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Publicação mensal do Centro de Memória-Unicamp - Campinas, maio de 2011 - Ano I - No. 2
Na mídia
Personagens s atribuições do Centro de Memória-Unicamp (CMU) transcendem a função de disponibilizar aos pesquisadores dados sobre a história social de Campinas e região. Também é função do CMU transmitir em linguagem acessível a um público indiferenciado informações sobre seus arquivos, acervos e coleções. Uma das formas encontradas para estabelecer esse diálogo é a veiculação pela rádio CBN Campinas (FM 99,1) do “Personagens da História”, quadro que apresenta personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cidade de Campinas em diferentes áreas do conhecimento. Francisco Glicério, Luiz Otávio Burnier, Ataliba Nogueira, Irmã Serafina, Moraes Sales, Cássio Raposo do Amaral e Hércules Florence são alguns dos personagens que emprestaram seus nomes à ruas, avenidas, praças e escolas da cidades. Desde a criação do programa, em 2008, até o momento, cerca de 80 personalidades foram mote do quadro que é transmitido toda sexta-feira em dois horários: entre 10h30 e 11h00 e 15h30 e 16h00. “Minha proposta é contar histórias de Campinas através dos personagens que a fizeram”, afirma o jornalista e apresentador do quadro Flávio Botelho. “Eles podem ter ou não nascido em Campinas, mas o importante é que tenham feito história na cidade”, complementa.
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A parceria com a Rádio CBN Campinas começou após uma solicitação de Flávio Botelho que, na condição de usuário do CMU, pediu fontes documentais para produzir uma ou mais matérias sobre personalidades campineiras com nomes de ruas. “Após verificar nossas fontes, o repórter considerou que a quantidade de registros mantida e organizada pelos Arquivos Históricos poderia levar adiante um projeto de produzir uma série de matérias maior que a prevista”, afirma o historiador Fernando Abrahão, responsável pelos Arquivos Históricos do CMU, setor responsável por 85% dos programas já veiculados. A quase totalidade dos programadas produzidos foi abastecida com dados dos arquivos que pertenceram aos jornalistas e escritores de Campinas, Arthur Pereira Villagelin, João Caetano Monteiro e Jolumá Brito, atualmente mantidos no CMU. “Quando não temos o material indicamos os caminhos ao repórter”, afirma a historiadora do CMU, Ema Camillo. Biblioteca e hemeroteca do CMU e Centro de Ciências, Letras e Artes são outras fontes que alimentam a produção do programa. O trabalho feito pela historiadora vai além ao não se limitar a atender às solicitações da emissora. Ela sugere nomes que serão temas de novos programas. Flávio Botelho acrescenta que o quadro pauta outros órgãos de imprensa e que o CMU é sempre citado como fonte.
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História
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Encontros
Diversidade de conhecimento atuação de professores e pesquisadores do CMU em diferentes áreas do conhecimento tem permitido a esses profissionais levar suas contribuições a diferentes encontros pelo país. A historiadora e diretora do CMU, Maria Carolina Bovério Galzerani participou do IX Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de História, cujo tema foi “América Latina em perspectiva: culturas, memórias e saberes”, ocorrido em abril na UFSC, em Florianópolis. Neste Encontro ela coordenou, juntamente com a professora da UFMG, Júnia Sales Pereira, o Grupo de Trabalho “Práticas de memória em espaços educativos escolares e não escolares”. “O fórum potencializou a construção coletiva de uma trajetória de reflexões capaz de am-
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pliar e re-significar as pesquisas sobre o ensino de história na relação com as práticas da memória”, afirma Carolina. No mesmo evento, a historiadora Maria Elena Bernardes apresentou o trabalho “Educação (do) sensível no Teatro Municipal de São Paulo”. A socióloga Olga von Simson, durante o Fórum Unicamp “Jogos Interculturais dos Povos Indígenas”, realizado em abril, participou da mesa redonda “Memória e circulação de informações sobre jogos indígenas”. O jornalista Amarildo Carnicel coordena em 28 de maio, na PUC-Campinas, o GT Fotojornalismo e Jornalismo Visual. O evento integra 5º Encontro Paulista de Professores de Jornalismo (EPPJ). A abertura será dia 27 de maio, às 19h30, no CLC da PUC-Campinas.
