Jornal do Inpa Manaus, Maio 2012 - Ano IV - Ed.20- ISSN 2175-0866
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Inpa constrói casa com resíduos de madeira Na indústria madeireira os resíduos, conhecidos como roletes, são queimados em caldeiras para a produção de vapor nas fábricas de compensado, na confecção de embalagens e caixotaria, além de serem considerados produtos subutilizados e de baixa qualidade Foto: Eduardo Gomes
Foto: Eduardo Gomes
Foto: Jamyly Macedo
Foto: Ricardo Oliveira
Fotografias da Amazônia são expostas no Paiol da Cultura
Inpa realiza curso de captação da água da chuva em Rio Preto da Eva
Inpa apresenta tecnologias sociais à líderes de unidades de conservação
A exposição “Photo Nature” aconteceu até o dia 17 de junho no Paiol da Cultura, do Bosque da Ciência, do Inpa.
A abertura do evento, aconteceu no auditório da Câmara Municipal dos Vereadores do município de Rio Preto da Eva e contou com a presença de autoridades locais, de representantes do Inpa e dos também parceiros Fapeam, Seduc e Cetam Pág. 07
O evento promoveu a inclusão social e ainda popularizou os trabalhos que os pesquisadores desenvolvem nos laboratórios do Instituto
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Boa leitura A publicação se transformou em uma ferramenta com grande potencial de conscientização ambiental dos recursos hídricos da Amazônia. Pág. 02
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Inpa discute Lei de acesso à informação Pág. 02
Entomólogo do Inpa participa de produção de livro didático sobre Insetos
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Zona Franca de Manaus foi tema de livro lançado no Inpa Pág. 02
Tecnologia resultante de pesquisa do Inpa foi integrada a livro didático Pág. 0
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Expediente Assessora de Comunicação: Tatiana Lima (MTB 4214/MG) - Editora Chefe: Fernanda Farias - Repórteres: Clarissa Barcellar, Eduardo Gomes, Jamyly Macedo, Juan Mattheus, Josiane Santos e Sefóra Antela. Editoração Eletrônica: Juliana Lima - Revisão: Fernanda Farias - Fotos: Eduardo Gomes Tiragem: 1000 - Edição 20 -Maio- ISSN 2175-0866. Produção: Assessoria de Comunicação do Inpa/MCTI.
+55 92 3643-3100 / 3104 digital.inpa@gmail.com ascom_inpa Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA/MCTI
Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação
Tome Ciência Foto: Eduardo Gomes
Foto: Eduardo Gomes
Foto: Eduardo Gomes
Entomólogo do Inpa participa de produção de livro didático sobre Insetos
Inpa discute Lei de acesso à informação
Zona Franca de Manaus é tema de livro lançado no Inpa
Notando a necessidade de se ter um livro sobre os mais variados tipos de insetos sobre a fauna brasileira, pesquisadores brasileiros especialistas em entomologia, produziram a obra “Insetos do Brasil – Diversidade e Taxonomia”, e entre eles, o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), José Albertino. “Há mais de 40 anos dependíamos de livros de outras regiões do mundo para estudar nossa fauna. Por isso surgiu uma parceria com os entomólogos especialistas de todo Brasil. Agora com informações atualizadas e claras sobre as pesquisas de entomologia facilitará ainda mais os estudos”, explicou Albertino, um dos editores do livro. O livro foi lançado no Congresso Brasileiro de Zoologia, em março deste ano em Salvador (BA).
No dia 15 de maio começou a vigorar a Lei de Acesso à informação e, pensando nisso, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou no auditório da biblioteca do Instituto, uma palestra para seus servidores e colaboradores, intitulada “Lei de acesso à informação (Lei 12.527, de 18/11/2011)”, ministrada pelo representante da Controladoria Geral da União do Amazonas (CGU-Am), Max Túlio Ribeiro Menezes. Na apresentação foi ressaltado que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação para a população de forma ágil, transparente, clara e de fácil compreensão. A partir de agora as informações passam a ser categorizadas apenas como reservadas, secretas e ultrassecretas.
