relationship between teacher and student. The internet makes students learn more and feel more comfortable in the classes. It makes part of students’ daily lives; they use it at home easily and perfectly. The internet helps in the self-learning process, the access to information is much easier. Teachers can suggest sites to help students learn more about any subject, to prepare themselves better to take “vestibular” for example, to learn some grammar rules, to improve vocabulary, to know the meaning of a word with some examples which becomes more meaningful. We can conclude that the internet can help teachers and students as we said before but if they know how to use it.
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Por: Júlia Tetsuya, Victória Gomes, Bárbara Diniz, Esther Maria Ferreira, Karina Mie, Andressa Comte, Helena Guazzeli. Prof. Orientador: Fernando Carvajal. 1º EMMB
O Homem e a Informação
Por: Letícia Miwa, Daniela Rika, Luiz Guilherme Oliveira, Rafael Correia, Gabriela Hiromi, Camila Ferreira, Natália Matos. Prof. Orientador: Fernando Carvajal. 1º EMVE
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What every modern teenager should know Nowadays, it’s very common for teenagers to communicate with their friends through the internet or through their mobile... and to make this communication faster, a new code has been created, the acronyms. Also known as abbreviations, they onyx a wide range of ideas in a fast, practical, short, efficient and fun way. Learn a few of them.
O Homem e a Informação
Por: Michelle Aragão, Luís Henrique de Oliveira, Hedelyn Inácio, Giulia Di Ruzza, Pedro Henrique de Paula, Maria Eduarda Conti. Prof. Orientador: Paula Pedrosa. 1º EMM B
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Vocabulary S2R - Send to receive (photo) ASAP – As soon as possible BRB – Be right back B4 – Before B4N – Bye for now BF – Boyfriend FYI – For your information G2G – Got to go GR8 – Great! IC – I see IMO – In my opinion JK – Just kidding JJ – Just joking LOL – Laughing out loud!
L8R – Later MSG – Message XOXO – Hugs and kisses RUOK – Are you OK? BFF – Best friends forever CNC – Since ROTFL or ROFL – Rolling on the floor laughing TTYL or T2UL8R – Talk to you later 2NITE – Tonight U2 – You too? ZZZ – Sleeping, bored ou tired
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O Homem e a CiĂŞncia
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Matemática e Música
“
Por: Áurea Hariki, Gabriel Mesquini, Júlia Kawamoto, Raí dos Santos, Luana Refundini, Lorena Colotta, Marília Pereira. Prof. Orientador: Erivelton Bizerra. 1º EMM A.
Música é um conjunto. É a arte dos sons e dos ritmos, que combinados corretamente produzem melodias que despertam diferentes emoções em cada um. Desenvolveu-se desde os primórdios dos tempos, no qual há indicações e princípios da música.
”
Assim como há tantas definições, há também muitos gêneros musicais: música erudita, popular, religiosa e folclórica. Nestes, há subdivisões que se tornam a cada dia maiores. E, além dos gêneros, há também diversas escalas musicais, como a cromática, a temperada, a pitagórica, entre outras. Toda nota tem uma frequência diferente, um tom diferente. As notas mantêm na música o que chamamos de tom. Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si têm um diferença entre eles de, respectivamente, tom, tom, semitom, tom, tom, tom e semitom. Sendo assim, um Fá mais um tom é um Sol, mais dois tons um Lá e assim por diante. Mas o que seriam os # ou b depois uma nota? Eles servem para indicar os chamados acidentes. O # indica um acréscimo de meio tom a uma nota e o b um decréscimo de meio tom. Portanto, um Fá# é o mesmo Solb chamados, respectivamente, de Fá sustenido ou Sol bemol; um Mi# pode ser chamado de Mi sustenido ou simplesmente Fá.
sobre o valor da frequência da nota inicial. Pitágoras, antigo matemático e músico, desenvolveu um instrumento baseado em relações aritméticas e, a partir dele, criou a escala pitagórica, que é basicamente a superposição de quintas (razão 3/2) e suas inversões, as quartas (razão 4/3). Porém, há uma sutil diferença entre as oitavas, fazendo com que as notas se organizem em uma espiral, não num círculo. Para voltar a um círculo, dividiu-se as notas de forma geométrica (ou logarítmica), gerando um som não natural. Desta forma, o fim de uma oitava coincide com o início da outra.
O Homem e a Ciência
A escala temperada também é uma escala logarítmica que A escala musical é construída utiliza base 2 e expoente, sendo através do emprego de uma fração cujo denominador é razões numéricas calculadas 12.
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Pitágoras, seguindo a teoria de que os planetas giram em torno da Terra, comparava o movimento celestial (dos planetas) a uma melodia que não podemos ouvir, pois é a própria música da vida. E, após tudo isso, podemos chegar a uma pergunta conclusiva: o que seria da música se não soubéssemos a boa e velha matemática?
A Evolução das Tintas Hoje em dia, as tintas são tão comuns que nem pensamos sobre suas origens ou sua evolução – estão em nossas paredes, nas aulas de Artes, nos trabalhos de escola, em livros, etc. Mas desde quando elas estão presentes? por médicos a parar de pintar. Não parou e, como ele mesmo disse: “A condição de um artista é ser um homem sensível. Não é possível que as emoções mais altas do mundo não toquem um homem normal. Alguns relatos indicam que os chineses, A injustiça humana, a música, as crianças em meados do ano mil, já dominavam as famintas são um grito tão grande que não pode deixar de ser ouvido”. Portinari técnicas de fabricação das tintas. morreu em 6 de fevereiro de 1962, quando A primeira receita dos chineses era preparava uma grande exposição de cerca constituída de negro de fumo, misturado de 200 obras a convite da Prefeitura de com uma cola e água ou óleo de linhaça. Milão, vítima de intoxicação pelas tintas Com o passar dos tempos, substâncias que utilizava. vegetais foram acrescidas a minerais e Hoje, a indústria produz tintas que cargas, entre outros. secam com maior velocidade, por A seguir, o óleo de linhaça, que era a evaporação e até por ação infravermelha base da fórmula original, perdeu espaço e ultravioleta. São constituídas por para óleos sintéticos, que, por um período, pigmentos que destacam o poder, foram extremamente tóxicos à saúde tonalidade e intensidade de corante, e não humana e eram usados nas pinturas à causam mal algum à nossa saúde. base de tinta a óleo. Essas tintas atacavam o sistema respiratório e causavam envenenamento quando utilizadas constantemente, como aconteceu com Cândido Portinari, (1903-1962), pintor Por: Johner Lopes, Filipe Nobre, Thainá Torres, brasileiro que, doente, foi aconselhado Desde a Pré-História, nossos ancestrais já usavam frutas e sangue de animais para fabricar tintas com o objetivo de expressar sua arte.
Cândido Portinari
O Homem e a Ciência
João Vítor Comar, Gabriela Kazuki e Victoria Grotti. Prof. Orientador: Ricardo Saliba. 1º EMM B
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O Homem e a Ciência
۞ 1452
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Leonardo da Vinci 1452
1487
Fábula “A Formiga e o Grão de Trigo”
Projeto de Transposição do Rio Arno
Barco de Pás
Leonardo da Vinci escreveu várias fábulas que apresentavam uma moral e que davam grande destaque para o que ele considerava “o bem supremo da humanidade”: a liberdade.
Leonardo da Vinci fez diversos projetos arquitetônicos e de planejamento urbano, considerados futurísticos, como o projeto acima, pois mostra o resultado de estudos cartográficos e de Engenharia para transpor as águas do rio Arno, evitando enchentes e auxiliando na economia.
Os muitos inventos de máquinas de Leonardo da Vinci refletem um grande estudo da Engenharia e da Física, aplicado em projetos de máquinas de guerra, máquinas de ar e voo, máquinas civis e máquinas hidráulicas, como na foto, em que foi feito um protótipo do barco de pás do inventor, que objetivava tornar a navegação da época mais fácil e ágil.
Leonardo da Vinci representa o humano renascentista, pois desenvolveu-se em áreas como Pintura, Escultura, Anatomia, Arquitetura, Engenharia, Matemática e diversas outras ciências, inspirando-se nos valores da Antiguidade Clássica e criando seus próprios conceitos, que continuam a inspirar o ser humano do século XXI.
† 1519 1503-1506
O Homem Vitruviano
Mona Lisa
Nessa obra, Leonardo da Vinci utilizou muitos padrões matemáticos para mostrar a perfeição do corpo humano. Ela é um símbolo da simetria, do algoritmo matemático phi e da divina proporção, que foi um conceito da Antiguidade Clássica, resgatado no Renascimento.
Mona Lisa é a obra mais visitada do mundo, atualmente. Mostra características da Pintura Renascentista de Leonardo da Vinci, como técnicas de luminosidade e profundidade, realismo e a Matemática integrada aos quadros em elementos dispostos de forma geométrica.
1510 Estudo do Ombro e do Pescoço
Leonardo da Vinci dissecou mais de 30 corpos humanos para fazer seus estudos de Anatomia. Ele fez desenhos considerados inovadores para sua época, pois utilizou conceitos como secções transversais, representação em plano e vista explodida, como pode ser observado nesse desenho, pois há elementos representados separadamente.
Por: Ingred Fernades, Alex Estamato, Bruna Murbach, Gabriela Mazaia, Rebecca Rodrigues, Julia Tobias, Mateus Azevedo. Prof. Orientador: Carmosina Monteiro. 1º EMV E
O Homem e a Ciência
1492
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O NASCIMENTO DA FÍSICA MODERNA Por: Felipe Becker, Fernanda Sousa, Gabriel Carneiro, Gabriela Herculano, Giovani Pinheiro, Lucas Tadeu, Renan Barbosa. Prof. orientador: Rafael Cajano 1º EMV D.
A Física existe desde que o homem começou a visualizar fenômenos naturais de modo racional, deixando de lado as explicações místicas e divinas, que até o momento eram respostas para tais fenômenos. Foi na Grécia que houve o apogeu da Física antiga, graças principalmente a filósofos e matemáticos como: Sócrates, Tales, Platão, Arquimedes, Pitágoras, Aristóteles, os quais, mesmo tendo uma escassez de recursos experimentais, levaram a um grande desenvolvimento da ciência. No entanto,
Galileu Galilei - (1564-1642)
O Homem e a Ciência
Ao observar uma maçã caindo de uma árvore, o britânico Isaac Newton começou a pensar que a força que havia atraído a fruta para a terra seria a mesma que impedia a Lua de escapar de sua órbita; descobria então, a Lei da Gravitação Universal, a primeira Lei da Física que foi aplicada tanto a objetos terrestres quanto a corpos celestes. Além disso,
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toda essa ciência caiu no esquecimento e foi preterida na época da Idade Média, a chamada ‘’Idade das Trevas’’. A Física só ressurgiu no Renascimento durante o período da revolução científica, a qual se iniciou baseandose nas ideias de vários cientistas. Entre eles, podemos destacar Galileu Galilei.
Galileu viveu no auge da crise do pensamento medieval. Ele tentava obter as explicações sem se apoiar em dogmas religiosos e Deus (es), e sim, na Matemática e na experiência. Dessa forma, Galileu deu contribuições significativas para a ciência, sendo o primeiro a combinar observação experimental com a descrição dos fenômenos e o primeiro a fazer estudos sobre o movimento uniforme. Era defensor do heliocentrismo, um princípio que defende um modelo de Sistema
Solar diferente do imposto na época pela igreja. O modelo defendido pelo heliocentrismo indica que os planetas giram em torno de uma estrela (que, no caso do nosso Sistema Solar, seria o Sol.) Como consequência de seus atos e pensamentos, acabou enfrentando resistência da igreja, pois seus estudos contestavam os dogmas religiosos. Essas e outras descobertas de Galileu abriram caminho para novos cientistas, como, por exemplo, Isaac Newton.
Newton também formulou a teoria das cores e a teoria da refração da luz, descobertas que o ajudaram a inventar o telescópio Newtoniano. A Astronomia Matemática tornava-se, assim, uma das referências fundamentais para os estudiosos da ciência e permitiu que novas ideias e novos gênios surgissem no cenário mundial. Sir. Isaac Newton (1643-1727)
exceção a essa relatividade do movimento é a velocidade da luz, a maior que conhecemos. Einstein, após muitas análises, também redefiniu a gravidade, algo que até aquele momento era indiscutível, tendo em vista que se tratava da tradicional Física clássica de Newton, que levava em conta somente a ação e a massa dos corpos. Além disso, a Teoria da Relatividade conseguiu provar (através de cálculos matemáticos muito avançados para a época em que seu criador viveu) que o tempo é uma dimensão e que ele pode ser acelerado e parado, associado com a luz e sua velocidade, e Einstein ainda chegou à conclusão de que matéria e energia estavam intimamente relacionadas, tanto quanto espaço e tempo. Com essa conclusão, surgiu a famosa equação: e = mc2 (Energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado).
Max Planck, por sua vez, desenvolveu a Teoria do Quantum, que descreve a troca de energia entre corpos e partículas atômicas, e a Constante de Planck, que representa a quantidade de energia que os corpos podem trocar entre si.
Max Planck (1858-1947)
A mecânica quântica, como também pode ser chamada a Física Quântica, abriu possibilidades ao mundo da microtecnologia e, depois, da nanotecnologia; em outras palavras, podemos dizer que estes estudos culminaram no
Posteriormente, em meados da década de 20, o físico Paul Dirac elaborou uma teoria que unia a tese de Schrödinger e a de Heisenberg em uma só equação, a Equação de Dirac, a qual descreve o comportamento relativístico do elétron. As descobertas a respeito da Física Quântica não param; hoje, cientistas estudam os quarks, os léptons e os bósons, as
Albert Einstein (1879-1955)
desenvolvimento dos CDs, do controle remoto, da TV, do computador e de outras tecnologias de nosso cotidiano. Durante o século XX, outros cientistas aprimoraram a mecânica quântica; entre eles, destacaram-se Erwin Schrödinger e Werner Karl Heisenberg, que elaboraram suas teorias de incerteza, segundo as quais não é possível calcular a velocidade e a posição exata de uma partícula simultaneamente.
menores partes conhecidas do átomo e tentam desvendar os segredos da matéria escura, a matéria de maior abundância no espaço, e da “partícula de Deus” ou o bóson de Higgs. O físico Peter Higgs havia previsto, em 1960, a existência de uma partícula que teoricamente teria dado origem à massa de toda a matéria existente. A existência dessa partícula foi comprovada recentemente, no dia 4 de julho de 2012, através de experiências do CERN
(Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) com a ajuda do acelerador de partículas chamado LHC (Grande Colisor de Hádrons). Atualmente, os cientistas do CERN procuram a existência de partículas que complementem as teorias de Mecânica Quântica de Newton, Einstein, Planck, Dirac e outros, indicando que o avanço da ciência depende não só de novas descobertas, e sim, da associação dos estudos já comprovados com as novas descobertas.
O Homem e a Ciência
Quase dois séculos após as teorias Newtonianas, A l b e r t Einstein, considerado a mente mais brilhante do século XX, criou a Teoria da Relatividade, que se opunha à doutrina Newtoniana em alguns fatores, como o de que tudo se encontra em movimento e nada tende a permanecer em repouso; a teoria também explica que as velocidades dos diversos corpos em movimento no Universo são relativas umas às outras sendo que a única
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O Nascimento da Física Moderna e Suas Aplicações Por: Beatriz Ascencio, Ana Luiza Carletti, Isadora Bove, João Álvaro, Leonardo Barbosa, Mariana Bellussi, Victor Pelosini. Prof. Orientador: Rafael Cajano. 1º EMM A
No século XVI, Isaac Newton e Galileu Galilei estabeleceram o que seriam as bases para o estudo da Física, com a formulação de três leis que demonstram a relação entre o movimento dos corpos e as forças sobre eles aplicadas, e a defesa da, então rejeitada, teoria heliocêntrica, respectivamente. Então, no final do século XIX, os cientistas já acreditavam que o desenvolvimento da Física já havia atingido seu ponto máximo.
O Homem e a Ciência
Depois de anos, no século XIX, o cientista alemão Albert Einstein revolucionou a Física com a sua explicação do efeito fotoelétrico, que lhe rendeu o prêmio Nobel em 1921.
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No mesmo século, houve outras descobertas: Werner Heisenberg, com o princípio da incerteza, e Louis de Broglie, que desenvolveu uma explicação causal da mecânica ondulatória em oposição à visão probabilística. Max Born também utilizou a teoria quântica em sua interpretação das funções da onda, assim como Wolfgang Pauli em sua teoria do spin do elétron. Niels Bohr, com o apoio de outros cientistas, chamou a atenção dos estudiosos para o mundo microscópico, passando a estudar os fenômenos subatômicos, que mais tarde possibilitaram um grande avanço tecnológico e auxiliaram Paul Dirac nas suas contribuições para o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica. Sem dúvida, uma das contribuições mais relevantes foi a de Max Planck, que apresentou à comunidade científica a Mecânica Quântica. Com o desenvolvimento dessa Mecânica Quântica, descobriuse o comportamento dual dos elementos atômicos e das ondas
eletromagnéticas, que ora se manifestam por partículas e ora com ondas, com massa e dimensões definidas. A Física moderna tem se mostrado extremamente prestativa nos últimos tempos. Pode ser útil, por exemplo, na geração de energia através de materiais radioativos da energia nuclear. Apesar de ter desvantagens - como qualquer outra forma de geração de energia, diga-se de passagem - ocupa pouco espaço e pode ser gerada em quase todos os lugares. É este tipo de energia que praticamente sustenta alguns países, como, por exemplo, a França. Existem exemplos um tanto mais próximos ao nosso cotidiano que utilizam a Física moderna, como o “raio-x”, utilizado em hospitais para a obtenção de radiografias, entre outras coisas, e também o forno de micro-ondas, que funciona de acordo com alguns princípios da Física moderna. O funcionamento dos atuais televisores planos de LED também se dá graças à Física.
A Física, portanto, está extremamente ligada ao nosso dia-a-dia. Os inúmeros avanços realizados em tantos anos ofereceram resultados que facilitam nossas vidas atualmente. Isso só foi possível devido ao trabalho de grandes nomes da Física, como Newton, por exemplo, que geraram uma base para o desenvolvimento da Física moderna e, dessa forma, foi aplicada ao nosso dia-a-dia, de inúmeras formas, gerando energia ou criando aparelhos de uso cotidiano, que antes eram inimagináveis, porém se tornaram possíveis. Apesar de tudo isso, ainda há muito a ser descoberto, a se desenvolver, a evoluir, pois a Física, assim como as demais ciências, não para, sempre irá buscar o novo.
Pensadores: Isaac Newton e Galileu Galilei “Um olhar novo, diferente e crítico para uma sociedade que se formava”
O Cristianismo limitava as investigações e, consequentemente, todo o progresso da ciência. Contudo, o aparecimento da Astronomia e da Física moderna faz diminuir progressivamente o controle da religião sobre a ciência, permitindo que esta se torne uma entidade autônoma e independente. Desse modo, a Ciência Moderna nasce (quando as sociedades ocidentais e a Igreja se viram confrontadas com a importância das descobertas que se faziam).O Renascimento cria uma profunda revolução científica que transtorna os conceitos e as ideias fundamentais da Natureza, do Homem, e do Universo, fazendo parte do cotidiano e desenvolvendo cada vez mais os avanços tecnológicos, os quais proporcionam uma vida melhor em relação ao tempo que vivemos. Dois grandes cientistas que contribuíram para esses avanços foram: Galileu Galilei e Isaac Newton; algumas curiosidades sobre seus trabalhos são: • Suas principais contribuições à
Física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da cinemática. Passou a ser um dos pais da Mecânica, parte da Física que estuda os movimentos e suas causas (Galileu). • Melhorou significantemente o telescópio refrator e com ele acabou descobrindo as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vênus, os satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea (Galileu). • A construção da balança hidrostática, sendo um tipo de compasso geométrico que permite medir ângulos e áreas, que era conhecido como o termômetro de Galileu (Galileu). • Através da observação das fases de Vênus, passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (heliocentrismo: o Sol como centro do Universo) e não de Galileu, em que a Terra era vista como o centro do Universo (Galileu). • O estudo sobre os fenômenos óticos que possibilitaram a elaboração da teoria sobre a cor dos corpos (Newton). • O estudo das leis dos movimentos, lançando as bases da Mecânica (Newton). • O desenvolvimento das primeiras ideias sobre a Gravitação Universal (Newton). • O desenvolvimento da série de potência de um binômio, que hoje é conhecido pelo nome de binômio de Newton (Newton). • A criação e o desenvolvimento do cálculo diferencial e do cálculo integral, que são ferramentas muito importantes para o estudo dos fenômenos físicos (Newton). Por: Rafaella Kudrik, Raquel Lanzarini, Layla Karine, Vinícius Honório, Felipe Macedo, Ana Catelan, Kevin Konishi. Prof. Orientador: Pablo Fabiano. 1º EMM C. Dados: Infoescola e Brasil Escola
O Homem e a Ciência
Parece que de dez em dez anos a sociedade é atacada por uma nova identidade, porém isso não se trata do caráter, e sim, de uma evolução natural dos tempos. Da Antiguidade até o séc. XVII a ciência e a filosofia formavam um todo (a ciência tinha até o nome de filosofia natural), muito controlado pela religião.
