ABNV - Simpósios internacionais 2016 - Anais

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suplemento ABNV: mensagem do presidente

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Expediente

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Consultores científicos / revista Clínica Veterinária

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Instruções para envios de artigos para a revista Clínica Veterinária

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Simpósios Internacionais: palestrantes

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Alterações histopatológicas induzidas pela infecção por zika vírus em modelos murinos experimentais

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Alterações neuropatológicas observadas na peritonite infecciosa felina: 1986-2015

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Aparência tomográfica dos discos intervertebrais mineralizados em cães da raça dachshund miniatura

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Avaliação da enolase neuronal especifica no soro de cães com e sem encefalite

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Avaliação ex-vivo do conceito dos três compartimentos em fraturas toracolombares em cães

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Avaliação histopatológica da angiopatia amiloide cerebral em cães idosos

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Complicações observadas em cães e gatos com doenças neurológicas

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Desenvolvimento computacional e avaliação de uma prótese de disco intervertebral cervical através do método de elementos finitos em cães

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Efeito neuroprotetor da toxina Phα1β recombinante no trauma medular agudo em ratos

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Efeitos da suplementação com nutracêuticos sobre a calcificação de discos intervertebrais em cães da raça dachshund miniatura

22

Eficácia da emulsão lipídica intravenosa no tratamento de coelhos com sinais neurológicos após intoxicação pela ivermectina

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Estudo retrospectivo da localização e diagnóstico de afecções neurológicas em 41 cães (2011-2013)

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Estudo retrospectivo das anestesias realizadas em animais submetidos à neurocirurgia

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Mielografia em cães com o meio de contraste iodado não-iônico iobitridol

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Ocorrência de co-infecções por Toxoplasma gondii e Neospora caninum em cães com encefalite por cinomose

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Proliferação astrocitária em cães naturalmente infectados pelo virus da cinomose

28

Tratamento cirúrgico das hemivértebras em cães – proposta de técnica cirúrgica e estudo prospectivo de 7 casos 29

Associação Brasileira de Neurologia Veterinária - ABNV: Ragnar Schamall, Alex Adeodato, Ronaldo Casimiro da Costa, Mônica Vicky Bahr Arias, Vitor Márcio Ribeiro, Bruno Benetti Torres, Alexandre Mazzanti

Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Caro colega

É com grande felicidade que apresento a vocês os anais do quarto evento da Associação Brasileira

de Neurologia Veterinária (ABNV) e do segundo simpósio que promovemos de forma independente.

Seguindo o caminho traçado há 4 anos, este ano estamos organizando dois eventos com temas altamente relevantes a neurologia veterinária Brasileira. O simpósio de neurologia clínica dará ênfa-

se a parte de meningoencefalites infecciosas e não-infecciosas, devido a alta prevalência dessas doen-

ças no Brasil. Para tal teremos como convidado internacional o dr Simon Platt da Universidade

da Georgia nos EUA, e vários outros expoentes da Neurologia nacionais. Além do simpósio de

neurologia clínica, teremos um simpósio de Neuropatologia Veterinária voltado aos especialistas,

com a presença um dos pioneiros da neuropatologia mundial, o dr Marc Vandevelde, da Universidade de Berna, na Suiça.

A organização desses eventos é fruto de muito trabalho e para tal gostaria muito de agradecer todos

membros da diretoria que trabalharam de forma incansável para o sucesso dos simpósios. Gostaria de

agradecer também a Rumo pelo trabalho de organização, e os nossos parceiros, a Agener, a Nestlé

Purina, a Universidade Anhembi-Morumbi e a revista Clínica Veterinária pelo apoio. Finalmente

gostaria de agradecer a todos os palestrantes e participantes pela confiança, podem ter certeza que

nosso objetivo é sempre organizar eventos de altíssimo nível para avançar a neurologia e a medi-

cina veterinária brasileira.

Saudações neurológicas!

Ronaldo Casimiro da Costa

MV, MSc, PhD, Dipl. ACVIM – Neurologia

Presidente da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária

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Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016



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Clínica Veterinária é uma revista técnico-científica bimestral, dirigida aos clínicos veterinários de pequenos animais, estudantes e professores de medicina veterinária, publicada pela Editora Guará Ltda. As opiniões em artigos assinados não são necessariamente compartilhadas pelos editores. Os conteúdos dos anúncios veiculados são de total responsabilidade dos anunciantes. Não é permitida a reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da editora.

contato Editora Guará Ltda. Dr. José Elias 222 - Alto da Lapa 05083-030 São Paulo - SP, Brasil Central de assinaturas: 0800 887.1668 cvassinaturas@editoraguara.com.br Telefone/fax: (11) 3835-4555 / 3641-6845 6

A responsabilidade de qualquer terapêutica prescrita é de quem a prescreve. A perícia e a experiência profissional de cada um são fatores determinantes para a condução dos possíveis tratamentos para cada caso. Os editores não podem se responsabilizar pelo abuso ou má aplicação do conteúdo da revista Clínica Veterinária.

Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016


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Editora Guará firmou contrato com a John Wiley & Sons, Inc para traduzir para o português a 3ª edição da obra Practical Guide to Canine and Feline Neurology. Para Arthur de Vasconcelos Paes Barretto, editor da versão em português, é uma grande satisfação poder compartilhar com os médicos veterinários do Brasil uma obra de tamanha importância que, certamente, será de grande utilidade na promoção da saúde e bem-estar dos cães e gatos. Em breve, será informada a data prevista para o lançamento. Fique atento e aproveite as condições especiais que serão oferecidas. Arthur de V. Paes Barretto e o dr. Ronaldo Casimiro da Costa, com a versão originial da obra Practical Guide to Canine and Feline Neurology

LANÇAMENTO

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CONSULTORES CIENTÍFICOS Adriano B. Carregaro FZEA/USP-Pirassununga

Berenice A. Rodrigues Médica veterinária autônoma

Eduardo A. Tudury DMV/UFRPE

Hector Daniel Herrera FCV/UBA

Álan Gomes Pöppl FV/UFRGS

Camila I. Vannucchi FMVZ/USP-São Paulo

Elba Lemos FioCruz-RJ

Hector Mario Gomez EMV/FERN/UAB

Alberto Omar Fiordelisi FCV/UBA

Carla Batista Lorigados FMU

Eliana R. Matushima FMVZ/USP-São Paulo

Hélio Autran de Moraes Dep. Clin. Sci./Oregon S. U.

Alceu Gaspar Raiser DCPA/CCR/UFSM

Carla Holms Anclivepa-SP

Elisangela de Freitas FMVZ/Unesp-Botucatu

Hélio Langoni FMVZ/UNESP-Botucatu

Alejandro Paludi FCV/UBA

Carlos Alexandre Pessoa www.animalexotico.com.br

Estela Molina FCV/UBA

Heloisa J. M. de Souza FMV/UFRRJ

Alessandra M. Vargas Endocrinovet

Carlos E. Ambrosio FZEA/USP-Pirassununga

Fabian Minovich UJAM-Mendoza

Herbert Lima Corrêa ODONTOVET

Alexandre Krause FMV/UFSM

Carlos E. S. Goulart FTB

Fabiano Montiani-Ferreira FMV/UFPR

Alexandre G. T. Daniel Universidade Metodista

Carlos Roberto Daleck FCAV/Unesp-Jaboticabal

Fabiano Séllos Costa DMV/UFRPE

Iara Levino dos Santos Koala H. A. e Inst. Dog Bakery

Carlos Mucha IVAC-Argentina

Fabio Otero Ascol IB/UFF

Cassio R. A. Ferrigno FMVZ/USP-São Paulo

Fabricio Lorenzini FAMi

Alexandre L. Andrade CMV/Unesp-Aracatuba Alexander W. Biondo UFPR, UI/EUA Aline Machado Zoppa FMU/Cruzeiro do Sul Aline Souza UFF Aloysio M. F. Cerqueira UFF Ana Claudia Balda FMU, Hovet Pompéia

Ceres Faraco FACCAT/RS César A. D. Pereira UAM, UNG, UNISA Christina Joselevitch FMVZ/USP-São Paulo Cibele F. Carvalho UNICSUL

Fernando C. Maiorino FEJAL/CESMAC/FCBS Fernando de Biasi DCV/CCA/UEL Fernando Ferreira FMVZ/USP-São Paulo Filipe Dantas-Torres CPAM

Ananda Müller Pereira Universidad Austral de Chile Clair Motos de Oliveira FMVZ/USP-São Paulo Ana P. F. L. Bracarense Clarissa Niciporciukas DCV/CCA/UEL ANCLIVEPA-SP André Luis Selmi Anhembi/Morumbi e Unifran Cleber Oliveira Soares EMBRAPA Angela Bacic de A. e Silva Cristina Massoco FMU Salles Gomes C. Antonio M. Guimarães Empresarial DMV/UFLA Daisy Pontes Netto Aparecido A. Camacho FMV/UEL FCAV/Unesp-Jaboticabal Daniel C. de M. Müller A. Nancy B. Mariana UFSM/URNERGS FMVZ/USP-São Paulo Daniel G. Ferro Arlei Marcili ODONTOVET FMVZ/USP-São Paulo