O livro intitulado “A nova conjuntura Nacional, Regional e Internacional – Desafios para o Modelo Zona Franca de Manaus”, foi lançado dia 30 de maio, no Auditório da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). A obra foi organizada pelo Diretor-Executivo da Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB), José Seráfico e pelo Presidente da Associação Panamazônica, Belisário Arce. O evento reuniu ainda vários colaboradores que debateram sobre o modelo ZFM, entre eles o coordenador de Extensão do Inpa, Carlos Bueno. “A Amazônia vem ganhando cada vez notoriedade na mídia, por isso é importante nós estarmos atentos para todas as questões que envolvem o desenvolvimento da nossa região”, declarou.
Boa Leitura | “Hidroquímica dos Rios da Amazônia”. Lançado na I Bienal do Livro em Manaus, o livro “Hidroquímica dos Rios da Amazônia”, das pesquisadoras do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Hillândia da Cunha e Domitila Pascoaloto, reúne vários dados sobre o rio Amazonas e seus principais afluentes, contando suas histórias e grandes mistérios, desde acidentes geológicos, que possibilitaram sua formação, ao mais conhecido fenômeno do encontro das águas, entre os rios Negro e Solimões. A ideia das pesquisadoras em produzir o livro surgiu percebendo a carência de dados que os estudantes da região têm em encontrar informações mais precisas sobre os rios da Amazônia. Durante toda leitura, o livro prende a atenção dos alunos, navegando sobre os mais variados dados sobre os rios, como extensão, sedimentação e como é vida dos ribeirinhos. Dessa forma, a publicação se transformou em uma ferramenta com grande potencial de conscientização ambiental dos nossos recursos hídricos.
Educação e Sociedade
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Fotografias da Amazônia são expostas no Paiol da Cultura do Inpa A exposição “Photo Nature” aconteceu até o dia 17 de junho no Paiol da Cultura, do Bosque da Ciência, do Inpa. Foto: Eduardo Gomes
|Fernanda Farias Da equipe do Divulga Ciência
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região, as pessoas tendem a proteger apenas o que elas conhecem”, reflete. Fotografia: divulgação em defesa do meio ambiente Para mostrar que fotografar a biodiversidade amazônica, não é apenas
Essa exposição foi feita para sensibilizar a sociedade a começar proteger mais nossa região
se interessem pela fotografia de natureza e destina-se a promover suas diversas formas de manifestação. Os interessados podem acessar o blog ecophoto-am.blogspot.com.br. Sobre o fotógrafo Fotógrafo de natureza, nascido e criado em Manaus, o aluno de Iniciação Científica no Inpa e de Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Phillip Klauvin, sempre se viu apaixonado pela grandeza e riqueza da natureza amazônica. Fotografando diversos animais e plantas em momentos raros, Klauvin já ministrou uma série de cursos e exposições de fotografias do gênero. O interesse em fotografar a fauna e a flora da região amazônica começou desde cedo, e seus registros passam pelo Bosque da Ciência, Reserva Ducke, Jardim Botânico, entre outras paisagens que revelam a Amazônia. “Sempre gostei de fotografia, mas essa paixão aflorou ainda mais aos 13 anos, quando comecei o estágio aqui no Instituto, onde pude ter contato maior com quem faz parte da conservação do nosso meio ambiente”, conta Klauvin.