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Nanotecnologia Um grande avanço em pequenas partículas
O nome nanotecnologia surgiu para nomear vários itens de pequeno tamanho utilizados para construir componentes inteligentes de alta tecnologia. “O termo ‘nanotecnologia’ foi criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974.” No ano de 2000, a nanotecnologia começou a se desenvolver em laboratórios. Nos últimos tempos, as pesquisas nessas áreas foram enfatizadas; atualmente se da muita importância para essa área tecnológica. Não podemos deixar de citar que a nanotecnologia está presente em nosso dia-adia: o exemplo mais comum é o computador. ”Os processadores de computador são, provavelmente, os componentes eletrônicos que mais se utilizam da nanotecnologia”. A nanotecnologia, usada nos computadores está presente na microconstrução das peças, evidentemente.
O Homem e a Ciência
“Além dos processadores, as placas de vídeo têm vários componentes nanoscópicos. Tanto NVIDIA como ATI possuem processadores gráficos (os famosos GPUs) elaborados com tecnologia nano.” Quanto mais essa tecnologia se desenvolve, mais potente seu processador fica, e cada vez menor. A nanotecnologia proporciona uma maior facilidade nas áreas tecnológicas.
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Além dos computadores, um grande exemplo de facilidade e praticidade são os vídeogames, que necessitam da nanotecnologia para serem
tão práticos e famosos. Se não fosse usado esse tipo de tecnologia, provavelmente eles seriam enormes e esteticamente menos atraentes; porém, a nanotecnologia proporciona essa possibilidade de praticidade. A nanotecnologia não surgiu somente para auxiliar na área da Informática; ela também está presente na Medicina. É esperado que essa tecnologia nanométrica ajude no diagnóstico das doenças, fazendo assim com que as ações contra essas doenças sejam tomadas mais rápido. A nanotecnologia nos traz esperanças de curas para doenças como a AIDS e o câncer, porém isso ainda depende de muitos avanços tecnológicos. As expectativas são grandes. Espera-se que essa tecnologia se desenvolva tanto que se possa criar nano dispositivos de regeneração celular que poderão garantir a regeneração dos tecidos e a imortalidade.
Dados: Tecmundo
Por: Andressa Soares, Giovanna Carpi, Gustavo Nobre, Matheus de Brito, Renan Kawamoto, Rodolfo Martins, Rubens Maroti. Prof. Orientador: Pablo Fabiano. 1º EMV F.
O Fantástico Número de Ouro
Por: Guilherme Morita, Mirela Tomazini, Gabriel Diamantino, Fabio Fernandes, Renan Gottardo, Heitor Valarini, Renato Koiti. Prof. Orientador: Erivelton Bizerra. 1º EMM C.
Há matemática em tudo O número de ouro é um número que está presente como razão em diversas áreas do nosso cotidiano: ele vale φ ≈ 1,618033989. Até hoje essa razão áurea, como também é chamado o número de ouro, é muito enigmática, porque podemos generalizar que o que é bonito, agradável aos olhos, tem essa razão, ou chega muito próximo dela. Desde a Antiguidade, podemos observar esse número em alguns lugares, como nas pirâmides de Gizé, no Egito, e no Paternon, na Grécia. Até mesmo os pitagóricos fizeram uso dessa razão áurea quando criaram o símbolo da estrela pentagonal. Esse foi o primeiro número irracional de que tiveram consciência. Curiosamente, ele foi reconhecido assim antes mesmo do π ≈ 3,1415927,
Para construir o Paternon, os gregos utilizaram os conceitos do retângulo de ouro, que utiliza-se da razão áurea para ser formado.
que encontramos e usamos quando fazemos contas relacionadas às circunferências. A sequência que Fibonacci criou é um dos principais meios que temos para perceber essa razão áurea, (1,1,2,3,5,8,13,...) e assim por diante, sendo o número, a partir do segundo, a soma de dois de seus antecessores, e quando dividimos um pelo seu antecessor, ele se aproxima do número de ouro. Leonardo Da Vinci fez uso desse número de ouro em diversas obras, como na Mona Lisa, onde o motivo das dimensões do quadro apresentam essa razão; no retângulo em volta de sua face, a razão é o número de ouro, e se, a partir desse primeiro plano fecharmos um retângulo nos olhos dela, a razão novamente será esse misterioso número. O Homem Vitruviano, também de Leonardo Da Vinci, apresenta em seu corpo diversas vezes essa razão áurea. No corpo humano, podemos fazer algumas relações com esse número de ouro, tais como dividir a altura da pessoa pela distância do seu umbigo até o chão; a distância da testa ao queixo dividida pela distância da orelha ao queixo; o tamanho do braço dividido pela distância do cotovelo à ponta do dedo médio. Quanto mais próximo for o número obtido do número de ouro, mais agradável aos olhos será a fisionomia da pessoa.
ca da atemáti to de M n e m ta r s: Depa
UEL
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Dado
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Globalização e Cultura Por: Gustavo Toniatti, Gustavo Arruda, Giovanni Brogiato, Sabrina Gomes, Gabriel Cadenassi, Renan Malbatan, Kadú Firmino. Prof. Orientador: Felipe Henrique. 1º EMM C.
As mudanças comportamentais, socioculturais e econômicas que vêm ocorrendo ao longo do tempo são frutos do processo de globalização. E o que é globalização? Segundo o dicionário Aurélio, o termo globalização pode ser entendido da seguinte forma: “1. Ato ou efeito de globalizar ou globalizar-se. 2. Fenômeno ou processo mundial de integração ou partilha de informações, de culturas e de mercados.” Mas, na prática, todos sabemos que a globalização não se restringe a apenas isso; é um termo com significados muito mais amplos e profundos do que o apresentado.
O Homem e a Ciência
O grande geógrafo Milton Santos enfatiza que, a partir da globalização, o espaço geográfico ganhou novos contornos, novas características e definições. Os territórios passaram a sofrer uma compartimentalização generalizada, ou seja, a Terra deixou de ser fragmentada, passando a ser uma superfície como um todo, sem fronteiras, tornando-se funcional em relação às necessidades dos detentores do poder. Os homens passaram a viver num mundo onde a rapidez e a fluidez aparecem altamente vinculadas às nossas vidas. Tais fatos se dão pelo avanço das tecnologias de informação.
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Como seria estar em um mundo onde tudo é, em certo ponto, bem parecido? As culturas não se distinguem, pois há uma proximidade entre as informações, e a criação de conteúdo é livre e despreocupada, sem limites, e influenciada por grandes corporações; falaríamos demais sem termos nada a dizer. Imagine as consequências: ocorreria manipulação da informação em prol de interesses pessoais; a sociedade seria eficiente – obviamente para os poderosos; no ensino fundamental público, a maioria das crianças aprenderia apenas as quatro operações e a escrever o próprio nome, enquanto as crianças da minoria rica seriam “privilegiadas” com educação. Pois é esse o nosso mundo hoje: a desigualdade é sua palavra-chave, e a mídia encurtadora
O processo de globalização permite hoje algo que, em linhas gerais, só era possível com a guerra e com o comércio: a aproximação de diferentes sociedades, com diferentes culturas e diferentes economias. Esta aproximação, por sua vez, acaba por gerar uma “Cultura da Globalização” e afeta as chamadas relações interpessoais. Mas até que ponto a globalização é benéfica? E se em algum momento ela for benéfica, seriam todos beneficiados por ela, ou apenas uma pequena parcela da população? De que maneira esse fenômeno emergente afeta as relações entre as pessoas? Essas e outras perguntas serão analisadas neste texto, que possui a finalidade de expor a globalização não como um processo distante da vida pessoal, mas sim como algo presente e atuante em nossas vidas.
de distâncias é o meio pelo qual as culturas se misturam em uma repressão à individualidade e à diferença. Um exemplo desse cenário é o McDonald’s. As instituições outrora dominantes – Igreja, Estado – se enfraquecem e dão lugar aos produtos, às marcas. Os sujeitos não se classificam, em suas relações, de acordo com os horizontes das antigas instituições. Eles se identificam de forma variada, de acordo com gostos, preferências. É como se a
questão entre o Protestantismo e o Catolicismo se assemelhasse à competição entre Coca-Cola e Pepsi, entre Burger King e McDonald’s. É natural a percepção de gosto para o indivíduo, e sutil a influência que cria sua preferência. Todo consumo cria uma identidade. Redefinimos-nos a partir de cada camiseta que compramos, de cada livro que lemos ou música que ouvimos. Isso demonstra que a perda de referências é um fator muito importante para a o contexto de busca de identidade no mundo capitalista globalizado. O papel atual da globalização é vinculado também à mídia, entre outros aspectos, e está ligado ao controle exercido pelas empresas
Obviamente, cada um é atingido de forma variada, mas todos apresentam certos sintomas, caracterizados por desigualdades entre as diversas localidades e as diversas condições sociais e políticas que se fazem presentes, como ocorre no vasto Brasil. Isso sim é a verdadeira globalização: aproxima distâncias, mas torna os ricos verdadeiros gurus espirituais através dos grandes meios de comunicação. As novas tecnologias de informação e de comunicação interferem em todo o globo, criando um processo acelerado de união de ideias e moldando os interesses coletivos, onde o bem comum não é prioridade. É, portanto, um fenômeno mundial que se alastra assustadoramente há cerca de duas décadas, fazendo surgir uma nova espécie de colonialismo. A informação é, sem dúvida, uma das mais importantes armas a serviço da globalização, pois é formadora de opinião e pode ser manipulada de acordo com os objetivos e interesses dos mais poderosos, propagando suas ideias e desejos através de uma manipulação um tanto sutil dos meios de comunicação. Para a mudança desta situação é necessário que a comunicação seja utilizada de forma consciente, com respeito às diferentes crenças, línguas, costumes e religiões que formam nosso mundo, o que começa individualmente. Isto é, sem dúvida, um objetivo difícil de ser alcançado, tendo em vista a quantidade de pessoas e de informações presentes neste sistema,
poderosos e controladores, e os pobres cada vez mais pobres, almejando ter o que se oferece na propaganda. Analisando o Brasil, por exemplo, são evidentes os efeitos deste fenômeno em larga escala. O que se diz atender a todos, e assim ser global, como a expressão diz, se mostra ineficiente ou, o mais provável, indiferente com significativa parcela do povo. A estrutura política do Brasil não possui um histórico democrático, e sim, de ditaduras disfarçadas, nas quais o mais rico é quem manda. Isso, na verdade, é apenas um reflexo geral do que é esse efeito em cada país.
além de diversos fatores históricos referentes a cada povo. A globalização não é definida, podendo assumir diversas formas, se tomada por diferentes pontos de vista. Imposta pela lógica capitalista, de grandes indústrias tecnologicamente integradoras, encurtadoras de distâncias, é alastrada pela repetição constante de seus benefícios, um mundo de imaginação fértil. Se tomarmos a globalização tal como é, ou seja, por seus efeitos no mundo de hoje, veremos que é árdua, excludente. Ela atinge a economia, por exemplo, tornando-a informal; atinge a cultura, criando uma miscigenação, veiculada principalmente pela internet. Fazse crer que ela é unificadora, mas, na realidade, é o contrário: causa o desemprego crônico, altas taxas de pobreza e fome cada vez mais aceleradas, educação ainda mais elitizada, perda da qualidade de vida, maior competitividade, menor diversidade humana, imposição de normas e padrões completamente desfocados da cultura de cada povo em particular, entre outros tantos aspectos que realmente são consequências fiéis ao que se encaminha. O povo assume um papel de criador de identidade e de um sistema cultural, sendo a cultura uma forma de construir sentidos que levam ao entendimento do cidadão de si mesmo; a identidade individual é,
agora, coletiva. A atual globalização, colocada em prática, é, como foi dito, perversa, mas, se vista com outros olhos, pode vir a ser solidária e realmente unificadora. Podemos, com uma sociedade sábia, utilizar recursos da rápida informação de forma consciente e de forma a abrir espaço para o crescimento de culturas e individualidades. É, portanto, necessário um olhar mais atento e ativo para o que deve ser a globalização, que crie a igualdade e a compaixão e esclareça novamente os valores e distinções interpessoais perdidos no mundo atual, cujas preocupações são, de certa forma, efêmeras. A globalização deve ser modificada, simplificar a vida e construir, quem sabe, uma utopia.
O Homem e a Ciência
que criam o conteúdo que as interessa, por meio do qual propagam uma história hiperbólica de que “tudo está bem, as distâncias estão menores, os povos estão unidos e se desenvolvendo”. O que está acontecendo, de fato, é o aparecimento de uma nova civilização, certamente mais global e virtual, mas que é cada vez mais insensível às necessidades dos pobres, os quais estão agora excluídos pela inacessibilidade às tecnologias da “Sociedade da Informação”. Os efeitos da globalização são percebidos por todos, direta ou indiretamente, de forma boa ou ruim. É, na verdade, mais do mesmo: os ricos mais
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O “NÃO-HUMANO”: DESEMPREGO EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO Desde o advento da Revolução Francesa de 1789 e das transformações tecnológicas e econômicas provocadas pela Revolução Industrial, o capitalismo mantém uma hegemonia que se recicla em vários cantos do mundo. Essa forma de sociabilidade tem como uma de suas características intrínsecas a valorização do “ter”, em contraposição a um crescente vazio do “ser”, provocando, assim, uma extrema competição entre os indivíduos.
Com o desenvolvimento de máquinas, a produção da indústria se tornou mais rápida, diminuindo, desse modo, a necessidade de mão de obra. Esses trabalhadores, sendo desnecessários, seriam em grande parte demitidos, não tendo dinheiro para consumir o que a indústria oferecia. As revoluções tecnológicas intensificaram ainda mais essa situação, mas, em contrapartida, criaram novos ramos, que mesmo assim não suprem o problema do desemprego.
Essa substituição de homens por máquinas fez com que o trabalhador se transformasse em apenas uma peça que executa somente uma função e que não sabe executar outra, tornando, assim, mais difícil sua reabilitação, caso seja demitido. Com o crescente desemprego, a mão de obra se tornou mais barata e o trabalhador, que não têm nada a oferecer além de sua força de trabalho, se vê obrigado a se subordinar aos baixos salários para que possa se sustentar.
IMPACTOS DA GLOBALIZAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO A globalização é o nome que se dá para a crescente mundialização do capitalismo que, ao se expandir, globaliza tecnologias, culturas e conhecimentos. Esse movimento provoca a evolução tecnológica e a interdependência de mercados, fazendo com que as mudanças provocadas sejam cada vez mais rápidas, forçando os países em desenvolvimento a acompanhar o nível de concorrência internacional.
O Homem e a Ciência
Nunca a humanidade produziu tantos bens e serviços quanto na atualidade; em pouco mais de 300 anos a humanidade desenvolveu-se muito mais do que em todo o período anterior de sua história. Entre essas grandes produções estão as inovações nos campos da Informática, Telemática, dos novos materiais e da Biotecnologia impulsionando a transformação do padrão do trabalho nas mais diversas atividades econômicas.
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No entanto, esse movimento todo não está isento de contradições. A globalização apresenta efeitos benéficos e perversos no mercado de trabalho. Alguns efeitos podem ser perversos, como a perda da identidade cultural; já outros podem ser positivos, como o aumento nos níveis de produtividade. O Estado Nacional, dessa forma, se mantém como palco de disputas e de conflitos com relação aos interesses e representações de diferentes grupos sociais. Nesse novo momento, as novas formas de produção passaram a ser desvinculadas do poder político. Crescem o poder das grandes corporações
multinacionais. Os Estados Nacionais a elas se subordinam e o direito do trabalho fica estremecido. O sindicato deveria ser o veículo de negociação responsável para suprir o desequilíbrio nas relações empregatícias; no entanto, ele próprio anda esvaziado de trabalhadores devido ao seu histórico de traições e de
subordinação a interesses que não são os dos trabalhadores.
necessariamente com a redução das desigualdades de rendimento.
No Brasil, têm sido justamente os trabalhadores com maior escolaridade os mais atingidos pelo desemprego. Entretanto, não parece haver comprovação empírica suficiente para fazer crer que a elevação educacional coincida
O desenvolvimento tecnológico, sobretudo na área das comunicações, permite que tenhamos acesso a muitas informações, e uma questão que merece ser estudada é o seu reflexo na constituição e na transformação do ser humano.
O TRABALHADOR E A GLOBALIZAÇÃO
Não é difícil saber a razão da continuidade da pobreza, da miséria, das injustiças sociais, apesar de todo o progresso da ciência e da tecnologia, sabendo-se que o modo de produção continua exatamente o mesmo. E a marca registrada deste mundo em que vivemos é a globalização, sobretudo a globalização da economia, a concentração de riqueza e de poder, não mais num estado nacional, mas num número muito restrito de empresas e corporações transnacionais. Enquanto que as nações ricas ficaram ainda mais poderosas, a outra parcela da população mundial sentiu um agravamento em suas condições de vida. E no meio deste cenário deprimente, as pessoas que acabam sendo mais prejudicadas são os trabalhadores. Milhões de pessoas pobres, que enfrentam jornadas de trabalho exaustivas, vivendo com migalhas. Como vive hoje o trabalhador pobre nesta nova era da tecnologia e da globalização? O que pensa esse sujeito sobre o mundo, sobre a vida,
sobre a liberdade, sobre a felicidade? Primeiro, vale lembrar que, antes de ser trabalhador, este sujeito é ser humano, e como tal, está inserido em todas as transformações causadas pela globalização. Há aquele tipo de trabalhador, muito comum nos países periféricos, ditos de terceiro mundo. Neste perfil se encontra a grande maioria dos trabalhadores brasileiros, com salários ou rendimentos entre zero e três salários mínimos. Com o que ganham, não é possível ter casa própria, veículo próprio, educação e saúde. Tais pessoas estão excluídas do mercado de consumo dos produtos de qualidade, estão excluídas do mundo tecnológico. Consomem, evidentemente, as sobras, os produtos de terceira linha, os subprodutos. Sofrem humilhação para conseguir o tão sonhado emprego, ou para manter-se nele. São obrigadas a aceitar toda a espécie de autoritarismo, de desrespeito, de pressão, para conseguir a continuidade do vínculo empregatício, ainda que os salários sejam de pequeno valor. Esse trabalhador, quando empregado, não pode pedir aumento salarial, não pode reclamar das condições de trabalho, da falta de
equipamentos de proteção, das atividades e dos setores insalubres e perigosos, do tratamento que recebe de seus superiores hierárquicos, enfim, não pode reclamar de nada sob pena de ser demitido. Esse ser humano se obriga a ficar calado, a viver calado, sem saber o que é a liberdade. Todo dia vive a pressão e o medo de ser demitido. Este mesmo mundo de angústia é também frequentado pelo trabalhador desempregado, que perambula de canto em canto à procura de um emprego. Um sonho cada vez mais distante. Neste mundo real e triste vivem jovens que procuram o primeiro emprego e aqueles que foram trocados por uma máquina. Na lógica desse mundo, a máquina incomoda menos, produz muito mais, gasta menos e não cobra direitos trabalhistas. Há também os trabalhadores informais, aqueles ambulantes que ganham a vida gritando pelas calçadas, vendendo mercadorias clandestinas, sem qualquer proteção do Estado. Assim, os trabalhadores, empregados, não empregados, informais, ambulantes, todos, vivem por viver, sem liberdade, sem felicidade, sem futuro, com medo do hoje e do amanhã, nesta tão falada “Era da Globalização”.
