Revista CHK Chácara Klabin Edição 02

Ano 1 | Edição 2 | Março • Abril 2014

A revista do morador!

Conheça o

Subprefeito da Vila Mariana e as suas propostas para nosso bairro

Leia também: História do Bairro A favela do Vergueiro

Segurança Participativa Rede de comunicação entre as portarias

Bike Tour SP Conheça a cidade de São Paulo pedalando

Núcleo assistencial bezerra de menezes Há mais de 30 anos no bairro ajudando a quem precisa

Vovô Ativo Voluntariamente ele já consertou aparelhos de ginástica em mais de 50 praças

Esta revista é distribuída de

bicicleta

seu espaço de coworking na chácara klabin O coworking é um novo conceito de trabalho baseado em um espaço compartilhado e totalmente equipado para que os profissionais comecem a trabalhar imediatamente, sem se preocupar com a administração do local, como acontece em escritórios comuns.

Além de oferecer um espaço com estrutura diferenciada para profissionais, o Espaço Eureka também disponibiliza sua sala de reunião equipada com mesa de até cinco lugares, TV, quadro branco e acesso à internet para professores e estudantes com os seguintes objetivos: • Aulas particulares • Estudos e atividades em grupo ou individuais

Vantagens do

Espaço Eureka

• 12 posições de trabalho no coworking • Sala privativa • Sala de Reunião • Espaço de ideias • Encontros mensais para networking

Rua Ernesto de Oliveira, 361 Chácara Klabin

(11) (11)

4063- 0988 4063- 0984

contato@espacoeureka.com.br facebook.com/EspacoEureka

www.espacoeureka.com.br

O Espaço Eureka e a AJ Math iniciam parceria

O Espaço Eureka e a AJ Math, uma empresa de capacitação e assessoria em métodos matemáticos, oferecerão treinamentos especializados em finanças e gestão patrimonial, do nível básico ao avançado, que serão ministrados na Chácara Klabin pelo Professor Doutor Alexsandro Jacob

Onde iniciar a educação financeira?

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oje em dia o sistema financeiro brasileiro possui instrumentos interessantes que auxiliam na proteção do patrimônio de sua família contra eventos inesperados, tais como inatividade dos membros por invalidez ou morte, e muitos outros de natureza macroeconômica, como inflação e desvalorização cambial. Houve também o aparecimento de oportunidades interessantes para a rentabilização do dinheiro, do perfil conservador ao arrojado, com a maior acessibilidade da pessoa física a uma variedade de fundos de investimento, títulos de renda fixa do governo, títulos de dívidas de empresas e plataformas de investimento online em ações de empresas junto a corretoras de valores.

Ganhar dinheiro nunca pareceu tão simples.

www.aj-math.com

Para receber todas as informações sobre os treinamentos, entre em contato com o Espaço Eureka

Entretanto, de que adianta o surgimento de tantos instrumentos e plataformas de acessibilidade que a princípio soam como oportunidades interessantes, principalmente no linguajar técnico e bem orquestrado do gerente de seu banco de confiança ou de um consultor financeiro, se você, detentor do capital e com interesses específicos, não sabe avaliar racionalmente a rentabilidade e, sobretudo, os riscos de seus investimentos?

Haja confiança em gente desconhecida, não?!

A gestão patrimonial é assunto sério e deve ser tratada e discutida frequentemente em sua família. Este tema não deve ser conduzido somente em conversa reservada dos pais quando os filhos estão na escola, mas de forma aberta e consciente para que todos os que se beneficiam destas decisões trabalhem conjuntamente na busca da prosperidade. A cultura da decisão racional dentro de casa sobre a preservação do patrimônio e a busca por oportunidades de rentabilização do capital é um hábito a ser desenvolvido dentro das famílias brasileiras.

Alexsandro Jacob é bacharel em Física pela Universidade de São Paulo (USP), mestre e doutor em Ciência com enfoque em Engenharia Eletrônica e Computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Desempenhou funções de Trader Quantitativo, Superintendente da Mesa Quantitativa e posteriormente de Gestor Superintendente da área de Suporte Quantitativo na Tesouraria de um importante banco de investimento nacional por 7 anos, conduzindo projetos de reestruturação de métodos quantitativos de avaliação de risco e de gestão de produtos financeiros.

Fundador e idealizador da AJ Math, é responsável por todo material, conteúdo e método didático nos cursos oferecidos, e atualmente exerce a função de Professor e Diretor Científico.

Uma empresa especializada em capacitar, de organizações a executivos, profissionais ou estudantes, no entendimento e adequado uso de métodos lógicos e matemáticos que auxiliem na resolução de questões em Educação Financeira e problemas de Finanças Quantitativas.

Treinamentos previstos Elementos de Finanças – Módulo Introdutório Elementos de Finanças – Gestão Patrimonial

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24 12

Comunidade NABEM: Saiba tudo sobre o Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes, que está há mais de 30 anos no bairro

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Conheça o Subprefeito da Vila Mariana:

Conversamos com Luiz Fernando Macarrão, responsável

Turismo Bike Tour SP:

24 Matéria de Capa pela administração dos distritos da Saúde, Moema e Vila

Conheça o projeto que apresenta a

Mariana (área da qual a Chácara Klabin faz parte)

cidade de São Paulo de uma forma diferente: pedalando

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História História do Bairro:

Vovô Ativo: História fascinante de um homem que

Neste episódio da série

apresentaremos a favela do Vergueiro

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Segurança Segurança Participativa: Iniciamos a fase 2 do projeto, criando a rede de comunicação Chácara Klabin

Personagem resolveu colaborar com o nosso bairro de forma voluntária

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Guia de Serviços

Editorial Em janeiro deste ano um sonho foi realizado: o lançamento da 1ª edição da revista CHK Chácara Klabin foi um sucesso e tivemos uma excelente receptividade. Agradeço imensamente a todos os leitores e moradores do nosso bairro.

Nesta segunda edição nosso tema principal é a qualidade dos serviços prestados pela Subprefeitura da Vila Mariana. Conversamos com o Subprefeito Luis Fernando Macarrão que nos recebeu em seu gabinete e respondeu diversas questões que foram levantadas pelos nossos vizinhos. Confira na página 24 da revista.

Projetos sociais sempre fizeram parte da CHK, desde a primeira Caminhada da Chácara Klabin que realizamos em 2003 até a última Cãominhada do ano passado, pois em todos eles arrecadamos doações que foram encaminhadas às instituições do nosso bairro.

Uma delas é o NABEM (Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes) que está há mais de 30 anos em nosso bairro. Confira a matéria que fizemos com eles na página 12.

