Revista CHK Ed. 09

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ZÉ LUIZ

LEIA TAMBÉM: CULTURA Secretário Nabil Bonduki conversa com a CHK

HISTÓRIA Conheça a família Ysebie

CIDADANIA A Chácara Klabin está de cara nova

SEGURANÇA Resultados positivos do último ano

CIDADE Novo zoneamento do nosso bairro

Ano 2 | Edição 9 | Distribuição Gratuita

O radialista, que colocou o rock nacional nas paradas de sucesso, conta sua história e relação com o bairro






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Matéria de Capa

Batemos um papo com o radialista que ajudou a colocar o rock nacional nas paradas de sucesso.

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Cultura

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Nabil Bonduki, Secretário de Cultura, conversou com a CHK sobre iniciativas culturais e opções de lazer na região

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História

Confira as histórias do Klabinho!

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Cidadania Com a ajuda de empresas e moradores, CHK adotou e reformou a rotatória de entrada do bairro

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Artes Entrevistamos o artista plástico Renan Torres, que acredita

e mostra os resultados

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Personalidade Vanessa Coelho, moradora do bairro, conta sua história

Criatividade Pense criativo e confie. É possível melhorar

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Cidade Veja como ficará o zoneamento do nosso bairro

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na arte como forma de criar outra realidade

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Segurança Projeto Segurança Participativa completa 1 ano

Conheça a história da família Ysebie, uma das primeiras a chegar no bairro

Quadrinhos e Passatempo

Painel CHK Últimas notícias e Espaço Gourmet

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Guia de Serviços


Carta ao leitor E o mês de junho já chegou, e talvez um dos mais saborosos do ano, com gosto de pé de moleque, canjica, quentão e todas as maravilhas que apreciamos durante esse período do ano. Nosso bairro sem dúvida sabe sobre o que estou dizendo, afinal as festas juninas já estão acontecendo por aqui, seja nas ruas ou colégios. Aproveitando este período de tamanha cultura popular, você encontra na página 10, uma entrevista exclusiva com o secretário de cultura Nabil Bonduki. E como de praxe a partir da página 14 você fica sabendo mais um pouco sobre a história da Chácara Klabin através da família Ysebie, que já está por aqui há mais de 30 anos. Com ajuda de empresas e moradores, a CHK adotou e reformou a rotatória de entrada do bairro. Confira na página 18. O artista plástico Renan Torres abre espaço e mostra suas obras, conta sobre as dificuldades de se trabalhar com arte no Brasil e mais, na página 22. Vanessa Coelho no grid de largada, moradora da Chácara Klabin ela falou sobre sua trajetória no automobilismo onde ganhou elogios até de Ayrton Senna. E a capa desta edição tem som de rock’n roll, Zé Luiz, famoso pela 89 rádio rock, que morou por muitos anos na Chácara Klabin, bateu um papo com a CHK. Veja na página 28. E ainda nesta edição você tem a festa junina do Klabinho, a entrevista sobre zoneamento e manejo do solo com o vereador Police Neto e muitas novidades. Boa Leitura!

Daniel Moral daniel.moral@chk.com.br

Publisher Daniel Moral Editorial/ Gráfico Direção de Arte: Propaga Design Jornalistas: Júnior de Castro (MTB 0077202) e Vitor Ranieri Colaboradores: Martha Terenzzo Revisores de texto: Fanny Almeida Fotos: Wagner Avancini

Quadrinhos Roteiro: Denise Ortega Direção de Arte: Tomaz Edson Criação e Produção: Gibiosfera

Comercial (PARA ANUNCIAR) publicidade@chk.com.br (11) 4063-0988 / (11) 4063-0984

Contatos Matérias e sugestões de pauta redacao@chk.com.br Site www.chacaraklabin.com.br

Distribuição A Revista CHK Chácara Klabin é uma publicação bimestral distribuída gratuitamente para nosso cadastro e pontos de distribuição.

Siga-nos /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin *Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos respectivos autores. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta revista em qualquer meio de comunicação eletrônico ou impresso, sem autorização prévia, por escrito, da revista CHK.




Cultura

DIVERSÃO E ARTE PERTO DE CASA Nabil Bonduki, Secretário de Cultura de São Paulo, conversou com a CHK sobre iniciativas culturais e opções de lazer na região

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o início do mês de abril fomos recebidos pelo Secretário de Cultura da cidade de São Paulo, o arquiteto, urbanista e professor titular do Departamento de Planejamento da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Nabil Bonduki, para uma conversa sobre as realizações e próximos projetos da secretaria, e ainda sobre as opções culturais à disposição dos paulistanos, especialmente os moradores da Chácara Klabin. Como proposta de gestão, Bonduki, Secretário de Cultura desde o começo do ano, acredita que a cultura tem um papel fundamental na formação comportamental do cidadão, sendo, portanto, uma questão fundamental para a cidade, principalmente para a economia. “São Paulo respira cultura, graças ao paulistano. Por isso nosso foco está nas pessoas, em uma gestão mais participativa. A região da Vila Mariana, assim como diversos bairros da cidade, receberá nos próximos meses reuniões de diagnóstico abertas ao público, onde serão discutidos planos de ampliação da cultura”, afirma. Entre os destaques da programação esteve a Virada Cultural, que levou dezenas de atrações gratuitas a diversas regiões de São Paulo nos dias 20 e 21 de Junho. A Vila Mariana foi uma das regiões protagonistas do evento, tendo como polos o Parque do Ibirapuera e o Sesc Vila Mariana . O secretário destacou também um novo projeto desenvolvido, o Circuito SP Cultura, que terá programação durante o ano todo e deve contar com mais de 600 atrações divididas entre teatros e Centros Culturais. A primeira fase do programa está acontecendo desde março e deve ir até o mês de julho, e uma nova programação deverá começar no segundo semestre. Nabil apresentando os equipamentos de cultura do município.