Por: Nicolas Braghini, Mateus Cendron, Jésica Keli, Natasha Hechem, Victor Albano, Lucas Cavalcanti, Rafael Casa. Prof. Orientador: Felipe Henrique. 1º EMV E.
O Homem e a Ciência
Foram criadas novas tecnologias que acabaram criando um novo ritmo de vida e, naturalmente, surgiram novas formas de luta de poder e lutas de classes.Todavia, a sociedade moderna mudou o mundo, deixando-o em constante processo de transformação, mas não foi capaz de inventar uma fórmula mais justa para a harmonia social.
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Ergoespirometria: um Teste para Avaliar a Fisiologia de Atletas Por: Jonathan Ferreira, Isabela Machado, Isabella Miranda, Luiza de Oliveira, Julia Costa, Gabriela Machado, Natália Picolo. Profs. Orientadores: Gisélia Santana F. Lima e Wilson Rescigno. 1º EMV D
Nas últimas décadas, o esporte e a atividade física vêm sendo extremamente incentivados, pois, cada vez mais as pessoas estão começando a se preocupar com sua saúde, tanto física quanto mental. Em se tratando do esporte profissional, o cuidado com os atletas requer uma atenção especial. Os testes físicos ajudam os técnicos e treinadores a planejar a alimentação, conhecer melhor os atletas O teste ergométrico, ou stress testing, estuda as atividades do coração durante os exercícios físicos, controlando a taxa de oxigênio que será necessária e as repercussões que o atleta terá que ter para que seja alcançada sua plena forma física. Os sistemas do corpo que são avaliados por esse teste são o cardiovascular e pulmonar, que são os responsáveis pela respiração celular.
O Homem e a Ciência
Esse teste permite conhecer o nível de oxigênio e o nível de gás carbônico que o corpo consome. Além disso, tem a função de determinar a capacidade funcional do atleta, medindo seus limites. É ele que determina a intensidade da atividade a ser realizada, levando em conta as especificidades de cada atleta.
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e observar a evolução de performances físicas. Por meio de estudos e testes, médicos e estudiosos desenvolveram métodos para facilitar a avaliação da necessidade e do funcionamento de cada atleta na realização de exercícios. Um desses métodos é chamado Ergoespirometria, um teste realizado para avaliar a fisiologia do atleta.
- Equivalentes ventilatórios para o oxigênio (VEO2) e dióxido de carbono (VECO2); - Pulso de oxigênio; - Relação espaço morto ventilatório; - Volume corrente; - Reserva ventilatória; - Relação consumo de oxigênio; - Carga de trabalho. Os ajustes cardiovasculares são realizados para que haja maior fluxo sanguíneo no músculo utilizado. O aumento do uso do metabolismo requer maior taxa de oxigênio. Os neurônios se encarregam de realizar esses ajustes. Existem três hipóteses para explicar como essas informações atingem o cérebro:
O teste físico de Ergoespirometria avalia com precisão os gases envolvidos nos processos cardiorrespiratórios que acontecem durante uma atividade física. São eles:
- Descargas diferentes estimulam os neurônios; - Estímulos sensibilizam os nervos, que promovem a excitação bulbar; - Fluxo de gás carbônico como responsável.
- Ventilação pulmonar; - Consumo de oxigênio; - Produção de dióxido de carbono; - Razão de trocas gasosas;
O limiar anaeróbico tem sido largamente utilizado no diagnóstico de aptidão física e na prescrição de treinamentos para indivíduos sedentá-
rios e atletas das mais diferentes modalidades. Tem se mostrado o melhor instrumento para avaliar o consumo máximo de oxigênio (VO2), o que possibilita também um diagnóstico preciso da natureza aeróbica e anaeróbica das mais diferentes modalidades esportivas. O limiar aeróbico pode ser definido como a intensidade de esforço, ou o consumo de oxigênio, acima da qual a produção de ácido lático supera sua própria remoção. Acima de uma determinada intensidade de exercício há acúmulo de ácido lático no sangue, acompanhado de um aumento na excreção de gás carbônico e da ventilação. O exercício físico é acompanhado de aumentos proporcionais de consumo de oxigênio e da eliminação de gás carbônico até uma determinada intensidade. A Ergoespirometria é, portanto, um método que cada vez mais acrescenta qualidade ao diagnóstico da aptidão física e ao programa de treinamento, permitindo o respeito à individualidade biológica do atleta.
Dados:Aplicações Práticas da Ergoespirometria no Atleta Dr. Turibio Leite de Barros Neto e colaboradores, Departamento de Fisiologia, Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da UNIFESP, São Paulo, Brasil.
Tecnologia nos Esportes Tecnologia como forte aliada dos esportes
Têm sido desenvolvidas novidades tecnológicas que podem implicar tanto a melhora do desempenho do atleta quanto a qualidade com que os telespectadores os assistem. No nado sincronizado, o recurso de áudio faz grande diferença. É utilizado um som subaquático; assim, a música que é ouvida do lado de fora da piscina pode ser ouvida com a mesma perfeição do lado de dentro da piscina. Esse recurso ajuda os esportistas na hora de seguir a música. Também há novas tecnologias na esgrima, para que os movimentos sejam mais bem detectados. Nos esportes de luta, os atletas aprimoraram a velocidade dos golpes; assim, muitas vezes, é difícil acompanhar cada movimento com o olho humano. Por isso, no
taekwondo, por exemplo, estão testando um colete eletrônico que sinaliza os golpes, validando ou não a pontuação. Podemos citar também a tecnologia investida para ajudar os juízes e telespectadores a acompanhar melhor os detalhes de certa partida, competição etc. É possível confirmar essa afirmação ao assistir um jogo de futebol pela televisão. Quando há dúvida se um gol foi impedido, a cena do chute é repassada várias vezes, com a demarcação do impedimento feita digitalmente. Não podemos nos esquecer da tecnologia nos esportes para os deficientes. Nos dias, atuais tem sido cada vez maior a inclusão de deficientes físicos nos esportes. Para isso, foram criados projetos que ajudam essas pessoas a terem uma melhor integração nessas atividades. Esses projetos, envolvem cadeiras de rodas especiais, membros artificiais, sistemas de som para deficientes visuais, entre muitas outras tecnologias que ajudam essas pessoas com necessidades especiais realizarem seus sonhos. E o melhor de tudo é que muitos desses projetos já foram postos em prática. Portanto, é inegável que a tecnologia é uma forte aliada dos esportes; ela auxilia os atletas a superarem limites, além de contribuir para um resultado mais justo. Por: Gustavo Miquelete, Letícia Vilela, Marcella Sulla, Raiza Benevidio, Alice Krauze, Jade Stoppa, Lais Nittolo Prof. Orientador: Wilson Rescigno. 1º EMM C. Dados: Revista Nacional InfoJovem
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É explícita a enorme evolução da tecnologia de uns tempos para cá. Essa tecnologia contribuiu para a melhoria de diversas áreas, e uma delas, é claro, é o esporte.
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Entrevista com Carolina Santana Fialho Militão 24 Anos, Nutricionista e Atleta de Triatlo
O Homem e a Ciência
Principais participações em provas: Meio Ironman (2000m natação / 90 km ciclismo / 21 km corrida) Ironman - Modalidade do Triatlo que compreende grandes distâncias (3800m natação / 180km ciclismo / 42km corrida)
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Principais competições: Long Distance SP (2000m natação / 90 km ciclismo / 21km corrida) Brasileiro Longa Distância (Seletiva Mundial) Ironman Brasil (3800m natação / 180 km ciclismo / 42km corrida)
Carolina Santana Fialho Militão foi nossa severa na vigilância da comercialização desses entrevistada para contar um pouco de sua rotina de produtos. Os riscos podem ser desde uma leve dor atleta e como a nutrição auxilia na sua performance de cabeça momentânea, até morte súbita. durante as provas longas de triatlo: Você, além de nutricionista, também é uma atleta. Quais são as adaptações necessárias na rotina Como é atualmente sua rotina de treinos e sua dieta alimentar? alimentar de um atleta? Carolina: A adaptação alimentar é de acordo com Carolina: Tenho uma rotina de treino bem a rotina do atleta, seu ritmo de treinos, trabalho e desgastante, pois minha especialidade são as provas vida social, mas sempre lembrando que o essencial longas, o que requer um alto volume de treinos, da alimentação é ingerir carboidrato, proteína e conciliando com os estudos e o trabalho. Isso faz gordura a cada três horas, evitando perda de massa com que meus dias sejam bem corridos e, às vezes, acabo “pecando” na alimentação. Normalmente, magra. faço o possível pra manter minha dieta de acordo Há diferentes dietas alimentares para diferentes com o objetivo do momento. esportes? Como o nutricionista avalia as necessidades nutricionais de cada modalidade Como nutricionista, você acha que músculos bem trabalhados são mais fortes ou respondem mais esportiva? Carolina: É avaliado de acordo com o estado rápido? Quais alimentos que podem incrementar nutricional do paciente, seu objetivo, seu tipo de a massa muscular? Há alimentos que possam treinamento, visando a modalidade esportiva, prevenir lesões musculares no atleta? Carolina: Na verdade, um puxa o outro. Uma volume de treinos e hábitos de bem-estar. musculatura forte responde mais rápido. Nesse caso, Existem alguns suplementos hormonais ou temos sempre que priorizar a massa magra, com vitamínicos que são denominados “bombas”. alimentos ricos em proteínas de alto valor biológico, os quais previnem lesões, como carnes magras, Quais os riscos que oferecem à saúde do atleta? Carolina: Existem, sim, mas nos últimos meses, peixe e leite. depois de várias ocorrências, a ANVISA está mais
Quais as diferenças entre uma dieta alimentar de uma pessoa comum quando comparada a uma dieta alimentar de um atleta? Carolina: A diferença vai do nível e objetivo do atleta se comparado a uma pessoa normal. Para simplificar, um atleta precisa de uma elevada quantidade de calorias por dia devido ao seu gasto energético diário. Um atleta, em média, consome cerca de 7.000 kcal/dia, enquanto uma pessoal normal gasta cerca de 1500 kcal a 2000 kcal por dia, levando-se em consideração a taxa metabólica basal e é isso que faz com que cada atleta tenha ou não tenha uma dieta individualizada e personalizada.
Qual a quantidade aproximada de calorias gastas por um atleta de triatlo em uma competição? Como você se prepara para uma competição dessa modalidade? Carolina: A perda de calorias em competições depende de cada atleta e do grau de exigência de cada prova; em alguns casos a perda de calorias chega a 10.000 kcal. No meu caso, a preparação começa com treinamento meses antes da competição e faço algumas adaptações para o meu melhor condicionamento físico.
Quais os fatores de risco para um atleta que consome bebidas alcoólicas às vésperas de uma competição? Carolina: Risco de uma desidratação leve a severa, alteração do sistema imunológico, com risco de doenças oportunistas, o que diminui o desempenho do atleta.
Por: Ricardo Gitti, Henrico Oliveira, André de Moraes, Gustavo de Castro, Iago Lopes, Danilo Arashiro, Murilo Shoji. Prof. Orientadora: Gisélia Lima. 1º EMM B
O Homem e a Ciência
Como se encontra o mercado de trabalho do nutricionista esportivo? Qual a remuneração média de um profissional dessa área? Carolina: Na minha cidade, Fortaleza, o mercado O que deve ser indispensável no café da manhã, no ainda é bastante restrito nessa área de nutrição almoço e no jantar de um atleta? esportiva. A remuneração média de um profissional Carolina: São necessárias seis refeições diárias é de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00, variando de acordo (café, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, com o valor da consulta/retorno de cada profissional. jantar, lanche da noite), com especial atenção para a ingestão de carboidratos, proteínas e gorduras, mas tudo bem proporcional ao perfil metabólico e à individualidade de cada atleta.
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O Homem e a Economia
Como o Mercado Financeiro Afeta o Dia-a-dia dos Brasileiros?
Por: Natália Miranda, Amanda Bispo, Giovanna Trindade, Júlio César de Barros, Igor Tomé, Letícia Pontes. Prof. Orientador: Horácio de Lucca Junior. 2º EMM A.
Diariamente, encontramos em diversos meios de comunicação, informações sobre a cotação do dólar, a alta ou baixa da bolsa de valores, crises financeiras internacionais e vários acontecimentos do mundo da Economia. A maioria de nós vê esses acontecimentos como algo comum e rotineiro, mas será que realmente sabemos o que significa a queda ou a alta do dólar ou então a crise financeira que assombra a Europa nos dias de hoje?
Logo, quando existe uma maior oferta de ações que pessoas à sua procura, a bolsa fecha em baixa. Isso geralmente ocorre devido a crises financeiras que tornam a economia instável e fazem com que as pessoas prefiram ter seu dinheiro em mãos a investi-lo sem a certeza de um retorno. Em outros tempos, com a economia estável, a procura por ações cresce e isso faz a bolsa crescer. Ao tomar como exemplo a Bolsa Dow Jones, situada em Nova Iorque, é nítido perceber a importância das bolsas de valores na economia mundial. Esta bolsa estadunidense é uma das mais importantes e, consequentemente, tem uma grande influência no valor do dólar. Este varia de acordo com a alta ou a baixa da bolsa de valores de cada país. Aqui no Brasil, a principal bolsa de valores é a Bovespa, de São Paulo. Quando a bolsa norte-americana fecha em alta e a brasileira em baixa, é provável que o valor do dólar aumente; quando a americana fecha em baixa e a brasileira em alta, o valor do dólar tende a diminuir com relação ao real; e quando ambas se mantêm com acréscimo ou decréscimo parecidos, o valor do dólar, normalmente, se mantém estável.
Para o cidadão comum, a baixa do dólar pode parecer algo muito bom, e de fato é, mas apenas nos primeiros momentos. Isto se deve à queda dos juros, que acarreta preços mais baixos para o consumidor brasileiro de importados, como televisores, celulares, roupas, computadores, tablets, tênis, ou até viagens para o exterior. Além disso, as indústrias nacionais são obrigadas a reduzir os preços de seus produtos para que possam concorrer com os importados, que são mais baratos e, geralmente, de melhor qualidade. Entretanto, isso acaba afetando negativamente alguns setores brasileiros, como o têxtil, de calçados e de eletrônicos. Para proteger esses setores e assim evitar demissões, o governo aumenta os juros sobre os produtos importados, aplacando o efeito da crise sem modificar a cotação do dólar. Já o dólar em alta acarreta muitos impactos na economia brasileira. Por exemplo, os preços das commodities, como alimentos e metais - que são cotados em dólar -, estavam começando a cair devido ao agravamento recente da crise, porém a alta da moeda americana anula esse efeito deflacionário. Além disso, os preços dos importados sobem, pois muitos produtos fabricados no Brasil, por terem peças estrangeiras, também ficam mais caros. Agora, ao observar uma tabela como essa, será possível entender seu significado. Preste atenção nos noticiários e na alta e baixa do dólar, pois assim você saberá como administrar e investir seu dinheiro.
Dow Jones (NY) Ibovespa (SP) Dólar +0,76% +0,62% -0,22% R$ 1,759
O Homem e a Economia
Primeiramente, é necessário entender que a bolsa de valores nada mais é do que um meio de compra e venda de ações - partes de empresas regidas pelo Sistema Financeiro Nacional. De um lado, estão grandes empresas procurando capital para ampliar seus negócios e, do outro, pessoas e pequenas empresas querendo investir seu dinheiro.
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“Uma análise sobre a moeda do futuro, o Bitcoin” Num mundo sem instituições bancárias, Paulo acessa sua carteira virtual em seu smartphone para pagar a conta de mais um happy hour com os amigos. A transação financeira, ausente de taxas, é realizada com uma moeda totalmente digital, denominada Bitcoin, livre de qualquer alegoria, como as velhas cédulas monetárias. Esse cenário torna-se possível à medida que a economia mundial aceita a moeda acima descrita. Por enquanto, o projeto Bitcoin está com poucos adeptos, mas seu valor já variou de um centavo de dólar em 2010 aos 10 dólares atuais. Nas palavras do economista Milton Friedman, ganhador de um Nobel: “Os pedaços de papel verde têm valor porque todos acreditam que eles têm valor”. Mesmo não se tratando de papéis, são precisos muitos crentes para que o dinheiro virtual prospere e o número de adeptos dessa ideia cresça.
O Homem e a Economia
Criado em 2009 pelo japonês Satoshi Nakamoto, o Bitcoin é a concretização do conceito de criptomoeda. Cada unidade desta moeda consiste em um arquivo criptografado (codificado) gerado pelos usuários do servidor Bitcoin, que compartilham dados através do sistema ponto-a-ponto, como os familiares torrents. Sendo assim, o diferencial está no fato de que não há um emissor central, diferentemente do real, que é emitido pelo Banco Central do Brasil.
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Em uma economia que tem como canal Bitcoins, os tradicionais bancos se tornam desnecessários, uma vez que essas moedas são guardadas em carteiras virtuais que podem ser transportadas em qualquer unidade de memória, como pen drives, e as transações financeiras são intermediadas pelo próprio servidor Bitcoin. Quanto mais usuários, mais rápidas se tornam as negociações, pois a liberação dessas moedas só pode ocorrer mediante a análise dos seus códigos, para verificar se é um arquivo original, o que torna a criptomoeda muito segura.
Bitcoins 1,00
Dólares 10,22
Reais 20,64
Esse capital é obtido por um processo denominado mineração. Tal atividade consiste em gerar Bitcoins pelo processamento das informações contidas neles. Quanto melhor a máquina, maior a renda gerada. Porém, a potência do computador determina a quantidade de energia necessitada; por isso, é importante averiguar a relação entre gasto energético e ganho com a mineração. Investindo cerca de cinco mil reais em um “supercomputador” e deixando-o minerando 24 horas por dia, ao final do mês ele irá gerar 25 Bitcoins (o equivalente a 516 reais) e, mesmo com o gasto de energia de 180 reais, o lucro seria de 336 reais, pagando todo o investimento inicial em 15 meses. Essa é apenas uma estimativa, já que o valor oscila muito, pois a confiança na moeda ainda é instável. Isso faz com muitas pessoas compartilhem servidores a fim de potencializar o processo e dividirem os lucros.
O Bitcoin tem uma boa perspectiva para o futuro. Em 2013, mais da metade das moedas já estarão em circulação, e até 2017, ¾ do total já devem ter sido gerados. A partir daí, especialistas veem que o preço do Bitcoin vai diminuir, mas, como a quantidade será muito alta, o mercado não sairá prejudicado. Em 2020, a moeda será reconhecida internacionalmente e se tornará um dos maiores meios de comércio mundial.
Já para o economista, sociólogo e professor da USP, Gilson Schwartz, a nova tecnologia deve ser usada com cuidado, pois muitos golpistas aproveitam-se das falhas de segurança dos sites de câmbio e de venda do Bitcoin para ganhar ilegalmente. Além disso, o professor explica que a instabilidade é muito alta, por ter controle descentralizado.
Como foi dito, a rede ponto-a-ponto não precisa de uma entidade administradora central e é indepenCom o sobe-e-desce do valor da moeda digital, mui- dente de qualquer autoridade governamental ou pritos brasileiros se interessaram e investiram nessa vada. Assim, o Bitcoin não sofre manipulação de vavolatilidade da inovadora ideia. O consultor em Tec- lor nem inflação. Os impactos no mercado mundial nologia da Informação e dono do câmbio brasileiro são desconhecidos em sua totalidade, mas a ideia é do Bitcoin, Leandro César, diz que mesmo sendo de um sistema monetário virtual global, pensamento sempre uma moeda alternativa, o povo brasileiro revolucionário. gosta de inovação e informalidade e que por isso “... o Brasil será o país do Bitcoin”.
Por: Thiago Marchesan, Victor Fragoso, Rafael Frederico, Matheus Broder, Victor Folgoni, Wesley Costa, Marina Middendorf. Prof. Orientador: Pablo Fabiano. 2º EMM C.
