Divulga Ciência - Novembro-Dezembro/2011

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Jornal do Inpa Manaus, Novembro/Dezembro 2011 - Ano III - Ed.16- ISSN 2175-0866

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Pesquisadores do Inpa discutem modificações no Código Florestal com o Senador Jorge Viana O evento, realizado no dia 04 de Novembro, aconteceu no Auditório do Bosque da Ciência e reuniu pesquisadores e ex-pesquisadores do Inpa, além de estudantes e representantes de Institutos e associações Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Foto: Eduardo Gomes

Começa XI Curso e Seminários em Doenças Tropicais e Controle de Vetores

Projeto Cadaf foi apresentado em seminário no Inpa

Nona edição do Circuito da Ciência promoveu consciência ambiental

Com programação extensa, o curso deu continuidade até 23 de novembro

A pretensão do projeto é contribuir na definição de políticas públicas voltadas ao serviço ambiental relacionado com o Carbono da Floresta

O conhecimento sobre a importância da piscicultura para o Estado, além das diferentes formas de produção de energia, foram apresentados aos visitantes que passaram pela “Aldeia do Conhecimento”, no Campus I do Inpa Pág. 08

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Boa leitura Guia de identificação das palmeiras de um fragmento florestal urbano Pág. 02

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Pesquisadora do Inpa foi premiada em Bonn, na Alemanha Pág. 02

Estudo sobre o gengibre amargo foi finalista nacional do Prêmio FINEP

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Ex-aluna de Pibic do Inpa, cursa doutorado na Flórida, EUA. Pág. 04

Pesquisadores do Inpa conquistaram Prêmio Professor Samuel Benchimol Pág. 02


Página 02 - Novembro/Dezembro 2011 Expediente Chefe da Divisão de Comunicação Social: Tatiana Lima (MTB 4214/MG) Editor Chefe: Eduardo Gomes - Repórteres: Clarissa Bacellar, Josiane Santos, Eduardo Phillipe e Fernanda Farias Editoração Eletrônica: Flávio Ribeiro - Revisão: Fernanda Farias - Fotos: Eduardo Gomes e Flavio Ribeiro Tiragem: 1000 - Edição 17 - Novembro/Dezembro - ISSN 2175-0866. Produção: Assessoria de Comunicação do Inpa/MCTI.

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Tome Ciência Divulgação

Foto: Eduardo Gomes

Flávio Ribeiro

Pesquisadora do Inpa foi premiada em Bonn, na Alemanha

Estudo sobre o gengibre amargo foi finalista nacional do Prêmio FINEP

Pesquisadores do Inpa conquistaram Prêmio Professor Samuel Benchimol

A pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Maria Teresa Fernadez Piedade, foi agraciada com o prêmio Joachim Adis de Ecologia Tropical Interdisciplinar edição 2011. A cerimônia de premiação aconteceu no dia 9 de dezembro, durante o Simpósio Latino Americano realizado no Instituto de Pesquisa Zoológica e Museu A. Koenig (ZFMK), em Bonn, na Alemanha. Segundo ela, ter seu trabalho reconhecido por um país com o qual já trabalhava em cooperação, foi de grande relevância. “Foi muito emocionante por ter o reconhecimento dos pares em outro país, com o qual eu trabalho em cooperação há muitos anos. É uma forma de você perceber que o teu trabalho, de alguma forma tem algum impacto”, declarou.

Conhecido como gengibre amargo ou mangarataia amarga, as flores dessa espécie também são utilizadas nas ornamentações em países da América Latina e Norte. Nos laboratórios da Coordenação de Pesquisas em Produtos Naturais (CPPN) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), o pesquisador Carlos Cleomir, estuda suas potencialidades econômicas e medicinais. A pesquisa ganhou o primeiro lugar na categoria “Instituição Científica e Tecnológica” do Prêmio FINEP na etapa Norte, ocorrida em novembro, em Rondônia, e participou da nacional, no dia 14 de dezembro, em Brasília. “Estamos trabalhando com energéticos, drops e uma série de produtos para a copa de 2014. A ideia é divulgar nesse período”, destacou Cleomir.