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Coloridas, vivas e exuberantes, essas são características notórias das fotografias de Phillip Klauvin, que maisparecem ganhar vida com tantos detalhes captados por sua lente. As fotos que mostram momentos curiosos da biodiversidade amazônica, ficaram expostas no Paiol da Cultura do Bosque da Ciência, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), até o dia 17 de junho. A cada nova exposição de artes, o visitante que passa pelo Paiol da Cultura, tem a oportunidade de encontrar não apenas beleza, mas também muito conhecimento, pois além de entreter, as obras, juntamente com a explicação dos artistas, transmitem ensinamentos valiosos sobre a região amazônica. Assim fez o fotógrafo Klauvin, quando explicava aos visitantes sobre as principais ideias da sua exposição, intitulada “Photo Nature”. “Essa exposição foi feita para sensibilizar a sociedade a começar proteger mais nossa região, daí a ideia de popularizar as fotografias de natureza. Porque não adianta falar em conservação do meio ambiente se as pessoas não conhecem a fauna e a flora da sua própria
um hobby, alguns fotógrafos de Manaus uniram suas lentes e criaram o “Grupo de Fotografia ECOPHOTO”, e já estão em processo de legalização do grupo. Klauvin conta que o grupo surgiu a partir de um conjunto de ideias dos fotógrafos que se interessam em fotografar e divulgar a natureza. “Queríamos reunir todos os fotógrafos que gostam e acreditam na fotografia como instrumento de valorização, defesa e divulgação do ambiente natural”. O “Grupo de Fotografia ECOPHOTO” está aberto a todos que
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Meio Ambiente
Tecnologia resultante de pesquisa do Inpa é integrada à livro didático Pesquisa que resultou na produção do Tijolo Vegetal agora é utilizada como material complementar de ensino para os alunos do 9º ano de todo o Brasil Foto: Eduardo Gomes
|Eduardo Gomes Da equipe do Divulga Ciência
A FTD Sistema de Ensino, que trabalha em sua metodologia com conteúdos contemporâneos e sólidos, resolveu inovar: levou para o material didático dos alunos do ensino fundamental, resultados de pesquisas científicas como exemplos práticos da disciplina “Ciências”. O sistema de ensino passou a usar um trabalho desenvolvido por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), que resultou na produção do Tijolo Vegetal feito com restos florestais, como exemplo no capítulo sobre estudos de energia térmica, publicado na sessão “Meio Ambiente em foco”. O material é apresentado como leitura complementar, para que os estudantes possam conhecer mais os benefícios que a tecnologia desenvolvida pelo Inpa pode oferecer, como os isolamentos térmicos, garantindo a temperatura estável dos ambientes e diminuindo o consumo de energia elétrica. Para o pesquisador do Inpa, Jadir Rocha, o reconhecimento do trabalho publicado no material didático representa grande satisfação pelo
prestígio de ver a pesquisa inserida no âmbito da educação nacional. “Qualquer pesquisador ficaria muito satisfeito, pois os estudantes de todo o Brasil passam a ter conhecimento daquilo que nós estamos fazendo. Principalmente por estarmos aqui na Amazônia, distante dos grandes centros e desenvolvemos essa tecnologia para que o país inteiro possa conhecer”, ressaltou. Sobre a pesquisa Após oito meses de estudos com o ouriço, cascas da castanha do Brasil e caroços do coco e tucumã, o grupo formado por pesquisadores do Inpa desenvolveu um tijolo diferente, mas com o mesmo propósito de utilização de um tijolo convencional. O tijolo vegetal é resultado de um processo de trituração das matérias-primas naturais que são consideradas restos florestais, pois não possuem serventia após o consumo de suas polpas. Trata-se de um material que naturalmente é considerado um isolante térmico e poderá ser utilizado em qualquer obra, mas o recomendado é que seja utilizado em construções de até quatro andares aqui na região.