O Homem e a Economia
Estante com 12 computadores e 60 placas de vídeo usadas para o processamento de Bitcoins
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Econofísica: uma Complexa Necessidade A Econofísica, como o próprio nome indica, combina Economia (que integra as ciências sociais, mesmo que a Matemática seja essencial) e Física (uma das ciências exatas).
O Homem e a Economia
suas peculiaridades, fez com que esta área entrasse como mais um conteúdo abordado na Faculdade de Economia; mas o que não se pode esquecer é que a maioria dos economistas sabe que para prever os altos e baixos da bolsa de valores são necessários os Desenvolvida em meados da década de 60 por processos empíricos que possam atuar em qualquer economistas que usavam processos quase que parte do mundo de forma organizada e fácil. aleatórios, mas dinâmicos, que conseguiam englobar várias das leis da Economia, surge com a finalidade O futuro desta área é tão incomum quanto a área em de suprir uma necessidade que se tornava mais si: as mudanças drásticas no modo de vida que estão notável com o crescimento dos mercados, que por vir causarão uma grande instabilidade dentro da era a de demonstrar leis gerais que conseguissem área, mas isto aumentará a importância deste campo prever o modo como as bolsas de valores agiriam, como nunca visto antes, e uma prova disso são as já que no ano de 1929 uma grande crise abalou a recentes crises econômicas que estão acontecendo infraestrutura econômica, tornando necessárias por todo o globo: países que antes eram a hegemonovas políticas e novos métodos de prover os nia do mundo estão começando a desmoronar lenpaíses desenvolvidos. Surge então a Econofísica: a tamente e suas economias estão virando de cabeça mistura entre os processos físicos, baseados em leis para baixo; enquanto isso o recente crescimento dos universais e que regem todos os eventos de forma países de industrialização tardia, as adaptações relaunânime, e a Economia, ciência em sua maior parte cionadas com o meio ambiente, as novas tecnologias social, totalmente imprevisível e instável. e o desenfreado crescimento populacional, além de outros fatores, abalarão as estruturas da EconofísiAo chegar à década de 90, sofreu uma explosão em ca. Mas se seus processos forem mais exatos do que relação a seu progresso com o início da era digital, o previsto, talvez ela possa até resolver alguns dos na qual o gerenciamento de dados se tornou algo problemas ditos acima, já que recentemente diversas extremamente fácil e rápido, aumentando assim a teorias da Física têm sido aplicadas com sucesso em eficiência e a comprovação de seus métodos, que, Economia, dando um considerável impulso às técnialiás, não eram e nem são nada simples. A maioria cas modernas da computação de análise de dados e das fórmulas, são simples, se comparadas com comércio. fórmulas para calcular a força e a velocidade de um objeto qualquer, dentro das leis econofísicas, existe Seus processos podem ser tanto específicos como uma série de regras e de exceções, como o fato de também globais: com uma correlação entre as nações toda fórmula econofísica ter que ser regida por um mundiais, entre as economias e todos os princípio chamado Gráfico de Gauss. Para resumir seus processos, cria-se um ciclo e simplificar, é um método de distribuição por meio sensível e interligado, como que de porcentagem, onde o centro fica mais alto e com em efeito dominó. uma curva, e nas laterais, mais baixo, em um formato de sino.
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Em relação ao presente, cresceu notoriamente, mas ainda não conseguiu atingir seu auge e, ao que tudo indica, nem atingirá, pois há uma grande confusão sobre o ponto onde termina a Física Estatística e onde começa a Econofísica. Entretanto, não é apenas isto: o fato da área não conseguir acompanhar as grandes mudanças da população, como seu crescimento e
Isto ajuda a olhar cada processo de um modo mais geral, que pode ser usado em ciclos específicos. Um exemplo é vê-la tanto dentro do mercado mundial como na economia de um supermercado ou de uma cidade pequena; todos os processos descritos são regidos pelo princípio das leis de potência, que podem ser específicos ou globais, além de ser um equilíbrio bem sensível: quanto maior a fatia da economia de um lado, menor será a fatia restante. Ou seja, além de ser geral ou específica, é confiantemente previsível e imprevisível quase que ao mesmo tempo, já que tenta acompanhar as mudanças decorrentes no campo da Economia. Existe também um equilíbrio que comanda as regras, e este equilíbrio é regido por mais e mais equações muito complexas, porém confiáveis na maioria das vezes.
A Econofísica, apesar de ser considerada recente em comparação a outras ciências, já cumpre um papel econômico fundamental nas vidas de muitas pessoas. Por ser imprevisível, não há como saber do que será feito o futuro desta fascinante área, mas é notável o seu progresso, desde seus primeiros dias até hoje, e as mudanças causadas através de seu auxílio. O mundo inteiro está em processo de mudança, mudança que não sabemos se será benéfica ou maléfica. Ela também mudará e isso pode trazer ótimas consequências, pois, com seu avanço e com investimento, sua área de influência e importância será expandida e um novo arco de possibilidades será formado em relação ao futuro desta área.
Referências: CFTC (Centro de Física Técnica e Computacional) Prima: a luz da física. UFABC (Universidade Federal do ABC). Núcleo de Cognição e sistemas complexos. TEIXEIRA, Alexandre D. Prosa econômica.
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Por: Fábio Henrique Kouno; Douglas Iino; Filipe Matias; Guilherme Andrade; João Victor Batista; Matheus Guilherme de Souza; Matheus Prudente. Prof. orientador: Rafael Cajano. 2° EMV F.
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O Mercado Financeiro e a Econofísica
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Mercado Financeiro pode ser definido como o processo em que os recursos excedentes da sociedade (poupança) são direcionados ao financiamento de empresas e novos projetos, estimulando o crescimento da economia. Existem vários estudos que analisam o mercado com o intuito de aperfeiçoá-lo, controlá-lo e prever suas altas e baixas, e um deles é a Econofísica, um ramo não muito conhecido pela maioria das pessoas, que, inevitavelmente julga as ciências econômicas exclusivas do campo matemático.
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O princípio mais básico dos mercados é a lei da oferta e da procura. Ela determina que, quanto mais escasso for um produto no comércio, maior o seu valor. Ou seja, quando nos referimos à compra e venda de ações, commodities e demais mercadorias pela especulação financeira, falamos que, nessas situações, uma maioria de pessoas perde dinheiro para que uma minoria ganhe. A necessidade de uma maior compreensão desse sistema faz com que surja a Econofísica. Como se pode ver no gráfico, ela permite que se preveja a ação do mercado de ações e produtos com antecedência, possibilitando planejamentos governamentais e particulares a prazos maiores, para o bem da saúde financeira – do Estado ou da empresa.
Na verdade, não há “fenômenos físicos” dentro da Economia para serem estudados, sendo que os objetivos da Econofísica passam bem longe disso: através da aplicação dos métodos da Física Estatística, ela tenta explicar muitos pontos desse estudo que ficaram em aberto ao longo dos anos. Desses Por exemplo, a economia pontos, aqueles que parecem do nosso país depende mais promissores são os que se Este gráfico mostra a variação do índice americano de empresas bastante do preço do dólar, e, originaram do estudo do ponto S&P500 ao longo dos anos, em comparação a uma estimativa tradicionalmente, o governo econofísica para o acontecimento. crítico, que é caracterizado por tenta controlar a taxa cambial grandezas físicas que assumem valores atípicos através através da compra e venda da moeda em grandes volumes da interação entre vários elementos da Economia. A e preços estratégicos. Entretanto, com o crescimento Física Estatística, aliás, é uma importante ferramenta da constante da complexidade do mercado, medidas como Econofísica, pois estabelece cálculos envolvendo grandes a citada acima podem não ter a eficiência esperada. Isso populações e aproximações. se deve principalmente à possibilidade de fenômenos completamente estocásticos, ocorridos em qualquer Com tantos assuntos para a parte do mundo, terem forte impacto econômico sobre Física abordar, é estranho um sistema. pensar em Economia. Entretanto, isso faz ple- É nesse ponto que entra a Teoria do Caos, principal no sentido, já que a Eco- objeto de estudo da Econofísica. Ela estabelece que os nomia é a ciência social mais diversos fenômenos ocorridos no planeta estão de em que existem dados expe- alguma forma interligados, e propõe previsões para tais rimentais em maior profusão acontecimentos através de modelos empíricos e até por e detalhes, permitindo, leis de comportamento dos átomos. com o auxílio do método científico, estudos Há questionamentos diversos quanto à validade dos detalhados de com- estudos propostos por essa nova ciência. Alguns portamentos do mer- dizem que ela não traz nada de novo, enquanto outros cado e a elaboração mencionam que, num futuro próximo, entender e operar de teorias empíri- o mercado apenas com conhecimentos tradicionais será cas com base em impossível. Entretanto, todas essas controvérsias são regularidades e naturais, e até benéficas. O meio científico sempre reluta semelhanças. em reconhecer novos métodos, e é isso que garante que a ciência esteja sempre progredindo. Por: Guilherme Castro, Igor Oliani, Ana Carolina Silva, Júlia Cominato, Weslley Evaristo, Thalita Campregher, Matheus Henrique. Prof. Orientador: Rafael Cajano. 2º EMM A
Charge: A Bolsa
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Por: Guilherme Safrany, Matheus Brito, Igor Gabriel, Danrley Perez, Victor Mendonça, João Paulo dos Reis. Prof. Orientador: José Fabiany Pinheiro 2º EMM A.
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Tecnologia nos esportes: Benefício ou Depreciação? Os esportes são e sempre foram importantes na vida das pessoas. Não há como manter uma vida saudável na frente do computador e simplesmente deixar de lado as atividades físicas. Só que, por outro lado, o esporte não é só uma forma de levar uma vida saudável, como também é o trabalho de muitos profissionais nesse ramo, chamados atletas. Esses profissionais passam dias e dias treinando para que sempre alcancem os melhores resultados e batam recordes que antes eram considerados impossíveis de serem alcançados. Esses atletas recebem incentivos salariais que devem ser revertidos ao País que é por eles representado, uma forma nítida de trabalho. Até que ponto os recordes são exclusivamente frutos de um forte treinamento e esforço do atleta? Analisando um pouco os fenômenos físicos que estão incluídos em determinados esportes, podese concluir que o homem, com uma noção sobre o funcionamento do mundo fisiológico pode, sim, interferir em certos resultados contando não apenas com todo o empenho e dedicação dos atletas; afinal, é a Física que impõe certas limitações aos atletas. A chamada “Tecnologia nos Esportes” carrega consigo uma série de segredos que também são responsáveis pelo sucesso dos grandes esportistas, pois, por meio dela, algumas condições dos esportistas são elevadas, tornando-os assim mais capacitados nas competições.
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As Confederações Esportivas são muito cautelosas quando o assunto se refere à tecnologia nos esportes. Nem todas as ideias inovadoras são legalizadas pelas Confederações por dizerem que alguns benefícios tiram a competitividade, por não se tratar em muitos casos, apenas do esforço do homem, como é dito nas palavras de John Leonard, diretor executivo da WSCA americana sobre uma medida de proibição contra um maiô especial: “A medida de proibição visa evitar que a ditadura econômica influa no futuro da modalidade nos EUA e no mundo, pois um traje LZR da Speedo, por exemplo, custa R$ 500,00 e dura poucas provas”.
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A Tecnologia nos Esportes não é só usada para melhorar rendimentos e resultados. Ela pode ser usada como uma forma de preservar o bem-estar e a saúde dos atletas. Com o excesso de treinamento nem sempre o físico do atleta é preservado e, com alguns estudos, produtos foram desenvolvidos a fim de melhorar o rendimento e garantir ao atleta melhores condições de preparação nos treinamentos.
Também pode ser constatado empenho na questão tecnológica em uma simples inclusão de atletas que não podem participar das olímpiadas oficiais, como é o caso dos atletas paraolímpicos, pois, por meio da Física, é possível construir ferramentas adequadas para que esses atletas possam competir entre eles, como é caso de bicicletas de mão. Até onde a Física pode incluir, beneficiar ou até mesmo burlar regras pré-estabelecidas?
Nike + iPod Sensor & Receiver Kit Com o Kit Nike + iPod Sensor basta ter um tênis da Nike e um sensor em um lugar específico para ele, localizado em baixo da palmilha compatível com o seu iPod, obter informações detalhadas sobre o desempenho da sua corrida e até mesmo compartilhá-la com outras pessoas no mundo . Essa inovação é capaz de cruzar informações sobre uma corrida ideal e personalizada com o objetivo que o atleta deseja alcançar em sua prática esportiva: perder peso, ser resistente ou efetuar uma corrida contra o tempo, que podem ser também benefícios para a prática regular de atividades físicas de não atletas. As informações obtidas são por meio do tratamento dos dados com o uso de conceitos da cinemática, como velocidade média e deslocamento, ou seja, o sistema é captado por meio de conhecimentos físicos que ajudam que o atleta se organize com sua capacidade de corrida e em quais aspectos podem ser melhorados.
Com o iPod e um Kit Nike, o atleta tem acesso, com muito mais facilidade, às suas informações pessoais, tomando conhecimento de algumas dificuldades específicas e podendo corrigi-las no decorrer dos treinamentos. A parceira entre as empresas Nike e Apple foi completamente inovadora pela praticidade de obtenção de dados. A Apple sempre corre atrás de inovações, assim como nas palavras do fundador da empresa, Steve Jobs: “Inovação se distingue entre um líder e um seguidor”.
Fast Skin
Quando o atleta começa a nadar, seu movimento sofre com a ação de um fenômeno chamado atrito. Este atrito provoca uma força contrária ao movimento do atleta, tornando-o mais difícil de ser realizado. Partindo dessa premissa, foi o sonho de muitos, conseguir produzir
roupas especiais que fizessem com que o atrito entre o corpo do nadador e a água diminuísse. Era lógico que diminuindo o atrito a velocidade poderia aumentar consideravelmente.
o nadador e a água, obtendo assim maiores velocidades e tempos incríveis comparados com os até então alcançados. Exemplos dos resultados mais expressivos do que maiôs com a tecnologia Fast Skin são os desempenhos dos Em 2000 surgiu então a tão nadadores nas Olimpíadas de polêmica tecnologia Fast Skin, Sydney, de 2000, e o Campeonato um maiô que teve como fonte de Mundial de Natação no Japão, em inspiração a própria natureza. 2001. Os tubarões são animais velozes que não possuem uma O uso do Fast Skin trouxe hidrodinâmica tão avantajada; muita polêmica; para alguns, o segredo da velocidade desses era considerado uma forma de grandes predadores está na sua trapaça. A partir disso, então, pele, pois ela diminui o atrito com alguns pontos espalhados pelo a água em virtude de possuírem mundo começaram a proibir o escamas placóides que fazem uso do Fast Skin, acusando-o com que a água escorra em meio de tornar a natação um esporte à sua pele, diminuindo o contato comprado, no qual quem tem e, consequentemente, a ação dinheiro para comprar um Fast do atrito. Portanto, esses maiôs Skin será sempre melhor do que vinham com um propósito de alguém que não tem. diminuir ainda mais o atrito entre
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É sabido que, em algumas modalidades, a natação é um esporte de velocidade e explosão, no qual o que realmente conta é o tempo em que os nadadores conseguem cruzar a piscina; quanto menor o tempo em que conseguirem essa proeza, melhores serão seus desempenhos diante de seus oponentes. Diante disso, os esforços nos treinamentos sempre são intensos ou de grande volume, pois visam sempre a melhor condição física para uma grande disputa.
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Sistema de Transponder – Chip Timing Há alguns anos, o Chip Timing tem se desenvolvido rapidamente como um suplemento comum às técnicas tradicionais de tempo de corrida em maratonas no mundo todo. Usado por corredores, ciclistas, triatletas e até mesmo os esquiadores, a tecnologia é extremamente precisa e capaz de enfrentar várias deficiências que são inerentes aos métodos tradicionais de cronometragem, como a cronometragem humana, em que o resultado sofre um pouco de influência do tempo de reação da pessoa que está responsável pelo cronômetro. Sistemas de ChipTiming exigem que atletas utilizem um chip, pequeno e leve, que os identifica quando cruzam em lugares estratégicos, eletronicamente mapeados. O chip é geralmente usado sobre uma tornozeleira, podendo variar se o sistema que é utilizado é o sistema de esteira de cronometragem,
onde os chips ficam em pontos estratégicos que marcam, sem especificidade de atletas, o tempo que eles passam pelo local determinado. O sistema é muito utilizado para marcarem o tempo dos primeiros colocados em mataronas oficiais. O primeiro fabricante a introduzir essa tecnologia foi a AMB Identification & Timing, embora fosse utilizada em corridas motorizadas. Desde 1983 os transponders da AMB são usados em vários esportes motorizados, que vão desde corridas de RC (carros de controle remoto), até carros de corrida de alta velocidade, motocross, motociclismo, kart, entre outros. Desde 1992 a tecnologia também é usada em transportes ativos como corrida, ciclismo, corrida de cavalo e triatlo.
Bola inteligente: a nova tecnologia das partidas de vôlei Assim como em outros esportes, a inexatidão é um grande problema nas partidas de vôlei. Polêmicas frequentes, como saber se a bola caiu dentro ou fora da quadra e o lugar exato onde a bola quicou, levaram a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), junto à Penalty, fabricante de materiais esportivos, e à 3RCorp, empresa que trabalha com o sistema de monitoramento de diversas áreas, a desenvolverem uma tecnologia capaz de sanar essas questões: um chip dentro da bola de vôlei.
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O chip da bola está inserido dentro de uma cápsula que fica entre uma câmera e o couro da bola. A bateria da bola dura seis horas e o carregamento é realizado por um fio que é introduzido pelo orifício que serve para encher a bola.
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Inicialmente, quando houve a possibilidade do desenvolvimento desse tipo de sistema para bolas de futebol, a FIFA alegou que os rumores e discórdias ocorridos nos jogos geram polêmica e repercussão e, por esse motivo, não deveria permanecer, mas, recentemente, a entidade aprovou o uso do sistema em partidas oficiais.
Já no vôlei, pretendia-se que a tecnologia fosse implantada em jogos da categoria Super Liga do ano de 2008, porém, mesmo sendo aprovada pela CBV, a tecnologia não pôde ser aplicada nas quadras profissionais, sendo realmente testada apenas em 2009. Atualmente, o projeto não possui muita voz, apesar de cobiçado, mas a previsão é que a demanda pela tecnologia cresça.
ESPORTE PARA TODOS É de conhecimento de todos que existem as paraolimpíadas, onde atletas que possuem alguma limitação física podem concorrer por medalhas. A inclusão social não está somente em aceitar, mas também em dar oportunidade. A Física trouxe a possibilidade de muitos atletas paraolímpicos competirem, mesmo com sua dificuldade específica. Um exemplo disso é a bicicleta de mão.
bicicletas de mão possuem três rodas como se fossem triciclos para que sigam a regra da estática, e o ponto de sustentação fica localizado ao lado do atleta, o qual o controla com o quadril. Com isso, percebese que, com o conhecimento de Física foi possível colocar o sonho de tantos cadeirantes, que é pedalar, em prática.
Nas paraolimpíadas, as bicicletas convencionais podem ser usadas pelos deficientes cerebrais, ou triciclos, dependendo do grau de deficiência. Os deficientes visuais competem com a ajuda de um guia, já que a bicicleta é dupla, conhecida como “tandem”; sendo assim, o guia fica à frente, direcionando a bicicleta, e o atleta fica atrás a movimentando. Para As bicicletas normais estão recheadas de inovação os cadeirantes, a bicicleta é “pedalada” com as mãos: da Física. A bicicleta precisa de estabilidade e handcycling. sustentação para que o ciclista não caia. Essas A bicicleta de mão é um veículo que se desloca a partir da força dos braços de seu condutor. Pode atingir a velocidade, em retas, de até 40km/h e, em declives, de até 80km/h. Há alguns anos já é utilizada em campeonatos paraolímpicos.
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Por: Monique Maiane, Alessandra Silva, Gabriel Augusto, Enzo Lazzarini, Caio Eduardo, Felipe Dante, Jose Francisco Tezei, Vinicius Olino, Matheus Monaco, Guilherme Rocha, Gustavo Grivol, Gustavo Ramos, Leticia Harumi. Prof. Orientador: Modesto Pantaleo Jr e Wilson Rescigno 2ºEMV D e 2ºEMV E.