O Estado do Amapá recebeu em novembro, a premiação dos agraciados da edição 2011 dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente. No seguimento “projetos de natureza social” dois dos agraciados são de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT). A primeira colocação da categoria foi para o projeto “Metodologia inovadora de disseminação do conhecimento tecnológico”, idealizado pela pesquisadora Ires Paula. O terceiro colocado, na mesma categoria foi o projeto “Aproveitamentos de fibras vegetais para a construção sustentável”, dos pesquisadores Jadir Rocha, Cynthia Pontes, Vania Camara, Kátia Ramos e Tereza Bessa, todos do Instituto.

Boa leitura| Guia de identificação das palmeiras de um fragmento florestal urbano A presente obra foi produzida como resultado da preocupação com os fragmentos florestais urbanos que se encontram ameaçados pela pressão antrópica, ocasionada pela migração do homem, na busca de alternativas para sua sobrevivência. Como parte desse cenário, sendo as palmeiras consideradas um dos recursos vegetais mais úteis para o homem amazônico, é necessário o conhecimento básico dessas espécies como base para um plano de proteção ambiental adequado. A área verde do campus do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/IMCT) é uma das poucas áreas públicas e institucionais existentes na cidade de Manaus, tendo um dos remanescentes florestais com palmeiras nativas da região Amazônica. A obra é de autoria dos pesquisadores Ires Paula de Andrade Miranda e Afonso Rabelo. Os interessados podem adquiri-la no setor de vendas da editora Inpa, localizada nas dependências do Instituto.


Saúde - Divulga Ciência

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Biozer e Néctar assinam contrato de transferência de tecnologia no Inpa A assinatura do contrato de licença para uso das patentes aconteceu na manhã do dia 30 de Novembro Foto: Eduardo Gomes

|Fernanda Farias Da Equipe do Divulga Ciência

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adaptação do conhecimento gerado pelo Inpa para as empresas, contando sempre com o apoio da incubadora de empresas de base tecnológica em produtos comercializáveis. Vendo que é um grande desafio realizar a interação do meio científico ao setor produtivo econômico

ganha a sociedade, que poderá usufruir de produtos novos no mercado consumidor

as empresas parceiras, pois também deve ser considerado um ato de transferência de benefícios para toda população. Como disse o representante da empresa Néctar, Márcio Barbosa: “Nessa parceria todos saem ganhando. Ganha nossa empresa, ganha o Inpa e, primordialmente, ganha a sociedade, que poderá usufruir de produtos novos no mercado consumidor”. O Pesquisador Carlos Cleomir falou em seu discurso sobre o trabalho de pesquisa que desenvolveu em 2005, (Processo de obtenção de Zerumbona isolada dos óleos essenciais das raízes de zingiber l. smith) e em 2010 (Composição farmacêutica compreendendo extrato de zingiber zerumbet e processo de redução de dor). Outra proposta de patente apresentada foi a farinha de pupunha, formulada pela pesquisadora Jerusa Andrade. “Eu e a Jerusa estamos pela primeira vez transferindo nossos trabalhos de anos de pesquisa para as empresas. E acredito fielmente que outros colegas conseguirão fazer o mesmo, para que cada vez mais a ciência seja feita em prol da sociedade”, disse Cleomir.

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Aconteceu na manhã do dia 30 de novembro, a assinatura do contrato de licença para uso das patentes, por meio de um contrato de transferência tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). Compondo a mesa estiveram presentes o Diretor em exercício do Inpa, Estevão Monteiro de Paula; representando a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Kleber Abreu; e o Coordenador Geral de Pesquisas do Inpa, Antonio Manzi. Também estiveram presentes a Coordenadora de Extensão Tecnologia e Inovação (CETI/Inpa), Rosângela Bentes; representando a Fortec e a Fucapi, Francisca Dantas; os pesquisadores Inventores do Inpa, Carlos Cleomir e Jerusa Andrade; e Diretor Executivo da Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (FDB), José Seráfico. Representando as empresas parceiras na assinatura do contrato, Daniely Silva, da Biozer da Amazônia, e o representante da Néctar Frutos da Amazônia, Márcio Barbosa, estiveram presentes para legitimar essa etapa de