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Revista CHK


Cultura

CULTURA POR PERTO

Para Nabil, o morador da Chácara Klabin está bem servido de opções culturais na região. “Na Vila Mariana temos a Cinemateca e o Museu Lasar Segall, dois patrimônios culturais de enorme importância para a cidade, que contam sempre com uma série de atividades abertas ao público”, indica o secretário. O espaço onde hoje se encontra a Cinemateca Brasileira, antigo Matadouro Municipal, teve várias utilizações entre a década de 20 e o ano de 1992, até ser finalmente destinado a abrigar os mais de 200 mil rolos de filmes de 30 mil títulos. A coleção de imagens começou em 1940, com a criação do Clube de Cinema. Mais tarde o clube foi fechado pelo Estado Novo e reinaugurado em 1946. Em 1984, rebatizado como

Cinemateca Brasileira, o acervo foi incorporado pelo governo federal e atualmente é administrado pela Secretaria de Audiovisual. De lá para cá, a Cinemateca passou por diversas reformas e recebeu uma edição da Casa Cor, em 2002. As salas, com capacidades para 100 e 250 pessoas, têm equipamentos modernos de exibição e som e a programação inclui mostras e festivais para os mais variados perfis de espectadores. Já o Museu Lasar Segall foi criado como uma associação sem fins lucrativos, idealizada pela viúva do artista, Jenny Klabin Segall, e criada pelos filhos do

casal, Mauricio Klabin Segall e Oscar Klabin Segall. Localizado na Rua Berta, 111, está instalado na antiga residência e ateliê de Lasar, projetada em 1932. O Museu tem como objetivo conservar, pesquisar e divulgar a obra de Lasar Segall, possuindo acervo de cerca de 3 mil trabalhos do artista, além de arquivo pessoal e fotográfico, chegando a mais de 6 mil itens catalogados. Possui ainda uma biblioteca, com um dos maiores acervos da América do Sul.

OUTROS PROJETOS

O secretário falou também sobre a reabertura do Planetário Ibirapuera Prof. Aristóteles Orsini, fechado desde março de 2013, com previsão de reinauguração

para a Virada Cultural. Com capacidade para 300 lugares, está localizado no Parque do Ibirapuera e foi o primeiro planetário do país, inaugurado em 1957. No fim da reunião, Bonduki destacou também os editais para quem quer desenvolver projetos culturais junto à Prefeitura. Grupos de dança e coletivos podem se inscrever no Projetos do Bairro; para grupos de teatro, em breve será aberto o edital Zé Renato; na área de audiovisual, o edital da SPCine é uma iniciativa da secretaria para incentivar o cinema. Para mais informações sobre esses e outros projetos, acesse o site da Secretaria de Cultura de São Paulo (cultura.sp.gov.br).


Cultura CONFIRA OS EQUIPAMENTOS DE CULTURA DA VILA MARIANA SALAS DE TEATRO •

Espaço Cultural Vila Mariana - Rua Madre Cabrini, 413 (11) 5549 – 1722

SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 (11) 5080–3000

Teatro Ressurreição - Rua dos Jornalistas, 123 - Metrô Jabaquara (11) 5016 – 1787

Espaço Cultural Nill de Pádua - Rua Mauro, 437 - Saúde (11) 2276-0031

Auditório Baccarelli - Rua Domingos de Morais, 348 - Metrô Ana Rosa (11) 5575 – 7472

SESI Vila das Mercês - Rua Júlio Felipe Guedes, 138 - Vila das Mercês (11) 2946-8172

Teatro Marcos Lindenberg - Rua Botucatu, 862 - (11) 3582 – 1361

Teatro Paulinas - Rua Dona Inácia Uchoa, 62 - (11) 2125 – 3500

Centro Cultural Vergueiro - Rua Vergueiro, 1.000 - (11) 3397-4002

MUSEUS

Teatro Dias Gomes - Rua Domingos de Moraes, 348 - Metrô Ana Rosa (11) 5575 – 7472 Teatro João Caetano - Rua Borges Lagoa, 650 - Vila Clementino (11) 5573 – 3774

Museu Lasar Segall - Rua Berta, 111 (11) 5574-7322

Museu de Arte Moderna - Av. República do Líbano, 1151 - Parque Ibirapuera - (11) 5085-1300

Museu de Arte Contemporânea USP - Parque Ibirapuera - Portão 3(11) 5573-9932

Museu Afro Brasil - Parque Ibirapuera - Portão 10 (11) 5579-0593

Pavilhão Japonês - Parque Ibirapuera - Portão 3 e 10

Museu da Matemática - Rua Gaspar Lourenço, 64 (11) 3931-7281

CINEMAS •

Cinemark Metrô Santa Cruz Rua Domingos de Morais, 2564 - 3º Piso - (11) 3471-8070

Cine Segall - Rua Berta, - Museu Lasar Segall - (11) 5574-7322

Cinemateca Brasileira - Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino (11) 3512-6111

Museu de Arte Moderna - Parque Ibirapuera - São Paulo

BIBLIOTECAS •

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Biblioteca Viriato Corrêa - Rua Sena Madureira, 298 (11) 5573-4017

Revista CHK

Espaço de leitura Zalina Rolim - Rua Corredeira, 26 (11) 5573-2606

Biblioteca Chácara do Castelo Rua Brás Lourenço, 333 - Jardim da Glória - (11) 5573-4929



A Consciência

HUMANA

S

Segundo pesquisas científicas realizadas por instituições como a Harvard Business School, a consciência humana é composta, na média, por apenas 5% de consciente e, portanto, 95% de inconsciente. Sendo assim, 95% de seus atos e decisões são tomados com base nos registros de seu inconsciente e não com lucidez. É muito impressionante não acham? Isso significa que uma pessoa comum vive como uma marionete de seus registros inconscientes. No entanto, temos a impressão que estamos no comando lúcido de nossas vidas. Obtemos assim uma explicação para frases comuns que falamos no dia-a-dia como: “desculpe, falei sem pensar”. Isto nos mostra que temos pouca autonomia sobre nossas vidas, a não ser que treinemos a ampliação do consciente. Através de um método de autoconhecimento podemos descobrir a nós mesmos e imprimir novos registros, desta vez por vontade própria e não por resultado inconsciente das vivências que todos temos desde que nascemos.