Conhecido como Vovô Ativo, Nelson Sumihara é um exemplo de pessoa. Voluntariamente ele faz a manutenção de aparelhos das Academias da Terceira Idade em diversas praças da cidade, além de dar dicas de musculação. Atitudes como a dele nos mostram que existem muitas pessoas que realmente querem ajudar. Como nossa visão diz: moradores unidos e bem informados têm o poder de transformar o bairro e a sociedade onde vivem. Conheça a história do Vovô Ativo na página 34.

Sou um entusiasta de novos projetos que beneficiem o coletivo, com isso criamos o projeto Segurança Participativa Chácara Klabin. Implantamos em março a 2ª Fase, que tem o objetivo de unir as portarias dos prédios em uma rede que chamamos de “Rede Chácara Klabin”. Confira na página 30.

No último ano criei junto com meu irmão, André Moral, um projeto chamado Bike Tour SP, com o qual levamos até hoje mais de 2.500 pessoas para conhecer a cidade de São Paulo pedalando e escutando através de um guia eletrônico, em português e inglês, dados e curiosidades sobre a nossa querida cidade. Um projeto gratuito em que pedimos doação de alimentos não perecíveis e entregamos ao NABEM. Deixo aqui um convite a todos para participarem!

Acredito muito em ações coletivas e colaborativas – a revista já se mostrou um excelente instrumento para isso. Estamos abertos a sugestões e críticas para aprimorarmos cada vez mais nosso trabalho em busca de um objetivo comum: melhorarmos nosso bairro.

Boa leitura!

Um grande abraço.

Daniel Moral daniel.moral@chacaraklabin.com.br

Publisher Daniel Moral Editorial/ Gráfico Direção de Arte Ricardo Natali Designer Fernanda Fattu Jornalista Vitor Ranieri Revisores de texto Sérgio Ramos e Fanny Almeida

Contatos Publicidade publicidade@revistachacaraklabin.com.br (11) 3213-2245/ 7745-9113 Matérias e sugestões de pauta redacao@revistachacaraklabin.com.br Internet www.revistachacaraklabin.com.br

Distribuição A Revista CHK Chácara Klabin é uma publicação bimestral e distribuída gratuitamente para nosso cadastro e pontos de distribuição. As entregas são realizadas de bicicleta, incentivando a mobilidade urbana e a sustentabilidade

Gráfica Gráfica Elyon

Siga-nos /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin /ChacaraKlabin *Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos respectivos autores. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta revista em qualquer meio de comunicação eletrônico ou impresso, sem autorização prévia, por escrito, da revista CHK.

Nutrição

Nutrição Comunidade

Para fazer amigos e ajudar a quem precisa

H

á mais de 30 anos na região, o NABEM, ou “Bezerra”, como é chamado, é uma instituição sem fins lucrativos dedicada à prática da fraternidade e da solidariedade, com um forte trabalho de assistência social. Fundado no dia 6 de dezembro de 1979, por um grupo de pessoas liderado pelo Sr. Geraldo Belletti Britto, o Núcleo começou em um sobrado na Rua Pelotas, no bairro da Vila Mariana. Foi a Prefeitura de São Paulo quem cedeu o terreno na Chácara Klabin, três anos depois, local onde atualmente o Bezerra está localizado.

Desde o início, o objetivo da Casa sempre foi ajudar os necessitados e proporcionar a eles conforto e equilíbrio emocional. Destaca-se nesse trabalho a atuação com pessoas portadoras de hanseníase, uma doença contagiosa e que traz muito sofrimento aos doentes.

Atualmente administrada por André Britto, filho do fundador, a casa conta com cerca de 450 voluntários – segundo André, todos são responsáveis diretamente pelo trabalho -, em 799 pontos de atuação. Uma das principais unidades está na cidade de Cananéia, no Vale do Ribeira, uma das regiões mais carentes do estado. É a Casa de Caridade e Amor 12

Revista CHK Março • Abril 2014

ao Próximo Martim Afonso de Souza, onde o Núcleo mantém o Projeto Casa do Caminho, que oferece moradia e auxílio a uma série de famílias necessitadas na região.

Ao todo, o Bezerra atende cerca de 90 mil pessoas em todas as suas unidades, distribuindo roupas – todas em ótimo estado – e cerca de 4 toneladas de alimentos por mês. Tudo isso com a ajuda de diversos doadores, a maioria da região – é possível agendar a retirada de doações em casa.

Além de ajudar pessoas carentes, o Bezerra disponibiliza à comunidade uma série de atividades, como coral, oficinas de costura, biblioteca, sebo, aulas de culinária, oficinas de artesanato, sem contar as deliciosas pizzas que são servidas na Casa. Como André Britto nos explicou durante uma visita à Casa, não é preciso ter qualquer envolvimento com a religião do espiritismo, doutrina seguida pela casa, para frequentar o Bezerra. O Núcleo é dividido em duas unidades, sendo a Unidade 1, na Av. Pref. Fábio Prado, dedicada às atividades ocupacionais, e a Unidade 2, na Rua dos Bonitos, dedicada à assistência espiritual e à doutrina espírita. Conheça o Bezerra de Menezes!

Comunidade

Bazar

Alimentos doados

Fotos: Divulgação

Para mais informações: Unidade 1 Av. Pref. Fabio Prado, 15 - Vila Mariana - São Paulo Fones : (11) 5571-3686 / (11) 5571-3073 Unidade 2 Rua Bonitos, 89 - Vila Mariana - São Paulo

Pizzaria Roupas doadas

Unidade Cananéia Casa de Caridade e Amor ao Próximo Martim Afonso de Souza Rua Josino Carneiro, 64 - Rocio - Cananéia E-mail contato@casadebezerra.com.br Site www.casadebezerra.com.br

Março • Abril 2014 Revista CHK

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Turismo

Conheça São Paulo

pedalando!

Criado pelos irmãos André e Daniel Moral, o Bike Tour SP já levou centenas de pessoas para um passeio pelos principais pontos turísticos de São Paulo

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Revista CHK Março • Abril 2014

Turismo

Fotos: Daniel Moral

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ois irmãos: André e Daniel Moral. Duas paixões: a bicicleta e a cidade de São Paulo. Assim nasceu o Bike Tour SP, um passeio ciclístico gratuito pelos principais pontos turísticos da capital paulista, que já levou mais de 2500 pessoas para conhecer São Paulo pedalando, pessoas de todos os estados do Brasil e de várias partes do mundo já participaram.