para que a inovação seja concretizada, a Ceti, ligada à Coordenação de Extensão (COEX/Inpa), exerce esse papel fundamental no Instituto, agregando o Inpa às empresas do Estado do Amazonas dispostas a gerar uma economia sustentável e assim apresentar para toda sociedade as pesquisas que são realizadas nos laboratórios do Instituto. Transferência de Tecnologia A assinatura do contrato de transferência tecnologia representa um impactante avanço para o Inpa e para


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Inpa é sede da 4ª Reunião do Fórum de Gestores A ação é promovida pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (SECTAM) em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam)

|Clarissa Bacellar Da equipe do Divulga Ciência

Representantes de várias instituições de ensino e pesquisa do Amazonas estiveram reunidos na tarde do dia 20 de dezembro, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas do Amazonas (Inpa/MCTI), para a 4ª Reunião Ordinária do Fórum Estadual de Gestores de Instituições de Ensino e Pesquisa, que acontece bimestralmente e objetiva proporcionar a integração entre as instituições em favor do desenvolvimento do Estado. Em pauta, além de informes gerais, estavam a aprovação da ata da reunião anterior e a apresentação dos editais: Pró-Engenharias (que visa estimular a formação de engenheiros a partir do ensino médio), PRO-TI (que visa a fixação de doutores na região) e BioNorte (que busca aumentar o número de doutores nas áreas de Biotecnologia e Biodiversidade atuando na Amazônia), destaques da reunião. “E também o Edital Universal (CNPq), que é o nosso edital mais amplo”, lembrou a diretora presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão, que do mesmo modo afir-

mou ser necessário dar atenção às prioridades de gestão. Já o diretor do Inpa, Adalberto Val, reforçou a ideia de que é preciso aproveitar o Programa Ciência Sem Fronteiras, fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), promovendo o intercâmbio com instituições do exterior, seja enviando alunos ou trazendo especialistas para o Brasil. Para o Secretario de Ciência e Tecnologia do Amazonas, Odenildo Sena, o Fórum é um espaço significativo para compartilhar informações e debater sobre as ações realizadas pelas instituições que fazem parte do grupo. Além dos representantes das instituições de ensino e pesquisa, a reunião contou ainda com a presença do deputado estadual José Ricardo Wendling (PT/AM), presidente da Comissão de C&T da Assembléia Legislativa do Amazonas (ALEAM). A próxima reunião do Fórum está prevista para o segundo bimestre de 2012 na Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Pesquisa - Divulga Ciência Oportunidades para estudantes fora do Brasil Logo no terceiro período da faculdade de farmácia, iniciou no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Instituto. |Eduardo Phillipe Da equipe do Divulga Ciência

A história da farmacêutica bioquímica Nívea Falcão, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), começou na graduação. Logo no terceiro período da faculdade de farmácia iniciou no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). As pesquisas se dividiram entre tecnologia de alimentos e leishmaniose. Assim que terminou a graduação, ingressou no curso de mestrado em Ciência da Saúde, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), onde continuou seus estudos relacionados com a leishmaniose. “Foi perfeito porque comecei a trabalhar com a minha área farmacêutica, relacionando a fitoquímica de plantas e a atividade leishmanicida”, relatou Falcão. Aproveitando os conhecimentos adquiridos no mestrado, a estudante iniciou o doutorado na Universidade da Flórida, nos EUA. Falcão destacou a sua rotina e deixou um recado para aqueles que buscam aprimorar seus conhecimentos em outros países. “Estudo no Departamento de Farmácia e trabalhamos com fármaco dinâmica e cinética de drogas, buscando um melhor regime terapêutico. Os estudantes do Inpa devem ser persistentes, estudarem e ter paciência. O meu lema sempre foi esse: devagar e sempre”, enfatizou. A pesquisadora Antônia Franco, sua tutora aqui no Brasil, que orienta a estudante com seus trabalhos nos EUA, falou da experiência de sua orientanda. “Ela é uma pessoa que insiste no que quer e acredita. Barreiras todos nós vamos ter, mas é importante passar por esses momentos. É isso que nos diferencia das outras pessoas. Por isso que sempre estimulei a Nívea, pois tive oportunidade de fazer doutorado na Universidade de Yale e fiquei longe da família”, contou Franco. Sobre os planos para o futuro, a jovem contou que pretende “trazer seus conhecimentos adquiridos no doutorado para o Brasil e, com isso, beneficiar a sociedade e a comunidade científica”.


