SINEPAS 2019

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Revista de educação continuada do clínico veterinário de pequenos animais

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Clínica Veterinária é uma re­vis­ta técnico-científica bi­mes­tral, di­ rigida aos clínicos vete­rinários de pe­que­nos animais, estudantes e pro­­fes­so­res de medicina veteri­ná­­ria, publicada pela Editora Guará Ltda. As opiniões em artigos assinados não são ne­­ces­sa­ria­men­te com­­­ parti­lha­das pe­los editores. Os conteúdos dos anúncios veiculados são de total res­­ ponsabilidade dos anunciantes. Não é permitida a reprodu­ção parcial ou to­tal do con­teúdo desta publicação sem a prévia au­to­ri­za­­ção da editora. A responsabilidade de qualquer terapêutica prescrita é de quem a prescreve. A perícia e a experiência profissional de cada um são fatores determinantes para a condução dos possíveis tratamentos para cada caso. Os editores não podem se responsabilizar pelo abuso ou má aplicação do conteúdo da revista Clínica Veterinária.


Índice

Autoecologia reprodutiva da garça-vaqueira (Bubulcus ibis) em um ninhal na Caatinga do sertão sergipano............................................................................. 8 Composição da avifauna em fragmento vegetacional do município de Muriaé, MG....................................................................................................................... 9 Diagnóstico sobre a fauna apreendida e resgatada no município de Muriaé, MG (2016-2018)......................................................................................................... 10 Diversidade avifaunística em uma área de caatinga no alto sertão sergipano: uma abordagem conservacionista...................................................................... 11 Educação ambiental – conscientização e conservação de estudines pleurodira Mesoclemmys hogei............................................................................................ 12 Estudo retrospectivo de fibropapilomatose em Chelonia mydas capturadas nos anos de 2015-2018 em Anchieta, ES.................................................................. 13 Fratura craniana em Chelonia mydas (linnaeus, 1758) – relato de caso............ 14 Importância do exame radiográfico em fratura ulnar em Thalasseus acuflavidus – relato de caso................................................................................................... 15 Levantamento etnobiológico com pescadores no perímetro urbano do Rio Muriaé em Muriaé, MG........................................................................................ 16 Levantamento faunístico em mata ciliar em perímetro urbano do Rio Muriaé .......................................................................................................... 17 O desafio das políticas públicas na conservação de espécies nativas no Parque Estadual da Lagoa do Açu ................................................................................. 18 Obstrução intestinal por corpo estranho em Chelonia mydas – relato de dois casos atendidos no setor de radiologia da UENF .............................................. 19 Protocolo de tratamento de constipação em dragão-barbudo (Pogona vitticeps) – relato de caso .................................................................... 20 Reintrodução de jacutingas Aburria jacutinga (cracidae) em fragmentos de mata atlântica dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro .......................... 21 Uso de nematoides entomopatogênicos silvestres no manejo de patógeno Rhicephalus (boophilus) microplus .................................................... 22 Uso de prótese 3D para redução de fratura em rinoteca de tucano-toco (ramphastos toco) – relato de caso .................................................................... 23

Clínica Veterinária, Ano XXIV, suplemento, 2019

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Instruções aos autores

A

Clínica Veterinária publica artigos científicos inéditos, de três tipos: trabalhos de pesquisa, relatos de caso e revisões de literatura. Embora todos tenham sua importância, nos trabalhos de pesquisa, o ineditismo encontra maior campo de expressão, e como ele é um fator decisivo no âmbito científico, estes trabalhos são geralmente mais valorizados. Todos os artigos enviados à redação são primeiro avaliados pela equipe editorial e, após essa avaliação inicial, encaminhados aos consultores científicos. Nessas duas instâncias, decide-se a conveniência ou não da publicação, de forma integral ou parcial, e encaminham-se ao autores sugestões e eventuais correções. Trabalhos de pesquisa são utilizados para apresentar resultados, discussões e conclusões de pesquisadores que exploram fenômenos ainda não completamente conhecidos ou estudados. Nesses trabalhos, o bem-estar animal deve sempre receber atenção especial. Relatos de casos são utilizados para a apresentação de casos de interesse, quer seja pela raridade, evolução inusitada ou técnicas especiais. Devem incluir uma pesquisa bibliográfica profunda sobre o assunto (no mínimo 30 referências) e conter uma discussão detalhada dos achados e conclusões do relato à luz dessa pesquisa. A pesquisa bibliográfica deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. Revisões são utilizadas para o estudo aprofundado de informações atuais referentes a um determinado assunto, a partir da análise criteriosa dos trabalhos de pesquisadores de todo o meio científico, publicados em periódicos de qualidade reconhecida. As revisões deverão apresentar pesquisa de, no mínimo, 60 referências provadamente consultadas. Uma revisão deve apresentar no máximo 15% de seu conteúdo provenientes de livros, e no máximo 20% de artigos com mais de cinco anos de publicação. Critérios editoriais Enviar por e-mail (cvredacao@editoraguara. com.br) ou pelo site da revista (http:// revistaclinicaveterinaria.com.br/blog/envio-deartigos-cientificos) um arquivo texto (.doc) com o trabalho, acompanhado de imagens digitalizadas em formato .jpg . As imagens digitalizadas devem ter, no mínimo, resolução de 300 dpi na lar­gura 4