O passeio é formado por um grupo de até 10 pessoas de bicicleta que vai pedalando acompanhado por um monitor e com um equipamento de áudio acoplado no capacete, que informa dados e curiosidades dos pontos turísticos visitados, em português e inglês.

Atualmente com duas rotas, é possível fazer o tour pela Av. Paulista ou pelo Centro Histórico de São Paulo.

Você poderá ouvir histórias como a da Casa das Rosas, MASP, Catedral da Sé, Pátio do Colégio e muito mais!

Acontece todos os domingos a partir das 9h com duração de 1h30min cada rota, utilizando a ciclofaixa. Os horários das saídas são: 9h / 10h30 / 12h / 13h30 / 15h.

O ponto de encontro para fazer a rota da Av. Paulista é uma tenda que fica em frente ao Top Center Shopping (Av. Paulista, 854), e para a rota do centro é a tenda que

fica em frente ao Shopping Light no Viaduto do Chá.

Tanto a bicicleta quanto os equipamentos de segurança são oferecidos pelo projeto, que pede apenas 1 kg de alimento não perecível para ser doado ao NABEM (Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes), uma instituição que auxilia pessoas carentes.

O projeto conta atualmente com o apoio dos patrocinadores: Shopping Light, Top Center Shopping, Thule Aclimação, Decathlon e B´Twin. O Bike Tour SP é uma iniciativa de dois moradores da Chácara Klabin, sendo Daniel Moral também o idealizador do portal e revista CHK Chácara Klabin e do projeto Segurança Participativa.

Você tem um projeto bacana para divulgar? Envie um e-mail para nós!

como se inscrever: Acesse: biketoursp.com.br Horários: 9h, 10h30, 12h, 13h30 e 15h Quando: todos os domingos Quanto: gratuito

Março • Abril 2014 Revista CHK

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Nutrição

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Revista CHK Janeiro • Fevereiro 2014

Odontologia

Gelson Boteguim CROSP 35.252 Especialista em Implantes Dentários Transplantes e Enxertos ósseos Odontologia Estética Lentes de contato para os dentes Facetas em porcelana Clareamento a laser Membro da Academia Brasileira de Osseointegração Membro da Associação Brasileira de Odontologia Estética Danielle P. Diniz D’Alvia CROSP 77.328 Especialista em Ortodontia Camila A.B. Guglielmi CROSP 90.319 Especialista em Odontopediatria FUNDECTO USP Mestre em Dentística - Faculdade de Odontologia da USP Dra. em Odontopediatria pela USP

Clinick estética

saúde, Beleza e Estética Estética Facial e Corporal Drenagem linfática e modeladora Tratamento de estrias Emagrecimento monitorado Tratamentos contra gordura localizada Procedimentos médicos em estética Dr. Rafael Luis Sakai CRM 129392 Cirurgia Plástica Estética e Reparadora Dra. Graciela M G Abrão CRM 111931 Medicina Estética Maria Flávia Sgavioli CRN 39.530 Nutricionista Especialista em Nutrição Esportiva Capacitação Ambulatorial no Hospital das Clínicas (HC - FMUSP)

reflexo corporal

Drenagem Massagem relaxante e terapêutica Glaucia Cardoso Fujimoto Massoterapeuta pela Escola de Massoterapeutas - Yokohama Tokio – Japão.

Psicóloga

Juliana Corazza Scalabrin CRP 06/66569 Psicanalista

fonoaudióloga

Fernanda de Morais Fonoaudióloga. CRFa 13.058-SP Dir. - Voice Care Fonoaudiologia Fonoaudióloga Clínica Esp. em Voz – Centro de Estudos da Voz Mestre em Fonoaudiologia – PUC SP

• Odontopediatra • Psicóloga • Fonoaudióloga • Nutricionista

odontopediatria Prof. Dra. Camila A. B. Guglielmi Doutora em Odontopediatria - USP Mestre em Dentística - Faculdade de Odontologia USP Especialista em Odontopediatria - FUNDECTO USP

Prof. Dra. Camila A. B. Guglielmi

LESÕES TRAUMÁTICAS DENTÁRIAS EM CRIANÇAS As lesões traumáticas dentárias são comuns em crianças, o que assusta muito os pais. O que muita gente não sabe é que a fratura, deslocamento ou perda de um dente de leite, pode prejudicar significativamente a fala, estética, alimentação e o desenvolvimento do dente permanente da criança.

Os pais devem saber que o “dente de leite” é suscetível a cárie, trauma, canal, dói e é de extrema importância o acompanhamento, higienização através de profilaxia, adequada preservação e proteção para a formação da dentição permanente.

Toda criança, desde o nascimento do primeiro dentinho, deve ir regularmente à odontopediatra.

Além disto, se o seu filho já está habituado às consultas de rotina para profilaxia e aplicação de flúor, o ambiente do consultório odontológico será mais agradável em um momento de trauma, pois as consultas regulares garantem entrosamento entre as crianças e a odontopediatra, transmitindo segurança que facilita o atendimento.

Alimentação saudável

você sabia?

“A alimentação saudável deve ter como base as suas necessidades individuais, respeitando o gosto pessoal e objetivos a serem alcançados.

Fuja das ‘dietas de revista’, elas não são feitas para você.” É recomendável realizar o exame de Bioimpedância antes de iniciar uma dieta, pois a nutricionista identifica fatores importantes para adequar o seu tratamento às necessidades reais do seu organismo e aos seus objetivos.

CUIDADO!

EXAME DE BIOIMPEDÂNCIA A Bioimpedância apresenta os valores de: • Análise segmentada de massa magra e massa de gordura (membros inferiores, superiores e tronco) • Massa de gordura corporal • Massa de músculo esquelético • Percentual de gordura do corpo • Peso corporal • Relação cintura quadril • Água corporal total • Taxa metabólica basal • Controle de músculos • Controle de gordura

Conheça seu corpo profundamente e crie bons hábitos de alimentação para o resto da vida! Comece hoje!

Maria Flávia Sgavioli Nutricionista Especialista em Nutrição Esportiva Capacitação Ambulatorial no HC Nutrição Infantil Nutrição para Gestantes e Nutriz

Chácara Klabin

Rua Francisco Cruz, 513 • São Paulo SP • CEP: 04117-091

Estudos recentes demonstram aumento de erosão dentária em crianças principalmente pelo uso frequente de bebidas ácidas (sucos artificiais, refrigerantes etc.).

Os campeões de consumo preferidos pelas crianças são os refrigerantes e os sucos de laranja e uva (mesmo os naturais oferecem riscos para o desgaste do esmalte do dente).