Curiosamente, filosofias antigas, nas quais o Método DeRose se embasa, já sabiam disso, e desenvolveram técnicas para aumentar o percentual de ações e decisões conscientes. Através de treinamentos de respiração, meditação, concentração, reprogramação emocional e técnicas corporais, o praticante gradualmente expande sua consciência. O resultado é uma pessoa mais realizadora e realizada.

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Cidadania

DE FACHADA Com a ajuda de empresas e moradores, CHK adotou e reformou a rotatória de entrada do bairro

Q

uando o Portal Chácara Klabin surgiu, em 2002, a ideia era criar uma plataforma para que os moradores do bairro se encontrassem, discutissem assuntos e organizassem iniciativas em prol da comunidade. Mais do que isso, sempre acreditei na CHK como um instrumento de transformação social, impulsionado pela mobilização dos vizinhos e amigos que fiz no bairro desde 1982, ano em que cheguei à Chácara Klabin.

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À base de muito trabalho e o apoio de muita gente, a CHK conseguiu se tornar uma voz do bairro junto aos administradores da cidade, órgãos públicos e prestadores de serviço, sem jamais abandonar, entretanto, sua posição de ser um coletivo de moradores, representando interesses comuns a todos. Com muita satisfação, vemos os frutos da CHK ultrapassando o mundo virtual e tomando as ruas do bairro, seja durante os eventos de relacionamento


Cidadania

PARCEIROS

Equipe de jardineiros da Theverde iniciando o plantio.

que promovemos ou quando nossas reclamações e sugestões são atendidas, ganhando a atenção dos órgãos responsáveis para problemas de asfalto, falta de energia elétrica, trânsito, entre outras ocorrências. O mais recente projeto da CHK nesse sentido e, talvez, o mais significativo até agora, pelo simbolismo de intervir na “porta de entrada” do bairro - há tempos

uma região maltratada por obras e outros descuidos -, é o da Rotatória da Chácara Klabin. Por meio do dispositivo legal chamado Termo de Cooperação, pudemos adotar a rotatória, em um processo colaborativo em que empresas e moradores sugeriram mudanças e nos apoiaram para a execução de um novo projeto, desenhado pela Okupa, empresa de arquitetura. Mais do que o cuidado estético com o bairro, nossa intenção com a iniciativa é estimular entre os moradores o sentimento de pertencimento e zelo com a Chácara Klabin. Nosso plano já prevê a adoção de outras praças do bairro, além de outras ações com a ajuda de vizinhos e empresas que estejam dispostas a participar. Gostou da ideia? Entre em contato conosco e faça parte do time.




Artes

O artista plástico Renan Torres acredita na arte como forma de criar outra realidade

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esta edição da CHK Chácara Klabin, conversamos com o Secretário de Cultura de São Paulo, que falou sobre a importância da cultura para o cidadão e sobre as opções culturais que estão à disposição do paulistano. E uma boa forma de reforçar tal conceito em nosso bairro é valorizar artistas que têm relação com a Chácara Klabin, como o pintor, músico e poeta, Renan Torres, que além de ter sido morador daqui por anos, já foi muito inspirado pelo clima e pelas paisagens que compõem nossa região.

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Artes

Renan foi criado na zona norte de São Paulo, onde montou sua primeira banda, ainda adolescente. Algum tempo depois descobriu uma nova paixão, a escrita. Mas quando as palavras tornaram-se pouco para expressar o que sentia, enviesou para a pintura, como passatempo, a princípio, fazendo pequenas telas e reprodução de outras obras. “Eu escrevia poesias, mas sentia falta de expressar o que não era possível através das palavras”, lembra. A partir daí, tomou gosto pelo trabalho e começou a estudar. Aprendeu novas técnicas e experimentou estilos, tornando-se definitivamente um artista plástico. Suas obras vêm muito do experimental e espontâneo, sua marca como artista. Renan também usa artifícios como colagem e PVC, fugindo de uma for-

matização. Mas, em conversa com a CHK, o artista plástico destaca as dificuldades de se viver com arte no Brasil. “O brasileiro não vai a exposições, não vai ao teatro, ele tem medo de entrar”, reclama. Renan já expôs obras no Rio de Janeiro, onde mora atualmente, na cidade de Petrópolis. Hoje ele pensa em retornar a São Paulo e correr atrás de seu sonho, divulgando seu trabalho por galerias da cidade.

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Personalidade

VANESSA COELHO

NO GRID DE LARGADA Vanessa Coelho escolheu ser pilota de corrida e ganhou elogios até do ídolo Ayrton Senna

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Revista CHK

Foto: Miguel Costa Jr

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Com o tempo, o talento e a determinação de Vanessa a colocaram em evidência e, em uma categoria onde corriam pilotos como Hélio Castro Neves e Tony Kanaan, a jo-

Foto: Miguel Costa Jr

ulher no volante, perigo constante. Quantas mulheres já não tiveram que ouvir isso no trânsito? Vanessa Coelho nunca ligou para o estereótipo representado pelo dito popular. Filha do Seu Mário, um aficionado por corridas, quando tinha 10 anos já sabia o que queria ser: pilota de Fórmula 1. “Sempre preferi brincar com os carrinhos”, ela ri. Sonho apoiado pelo pai, com quem assistia às corridas na TV. “Ele tinha um grupo de amigos que até viajava para assistir corridas. Um dia pedi para ir junto a um campeonato de kart e ele me levou. Ali tive certeza de que meu sonho era correr”, lembra. Faltava só um kart para começar. “Eu queria tanto correr que transformei o jardim da minha mãe em uma horta, para vender os vegetais e ganhar o dinheiro do kart”. Não foi preciso. No Natal de 1985, Vanessa ganhou o tão esperado presente do pai. E a menina falava sério. Em fevereiro do ano seguinte, estreou com ótimo tempo em um Campeonato Paulista onde era a única pilota em meio a um monte de meninos. “No começo eles me isolavam um pouco, mas aos poucos virei quase que uma irmã caçula”, conta.