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Pesquisa - Divulga Ciência

Começa XI Curso e Seminários em Doenças Tropicais e Controle de Vetores Com programação extensa, o curso deu continuidade até 23 de novembro Foto: Eduardo Gomes

|Eduardo Phillipe Da equipe do Divulga Ciência

(FVS), Bernardino Albuquerque; do Diretor da Fiocruz Manaus, Roberto Sena; do Presidente da Sociedade Brasileira de Vetores e VicePresidente de Ensino da Fiocruz de Minas Gerais, Paulo Pimenta; Luís Hildebrando, do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais (IPEPATRO); Bernardo Cardoso,

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Uma vez controlado o vetor, não há transmissão de doenças

Superintendente de Saúde do Estado do Pará e a Diretora do Departamento de Vigilância Epidemológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), Shelem Mairate; além de estudantes de graduação e pósgraduação. De acordo com Tadei, esse ano o curso teve mais de 600 inscritos, porém a prioridade foi com os estudan-

tes de iniciação científica, e destacou: “Há 11 anos realizamos o curso, e nele abrimos a discussão entre especialistas e a oportunidade dos estudantes para conversar com eles”. Finalizou falando sobre os minicursos que são voltados ao controle de malária, dengue e arboviroses em geral e da atividade em campo, onde são colocados em prática como é feito o controle biológico. “É impossível exterminar o mosquito, que é próprio de uma região tropical. Então nós temos que controlar aquela densidade que está em contato com o homem. Uma vez controlada o vetor, não há transmissão de doenças para a população”, explicou. O professor alemão Norbert Becker, que ministrou a palestra de abertura, explanou ainda sobre uma visão geral dos mosquitos: quantidade de espécies encontradas no meio ambiente, evolução desses seres e sua constituição biológica, enfatizando também, a transmissão da malária e da dengue.

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Com o objetivo de discutir tópicos atuais que envolvem a biologia molecular e a interação parasita – vetores, mosquitos, transgênicos, doenças de chagas, malária, dengue, oncocercose, leishmaniose, controle biológico – usando bioinseticida bacteriano, Bacillus entomopatogênicos e biotecnologia, o XI Curso e Seminários em Doenças Tropicais e Controle de Vetores, promovido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), iniciou no dia 18 de novembro, com cerimônia de abertura realizada no Auditório do Comfort Hotel, no Distrito Industrial de Manaus. A solenidade contou com a presença do coordenador do evento e chefe do laboratório de Malária do Inpa, Wanderli Tadei; da coordenadora do Seminário, Thania Guaycurus; do colaborador e professor Norbert Becker, da Alemanha; do Secretário Executivo de Saúde do interior do Estado do Amazonas, Evandro Melo; do Presidente da Fundação de Vigilância em Saúde


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Educação e Sociedade- Divulga Ciência

Pesquisadores do Inpa discutem modificações no Código Florestal com o Senador Jorge Viana O evento, realizado no dia 04 de Novembro, aconteceu no Auditório do Bosque da Ciência e reuniu pesquisadores e ex-pesquisadores do Inpa, além de estudantes e representantes de Institutos e Foto: Eduardo Gomes associações

| Eduardo Phillipe Da equipe do Divulga Ciência

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práticas de pesquisas. “A minha dívida com o Inpa é muito grande. É necessário ouvir a comunidade científica que atua nessa discussão”, disse Viana. Ressaltou, ainda, a necessidade de uma revisão no Código e que o ideal é fazê-lo por meio de outras premissas. “Para alguns a discussão do Código