A perda visível da estrutura causada pela erosão não pode ser recuperada e pouco pode ser feito para evitar – a não ser uma mudança nos hábitos alimentares.

A Odontopediatra e a Nutricionista orientam toda a família sobre os riscos destes alimentos e a correta mudança de hábitos.

Fones: 11 2924-6001 • 5572-0100 Email: clinickonline@gmail.com

Nutrição História

A favela do

Vergueiro

Antes da Chácara Klabin como a conhecemos, o bairro já foi ocupado por uma das maiores favelas da cidade nos anos de 1960 e 1970

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a última edição da revista CHK Chácara Klabin falamos sobre o começo da história da família Klabin no Brasil, a compra das terras que hoje compõem o nosso bairro e o processo de favelização que transformou a chácara na Favela do Vergueiro, a maior de São Paulo nos anos de 1960 e 1970. No segundo capítulo da série, vamos voltar aos primeiros anos da favela, entender quem eram seus moradores e como era a vida nessa comunidade.

Para analisarmos o fenômeno do surgimento de favelas em São Paulo é preciso entender o contexto vivido por operários e famílias pobres em termos de habitação. No período onde pode ser percebido o início das primeiras favelas na cidade, os dois tipos de moradia para pessoas de baixa renda eram as vilas operárias e os cortiços. O primeiro tipo surgiu no momento inicial da indústria em São Paulo, geralmente nos bairros onde estavam instaladas as grandes fábricas.

Eram residências construídas pelos empregadores ou por investidores, e que cobravam aluguel de seus moradores.

Segundo o pesquisador Fernão Lopes Ginez de Lara, autor da dissertação de mestrado “Modernização e desenvolvimentismo: formação das primeiras favelas de São Paulo e a favela do Vergueiro”, “pode-se considerar que as vilas operárias eram similares às casas unifamiliares que predominavam no mercado formal de construções de casas de aluguel, sujeitas aos preções que eram considerados altos para a maioria da população, com a diferença de servirem também ao maior controle dos operários por parte dos industriais. Não por caso, mas devido aos preços pagos no aluguel, acabavam servindo apenas a uma parcela mais qualificada do operariado. Às vilas operárias coube papel secundário. Foi nos cortiços que a maior parte das classes populares habitou até praticamente os anos 1950, quando despontaram os loteamentos em áreas distantes do centro, os chamados loteamentos periféricos”.

Cortiço é um termo que pode classificar muitos tipos diferentes de moradias, mas usaremos para descrever moradias coletivas, geralmente precárias, onde garantia-se o direito de morar mediante pagamento de aluguel. Com a reforma do sistema viário e a expansão automobilística da 20

Revista CHK Março • Abril 2014

e próxima ao Avenida do Estado Penteado, junto à Pereira.

Favela da Várzea do : foto de Sebastião nte (Fo 0.

194 de ada centro da cidade. Déc seus do DPH) Mu e afia ogr Icon de Acervo da Divisão

cidade de São Paulo nos anos de 1940, que desapropriou inúmeros edifícios e casas onde havia cortiços para que fossem construídas novas ruas e avenidas, e também com a política higienista do governo que ordenou uma série de despejos em outras habitações coletivas pela cidade, muitas pessoas ficaram sem abrigo, dando início ao surgimento das primeiras favelas em São Paulo.

Na mesma época há o crescimento dos loteamentos periféricos, em áreas distantes do centro e em terrenos rurais. Nas palavras do autor Nabil Bonduki, as favelas “foram um produto da crise de habitação na década de 1940. Elas significavam uma resistência dos inquilinos em deixar as áreas mais centrais e mudar-se para a periferia”. Formadas por muitos aposentados e pensionistas, imigrantes e trabalhadores que não conseguiam pagar os altos aluguéis cobrados na parte central da cidade, as favelas espalharamse por regiões como o Cambuci, Parque Dom Pedro II e proximidades da Avenida do Estado. Em muitos casos, com o crescimento dessas favelas, houve intervenção da Prefeitura, que construiu nos locais sanatórios, tanques para lavagem de roupas e subiu novos barracos para alojar ali famílias de outras favelas. É nesse contexto de crise de habitação e um intenso movimento de êxodo rural que surge a Favela do Vergueiro, em uma época em que já havia grandes favelas como a da Vila Prudente e a do Canindé. Como tratado no primeiro capítulo desta série, publicado na primeira edição da Revista CHK Chácara Klabin, o processo de favelização na chácara da família Klabin teve início com o processo de sublocação das terras, especialmente relacionado a uma família usocapiente da terra, chamada Bottechia. Enquanto os processos movidos pela família Klabin desenrolavam-se na justiça, o ritmo da incorporação de barracos às terras sublocadas aceleraria no final dos anos de 1950.

“Pode-se dizer que a favela do Vergueiro de certo modo diferencia-se por não ser propriamente uma ocupação no sentido ‘clássico’ – em que a terra não cobra tributo por ser alheia – mas por estabelecer um contínuo processo de subdivisão de lotes e barracos, todas mediadas pelo pagamento

História

: Anna dente, 1955 (Fonte Favela da Vila Pru alho de serviço tativas de um trab Ten iz, Din n me Car 6) de Vila Prudente, 195 social junto à favela

Campos e barra cos ao fundo, que segundo teriam sido co a defesa de Bo nstruídos me tecchia diante possivelmente está a cerâmica sua autorização. No plano de fundo, ao processo em e o bairro do Ipiranga. Fotog 22 de março rafia juntada de 1954. (Fonte : Processo 12 5.475/1956)

em dinheiro para usufruto da posse. Pelo que vimos, não há nuances da favela do Vergueiro: todos os barracos tinham que pagar algum tributo para algum sublocador, arrendatário ou posseiro”, ressalta Fernão. Ao mesmo tempo em que tal relação tenha acelerado o crescimento da Favela, tornou ainda mais difícil a disputa judicial para a família Klabin. Cada terreno alugado – já de um sublocador – se multiplicava em 3 ou 4 casas, onde moravam famílias diferentes.

Sobre as pessoas que formavam a Favela do Vergueiro, uma parte já despejada de outras favelas, como a do Glicério, outra parte de migrantes de Minas Gerais, Nordeste e interior de São Paulo, e ainda trabalhadores de outros bairros da cidade, o pesquisador afirma: “Constatamos uma grande diversidade de profissões dentre as pessoas que viveram na favela do Vergueiro: as que vivem do rendimento obtido por meio do aluguel de barracos, comerciantes, funcionários públicos, motoristas, operários da construção civil, lavadeiras, empregadas domésticas, faxineiras, vendedores de rua, vigias, catadores de papel; mas também, assaltantes, prostitutas, cafetões... Numas existe a figura do salário, noutras a remuneração é instável e variada, ou arriscada”.