Vanessa e seu pai no kartódromo em Interlagos

vem conseguiu um lugar na equipe de Rubens Barrichello Senior, pai do famoso piloto, que também corria de kart. Na época morando em Piracicaba, Vanessa enfrentou, junto com a família, o desafio de treinar três vezes por semana em Interlagos, alternando com treinos físicos, alimentação regrada, meditação para a concentração e, claro, a escola. “Eu saía da aula e almoçava no carro, no caminho do treino. Era atleta durante o dia e de noite precisava fazer a lição de casa”, brinca. Em um desses treinos, Vanessa que era instruída por Nuno Cobra, preparador de grandes atletas como Christian Fittipaldi, Rubens Barri-


Foto de arquivo pessoal

Personalidade

Inauguração do kartódromo na fazenda Dois Lagos de Ayrton Senna.

chello e Mika Hakkinen, conheceu seu maior ídolo, que também era aluno de seu instrutor. “Cheguei na USP para fazer um treino físico e o Ayrton Senna estava lá treinando também. Foi muito emocionante. Eu guardava recortes de jornais e revistas sobre o Senna e, de repente, estava ali conversando com ele”, relata. Vanessa não se esquece até hoje da conversa com o ídolo. “Ele disse que já tinha ouvido sobre mim e me incentivou, mas me aconselhou que seria um caminho muito difícil até a F1, não só por ser mulher, mas pela questão financeira, de patrocínios”. Vanessa não desanimou. Nas pistas, a pilota fazia tempos cada vez melhores. “Além do domínio do corpo e da mente, um bom piloto precisa ter boa visão de corrida, um bom traçado, boa tangência de curvas, saber ganhar tempo e respeitar os limites do carro”, explica. Os resultados a levaram para uma nova categoria, a Fórmula Ford, já correndo com monoposto, que é o modelo de carro usado nas Fórmulas 1 e Indy, por exemplo. Foi nessa época, entretanto, que a pilota precisou abrir mão de seu

sonho. Em 1991, com 17 anos, Vanessa perdeu seus principais patrocinadores, afastados pela crise econômica vivida pelo Brasil durante o governo do ex-presidente Fernando Collor. Embora contasse com a ajuda da família, como quase todos os pilotos, o dinheiro não era o bastante para que Vanessa continuasse sua trajetória nas pistas. “Senti meu mundo desabar, pois sonhei com aquilo a minha infância toda. Na escola, enquanto a maioria das minhas amigas queria ser dona de casa, todos sabiam que eu queria ser pilota”, recorda. Mas Vanessa se reergueu. Aplicou sua vontade de vencer para se espeFoto: Miguel Costa Jr

cializar na área comercial, profissão que exerce até hoje, 24 anos depois. “Aprendi nas pistas a dominar as minhas emoções, tomar decisões rápidas e aproveitar oportunidades, o que tem tudo a ver com a área em que escolhi trabalhar”, afirma. Com o tempo, novos sonhos foram surgindo e a realização de um deles tem muito a ver com a Chácara Klabin. “Sou dona de dois cachorros e comecei a trazê-los para passear na Praça Kant, onde conheci grandes amigos que me inspiraram a frequentar o bairro. Aqui conheci meu marido, o Wagner, que também levava seu cãozinho pra passear na praça. Nos casamos há cerca de 1 ano e meio e tem sido a realização do meu desejo de formar uma família”, comemora. Hoje Vanessa trabalha em uma imobiliária na Av. Prefeito Fábio Prado. Satisfeita com tudo o que viveu nas pistas, Vanessa sabe que uma menina que fizer a mesma escolha que ela enfrentará muitas dificuldades. “É um esporte dominado por homens, com gratas exceções, como, por exemplo, a Bia Figueiredo e a Suzane Carvalho, que são vencedoras no esporte e provaram que as mulheres podem ser ótimas pilotas”. Mas incentiva: “Qualquer pessoa que tenha um sonho deve acreditar nele e construir o percurso para alcançá-lo, com garra, disciplina e perseverança. Assim, ele pode virar realidade”.




Capa

Batemos um papo com o radialista que ajudou a colocar o rock nacional nas paradas de sucesso

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Capa

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ornalista, apresentador, ator, produtor, repórter, locutor, músico, garoto-propaganda… Definir Zé Luiz não é tarefa fácil. Tampouco entrar em um consenso sobre se ele é o Zé Luiz da 89FM, o Zé Luiz da TV ou o da campanha publicitária de uma grande loja nacional. Cada um o reconhece por um trabalho, consequências de ser “multifuncional” e de uma carreira no rádio e na televisão que já completa quase 30 anos. Morador da Chácara Klabin entre 1989 e 2007, onde ainda tem um apartamento e muitos amigos, Zé Luiz nos visitou na sede da CHK para um descontraído bate-papo sobre suas lembranças do bairro e ainda assuntos como cultura, internet, o futuro da comunicação e o papel do jovem nisso tudo. Confira: CHK: Como aconteceu ser radialista? Zé Luiz: Começou durante o curso de jornalismo na PUC de Campinas. Eu estava estudando e no resto do tempo me dividia entre o trabalho como barman e o grupo de teatro. Meu primeiro contato com o rádio foi na faculdade, onde havia uma sala com uma série de equipamentos de áudio. Como eu sempre gostei muito de música, especialmente o rock, decidi montar uma programação dedicada