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Por: Angela Carapunarla, Guilherme Lopes, Henrique Ramos, Henrique Rodrigues, Andressa Diniz, Bruno Andreeto. Prof. Orientador: Keyla Binheli. 2ยบ EMM B.
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How good is the technology for the students?
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Por: Angela Carapunarla, Guilherme Lopes, Henrique Ramos, Henrique Rodrigues, Andressa Diniz, Bruno Andreeto. Prof. Orientador: Keyla Binheli. 2ยบ EMM B.
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¿Globalización? Por: Felipe Siqueira, Felipe Cunha, Beatriz Ribeiro, Richard Margoni, Júlio César, Douglas Martins. Prof. Orientador: Fernando Carvajal. 2º EMM B.
Actualmente, en términos prácticos, la globalización resulta ser simplemente una ideología. Al proponer que todos vivamos en un mundo el que la economía permanece bajo la protección del neoliberalismo, no podemos ver una situación justa, ya que las grandes potencias se aprovechan de los países subdesarrollados y de los emergentes. Así, hacen con que estos disminuyan las tarifas aduaneras para facilitar la comercialización de sus productos. En los tiempos de la colonización, los continentes Pese a ello, los grandes países continúan con el eran separados por grandes porciones de tierra proteccionismo. y agua insuperables. A partir de las necesidades, se desarrollaron medios de romper estos límites En una entrevista al sociólogo español Manuel impuestos naturalmente y realizar relaciones Castells, en el programa Roda Viva de la TV Cultura comerciales, políticas, económicas y sociales entre (cadena televisiva brasileña) se discutió la actual diferentes países del mundo. Esta fue la primera situación del capitalismo, que aplaza en muchos aspectos del capitalismo posguerra (década de forma de globalización. 1950). En este periodo, la economía europea estaba Al final del siglo XX, el término “globalización” surgió destruida, y la estadounidense tenía todo para para Designar el modo de interacción entre los países crecer más, o sea, los “amigos del norte” ya tenían el del mundo para contribuir para la disminución de dominio de América como un todo, tanto político las diferencias. Esto fue estratégicamente planeado como económico, y pasaron a tener en las manos para dar una falsa impresión de justicia e igualdad el mercado consumidor más aguzado del mundo, para aquellas naciones que eran desfavorecidos que necesitaba ser lapidado – tarea que no sería tan difícil frente a su deseo de “dominar el mundo”. mundialmente.
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“Hay que tratar de explicar por qué el mundo de hoy, que es horrible, es sólo un instante en un largo desarrollo histórico, donde la esperanza siempre ha sido una de las fuerzas dominantes en revoluciones e insurrecciones y donde todavía siento esperanza en mi concepción de futuro.” - Jean Paul Sartre, 1963, Prefacio del libro “Los Condenados de la Tierra”, de Frantz Fanon.
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Manuel Castells defendió el capitalismo informacional, de forma humanista, o sea, un sistema social, económico y político que enfoca el lucro, movido por el capital, por la industria y por los medios de comunicación, pero de una forma que beneficie y genere buenas condiciones de vida. Basado en datos y estudios estadísticos, el español presentó una tesis sociológica, en la sabatina, demostrando que tiene densidad y aparente discernimiento en relación a lo que defiende. El
hombre del siglo XXI se relaciona de forma injusta e incoherente con lo que lo rodea. Desde pequeños recibimos una educación y adquirimos valores y objetivos semejantes, conformándonos a vivir en una sociedad basada en el capitalismo industrial. Trabajar, ganar dinero, casarse, tener hijos y morir. El teórico, por supuesto, cree en la utopía de la exploración moderna, o sea, “las condiciones suministradas por el Estado de educación, cultura y bien estar”. Rechaza y disminuye las insurgencias populares, la conciencia, los movimientos sociales y todo lo que sea organizado de manera horizontal. Por lo tanto, aunque la globalización es un hecho presente e innegable, aún es un proceso mal interpretado por muchos, lo que fomenta más dificultades en el escenario mundial, como la desmovilización y homogeneización de los ciudadanos, pero con ella es posible la conexión entre diferentes culturas, ampliando las visiones personales del mundo
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Se evidencia en dicha entrevista que los Estados Unidos de América son los mayores beneficiarios de la globalización, pero es posible decir también que ellos son los mayores beneficiados. Pero, la globalización es vista con importancia, pues es necesario “domesticar” toda una población, o sea: sin tomar partido, el pueblo infelizmente precisa ser manipulado. Es posible percibir que en la historia la población es vista como ganado ovino, en que el pastor es quien conduce a las direcciones, ya que “él sabe lo que es mejor para sus animales”, hecho explicado en determinados segmentos religiosos, como en la Iglesia Cristiana.
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Entrevista con Manuel Castells “Análisis de las implicaciones económicas del mundo globalizado actual” El mundo globalizado en el que vivimos ha sido el blanco de duras críticas, ya sea en relación a la dinámica de los mercados internacionales, a menudo injustas, o incluso la dificultad de la subida de la multiculturalidad en los países denominados capitalistas, algunos se atreven a decir que actuamos de acuerdo con los patrones de pensamiento difundidos por los medios de comunicación internacionales. Para responder a estas dudas y preguntas, hay que tener en cuenta el pasado que nos trajo a esta realidad desigual sin perspectivas de mejora. El sociólogo Manuel Castells respondió a algunas preguntas esenciales para mejorar nuestro comportamiento ante este mundo nuevo y dinámico en el programa “Roda Viva” de la TV Cultura (cadena televisiva brasileña). Abajo les proponemos una transcripción basada en esta entrevista.
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Entrevistador: Buenas tardes, Castells, es un placer hacerle una entrevista. Manuel Castells: Buenas tardes, le doy las gracias por la oportunidad de responder a las preguntas y ayudar al pueblo brasileño con mis conocimientos, debido a que en un mundo globalizado los intercambios de experiencias son esenciales para llegar a acuerdos razonables para ambas partes involucradas.
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Entrevistador: Bueno, para comenzar nuestra entrevista le hacemos la siguiente pregunta: ¿Cuál es su opinión sobre el avance tecnológico y que afecta a muchas naciones en relación con el desempleo estructural?” Manuel Castells: En primer lugar, para examinar temáticas mundiales es importante mantener la cabeza fría y analizar la transformación del mundo desde fuera adoptando, en primer lugar, una posición ideológica, para no interferir en los resultados que se difunden y discuten. Las nuevas tecnologías no destruyen puestos de trabajo, no por principio, sino porque, empíricamente, se puede probar que no los destruyen. El desempleo y la destrucción del empleo son una realidad, pero las nuevas tecnologías, no sólo no destruyen los puestos de trabajo, sino que en algunos países los crea. Como ejemplo tenemos los Estados Unidos y Japón. Entrevistador: ¿Pero entonces no existe el desempleo estructural? Manuel Castells: El desempleo es estructural, no a causa de las nuevas tecnologías, por el contrario, sin la nueva tecnología, los puestos de trabajo se ven perjudicados. ¿Por qué hay desempleo? Tomemos el caso de Brasil, por
ejemplo, hay un grave problema de desempleo, no tanto como anuncian algunos titulares, pero parece ser mucho menor, según el Instituto Brasileño de Estadística. Pero en cualquier caso, el desempleo en Brasil como en muchos otros países, está asociado a tres factores. En primer lugar, el factor de estructura de la población. La inclusión en el mercado de trabajo remunerado de jóvenes y de mujeres requiere la creación de nuevos puestos de trabajo, lo que no ocurre con frecuencia. Entrevistador: Si no nos equivocamos, este es un problema de reestructuración de la producción, como alegan algunos economistas, ¿verdad? Manuel Castells: Exactamente, esto ocurre sobre todo cuando un determinado tipo de industria y cierto tipo de producto se van agotando en el mercado, por lo que se necesitan desarrollar nuevas tecnologías que satisfagan las demandas de este mercado, pero por extraño que parezca, no es allí donde se crean puestos de trabajo, porque el gobierno no ayuda a estas personas en este momento de transición. Lo que realmente hacen las nuevas tecnologías es cambiar el tipo de relación laboral, para muchos países durante muchos años se creía que había una progresión predecible para sus industrias y muchas de ellas no estaban directamente involucradas en el mercado mundial competitivo. Por eso, enfrentan muchas dificultades para entrar en este mercado porque hay una falta de capital de inversión para crear nuevos puestos de trabajo en estos sectores. Por desgracia, la planificación a largo plazo no ha acompañado el avance de ese mercado en corto plazo, debemos invertir en la formación profesional y los llamados “puestos de trabajo flexibles”, que cumplan todas las exigencias.
Entrevistador: Pero si existe esta pérdida de legitimidad, ¿por qué la gente vota? Manuel Castells: La gente vota en contra, no a favor. Hay personas que votan en quien creen que es el “menos peor” como un gesto de defensa ante
lo que pueda ser aún peor y también hay gente en muchos países, que vota menos y en diferentes opciones de los principales partidos del sistema político. El gran problema es que las personas tienen cada vez más problemas para creer que sus vidas pueden mejorar por la política, creo que este es el gran problema, que ya no crean en su propio derecho. Además de pensar que, en general, la clase política es corrupta, opinión claramente errónea, pero que es el sentimiento de la gran mayoría de la población en todos los países. Entrevistador: Entonces, ¿hay alguna solución? Manuel Castells: Sí, en mi opinión, la solución está directamente relacionada con los medios de comunicación, porque lo que ocurre hoy es que la política es una política de medios de comunicación. La
política depende totalmente de ellos porque la opinión de los ciudadanos se basa en gran medida en lo que estos medios determinan. . Y como los medios sólo consideran noticias, malas noticias, lo que se recibe como información política son, principalmente, aquellos elementos que hacen ilegítimo el ejercicio de la política. Así, cuanto más nos adentramos en un mundo de información, más loa ciudadanos están expuestos a una amplia gama de información en contra de la democracia. No estoy diciendo que los medios de comunicación deben denunciar y exponer los problemas, pero debe ser ante todo imparcial, para que las personas puedan construir y desarrollar sus puntos de vista, por sí solas, buscar más información para defender su opinión. Esto no es fácil, especialmente en tiempos de noticias y tecnologías rápidas.
Entrevistador: Por último, dado a la desigualdad creciente entre la acumulación de capital y de la sociedad, ¿cree que las sociedades todavía pueden progresar? ¿Le parece que un día la globalización pueda homogeneizar las culturas y abrir el espacio para la multiculturalidad? Manuel Castells: Todavía creo en el progreso, ya que hay proyectos políticos que tratan de negociar, tratando de reconstruir. Son pocos, pero existen. Yo creo que donde hay dominación, hay resistencia, y donde hay explotación, hay posibilidad de reorganizar la sociedad. Esta es la historia de la humanidad y tenemos que ver cómo se desarrolla en los próximos años. En cuanto a la cultura, veo que todo depende de cómo la información divulgada en los medios de comunicación es absorbida por las personas, ya que la principal causa de la estandarización global son las influencias de las principales marcas mundiales, por ejemplo. Es necesario darse cuenta de que para construir la historia hay que vivirla, cada uno a su manera, de acuerdo a cada cultura, para que luego nosotros, los sociólogos, la interpretemos. Entrevistador: Dr. Castells, terminamos aquí. Nos gustaría darle las gracias por su amabilidad y su participación. Manuel Castells: Gracias, ha sido un placer.
Por: Karina Bonilha, Gabriela Faggioni, Dayane Luz, Raquel Malagó, Letícia Cristina, Guilherme Gomes, Lucas Lima. Prof. Orientador: Fernando Carvajal. 2º EMM E.
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Entrevistador: Su opinión sobre la política, precisamente, la democracia, es bastante controvertida, ya que atribuye la falta de sentido crítico de la población a los medios de comunicación. Por favor, explíquenos su punto de vista. Manuel Castells: De hecho ahora hay una gran paradoja, la humanidad llega a la democracia política, pero se está vaciando de contenido y está perdiendo legitimidad. Las evidencias de esta pérdida son la falta total de confianza en la clase política en todo el mundo.
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Econofísica Economia ou Física? Os dois. Na verdade, Econofísica é a aplicação de métodos e modelos da Física Estatística e também da Matemática na Economia. Estudos teóricos da Física, assim como a Teoria da Turbulência – estudo do “estado de instabilidade contínua” de um fluido - têm sido aplicados à Economia, dando impulso à área tecnológica da computação em análise de dados, mercados artificiais, macroeconomia e muitos outros.
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É um erro capital teorizar antes de se ter os dados. Invariavelmente, começamos a torcer os fatos para se ajustarem à teoria, em vez de ser a teoria a ajustar-se aos fatos. Sherlock Holmes, em “Um Escândalo na Boêmia”.
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Mesmo sendo uma matéria teoricamente “nova”, cursos de Economia já agregam a Econofísica, presente principalmente em cursos de pós-graduação em diversas faculdades do país como, por exemplo, USP e Fundação Santo André.
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Como a Física pode ajudar na Economia ? A Universidade Estadual Paulista, há mais de dois anos, publicou em sua revista interna, UnespCiência, uma matéria mostrando um grupo de físicos teóricos que vem trabalhando na elaboração de modelos que poderiam fazer previsões sobre o comportamento do mercado financeiro, na tentativa de intervir antes do colapso.
Tecnicamente... A Econofísica trata da inserção da Física na Economia, com o objetivo de detalhar todos os subtópicos do assunto, permitindo um melhor conhecimento dos sistemas socioeconômicos por meio de analogias dos sistemas físicos. É um campo do conhecimento que estuda a Economia através da Física utilizando conceitos de Mecânica Estatística nos conceitos financeiros. A nova vertente da Economia e, consequentemente, da Física, vem gerando novos estudos e aplicações relacionados ao mundo econômico, para facilitar e ampliar os conhecimentos da área. Bolsas de valores, bancos, estudos sociais e estudos de risco: as principais aplicações da Econofísica estão relacionadas à Sócio- economia. A ideia principal da Econofisica é observar, diagnosticar e prever problemas prestes a ocorrer na Economia.
Exemplo de aplicação da Econofísica
Por: Beatriz Mitsunaga, Isabella Fernandes, Júlia Nunes, Lucas Tatsuta, Amanda Bontempi, Isabella Bin, Ana Carolina Correa. Prof. Orientador: Pablo Fabiano 2º EMM F
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Problemas de Consciência − Está aberta a sessão. – O juiz dá a palavra à acusação. − Eu estava saindo da estação Brigadeiro, a caminho do escritório onde ia fazer a entrevista para o meu primeiro emprego, uma grande oportunidade, quando fui atropelado. Minha testemunha é a senhora que trabalha em uma banca de jornal próximo ao local. − Eu estava trabalhando quando percebi um carro em alta velocidade, passando pelo semáforo que estava amarelo, enquanto o pedestre atravessava a rua com pressa e foi atropelado. O motorista, mesmo sabendo que não deveria acelerar, errou ao aumentar a velocidade, colocando em risco muitas vidas. Quando corri para ajudar o atropelado, o motorista pediu para que eu chamasse a ambulância, deu-me seu telefone e seguiu viagem. − Muito bem. Agora passo a palavra para o motorista. – diz o juiz após os argumentos da acusação. − Eu estava no carro com minha mulher, quando ela começou a entrar em trabalho de parto. Como era nosso primeiro filho, apressei-me, com medo de que ela tivesse o bebê fora do hospital. No momento em que eu acelerei, atropelei esse homem que atravessava a rua correndo. Não pude frear a tempo e atingi o pedestre. Peço a palavra para o policial que presenciou o ocorrido.
O Homem e a Ética
− Era um dia normal de trabalho. Eu estava observando as ruas quando vi o acidente. O sinal estava amarelo e o pedestre corria fora da faixa entre um carro e outro. Quando ele foi atingido, vi o motorista descer em desespero alegando que sua mulher estava em trabalho de parto naquele momento. Como a comerciante chegou para auxiliar e o pedestre estava lúcido, apenas com ferimentos leves, ele avisou para onde ia, deixou seu telefone e seguiu para o hospital.
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Após os envolvidos defenderem seus testemunhos e todos falarem, o júri se reuniu para decidir quem deveria pagar pelo erro. Cabia a eles medir qual era a atitude mais justa: a de um pai com seu filho prestes a nascer, ou a de um homem atrasado com uma oportunidade única. Como o semáforo estava amarelo e o pedestre estava fora da faixa, ambos erraram. Nessa decisão, era necessário avaliar qual atitude foi a mais incorreta. É possível dar razão a um e erro ao outro? Há como dizer quem foi vítima e quem foi culpado, caros leitores?
Por: Ana Carolina Navarro, Ana Caroline de Campos, Beatriz Duarte, Bruno Benati, Bruno Vinícius, Carolina Bortolussi, Laís Hildebrand. Prof. Orientador : Nivea Farah 2ºEMV D
Patentes na indústria farmacêutica: Uma questão ética Patente é um acordo entre o inventor e a sociedade, no qual o autor torna pública sua invenção recebendo em troca, por um tempo determinado, o direito de “abusar” comercialmente, com exclusividade, daquela invenção. Esse sistema assegura a troca de conhecimento do inventor para outros interessados em produzir e comercializar aquele produto, uma vez que, após o “vencimento” da patente, qualquer um pode reproduzir o produto e fazer uso das informações que constam no pedido de patente. No caso dos remédios, quando um deles está sob patente, o medicamento não pode ser plagiado; porém, quando vence esse período, o remédio está “solto”, podendo assim, ter genéricos.
Frente à grande questão “Patente na indústria farmacêutica, é uma questão ética ou não?”, a especialista no assunto, Maria Sandra Matos, que fez o curso de Farmácia e Bioquímica da Universidade Nove de Julho- Uninove, esclareceu que: “A indústria farmacêutica é muito poderosa e consegue até burlar leis; compram parlamentos inteiros em troca da não aprovação de leis; portanto, é necessário reconhecer que há aspectos éticos a serem analisados sobre o fato de que existem populações que não têm condições econômicas de acesso às inovações que poderiam salvar, prolongar e melhorar a qualidade de vida.”
Aspectos que têm que ser considerados seriamente devido ao seu aspecto humanitário. À luz disso, por Em 1997, as patentes na área farmacêutica foram que não reduzir esse prazo de patente? E por que criadas para que, de maneira sutil, houvesse o deixar tantas pessoas, que não têm acesso a esses equilíbrio entre ambos os lados e seus respectivos medicamentos, esperando 10 anos por um genérico interesses, ou seja, os interesses pessoais dos próprios apenas porque não têm condições de comprar o criadores de terem uma renda e um ganho financeiro produto patenteado? sobre o medicamento, já que é um ponto de vista merecido, à frente de tantos esforços, pesquisas e tempo dedicado, e os interesses públicos, de tornarem o medicamento uma descoberta comum e benéfica a uma população mais carente e necessitada. Na indústria farmacêutica, o tempo comercial exclusivo é um período de 10 anos. Atualmente, segundo a Anvisa, o número de produtos patenteados no Brasil é de apenas 3% .
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Por: Beatriz Bressani, Bruna Trindade, Carolina Victoria, Beatriz Sanciani, Júlia Christina, Bruna Peres, Júlia Falarini. Prof. Orientador: Edson Camarini. 2º EMV D
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As fraudes em alimentos Mais um dilema ético do século XXI
Há aproximadamente oito mil anos, o homem sedentarizou-se graças à implementação de práticas agrícolas como forma de subsistência. Na época, plantar e colher eram uma atividade árdua, e as colheitas, pequenas. Desde então, a produção aumentou devido à industrialização, que trouxe novas tecnologias para auxiliar a humanidade. Porém, atualmente, a atividade industrial é muitas vezes alvo da ganância do empresariado. A partir de 1960, com o advento da Revolução Verde, o produto alimentício inseriu-se definitivamente no processo industrial. Desse modo, a produção agrícola aumentou e o consumidor ficou ainda mais distante do ambiente rural. Hoje, os produtos originários da agropecuária chegam aos compradores permeados de estratégias de marketing bem direcionadas e embalagens chamativas, fatores que podem levar a população a consumir acreditando na qualidade do produto baseada nas informações ilustradas nas embalagens.