Quando não estavam no trabalho, o entretenimento dos moradores da favela acontecia principalmente nos botecos, bailes chamados de “risca faca” e nos campos de futebol que havia ali dentro. As três opções de lazer eram, inclusive, também frequentadas por moradores vizinhos à região. No futebol, times do Ipiranga e da Vila Mariana adentravam a favela do Vergueiro para disputar campeonatos. Quanto aos botecos, a situação começou a mudar no final dos anos de 1960, quando o governo proibiu a venda de bebida alcóolica na favela e passou a fiscalizar de perto os bares. Muitos comércios do tipo foram fechados e comerciantes despejados. O fim estava chegando.

Se em 1962 a família Klabin já havia conseguido uma vitória judicial contra um sublocador chamado Alfredo Antônio – que ocasionou uma ação de despejo em menores proporções -, no final dos anos de 1960 o desfavelamento chegou também às terras disputadas com a família Bottechia. Para

6. (Fonte: Companhia após o despejo, 198 Fotografias da área lo) Pau São de no olita do Metrop

o pesquisador Fernão Lopes, “não havia mais espaço para a existência de uma grande favela como a do Vergueiro num local como aquele, em que o preço da terra disparava e todo o entorno já há tempos estava edificado por casas e prédios – vale citar que em fins dos anos 1960 foram iniciadas as obras da linha 1 do metrô paulistano e em 1970 no trecho da Vila Mariana. O ganho de causa dos Klabin permitiria que a favela chegasse ao fim, mas reafirmando a forma pela qual se deu a expansão da metrópole paulistana: por meio do aumento do preço da terra e expulsão da população pobre para as periferias”. Ao todo a favela chegou a abrigar cerca de 1.700 barracos e mais de 5.000 moradores.

No começo dos anos de 1970, os tratores já circulavam pela favela derrubando barracos. Muitas famílias foram removidas com a promessa de ajuda financeira ou novas moradias, outras foram colocadas pra fora pela polícia. Teria início o loteamento na Chácara Klabin que transformou a antiga favela em um bairro quase vazio, com poucas casas e muito mato. Para conferir a continuação desta história, não perca o próximo capítulo da série na próxima edição desta revista.

“Quando o oficial de justiça chegou Lá na favela E contra seu desejo entregou pra Seu Narciso um aviso pra uma ordem de despejo.

Assinada seu doutor, assim dizia a petição: dentro de dez dias quero a favela vazia e os barracos todos no chão É uma ordem superior, Ôôôôôôôô Ô meu senhor, é uma ordem superior Não tem nada não seu doutor, não tem nada não Amanhã mesmo vou deixar meu barracão Não tem nada não seu doutor vou sair daqui pra não ouvir o ronco do trator Pra mim não tem problema em qualquer canto me arrumo, de qualquer jeito me ajeito Depois o que eu tenho é tão pouco minha mudança é tão pequena que cabe no bolso de trás Mas essa gente aí, hein, como é que faz?”

Despejo na Favela, Adoniran Barbosa Março • Abril 2014 Revista CHK

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Capa

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Revista CHK Marรงo โ ข Abril 2014

Capa

Conheça nosso

subprefeito Conversamos com Luiz Fernando Macarrão, responsável pela administração dos distritos da Saúde, Moema e Vila Mariana (área da qual a Chácara Klabin faz parte)

N

o início de março fomos até a Rua José de Magalhães, endereço da Subprefeitura da Vila Mariana, para uma entrevista com o subprefeito Luiz Fernando Macarrão, responsável pela administração dos distritos da Saúde, Moema e Vila Mariana (área da qual a Chácara Klabin faz parte).

Macarrão, como costuma ser chamado, conversou conosco sobre as conquistas e as dificuldades de seu mandato, os planos para o futuro, e ainda respondeu alguns questionamentos comuns dos moradores do nosso bairro. Confira: CHK: Primeiramente, conte-nos sobre a sua formação e carreira.

Luiz Fernando Macarrão: Sou engenheiro civil de formação e funcionário público aprovado no concurso de 1984 da Prefeitura de São Paulo. Mesmo após ter passado no concurso, continuei me dedicando aos estudos, me formei em Administração e Direito, e fiz meu mestrado em Arquitetura e Urbanismo, uma área que eu gosto muito e que reúne minhas duas formações, como advogado e engenheiro. Antes de ser nomeado subprefeito da Vila Mariana, já havia trabalhado em várias Secretarias da Prefeitura de São Paulo.

CHK: Qual é a função da Subprefeitura?

Luiz Fernando Macarrão: Nos anos anteriores a 2002 a cidade contava com as administrações regionais, que eram as divisões da administração da Prefeitura de São Paulo para facilitar a gestão. Durante o mandato da prefeita Marta Suplicy, em 2002, foi criado o conceito das Subprefeituras, com a ideia de descentralizar ainda mais a administração da cidade, dando mais autonomia às regionais, agora Subprefeituras. Na época, elas já foram criadas com algumas coordenadorias e supervisões como a de Educação, Saúde, Assistência Social, todas subordinadas à Subprefeitura. Funcionou assim até o ano de 2004, quando ocorreu o final da gestão da até então prefeita Marta Suplicy. A partir de 2005 até 2012, nas duas últimas administrações, essa lógica foi invertida: a Subprefeitura continuou existindo, porém a supervisão das secretarias não faz mais parte do nosso trabalho. Hoje supervisionamos apenas a Secretaria de Cultura e Esporte. A estrutura ficou menor e a administração voltou a ser mais centralizada. A ideia da Subprefeitura é fazer a administração municipal nos territórios e ser um canal direto entre o cidadão e a Prefeitura. Nosso objetivo, no mandato do prefeito Fernando Haddad, é recuperar isso, retomar essa descentralização da administração e recuperar esse papel das Subprefeituras.

Março • Abril 2014 Revista CHK

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Capa CHK: Como avalia o seu mandato até aqui e quais são as metas para o futuro?

Luiz Fernando Macarrão: Finalizamos o primeiro ano da gestão e algumas ações nós já conseguimos fazer. Comprovamos isso por meio dos relatos das pessoas que entram em contato com a Subprefeitura da Vila Mariana.