Na banca Historiadora integra banca na Unesp historiadora e diretora do CMU, Maria Carolina Bovério Galzerani participou em abril da banca de avaliação da tese de doutorado intitulada “Trilhas na construção de versões históricas sobre um grupo escolar”. O trabalho em estilo multipaper, realizado na Unesp de Rio Claro, foi
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defendido por Luiza Aparecida de Souza, sob a orientação do professor Antonio Vicente Garnica. Compuseram ainda a banca os professores Antonio Miguel (Unicamp), Maria Laura Magalhães Gomes (UFMG) de Belo Horizonte e Rosa Fátima de Souza, da Unesp de Araraquara.
Carta do leitor O lançamento do jornal CMU em Foco em abril gerou uma série de e-mails tecendo comentários sobre a iniciativa do Centro de Memória-Unicamp. A seguir, algumas dessas manifestações: *** Parabéns ao Centro de Memória. Estou satisfeito com o jornal digital. Ivo Mattozzi - Universidade de Bologna/Itália *** Boas novas! Parabéns pelo jornal do CMU. Muito legal esta iniciativa. Kátia Paranhos - Univ. Fed. de Uberlândia *** Parabéns pela publicação do jornal. Nosso apoio. Maria Stella Bresciani - Unicamp *** Parabéns, ficou muito bom! Pedro Paulo Funari - Unicamp *** Foi com muita alegria que recebi o primeiro número do CMU em FOCO. Parabéns pela iniciativa que fará muito bem ao Centro de Memória e à Unicamp. Vida longa para o projeto! Patrícia Mariuzzo - Unicamp *** Parabéns pela iniciativa e pela qualidade do material! Nelson Filice - Unicamp *** Parabéns a todos pela 1a edição. Maria Beatriz Bonacelli - Unicamp *** Parabéns, o jornal está ótimo. Muito sucesso. Aníbal Bragança - Univ. Fed. Fluminense
Expediente Centro de Memória - Unicamp Diretora Maria Carolina Bovério Galzerani Diretora-associada Maria Elena Bernardes Assessor de Pesquisa Marcos Tognon Chefias de setores técnicos: Amarildo Carnicel (Publicações) Fernando A. Abrahão (Arquivos Históricos) Carlos R. Pereira de Souza (Lab. História Oral) Cássia Denise Gonçalves (Arquivo Fotográfico) Mirdza Sichmann (Lab. de Conservação e Restauração) Rosaelena Scarpeline (Biblioteca)
CMUemFOCO Elaborado pela Área de Publicações do Centro de Memória-Unicamp. Editoração, Projeto Gráfico e Diagramação Amarildo Carnicel (MTb 11.519) Periodicidade mensal Contatos e sugestões cmufoco@ unicamp.br
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Culinária & Conhecimento Projeto coordenado por pesquisadora-colaboradora do CMU distribui dois mil exemplares de livros às escolas públicas de Campinas
lunos e professores da rede pública de Campinas acabam de receber uma importante ferramenta para debater a diversidade cultural. O livro Diversidade, memórias e culinária, da pedagoga e pesquisadora-colaboradora do Centro de Memória-Unicamp, Margareth Brandini Park, permite uma imersão na cultura de vários países por meio de histórias e 23 receitas associadas à memória culinária de pessoas das mais variadas nacionalidades e descendências. O livro, distribuído gratuitamente em escolas da rede pública municipal, tem por objetivo trabalhar a diversidade cultural utilizando como ferramenta principal as receitas típicas de vários países para possibilitar uma ação educativa diante das diferenças