Flávia R. R. Mazzo Provet

Aulus C. Carciofi FCAV/Unesp-Jaboticabal

Daniel Macieira FMV/UFF

Aury Nunes de Moraes UESC

Flavia Toledo Univ. Estácio de Sá Flavio Massone FMVZ/Unesp-Botucatu Francisco E. S. Vilardo Criadouro Ilha dos Porcos Francisco J. Teixeira N. FMVZ/Unesp-Botucatu F. Marlon C. Feijo UFERSA

Iaskara Saldanha Lab. Badiglian Idael C. A. Santa Rosa UFLA Ismar Moraes FMV/UFF Jairo Barreras FioCruz James N. B. M. Andrade FMV/UTP Jane Megid FMVZ/Unesp-Botucatu Janis R. M. Gonzalez FMV/UEL Jean Carlos R. Silva UFRPE, IBMC-Triade João G. Padilha Filho FCAV/Unesp-Jaboticabal João Luiz H. Faccini UFRRJ João Pedro A. Neto UAM Jonathan Ferreira Odontovet

Franz Naoki Yoshitoshi Provet

Jorge Guerrero Universidade da Pennsylvania

Gabriela Pidal FCV/UBA

José de Alvarenga FMVZ/USP

Gabrielle Coelho Freitas UFFS-Realeza

Jose Fernando Ibañez FALM/UENP

Denise T. Fantoni FMVZ/USP-São Paulo

Geovanni D. Cassali ICB/UFMG

José Luiz Laus FCAV/Unesp-Jaboticabal

Ayne Murata Hayashi FMVZ/USP-São Paulo

Dominguita L. Graça FMV/UFSM

Geraldo M. da Costa DMV/UFLA

José Ricardo Pachaly UNIPAR

Beatriz Martiarena FCV/UBA

Edgar L. Sommer PROVET

Gerson Barreto Mourão ESALQ/USP

José Roberto Kfoury Jr. FMVZ/USP

Benedicto W. De Martin FMVZ/USP; IVI

Edison L. P. Farias UFPR

Hannelore Fuchs Instituto PetSmile

Juan Carlos Troiano FCV/UBA

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Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016


Ronaldo C. da Costa CVM/Ohio State University

Juliana Brondani FMVZ/Unesp-Botucatu

Maria Cecilia R. Luvizotto CMV/Unesp-Aracatuba

Patricia C. B. B. Braga FMVZ/USP-Leste

Juliana Werner Lab. Werner e Werner

M. Cristina F. N. S. Hage FMV/UFV

Patrícia Mendes Pereira DCV/CCA/UEL

Julio C. C. Veado FMVZ/UFMG

Maria Cristina Nobre FMV/UFF

Paulo Anselmo Zoo de Campinas

Julio Cesar de Freitas UEL

M. de Lourdes E. Faria VCA/SEPAH

Paulo César Maiorka FMVZ/USP-São Paulo

Karin Werther FCAV/Unesp-Jaboticabal

Maria Isabel M. Martins DCV/CCA/UEL

Paulo Iamaguti FMVZ/Unesp-Botucatu

Leonardo Pinto Brandão Ceva Saúde Animal

M. Jaqueline Mamprim FMVZ/Unesp-Botucatu

Paulo S. Salzo UNIMES, UNIBAN

Leucio Alves FMV/UFRPE

Maria Lúcia Z. Dagli FMVZ/USP-São Paulo

Paulo Sérgio M. Barros FMVZ/USP-São Paulo

Luciana Torres FMVZ/USP-São Paulo

Marion B. de Koivisto CMV/Unesp-Araçatuba

Pedro Germano FSP/USP

Lucy M. R. de Muniz FMVZ/Unesp-Botucatu

Marta Brito FMVZ/USP-São Paulo

Pedro Luiz Camargo DCV/CCA/UEL

Luiz Carlos Vulcano FMVZ/Unesp-Botucatu

Mary Marcondes CMV/Unesp-Araçatuba

Rafael Almeida Fighera FMV/UFSM

Luiz Henrique Machado FMVZ/Unesp-Botucatu

Masao Iwasaki FMVZ/USP-São Paulo

Rafael Costa Jorge Hovet Pompéia

Mauro J. Lahm Cardoso FALM/UENP

Regina H.R. Ramadinha FMV/UFRRJ

Mauro Lantzman Psicologia PUC-SP

Renata A. Sermarini ESALQ/USP

Marcelo Bahia Labruna FMVZ/USP-São Paulo

Michele A. F. A. Venturini ODONTOVET

Renata Afonso Sobral Onco Cane Veterinária

Marcelo de C. Pereira FMVZ/USP-São Paulo

Michiko Sakate FMVZ/Unesp-Botucatu

Marcelo Faustino FMVZ/USP-São Paulo

Miriam Siliane Batista FMV/UEL

Marcelo S. Gomes Zoo SBC,SP

Moacir S. de Lacerda UNIUBE

Marcia Kahvegian FMVZ/USP-São Paulo

Monica Vicky Bahr Arias FMV/UEL

Márcia Marques Jericó UAM e UNISA

Nadia Almosny FMV/UFF

Marcia M. Kogika FMVZ/USP-São Paulo

Nayro X. Alencar FMV/UFF

Marcio B. Castro UNB

Nei Moreira CMV/UFPR

Marcio Brunetto FMVZ/USP-Pirassununga

Nelida Gomez FCV/UBA

Marcio Dentello Lustoza Biogénesis-Bagó Saúde Animal

Nilson R. Benites FMVZ/USP-São Paulo

Robson F. Giglio Hosp. Cães e Gatos; Unicsul

Márcio Garcia Ribeiro FMVZ/Unesp-Botucatu

Nobuko Kasai FMVZ/USP-São Paulo

Rodrigo Gonzalez FMV/Anhembi-Morumbi

Marco Antonio Gioso FMVZ/USP-São Paulo

Noeme Sousa Rocha FMV/Unesp-Botucatu

Rodrigo Mannarino FMVZ/Unesp-Botucatu

Wagner S. Ushikoshi FMV/UNISA e FMV/CREUPI

Marconi R. de Farias PUC-PR

Norma V. Labarthe FMV/UFFe FioCruz

Rodrigo Teixeira Zoo de Sorocaba

Zalmir S. Cubas Itaipu Binacional

Marcello Otake Sato FM/UFTO Marcelo A.B.V. Guimarães FMVZ/USP-São Paulo

Renata Navarro Cassu Unoeste-Pres. Prudente Renée Laufer Amorim FMVZ/Unesp-Botucatu Ricardo Duarte All Care Vet / FMU Ricardo G. D’O. C. Vilani UFPR Ricardo S. Vasconcellos CAV/UDESC Rita de Cassia Garcia FMVZ/USP-São Paulo Rita de Cassia Meneses IV/UFRRJ Rita Leal Paixão FMV/UFF

Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016

Ronaldo G. Morato CENAP/ICMBio Rosângela de O. Alves EV/UFG Rute C. A. de Souza UFRPE/UAG Ruthnéa A. L. Muzzi DMV/UFLA Sady Alexis C. Valdes Unipam-Patos de Minas Sheila Canavese Rahal FMVZ/Unesp-Botucatu Silvia E. Crusco UNIP/SP Silvia Neri Godoy ICMBio/Cenap Silvia R. G. Cortopassi FMVZ/USP-São Paulo Silvia R. R. Lucas FMVZ/USP-São Paulo Silvio A. Vasconcellos FMVZ/USP-São Paulo Silvio Luis P. de Souza FMVZ/USP, UAM Simone Gonçalves Hemovet/Unisa Stelio Pacca L. Luna FMVZ/Unesp-Botucatu Tiago A. de Oliveira UEPB Tilde R. Froes Paiva FMV/UFPR Valéria Ruoppolo Int. Fund for Animal Welfare Vamilton Santarém Unoeste Vania M. de V. Machado FMVZ/Unesp-Botucatu Victor Castillo FCV/UBA Vitor Marcio Ribeiro PUC-MG Viviani de Marco UNISA e NAYA Especialidades

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ENVIO DE ARTIGOS

instruções aos autores A Clínica Veterinária publica artigos científicos inéditos, de três tipos: trabalhos de pesquisa, relatos de caso e revisões de literatura. Embora todos tenham sua importância, nos trabalhos de pesquisa, o ineditismo encontra maior campo de expressão, e como ele é um fator decisivo no âmbito científico, estes trabalhos são geralmente mais valorizados. Todos os artigos enviados à redação são primeiro avaliados pela equipe editorial e, após essa avaliação inicial, encaminhados aos consultores científicos. Nessas duas instâncias, decide-se a conveniência ou não da publicação, de forma integral ou parcial, e encaminham-se ao autores sugestões e eventuais correções. trabalhos de pesquisa são utilizados para apresentar resultados, discussões e conclusões de pesquisadores que exploram fenômenos ainda não completamente conhecidos ou estudados. Nesses trabalhos, o bem-estar animal deve sempre receber atenção especial. relatos de casos são utilizados para a apresentação de casos de interesse, quer seja pela raridade, evolução inusitada ou técnicas especiais. Devem incluir uma pesquisa bibliográfica profunda sobre o assunto (no mínimo 30 referências) e conter uma discussão detalhada dos achados e conclusões do relato à luz dessa pesquisa. A pesquisa bibliográfica deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. revisões são utilizadas para o estudo aprofundado de informações atuais referentes a um determinado assunto, a partir da análise criteriosa dos trabalhos de pesquisadores de todo o meio científico, publicados em periódicos de qualidade reconhecida. As revisões deverão apresentar pesquisa de, no mínimo, 60 referências provadamente consultadas. Uma revisão deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. critérios editoriais Para a primeira avaliação, os autores devem enviar pela internet (cvredacao@editoraguara.com.br) um arquivo texto (.doc) com o trabalho, acompanhado de imagens digitalizadas em formato .jpg. As ima-