Estamos sendo vistos de forma diferente agora, pois anteriormente as pessoas não se deslocavam até a Subprefeitura porque não existia um local adequado para recebêlas, dificilmente eram atendidas, e quando eram, faziam geralmente uma reclamação sobre alguma manutenção que deveria ser feita, a solicitação era atendida e a relação cidadão x prefeitura se encerrava naquele momento. Hoje continuamos fazendo essa manutenção que nos compete, a de zeladoria, manutenção de vias e áreas verdes, com o mesmo efetivo que tínhamos, mas de forma otimizada. A estrutura continua a mesma, contamos com um número reduzido de funcionários, por isso nós temos que fazer um rearranjo da estrutura pra chegar lá na frente e conseguir alcançar esse objetivo de que a Subprefeitura seja uma administração efetiva no território.

CHK: Quais são os desafios para isso?

Luiz Fernando Macarrão: A primeira ação é a de redesenhar essa descentralização, e, além disso, fazer um rearranjo político. As secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social, por exemplo, atualmente já trabalham descentralizadas, estão estruturadas para isso. Para que as várias Secretarias atuem descentralizadas nas Subprefeituras é necessário alterar o modelo de trabalho delas.

Por exemplo, a secretaria de Assistência Social tem uma supervisão aqui na Vila Mariana, na Rua Madre Cabrini, e nós trabalhamos muito próximos, somos parceiros. Na supervisão da secretaria de Saúde, por outro lado, foram integrados os territórios da Vila Mariana e do Jabaquara em uma administração só, é mais centralizado. Então é um arranjo que não se faz de uma hora pra outra.

CHK: E como tem sido o trabalho com as Secretarias coordenadas pela Subprefeitura?

Luiz Fernando Macarrão: Hoje a Subprefeitura da Vila Mariana tem um supervisor de Esportes, e pode-se dizer que muitos dos eventos esportivos que acontecem na cidade estão na nossa região, onde estão também o Parque do Ibirapuera e o Centro Olímpico Mané Garrincha. Temos a supervisão de Cultura também, que neste primeiro ano tem trabalhado de maneira bastante afinada conosco, especialmente no resgate do Centro de Convívio e Cultura da Vila Mariana, localizado na Rua Corredeira, onde a Subprefeitura está abrindo espaço para coletivos de arte de26

Revista CHK Março • Abril 2014

senvolverem projetos que vão desde graffiti e teatro, até capoeira e gastronomia.

CHK: Como você enxerga atualmente a relação do morador da Vila Mariana com a Subprefeitura? O que pode melhorar?

Luiz Fernando Macarrão: Acho que o problema é como as pessoas veem a Prefeitura, não digo que seja só o morador da Vila Mariana, mas o paulistano de maneira geral. A forma de pensar é que tem que mudar, porque temos o hábito de olhar apenas para o nosso próprio problema, para o micro e não para o macro. É claro, se existe um problema, temos que resolver. Mas a questão é passar a entender a cidade com uma visão mais ampla, perceber o que é a sua rua e o que é o seu bairro dentro de um contexto maior. Em nossa região temos pontos importantes da cidade como a Avenida 23 de Maio, o Aeroporto de Congonhas – uma das portas de entrada da cidade para o mundo -, o Parque do Ibirapuera, algumas das linhas principais do metrô. São mais de 350 mil pessoas que moram aqui. Entendemos que cada demanda é importante, mas que existem outras demandas importantes também. Acredito que quando são abertos canais de comunicação entre o cidadão e a Prefeitura, quando esse diálogo acontece e o morador começa a entender o funcionamento da administração, essa relação melhora. Mas é um processo lento mesmo assim.

CHK: Quais são esses canais?

Luiz Fernando Macarrão: Um dos canais é o Conselho Participativo, que elege representantes da sociedade civil (cidadãos comuns) por distrito em votação popular aberta. A ideia é trazer o cidadão, que será um representante da Subprefeitura da Vila Mariana, pra dentro da administração, para aprender e entender como funciona a máquina, quais são os desafios, os orçamentos e as limitações, participando até das tomadas de decisão. É uma forma de educar a população neste sentido, pra que ela possa entender a natureza dos problemas e também pensar em soluções pautadas na realidade da administração política.

CHK: Falando especificamente da Chácara Klabin, o que a Subprefeitura da Vila Mariana realizou no bairro? Quais são os desafios e as necessidades da região?

Luiz Fernando Macarrão: Nós podemos dizer que a Chácara Klabin foi um bairro bastante privilegiado neste primeiro ano de administração. Nós conseguimos rapidamente construir aquela alça de acesso na Rua Saioá, onde fizemos uma requalificação urbana daquele espaço. É uma área onde será instalado o Ecoponto do Klabin, cuja data de conclusão estava prevista para o ano passado, mas por falta de

Capa recursos da Secretaria de Serviços, estamos ainda sem um prazo. Naquele trecho também há uma pequena favela, onde nós conversamos com os moradores, asfaltamos a Rua Jan Breughel e melhoramos as condições de saneamento dos moradores junto com o pessoal da SABESP. Fizemos também a requalificação de 3 praças na região, dentre elas a reforma total da Praça Giordano Bruno, na Avenida Prefeito Fábio Prado. Isso sem contar as manutenções de zeladoria - quase que semanalmente a Subprefeitura está no bairro realizando serviços diversos.

CHK: Ainda sobre as praças, muitos moradores nos perguntam sobre a possibilidade de ser criada uma área cercada para cães na Praça Giordano Bruno ou na Praça Kant.

Como isso funciona?

Luiz Fernando Macarrão: Acho que o primeiro passo é verificar se isso é um consenso entre os moradores da região. Nós não podemos tomar essa decisão de imediato sem que primeiro haja esse diálogo entre a comunidade.

Uma vez que houver esse acordo, o pedido pode ser formalizado por meio de um abaixo-assinado e trazido para a Subprefeitura. A partir daí, nós planejaremos de que maneira isso será feito, talvez encontrando um parceiro para nos ajudar com os recursos.

CHK: Essa parceria é o chamado Termo de Cooperação?

Luiz Fernando Macarrão: Exato. É um espaço que a Prefeitura abre para empresas ou moradores que queiram tomar conta de uma praça, por exemplo, e em troca colocarem seus nomes em uma placa de publicidade.

Vale também para condomínios que queiram adotar um canteiro em sua calçada. Assim que formalizado esse pedido, nós analisamos, conversamos e isso vai para o prefeito aprovar.

CHK: Os moradores reclamam muito sobre a manutenção das praças, canteiros e poda de árvores. Por que a manutenção demora a ser realizada?

Luiz Fernando Macarrão: Nós temos 3 equipes para os serviços de manutenção, áreas verdes, poda e remoção de árvores, cuidando das regiões da Vila Mariana, Moema e Saúde, o que totaliza uma área de 26,5 km2. Não conseguimos dar conta, estamos sempre atrasados em relação às demandas.