Circuito da Ciência prioriza difusão do conhecimento Estudantes de escolas públicas do Amazonas puderam aprender na prática um pouco de ciência e da biodiversidade da região |Josiane Santos e Séfora Antela Da equipe do Divulga Ciência
No último sábado do mês (26), aconteceu a terceira edição do projeto Circuito da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) de 2012. O Jardim Botânico Adolpho Ducke, localizado na zona norte de Manaus, recebeu estudantes de quatro escolas públicas da cidade, com o objetivo de levar a ciência na prática. Nesta edição, participaram a escolas municipais: Irmã Serafina Cinque (Tarumã, Km 4); Eliana Lúcia Monteiro da Silva (Santo Agostinho); e as escola estaduais: T.I Nossa Senhora das Graças (N.S. das Graças) e o Centro Educacional Berenice Martins (Mauazinho). Os estudantes puderam aprender nas oficinas educativas sobre malária e dengue, leishmaniose, invertebrados terrestres vivos, insetos aquáticos, mamíferos aquáticos da Amazônia, tartarugas da Amazônia, herbário, carpoteca, e muitos outros temas ligados à ciência. A pesquisadora do Inpa, Iléia Brandão, na oficina sobre 'Malária e dengue', instruiu os estudantes, que geralmente chegam com a ideia de que o melhor método de prevenção é matando os mosquistos. “Quero que esses jovens conheçam, não só os métodos de prevenção, como usar repelente e telar a casa, mas também saibam como os vetores se comportam. Os jovens são pró-ativos, e acabam incentivando os pais a fazerem isso também”, explica. Os biólogos da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Inpa, expuseram como funciona o sistema digestivo do animal, de que ele se alimenta, qual a sua importância para o ecossistema amazônico e porque eles são considerados animais ameaçados de extinção, além de conhecerem as pesquisas que são desenvolvidas no LMA, com apoio da Ampa.
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Divulga Ciência
Pesquisa busca analisar o comportamento alimentar de peixes-bois da Amazônia O estudo é realizado com animais que vivem em semi-cativeiro no interior do Amazonas e em cativeiro no Inpa, em Manaus Acervo AMPA
|Séfora Antela Ampa
de Manacapuru, distante da capital amazonense 68 km, e no cativeiro do Inpa, em Manaus, servirão a priori para auxiliar os pesquisadores no monitoramento desses indivíduos, depois de soltos na natureza. A coleta de dados dos exemplares, que estão no interior do Estado, iniciou na última semana de maio e a próxi-
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Coleta e análise de dados Os estudos com os peixes-bois, que estão em semi-cativeiro no município
entre os intervalos de mastigação dos peixes-bois para cada espécie de planta consumida”, explica Diogo Souza, biólogo da Ampa.
Dados mostraram que o equipamento apresentou enorme eficácia nos estudos de comportamento alimentar com a espécie ma etapa é analisá-los em laboratório. As análises com animais que vivem no Instituto começaram em 2011 e terminam dia11 de julho. “Dados mostraram que o equipamento apresentou enorme eficácia nos estudos de comportamento alimentar com a espécie. A detecção do som de mastigação dos animais foi excelente, onde conseguimos verificar que existem diferenças
Avanço nas pesquisas Com essa tecnologia, será possível, futuramente, realizar estimativa populacional de peixe-boi da Amazônia. “Até hoje, não existem pesquisas que revelem estimativas populacionais para o número de indivíduos de peixes-bois da Amazônia. Esse equipamento é uma grande ferramenta para estudos ecológicos com o peixeboi na natureza, e aumentará o conhecimento sobre as principais áreas de ocorrência da espécie”, ressalta Souza. . Metodologia O método utilizado pelo projeto é o “acoustic data logger”, onde é feito o registro dos dados sonoros, através de um hidrofone. O aparelho foi acoplado ao cinto transmissor dos peixes-bois, escolhidos para retornar à natureza.
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Identificar o som da mastigação dos diferentes alimentos que fazem parte da dieta do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) é o objetivo do experimento realizado por meio de uma cooperação técnica entre o Laboratório de Mamíferos Aquáticos (LMA) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa) e pesquisadores japoneses do Instituto de Pesquisas Oceânicas da Universidade de Tóquio, no Japão. “Estamos analisando as plantas consumidas pelos peixes-bois e os diferentes sons da mastigação. No último trabalho de reintrodução, constatou-se que os animais reintroduzidos tiveram dificuldade de procurar alimento e esse é um dos motivos deles não se readaptarem a natureza”, ressalta a pesquisadora da Universidade de Tóquio, Mumi Kikushi.