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gens digitalizadas devem ter, no mínimo, resolução de 300 dpi na largura de 9 cm. Se os autores não possuírem imagens digitalizadas, devem encaminhar pelo correio ao nosso departamento de redação cópias das imagens originais (fotos, slides ou ilustrações – acompanhadas de identificação de propriedade e autor). Devem ser enviadas também a identificação de todos os autores do trabalho (nome completo por extenso, RG, CPF, endereço residencial com cep, telefones e e-mail). Além dos nomes completos, devem ser informadas as instituições às quais os autores estejam vinculados, bem como seus títulos no momento em que o trabalho foi escrito. Os autores devem ser relacionados na seguinte ordem: primeiro, o autor principal, seguido do orientador e, por fim, os colaboradores, em sequência decrescente de participação. Sugere-se como máximo seis autores. O primeiro autor deve necessariamente ter diploma de graduação em medicina veterinária. Todos os artigos, independentemente da sua categoria, devem ser redigidos em língua portuguesa e acompanhados de versões em língua inglesa e espanhola de: título, resumo (de 700 a 800 caracteres) e unitermos (3 a 6). Os títulos devem ser claros e grafados em letras minúsculas – somente a primeira letra da primeira palavra deve ser grafada em letra maiúscula. Os resumos devem ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões, de forma concisa, dos pontos relevantes do trabalho apresentado. Os unitermos não devem constar do título. Devem ser dispostos do mais abrangente para o mais específico (eg, “cães, cirurgias, abcessos, próstata). Verificar se os unitermos escolhidos constam dos “Descritores em Ciências de Saúde” da Bireme (http://decs.bvs.br/). Revisões de literatura não devem apresentar o subtítulo “Conclusões”. Sugere-se “Considerações finais”. Não há especificação para a quantidade de páginas, dependendo esta do conteúdo explorado. Os assuntos devem ser abordados com objetividade e clareza, visando o público leitor – o clínico veterinário de pequenos animais. Utilizar fonte arial tamanho 10, espaço simples e uma única coluna. As margens superior, inferior e laterais devem apresentar até 3 cm. Não deixar linhas em branco ao longo do texto, entre títulos, após subtítulos e entre as referências.

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No caso de todo o material ser remetido pelo correio, devem necessariamente ser enviados, além de uma apresentação impressa, uma cópia em CD-rom. Imagens como fotos, tabelas, gráficos e ilustrações não podem ser cópias da literatura, mesmo que seja indicada a fonte. Devem ser utilizadas imagens originais dos próprios autores. Imagens fotográficas devem possuir indicação do fotógrafo e proprietário; e quando cedidas por terceiros, deverão ser obrigatoriamente acompanhadas de autorização para publicação e cessão de direitos para a Editora Guará (fornecida pela Editora Guará). Quadros, tabelas, fotos, desenhos, gráficos deverão ser denominados figuras e numerados por ordem de aparecimento das respectivas chamadas no texto. Imagens de microscopia devem ser sempre acompanhadas de barra de tamanho e nas legendas devem constar as objetivas utilizadas. As legendas devem fazer parte do arquivo de texto e cada imagem deve ser nomeada com o número da respectiva figura. As legendas devem ser autoexplicativas. Não citar comentários que constem das introduções de trabalhos de pesquisa para não incorrer em apuds. Sempre buscar pelas referências originais. O texto do autor original deve ser respeitado, utilizando-se exclusivamente os resultados e, principalmente, as conclusões dos trabalhos. Quando uma informação tiver sido localizada em diversas fontes, deve-se citar apenas o autor mais antigo como referência para essa informação, evitando a desproporção entre o conteúdo e o número de referências por frases. As referências serão indicadas ao longo do texto apenas por números sobrescritos ao texto, que corresponderão à listagem ao final do artigo – autores e datas não devem ser citados no texto. Esses números sobrescritos devem ser dispostos em ordem crescente, seguindo a ordem de aparecimento no texto, e separados apenas por vírgulas (sem espaços). Quando houver mais de dois números em sequência, utilizar apenas hífen (-) entre o primeiro e o último dessa sequência, por exemplo cão 1,3,6-10,13. A apresentação das referências ao final do artigo deve seguir as normas atuais da ABNT 2002 (NBR 10520). Utilizar o formato v. para volume, n. para número e p. para página. Não utilizar “et al” – todos os autores devem ser relacionados. Não abreviar títulos de periódicos. Sempre utilizar as edições atuais de livros – edições anteriores não devem ser utilizadas. Todos os livros devem apresentar informações do capítulo consultado, que são: nome dos autores, nome do capítulo e

páginas do capítulo. Quando mais de um capítulo for utilizado, cada capítulo deverá ser considerado uma referência específica. Não serão aceitos apuds nem revisões de literatura (Citação direta ou indireta de um autor a cuja obra não se teve acesso direto. É a citação de “segunda mão”. Utiliza-se a expressão apud, que significa “citado por”. Deve ser empregada apenas quando o acesso à obra original for impossível, pois esse tipo de citação compromete a credibilidade do trabalho). A exceção será somente para literatura não localizada e obras antigas de difícil acesso, anteriores a 1960. As citações de obras da internet devem seguir o mesmo procedimento das citações em papel, apenas com o acréscimo das seguintes informações: “Disponível em: <http://www.xxxxxxxxx>. Acesso em: dia de mês de ano.” Somente utilizar o local de publicação de periódicos para títulos com incidência em locais distintos, como, por exemplo: Revista de Saúde Pública, São Paulo e Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro. De modo geral, não são aceitas como fontes de referência periódicos ou sites não indexados. Ocasionalmente, o conselho científico editorial poderá solicitar cópias de trabalhos consultados que obrigatoriamente deverão ser enviadas. Será dado um peso específico à avaliação das citações, tanto pelo volume total de autores citados, quanto pela diversidade. A concentração excessiva das citações em apenas um ou poucos autores poderá determinar a rejeição do trabaho. Não utilizar SID, BID e outros. Escrever por extenso “a cada 12 horas”, “a cada 6 horas” etc. Com relação aos princípios éticos da experimentação animal, os autores deverão considerar as normas do SBCAL (Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório). Informações referentes a produtos utilizados no trabalho devem ser apresentadas em rodapé, com chamada no texto com letra sobrescrita ao princípio ativo ou produto. No rodapé devem constar o nome comercial, fabricante, cidade e estado. Para produtos importados, informar também o país de origem, o nome do importador/distribuidor, cidade e estado.

Revista clínica Veterinária / Redação Rua dr. José Elias 222 São Paulo - SP CEP 05083-030 cvredacao@editoraguara.com.br

Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016

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1 - simon r. platt, BVMS, Dipl. ACVIM – Neurologia, Dipl.

5 - Alexandre Mendes Amude, DMV, MSc, Dr, Pós-Doc.

ECVN

Professor da Faculdade de Medicina Veterinária e orientador de residência, mestrado e doutorado do Programa de Pós-graduação em Biociência Animal, Universidade de Cuiabá – UNIC. Professor das disciplinas de graduação (semiologia, patologia clínica e clínica médica) e pós-graduação strictu senso (neuroanatomia funcional, neurodiagnóstico e terapêutica do SN, e repercussão da interação parasito – hospedeiro nas doenças infecto-parasitárias). Médico veterinário atendente do Setor de Medicina Veterinária Interna e responsável pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do HOVET/UNIC e do Centro de Medicina Veterinária de Especialidades VIVET. Sócio e Diretor Clínico do Centro de Medicina Veterinária de Especialidade VIVET. Trabalhos (35) e capítulos de livros (5) publicados no Brasil, EUA, Europa, Coréia e Espanha.

Professor de neurologia e neurocirurgia da University of Georgia, nos EUA Co-editor do Platt S, Olby N. BSAVA Manual of Canine and Feline Neurology 3a e 4a edições. BSAVA, 2004 e 2013. Ex-presidente do grupo de neurologia do American College of Veterinary Internal Medicine Reconhecido mundialmente pelas pesquisas e publicações nas áreas de trauma crânio-encefálico e neoplasias intracrianianos.

2 - Marc Vandevelde, Dr Med Vet, Dipl ECVN Professor Titular emérito de neuropatologia, University of Bern, Suíca Ex-professor de neuropatologia na Universidade de Auburn, EUA, 1974-1979 Ex-presidente da Sociedade Europeia de Neurologia Veterinária Mais de 300 trabalhos e capítulos de livros publicados nos últimos 44 anos.

