Divulga Ciência - Julho/2012

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Jornal do Inpa Manaus, Julho 2012 - Ano IV - Ed.23- ISSN 2175-0866

www.inpa.gov.br

Diretor do Inpa participa de mesa-redonda sobre encontro de biomas do Maranhão na SBPC

EDIÇÃO ESPECIAL

SBPC

O debate aconteceu, no mini-auditório do Centro Paulo Freire, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Na SBPC, Raupp destacou os Institutos de pesquisa na socialização da informação

Tecnologia de desinfecção de água desenvolvida no Inpa atrai estudantes no Maranhão

Inpa destaca fruto amazônico com potencial de comércio em palestra na SBPC

O ministro relatou sobre o sistema de integração que permitirá a inclusão de todas as informações dispostas pelos Institutos de pesquisa do Brasil

O anúncio “Nós lavamos água” foi visto pelos estudantes maranhenses, que visitaram a SBPC, como solução para os problemas de poluição de água no Estado

O cubiu contribui na melhora da dieta alimentar da população e sua produção desenvolve a economia sustentável para várias comunidades

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Boa leitura “A nova conjuntura Nacional, Regional e Internacional – Desafios para o Modelo Zona Franca de Manaus”

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Pesquisadores do Inpa Acre apresentaram pôsteres na SBPC Pág. 02

Rede Clima apresentou artigo de pesquisador do Inpa na SBPC Pág. 02

Xiloteca do Inpa revela potencial de comércio na SBPC Pág. 02

Pesquisadora do Inpa explanou sobre áreas alagáveis na SBPC Pág. 03


Página 02 - Julho 2012 Fale com a redação

Expediente Assessora de Comunicação: Tatiana Lima (MTB 4214/MG) - Editora Chefe: Fernanda Farias - Repórteres: Eduardo Gomes e Fernanda Farias Editoração Eletrônica: Juliana Lima - Revisão:Clarissa Bacellar - Fotos: Eduardo Gomes Tiragem: 1000 - Edição 23 -Julho- ISSN 2175-0866. Produção: Assessoria de Comunicação do Inpa/MCTI.

+55 92 3643-3100 / 3104 digital.inpa@gmail.com ascom_inpa Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA/MCTI

Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação

Tome Ciência Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Pesquisadores do Inpa Acre apresentaram pôsteres na SBPC

Rede Clima apresenta artigo de pesquisador do Inpa na SBPC

Xiloteca do Inpa revela potencial de comércio na SBPC

Uma das tradicionais atividades da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para a o Progresso da Ciência (SBPC) é a exposição de pôsteres, com trabalhos de estudantes e pesquisadores de diversas universidades e unidades de pesquisas do Brasil. Na 64ª edição do evento,pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) no Acre (AC), expuseram os resultados de seus trabalhos de pesquisa. De acordo com o coordenador do Núcleo de Pesquisas do Inpa Acre, Evandro Ferreira, a exposição incluiu também trabalhos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Inpa, que visa apoiar a política de iniciação científica desenvolvida nas Instituições de ensino e pesquisa por meio da concessão de bolsas.

No último dia da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o comunicador científico da Rede Clima, Fabiano Scarpa, apresentou em sua palestra “Biodiversidade e Mudanças Ambientais Globais” um artigo do pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Philip Fearnside, onde expõe que as hidrelétricas contribuem mais para as mudanças no clima do que as termelétricas A Rede Clima trata-se de um programa, criado pelo Governo Federal, com intuito de atender a demanda que vem do Plano Nacional sobre as Mudanças Climáticas. Seu principal objetivo é gerar subsídios para que o Brasil possa responder as mudanças climáticas e assim aliviar seus efeitos.

Dentre a diversidade de flora e fauna apresentada no estande do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), foi possível encontrar várias espécies de madeiras amazônicas em seus diferentes usos. O objetivo principal da exposição da xiloteca, segundo o anatomista de madeira do Inpa, Jorge Freitas, é apresentar a diversidade das espécies florestais que se pode encontrar. “Queremos mostrar as principais madeiras comercializadas. Assim também como as propriedades de cada uma, como densidade e variação de cores. E ainda sobre o livro “Potencial tecnológico de madeiras e resíduos florestais da Amazônia Central” (lançado na SBPC), explicou.