ao estilo. Isso foi na metade dos anos de 1980 e ali vi que podia dar certo. Trabalhei então em algumas rádios na cidade e comecei a fazer testes em emissoras. Assim cheguei em 1988 à 89FM, uma rádio nova na época e dedicada aos fãs de rock como eu. CHK: Você é reconhecido pelos ouvintes como uma das principais vozes da 89FM. Conte sobre sua trajetória na Rádio Rock. Zé Luiz: Cheguei na 89FM quando a rádio tinha apenas 3 anos. Tivemos o privilégio de surgir na mesma época em que o Brasil tinha bandas como Barão Vermelho, Ultraje a Rigor, Ira!, Os Paralamas do Sucesso e Legião Urbana crescendo. Nós também fizemos parte desse movimento, já que muita gente conheceu essas e outras bandas graças à 89FM. E o retorno do público sempre foi muito bom, a ponto de sermos a 3ª rádio mais ouvida do Brasil por um tempo, uma grande conquista para uma rádio segmentada fora do mainstream. Eu fazia um programa chamado Do Balacobaco, que trazia música e informação de uma forma bem descontraída e que dialogava bastante com os ouvintes. Foram anos de sucesso até 2006, quando a rádio passou por uma mudança de perfil e eu acabei bus-


Capa

cando outros projetos no rádio e na televisão. Há cerca de 2 anos e meio, quando a 89FM voltou a ser a Rádio Rock, eu voltei para fazer o Do Balacobaco 2.Zé, programa que apresento atualmente. Durante esse tempo no ar conquistamos um público bastante fiel. Hoje acontece, por exemplo, de conversar com ouvintes que nos escutavam lá no começo e hoje acompanham o programa com os filhos. Isso me deixa muito feliz. CHK: E a transição para a televisão? Zé Luiz: Na televisão posso dizer que fiz trabalhos bem variados. Tem gente que me conhece por causa do ShopTour, outros porque fui repórter no programa da Adriane Galisteu e ainda fui garoto-propaganda de uma grande rede nacional de lojas. Mesmo na TV, acho que sempre trouxe um pouco a veia do rádio. Meu mais recente trabalho na televisão, apresentando o Morning Show, por exemplo, foi um formato que eu criei na rádio Jovem Pan, a Rede TV se interessou e adaptamos para a tela. Depois o programa mudou de nome, de horário e acabou mudando também um pouco a proposta. Mesmo assim, foi uma experiência bem bacana. CHK: São quase 30 anos trabalhando com comunicação. O que você viu mudar e o que pensa sobre o futuro das mídias tradicionais? Zé Luiz: Eu vejo que o futuro já chegou e a tecnologia é uma realidade que não pode ser ignorada. Muita coisa

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já está mudando na televisão e no rádio, como ferramentas de transmissão, filmagem e edição. Na música, como exemplo, gravar e divulgar um trabalho hoje é algo muito mais democrático, possível de ser feito em casa e sem a dependência de uma grande gravadora. Isso muda muita coisa. A internet oferece infinitas possibilidades e sai na frente quem conseguir entender e se adaptar a ela. Acredito que em um futuro breve você terá muitos criadores de conteúdo bem sucedidos na internet, em termos de repercussão e valorização, que atingirão o status de um artista da novela, sem necessariamente haver a necessidade de fazer essa transição para a mídia tradicional. Mesmo assim, não acredito que a evolução tecnológica represente o fim da televisão, do jornal, do rádio. Pelo contrário, você pode incorporar novas ideias e evoluir o que já existe. Um ótimo exemplo é o papel das redes sociais na comunicação e o diálogo rápido com o público. Nós fazemos muito isso no Balacobaco. O ouvinte indica o rumo do programa e nós corremos atrás. CHK: Qual sua relação pessoal com novas tecnologias? Zé Luiz: Eu estou sempre de olho no que há de novo, desde bandas novas que as minhas filhas, Catarina e Manu (Gavassi) me apresentam, até aplicativos de celular, novas mídias sociais e por aí vai. Pessoalmente, uso bastante o Twitter, posto às vezes no Facebook e experimento tecnologias que tenham a ver com o meu trabalho, como o Periscope, que usei esses dias para fazer uma trans-


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missão em vídeo ao vivo durante o Balacobaco. Costuma ser positivo, com exceções, claro. Acho que, embora a internet seja uma ferramenta maravilhosa para obter conhecimento e se informar, vejo muitas vezes as redes sociais se tornarem um abrigo para posts ofensivos, pessoas intolerantes e radicais, discussões sem sentido e um grande patrulhamento conservador. Não faz sentido que um jovem com acesso à informação defenda a volta da ditadura, por exemplo, mas acontece. Não acho que o brasileiro esteja mais careta do que antigamente, mas agora um racista ou um homofóbico, por exemplo, pode ter voz escondido sob o anonimato, e ainda encontrar pessoas que pensem igual. CHK: Acredita que a cultura seja um caminho para resolver esse problema? Zé Luiz: Acho que nós temos boas opções gratuitas de cultura. Pode melhorar? Claro. Talvez falte um pouco de divulgação sobre iniciativas, espetáculos, festivais, exposições, mas vejo muita gente se movimentando pra fazer a coisa acontecer. Acho que o ponto é a educação. Esse é o mecanismo para compreender a cultura e captar as mensagens. Vivemos em uma era onde há uma enxurrada de informações por segundo, mas é preciso mais reflexão.