3 - ronaldo casimiro da costa, MV, MSc, PhD, Dipl. ACVIM – Neurology

Professor e Chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia, The Ohio State University, nos EUA Co-editor do Dewey e da Costa, RC, Practical Guide to Canine and Feline Neurology, Neurology 3a edição, Wiley, 2015. Reconhecido mundialmente por suas pesquisas e publicações sobre espondilomielopatia cervical e neuroimagem. Presidente da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária

4 - Alexandre Mazzanti Graduado em medicina veterinária pela Universidade Federal de Uberlândia (1991/95); Residência médica em clínica e cirurgia animal pela mesma Instituição (1996/97); Mestrado em cirurgia veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (1998/2000); Doutorado em cirurgia veterinária com ênfase em fisioterapia e reabilitação pela mesma Instituição (2000/2002). Atualmente é Professor Associado III na Universidade Federal de Santa Maria. Na graduação, ministra as disciplinas de Técnica Cirúrgica Veterinária e de Ortopedia, Traumatologia e Reabilitação. Na pós-graduação ministra as disciplinas de Tópicos básicos em neurologia, tópicos avançados em neurologia, neurologia aplicada em cães e gatos, seminário em cirurgia experimental e fisioterapia aplicada em cães e gatos. Sócio fundador da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária (ABNV). Tem atuado na área de Medicina Veterinária, com ênfase em clínica e cirurgia animal, pesquisando principalmente nos seguintes temas: neurologia/neurocirurgia, fisioterapia e reabilitação em ortopedia e neurologia.

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6 - Alex Adeodato, MV, MBA, MSc, PhD Atendimento exclusivo de neurologia e neurocirurgia veterinária desde 1999. Sócio fundador e diretor geral do CRV Imagem desde 2008. Sócio fundador e diretor tesoureiro da ABNV desde 2012.

7 - bruno benetti Junta torres Professor Adjunto de Cirurgia de Pequenos Animais – UFRPE/UAG. Sócio Fundador e Diretor Científico da Associação Brasileira de Neurologia Veterinária. Residência em cirurgia pela UFLA; mestre e doutor pela UFMG com ênfase em neurocirurgia. Treinamento em neurologia e neurocirurgia: UM/ES, RVC/UK, UCDavis/USA e Brain Camp 2016 OSU/USA.

8 - Mônica Vicky bahr Arias Professora Associada C da Universidade Estadual de Londrina, desde março de 1995. Título de mestrado e doutorado obtido na FMVZ/USP. Realizou estágios e cursos na área de Neurologia Veterinária nos EUA Coordena o Programa Prática Hospitalar em Neurologia de Animais de Companhia na UEL. Orientadora de mestrado Strictu Sensu em Ciência Animal na UEL. Autora de mais de 60 trabalhos e 8 capítulos de livros. Vice presidente da ABNV.

9 - Vitor ribeiro, Dr Med Vet. Professor Adjunto IV do Departamento de Medicina Veterinária da Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MG). Diretor Clínic do Santo Agostinho Hospital Veterinario. Presidente da Comissão de Ética no uso de animais em ensino e pesquisa da PUC MG Mais de 60 publicações em revistas e um capítulo de livro.

Clínica Veterinária, Ano XXI, suplemento, 2016


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(Associação Brasileira de Neurologia Veterinária)

ALTERAÇÕES HISTOPATOLÓGICAS INDUZIDAS PELA INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS EM MODELOS MURINOS EXPERIMENTAIS Histopathological changes induced by infection Zika virus in experimental mouse models Rodrigo Albergaria Ressio*1; Cinthya dos Santos Cirqueira Borges1; Juliana Mariotti Guerra1; Lidia Midori Kimura2, Karolina Rosa Fernandes3, Juliana Silva Nogueira1; Mariana Sequetin Cunha1; Renato Pereira de Souza1, Natália Couto Coelho de Azevedo Fernandes1 1- Pesquisador Científico. Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brasil. 2- Agente técnico de apoio à saúde, Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brasil. 3- Mestranda, Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, SP, Brasil.

*Instituto Adolfo Lutz, rodrigoressio@gmail.com

C

asos de microcefalia em recém-nascidos, encefalomielites e síndrome de Guillain-Barré em adultos tem sido, recentemente, associados a infecção pelo vírus Zika (ZIKV) no Brasil. Objetivou-se avaliar as alterações histopatológicas associadas a infecção por ZIKV em sistema nervoso central (SNC) em modelos murinos. Quatro camundongos neonatos Swiss heterogênicos foram inoculados experimentalmente com ZIKV por via intracerebral (IC), quatro por via subcutânea (SC) e seis animais foram utilizados como controle negativos. Após eutanásia, amostras de SNC foram fixadas em formalina seguido por processamento, microtomia, coloração HE e imunohistoquímica com anticorpos anti-GFAP(proteína ácida fibrilar glial) e anti-NeuN. Marcante morte neuronal com corpos apoptóticos, vacuolização da substância branca, infiltrados perivasculares de neutrófilos e linfócitos, gliose e focos de hemorragia foram observados em IC, predominantemente em córtex cerebral e hipocampo. Já, os animais SC exibiram lesões cerebrais semelhantes, porém em intensidade moderada. Hiperexpressão de GFAP devido a astrogliose no cérebro e cerebelo e redução da positividade nuclear de NeuN por morte neuronal foram mais intensas em IC, em todo o encéfalo e cerebelo. O ZIKV induziu lesões em SNC em camundongos inoculados pelas vias IC e SC, com morte neuronal marcante e astrogliose, com maior intensidade pela via IC.O esclarecimento de mecanismos fisiopatológicos causados pelo ZIKV no SNC pode contribuir para melhoria diagnóstica e terapêutica em individuos infectados. Palavras-chave: Zika vírus, patologia, modelos animais. Key-words: Zika virus, pathology, animal models.

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ALTERAÇÕES NEUROPATOLÓGICAS OBSERVADAS NA PERITONITE INFECCIOSA FELINA: 1986-2015 Neuropathological alterations observed in feline infectious peritonitis: 1986-2015 Victor Hugo Brunaldi Marutani*1, Thalita Evani Silva de Oliveira2, Selwyn Arlington Headley3 1- Residente UEL. Londrina, PR, Brasil 2- Mestranda UEL. Londrina, PR, Brasil. 3- Professor UEL. Londrina, PR, Brasil.

*Universidade Estadual de Londrina, selwyn.headley@uel.br

A

peritonite infecciosa felina (PIF) é uma doença causada por um coronavírus felino que infecta as células do sistema fagocitário mononuclear, resultando em doença vascular imunomediada. O diagnóstico definitivo é realizado pelo exame histopatológico e suas apresentações podem ser divididas em efusiva e não-efusiva. Objetiva-se descrever as alterações neuropatológicas observadas em gatos diagnosticados com PIF. Foi realizado um estudo retrospectivo entre 1986 e 2015 com gatos submetidos à necropsia no Hospital Veterinário, Universidade Estadual de Londrina, para determinar a frequência da forma neurológica da PIF. Todas os casos foram revisados e os dados referentes a raça, idade, sexo e tipos de PIF foram tabulados. As variáveis foram analisadas por métodos de estatística descritiva. Para as variáveis gênero, raça e idade foi utilizado o teste do QuiQuadrado com correção de Yates (p≤0,05). Durante o período avaliado, a PIF foi diagnosticada em 3,1% (15/490) dos casos. O diagnóstico de meningoencefalite piogranulomatosa associada à PIF foi confirmado em 73% (11/15) dos casos, entretanto, somente 18% (2/11) havia o diagnóstico macroscópico. As principais alterações histopatológicas observadas eram espongiose (n=11), vasculite (n=11), trombose (n=8), manguitos perivasculares (n=7) e necrose (n=6). Não houve diferença entre gênero e raça, entretanto, houve diferença significativa (8/11, p<0,0006) para gatos com até um ano de idade. Adicionalmente, a PIF efusiva ocorreu em 64% (7/11) dos casos. Os resultados sugerem que a PIF é mais frequente em gatos com menos de 1 ano e a avaliação histopatológica é fundamental para caracterizar a manifestação neurológica da PIF, pois alterações macroscópicas são infrequentes. Palavras-chave: Meningoencefalite, PIF, Granulomas. Key-words: Meningoencephalitis, FIP, granuloma.

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APARÊNCIA TOMOGRÁFICA DOS DISCOS INTERVERTEBRAIS MINERALIZADOS EM CÃES DA RAÇA DACHSHUND MINIATURA Tomographic appearance of calcified intervertebral discs in Miniature Dachshund. Durval Baraúna*, Thaiza Fernandes1, Ieverton Silva2, Marilia Bonelli3, Cássia Santos4, Marcela Amorim5, Fabiano Costa6, Eduardo Tudury7 1234567-

Professor, Mauricio de Nassau. Recife, PE, Brasil. Discente pós graduação, UFRPE. Recife, PE, Brasil. Discente pós graduação, UFRPE. Recife, PE, Brasil. Médica veterinária, UNIVASF. Petrolina, PE, Brasil. Discente pós graduação. Recife, PE, Brasil. Professor, UFRPE. Recife, PE, Brasil. Professor, UFRPE. Recife, PE, Brasil.