Ciência e Tecnologia
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Inpa constrói casa com resíduos de madeira Na indústria madeireira os resíduos, conhecidos como roletes, são queimados em caldeiras para a produção de vapor nas fábricas de compensado, na confecção de embalagens e caixotaria, além de serem considerados produtos subutilizados e de baixa qualidade Foto: Eduardo Gomes
|Eduardo Gomes Da equipe do Divulga Ciência
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Coleta de resíduos O material conhecido como compensado é feito de lâminas de madeira, que são retiradas desenrolando toras em um torno, como se fosse um grande apontador de lápis, sendo que
a faca que tira essa lâmina é paralela ao eixo da tora, possibilitando o desenrolar até que a tora fique fina e não haja mais condições de continuar o processo de retirada da lâmina. O material que resta desse processo é um cilindro do centro da tora, o rolete, que foi utilizado na edificação.
Procuramos dar um uso mais nobre a esse resíduo. A melhor aplicação seria em estruturas de edificações
resíduo melhor aplicação seria em estruturas de edificações”, explica. Inspiração Como uma alternativa de baixo custo, a casa foi projetada no estilo “Log Home”, um método de construção de casas muito conhecido em países como Canadá, Estados Unidos e regiões da Europa, onde toras são encaixadas umas nas outras, na posição horizontal, como se fosse o formato de uma fogueira, erguendo-se assim as paredes. Porém, na proposta desenvolvida no Inpa, as toras foram substituídas por roletes e o método utiliza equipamentos simples, permitindo que, para fazer os encaixes, sejam utilizadas apenas serras circulares de bancada. A casa de roletes ficará exposta no Inpa, como modelo de uso racional dos resíduos da indústria madeireira e, segundo o coordenador, a idéia é usar as instalações dessa casa para atividades de lazer das pessoas que visitam o local e buscam conhecimento sobre conservação do meio-ambiente e uso sustentável dos recursos naturais.
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Um trabalho coordenado pelo pesquisador Basílio Vianez, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), resultou na construção de uma casa de roletes, produto que se baseia na utilização de resíduos madeireiros da Amazônia. A construção da casa é uma das atividades do projeto “Estudos Tecnológicos de Alternativas de Uso de Resíduos Florestais na Amazônia Central”. A tecnologia utiliza o rolo-resto ou rolete, uma espécie de resíduo madeireiro que sobra após o processo de torneamento das toras na confecção das lâminas de madeiras usadas na produção do compensado e pode representar até 30 % do volume da madeira que entra nas fábricas de compensado do Brasil.
Segundo Vianez, tentar viabilizar uma melhor utilização desses resíduos foi o principal fator que motivou a realização do projeto. “Durante muitos anos, o resíduo chamado rolo-resto ou rolete, foi considerado de baixo valor econômico e utilizado apenas para queima em caldeiras das próprias fábricas de compensado. Procuramos dar um uso mais nobre a esse resíduo que pelas características do
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Divulga Ciência
Inpa realiza Curso de Captação da Água da Chuva em Rio Preto da Eva A abertura do evento, aconteceu no auditório da Câmara Municipal dos Vereadores do município de Rio Preto da Eva e contou com a presença de autoridades locais, de representantes do Inpa e dos também parceiros Fapeam, Seduc e Cetam Foto: Jamyly Macedo
| Jamyly Macedo PCE
de escoteiros da cidade. Cada autoridade presente na mesa proferiu discurso e, representando o diretor do Inpa, o pesquisador Hugo Mesquita alegou que ‘’existe a necessidade de continuar a parceria com o projeto a fim de melhorar e ajudar cada vez mais o programa a crescer não só no município, como em todo o estado’’.
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existe a necessidade de continuar a parceria com o projeto a fim de ajudar o programa a crescer
essa coleta. A oficina vem como contribuição da escola à comunidade agrícola, melhorando não só a horta da sua própria escola, como de muitos agricultores da região. As aulas são práticas e teóricas, dando não só embasamento teórico, mas também a prática cotidiana da captação.