presentes em nosso cotidiano. Durante o lançamento do projeto, realizado dia 29 de abril, na Emef. Padre Leão Vallerie, no Parque Valença, em Campinas, a autora conversou com os professores das escolas beneficiadas, construindo, juntos, propostas para discutir como a diversidade cultural pode ser trabalhada em sala de aula. O livro reúne histórias escritas por imigrantes e descendentes de várias nacionalidades, cujas faixas de idade variam de 27 a 70 anos, que reviraram seus baús e indicaram receitas de suas mães e avós, transformando a comida em fonte de conhecimento. Este banquete diversificado só foi possível pela aceitação dos co-autores que vivenciaram intensamente
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seus escritos e produziram relatos emocionados. Muitos procuraram familiares, fotos, refizeram receitas e degustaram com amigos, revivendo intensamente suas memórias. Diversidade, memórias e culinária passeia por memórias e receitas escritas de forma saborosa por imigrantes e descendentes de diferentes culturas, como portuguesa, mexicana, suíça, tcheca, espanhola, libanesa, australiana, africana, cubana, ubana, chinesa, kaingang, peruana, a, polonesa, judaica, inglesa, indiana, alemã, coreana, japonesa, francesa, brasileira, ciga-na e italiana. Os convidados dos para participar doo livro transformaram-se m-se em co-autores ao abrirem o “baú da família” mília” e relatarem com paixão os sabores que marcaram as suas infâncias. Entre os convidados estão profissionais das mais diferentes áreas, como pedagogas, fotógrafas, engenheiros, donas de casa e artistas plásticos, entre outros. Propositalmente foram deixadas páginas em branco nos exemplares para que os alunos também escrevam receitas e histórias presentes no seu dia a dia ou marcantes em seu convívio familiar através de atividades propostas em sala de aula. Em sua obra, Margareth dialoga com as memórias olfativas de seus convidados. Estudos das universidades de Estocolmo e Northwes-
tern mostram que enquanto sinais escritos e visuais costumam evocar memórias da adolescência e da juventude, os sinais aromáticos trazem de volta as lembranças da chamada primeira infância, numa viagem ao tempo. Aliás, da mesma forma que a obra de Marcel Proust. Isso explica o motivo pelo qual os cheiros, os sentimentos e as memórias ficam tão próximemória olfativa mos. “A m é longa e resistente e as primeiras primeira associações desse ttipo são as que, normalmente, pernorm manecem”, explica man Margareth. Ma A distribuição ggratuita dos dois mil exemplares m ficará a critério da Secretaria Municipal Municip de Educação contemplará seis de Campinas e co escolas municipais. Idealizado e organizado pela proponente, o projeto tem o patrocínio da Usina Colombo e Açúcar Caravelas e foi realizado pela Editora Adonis. O projeto conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Campinas e apoio do Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, através do ProAC - Programa de Ação Cultural de 2010. Margareth Brandini Park é pedagoga, doutora em Metodologia de Ensino pela Unicamp e escritora. Pesquisadora-colaboradora do Centro de Memória da Unicamp, atua na área de formação de educadores, centrada no eixo da memória.