O desconhecimento de grande parte da sociedade, principalmente habitantes do meio urbano, em relação à linha produtiva fornecedora de alimentos facilita a exploração do capitalista sobre os seus clientes. Alguns fabricantes, na ávida busca por acúmulo de capital, recorrem a fraudes alimentícias. As fraudes em alimentos são recursos técnicos usados pelos produtores sem o consentimento oficial para, ilegalmente, gerar maiores lucros. As operações ilícitas no processamento alimentício são grandes ataques à coletividade, pois podem afetar a população financeiramente e também afetar sua saúde. Um exemplo de crime vinculado à adulteração do alimento é a comercialização de leite impuro, fato constantemente reportado pela mídia. Os fraudadores atenuam a acidez natural do produto, mascarando-a com a adição de compostos químicos.
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Segundo Porto (2007), em geral, utiliza-se bicarbonato de sódio e soda cáustica. Assim, o leite pode ser utilizado, pois, como eles neutralizam a acidez, o produto passa pelos testes e pode ser aquecido. O bicarbonato não faz mal, é usado como remédio para diminuir os sintomas da azia e gastrite. O problema é que o leite não poderia ser consumido, pois já está deteriorado e isso é disfarçado, aumentando o prazo de validade. Contudo, o resultado final é comprovadamente nocivo à saúde. Outra falsificação relevante é a injeção de água em carnes; além de aumentar o peso de diferentes cortes bovinos e suínos por meio de misturas à base de água e outras substâncias líquidas, como soro de leite. A mistura aumenta o peso da carne em até 50% (Dauguer, 2009); a água injetada na carne eleva o peso e, consequentemente, o preço.
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Além das atividades ilícitas no ramo alimentício representarem fraudes financeiras e materiais, elas simbolizam a desvalorização da vida humana. No século XXI, o desejo por sucesso e lucro suplanta até mesmo o instinto mais básico da humanidade: o instinto de sobrevivência. No reino animal, os indivíduos de uma mesma espécie participam de uma luta diária na tentativa de perpetuar a espécie, por isso os mais velhos protegem os mais jovens. Assim, o leão guarda os filhotes de seu bando, o macho alfa protege a alcateia e, por enquanto, o homem é o único que foge a esta regra da natureza.
Ser capaz de transformar algo essencial à vida, tal como o alimento, em uma ameaça à coletividade é uma inversão dos valores que regeraram e possibilitaram a existência da espécie humana durante a História. As fraudes nas indústrias vão além da simples falsidade; elas evidenciam a degeneração da moral em prol do capitalismo, fenômeno próprio da sociedade atual.
O artigo 6º da Constituição Federal garante a boa alimentação como direito social do cidadão. Diante das fraudes alimentares apresentadas, constata-se que tal direito não está sendo aplicado adequadamente na sociedade, uma vez que fraudes alimentares colocam em risco a saúde dos consumidores, visando produzir alimentos que aparentam melhor qualidade.
Perante os desafios éticos que emergem durante a atividade produtiva, a ação dos órgãos fiscalizadores é de suma importância. Organizações como a Polícia Federal, ANVISA, INMETRO e PROCON se destacam na defesa dos direitos de quem consome previstos na legislação brasileira.
Cabe ressaltar que a Legislação Brasileira não diferencia os produtos adulterados ou falsificados, evidenciando a necessidade de atualização da legislação pertinente. Infelizmente, o cidadão comum é geralmente alheio ao processo produtivo sendo vulnerável à ação criminosa dos fraudadores. Cabe à sociedade prestar atenção na hora da compra e, claro, contar com a competência das autoridades responsáveis.
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Por: Ícaro Luís, Rodrigo Pagnoca, André Tunes, Arthur Ryoudji, Carolina de Oliveira, Gabriel Grisanti, Marrary das Chagas. Prof. Orientador: Maria Célia Reis dos Santos 2ª EMM B.
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Globalização, Cultura e Relações Interpessoais Heterogeneidade, miscigenações. Quem nunca escutou, pelo menos de passagem, essas palavras tão usadas quando referidas a culturas ou nações? São elas que marcam os diferentes povos que integram o mundo tal qual se conhece hoje. Porém, posteriormente a um processo conhecido como Globalização, a situação passou a ser um tanto quanto diferente. Tudo começa com a predominância da economia de mercado que se acentuou na época da Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra durante o século XVIII, demonstrando que esse processo não é proveniente dos dias atuais. Ele apenas se acentuou com o passar do tempo, com a criação das mais novas e diversas tecnologias. Facilidade, esta é outra palavra-chave desse processo que integra o mundo. Produtos importados e nacionais contam com uma grande prontidão de acesso em praticamente todo e qualquer lugar do planeta. Porém, essa mesma facilidade como fator que beneficia diversos consumidores, também pode prejudicá-los. Isto se reflete nos níveis crescentes de desemprego que podemos acompanhar. Nota-se que, ao passo que as empresas se desenvolvem e utilizam cada vez mais tecnologias, há a gradual substituição da mão de obra por máquinas, tornando o processo de produção mais rápido e eficaz, podendo assim atender às gigantescas e crescentes demandas de seus produtos, que se tornam cada vez mais acessíveis.
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A partir das novas tecnologias desenvolvidas, como a internet, por exemplo, o mundo se tornou cada vez menor, mas não em âmbitos territoriais. O que acontece é que hoje se vive em um mundo sem fronteiras, no qual as fragmentações de um planeta gigantesco estão dando lugar a somente um plano. Como já foi dito, são as características diferentes que definem as nações da Terra, cada qual com sua particularidade. A palavra cultura, proveniente do
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Latim “colere”, que significa “cultivar”, é um conceito de várias compreensões possíveis. Entre elas, uma das mais aceitas é aquela proferida pelo antropólogo britânico Edward B. Tylor, que dizia que a cultura de um povo é tudo aquilo que inclui o conhecimento, a arte, crenças, leis, moral e costumes adquiridos pelos homens conforme as suas vivências em grupos humanos, as sociedades. Mas como há constantemente o encontro de todas as culturas, possibilitado especialmente pelas novas tecnologias especialmente, pode-se dizer que mudanças ocorreram nesses aspectos, que eram tão particulares para cada povo. Calças jeans, rede de fast food Mc Donald’s, refrigerantes Cola Cola, celulares, tablets Apple, além de tantas outras, são marcas da cultura norte-americana que hoje se encontram em praticamente todas as localidades terrestres. Entretanto, todos estes exemplos citados, muitas vezes não são colocados somente como produtos, mas como um modo de vida, composto por costumes diferenciados oriundos dessa e de outras culturas que nos cercam cada vez mais. Este é um dos principais aspectos do assunto tratado. Até que ponto nossa cultura é capaz de se manter com todas essas influências externas?
Até mesmo as relações familiares afetivas estão sendo abaladas como consequência deste processo. É sabido que muitos abdicam do momento com os membros da família para permanecer em frente a um aparelho eletrônico. Isso mostra que a globalização é benéfica, mas pode afetar as relações interpessoais e culturais de todo um povo, deixando cada vez mais intenso o isolamento dos indivíduos. O estreitamento dessas relações entre as pessoas por conta do uso da internet somado às telecomunicações, segundo o sociólogo Marshall McLuhan, ficou conhecido como Aldeia Global. Além do fato de que, com a globalização, as relações entre as pessoas vêm se tornando cada vez mais efêmeras. Em tempos passados, quando se começava uma amizade, ela muito provavelmente era oriunda da escola ou do bairro e certamente duraria longos anos ou até mesmo uma vida inteira. Isso por conta da constante
Este fato também pode ser percebido nas relações amorosas, quando, na maioria das vezes, não há um aprofundamento dessas relações. Com a chegada da tecnologia, e principalmente da internet e do celular, as relações se tornaram mais superficiais, pois essas facilidades, muitas vezes, fazem com que as pessoas poupem esforços para se encontrarem, visto que já se falaram através de um telefone, sem perceber que, na verdade, esse tipo de contato não substitui um encontro de fato, mantendo uma relação menos intensa, estreitando laços que se desgastam facilmente, constituindo uma das razões pelas quais vemos relações acabarem a todo o momento. A defesa das culturas locais é fator importantíssimo para compor uma
sociedade, pois só assim elas são capazes de se diferenciarem umas das outras. No entanto, a cultura tão diferente presente em cada uma destas nações, ao ser influenciada por fatores externos, presencia uma invasão em seu patrimônio, causando perdas muitas vezes irrecuperáveis. Processo conhecido como massificação cultural, que se torna ainda mais visível em países pobres onde há uma maior subordinação aos países imperialistas. Devido a essa massificação cultural, os países, aos poucos, estão perdendo a sua identidade. Atualmente, com o advento da globalização, cada vez mais os povos estão agindo da mesma maneira: as pessoas comem o mesmo tipo de comida, dirigem os mesmos carros, usam as mesmas roupas, etc. Devese levar em conta que é vantajoso conhecer outras culturas, mas deve-se haver um respeito para que as mais diversas formas de manifestações culturais não sejam reprimidas, como acontece constantemente. Praticamente, a totalidade das imposições feitas sobre certos grupos segue os padrões estabelecidos pela americanização, constantemente vista em todo e qualquer lugar. A indústria cultural é a principal responsável por possibilitar esse processo. A qualidade do que é vendido por essa indústria é extremamente discutível, pois o objetivo dela é atingir o maior número possível de pessoas, para a obtenção de lucros, sem a preocupação do quanto isso será benéfico ou prejudicial para tais pessoas, o que resulta na proliferação de ideias prontas, que fazem com que as pessoas pensem cada vez mais da mesma forma, disseminando a chamada cultura de massa, ao passo que exprime e contradita o
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presença de ambas as partes na vida uns dos outros, compartilhando momentos importantes que reforçavam estes laços estabelecidos. Já nos dias de hoje, é possível conhecer pessoas do outro lado do globo, sem quaisquer dificuldades; porém, na maioria das vezes, são amizades que não terão uma longa duração, a começar pela impossibilidade de contato direto, dificultando que se conheçam melhor e criem intimidade suficiente para desenvolver uma relação mais verdadeira e que seja capaz de superar barreiras para que possa manterse durante bastante tempo, como deveria acontecer.
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desenvolvimento de um senso crítico apurado. E é realmente esse o interesse de quem prolifera as ideias vistas em filmes, novelas ou mesmo músicas. Conforme a população se deixa levar pelas informações totalmente manipuladas que chegam a ela, não encontra meios de contestar o que lhe é vendido, mantendo um sistema onde quem domina os meios de comunicação domina praticamente todo um povo. Outro conceito importante relacionado às sociedades é a alteridade. Baseia-se na capacidade de conviver com aquele que não faz parte da sua cultura e compreender as diferenças, aceitando que o outro possui os mesmos direitos. Quando estamos presos a uma única cultura, ficamos impossibilitados de reconhecer a importância de outras, nos fazendo cegos diante delas e míopes em relação a nossa. Por isso, é tão importante incorporar o ideal de alteridade, como forma de respeito e reconhecimento às mais diversas formas de cultura. Uma outra questão relevante é o imperialismo cultural. O termo geralmente é visto de forma pejorativa e tem como base a imposição de uma cultura sobre a outra, seja por repressão ou pacificamente. Trata-se de uma “padronização” dos costumes que visa ampliar a esfera de uma influência geopolítica e cultural. Um exemplo desse processo é a americanização, tantas vezes já discutida; vários países seguem como exemplo a forma norteamericana de viver, seja na incorporação da maneira de se vestir, de se divertir ou de se alimentar. As tradições são afetadas pelos produtos e estilo de vida de um país dominante, desvalorizando potencialmente a cultura da sociedade e as diferenças, provocando a descaracterização do povo e destruindo o conceito básico da alteridade.
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Contraditoriamente, a informação digital e a globalização são consideradas aspectos importantes para a democracia e reconhecimento das culturas,
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uma vez que elas estão disseminadas e não mais limitadas a certos lugares específicos do planeta, o que possibilita sua compreensão e aceitação. Sendo assim, a defesa de uma cultura heterogênea e plural possibilitaria que países se integrassem mais facilmente, que as pessoas pudessem perceber as diferenças nos modos de vida existentes no mundo como algo bom e instigante. Seria uma visão emancipadora, já dita por Z. Bauman: “A oportunidade de depor as armas, suspender as escaramuças de fronteira empreendidas para manter o estranho afastado, desmontar o minimuro de Berlim erigido diariamente e destinado a manter distância”. Atualmente, as redes sociais atuam como marcantes disseminadoras de informações e atuantes do processo de globalização; tal fato proporciona a interpretação de visões antagônicas, algumas benéficas e outras que as contrariam, tornando assim muito importante a análise condizente a ambas.
Por: Gabriela Farias, Flávia Adalgiza, Guilherme Balbino, Carlos Júnior, Letícia Peixouto, Nicollas Candil e Érika Brassel. Prof. Orientador: Felipe Henrique. 2º EMM C.
A SÉTIMA ARTE
LUCRATIVA O cinema e os seus poderes ideológicos e lucrativos
Criado pelos irmãos Lumière, no ano de 1895, o cinematógrafo representa um grande avanço para uma sociedade recentemente industrializada. A época pósRevolução Industrial proporciona aos artistas uma maior utilização de recursos tecnológicos na produção de uma obra. Para entendermos melhor, um vídeo é produzido a partir de várias captações de cenas imóveis, que, ao serem organizadas e passadas em alta velocidade, permitem a percepção de movimento entre elas. O cinematógrafo nada mais era do que a materialização rudimentar dessa ideia revolucionária. Com o passar do tempo, o cinema foi aprimorando-se e renovando-se, tomando cada vez mais espaço no cotidiano da população. O recente filme “A Invenção de Hugo Cabret”, de Martin Scorsese, reflete bem a recente história e evolução desse meio de comunicação. Segundo dados do Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Rio de Janeiro, mais de 112 milhões de pessoas frequentaram os cinemas em 2009, um aumento de 25% em relação a 2008. Com esse grande salto da indústria cinematográfica no Brasil, a quantia arrecadada durante esse período foi de aproximadamente 996 milhões de reais.
A fim de revigorar e fortalecer o sistema econômico vigente no mundo, a invenção dos irmãos Lumière apresenta-se com forte caráter ideológico, influenciador e autopromocional. Ao fugir do conceito primordial da arte, que é refletir e propagar os sentimentos e as ideias de seu(s) reprodutor(es), a arte com fim lucrativo deve ser reavaliada, com o intuito de esclarecer a seus espectadores seus principais objetivos, e abolir qualquer estereótipo que venha a existir sobre manipulação e pleno interesse econômico nesse ramo artístico. Por: Ruth Rosário, Isabella Vilchez, Patrícia Mandú, Camila
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Desse modo, torna-se cada vez mais perceptível que o cinema tem potencial de influenciar a formação de uma sociedade, transmitindo diversos valores para o público telespectador. Os filmes de maior bilheteria tendem a massificar a audiência vendendo ideologias que incentivam o consumismo e mascaram a realidade.
Fernandes, Camila Passi, Cássica Passarelli e Fernanda Ohashi. Prof. Orientador: Ricardo Saliba. 2º EMM B.
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A Ética e os Programas Sensacionalistas de Televisão
O desenvolvimento tecnológico fez com que uma maior quantidade de pessoas tivesse acesso àquilo que era publicado, atraindo anunciantes que viam no contato com o público uma forma de lucro. Essa relação econômica criou fortes laços entre os meios de comunicação e os anunciantes, pois o incremento de novas tecnologias passou a depender dos investimentos destas empresas.
A comunicação é um bem público e, como tal, é um direito de todos, ainda que, na economia atual esse bem tenha se transformado em um produto comercial. O aumento da influência de empresas privadas nas publicações jornalísticas trouxe à tona a necessidade da rediscussão da ética e da moral no campo das telecomunicações. De acordo com Costa (2008, p.17), “enquanto para determinados veículos de comunicação o respeito à privacidade e a preservação da vida são argumentos contra a publicação de notícias, para outros, argumentos semelhantes justificam a publicação”. A audiência é colocada acima de tudo; afinal, é dela que depende a venda de espaços na grade de programação das emissoras para os anúncios comerciais. A ética e tudo o mais tornam-se reféns dos interesses comerciais.
Com o advento da globalização, meios de comunicação como a televisão e o rádio intensificaram o domínio do poder privado sobre a mídia. Esse oligopólio levou o jornalismo a abandonar o caráter crítico para atender a interesses privados. Tal fato permite a contestação de uma bandeira sustentada pela imprensa atualmente, que é a da neutralidade, haja vista que os interesses comerciais muitas vezes se sobrepõem aos interesses sociais.
Os valores éticos são os que se destacam por terem o objetivo de orientar a forma de agir do indivíduo perante a sociedade. Segundo Aranha (2010), esses valores apresentam ainda um caráter de exigências e de imperativos absolutos. Tal fato ocorre porque a ética, palavra de origem grega, ethos, que denota hábito, estabelece os princípios, regras e valores que regem a ação humana objetivando o bem comum.
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Ao longo dos últimos séculos foi possível observar constantes transformações no campo jornalístico. Publicações, que até o século XVIII objetivavam conquistas políticas, depois da chegada da burguesia ao poder (Revoluções Burguesas, Revolução Industrial etc.), passaram a adquirir caráter elitista e voltado a atender interesses comerciais (ARBEX, 2002).
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Esse código de condutas é o que qualifica a moral que, por sua vez, refere-se ao conjunto de regras que determinada sociedade construiu ao longo dos anos, que são assumidas pelos indivíduos livre e conscientemente com a finalidade de organizar as relações interpessoais segundo os valores do bem e do mal, ou seja, são as normas e as leis de um povo que exigem obrigação, mas, ao mesmo tempo, liberdade, pois depende de sua própria escolha obedecêlhas ou não (ARANHA, 2010). Entre os diversos meios utilizados pela mídia para transmitir informação, o mais comum e um dos que exerce maior influência na população é o telejornalismo. Através de programas frequentes, diversas emissoras de televisão transmitem notícias diárias e atualizadas de cunho regional, nacional e internacional. Segundo o Decreto Lei 52.795, de 31 de outubro de 1963, 5% da programação diária de um serviço de radiodifusão deve destinar-se ao serviço noticioso. Fazendo uso deste meio de contato com o público, os telejornais e suas respectivas emissoras podem transmitir a informação de acordo com os seus ideais e a intenção de persuadir o público-alvo. Sobre a demanda dos espectadores de mídia, há diferença do que é “interesse do público” e “interesse público”. Este último consiste no suprimento, por parte, principalmente,
do jornalismo de informações relevantes e indispensáveis ao contexto sócio-político-econômico, que envolve o espectador; em outras palavras, é o que eles devem saber. Já o “interesse do público”, termo associado ao sensacionalismo, é entendido como aquilo que desperta a atenção e supre a curiosidade do espectador e que, por isso, dá audiência, ou seja, é o que a massa quer saber. (SOUZA, 2009, p.5). É fato que estes termos (interesse público e interesse do público) são consequências das ideologias praticadas por cada segmento informativo, e estas refletem-se no comportamento ético que praticam. É este comportamento que motiva as críticas feitas, principalmente ao jornalismo sensacionalista, que procura dar destaque ao “interesse do público” em busca de melhor audiência. De acordo com o “Dicionário de Comunicação”, sensacionalismo é um “estilo jornalístico caracterizado por exagero da importância de um acontecimento, na divulgação e exploração de uma matéria, de modo a emocionar ou escandalizar o público”. Portanto, o jornalismo sensacionalista é aquele que, através de instrumentos emotivos, tenta persuadir o público de acordo com seus interesses, e é esta característica o grande alvo das discussões sobre a ética desses programas sensacionalistas. Podem ser usados como exemplos de situações que motivam a crítica ao sensacionalismo na mídia reportagens em que bandidos pobres e afro-descendentes são perseguidos por repórteres que os colocam como culpados pelo crime que cometeram antes mesmo de serem submetidos a um julgamento legal.
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Do ponto de vista filosófico, esses princípios, regras e valores são imperativos da consciência do homem como valor universal. Em outras palavras, a ética é o comportamento, a prática de um indivíduo que pressupõe análise do código de condutas e, desse modo, responsabilidade, já que o homem é a autoridade de suas decisões.