CHK: Qual a sua relação com a Chácara Klabin? Zé Luiz: Morei por quase 18 anos na Chácara Klabin, nas ruas Ibaragui Nissui e Pedro Pomponazzi. Cheguei aqui em 1989, quando o bairro era muito diferente, composto em maioria por casas. Assisti à chegada dos prédios e algumas outras mudanças. Sempre gostei daqui pela tranquilidade, por poder andar e correr na rua. Em uma época, entretanto, aumentaram os problemas de segurança. Cheguei a ser vítima de um assalto na rua de casa. Com a chegada da Base Comunitária, na época, senti que, aos poucos, a situação melhorou. Há cerca de 7 anos anos moro na Vila Mariana, mas continuo frequentando a Chácara Klabin, a Padaria Iracema e visito minha filha, que ainda mora no bairro. Ainda tenho um apartamento por aqui também, que está alugado. CHK: Quais são os próximos passos da sua carreira? Zé Luiz: Além do Balacobaco, de segunda a sexta, das 10h às 12h, com edição especial aos sábados na rádio 89FM, atualmente sou também locutor no canal Fox Life. Pretendo continuar fazendo isso e ainda tenho vontade de apresentar um talk show na televisão. Acho que existe espaço. Estou aberto também para novas ideias que surgirem, algo na internet, por exemplo. Tudo é possível, pois estou sempre buscando novos caminhos.


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Segurança

SEGURANÇA PARTICIPATIVA

COMPLETA 1 ANO O QUE É O PROJETO É UMA PLATAFORMA INTEGRADA DE FERRAMENTAS E AÇÕES EM PROL DA SEGURANÇA DO BAIRRO. A PRINCIPAL É A REDE DE COMUNICAÇÃO, ONDE AS PORTARIAS SÃO INTERLIGADAS COM SISTEMA DE RÁDIO E OS PORTEIROS RECEBEM

TREINAMENTO ESPECÍFICO.

RESULTADOS ANALISAMOS OS ROUBOS DE VEÍCULOS QUE ACONTECERAM NO BAIRRO DURANTE O PRIMEIRO ANO DO PROJETO E COMPARAMOS COM O MESMO PERÍODO DO ANO ANTERIOR, O RESULTADO FOI A

REDUÇÃO

DE 39%

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Segurança

MERITOCRACIA MAIS DE 10 PORTEIROS E ZELADORES DOS CONDOMÍNIOS FORAM PREMIADOS PELA ÓTIMA ATUAÇÃO NA REDE DE COMUNICAÇÃO

LAUDO TÉCNICO DE VULNERABILIDADE TRATA-SE DE UM DOCUMENTO DE APROXIMADAMENTE 40 PÁGINAS ONDE SÃO DESCRITAS TODAS AS FALHAS DE INFRA-ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS QUE O CONDOMÍNIO ESTÁ REALIZANDO, ATRAVÉS DE FOTOS E TEXTOS DESCRITIVOS.

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DE AÇÃO

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Criatividade

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MARTHA TERENZZO Profissional multifacetada com experiência de mais de 25 anos na área de Marketing e Inovação. Diretora da Inova 360º, empresa de Inovação e Negócios. Sócia da Storytellers Brand´N Fiction.

é é uma palavra mágica, poderosa e que move al- ro grupo, denominado por nós como “diferentes”, eram guns de nós para confiar em algo sem segundas os mais admirados, exaltados pelos professores pela intenções. Quando temos fé em algo, demons- sua inventividade e capacidade criativa. Quase artistas tramos e defendemos nossas crenças sem julgamento para nossa época. Os “criativos” obtinham notas boas, as e com uma força estarrecedora. Mas quantos de nós vezes excepcionais, mas o que mais eu admirava neles acredita ser criativo e por que o tema criatividade é uma era a capacidade de eles terem feito algo que eu também moeda tão rara? tinha pensado de forma similar, por achar que não tinha Cada vez mais nos deparamos com problemas diários um pensamento a altura de ser “criativa” não expressava de difícil solução. O mundo ficou complexo e esse fenô- nenhuma dessas ideias e, portanto, não demonstrava a meno se estende no país em que vivemos, nos estados e vontade de mudar algo de forma diferente. Parecia algo cidades, até nossos bairros, inclusive esse que vivemos, tão simples quando eu olhava para aqueles colegas. Dea Chácara Klabin. Viver em nossas ‘pequenas ilhas’, de- sejava muito ser uma “diferente”. A criatividade me fasmanda um pensamento criativo para resolver alguns dos cinava, mas eu não era. Ou pelo menos pensava assim. problemas que enfrentamos A frustação de criança em todos os dias. não aprender a ser uma pessoa Violência, má educação no criativa me guiou para o lado transito, sujeira, falta de ciracional, a tangibilidade das atidadania, para citar os poucos tudes e do raciocínio lógico. Fae básicos que nos afligem. E tos e dados sempre foram muisim, não pense que isso é proto importantes na minha vida. blema exclusivo de governos e Após alguns anos estudando prefeituras. A nova sociedade inovação e exercitando no diaé mais colaborativa e cada ci-a-dia o pensamento criativo, dadão tem que cumprir um imexaminei minuciosamente toportante papel de mudança e das as conquistas e feitos de Obra de Luiz Mvartins-Galeria Paralelo preservação de seus espaços. criança e me deparei com muita Isolando problemas políticos e econômicos que afetam criatividade incubada por falta de estímulos a expressão cada um de nós, o fato é que a criatividade pode nos aju- e o medo de ser julgada. dar a viver melhor em nossas cidades e bairros. No mundo inteiro, executivos, educadores e pensadoEm toda a minha infância fui considerada uma “aluna res tradicionais tem buscado a passos rápidos e largos muito esforçada”. Por esforço, entendam, horas de es- um modelo de pensamento criativo para suas empresas, tudo, dias sem brincar na rua e um resultado efetivo de instituições e sociedade. Evocam um modelo racional, notas boas, mas não as melhores e mais altas. Outros uma metodologia e uma caixa de ferramenta que possa colegas da classe eram considerados os “inteligentes”, resolver algo no caos da irracionalidade rotineira. mesmo sem prestar muita atenção e estudando apenas A criatividade a meu ver trata de um estado mental e por cinco minutos, eles conseguiam obter uma nota no por isso é atemporal. Criatividade não tem idade, é só limite, o suficiente para passar de ano. Havia um tercei- olhar a produção de Martha Graham, a inovadora core-