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PIC-Jr
Início de caminhada Cerimônia de encerramento da 3a. edição do Programa de Iniciação Científica Júnior contou com projeto de samba realizado pelo CMU
terceira edição do Programa de Iniciação Científica Júnior (PICJr), encerrada no dia 15 de abril em cerimônia realizada no auditório da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM), contou com a participação de um projeto coordenado pelo Centro de Memória-Unicamp (CMU). Coordenado pela socióloga Olga Rodrigues de Moraes von Simson, o projeto “Samba, memória e realidade afro-paulista na Campinas contemporânea” foi desenvolvido pelo Laboratório de História Oral do CMU. No período de 15 de abril de 2010 a 15 de abril de 2011, Augusto Machado Ramos, aluno do 2o. ano do ensino médio da Escola Estadual Hildebrando Siqueira, atuou nesse trabalho que focalizou a luta e a integração do samba à cultura popular local. A exemplo do trabalho realizado pelo CMU no Programa Ciências e Artes nas Férias, quando o Samba de Bumbo campineiro foi o mote da pes-
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quisa, novamente a riqueza da cultura afro-brasileira na região de Campinas é o foco deste projeto. Baseado em pesquisas anteriores que mostram Campinas como umas das cidades fornecedoras dos grupos de samba rural mais importantes na Festa de São Bom Jesus de Pirapora (interior do São Paulo), o trabalho realizado mostra a performance dos netos e bisnetos desses pioneiros que se integraram ao espaço carnavalesco de Campinas. Durante o trabalho foram entrevistados integrantes de escolas de samba da cidade. Segundo o co-orientador do projeto e responsável pelo Laboratório de História Oral do CMU, Carlos Roberto Pereira de Souza, o aluno Augusto Ramos durante o ano de estágio teve a oportunidade de experimentar a vivência da pesquisa. “Ele preparou roteiros para a coleta de depoimentos, gravou relatos orais dos depoentes, aprendeu técnicas de transcrição e recebeu orientação sobre fichamento temático das falas
transcritas. Também participou das discussões teórico-metodológicas”, destaca Carlos. Dentre os trabalhos realizados, Augusto participou da entrevista com o sambista campineiro Lázaro Altino, conhecido como Zitão, ex-funcionário da Unicamp e integrante do grupo que fundou a extinta escola de samba G.R.E.S. Mocidade Independente. O PIC-Jr é um programa pioneiro no Estado de São Paulo que propicia aos alunos de escolas públicas a oportunidade de participar de atividades de pesquisa nas mais diferentes áreas do conhecimento na Universidade. “Essa iniciativa permite mostrar ao aluno da rede pública que a universidade gratuita e de qualidade é uma meta que ele deve seguir”, lembra Olga von Simson. O PIC-Jr pode ser o início dessa caminhada. Neste ano, a Unicamp recebeu 180 alunos, número que será ampliado para 300 na próxima edição do programa que conta com o apoio do CNPq, da Fapesp e do Faepex-Unicamp.
Resgate
Revista Interdisciplinar de Cultura www.centrodememoria.unicamp.br/resgate Artigos, ensaios, exposições, críticas, resenhas e entrevistas nas áreas de história (história oral), patrimônio, memória, educação (formal, não-formal e informal), comunicação e artes (fotografia, música etc.)
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Encontros
Postal editado pela Casa Livro Azul, [1920-1930], Phot. Leal. Coleção Antonio Miranda /Arq. Fot. CMU
Estação Ferroviária de Campinas fotografada por Cândido Mariano [1980-1990]. Edição do autor.
Pesquisadores do CMU discutem o uso da fotografia em ciências sociais Mesa redonda e apresentações de trabalhos ocorrem de 16 a 18 de maio, durante 38o. Encontro Nacional do CERU, na USP Centro de Estudos Rurais e Urbanos (CERU-USP) realiza nos dias 16, 17 e 18 de maio, a partir das 8h30, o 38o. Encontro de Estudos Rurais e Urbanos. Palestras, mesas redondas, mini-cursos e apresentações de documentários e de comunicações de pesquisa fazem parte da programação desse evento que ocorre no prédio das Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, na USP. A exemplo da edição realizada em 2010, o encontro desse ano contará com participação de pesquisadores do Grupo de Pesquisa Memória e Fotografia (GPMeF) do Centro de Memória-Unicamp. A socióloga Olga Rodrigues de Moraes Von Simson coordena a mesa redonda “Imagem e Ciências Sociais” que contará com a participação do jornalista Amarildo Carnicel que apresentará o trabalho “O papel do GPMeF nas ciências