Boa Leitura - Desafios para o Modelo Zona Franca de Manaus Após a grande repercussão do seminário sobre o Modelo Zona Franca de Manaus, ocorrido no Inpa em 2011, nasceu a ideia de agregar diversas visões e panoramas do modelo ZF em uma só obra. O livro intitulado “A nova conjuntura Nacional, Regional e Internacional – Desafios para o Modelo Zona Franca de Manaus”, foi lançado em maio, no Auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). Organizada pelo Diretor-Executivo da Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB), José Seráfico e pelo presidente da Associação Panamazônica, Belisário Arce, a obra reuniu vários colaboradores, que em setembro do ano passado palestraram sobre melhorias para o modelo, entre eles o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, onde falou sobre a notoriedade que a Amazônia tem ganhado na mídia, além de por em debate questões que envolvem o desenvolvimento da nossa região, como o político, cultural, cientifico e econômico. A obra foi uma realização da FDB e da Panamazônica, financiada pelo Governo do Estado do Amazonas com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).


Educação e Sociedade

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Pesquisadora do Inpa explana sobre áreas alagáveis na SBPC Mesa redonda contou com a participação da pesquisadora do Inpa Maria Piedade, e de Carolina Silva da UNEMAT Foto: Eduardo Gomes

|Eduardo Gomes Da equipe do Divulga Ciência

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amazônicos e onde o nível de inundação muda ao longo do ano. “Na América do Sul é estimada uma cobertura de áreas úmidas em torno de 20%, e ocorrem em todos os biomas brasileiros, cada um com suas próprias características”, disse.

Na América do Sul é estimada uma cobertura de áreas úmidas em torno de 20% e ocorrem em todos os biomas brasileiros

na região amazônica, como o caso ocorrido este ano no Amazonas, onde mais de 11 mil famílias sofreram com o período da cheia. Sobre a pesquisadora Pesquisadora do Inpa desde 1988, Maria Tereza Piedade estudou mestrado (1985) e doutorado (1988) em ecologia no Inpa. Suas áreas de pesquisas são: ecologia de áreas úmidas, ecofisiologia da vegetação de áreas úmidas e uso sustentável de áreas alagáveis amazônicas. Em 2011, Piedade foi agraciada, durante o Simpósio Latino Americano em Bonn na Alemanha, com o prêmio Joachim Adis de Ecologia Tropical Interdisciplinar, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido na área de biologia e ecologia na Amazônia. Maria Tereza é natural de La Coruña, Espanha, mas possui cidadania brasileira e se tornou líder do Grupo de Cooperação Brasil-Alemanha em “Ecologia de Áreas Alagáveis” desde 1992. Também é membro do Comitê Científico Internacional do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia(LBA).

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São Luiz – MA Durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), estudantes, pesquisadores e interessados em conhecer e entender mais sobre as áreas úmidas do Brasil, participaram da mesa redonda intitulada “Ecossistemas de áreas úmidas brasileiras: vulnerabilidade e perspectivas de uso sustentável”, que contou com apresentações das pesquisadoras: Maria Tereza Piedade, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI); e Carolina Joana da Silva da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), que aconteceu em São Luís, no Maranhão. Repiquete, períodos de seca e enchente, perda de biodiversidade, capacidade adaptativa que as populações tradicionais possuem para superar e se adaptar aos distúrbios e mudanças de variação climáticas, foram abordados na ocasião. A pesquisadora do Inpa ministrou a palestra intitulada “As áreas inundáveis amazônicas: características, vulnerabilidade e perspectiva do uso sustentável”, para explicar sobre os ambientes

Outro aspecto abordado por Piedade em sua apresentação, foi o ritmo de crescimento das árvores nos ambientes alagáveis, estudados por meio da dendocronologia, que permite aos pesquisadores saber o tempo de desenvolvimento das espécies arbóreas nas épocas de seca ou enchente. Segundo a pesquisadora, nos últimos 20 anos os estudos apontam picos de cheias e secas mais intensas. Ela também falou sobre um modelo de estudo, utilizado como ferramenta que possibilita saber, com dois meses de antecedência, o pico de cheia nos rios


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Meio Ambiente

Na SBPC, Raupp destacou os institutos de pesquisa na socialização da informação O ministro relatou sobre o sistema de integração que permitirá a inclusão de todas as informações dispostas pelos institutos de pesquisa do Brasil Foto: Eduardo Gomes

|Fernanda Farias Da equipe do Divulga Ciência

São Luiz – MA O primeiro dia de palestras e exposições da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu do dia 22 à 27 de julho, na Universidade Federal do Estado do Maranhão (UFMA), iniciou com a palestra “Ciência, Tecnologia e Inovação como protagonista do desenvolvimento sustentado” proferida pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, apresentado ao público presente pela presidente da SBPC, Helena Nader. Na conferência, o ministro começou explicitando as medidas recentes e de curto prazo que o MCTI tem realizado para que o Brasil possa progredir ainda mais em inovações científicas. “Várias medidas recentes do ministério valem a pena mencionar como: a renovação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs); as tecnologias assistivas; o Programa Ciência sem Fronteiras; o reajuste das bolsas, ainda a subvenção econômica, e sistema de crédito da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Em relação ao Programa Ciência sem Fronteira, a novidade é que estamos firmando