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Criatividade ografa, bailarina e viveu até 97 anos revolucionando o mundo da dança moderna ou nosso brasileiro Oscar Niemeyer que até 104 anos criava e ainda deixou um legado de projetos a serem concluídos. Embora por muitos anos o pensamento criativo tenha sido considerado um dom para uma seleta minoria de humanos, pessoas como Martha e Niemeyer tinham como princípio cultivar o trabalho, e produziram muitas coisas até o final de suas vidas. E para muitas pessoas. A professora e pesquisadora, Theresa Amabile, da Harvard Business School define “a criatividade como a descoberta de um novo significado de valor”; assim fundamentou seus estudos numa posição das chamadas “situações criativas”, as circunstâncias e contextos, o ambiente social e as diversas formas e processos como ele gera, incentiva, desenvolve ou limita a criatividade. Um bairro como o nosso vive dentro de um contexto socioeconômico com sua comunidade que as vezes atua positivamente. As vezes não, pois não entende que o bairro que ela mora é uma extensão de sua casa. Essa confluência de fatores e valores diversos assim como a interseção de temas que gostamos, frequentemente geram alguma solução criativa. Afinal quantos de nós nesse bairro não tem habilidades únicas e criatividade para ajudar a resolver problemas locais? Vemos pessoas pelo bairro cuidando de nossos canteiros e praças. Outros coletando roupas e alimentos para os mais necessitados. Alguns proclamando causas com melhorias. E claro, reclamando e informando as autoridades governamentais sobre esses problemas cotidianos que causam problemas para tantas pessoas. A dinâmica da criação é favorecida ao combinar ideias inusitadas, estabelecer analogias, conectar novos pensamentos e objetos que não pareciam ter qualquer relação entre si. A matéria prima para as analogias e conexões

são os fatos observados, conhecimentos e experiências adquiridos anteriormente, ou seja, o repertório acumulado em toda nossa existência. Esse contexto cultural é individual é fomentado através da curiosidade, resiliência para recomeçar, motivação para aprender “o que é novo” sem pré-julgamento e satisfação para realizar algo. Portanto, o processo de criatividade envolve pessoas, processos e serviços e algum tipo de pressão ou problema para resolver ou criar algo. Não nos falta a pressão. Não nos faltam problemas. São preocupações com carros em alta velocidade pelas avenidas do bairro ao atravessar uma rua todos os dias. Não sabemos se teremos água, pois há uma forte seca no Estado. Não sabemos se seremos assaltados a mão armada ou levarão nosso carro, tênis ou celular de nossos filhos. Nos deparamos com garrafas plásticas nas ruas que andamos entupindo bueiros. Enfrentamos viroses sem nomes. Então o que nos falta? Todas essas combinações juntamente com a busca para resolver um tipo de tensão é que proporciona a força motriz da criação. Isso é o que chamamos de Atitude Criativa. Para encontrar esse manifesto interior de criatividade, pense naquilo que mais atinge de forma negativa sua família ou você pessoalmente, nesse bairro. Pense numa pequena atitude que com sua habilidade e criatividade possa ser resolvida: pode ser na sua casa, no seu condomínio, no local que você trabalha do bairro. Pensou? Agora tente recortar uma pequena fração do que precisa ser feito e amanhã mesmo, ponha em prática. Uma pequena parcela fará a diferença e isso será uma atitude criativa para transformar o bairro numa comunidade melhor para se viver e trabalhar. Tenha fé. Principalmente em você, a auto estima de que é possível melhorar, porque nós todos temos o dom da atitude criativa. Ela pode estar um pouco adormecida ou tímida, mas ao despertar poderá contribuir para melhorar.

E tenha em mente algumas dicas práticas: • Para ser criativo busque novas atitudes mentais • Experimente algo novo todo dia • Aprenda algo novo sempre que puder • Converse com seus vizinhos e colegas de trabalho do bairro. Pergunte o que eles fazem. Talvez você encontre uma solução para aquele problema que te incomode. Talvez você ganhe um amigo. Ou até faça um grande negócio. • Seja curioso. Isso requer disposição para explorar alternativas • Seja resiliente.Nem sempre nossas ideias são aceitas por todos. Nem todas as aceitas dão certo. A prática faz com erremos. Quando erramos aprendemos mais e temos a chance de criar novamente e dar certo. • Crie desafios pessoais. As pessoas criativas não fogem dos desafios, mas os enfrentam perguntando “como eu posso superar isto? ”. Elas têm uma atitude positiva e veem em cada problema uma oportunidade de exercitar a criatividade e conceber algo novo e valioso.