*Universidade Federal do Vale do São Francisco, durvalbarauna@hotmail.com

C

om um ano de idade, aproximadamente 90% dos cães condrodistróficos sofrem mudanças degenerativas afetando múltiplos discos intervertebrais (DIV). Objetivou-se descrever os aspectos de tomografia computadorizada (TC) de discos intervertebrais de cães da raça Dachshund com um ano de idade, assim como quantificar, qualificar e localizar a mineralização nos diferentes componentes do DIV. Os cães foram submetidos à TC. Nas imagens de reconstrução sagital, procedeu-se a avaliação de sete DIV em cada animal, situados entre as vértebras T9 a L3, totalizando a análise de 70 DIV. Dentre os DIV mineralizados a presença de alteração foi determinada quanto à localização no núcleo pulposo (NP), anel fibroso (AF) e AF/NP. Dos 70 DIV avaliados, 45 (64%) foram considerados como mineralizados. Dentre os classificados como mineralizados 20% (9/45), 17,8% (8/45) e 62,2% (28/45), estavam localizados nas regiões do NP, AF e AF/NP respectivamente. A mineralização encontrada neste estudo esteve caracterizada por aumento de atenuação tomográfica com densidade mineral na topografia do DIV. Houve variações da localização e radiodensidade de área calcificada entre os animais e entre DIV no mesmo indivíduo. Conclui-se que as alterações relativas â mineralização dos DIV podem ser classificadas tomograficamente quanto a localização em AF, NP e AF/NP. Palavras-chave: Coluna vertebral, diagnóstico por imagem, cães. Key-words: Spine, imaging diagnosis, dogs.

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AVALIAÇÃO DA ENOLASE NEURONAL ESPECIFICA NO SORO DE CÃES COM E SEM ENCEFALITE Neuron specific enolase assessment in serum samples of dogs with and without encephalities Bruno Cesar Elias*1, Lucas Alécio Gomes2 1- Doutorando UEL. Londrina, PR, Brasil. 2- Professor Adjunto, DCV - UEL. Londrina, PR, Brasil *Universidade Estadual de Londrina, bcelias@gmail.com

O

s biomarcadores neuronais podem ser utilizados para dimensionar processos patológicos, auxiliar à decisão de condutas e servir como fator de prognóstico. A enolase neuronal específica é um biomarcador de lesão neural muito utilizado em medicina humana, porém há poucos estudos em medicina veterinária. Objetivo: comparar os valores de NSE sérica em cães com e sem encefalite. Material e Método: aprovado por Comitê de Ética. Foram utilizados 12 cães sem alterações clínicas no grupo controle (GC) e 12 cães com sinais clínicos de encefalite (GE) e positivos para cinomose. Como critérios de inclusão os cães do GE deveriam apresentar sinais clínicos compatíveis com encefalite e positividade para cinomose por meio de PCR de urina ou sangue. Para análise estatística utilizou-se o teste t, considerando diferença significativa o valor < 0,05. Para dosagem sérica da NSE utilizou-se teste de ELISA (43-NSEHU-E01 - ALPCO®). Resultados: em cada grupo havia 8 (67%) fêmeas e 4 (33%) machos, no GS os resultados da NSE foram de média +- SD = 10,23 +- 6,97 ng/ml, mediana = 7,96 ng/ml, e no GE média +- SD = 76,44 +- 98,99 ng/ml, mediana = 29,73 ng/ml. Estatisticamente houve diferença significativa (p=0,041, ou seja, menor que 0,05). Conclusão: a NSE sérica é viável como biomarcador na detecção de lesões encefálicas e pode utilizada para cães. Desta forma concluimos a possibbilidade de detectar a NSE em amostras séricas de cães, e que as mensurações do GE foi maior que as do GC. Palavras-chave: neurologia, biomarcadores, cinomose. Keywords: neurology. biomarkers. distemper.

Fonte de Financiamento: CAPES

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AVALIAÇÃO EX-VIVO DO CONCEITO DOS TRÊS COMPARTIMENTOS EM FRATURAS TORACOLOMBARES EM CÃES Ex-vivo evaluation of the three-column concept in canine thoracolumbar fractures Gabriel Antonio Covino Diamante*1, Paulo Vinicius Tertuliano Marinho1, Carolina Camargo Zani2, Mônica Vicky Bahr Arias3 1- Doutorando em clínica cirúrgica veterinária FMVZ-USP. São Paulo, SP, Brasil. 2- Médica Veterinária Autônoma. São Paulo, SP, Brasil. 3- Professora UEL. Londrina, PR, Brasil. *Universidade de São Paulo, gdiamante@gmail.com

O

conceito dos três compartimentos foi primeiramente descrito para uso em seres humanos em 1983, no intuito de classificar as fraturas vertebrais com relação a sua estabilidade, subdividindo as fraturas em instáveis e estáveis. Apesar das diferenças anatômicas e posturais entre seres humanos e cães, o conceito foi adaptado para a medicina veterinária em 1990, sem realização de estudos que comprovassem sua aplicabilidade para essa espécie. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o conceito dos três compartimentos em fraturas induzidas em segmentos toracolombares de cães. Dezoito segmentos toracolombares foram submetidos à flexão-extensão e inclinação lateral direita e esquerda, e suas amplitudes de movimento (AM) foram mensuradas por meio do uso de um goniômetro antes e após a indução artificial de fraturas. As fraturas foram classificadas por meio do uso de tomografia computadorizada de acordo com os compartimentos acometidos e as AM foram comparadas antes e após a indução das fraturas. O grupo que obteve fratura em apenas um compartimento não apresentou aumento significativo na AM nos eixos testados. Os grupos que obtiveram fraturas em dois ou três compartimentos, apresentaram instabilidade (P<0.05) nos dois eixos avaliados. Esse estudo promove uma compreensão inicial de que a teoria dos três compartimentos é aplicável na região toracolombar de cães. Palavras-chave: Cães, medula espinhal, fraturas da coluna vertebral. Key-words: Dogs, spinal cord, spinal fractures.

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AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA DA ANGIOPATIA AMILOIDE CEREBRAL EM CÃES IDOSOS Cognitive deficits and pathological features of cerebral amyloid angiopathy in 27 elderly dogs Rogério Anderson Marcasso1, Jéssica Regina Moreira2, Mônica Vicky Bahr Arias*3, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense3 1- Professor, UNOPAR. Arapongas, PR, Brasil. 2- Residente, UEL. Londrina, PR, Brasil. 3- Professora, UEL. Londrina, PR, Brasil. *Universidade Estadual de Londrina, vicky@uel.br

A

Angiopatia amiloide cerebral (AAC) é a deposição de proteínas de beta-amilóide em artérias, arteríolas, e capilares cerebrais, o que pode causar microhemorragias e comprometer a barreira hematoencefálica e a viabilidade da parede dos vasos, podendo estar associada à doença de Alzheimer em humanos e à disfunção cognitiva canina. O objetivo deste estudo foi avaliar a possível associação entre a ocorrência de deposição de proteína amilóide no encéfalo e o desenvolvimento de disfunção cerebral em cães idosos (aprovação do comitê de ética No125/12). Para isto, foram coletados encéfalos de 44 cães submetidos à necropsia em um Hospital Escola Veterinário e um questionário foi aplicado retrospectivamente para avaliar a função cognitiva. Em todos os casos, coletou-se oito regiões representando todo o encéfalo. Pela coloração de vermelho congo (VC) foi constatado que 27/44 cães foram positivos para AAC, que foi graduada em leve (13/44 cães), moderada (3/44 cães) e severa (11/44 cães). Em todos os grupos o sinal clínico mais comum foi desorientação, havendo ainda sinais como distúrbios do sono e do controle da micção. A imunohistoquímica do córtex temporal nos casos positivos no VC foi realizada com anticorpo policlonal anti-beta amiloide 1-42. Após a contagem dos vasos marcados em cm² observou-se que a média de vasos positivamente marcados aumentou proporcionalmente com a idade. Concluiu-se que a presença de AAC em cães acima de 13 anos, sua correlação com hemorragia intracerebral e similaridade entre as regiões acometidas entre caninos e humanos, permitem estabelecer o cão como modelo natural para estudo da AAC. Palavras-chave: Síndrome da disfunção cognitiva canina, vermelho congo, imunohistoquímica. Key-words: Canine cognitive dysfunction syndrome. congo red stain, immunohistochemistry. Fonte de Finaciamento: Fundação Araucária, CAPES.