Mas nós temos uma programação, e dependendo do local e da necessidade, o intervalo pode ser maior ou menor, mas todas as áreas são atendidas. Essa programação pode ser consultada no site da Subprefeitura da Vila Mariana.

CHK: Quando anunciamos pelo facebook que vínhamos até aqui, muitos moradores enviaram reclamações sobre velo-

cidade das vias, faixas de pedestres, lombadas, iluminação pública. Essa é uma responsabilidade da Subprefeitura?

Luiz Fernando Macarrão: A questão da sinalização de vias é uma responsabilidade da CET, que tem sua própria rotina de atendimento. Para casos assim é preciso entrar em contato com a companhia, formalizar os pedidos e caso haja uma demanda não atendida, é possível entrar em contato com a Subprefeitura para que encaminhemos até mesmo um reforço formal no pedido. Mas sempre lembrando que a CET tem seus próprios critérios e muitas decisões – por mais que não sejam as mesmas que desejamos – são tomadas por especialistas que estudaram pra isso. Quanto à questão da iluminação, é um problema que compete à ILUME, que faz parte da Secretaria de Serviços da Prefeitura, mas não está ligada à Subprefeitura. O que sei é que para casos de, por exemplo, lâmpadas queimadas e problemas do tipo, eles disponibilizam um número de telefone para ligações gratuitas e dão um prazo de até 72 horas para o atendimento. Para o caso de novas iluminações, aí sim, é possível entrar com um pedido junto à Subprefeitura. Um levantamento interessante que a ILUME fez é que a nossa região, por ser urbanizada há mais tempo, também conta com iluminação há mais tempo, então em muitos casos são modelos mais antigos.

Nos últimos meses, mais de 120 mil lâmpadas de mercúrio foram substituídas na cidade por lâmpadas de sódio, uma tecnologia mais moderna. Na Chácara Klabin essa substituição também aconteceu, mas se iniciou pelas vias principais pra depois entrar pelo bairro.

informações Serviço de Iluminação Pública Ligue Ilume: 0800 779 0156 Serviço de Limpeza Pública e varrição 0800 777 7156 (atende das 8h às 18h) Emergências no Trânsito 1188 SAC da Prefeitura 156 (entre vários outros serviços, inclui também reclamações para a CET) http://sac.prefeitura.sp.gov.br/ Site da Subprefeitura http://vilamariana.prefeitura.sp.gov.br

Março • Abril 2014 Revista CHK

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Ao lado da Chácara Klabin se encontra o empreendimento que é a melhor opção de hospedagem na região

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om 10 anos o Comfort Nova Paulista já é referência de hospedagem em São Paulo. O empreendimento, administrado pela Atlantica Hotels, localizado ao lado da Chácara Klabin, segue um padrão de atendimento internacional, que conquista todos os visitantes que por ali passam. Você, morador da região, que procura uma boa opção de hospedagem na cidade com conforto e luxo, encontrou a opção ideal.

A unidade passou por uma reforma durante o ano de 2013. Escolher o Comfort Nova Paulista é garantia de acomodação novinha em folha. São 171 apartamentos inteiramente revitalizados, dos quais 120 são de categoria superior, 47 de luxo e quatro suítes, além de uma sala de eventos corporativos. A revitalização dos apartamentos incluiu mudanças no piso, iluminação, enxoval, cama, decoração, pintura, marcenaria e cortinas. Já as quatro suítes tornaram-se ideais para hospedagem em família, pois podem acomodar duas camas extras e receber até quatro pessoas, além de estarem equipadas com TV de 55 polegadas. Um terraço com jardim vertical e espreguiçadeira completa a estrutura.

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Segurança

Participativa Com o início da Fase 2 do projeto, foi criada a rede de comunicação Chácara Klabin entre as portarias

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Revista CHK Março • Abril 2014

Segurança

Treinamento dos porteiros e zeladores

O

projeto Segurança Participativa Chácara Klabin nasceu após recebermos várias reclamações de moradores sobre segurança através do portal Chácara Klabin. Com isso apresentamos o problema ao 1º Tenente da ROTA e morador do bairro Marcos Verardino, que prontamente sugeriu a criação do projeto.

A primeira etapa é realizar uma palestra gratuita, ministrada pelo tenente dentro dos condomínios do bairro.

O objetivo da palestra é a conscientização dos moradores e o ensinamento de práticas de prevenção.

No início do mês de março foi iniciada a segunda fase do projeto, na qual foi criada a Rede de Comunicação Chácara Klabin, que consiste em interligar as portarias dos condomínios do bairro em uma única frequência privada de rádio. Com isso cada condomínio fica responsável por vigiar seu espaço de visão e comunicar rapidamente a rede e a polícia diante de qualquer atitude suspeita ou prática criminosa.

Este modelo já é utilizado em outros bairros de São Paulo e tem mostrado um ótimo resultado na diminuição dos crimes. Isso porque neste cenário os condomínios se ajudam e a comunicação com a base da Polícia Militar é muito rápida. “Não podemos colocar uma viatura em cada rua, mas podemos colocar um olho treinado em cada condomínio”, ressalta o 1º Tenente da PM Marcos Verardino, idealizador do projeto.

Para saber mais e aderir ao projeto envie um e-mail para segurancaparticipativa@revistachacaraklabin.com.br, pois quanto mais condomínios aderirem, maior será nossa segurança.

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Março • Abril 2014 Revista CHK

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Saúde

compartilhada Conheça a história do aposentado que usou a atividade física para transformar sua vida em um exemplo de saúde e cidadania

S

ó em 2013, Nelson Hazime Sumihara, de 62 anos, também conhecido como Vovô Ativo, visitou mais de 50 praças na cidade de São Paulo, consertando e fazendo manutenção preventiva nos aparelhos da Academia da Terceira Idade, disponibilizados pela Prefeitura.

E o mais curioso: voluntariamente. Além de cuidar das máquinas, Nelson as utiliza todos os dias para fazer seus exercícios. Com o celular ele grava tudo e posta em sua página do facebook, onde já deu dicas de exercícios para, em suas contas, mais de 5 mil pessoas.

Esse exemplo de cidadania e qualidade de vida nos levou a procurar o “Vovô Ativo Sumihara” para uma entrevista. O que descobrimos, entretanto, foi uma bonita história de superação. Nelson trabalhou a vida toda na área de informática, começando sua carreira logo aos 17 anos, em uma grande empresa da área. Em 1995, aos 44 anos, um acidente mudaria sua vida. “Voltando do trabalho, por volta das 22 horas, sofri um acidente de bicicleta em frente à Praça Giordano Bruno, na Av. Prefeito Fábio Prado, e acabei batendo a cabeça na guia“, conta Nelson.