É necessário ouvir a comunidade científica que atua nessa discussão

nente (APPs), recomposição e compensação das Reservas Legais (RLs). A pesquisadora Piedade apresentou a importância e o potencial de Áreas Úmidas encontradas no Estado do Amazonas e do valor de sua floresta. Já Niro Higuchi expôs a necessidade de proteger a Amazônia, uma vez que o novo Código deixa grande parte desamparada. “O que temos hoje na Amazônia são terras privadas ou posses legais. Aproximadamente 180 milhões de hectares em terras privadas, e esse Código Florestal ou o que for prevalecer é para essas áreas. 100 milhões de hectares estão em situação irregular, portanto, com a introdução do Cadastro Ambiental Rural, este Código Florestal vai legislar em cima de 30 milhões de hectares, ou seja, um pouco mais de 6% da Amazônia”, explicou. O pesquisador Paulo Maurício, falou ainda sobre o armazenamento e quantidade elevada de carbono na floresta Amazônica, e da grande quantidade de biomassa que, sem conservação, acarretará no aumento dos gases de efeito estufa e no aquecimento global.

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O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) apresentou ao senador e relator do Projeto de Lei (PL) do Código Florestal, Jorge Viana, no dia 04 de novembro, propostas que possam servir ao parlamentar a cerca do tema abordado para o Código. Os principais pontos abordados foram as Áreas Úmidas (AUs) e as Áreas de Proteção Permanente (APPs). O diretor do Inpa, Adalberto Val, afirmou que essa é uma discussão que envolve toda a sociedade brasileira e é de vital importância que a população receba as devidas informações científicas que possam emergir para o Código Florestal. “Nos últimos dias, o Instituto fez várias reuniões que culminaram em comentários sobre a proposta do Código Florestal, bem como a contribuição para diálogo, preferencialmente no que se refere às Áreas Úmidas (AUs)”, disse Val. Viana falou sobre o seu trabalho com o Inpa, ressalvando todas as

Florestal é como acessar a terra, para outras é o momento de mudar esse modelo”, destacou Viana. Os pesquisadores do Inpa Maria Teresa Piedade, Niro Higuchi e Paulo Maurício Lima expuseram ao senador e ao público presente, os pontos que necessitam de uma maior atenção ou alteração no Código Florestal, dentre os principais pontos estão as Areas Úmidas (AUs), as Áreas de Proteção Perma


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Ciência e Tecnologia - Divulga Ciência

Projeto Cadaf foi apresentado em seminário no Inpa A pretensão do projeto é contribuir na definição de políticas públicas voltadas ao serviço ambiental relacionado com o Carbono da Floresta Foto: Eduardo Gomes

| Fernanda Farias Da Equipe do Divulga Ciência

(FFPRI), M. Ishizuka, ministrou a palestra “Visão geral da dinâmica do Carbono na Amazônia”, onde discorreu sobre o que é o projeto Cadaf, suas estruturas e quais suas estratégias. O pesquisador do Inpa, Niro Higuchi, explicou o “Inventário Florestal Contínuo do Amazonas”, quais os fundamentos do projeto, de onde surgiu a ideia, e até onde ele deve caminhar.

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geral sobre a ligação que a terra tem com o espaço, já o pesquisador T. Endo apresentou uma nova tecnologia de observação de campo, que pode facilitar essa ligação. Durante o seminário foram apresentadas as bases científicas para a execução do Projeto Cadaf, assim como alguns resultados anteriores. O projeto visa contribuir na definição de políticas públicas voltadas ao serviço ambiental relacionado com o Carbono da Floresta. “Informação é poder, quem tem informação, tem poder nas mãos. O papel principal de toda classe da Engenharia Florestal ao trabalhar com inventário florestal é correr atrás de subsídios para uma definição mais correta, não só de políticas públicas, como de qualquer estratégica de desenvolvimento da região”, explica Higuchi. O projeto Cadaf é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), pelo Projeto Chichuá e pelo consórcio Fapeam e CNPq – Pronex Manejo Florestal.