uma parceria com a Universidade de Harvard (Estados Unidos) e a Universidade de Oxford (Reino Unido)”, contou Raupp. O ministro também relatou aos presentes sobre a inovação de um sistema que permitirá a inclusão de todas as informações dispostas pelos institutos de pesquisa do Brasil. “Foi lançado no início desse ano, um sistema de integração de todas as bases de dados, para ser disponibilizados na rede. E para que isso facilite a pesquisa, estamos envolvendo neste trabalho vários Institutos do Brasil, como o Inpa, o Instituto Mamirauá, entre outros, tudo para promover o acesso à informação”, completou o ministro. Conferências Diversas conferências foram apresentada no dia 23. Entre elas, a palestra do ganhador do Prêmio Nobel de Química do ano de 2011, Daniel Shechtman, explicou aos participantes sobre a divulgação e popularização da ciência, além de explicar sobre a pesquisa que lhe rendeu o prêmio Nobel.

Ministro de CT&I visita estande do Inpa na abertura da EXPOT&C Frutos, biojóias, madeiras, produtos e processos patenteados formam o diferencial Amazônico na EXPOT&C Eduardo Gomes Da equipe do Divulga Ciência

São Luiz – MA Pesquisas, projetos, Instituições e o desenvolvimento da ciência no Brasil, estiveram em foco na abertura da EXPOT&C. A exposição, que é considerada uma das mais relevantes da área da pesquisa brasileira, é uma das atividades realizadas na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís (MA). Na ocasião, estiveram presentes autoridades como o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Raupp; a presidente da SBPC, Helena Nader; o diretor do Departamento de Popularização da Ciência, Ildeu Moreira e o Coordenador de Extensão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Carlos Roberto Bueno. Durante a visitação na exposição, Raupp esteve no estande do Inpa, onde teve breve conversa com Bueno, sobre as potencialidades da Amazônia. De acordo com Bueno, o primeiro dia de exposição foi de grande relevância. “O Estado do Maranhão é muito característico, por suas praias, dunas, mangues, cerrado e também parte da Amazônia, isso quer dizer que muitas das tecnologias e conhecimentos de biodiversidades que nós temos, na região mais central da Amazônia, servem pra cá também. Essa abertura foi um momento muito interessante e feliz onde o ministro esteve aqui juntamente com alguns visitantes internacionais, que possuem inclusive interesse em muitos dos resultados que o Inpa está obtendo”, disse. Bueno ressaltou também que a participação da sociedade acadêmica, mostrou-se como um resultado positivo do primeiro dia de ExpoT&C. “Tivemos logo no início, vários professores e estudantes de várias instituições, inclusive da universidade federal e também a do Estado”.


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Divulga Ciência

Tecnologia de desinfecção de água desenvolvida no Inpa atraiu estudantes no Maranhão O anúncio “Nós lavamos água” foi visto pelos estudantes maranhenses, que visitaram a SBPC, como solução para os problemas de poluição de água no Estado Foto: Eduardo Gomes

|Eduardo Gomes Da equipe do Divulga Ciência

Luís, e resolveu conhecer a tecnologia, pois acredita que ela poderia resolver a questão de água contaminada nas proximidades do local onde mora. “A água que podemos beber, que vem pelos canos, às vezes é poluída. Já teve casos de pessoas que tiverem que ir para o hospital”, contou. Recentemente, noticiários brasilei-

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O que se descobriu foi que uma luz que emite raios ultravioletas, pode purificar a água somente com uma questão física

ros destacaram os diversos casos de poluição de águas ocorrentes atualmente no Estado do Maranhão. Sobre a Tecnologia O sistema solar de desinfecção de água foi desenvolvido pelo pesquisador do Inpa, Roland Vetter. Trata-se de um sistema capaz de tornar águas sujas de rios e lagos em água potável

livre de germes, que já foi testado com sucesso em aldeias remotas na região Amazônica. A inovação pode ser considerada como um método para proteção contra bactérias e outros micro-organismos perigosos, em alguns casos podem produzir efeitos negativos não somente para o ser humano, mas também para o meio ambiente. “Eu acho que o que Inpa está trazendo é uma inovação, principalmente por termos uma cidade com grande quantidade de águas poluídas. Futuramente se a situação continuar assim, nós precisaremos de equipamentos como este”, desabafou Rodrigo Pinheiro, estudante do ensino médio, do Centro de Ensino Raimundo Rodrigues, de Serra do Maranhão.