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COMPLICAÇÕES OBSERVADAS EM CÃES E GATOS COM DOENÇAS NEUROLÓGICAS Complications observed in dogs and cats with neurological diseases Marina Bueno Santoro*1, Mônica Vicky Bahr Arias2 1- Discente do Curso de Medicina Veterinária da UEL. Londrina, PR, Brasil. 2- Docente, Departamento de Clínicas Veterinárias, UEL. Londrina, PR, Brasil. *Universidade Estadual de Londrina, santoromarina@gmail.com

C

ães e gatos com problemas neurológicos estão sujeitos a várias sequelas e complicações, em decorrência das deficiências motoras, sensoriais e viscerais. O objetivo do presente estudo foi avaliar nessas espécies a frequência do aparecimento de complicações, a epidemiologia, localização da lesão, etiologia e o tempo de sobrevida. Foram acompanhados 100 animais (83 cães e 17 gatos) com doenças neurológicas trazidos para atendimento no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2016. Observou-se que 91% dos animais desenvolveram complicações, sendo que as mais frequentes foram atrofia muscular (n=32), retenção urinária (n=24), incontinência urinária (n=24), incontinência fecal (n=17) e feridas de decúbito (n=16). O principal local de lesão associado ao aparecimento das complicações foi a medula espinhal (91,3%) e a principal etiologia foi o trauma vertebromedular (37,3%). O tempo mediano e médio de vida estimado foram, respectivamente, 2 e 7 meses, sendo que as principais causas de óbito ou eutanásia estavam relacionadas ao trauma vertebromedular, trauma cranioencefálico ou doença inflamatória/ infecciosa. O tempo de vida estimado foi menor para animais mais velhos e mais pesados. Embora o índice de sobrevivência dos animais com complicações tenha sido alto, muitos permaneceram com sequelas, indicando que a sobrevivência não significou capacidade funcional normal. Cães e gatos com problemas neurológicos requerem alto grau de atenção do veterinário e de seus tutores, sendo fundamental a orientação a respeito da real expectativa de recuperação e das dificuldades de manejo que poderão ser encontradas no curso da doença. Palavras-chave: veterinária, sistema nervoso, complicações Key-words: veterinary, nervous system, complications, rehabilitation.

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DESENVOLVIMENTO COMPUTACIONAL E AVALIAÇÃO DE UMA PRÓTESE DE DISCO INTERVERTEBRAL CERVICAL ATRAVÉS DO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS EM CÃES Computational development and evaluation of a cervical intervertebral disc prosthesis in dogs by means of the finite element method Paulo Vinícius Tertuliano Marinho*1, Ana P. Macedo2, Claudio P. Sampaio2, Antônio C. Shimano3, Carolina C. Zani4, Mônica V. Bahr Arias5 122345-

Doutorando FMVZ-USP. São Paulo, SP, Brasil. Engenheira mecânica USP. Ribeirão Preto, SP, Brasil. Professor de Design UEL. Londrina, PR, Brasil. Professor de Biomecânica. Ribeirão Preto, SP, Brasil. MV Autônoma. São Paulo, SP, Brasil. Professora UEL. Londrina, PR, Brasil.

* Universidade de São Paulo, paulo.veter@gmail.com

A

artroplastia do disco intervertebral é uma técnica inovadora utilizada para o tratamento de cães com espondilomielopatia cervical disco-associada, pois diferentemente do que ocorre com as técnicas de distração-fusão, permite a mobilidade intervertebral mantendo a distração intervertebral, reduzindo os riscos de lesão do tipo “dominó”. O objetivo do presente estudo foi desenvolver uma prótese de disco intervertebral e avaliar as principais tensões no sistema prótese corpo vertebral por meio do método de elementos finitos (MEF). A prótese foi desenvolvida no programa Rhinoceros® e utilizou-se prototipagem após impressão em 3D para definição do melhor “design” e mensurações do implante. Foram simuladas próteses em aço inoxidável (Grupo I –GI) e liga de titânio (Grupo II – GII). A análise por meio do MEF foi realizada no programa AnsysWorkbench. Após a aplicação de forças de extensão, flexão lateral e flexão ventral, avaliouse as tensões médias equivalente de von-Mises (TEVM) e tensões mínimas principais (TMiP) no sistema prótese-corpo vertebral. Para TEVM, as tensões médias foram maiores em todas as estruturas avaliadas quando se utilizou a prótese de aço inoxidável, já para TMiP, as tensões de compressão foram ligeiramente maiores no GII. As tensões médias no corpo vertebral foram maiores na superfície lateral e ventral quando comparado com a superfície cranial de C5 e caudal de C6, para ambos os grupos. A prótese desenvolvida apresentou “design” adequado e permitiu distribuição homogênea das tensões no corpo vertebral, com estresse reduzido nas placas vertebrais terminais, o que possivelmente pode evitar o afundamento da mesma e consequente redução da distração e mobilidade intervertebral. Palavras-chave: design, prototipagem, artroplastia. Key-words: design, prototyping, arthroplasty.

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EFEITO NEUROPROTETOR DA TOXINA Phα1β RECOMBINANTE NO TRAUMA MEDULAR AGUDO EM RATOS Neuroprotective effect of recombinant Phα1β toxin following spinal cord injury in rats Maria Paula Rajão Costa Coelho*1, Carla Maria Osório Silva¹, Paula de Faria Milani2, Juan Sebastian Gutierrez Lozano1, Marcus Vinicius Gomez3, Nancy Scardua Binda4, Fernando Victor Martins Rubatino5, Ayla Pereira Watanabe1, Ana Clara de Sá6, Carolina Guimarães5, Eliane Gonçalves de Melo3 123456-

Pós-graduanda UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil. Médica veterinária Hospital Veterinário Verlengia, SP- Brasil. Professor UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil. Professora FAMINAS, MG-Brasil. Doutorando IEP Santa Casa, MG-Brasil. Graduando UFMG. Belo Horizonte, MG, Brasil.

*Universidade Federal de Minas Gerais, mprajao@gmail.com

O

trauma na medula espinhal ocasiona lesão ao tecido nervoso por mecanismos primários e secundários. O influxo exacerbado de cálcio, principalmente devido à ativação de canais para cálcio voltagem-dependentes (CCVD), é considerado evento secundário crítico na fisiopatogenia da injúria medular. O peptídeo Phα1β obtido da purificação do veneno total da aranha Phoneutria nigriventer e sua versão sintética recombinante são capazes de bloquear CCVD, reduzindo influxo de cálcio após injúrias ao tecido nervoso. Objetivou-se avaliar o efeito da aplicação intratecal de diferentes doses da toxina Phα1β recombinante em ratos submetidos a trauma medular agudo experimental. Foram utilizados 30 ratos machos adultos, divididos em grupos e submetidos aos seguintes procedimentos: controle negativo: laminectomia dorsal seguida de aplicação intratecal de 10 µL de placebo (PBS); controle positivo: laminectomia, trauma medular contusivo e aplicação de placebo; PH25: laminectomia, trauma medular e aplicação de 25 pmol da toxina Phα1β recombinante; PH50: laminectomia, trauma medular e aplicação de 50 pmol da toxina; PH100: laminectomia, trauma medular e aplicação de 100 pmol da toxina. Após 48 horas da intervenção cirúrgica, os animais foram eutanasiados e segmentos de medula espinhal foram coletados para avaliação da expressão gênica dos fatores relacionados a apoptose Bax, Bcl-xl, caspases-3, -6, -9 e -12 por meio de qRT-PCR em tempo real e quantificação de espécies reativas de oxigênio e peroxidação lipídica. Não se observou redução de apoptose e espécies reativas de oxigênio. Porém, verificou-se redução de peroxidação lipídica nos grupos tratados, sugerindo ação anti-oxidante e efeito neuroprotetor desta toxina após lesão medular. Palavras-chave: lesão medular, apoptose, peroxidação lipídica. Key-words: spinal cord injury, apoptosis, lipid peroxidation. Fontes de financiamento: CAPES, FAPEMIG, CNPq

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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM NUTRACÊUTICOS SOBRE A CALCIFICAÇÃO DE DISCOS INTERVERTEBRAIS EM CÃES DA RAÇA DACHSHUND MINIATURA Effects of supplementation with nutraceuticals on intervertebral discs calcification in Miniature Dachshund Eduardo Tudury*1, Durval Baraúna2, Thaiza Fernandes3, Ieverton Silva4, Marilia Bonelli4, Cássia Santos5, Marcela Amorim6, Juliana Bezerra7, Nadyne Lorrayne Farias Cardoso Rocha1, Fabiano Costa1 1234567-

Professor, UFRPE. Recife, PE, Brasil. Professor, UNIVASF. Petrolina, PE, Brasil. Professor, Mauricio de Nassau. Recife, PE, Brasil. Discente pós graduação, UFRPE. Recife, PE, Brasil. Médica veterinária, UNIVASF. Petrolina, PE, Brasil. Médica veterinária autônoma. Recife, PE, Brasil. Discente graduação, UFRPE. Recife, PE, Brasil.

*Universidade Federal Rural de Pernambuco, respeit@hotmail.com

E

m cães da raça Dachshund alterações degenerativas indesejadas nos discos intervertebrais (DIV) ocorrem muito rapidamente, com a subsequente calcificação distrófica do núcleo, o qual predispõe a extrusões do DIV. Objetivou-se identificar o número de DIV mineralizados em cães dessa raça, com e sem suplementação de nutraceuticos (sulfato de condroitina, gligosaminoglicanos e manganês), dos quatro aos 12 meses de idade, visando a prevenção da degeneração com mineralização discal. 20 filhotes divididos em dois grupos de dez, foram submetidos a esses dois protocolos durante 240 dias, e avaliados mediante tomografia computadorizada no inicio e no fim do período de investigação. Grupo nutracêutico (GN), recebeu um tablete, ao dia, por via oral, contendo nutracêuticos e excipientes. Grupo controle (GC) recebeu um tablete, ao dia, contendo os mesmos excipientes do GN. O percentual de animais classificados com mineralização foi mais elevado no GC quando comparados com o GN (64,3% x 44.3%), diferença esta que para a margem de erro fixada (5%) se mostra significativa entre os grupos em relação a presença de gratificação (p< 0,05 risco relativo igual a 1,45 com intervalo que exclui o valor 1,00)). No GN as maiores frequências de mineralização ocorreram nos DIV T9-10 (70%), T11-12, T13´L1 (50%) e no GC T9-10 (90%) e T10-11 (80%). Este estudo assinala que a administração, durante o primeiro ano de vida, em cães da raça Dachshund Miniatura, da associação entre manganês, sulfato de condroitina e glicosamina diminui o número de mineralizações discais. Palavras-chave: Condroprotetor, condrodistrófico, medula espinal. Key-words: chondroprotector, chondrodystrophy, spinal cord.