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O laboratório de Manejo Florestal (LMF) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizou no dia 18 de novembro, o Seminário “Dinâmica do Carbono da Floresta Amazônica” – Projeto Cadaf –, no Auditório da Ciência, onde pesquisadores brasileiros e japoneses debateram e apresentaram os objetivos do Projeto. Na abertura da solenidade estiveram presentes, compondo a mesa, o Diretor do Inpa, Adalberto Val; a Vice-cônsul do Japão em Manaus, Mitiko Shibata; o Coordenador de projeto da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), Júlio Inoue; o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Egídio Arai e o Deputado Marcelo Ramos, representando a Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam). Durante a manhã os palestrantes debateram sobre os aspectos gerais das bases para a execução do projeto Cadaf. O pesquisador da Forestry and Forest Products Research Institute

Informação é poder, quem tem informação, tem poder nas mãos

Os pesquisadores da Universidade de Tokyo, H. Sawada e T. Endo discorreram sobre “As observações da Floresta Amazônica do espaço” e “Estimativa do Estoque de Carbono”, como a ligação do campo de estudo com o sensoriamento remoto ocorre, por exemplo os satélites e as imagens remotas. Sawada explicou de maneira


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Meio Ambiente - Divulga Ciência

Nona edição do Circuito da Ciência promoveu consciência ambiental Por meio de estandes, os visitantes acompanharam atividades relacionadas à ciência e ao meio ambiente Foto: Eduardo Gomes

|Eduardo Phillipe e Séfora Antela Da Equipe do Divulga Ciência

O coordenador do Circuito, Jorge Lobato, reafirma o compromisso do Inpa, considerando o Circuito como o maior programa de difusão científica do Instituto e também do compromisso com a sociedade e disse mais: “Nada melhor do que desenvolver um programa

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dos pesquisadores dentro da Instituição. Isso tem ajudado a mostrar que o Inpa é uma Instituição aberta para a população, quebrando a barreira que a sociedade construiu ao achar que a ciência é abstrata, e o Circuito da Ciência tem ajudado a divulgar o conhecimento”, disse.

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Na manhã do dia19 de novembro, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) abriu suas portas para mais um Circuito da Ciência. Jovens e crianças puderam acompanhar os diversos estandes espalhados pelo bosque e, por meio deles, adquirir mais conhecimento. Observando as explicações dos monitores e voluntários sobre vários assuntos científicos e também sobre os trabalhos desenvolvidos no Inpa. As alunas, Juliana e Fernanda, da Escola Municipal Professor Joaquim Gonzaga, de 15 anos, aprovaram o projeto e prometeram voltar nas próximas edições. “Achei bem interessante porque adquirimos mais conhecimento, que não aprendemos na escola. Aprendi sobre as árvores, alimentos, as plantas, animais e outras coisas. Já vim ao Inpa várias vezes, mas ao Circuito foi a primeira vez”, disse Juliana. Fernanda complementou: “O passeio foi ótimo. Gostei muito de saber mais sobre as plantas e até que algumas possuem vitaminas A e B”.

Isso tem ajudado a mostrar que o Inpa é uma Instituição aberta para a população

como esse, com os jovens e as crianças, onde temos depositado a esperança de que possamos ter as melhores atitudes em relação ao comportamento do homem, meio ambiente e em relação ao planeta”. Lobato também destacou a participação de mais de 300 alunos de cinco escolas locais e dos entraves colocados nos estudos da ciência. “A gente percebe no olhar o envolvimento que jovens e crianças tem com os monitores. É legal ver o esforço

Circuito Mamíferos Aquáticos Um mini-circuito sobre os mamíferos aquáticos da Amazônia, foi montado pela ONG conveniada do Inpa e patrocinada pela Petrobras, a Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa). Os pesquisadores deram informações sobre a biologia do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis) e da ariranha (Pteronura brasiliensis), espécies que estão listadas como ameaçadas de extinção pela UICN (2000). Os participantes dessa edição assistiram palestra sobre os mamíferos aquáticos da Amazônia. “Isto é de extrema importância porque aqui eles veem na prática , disse a biológa da Ampa, Isabel Reis.


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