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Um caso atual que exemplifica a situação citada é o do programa “Brasil Urgente”. A repórter Mirella Cunha, jornalista da Rede Bandeirantes de Televisão da Bahia, ao realizar uma entrevista durante a reportagem “Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência”, exibida em maio de 2012, acabou por ferir o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.
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Na 12ª Delegacia de Itapoã, ao entrevistar Paulo Sérgio, um preso acusado de estupro, a repórter acabou por humilhá-lo devido a sua falta de escolaridade e modo de pronunciar palavras que desconhecia, mostrando explicitamente sua opinião sobre o caso e tentando transmiti-la ao telespectador sem que o acusado tivesse sido julgado pela Justiça.
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Segundo a carta aberta de jornalistas sobre abusos de programas policialescos na Bahia, de 22 de maio de 2012, que foi destinada ao Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, à Secretaria da Segurança Pública do Estado da Bahia, ao Ministério Público do Estado da Bahia e à Defensoria Pública do Estado da Bahia, a jornalista acabou por ferir o artigo 6º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros: “Deve-se lembrar também que pelo artigo 6º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, ‘é dever do jornalista: opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos’. O direito à liberdade de expressão não se sobrepõe ao direito que qualquer cidadão tem de não ser execrado na TV, ainda que seja suspeito de ter cometido um crime” (GONÇALVES, 2012).
Em virtude dos aspectos mencionados sobre os programas sensacionalistas, é possível observar que no meio jornalístico existem diversas formas de exposição de informações. Algumas emissoras ou profissionais zelam pela observância dos valores éticos; já outras colocam a audiência acima de quaisquer outros valores. Isso dá ao telespectador o poder da decisão final, uma vez que o controle remoto está em suas mãos. REFERÊNCIAS ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia. São Paulo: Grupo Santillana, 2010. 48 p. v. 5. ARBEX Jr, José. Shownalismo: a notícia como espetáculo. 2. ed. São Paulo: Casa Amarela, 2002. COSTA, Caio Túlio. Moral provisória - ética e jornalismo: da gênese à nova mídia. 2008. 386 p. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. GONÇALVES, Vanessa. Jornalistas baianos repudiam repórter da Band-BA em carta aberta. Portal Imprensa, São Paulo, 22 maio 2012. OLIVEIRA, Jéssica. Repórter da Band BA “debocha” de entrevistado e é acusada de racismo na web. Portal Imprensa, São Paulo, 22 maio 2012. PEDRO, Antonio. LIMA, Lizânias de Souza. História da civilização ocidental. 2. ed. São Paulo; FTD, 2005. v. único. SOUZA, Anamaria Pereira Spaggiari. Jornalismo policial sensacionalista: entre a audiência e a função social. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 32, 2009, Curitiba. Curitiba: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, 2009. p. 15. SOUZA, Anamaría Pereira Spaggiari.Sensacionalismo: uma visão conceitual através das teorias de Danilo Angrimani, Lígia Lana, Márcia Franz Amaral e Rosa Nívea Pedroso. Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 33, 2010, Curitiba. Curitiba: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação, 2010. p. 15.
Por: Cyndi Rodrigues; Helena Guerra; Laura Stocco; Leticia Nunes; Matheus Beserra; Tayna Wandeur. Prof. Orientador: Antonio Ive. 2° EMV F
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Especialmente nas décadas que seguiram o pós-guerra, vários economistas tentaram explicar o grande desenvolvimento de alguns países da Europa e da Ásia, já que muitos haviam sido destruídos pela guerra, mas apresentaram rápida recuperação. Esse sucesso econômico foi considerado por diversos estudiosos consequência do investimento individual em educação e, desde então, começaram a surgir pesquisas sobre o impacto social das políticas educacionais visando ao desenvolvimento de países subdesenvolvidos. Durante anos, a possibilidade de as habilidades dos seres humanos serem transformadas em um meio de proporcionar lucro (tanto para o próprio indivíduo quanto para a economia nacional) e os reflexos do aprimoramento dessas habilidades através dos estudos foi a base de teorias; no entanto, o pesquisador que nomeou a relação entre o desenvolvimento humano dos habitantes de um país e o crescimento econômico foi Theodore William Schultz. Esse economista norte-americano recebeu, em 1979, o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas, devido à grande influência de seus estudos sobre o desenvolvimento econômico (inicialmente voltados para a economia agrícola). É atribuída a ele a definição de Capital Humano, teoria que foi, mais tarde, analisada por outros economistas como, por exemplo, Gary Becker, e que foi de extrema importância para a análise do crescimento econômico e social dos países.
Para Schultz, quanto maior for o investimento do indivíduo em educação e saúde, melhor será seu rendimento e, consequentemente, maior a renda gerada para ele mesmo e para a economia de seu país. Desse modo, o termo Capital Humano foi definido por Filer, Hamermesh e Rees (1996) como “(...) Todas aquelas características adquiridas pelo trabalhador que o tornam mais produtivo”; por Gary Becker, em 1962, como “qualquer atividade que implique num custo no período corrente e que aumente a produtividade no futuro”, e também por Paulo Sandroni, em 1999, como sendo: “o conjunto de investimentos destinados à formação educacional e profissional de determinada população. (...) O termo é utilizado também para designar as aptidões e habilidades pessoais que permitem ao indivíduo auferir uma renda. Esse capital deriva de aptidões naturais ou adquiridas no processo de aprendizagem.”
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De acordo com essa teoria, a população é parte fundamental para aumentar a riqueza das nações, o que difere das concepções de riqueza nacional que eram vigentes na época das grandes navegações, quando um país precisava ter abundância de recursos naturais para ter previsões de crescimento econômico e ser considerado rico.
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Entretanto, para essa nova concepção, era necessário um forte investimento nos indivíduos, pois, como afirma o economista Theodore Schultz: “Ao investirem em si mesmas, as pessoas podem ampliar o raio da escolha posto à sua disposição. Esta é uma das maneiras por que os homens podem aumentar seu bem-estar.”
Os estudos relacionados ao Capital Humano tiveram grandes repercussões mundiais e, em pouco tempo, percebendo que a superioridade produtiva dos países desenvolvidos era decorrente dos investimentos humanos na aquisição de conhecimento e na melhoria dos serviços relacionados à saúde pública, vários governos e empresas privadas começaram a investir em educação. O objetivo era então direcionar parte do dinheiro público ou privado para a especialização de professores e construção de centros educacionais e de pesquisa e, em alguns anos, o número de pessoas capacitadas para o trabalho seria grande, assim como os ganhos sociais e econômicos para aquela nação.
quais teriam que ser “pagos”; há, por conseguinte, um custo de oportunidade em frequentar a escola”. (SCHULTZ, Theodore)
Em um país com uma desigualdade social acentuada como o Brasil, muitas pessoas optam por trabalhar ao invés de estudar, para sustentar a família, pois levam em conta suas necessidades momentâneas e a relação custo-benefício. Schultz leva em conta também, na sua análise, essas decisões, caracterizando o tempo de estudo e os salários não recebidos:
Segundo reportagens do caderno Empregojá, do Diário de São Paulo, do período de 19 a 25 de agosto de 2012, a demanda de empregos que não exigem 2° grau completo tem crescido cada vez mais durante os últimos meses. Esses trabalhos são, em sua maioria, relacionados ao setor de prestação de serviços. Estabelecimentos como bares, restaurantes e até mesmo lanchonetes fast foods estão contratando mais “Os estudantes estudam, o que é trabalho, e esse de 2078 pessoas para ocuparem postos operacionais. trabalho, entre outras coisas, ajuda a criar o capital humano. (...) Imagine-se, então, que, se não estivessem Poucos investimentos já garantem um pequeno nas escolas, estariam empregados produzindo (outros) espaço no mercado. Porém, os dados apresentados produtos e serviços de valor para a economia, pelos nas pesquisas de grandes jornais, como o citado
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A falta do investimento governamental adequado em infraestrutura e profissionais leva cada vez mais à evasão escolar, fato que também é agravado com Contudo, fazendo uma análise da História mundial, a dificuldade de acesso às escolas nas zonas rurais. observa-se que já na segunda metade do século Logo, com a falta de mão de obra qualificada, tornaXIX, no Japão, os investimentos em educação se necessária a importação de conhecimento técnicoforam tomados como medida de desenvolvimento científico em alguns setores da economia. tecnológico e econômico, o que ficou conhecido como Revolução Meiji. Com a necessidade da Pesquisas do IBGE apontam que, nos dias atuais, rápida industrialização, os japoneses começaram mais de 44,9 milhões de pessoas estudaram somente a importar o conhecimento técnico-científico dos até o fim do Ensino Fundamental II. Essa formação Estados Unidos e da Europa, retirando o país de pessoal não gera muitos custos já que corresponde a sua condição de atraso. O grande investimento do apenas nove anos de escola básica. Segundo a rede governo em mão de obra qualificada teve como Todos pela Educação, em 2011 houve 43.053.942 resultado um aumento do nível de escolaridade, o de crianças matriculadas em estabelecimentos que que tornou o país uma referência para as demais fornecem educação sem cobrança de mensalidades; nações, como a China e a Coreia do Sul. portanto, em teoria, a pessoa não gasta para ter o 1°grau completo. Segundo o professor de Economia e Ciências Políticas da Universidade de Berkeley, Barry Em contrapartida, houve 7.918.677 de matrículas Eichengreen, “o Brasil deveria seguir o exemplo em escolas particulares no país, cujas mensalidades, dos Tigres Asiáticos e investir em educação para de acordo com levantamentos feitos pelo jornal crescer.” Atualmente, mesmo com o grande número Folha de São Paulo, variam de R$ 450,00 a R$ de crianças matriculadas nas escolas, o país encontra 2.256,00 para o período correspondente até o fim do outras dificuldades e precisa aperfeiçoar o sistema Ensino Fundamental II. Por essas diretrizes, a pessoa de ensino para formar adultos com as qualificações gastaria, em média, R$ 146.124,00 para completar a necessárias para o mercado. educação básica.
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anteriormente, mostram que o cargo nem sempre devido ao seu baixo nível de conhecimento em áreas será muito reconhecido ou bem remunerado. Esse específicas. fato se deve justamente pela parca qualificação e especialização do trabalhador. A situação muda um pouco quando a pessoa investe em um período maior e estuda mais três Como exemplos de profissões que demandam anos, completando, assim, o ensino médio. O apenas o 1° grau completo, podem-se citar: cumprimento do 2° grau do ensino permite ao pedreiros, auxiliares de limpeza, eletricistas, cidadão um melhor posicionamento no mercado atendentes de balcão e operadores de telemarketing. de trabalho. Ele poderá ser, por exemplo, eletricista Esses trabalhadores ganham entre R$ 683,88 e R$ de instalações, assistente administrativo, assistente 1.186,12 por mês. Conclui-se, então, que, em nove de vendas e desenhista projetista de máquinas. Os anos, mesmo período de tempo que uma pessoa leva salários mensais dessas profissões variam de R$ para completar a formação do 1° grau, o trabalhador 851,12 a R$ 2.000,00. Calculando o ganho médio em ganhará, em média, R$ 100.980,00, ou seja, mais de 12 anos, período gasto para o cumprimento do 2° 31% a menos do valor que investiria em sua educação grau, obtém-se a quantia de R$ 205.280,64, 103% a básica. Fazendo a comparação de custo benefício mais do que uma pessoa ganha com apenas o 1° grau entre investimento educacional e retorno do capital, completo. tendo como base um mesmo período de tempo, nota-se que o baixo custo de investimento acarreta Mesmo com um gasto de R$ 194.832,00 com 12 anos uma posição desfavorável no mercado de trabalho. de educação, o trabalhador com o ensino médio completo consegue reaver o dinheiro no mesmo É importante ressaltar que os dados apresentados período de tempo, ainda que com apenas 94% de acima foram tomados como média geral, e que lucro total. variam de trabalhador para trabalhador. Para tal resultado, tem-se que levar em consideração a Uma pesquisa da Globo, publicada na página passagem da pessoa pelas instituições de ensino no eletrônica da rede no dia 7 de fevereiro de 2012 exato tempo previsto, sua permanência e estabilidade aponta que apenas 50% dos jovens brasileiros no trabalho, entre diversos fatores. Dependendo completam o ensino médio e que 40% dos que dessas condições, a pessoa pode ter resultados ainda completam, param de estudar. Portanto, o Brasil mais baixos e que não serão somente os salários tem uma grande porcentagem de seus trabalhadores inferiores, mas, na maioria das vezes, essa pessoa inseridos nessa categoria. será submetida a péssimas condições de trabalho. Observa-se que apenas três anos a mais de Uma reportagem recente do jornal Brasil de Fato, do investimento já valem a pena. Mesmo o cidadão dia 24 de agosto de 2012, edição impressa número 417, tendo que gastar mais capital para a sua formação, denunciou o abuso de uma rede de fast food com seus o valor que receberá mensalmente também será funcionários. Entre as infrações, foram citadas: não elevado. emissão dos Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT); falta de efetividade na Comissão Interna O diploma de ensino técnico aumenta ainda mais de Prevenção de Acidentes; licenças sanitárias e de os números apresentados anteriormente, já que funcionamento vencidas ou sem prazo de validade; empresas internacionais e nacionais optam, na prorrogação da jornada de trabalho além das duas maioria das vezes, pela contratação de profissionais horas extras diárias permitidas por lei; ausência com um nível de conhecimento técnico e científico do período mínimo de 11 horas de descanso entre mais específico e direcionado para a área envolvida. duas jornadas e o cumprimento de toda a jornada de trabalho em pé, sem um local para repouso. Segundo dados do Censo Escolar 2004 levantado pelo Inep, a parcela da população que cursa ensino Os dados apontados anteriormente dialogam com médio técnico corresponde a somente 7,5% do a teoria de Theodore Schultz, pois mostram que o número total de alunos do Brasil, ou seja, poucos pouco investimento educacional não resulta em jovens brasileiros têm a possibilidade de ingressar um maior aproveitamento a longo prazo, visto que em grandes empresas tendo somente o ensino médio. a pessoa não terá condições de ganhar o necessário
Uma pesquisa divulgada na página eletrônica da Globo no dia 3 de julho de 2012 apontou que 74% dos alunos saem dos cursos técnicos já empregados com salário médio de R$ 2.045,18, ou seja, recebem 43% a mais do que os que possuem ensino médio simples. A teoria do capital humano, elaborada por Schultz, explica esse fenômeno e, segundo suas bases, a pessoa que tem a oportunidade de ir além e investir em seu ensino superior, teria melhor retorno de capital. É exatamente isso que as pesquisas apontam. Uma pesquisa feita com 160 alunos do ensino médio do Colégio Termomecanica, mantido pela Fundação Salvador Arena mostrou que as quatro áreas mais procuradas são: Relações Internacionais, Direito, Medicina e Engenharia. Profissionais desses segmentos ganham, no início de carreira, em média, de R$ 2.580,98 a R$ 9.000,00. Com o ganho de experiência ao longo dos anos esses números aumentam.
mais de experiência ganha, em média, R$ 8.284,00 por mês, ao final de 18 anos, tempo que levou para se formar integralmente, esse profissional terá gerado R$ 1.789.344,00, ou seja, 249% a mais do que gastou. Os números já mostram que o benefício supera o custo e que, quanto mais a pessoa investe, maior será seu salário mensal. Comparando agora a estabilidade financeira entre aqueles que possuem diferentes níveis de educação, observa-se o mesmo que concluiu Schultz na década de 70. Aqueles que possuem o ensino superior completo ganham 481% a mais do que os que concluíram o ensino médio e 785% a mais dos que concluíram apenas o 1° grau.
A pesquisa realizada neste artigo dialoga com as ideias propostas e defendidas por Shultz na década de 40, visto que o aumento do investimento na educação individual proporciona o retorno mais favorável de capital a curto prazo. As pesquisas científicas elaboradas ao longo do texto mostraram diretamente o que apontava o economista norteO piso salarial é muito maior do que os que possuem americano. apenas o ensino básico, porém, os investimentos para completar o ensino superior também são Além da análise do processo de melhoria no retorno maiores, especialmente se realizados em entidades do capital individual a partir da educação, observaparticulares. Para Medicina, por exemplo, as se também o desenvolvimento no âmbito coletivo. mensalidades das faculdades particulares variam de Sendo assim, o investimento apropriado na área R$ 2.280,00 a R$ 6.224,63. Levando em consideração educacional seria o melhor caminho para que que a pessoa necessitará de seis anos de estudos países, como o Brasil, que, mesmo apresentando para se formar na área, mais os 12 anos de ensino rápido desenvolvimento possuem a distribuição fundamental I e II e o ensino médio, obtém-se de renda desproporcional, conseguissem maior a quantia de R$ 511.447,32 de investimentos na aproveitamento econômico para reduzir as formação. Sabendo que um médico com um pouco desigualdades sociais.
Referências: Dados em Diário de São Paulo, EmpregoJá e Folha de São Paulo.
Por: Bruno Garcia, Lucas Ricardo Sant’Ana, Carolina Sant’Ana, Guilherme Sales, Marina Ragi, Vitor Orlandi. Prof. Orientador: Marilene. 2º EMM C.
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SHCULTZ, Theodore W., Investment in Human Capital: The
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Será que o “Jeitinho Brasileiro” tem Jeito? Imagine uma situação cotidiana. Você, na escola, em aula normal de Matemática. Então você percebe que esqueceu de fazer a lição. Quando o professor passa para vistar, você se pergunta: “Não tem como dar um jeitinho?” E você escapa de uma ocorrência. Esse é um típico exemplo do uso do “jeitinho brasileiro”: uma forma de “driblar” as regras e as normas de modo a não sofrer as consequências. Nem sempre foi assim, um modo violador das normas sociais. Essa predisposição a infringir as regras surge na primeira metade do século XX, como uma forma de transpor a burocracia, agilizando as transações, quaisquer que fossem. No entanto, com o passar do tempo, o brasileiro associou essa expressão com a ilegalidade, uma forma contrária à legislação, para levar vantagem sobre algo. Isso contribuiu – e continua a contribuir − para a criação de um estereótipo universal do brasileiro: alguém pronto a levar vantagem em tudo, mesmo que isso inclua passar por cima de outros.
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A ética acaba sofrendo influência do “jeitinho brasileiro” na vida cotidiana, já que se cria um sentimento de insegurança nas relações pessoais, gerando desconfiança na população. O simples fato de se mostrar relutante ao próximo demonstra esse medo de ser enganado. A corrupção política e a crescente criminalidade são outros fatores que intensificam a dispersão desse conceito. Há situações em que o “jeitinho” é benéfico, como na agilização de um processo, mas, na maioria das vezes, é prejudicial.
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De modo a acabar com essa visão errada e preconceituosa da sociedade brasileira, o Governo deve tomar medidas eficazes e imediatas para melhorar a imagem do Brasil no contexto internacional. Investir em educação de modo a formar indivíduos éticos é essencial; e também monitorar a legislação, aplicando as devidas penas quando ocorrerem infrações. Só assim pode-se dar um jeito no “jeitinho brasileiro”.
Por: Rafaela Afonso, Taynah Mayara, Anderson Almeida, Andressa Passarelli, Nicoli Lugli Horvath, Larissa Souza Prof. Orientador: Gislene Barreto. 2º EMV D
Dados: http://www.centrodebate.org/ Imagem: www.aec-tea.org/fabio/jeitinho.pdf
O Histórico da Corrupção no Brasil Desde a descoberta do Brasil, a corrupção se fez uma prática corrente nas relações entre a Metrópole e a Colônia. É dessa época que a economia colonial, baseada na exploração de gêneros tropicais e minerais, deveria ser fiscalizada por funcionários da Coroa, que, em sua maioria, caracterizaram-se por fazer uso de práticas ilícitas, retendo grande parte dos impostos que deveria ser destinada aos cofres portugueses. O Estado Português, por sua vez, estava mais interessado em enriquecer a aristocracia colonial do que criar mecanismos para tornar mais eficiente a fiscalização. Nem o processo de independência e o advento da República foram suficientes para reverter o quadro da corrupção no país; muito pelo contrário, seria acentuado. Exemplo disso foi o tráfico de escravos que, mesmo proibido por lei, continuou presente na sociedade, gerando enormes lucros a seus praticantes. O início da República, marcado por fraudes eleitorais e compra de votos por coronéis, é outro fator que evidencia a manutenção das práticas corruptas no país. Essa situação não se alteraria posteriormente. O regime ditatorial também seria marcado pelos desvios de verbas para a construção de obras faraônicas, como a Rodovia Transamazônica e a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Estabelecida na década de 90, a República Nova seria repleta de manifestações populares, como os “cara-pintadas”. A repercussão desse movimento foi tão ampla que levou à deposição de Fernando Collor de Melo e à instauração de uma série de CPIs, que se perpetuam até hoje, numa tentativa de barrar a corrupção no país.