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São Luiz – MA Os olhares de quem passou pela 20ª EXPOT&C, umas das atividade da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), logo foram atraídos para o anúncio “Nós lavamos água”. Trata-se de uma tecnologia de desinfecção solar de água, apresentada no estande do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). De acordo com o Coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno, a inovação é capaz de eliminar os germes sem precisar utilizar substâncias químicas. “O que se descobriu foi que uma luz que emite raios ultravioletas, pode purificar a água somente com uma questão física, mas para que isso aconteça a água precisa estar o mais translúcida possível”, explicou. Gabriel Ferreira, 12, é estudante do ensino fundamental da Unidade de Educação Básica Primavera, em São

Sobre o equipamento O equipamento é compacto e agrupa tudo em uma única caixa movida por energia solar. Purifica 400 litros de água por horas.


Ciência e Tecnologia

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Diretor do Inpa apresenta novas publicações do Instituto na SBPC As pessoas interessadas nas obras ganharam 30% de desconto comprando no estande da editora do Inpa Foto: Eduardo Gomes

|Fernanda Farias Da equipe do Divulga Ciência

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rar suas pesquisas, para poder desenvolver melhorias para a população a qual está inserido”, expôs. Val comentou ainda com os participantes sobre a relevância das pessoas serem bem instruídas, sem que se dispersem de sua cultura. “O Inpa se preocupa em fazer a socialização do conhe-

Um cientista sempre procura meios para aprimorar suas pesquisas, para poder desenvolver melhorias para a população a qual está inserido

foi o estudante de agronomia e administração, Flávio Henrique da Silva, que ganhou o livro “Frutos nativos da Amazônia“, e ressaltou que o espaço é importante porque possibilita ter contato com livros sobre outras regiões. “Fiquei muito feliz em ganhar um livro da região Amazônica, ainda mais que é na minha área, foi bem gratificante participar do lançamento”, comentou o estudante. As obras lançadas na SBPC foram: “Guias de samambaias e licófitas”; “Reserva Ducke e a biodiversidade amazônica através de uma grade”; “Frutos nativos da Amazônia comercializados nas feiras de Manaus”; “Potencial tecnológico de madeiras da Amazônia”; “A nova conjuntura nacional, regional e internacional - desafios para o modelo Zona Franca de Manaus”; “Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos - tomo IV”; “Noções básicas de nutrição e higiene”; “Revista Acta Amazônica” e “Cartilha Observando borboletas”. As obras estão disponíveis na Editora do Inpa e podem ser adquiridas por meio dos contatos: (92) 3643 3223 / 3642 3438.

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São Luiz – MA Durante a 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), ocorreu o lançamento das novas obras da editora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), apresentados pelo diretor do Instituto, Adalberto Val, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). O diretor começou o lançamento comentando sobre as diversidades e curiosidades da região amazônica como fauna e clima. “Na Amazônia não existe apenas o calor, nas regiões dos Andes, que ainda é Amazônia, existe um clima totalmente diferente. E isso poucas pessoas sabem”, comentou. Toda essa diversidade da região requer uma divulgação ampla das pesquisas realizadas nos laboratórios, pois é preciso promover um retorno à população, já que muitas pesquisas realizadas vieram de indagações de saberes tradicionais. “Um cientista sempre procura meios para aprimo-

cimento realizado em seus laboratórios. E isso tudo proporciona a inclusão de grande parte da sociedade, pois possibilita que as pessoas conheçam e se desenvolvam na própria região”, afirmou o diretor. Novas publicações Alguns exemplares das obras lançadas na sessão foram sorteadas para o público presente. Um dos ganhadores


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Divulga Ciência

Diretor do Inpa participa de mesa-redonda sobre encontro de biomas do Maranhão na SBPC O debate aconteceu, no mini-auditório do Centro Paulo Freire, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Foto: Eduardo Gomes

|Fernanda Farias Da equipe do Divulga Ciência

cas públicas para que não haja o desmatamento desenfreado, se não vamos ter mais espécies extintas, já que 52% das espécies brasileiras, só ocorrem na mata atlântica”, relatou. Diversidade de espécies da fauna e da flora também é encontrada em grande escala no Maranhão. O pesquisador da UFMA, Carlos Martinez, discorreu sobre o “Encontro de Bio-

