Mesa em revista - Abe

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Publicação do Evento Mesa de Cinema dezembro 2021 Produção:Mesa Produtora Edição: Rejane Martins Redação: Loraine Luz Direção de arte e diagramação: Cid D´Ávila www.instagram.com/ mesadecinema/

Mesa em Revista - Abe Foto Capa Divulgação/Mesa de Cinema

Menu Chef Ricardo Dornelles

Mesa que une

Debate

Frases do Debate

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Menu Chef Breno Lerner

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Opinião do público

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Embalagens responsáveis

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Foto de Andrea Piacquadio no Pexels

Mesa que une Desde sua estreia, o Mesa de Cinema trabalha a ideia de união... comum união... comunhão. É isso nos oferecem A Festa de Babette, Chocolate, Alimento da Alma e tantos outros. Em Abe, o sentido de comunhão vai um pouco além. O menino que gosta de cozinhar tenta à mesa uma forma de paz. Usa a fusão de receitas e sabores para acabar com os conflitos de sua família de origem palestino-muçulmana por parte de pai e de origem judaica-israelita pelo lado da mãe. A edição de encerramento de atividades em 2021 contou com a sabedoria e criatividade dos chefs Breno Lerner, em São Paulo, e

Ricardo Dornelles, em Porto Alegre. Os menus encantaram, uniram e comoveram, fazendo lembrar passagens do filme e realizando a magia do Mesa de Cinema: tornar a ficção uma realidade. Ao final de tudo, por esta e todas as edições que nos ajudaram a atravessar esses tempos de tantas angústias e inseguranças, eu me comovo relembrando um pouco de tudo e me emociono ao dizer OBRIGADA! Que 2022 nos permita mais mesas, mais encontros, mais união. Rejane Martins

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Debate

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utor de três livros sobre culinária judaica, artigos e matérias para revistas, jornais, sites e programas de rádio e TV, o chef Breno Lerner transformou o debate sobre o filme ABE em uma aula de história. Lerner foi minucioso nas observações do que apareceu no filme, durante os jantares ou em cenas na cozinha. Detalhes tão carregados de história e contexto que poucos teriam a oportunidade de saber não fosse um evento como esse, que se propõe a ser um espaço que possibilite olhares aguçados em cima da

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gastronomia em filmes. Além do chef, o escritor Alexandre Staut também se juntou a Rejane Martins e ao crítico de cinema Roger Lerina para o bate-papo sobre filme. O debate realizado privada e exclusivamente para os participantes, via conferência online em plataforma online gerada pelo Instituto Ling, agigantou o filme, dando-lhe uma dimensão histórica e cultural ligada aos povos judeu e muçulmano. Ficou evidente que comida e religião têm uma relação bastante antiga, e que o


relacionamento entre uma e outra pode ser bastante intenso. À mesa, reafirmamos e manifestamos não somente crenças religiosas mas nossa identidade cultural. A comida como um forma de a gente incorporar qualidades e valores. Tudo isso ficou muito claro na história dirigida e co-escrita por Fernando Grostein Andrade. “Sem sentimentalismos”, como lembrou Roger Lerina, elogiando a produção. E com “interpretações delicadas”, como ressaltou Rejane. Identificado com o menino Abe, vivido por Noah Schnapp, Alexandre Staut recorreu às lembranças junto ao pai e a uma tia, na cozinha, durante sua infância – aliviado pelo fato de que, diferentemente de Abe, a comida servida sempre havia sido, na sua família, sinônimo de união. Abe deixa a mensagem de que o que se serve à mesa, mesmo sob o risco de oferecer alguma confusão gastronômica, pode abrir caminho para uma convivência mais pacífica.

Assista este debate e muito mais conteúdo no canal do Mesa de Cinema no YouTube.

www.youtube.com/c/MesadeCinema/videos

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Frases

Fotos Divulgação/Mesa de Cinema

do debate

Eu me reconheci nesse menino. A minha infância foi dentro de uma cozinha. Foi muito bom ver o filme, foi como um reencontro. Alexandre Staut

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É bom quando o filme de gastronomia é leve, de fácil digestão.

Aquela região do Oriente Médio tem tantas diferenças mas estão todos no mesmo terroir, onde crescem os mesmos alimentos. É o mesmo solo.

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O próprio chef Chico diz que o acarajé é uma versão africana do falafel. Corretíssimo. E o acarajé tem um sentido religioso, ligado à Iansã. Breno Lerner

O chef Chico estava certo. O Abe fez muita confusão, em vez de fusão.