Por: Caio Reis, Giovanni Almeida, João Pedro Holzer, Gabriel Ferreira, Jean Meneguelo, Pedro Vinícius Gallo, Raphael Daineze. Prof. Orientadora: Gislene Barreto. 2º EMM A
Todos os dias os noticiários insistem em mostrar a atuação de políticos que desviam dinheiro dos cofres públicos; dinheiro esse que deveria ser destinado a setores essenciais para a sociedade. Será que essa não seria uma prática comum também nos países tidos como desenvolvidos? Ou a punição nesses países tem um destino mais severo do que as brechas deixadas pela lei brasileira?
A corrupção está presente em diversos países e, em alguns, excedem à brasileira. Por que os grandes feitos de honestidade brasileiros não são exaltados? Por que não valorizamos os exemplos que temos? A crítica sem providências e ações leva apenas à omissão e quem se torna corrupto é o cidadão, que, frente a toda essa imagem de corrupção, opta pelo descaso e omissão.
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O que se verifica é que toda essa corrupção que presenciamos no Brasil não é tão acentuada e tão característica de nosso povo como se diz. Os grandes veículos midiáticos ajudam a reforçar essa imagem que é puramente ilusória e sensacionalista, fazendo com que a credibilidade da política seja abalada e incitando o desinteresse da população em participar do processo eleitoral.
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É Possível Haver Ética em uma
Sociedade Escravocrata? Machado de Assis foi, sem dúvida nenhuma, o maior contista brasileiro do século XIX. Seus contos, como O Alienista e A Causa Secreta, são ícones do conto mundial.
E é levando em conta os aspectos utilizados na análise machadiana que pretendemos apontar como o tema da ética foi trabalhado em dois contos (Pai contra Mãe e O Caso da Vara), que têm como pano de fundo a sociedade senhorial do século XIX, Embora muitos críticos, como Hemérito dos Santos, as relações de poder entre senhores e escravos e o Afrânio Coutinho, David Brookshaw, tenham conflito de interesses pessoais. escrito que Machado de Assis, sendo negro, não se envolveu nas discussões sobre o negro e a escravidão O conto Pai contra Mãe retrata os problemas em sua vasta produção, negando, assim, sua origem, financeiros da vida de Cândido Neves, homem que o renomado autor retratou várias histórias e cenas de ganha a vida capturando escravos fugidos. Há muito escravidão em sua obra literária, mas não fez de sua tempo, Candinho não captura nenhum escravo e obra um panfleto político. tem grandes dificuldades para sustentar seu filho recém-nascido. Por isso, terá que levá-lo à Roda Assim como outras personagens, o negro é narrado dos Enjeitados. No caminho para a Roda, Cândido como um indivíduo da sociedade do século XIX, encontra uma escrava fugida que estava grávida. nem herói nem vilão, mas sujeito com um lugar Deixa o filho em uma farmácia e segue com uma histórico, pois, ao desnudar a sociedade de sua corda atrás da escrava Arminda. Ao perceber que época, “revela uma sociedade em que a condição será capturada, a escrava implora ao homem que econômica define o indivíduo, determina sua não o faça, permitindo que ela possa ter o filho em exclusão ou aceitação. Uma sociedade que, sob uma liberdade. Cândido reflete sobre o assunto e captura fachada moderna e liberal, oculta as bases do sistema a escrava. colonial, o escravismo e o clientelismo”, segundo Trípoli, apoiada na análise de Roberto Schawrz, no Entregue ao dono, a escrava, que resiste como pode, livro Ao Vencedor as Batatas. acaba abortando. Cândido consegue, pela entrega da escrava, cem mil réis e a possibilidade de continuar com seu filho.
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Já O Caso da Vara conta o drama de Damião, um jovem que foge do seminário no qual fora estudar para se formar clérigo obrigado pelo pai, uma vez que não tinha vocação eclesial. Foge de lá e pensa para onde se dirigiria, uma vez que, se voltasse para casa, seria castigado pelo pai. Pensa, então, no padrinho, mas se recorda de que ele mesmo o levara ao seminário para cumprir as ordens do compadre. Por fim, dirige-se à casa de Sinhá Rita, levando em conta a influência que ela exerce sobre João Carneiro, seu padrinho, de quem ela é amante.
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Lá, conta-lhe seu problema, que também é ouvido por Lucrécia, pequena escrava que costura para Sinhá Rita. Compadecida do rapaz, induz João Carneiro a conversar com o pai do menino e convencê-lo de que o seminário não é o caminho mais adequado para o jovem. Enquanto o padrinho vai tentar negociar com seu pai a saída do seminário, o jovem fica na sala e passa o tempo entre a apreensão da resposta paterna, modinhas e alguns chistes
feitos com umas vizinhas que vieram visitar a casa, distraindo do trabalho a pequena escrava. No fim do dia, o escravo do padrinho volta com uma resposta negativa. Sinhá Rita escreve um bilhete a João Carneiro ameaçando romper o relacionamento com ele, caso não conseguisse salvar Damião. Antes da resposta definitiva do pai chegar, Sinhá Rita começa a fiscalizar os trabalhos das escravas. A única que não concluíra o trabalho fora Lucrécia. Disposta a castigá-la, Sinhá Rita segura a menina, que foge, mas é pega e trazida pelas orelhas. Receosa de que Lucrécia escape, ela pede a Damião que lhe dê uma vara que está próxima ao rapaz, que fica com a consciência pesada, pois sabe que a jovem escrava apanhará por sua culpa. Mesmo em conflito, Damião escolhe dar a vara para Sinhá Rita. Os contos acima têm sido alvo de muitos estudos e abordagens diversas, como a questão da ética, das relações de classes, do universalismo presente, do caráter documental e também da questão da sociedade escravocrata.
Por ter sido um pobre que ascendeu a extratos sociais mais elevados, Machado de Assis conviveu com pessoas de diversos níveis sociais, extraindo dessas vivências os mais variados tipos humanos nos quais pousaria seu olhar inquiridor, analisando-lhes a essência e a aparência, as sutilezas da natureza humana; daí deriva a universalidade de seus textos. Além disso, é importante apontar que a análise machadiana se faz em uma
Localizada geralmente em instituições de caridade, consistia num dispositivo giratório de madeira. Metade ficava dentro da instituição, metade na rua, de tal maneira que fosse possível entregar uma criança sem ser visto. De origem medieval, a roda só foi extinta no Brasil em 1950.
perspectiva contextualizada, ou seja, há que se considerar a relação do indivíduo com a sociedade à qual pertence; no caso de seus personagens, muitos conviveram no Brasil Império, no seio de uma sociedade escravocrata; outros no Brasil republicano. Obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas, o poema Sabina, diversos contos e crônicas atestam a aguda análise do escritor sobre o negro e a sociedade Capa da edição original de Memórias escravocrata na qual estava Póstumas de Brás Cubas, de Machado de inserido. Uma crônica Assis, publicada em 1881. machadiana muito famosa foi publicada em 19 de maio de 1888, uma semana apenas após a abolição da escravatura, contando a história do escravo Pancrácio que, ao ser liberto por seu dono, opta por continuar trabalhando para ele por míseros seis mil réis, recebendo ainda alguns castigos físicos. Opondo-se à alegria dos abolicionistas que comemoravam o fim formal da escravidão, Machado, com ironia, antevia que a nova situação traria poucas melhoras aos ex-escravos, pois, sem formação, eles passariam a ser assalariados que, mesmo livres, não conseguiriam viver dignamente, pois contariam com um parco salário.
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Há críticos literários, como Domício Proença, que afirmam que mesmo tendo como pano de fundo o escravismo “[...] a literatura machadiana é indiferente à problemática do negro e dos descendentes de negro, como ele. Mesmo os dois contos que envolvem escravos, “O Caso da Vara” e “Pai contra Mãe”, não se centralizam na questão étnica, mas no problema do egoísmo humano e da tibieza de caráter […]”, cujas afirmações desejamos refutar parcialmente.
Roda dos Enjeitados da Basílica da Misericórdia de Lisboa.
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Assim como os exemplos acima, os contos a serem analisados só podem ser compreendidos em sua integralidade se levarmos em conta o contexto socioeconômico e político da época em que foram escritos. Para isso, nos propusemos a indagar se houve ou não ética na ação das personagens. Em primeiro lugar, cabe indagar se é possível haver ética em uma sociedade escravocrata, que coisifica as pessoas, reduzindo-as a uma categoria totalmente subalterna. Se houve, a que tipo de ética se vincula: universal, pragmática ou relativista?
“ética comum” que normatizasse a vida comunitária, que estabelecesse os limites entre o certo e o errado, entre o justo e o injusto, o tolerável e o inaceitável.
Se entendermos que a ética é um valor universal que pressupõe o bem-estar coletivo, a dignidade do ser humano, a igualdade de direitos, é óbvio que não se pode defender que as personagens tenham sido éticas, pois defenderam os interesses individuais sem levar em conta a violência física à Lucrécia e a desconsideração ao direito à vida do bebê da escrava, ambos menores e indefesos, o que aumenta Se levarmos em conta que a palavra ética vem do a crueldade. grego ethos, traduzida para o latim por mos, mores – moral – pode ser compreendida como uma parte Contudo, se levarmos em conta que ética e moral da Filosofia que “[...] reflete acerca da influência podem ser consideradas conceitos sinônimos por que o código moral estabelecido exerce sobre a alguns teóricos, a questão se torna mais problemática nossa subjetividade, e acerca de como lidamos com e tensa, pois se a moral é definida como aquilo essas prescrições de conduta, se aceitamos de forma que é aceito como norma para determinada integral ou não esses valores normativos e, dessa sociedade, sabemos que elementos como abandono forma, até que ponto nós damos efetivo valor a tais e violência podem ser compreendidos de maneira valores”. Acresce-se ainda que, por se relacionar com completamente diferente em cada povo e época e até a subjetividade, a inconstância dos desejos humanos legitimados pelos poderes estabelecidos, como era o atrapalharia o convívio social, sendo necessária uma caso da violência no Brasil oitocentista. Na sociedade escravocrata do século XIX, a violência estava nas escolas, nas famílias, nas relações senhorescravo. Portanto, era socialmente instaurada e praticada, como comprovam quadros de Debret, poemas de Castro Alves, de Bernardo Guimarães e de tantos outros artistas e autores que atestam a prática da violência contra o escravo em nosso país.
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Feitor castigando escravo, de Jean Baptiste Debret.
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O próprio narrador de Pai contra Mãe afirma que “Há meio século, os escravos fugiam com frequência. Eram muitos e nem todos gostavam da escravidão. Sucedia ocasionalmente apanharem pancada, e nem todos gostavam de apanhar pancada. [...]”. Assim, Damião, ao optar por dar a vara à Sinhá Rita, está tentando
Entretanto, isso não significa que todos os seus membros compartilhassem desses valores ou introjetassem-nos como acontece com Prudêncio, em Memórias Póstumas de Brás Cubas, que, mesmo tendo sido escravo, ao se tornar livre possui outro negro como escravo e o espanca publicamente.
proteger a relação de favor, na qual ele era o lado necessitado naquele momento. Analisando o gênio forte de Sinhá Rita, não é difícil de antever que se ele defendesse a escrava da violência física, ele não só perderia a momentânea aliada, como, provavelmente, seria ele a receber as pancadas do pai ou dos padres do seminário, ou de ambos, sem ter certeza de salvar a escrava. É óbvio que ele não faz toda essa
reflexão, mas subentende-se ao se perceber o conflito efêmero. Portanto, opta pela ação que lhe traz mais vantagens naquele momento. Percebe-se ainda nessa relação a transformação do sujeito em objeto, tanto no caso de Sinhá Rita, que tem escravos, quanto de Damião, que a utiliza para obter a saída do seminário, forma de relação muito comum na sociedade escravocrata.
Essas atitudes nada mais são que um reflexo do modo como as relações de poder são tratadas na obra de Machado de Assis. A história por si só é uma metonímia da sociedade escravocrata do século XIX. Isso é representado, principalmente, pela figura do pai de Damião, em O Caso da Vara. Sua autoridade, característica da sociedade imperial e falocêntrica do século XIX, demonstra a submissão da família diante de qualquer decisão da figura paterna. Analisando as relações de poder mais profundamente, conseguimos perceber o poder que a Igreja Católica ainda exercia na sociedade, pois recrutava para seus quadros membros significativos da elite, sem se importar com sua vocação religiosa.
No seu caso, não pegar a escrava grávida significaria levar seu filho à Roda dos Enjeitados, deixá-lo aos cuidados da congregação religiosa e nunca mais vêlo, mas sua captura significou condenar à morte o filho de Arminda e entregá-la ao açoite e à escravidão. Ou seja, o destino de uma das crianças estava comprometido. Uma delas poderia ser privada do amor dos pais, enquanto a outra poderia ser privada da liberdade e da vida, como de fato ocorreu.
Damião está submisso, portanto, a essas duas representações que eram pilares da sociedade imperial escravocrata: o paternalismo e as relações de poder, baseadas em favores mútuos, como se percebe no fato de Sinhá Rita, mesmo sem motivos consistentes, ajudar o menino a “enfrentar” seu pai.
Ambos os contos representam a violência que era presente no século XIX. Em Pai contra Mãe, Machado inicia seu texto narrando diversos métodos Em uma luta física e social desigual, a escrava luta de castigar os escravos. A própria escrava capturada inutilmente contra o preposto de seu dono, forma no final da trama é espancada por seu dono, quando autorizada de algoz. Lutam por seus interesses dois é devolvida. Em O Caso da Vara, vemos que as marginalizados, o pobre e a escrava, colocando em crianças também eram alvo de violência por parte debate as relações entre tipos sociais da excludente de seus donos. Em Pai contra Mãe, o autor historia e autoritária sociedade escravocrata do século XIX. os ferros da escravidão, sinaliza as constantes fugas contra os métodos correcionais, os ofícios e as É interessante ressaltar que em ambos os contos relações escravocratas que atingiam não apenas aparece a questão entre o “eu e o outro”, e este outro é negros, mas colocavam como braço armado brancos sempre um negro escravo, último elemento de uma pobres, como Candinho. escala social; portanto, sempre aquele que não tem defesa, ainda que a mereça; aquele cujo destino e o Portanto, pode-se comprovar que, apesar de de sua prole estão fadados ao açoite, à indignidade e tratar os indivíduos, do egoísmo, da fraqueza à morte. de caráter, revela que tanto Damião quanto Candinho confirmam, por meio de suas escolhas, a Em O Caso da Vara, dar a vara à mulher demonstra incorporação do ethos de uma sociedade desumana que o personagem agiu dentro da moral da época, e cruel e, portanto, comprova-se que ambos os ou seja, dos costumes aceitos, pois pensava em seu casos estão profundamente relacionados com o bem-estar e em seu futuro. Sendo filho de brancos e contexto escravocrata e o lugar social de cada um, senhores, poderia defender seu destino por meio das principalmente o negro, vítima em ambos os casos, relações de favor, mesmo não tendo compaixão da refutando, assim, a tese de que Machado de Assis pequena Lucrécia, pois poderia arguir na defesa da não se importou com essa questão em suas obras. pequena. Sinhá Rita também se revela coerente com os padrões de pensamento da época, pois defende o Por: Lucas Carvalho, Jacqueline Ferreira, Vanessa Almeida, Mariana Ferreira, Amanda Lima, Estefani Martins, Camila Pereira. menino da injustiça, mas não poupa a menina, não Prof. Orientadora: Marilene Oliveira. 2º EMM A SCARPELLI, Marli Fantini. “Pai contra Mãe, de Machado de Assis: A se importando com sua idade ou fragilidade. negativa das negativas”. Belo Horizonte: UFMG. TRÍPOLI, Mailde Jerônimo. “O Negro na Literatura Brasileira no tempo de Machado de Assis”. Campinas: Unicamp, 1997. SENA, Tatiana. “’Quanto vale ou é por quilo? ‘: relíquias machadianas de um Brasil antigo?”.
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Já em Pai contra Mãe deve-se considerar a dificuldade financeira pela qual passava Candinho, oriunda do fato de ele ser avesso ao trabalho que exigia estudo ou comprometimento na aprendizagem, além de argumentar que nunca recebia o salário justo pelos trabalhos. Tornou-se capturador de escravo como forma de ter um ofício, mas está, na escala social, apenas um degrau acima dele, pois também serve aos senhores escravocratas ao capturá-los e servese dos escravos de maneira indireta. Não podendo comprá-los, entrega-os mediante pagamento. Não demonstra nenhuma compaixão por Arminda nem gesto de doçura, como sugere seu irônico e branco nome.
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Miséria é miséria em qualquer época Numa dessas noites, ao sentar no sofá, comecei a refletir a respeito de tudo o que ocorre no mundo ao meu redor, muitos dos problemas que me cercam. Liguei a televisão e comecei assistir às notícias. Como sempre, só é mostrado o que é de interesse da emissora. Quase nunca se vê notícias sobre o Movimento dos Sem Terra (MST), nem sobre a quantidade de crianças mendigando nas ruas. Informações sobre o julgamento do Mensalão são ofuscadas pelas fofocas das recentes novelas. Programas inteiros dedicados às futilidades, sendo que existe uma realidade cruel à nossa espreita. Pessoas que furtam para sobreviver, que vivem nas ruas das grandes metrópoles, corrupção desenfreada, crimes e crises, greves e alguns que buscam os direitos que imaginam ter. Esse estado de coisa não é de agora. Os moradores de rua que vemos não são diferentes dos do século XIX, como Jean Valjean, por exemplo, personagem de “Os Miseráveis”, de Victor Hugo. Vivem desumanamente; não possuem moradia, tampouco condições para a subsistência. A diferença é que os de hoje mendigam nos semáforos; e os do século XIX, na praças e nos becos. Em vez de apelarem para um carro, era para uma carroça. É até estranho parar no semáforo e não ver ninguém do lado de fora do carro pedindo dinheiro, de tão corriqueiro que isso se tornou. Essa forma de viver é consequência de uma sociedade que necessita de reformas, tanto sociais quanto econômicas. Nos dois períodos, existem revoltas contra esse sistema social. Marius, o revolucionário da obra, tinha o mesmo ponto de vista de diversos pensadores atuais, que criticam a ideologia que lhes é imposta. A miséria apontada no livro e a do século em que vivemos é a mesma desde o surgimento da propriedade privada, onde os proprietários exploram aqueles que nada possuem a não ser a sua força de trabalho. E, às vezes, a pobreza dos oprimidos é tanta que precisam obter bens alheios − às vezes comida − para a sobrevivência, e são punidos por seus atos. Enquanto isso, outros praticam a “filosofia do dinheiro fácil”, com a qual transgridem regras e pagam para serem absolvidos de suas infrações. Qual a diferença entre esses “miseráveis”? Digo a vocês que as mudanças foram somente no âmbito tecnológico e secular. A obra de Victor Hugo é de 1862, mas sua ideia de justiça social para os menos favorecidos é atemporal. Isso mostra que o autor sempre esteve à frente de seu tempo, como se previsse o que aconteceria no século XXI. E, assim, comparando os fatos da vida de hoje com o livro “Os Miseráveis”, descubro mais uma vez que os livros transformam o ser humano. Hugo causou impacto em sua época, e sua obra ainda é de grande relevância social hoje. Como dizia nosso autor realista Machado de Assis: “Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução”.
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Por: Beatriz Galeazzo, Ana Raquel Oliveira, Letícia Jordão, Michelle Gomes, Tamíris Andreotti, Bruna Pimenta, Sabrina Mendes. Prof. Orientador: Ilvanita Barbosa e Felipe Henrique. 2°EMV F.
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Charge ilustrando a classe oprimida e a economicamente dominante, dos séculos XIX e XXI.