a caatinga. Existem várias estratégias para a recuperação das áreas que se encontram degradadas, como o reflorestamento com espécies nativas, que possui um potencial estratégico enorme. Mas reflorestar exige uma mudança grande de valores, pois consequentemente irá reduzir a superfície produtiva”, esclareceu Martinez. Para Adalberto Val, o assunto é fundamental para ajudar a entender a biodiversidade do Estado do As questões abordadas Maranhão. “As questões aborsão de extrema importância, dadas pelos pesquisadores, são pois acontece a questão de de extrema importância, pois regiões ecótonas, acontece a questão de regiões que são regiões em transição ecótonas, que são regiões em ambiental transição ambiental, entre um ecossistema e outro. No caso do mas do Estado do Maranhão”, onde Maranhão, temos o bioma da abordou vários aspectos geográficos, Amazônia e do cerrado”, expôs. econômicos e ambientais e, entre eles, Durante a SBPC, o Estado do Maraas ações necessárias para recuperar a nhão apresentou aos participantes a floresta amazônica e o cerrado enconrazão pelo qual foi escolhido como trado no Estado. cede do evento. Por conseguir agre“O Maranhão encontra-se numa gar, em só um Estado, diversidades encruzilhada geográfica, de um lado a naturais, culturais e ainda de saberes Amazônia, de outro o cerrado, e ainda tradicionais.

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São Luís - MA O Estado do Maranhão não é apenas conhecido pela singularidade de sua cultura, mas também pela diversidade de biomas que apresenta. Para debater sobre o assunto na 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), os pesquisadores Carlos Martinez da UFMA e o pesquisador Gustavo Martineli, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (IPHAN), ministraram a mesa-redonda intitulada “Maranhão: um encontro de biomas”, coordenada pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Adalberto Val. Gustavo Martineli deu início à mesa-redonda esclarecendo questões que viabilizam ações e prioridades para a conservação da Mata Atlântica, e outros biomas, mostrando espécies que já foram totalmente extintas. “Na Mata Atlântica se concentra um número grande de pesquisadores que realizam estudos na região. O governo precisa investir arduamente em políti-


Educação e Sociedade

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Inpa destaca fruto amazônico com potencial de comércio em palestra na SBPC O cubiu contribui na melhora da dieta alimentar da população e sua produção desenvolve a economia sustentável para várias comunidades Foto: Eduardo Gomes

| Fernanda Farias Da equipe do Divulga Ciência

isso deixou de experimentar algumas guloseimas feitas do próprio cubiu. Um dos que aprovaram o suco de cubiu foi o funcionário público Judemar Filho, que espera poder comprar produtos feitos do fruto brevemente no comércio. “A Amazônia é tão rica,

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Cubiu O público que acompanhou a palestra desconhecia o fruto, mas nem por

bém atua na melhoria da dieta alimentar, já que ele é rico em vitamina B5; ajuda na defesa de doenças da pele, como pelagra; e controla os níveis elevados de colesterol e glicose no sangue”, explicitou Bueno. Além dos benefícios alimentares para os consumidores do fruto, há o benefício social, que contribui para melhoria da renda familiar das comunidades ribeirinhas e indígenas. “Os desafios de produção desse fruto existem, por isso é preciso o investimento de políticas regionais, estaduais e municipais, só dessa forma será possível realizar a tão almejada economia verde para nossa região”, finalizou o pesquisador. Durante todos os dias da SBPC foi possível encontrar outros frutos amazônicos, além de curiosidades da região amazônica, no estande do Inpa, no Pavilhão 1, local destinados aos institutos de pesquisas ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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São Luís - MA Para mostrar toda diversidade biológica e cultural existente na Amazônia para os participantes da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o coordenador de Extensão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Carlos Bueno, ministrou uma palestra sobre a biodiversidade da Amazônia, dando destaque para um fruto com potencialidade diversa: o cubiu. Bueno inicialmente apresentou ao público curiosidades sobre a Amazônia, como a explosão demográfica que houve nas últimas décadas, e ainda sobre as principais metas do Instituto. “É importante apresentarmos aos participantes sobre os principais objetivos do Inpa, que é gerar e disseminar o conhecimento científico e capacitar recursos humanos para desenvolver a Amazônia”, informou Bueno.

O cubiu é um fruto que envolve vários benefícios, além de ser utilizado na produção de alimentos, como geléias

com frutos com potencial de comércio, mas acaba que não conhecemos isso no nosso dia a dia, pois ainda falta o incentivo para que empresários invistam em produtos amazônicos, só assim cheguarão às mesas de todo Brasil”, comentou. Além da degustação, Bueno também informou sobre os aspectos econômico, sociais e nutricionais do fruto. “O cubiu é um fruto que envolve vários benefícios, além de ser utilizado na produção de alimentos, como geléias e licores, ele tam-


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