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sociais”. Também integra a mesa a pesquisadora Paula Morgado, do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (USP). A discussão ocorre no dia 18, das 15h00 às 17h30. Durante o evento, pesquisadores do GPMeF também apresentarão trabalhos relacionados às pesquisas em desenvolvimento no grupo. A socióloga e pesquisadora-colaboradora do CMU, Batistina Maria de Sousa Corgozinho apresenta o trabalho “A Festa de Santa Cruz: permanência e mudança”. A festa de Santa Cruz é uma tradição que ocorre no início do mês de maio em várias comunidades rurais e em alguns bairros urbanos que conservam traços de uma religiosidade tradicional, mesmo em cidades que estão experimentando o processo de urbanização. O objetivo desse estudo é analisar a permanência, especificidade e transformações dos festejos em homenagem à Cruz que, ainda,
acontecem. Dessa forma, busca interpretar de que forma essas manifestações culturais se mantêm resistindo aos impactos do processo de modernização urbana e seus atrativos, que aos poucos modificam as relações sociais tradicionais que sustentam esse festejo. O referido projeto tem financiamento da Fapemig. O jornalista Amarildo Carnicel e as alunas Caroline Pereira e Taís Franciscon apresentarão o trabalho “Cartões-postais de Campinas no início dos séculos XX e XXI: das grandes editoras ao caixeiro viajante”. A pesquisa em andamento mostra os usos e funções dos cartões em momentos distintos: produções das editoras Casa Livro Azul, Casa Genoud e Casa Mascotte (período entre 1900 e 1920) e produções atuais assinadas pelo fotógrafo Cândido Mariano. Ambas as coleções integram acervos do Arquivo de Fotografia do Centro de Memória-Unicamp.
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Acervo
Visita de Camargo Guarnieri ao Conservatório Musical Campinas, em 1963. Da esquerda para a direita: Camargo Guarnieri, Elisabeth Normanha, Regina Normanha e Olga Normanha
Recital do pianista João Carlos Martins no Salão Nobre do Conservatório Musical Campinas em 1978: grandes nomes da música se formaram e se apresentaram nesse espaço até 1998
Música & Imagem Arquivo Fotográfico do CMU disponibiliza acervo com cerca de 1.000 fotos sobre quase cinco décadas do Conservatório Musical Campinas erca de 1.000 fotografias que mostram a no Conservatório por artistas nacionais e estrajetória de quase cinco décadas do Con- trangeiros, visitas de ex-alunos já como artistas servatório Musical Campinas já podem consagrados, apresentações e ensaios do Balser consultadas por pesquisadores e interessa- let Vitória Régia que permitem a produção de dos na história artística da cidade de Campinas diferentes conhecimentos relativos às histórias na segunda metade do século XX. O Arquivo artísticas da cidade de Campinas na segunda Fotográfico do Centro m metade do século XX. de Memória-Unicamp O Conservatório Mu(CMU) finalizou a digissical Campinas foi criatalização das fotografias ddo em 12 de fevereiro que já podem ser consuldde 1949, e desde então tadas por meio digital. ddirigido pela professora Segundo a responsável dde piano Olga Rizzardo pelo Arquivo Fotográfico N Normanha que o comando CMU, Cássia Denise ddou até 1998, quando foGonçalves, o arquivo do rram encerradas suas atiConservatório Musical vvidades. Além dos cursos Visita da pianista Sônia Rubinsky, Campinas é composto dde música, o Conservatóex-aluna do Conservatório, por documentação texturio contou também com a à Olga Normanha, na década de 80 al, hemeroteca e fotograprimeira escola de ballet fias e foi doado ao CMU oficial implantada no esem 2008 por Maria Elizabeth Normanha Atris- tado de São Paulo, o Ballet Vitória Régia. Entre tain e Regina Normanha Martins, filhas da di- de 1971 e 1981 o Conservatório foi adminisretora do conservatório e professora de piano trado pela Pontifícia Universidade Católica de Olga Rizzardo Normanha. O conjunto fotográ- Campinas, período em que foram concedidas fico compreende aproximadamente 1.000 foto- bolsas de estudos para os alunos no Brasil e no grafias que focalizam, entre outros momentos, exterior. Após o desligamento da universidade, audições e formaturas dos alunos no Teatro o Conservatório enfrentou sérias dificuldades Municipal Carlos Gomes, recitais realizados financeiras até ser extinto em 1998.
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