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Parceiro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) realizou dia 14, a abertura do Curso de Captação da Água da Chuva no município de Rio Preto da Eva, à 80 km da capital. O curso é uma iniciativa do projeto “Escola Verde: Educação com os pés na terra”, que está no PCE desde 2004 e tem como objetivo melhorar a irrigação da horta escolar, estudando os diferentes tipos de sistemas de captação em água da chuva, formando multiplicadores e instalando uma unidade demonstrativa de um sistema de captação e armazenamento de água da chuva com técnicas de baixo custo utilizando calhas de PVC, filtro e tanque de ferrocimento. A abertura da solenidade foi realizada pela representante do Centro Tecnológico do Amazonas (CETAM), Cristiane Marciel, seguido pela entrada das bandeiras representadas pelo grupo
A ideia A cidade sofre todo ano com a falta de água para irrigar suas hortas e a partir dessa necessidade surgiram estudos sobre métodos alternativos de captação de água. Os jovens, depois de algumas aulas com os pesquisadores do Inpa, chegaram à conclusão de que a chuva era a melhor opção para
Projeto Escola Verde O curso é parte integrante do Programa Ciência na Escola (PCE), desenvolvido pela parceria entre Inpa e Fapeam desde 2004. O objetivo é estabelecer nas escolas públicas de Rio Preto da Eva, com a participação de alunos e professores, o cultivo de hortaliças, fruteiras e plantas medicinais, para utilização no cardápio diário da merenda escolar, além de estender para as famílias a prática de cultivar hortaliças de alto valor nutritivo em canteiro suspenso. Atualmente o projeto está em 12 escolas da rede pública de ensino do município.
Educação e Sociedade
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Inpa apresenta tecnologias sociais à líderes de unidades de conservação O evento promoveu a inclusão social e ainda popularizou os trabalhos que os pesquisadores desenvolvem nos laboratórios do Instituto Foto: Eduardo Gomes
|Juan Mattheus Da equipe do Divulga Ciência
De acordo com a coordenadora de Tecnologia Social (COTS), inserida na Coordenação de Extensão (COXT) do Inpa, Denise Gutierrez, o evento é de extrema importância para promover a inclusão social e ao mesmo tempo dar visibilidade aos trabalhos que os
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a ciência tem que produzir informação e conhecimento que seja disponibilizado à sociedade
binados à base de luz ultravioleta com componentes de geração de energia solar para desinfecção de água, que torna a água suja de rios em água potável livre de germes. Outro projeto que despertou a atenção dos comunitários foi a elaboração de produtos derivados de peixes, tanto os produtos alimentícios, como os couros de peixes curtidos, que podem ser utilizados na fabricação de bolsas, sapatos e outros acessórios. Gutierrez enfatizou que a interação entre o Instituto e os comunitários representa um ganho significativo para todos os envolvidos no processo de inclusão da sociedade aos conhecimentos científicos. “O Inpa cresce e existe um ganho multifatorial para todos os envolvidos. Pesquisador dá visibilidade ao seu trabalho, comunitário conhece as alternativas para melhoria e resolução de problemas e nossa instituição cumpre o seu dever diante da sociedade”.
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O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou no dia 9, no Auditório Laura Vicuña, uma exposição e um ciclo de palestras como parte das atividades do 7° Encontro de Líderes das Unidades de Conservação do Estado do Amazonas. O evento é proveniente de uma parceria entre a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), o Centro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC) e a Fundação Amazonas Sustentável (FAS). Na ocasião, o Inpa apresentou projetos que envolvem tecnologias sociais, como: a elaboração de artefatos de madeiras, desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Madeiras da Amazônia; o laboratório de celulose, com a produção de papéis alternativos e briquetes de carvão vegetal; a criação de peixes em canais de igarapés; e os Materiais Verdes, com o desenvolvimento de produtos para construção civil derivados de madeiras regionais e a confecção de produtos artesanais.
pesquisadores desenvolvem nos laboratórios. “Temos que reconhecer a estratégica que temos em reuniões dessa natureza. Entendo nossa participação até como uma visão de gestão da diretoria do Instituto em criar a Coordenação de Tecnologia Social e isso significa assumir que a ciência tem que produzir informação e conhecimento que seja disponibilizado à sociedade”, explicou. Um dos destaques do evento foi o projeto “Purion”, que utiliza componentes com-