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ZONEAMENTO, manejo do solo e plano diretor O vereador José Police Neto, relator revisional do Plano Diretor, esclarece o assunto

Z

oneamento é um conceito da área do urbanismo, que significa separar uma cidade por zonas específicas, de acordo com as atividades existentes em cada uma delas. Ele atua, principalmente, por meio do controle de dois elementos principais: o uso e o porte dos lotes e das construções. Através disso, supõe-se que o resultado final alcançado através das ações individuais esteja de acordo com os objetivos do município, que incluem proporcionalidade entre a ocupação e a infraestrutura, a necessidade de proteção de áreas frágeis e/ou de interesse cultural e a harmonia volumétrica. “A Vila Mariana tem um problema crônico: era uma zona mista, local que não apresenta unicamente um tipo de utilização, sendo destinado tanto para ocupação residencial quanto para ocupação comercial ou indústria. Mas agora deverá receber um tratamento mais intenso ao redor das estações do Metrô, com um viés menor. Não haverá mais de uma vaga

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Revista CHK

de estacionamento ao redor das estações,” afirma o vereador José Police Neto. ”A tendência natural é que os benefícios urbanísticos para as construções próximas ao Metrô estejam vinculados ao tamanho da unidade, tendo como foco que os moradores que residem ao redor das estações façam uso do Metrô. Mesmo as áreas mais nobres como a Chácara Klabin terão unidades habitacionais um pouco mais baratas para a formação de um desenho territorial multissocial”, completa. Police Neto destacou também a referência do zoneamento em relação ao Plano Diretor: “Ele é consequência do Plano. Houve tensões para reconhecer onde a cidade iria crescer, onde ficariam as zonas especiais de interesse social, onde seria promovida a habitação para as quase 800 mil famílias que hoje moram abaixo da linha da pobreza, como seria melhor distribuído o emprego na cidade para reduzir as distâncias entre o ponto de moradia e o ponto de produção de riqueza”.


Cidade

ZONEAMENTO PROPOSTO

CHÁCARA KLABIN

NA CHÁCARA KLABIN

Legenda do mapa

Relator revisional do Plano Diretor, o vereador concluiu a entrevista falando sobre a importância da participação popular: “Há um interesse de conhecimento mais intenso do cidadão pela sua própria cidade. Foi-se o tempo em que ninguém sabia de nada do que iria acontecer. Além de saber mais, o fato de ter mais informação permite à pessoa desenvolver a sua capacidade de raciocínio da cidade que quer”.

O Zoneamento de quase todo o bairro da Chácara Klabin vai mudar de Zona Mista (zoneamento vigente) para Zona de Estruturação Urbana. Na prática, isso significa que a região terá, pela nova lei, uma verticalização mais intensa e comércios e serviços com usos mais permissivos. Enquanto a Zona Mista permitia a construção de, no máximo, duas vezes a área do terreno, a Zona de Estruturação Urbana possibilita que sejam construídos até quatro vezes a área do terreno. A mudança segue orientação do Plano Diretor da cidade. O objetivo é concentrar mais pessoas ao longo dos eixos de transporte de massa da metrópole, para facilitar o acesso ao transporte. Como a Chácara Klabin está próxima de três estações de metrô, o zoneamento do bairro foi configurado dentro desta orientação. Apenas um pequeno pedaço continuará como Zona Mista, a parte mais distante das Estações do Metrô, entre as ruas Garapeba até Rene Zamlutti, Agnaldo Manoel dos Santos, Luis Molina e Pedro Pomponazzi.


Painel CHK

Novo Parklet na Vila Mariana F

oi inaugurado no último dia 28 de abril o terceiro parklet da Vila Mariana, e vigésimo da cidade de São Paulo. Os parklets são minipontos de convívio, que podem ocupar o espaço de uma vaga de carro na rua ou espaços disponíveis de calçadas mais largas, assim como pequenos vazios urbanos. O foco está nas pessoas que se locomovem a pé, de bicicleta, patins ou skate. Conheça o novo parklet da Vila Mariana. Localização: Rua Dr. Bacelar, 1.043.

Morador da Chácara Klabin, o músico Mauai lança primeiro DVD C

om influências de MPB, pop, rock, blues e 30 anos de carreira, Mauai lança seu primeiro DVD “Vitória”, o quarto trabalho autoral de sua carreira. Em um repertório eclético de 16 músicas, o novo trabalho exalta a poesia, o bom humor, as paixões, amores, alegrias e energias positivas da vida. Entre as faixas do DVD estão a canção “Positividade”, com uma pegada do rock, e “Revolução de ser feliz”, que traz na melodia o tempero do blues.

CONTATOS PARA SHOWS:

Tel.: 11 9 9617 3637 - mauaiborala@gmail.com www.mauai.com.br

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Revista CHK


ESPAÇO

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INGREDIENTES 6 ovos 2 xícaras de óleo 2 xícaras de água 2 xícaras de açúcar 4 xícaras de farinha de trigo 2 xícaras de chocolate em pó sem lactose 2 colheres de fermento em pó

MODO DE PREPARO: Coloque os ovos, o óleo, a água, o açúcar, a farinha de trigo e o chocolate em pó sem lactose dentro de uma vasilha.

Com a batedeira, bata todos os ingredientes até que fiquem bem misturados. Acrescente devagar o fermento em pó, mexendo com cuidado. Dentro de uma forma, coloque óleo de cozinha e farinha de trigo. Bata bem até que a forma fique untada. Despeje o conteúdo da vasilha dentro da forma. Coloque o bolo dentro do forno, deixando por 40 minutos em temperatura média. Retire o bolo e deixe esfriar. Somente desenforme quando o bolo de brigadeiro estiver frio.

INGREDIENTES: 1 lata de condensado de soja 6 colheres de sopa de achocolatado em pó 1 colher de sopa rasa de margarina sem lactose.

MODO DE PREPARO: Coloque dentro de uma panela o leite condensado de soja, o achocolatado em pó e a margarina. Ligue-o e misture constantemente. A partir do momento em que a cobertura começar a ficar mais grossa, Preste atenção! Você deve desligar o fogo quando a cobertura do bolo de brigadeiro estiver descolando do fundo da panela. Deixe a panela de lado e espere até que a cobertura esteja fria. Espalhe a cobertura sobre o bolo.


Guia de serviços

Açougue Gourmet CASA SANTA TERRA R. Coronel Lisboa, 449 • 5575-9925 www.casasantaterra.com.br

Cafés KOPENHAGEN Av. Pref. Fabio Prado, 1.070 • 5084-4805 www.franscafe.com.br

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