O acidente lhe rendeu uma placa de acrílico do lado direito da cabeça. Além disso, Nelson começou a sofrer com perda de memória recente, em decorrência da lesão. Atuando como terceirizado em um banco, conseguiu ainda trabalhar por quase 10 anos. “A perda de memória começou a prejudicar o meu serviço de suporte técnico na empresa.

Em 2005 eu já tinha completado o tempo necessário para a aposentadoria na lei anterior, então aposentei com 80%.

Por causa da multa da nova lei! Como eu não conseguia mais arrumar emprego por causa da memória, eu aceitei os 80% e aposentei assim mesmo”, conta.

Sem trabalhar, Nelson entrou em depressão. Em 2008, recebeu a notícia de sua médica de que estava 34

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com diabetes e teve que parar com o futebol de campo no time Master do Club Nippon, um de seus passatempos ao lado da pintura de telas. Nessa época Nelson viu seu peso aumentar rapidamente, e assim começou sua história com as Academias da Terceira Idade. “Eu engordei muito, estava usando número 46! Então comecei a fazer musculação na Academia da Terceira Idade na Praça Flavio Xavier de Toledo no Jardim da Saúde, próximo de casa. Em pouco tempo consegui diminuir a taxa de açúcar no meu sangue”, lembra.

Mas ainda era pouco perto da mudança que Nelson experimentaria em sua vida. “Mesmo com os exercícios diários a minha barriga não estava diminuindo. Foi então que me lembrei dos exercícios que eu fazia no judô, no vôlei e no atletismo na época do Colégio Bilac e Clube Pinheiros, e adaptei os exercícios para fazer nos aparelhos da Praça ATI. Bingo! Deu certo! Acabei com a barriga e com a depressão! Com os exercícios que eu programei, em 3 meses diminuí a calça de número 46 para 40! A partir deste dia comecei a dar dicas para os usuários da Academia Terceira Idade, primeiro pessoalmente e depois pelo facebook”.

Manutenção voluntária Embora já fosse usuário das ATI há quase um ano, a vontade de cuidar dos aparelhos só começou por volta de 2009, graças ao exemplo de duas senhoras, a “dona” Jurandir e a “dona” Natalina. “Dona Jurandir é o meu anjo que apareceu na passagem do ano novo - sempre eu a chamava de Dona Maria. Eu acho que foi no dia 25 de Dezembro de 2009 ou no dia 01 de Janeiro de 2010. De manhã neste dia a encontrei limpando e lavando o cocô que alguém tinha espalhado nos aparelhos de musculação da terceira idade, na praça Frei Jose Maria Lorenzetti. Fui

Personagem

até em casa pegar um álcool gel e a ajudei a terminar de desinfetar a sujeira. A partir deste dia comecei a levar sempre comigo álcool gel para limpar todos os aparelhos das praças que eu frequentava”.

Sobre a “dona” Natalina: “Na semana seguinte estava eu na Praça João Rodrigues atrás da Biblioteca Amadeu Amaral, no Jardim da Saúde. Encontrei a Dona Natalina, de origem japonesa, que estava passando óleo nos aparelhos.

E ela me pediu para lubrificar os aparelhos em que eu fizesse a limpeza. Quando acabou a garrafa de óleo, comecei a passar graxa amarela misturada com graxa branca para motores náuticos, porque demorava mais tempo sem que a chuva levasse embora”, conta.

Um dia, ainda em 2010, Nelson foi até a Praça Flavio Xavier de Toledo para fazer seus exercícios e se deparou com alguns dos aparelhos quebrados. “Fui então na Subprefeitura do Ipiranga, solicitar graxa e conserto nos aparelhos quebrados. Para minha surpresa, disseram que não faziam manutenção nos aparelhos. Fiquei muito decepcionado. Conheci então o Sr. Djalma, na época com 80 anos, funcionário aposentado de manutenção da fábrica Mercedes Benz. Ele mandou soldar um aparelho quebrado por vândalos e me doou vários rolamentos novos, códigos 6204, 6205, 6206, usados em motores e rotores elétricos.

Fiz ali a troca e não parei mais”.

Além da simpatia dos outros moradores e usuários das ATI, Nelson recebeu também a ajuda de algumas pessoas.

“A Dona Natalina me doou vários potes de graxa porque eu não tinha recursos para comprar e a minha esposa já estava uma fera com os meus gastos. Outra doadora, que vou chamar apenas de Sra. DI, doou mais de 50 rolamentos usados da oficina de manutenção de motores e dutos de refrigeração industrial, com os quais pude consertar mais de 10 praças diferentes em SP, até no andador da Praça na Liberdade! Troquei também rolamentos no andador da Praça Kant, na Chácara Klabin , no Parque da Aclimação e na Praça Santos Dumont, em Ubatuba nas férias”.

Atualmente, Nelson tem um trato com sua esposa: só fazer a manutenção de aparelhos onde ele costuma fazer seus exercícios, ou em praças próximas à residência das clientes que ela atende como esteticista. Ainda assim, faltam recursos para continuar este nobre trabalho. Nelson aproveitou a entrevista para pedir doações de graxa amarela e rolamentos usados e novos - os códigos de rolamentos mais utilizados nos diversos aparelhos, geralmente das marcas Ziober e Selva, são o 6204 (Roda Giratória), 6205 (Eski e multiuso) e o 6206 (Aparelho

Andador). “Já faz 3 meses que eu não recebo nenhuma doação de graxa e estou passando silicone líquido que o Sr. Mauro, da Av. Osvaldo Aranha, doou pra mim. Ele é uma pessoa muito generosa”, completa.

Quando perguntado sobre o que o faz continuar a executar a manutenção dos aparelhos em praças das mais diversas regiões de São Paulo, e postar diariamente dicas de saúde para pessoas que muitas vezes ele nem conhece, Nelson explica: “Meu objetivo de vida é orientar as pessoas a sair da depressão através de exercícios físicos, e com isso proporcionar uma vida mais saudável na terceira idade! Banzai! E Saúde para todos!”. Para seguir as dicas do Vovô Ativo, acesse os links abaixo:

Facebook.com/vovoativo Youtube: Canal Vovoativo Sumihara.

Acesse o canal do Youtube através do QR Code, ao lado.

Março • Abril 2014 Revista CHK

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