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EFICÁCIA DA EMULSÃO LIPÍDICA INTRAVENOSA NO TRATAMENTO DE COELHOS COM SINAIS NEUROLÓGICOS APÓS INTOXICAÇÃO PELA IVERMECTINA Efficiency of intravenous lipid emulsion therapy in rabbits presenting neurological signs after ivermectin toxicosis. Stephanie Elise Muniz Tavares Branco*1, Ana Flávia Machado Botelho1, Cláudio Roberto Scabelo Mattoso2, Benito Soto Blanco3, Marília Martins Melo4. 1234-

Doutoranda, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Pós-Doutorando, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Professor Associado, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Professor Titular, Escola de Veterinária, UFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.

*Universidade Federal de Minas Gerais, stephbranco@yahoo.com

Relatos sugerem que a emulsão lipídica intravenosa (ELI) pode ser utilizada no tratamento de intoxicações por agentes lipofílicos, porém experimentos que comprovam este benefício na intoxicação pela ivermectina são escassos, para a qual não há antídoto. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ELI nesta intoxicação. Vinte e quatro coelhos Nova Zelândia foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=6). O primeiro recebeu ivermectina (80mg/kg, via nasogástrica), o segundo ivermectina e ringer-lactato, o terceiro ivermectina e emulsão lipídica a 20%, e o quarto somente emulsão lipídica. As infusões foram realizadas por via intravenosa com bolus de 2ml/kg, seguido de 0,25ml/kg/min durante 60 minutos, iniciadas no tempo três horas. Nos tempos zero, uma hora e meia, três, quatro e seis horas foi realizado exame clínico geral e avaliação neurológica baseada em uma escala de pontuação de alterações neurológicas. Todos os animais expostos à ivermectina apresentaram sintomatologia clínica compatível com a intoxicação, como midríase, estado mental deprimido, alterações de nervos cranianos e das reações posturais. Destes, cinco foram a óbito, porém nenhum deles havia recebido a ELI. Os animais que receberam somente a ELI não apresentaram alteração clínica. Não houve diferença estatística entre os grupos que receberam a ivermectina. A ELI se mostrou clinicamente segura, mas não foi capaz de impedir ou reverter a manifestação clínica dos animais com intoxicação grave pela ivermectina. É possível que com a instituição mais precoce do tratamento ou uma monitoração por período superior ao realizado fossem observados benefícios clínicos da terapia com a ELI. Palavras-chave: Ácidos graxos, avermectina. Key-words: fatty acids, avermectin. Fontes de financiamento: CAPES, FAPEMIG e CNPQ.

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ESTUDO RETROSPECTIVO DA LOCALIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO DE AFECÇÕES NEUROLÓGICAS EM 41 CÃES (2011-2013) Retrospective study of localization and diagnosis of neurological disorders in 41 dogs (2011-2013) Iraci Cordeiro de Oliveira Neta*1, Ruthnéa Aparecida Lazaro Muzzi2, Carlos Artur Lopes Leite2, Rodrigo Bernardes Nogueira2, Leonardo Augusto Lopes Muzzi2, Gabriela Rodrigues Sampaio2, Antônio Carlos Cunha Lacreta Junior2, Bruno Benetti Junta Torres3 1- Graduanda UFRPE/UAG. Garanhuns, PE, Brasil. 2- Docente DMV-UFLA. Lavras, MG, Brasil. 3- Docente UFRPE/UAG. Garanhuns, PE, Brasil. *Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Garanhuns, iracioliveira.id@hotmail.com

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ealizou-se um estudo retrospectivo da localização da lesão e dos diagnósticos baseados no sistema DAMNIT-V de cães atendidos com afecções neurológicas. Foram revisadas as fichas clínicas de cães do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras, no período de 2011 a 2013. Com base no exame neurológico realizou-se o diagnóstico neuroanatômico das lesões: prosencéfalo, tronco encefálico, cerebelo, segmentos espinhais (C1-C5, C6-T2, T3-L3 e L4-S3), sistema nervoso periférico (SNP) ou lesão multifocal. Foram atendidos 41 cães, sendo 26 fêmeas (63,41%) e 15 machos (36,58%), com média de idade de 5 anos e 7 meses, e peso médio de 16,8kg. Os cães sem raça definida foram os mais prevalentes (14/41 [34,14%]), seguidos por Pinscher (4/41 [9,75%]); Boxer, Dálmata, Pastor e Rottweiler (3/41 [7,31%]) cada; Border Collie, Poodle e Pug (2/41 [4,87%]) cada; e Beagle, Dobermann, Dachshund, Labrador e Yorkshire (1/41 [2,43%]) cada. A lesão multifocal foi a mais observada (15/41 [36,58%]); seguida de prosencéfalo (9/41 [21,95%]), SNP (6/41 [14,63%]), C6-T2 (4/41 [9,75%]), tronco encefálico (3/41 [7,31%]), L4-S3 (2/41 [4,87%]), C1-C5 (1/41 [2,43%]) e T3-L3 (1/41 [2,43%]). A maioria das lesões foram de origem traumática (12/41 [29,26%]), infecciosa/infamatória (10/41 [24,39%]), neoplásica (8/41 [19,51%]), degenerativa (4/41 [9,75%]), idiopática (4/41 [9,75%]), e metabólica, tóxica e vascular (1/41 [2,43%]) cada. A localização das lesões é imprescindível para a utilização do sistema DAMNIT-V, que orienta no descarte/confirmação de diagnósticos diferenciais, solicitação de exames complementares e implementação de terapia. Levantamentos retrospectivos são importantes ferramentas para avaliar a distribuição epidemiológica de determinadas afecções e permitir comparações entre diferentes estudos. Palavras-chave: estudos epidemiológicos, neurolocalização, sistema DAMNIT-V, cães. Key-words: epidemiological studies, neurolocalization, DAMMIT-V system, dogs.

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ESTUDO RETROSPECTIVO DAS ANESTESIAS REALIZADAS EM ANIMAIS SUBMETIDOS À NEUROCIRURGIA Retrospective study of anesthesia in animals submited to neurosurgery. Luciana Zang*1, Ana Cristina Pacheco de Araújo2, Márcio Poletto Ferreira¹ 1- Pós-graduanda UFRGS. Porto Alegre, RS, Brasil. 2- Professor UFRGS. Porto Alegre, RS, Brasil. *Universidade Federal do Rio Grande do Sul, lucianaz_23@yahoo.com.br

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a anestesia de pacientes com afecção neurológica, o objetivo é manter a homeostase do sistema nervoso, com ênfase na pressão intracraniana e na dor durante o transoperatório. O objetivo desse estudo é avaliar as anestesias das neurocirurgias realizadas nos últimos seis anos no Hospital de Clinicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, fazendo correlação entre os tipos de cirurgias, fármacos utilizados na medicação pré-anestésica, na indução e no controle da dor, e as complicações observadas durante o procedimento. Foram avaliadas 74 cirurgias de coluna. As complicações observadas foram bradicardia, hipotensão, hipertensão e óbito. Nas medicações pré-anestésicas houve grande variedade de associações, medicação única ou até nenhuma. Na indução do paciente o fármaco mais utilizado foi o propofol. Para controle da nocicepção no transoperatório, a infusão contínua de fármacos foi a mais utilizada. Na análise estatística não foi observada correlação da frequência das complicações com o tipo de cirurgia, nem com medicações utilizadas na indução ou no controle de nocicepção. Existe grande prevalência na clinica neurológica de doenças acometendo a medula espinhal, tornando a cirurgia de coluna uma das neurocirurgias mais frequentes. Os riscos de complicações na cirurgia de coluna envolvem hemodinâmica do paciente, e podem evoluir para o óbito durante o procedimento. O levantamento evidenciou bradicardia, hipotensão, hipertensão e óbito como principais complicações. Este estudo mostrou que as complicações ocorridas foram semelhantes a outros trabalhos, porém não evidenciaram relação direta com o tipo de cirurgia ou medicações usadas na anestesia.

Palavras-chave: Complicações anestésicas, neurocirurgia, hemodinâmica. Key-words: Anestesthetic complications, neurosurgery, hemodynamic.