Eu gosto desse filme. Ele tem um fermento e cresce. Roger Lerina

Ambientar essa história em NY não é por acaso. O Brooklyn é efervescente na demonstração dessa riqueza multicultural que NY abriga desde sempre. O Seu Jorge é um grande ator e, coincidentemente, ele está em cartaz nos cinemas em duas cinebiografias: Pixinguinha e Marighella.

São interpretações bem delicadas, que nos levam para dentro daquela família, para aqueles conflitos. O Noah Schnapp nos convence muito bem como Abe. Rejane Martins

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Chef Ricardo Dornelles

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Comanda a cozinha de negócios muito legais em Porto Alegre: a Baozeria, especializada no pãozinho chinês feito no vapor, o Firma Bar, uma proposta informal para uma gastronomia de primeira, contemporânea e acessível, o Vianda, um clube de assinaturas que é um braço do Firma Bar. E, para o nosso deleite, entregou um jantar inspirado em ABE carregado da inventividade e da excelência que caracterizam esses restaurantes que comanda. Ricardo foi vencedor do Bocuse D´or Brasil 2019, maior competição de cozinha que existe, com apenas 26 anos. O gosto por servir e compartilhar bons momentos à mesa foi despertado bem jovem ainda. Buscou formação e acabou se dedicando a competições que exigem alta performance. Foi aluno dos cursos de Jovem Aprendiz e de Cozinheiro do Senac-RS, onde também deu aulas. Como representante do Senac, voltou com uma medalha de bronze da WorldSkills – maior competição de educação profissional do mundo (2015). Atua como chef curador da Stella Artois no projeto Star Kitchen, que visa a impulsionar novos talentos para o empreendedorismo.

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Fotos Divulgação/Mesa de Cinema

Menus


Couvert Minissanduíche de falafel com pão pita, coalhada e salada de pepino tomate e ervas frescas Entrada Tapioca crocante, carne de sol e queijo coalho Principal Mjadra com cordeiro salineiro e cebola frita Sobremesa Base de Sufganiya (sonho da culinaria israelense), ganache de pistache e molho de açaí, cacau e tâmaras

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Menus

Chef Breno Lerner A gastronomia é uma paixão para o chef Breno Lerner, que comandou a cozinha do Mesa de Cinema ABE na capital paulista. Uma paixão que ele vive profundamente, colocando a mão na massa, estudando muito, entendendo os porquês, dando significados à comida que vão muito além do que vemos à mesa. Autor de três livros sobre culinária judaica, artigos e matérias para revistas, jornais, sites e programas de rádio e TV sobre a história da culinária.

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Apresenta o programa semanal de TV “A Cozinha da Ídiche Mome”. Ministra aulas, palestras e workshops sobre a história da gastronomia. Seu livro, O Ganso Marisco e Outros Papos de Cozinha foi premiado como melhor livro do mundo – categoria Food Literature – no Gourmand Cookbook Awards, o mais aclamado prêmio de gastronomia do mercado editorial mundial. É Vloger, Youtuber e Podcaster, sempre com a temática da história da Gastronomia.

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Couvert Dadinhos de Tapioca com Geleia Zchug Entrada Falafel de Peixe com Molho de Iogurte e Harissa Principal Shawarma de Frango da Vovó Aida com Batatas ao Za’atar do Abe Sobremesa Kodafa Recheada de Jerusalém com Calda de Açafrão

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do público

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Embalagens responsáveis P

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otes, talheres, canudos, bowls, copos, pratos... a Terraw Embalagens marcou presença no Mesa de Cinema ABE, como parceira do chef Ricardo Dornelles. Todos os participantes do evento em Porto Alegre e no Vale do Sinos receberam os jantares nessas embalagens super especiais. Foi um orgulho para gente. A Terraw é uma empresa catarinense, sediada em Florianópolis. Suas embalagens são 100% biodegradáveis, ou seja, podem ser descartadas em composteiras, gerando adubo e não impactando o ambiente. A linha de produtos é perfeita para restaurantes com delivery e take-away, food trucks ou eventos que querem ser mais sustentáveis. Mesmo que parem em um lixão, os produtos biodegradáveis têm muito mais vantagens ambientalmente do que o plástico ou isopor, por exemplo. Eles não duram centenas de anos como esses materiais que geram volume em aterros e não influenciam diretamente na vida de outras espécies. As embalagens são feitas de subprodutos que não seriam reutilizados,

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como o bagaço de cana e a palha de trigo. Não recebem nenhum tipo de processo químico de branqueamento ou coloração e são aptas para o uso no micro-ondas. Os produtos Terraw se degradam completamente em até 6 meses. Porém, todos os testes indicaram que o tempo é ainda menor quando o material é compostado.

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