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MIELOGRAFIA EM CÃES COM O MEIO DE CONTRASTE IODADO NÃO-IÔNICO IOBITRIDOL Myelography in dogs with non-ionic iodinated contrast media iobitridol Débora de Mendonça Zilio*1; Mônica Vicky Bahr Arias2 1- Pós-graduanda, DCV - UEL. Londrina, PR, Brasil. 2- Professora Associada, DCV- UEL. Londrina, PR, Brasil. *Universidade Estadual de Londrina (UEL), dmzilio@hotmail.com

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pesar do advento de exames de imagem mais precisos como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), a mielografia ainda é bastante realizada no Brasil, por sua maior disponibilidade e menor custo, podendo ainda ser utilizada em associação com a tomografia. Dentre os contrastes utilizados em cães pela via intratecal, os mais seguros são o iohexol e ioversol, entretanto crises convulsivas e arritmias cardíacas são os principais efeitos colaterais. Recentemente o iobitridol, um meio de contraste não iônico, foi estudado para uso na mielografia de ratos e dois cães, entretanto nessa última espécie não há informações suficientes para recomendar o seu uso. Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar a eficácia e segurança do iobitridol na mielografia de 12 cães (protocolo CEUA n° 20638.2015.17). Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial, oximetria e eletrocardiografia, em um total de sete momentos, entre a indução anestésica e total recuperação do paciente. Foi observado aumento da pressão arterial em oito animais durante a infusão do contraste e até 5 minutos após, sem alterações significativas nos outros parâmetros. Quatro animais apresentaram crise convulsiva generalizada trinta minutos a uma hora e meia após a injeção, que cessaram com o uso de diazepam, havendo óbito de um cão após 24 horas. Apesar do iobitridol ter sido eficaz para identificação das lesões devido à sua adequada radiopacidade e difusão no espaço subaracnoide, a frequência de crises convulsivas foi alta, não sendo recomendado o seu uso para esse exame em cães. Palavras-chave: Medula espinhal, exame contrastado, cães. Key-words: Spinal cord, contrast examination, dogs. Fonte de financiamento: CAPES

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OCORRÊNCIA DE CO-INFECÇÕES POR TOXOPLASMA GONDII E NEOSPORA CANINUM EM CÃES COM ENCEFALITE POR CINOMOSE Occurrence of co-infection by Toxoplasma gondii and Neospora caninum in dogs with distemper encephalitis Lucas Gomes*1, Bruno Elias2, Italmar Navarro1, Alice Fernandes Alfieri1, João Luis Garcia1 1- Professor Adjunto, DCV - UEL. Londrina, PR, Brasil. 2- Doutorando UEL. Londrina, PR, Brasil. * Universidade Estadual de Londrina, lagomes@uel.br

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ães com cinomose podem apresentar co-infecções. Dentre essas destacamos a toxoplasmose e/ou neosporose, ocasionadas por protozoários com tropismo ao sistema nervoso central, e que podem agravar o quadro de encefalite. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi de verificar a ocorrência de toxoplasmose e/ou neosporose em cães com cinomose. Materiais e Método: trabalho aprovado por Comitê de Ética. Foram utilizados 26 cães com sinais clínicos de encefalite e positivos para cinomose. Como critérios de inclusão os cães deveriam apresentar sinais neurológicos compatíveis com encefalite e positividade para cinomose por meio de PCR de urina ou sangue. Os animais inclusos no projeto foram submetidos a pesquisa sorológica por RIFI para Toxoplasma gondii e Neospora caninum. Resultados e discussão: dos 26 cães selecionados 16/26 (61,5%) eram fêmeas e 10/26 (38,5%) eram machos; para toxoplasmose 3/26 (11,5%) apresentaram titulação de 1:64 e 7/26 (27%) marcaram para títulos inferiores, demonstrando que a doença não estava ativa nesses últimos; em relação a neosporose 3/26 (11,5%) apresentaram titulação de 1:50 e 1 apresentou titulação inferior, indicando que o último teve apenas contato com o agente. Ressalta-se que houve a detecção de infecções concomitante por agentes que podem ocasionar lesão no SNC, demonstrando assim a importância em se investigar a presença de outras causas de encefalite, principalmente quando a resposta ao tratamento torna-se discreta ou ineficaz. Conclusão: A ocorrência de co-infecções por toxoplasmose e neosporose foi baixa na amostrada estudada, porém, deve ser inclusa como diagnóstico diferencial para animais com encefalite por cinomose. Palavras-chave: neurologia. cerebro. encefalite. Key-words: neurology. brain. Encephalitis Fonte de Financiamento: CAPES

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PROLIFERAÇÃO ASTROCITÁRIA EM CÃES NATURALMENTE INFECTADOS PELO VIRUS DA CINOMOSE Astrocitary proliferation in dogs naturally infected by canine distemper vírus Priscila F. M. Leão1, Mariana Z. Michelazzo2, Jessica R. Moreira2, Victor H. B. Marutani2, Alexandre M. Amude3, Marcelo D. Santos3, Selwyn A. Headley*2,3 1- Mestranda, Universidade de Cuiabá. Cuiabá, MT, Brasil. 2- Laboratório de Patologia Animal, UEL, Londrina, PR, Brasil. 3- Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade de Cuiabá, Cuiabá, MT, Brasil Universidade Estadual de Londrina, selwyn.headley@uel.br

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sse estudo investigou a relação entre a proliferação astrocitária e a presença do vírus da cinomose (CDV) em astrócitos pela avaliação imunohistoquímica (IHQ). Vinte e seis cães com sinais de cinomose neurológica e três cães sadios foram utilizados nesse estudo. Fragmentos cerebelares foram processados para histopatologia (hematoxilina e eosina, HE), utilizados na IHQ para detectar a presença do CDV nos astrócitos e avaliar à proliferação astrocitária através da reação à proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e utilizados na RT-PCR para amplificar o gene N do CDV. A quantidade de astrócitos GFAP positivos e a presença do CDV nos astrócitos (CDV+) foram determinadas através do número médio de astrócitos imunorreativos na substancia branca cerebelar de cada animal. Três padrões de encefalite desmielinizante foram identificados: aguda (n=20), subaguda (n=4) e crônica (n=2). Todos os cães com manifestação neurológica eram positivos pelo CDV na RT-PCR; alterações histopatológicas não foram observadas nos cães sadios. Não havia diferença (P>0,05) entre o número médio de astrócitos e CDV+ em cães com encefalite desmielinizante aguda e subaguda; havia diferença significava (P<0,01) entre o número médio de astrócitos (11,3 ± 4,8) e CDV+ (5,6 ± 3,9) nas lesões crônicas. Esse estudo demonstrou que a manifestação aguda da cinomose neurológica provavelmente seja a forma mais frequentemente diagnosticada e não há diferença na proliferação astrocitária e astrócitos infectados nas fases iniciais da cinomose neurológica; enquanto há mais astrócitos em relação a astrócitos infectados na fase crônica. Palavras-chave: GFAP, cinomose, neuropatologia. Key-words: GFAP, distemper. neuropathology.

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TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS HEMIVÉRTEBRAS EM CÃES – PROPOSTA DE TÉCNICA CIRÚRGICA E ESTUDO PROSPECTIVO DE 7 CASOS. Surgical treatment of hemivertebrae in dogs - proposed surgical technique and prospective study - 7 cases Ragnar Franco Schamall*1, Julia Almeida1 1- Médico veterinário da Clínica Veterinária Petrópolis. Petrópolis, RJ, Brasil. *Clínica Veterinária Petrópolis, rfsvet@gmail.com

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hemivértebra, comum em certas raças, ocasionalmente provoca déficits neurológicos de graus variados, devido a compressão medular. Historicamente, o tratamento consiste em estabilização cirúrgica, com ou sem descompressão dorsal ou lateral, com resultados variados. Meheust e col (2010) relataram um caso tratado por descompressão (fenda ventral) e estabilização rígida segmentar via toracotomia, com excelente recuperação, apesar das dificuldades técnicas envolvidas. Propomos uma abordagem lateral, com corpectomia de 50% da largura e 100% da altura dos corpos vertebrais envolvidos na compressão medular (3 a 5), com costectomia proximal e rizotomia. Postulamos ser este procedimento mais simples, menos mórbido e mais seguro. Utilizamos sete animais: Pug(3), Buldogue Francês(2), Yorkshire(1), Pastor Alemão(1), todos abaixo de 10 meses de idade, com hemivértebras torácicas, exceto um (pastor), com hemivértebra lombar. Três animais apresentavam paraparesia não ambulatória (dois com perda importante da sensibilidade) e quatro mostravam paraparesia ambulatória. Notou-se dor paravertebral leve a intensa em seis animais. Cinco animais receberam fixação com pino e cimento (4 animais) ou placa SOP bloqueada(1 animal). Todos os animais recuperaram normalidade funcional em menos de 90 dias, três com ataxia proprioceptiva discreta, sem dor paravertebral. Um deles (Yorkshire) recidivou os sinais clínicos após 3 meses, devido a piora progressiva da angulação, resultando em eutanásia. Em dois animais, acidentes transoperatórios resultaram em piora do estado neurológico e dilatação do tempo de recuperação. Os resultados fornecem provas da viabilidade do princípio proposto, sugerindo ser esta uma técnica adequada para o tratamento da hemivértebra. Mais casos são necessários para a confirmação destes dados. Palavras Chave: Hemivértebras, cães, neurocirurgia Key-words: hemivertebrae, dogs, neurosurgery.

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