de 9 cm. Se os autores não possuírem imagens digitali­za­das, devem encaminhar pelo correio ao nosso departamento de re­ da­ ção cópias das imagens originais (fotos, slides ou ilustrações – acom­pa­nha­das de identificação de propriedade e autor). Devem ser en­viadas também a identificação de todos os autores do trabalho (nome completo por extenso, RG, CPF, endereço residencial com cep, tel­efones e e-mail) e uma foto 3x4 de rosto de cada um dos autores. Além dos nomes completos, devem ser informadas as instituições às quais os autores estejam vinculados, bem como seus tí­tulos no momento em que o trabalho foi escrito. Os autores devem ser re­lacionados na seguinte ordem: primeiro, o autor principal, seguido do orientador e, por fim, os colaboradores, em sequência decrescente de participação. Sugere-se como máximo seis autores. O primeiro autor deve necessariamente ter diploma de graduação em medicina veterinária. Todos os artigos, independentemente da sua categoria, devem ser redigidos em língua portuguesa e acompanhados de versões em língua inglesa e espanhola de: título, resumo (de 700 a 800 caracteres) e unitermos (3 a 6). Os títulos devem ser claros e grafados em letras minúsculas – somente a primeira letra da primeira palavra deve ser grafada em letra maiúscula. Os resumos devem ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões, de forma concisa, dos pontos relevantes do trabalho apresentado. Os unitermos não devem constar do título. Devem ser dispostos do mais abrangente para o mais específico (eg, “cães, cirurgias, abcessos, próstata). Verificar se os unitermos escolhidos constam dos “Descritores em Ciências de Saúde” da Bireme (http://decs.bvs.br). Revisões de literatura não devem apresentar o subtítulo “Conclusões”. Sugere-se “Considerações finais”. Não há especificação para a quantidade de páginas, dependendo esta do conteúdo explorado. Os assuntos devem ser abordados com objetividade e clareza, visando o público leitor – o clínico veterinário de pequenos animais. Utilizar fonte arial tamanho 12, espaço simples e uma única coluna. As margens superior, inferior e laterais devem apresentar até 3 cm. Não deixar linhas em branco ao longo do texto, entre títulos, após subtítulos e entre as referências. Imagens como fotos, tabelas, gráficos e ilustrações não podem ser cópias da literatura, mesmo que seja indicada a fonte. Devem ser

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utilizadas imagens originais dos próprios autores. Imagens fotográficas devem possuir indicação do fotógrafo e proprietário; e quando cedidas por terceiros, deverão ser obrigatoriamente acompanhadas de autorização para publicação e cessão de direitos para a Editora Guará (fornecida pela Editora Guará). Quadros, tabelas, fotos, desenhos, gráficos deverão ser denominados figuras e numerados por ordem de aparecimento das respectivas chamadas no texto. Imagens de microscopia devem ser sempre acompanhadas de barra de tamanho e nas legendas devem constar as objetivas utilizadas. As legendas devem fazer parte do arquivo de texto e cada imagem deve ser nomeada com o número da respectiva figura. As legendas devem ser autoexplicativas. Não citar comentários que constem das introduções de trabalhos de pesquisa para não incorrer em apuds. Sempre buscar pelas referências originais. O texto do autor original deve ser respeitado, utilizando-se exclusivamente os resultados e, principalmente, as conclusões dos trabalhos. Quando uma informação tiver sido localizada em diversas fontes, deve-se citar apenas o autor mais antigo como referência para essa informação, evitando a desproporção entre o conteúdo e o número de referências por frases. As referências serão indicadas ao longo do texto apenas por números sobrescritos ao texto, que corresponderão à listagem ao final do artigo – autores e datas não devem ser citados no texto. Esses números sobrescritos devem ser dispostos em ordem crescente, seguindo a ordem de aparecimento no texto, e separados apenas por vírgulas (sem espaços). Quando houver mais de dois números em sequência, utilizar apenas hífen (-) entre o primeiro e o último dessa sequência, por exemplo cão 1,6-10,13. A apresentação das referências ao final do artigo deve seguir as normas atuais da ABNT 2002 (NBR 10520). Uti­li­zar o formato v. para volume, n. para número e p. para página. Não utili­zar “et al” – todos os autores devem ser relacionados. Não abreviar títulos de periódicos. Sempre utilizar as edições atuais de livros – edições an­ te­ riores não devem ser utilizadas. Todos os livros devem apresentar in­ for­ mações do capítulo consultado, que são: nome dos autores, nome do capítulo e páginas do capítulo. Quando mais de um capítulo for utili­ za­do, cada capítulo deverá ser considerado

uma referência específica. Não serão aceitos apuds nem revisões de literatura (Citação direta ou indireta de um autor a cuja obra não se teve acesso direto. É a citação de “segunda mão”. Utiliza-se a expressão apud, que significa “citado por”. Deve ser empregada apenas quando o acesso à obra original for impossível, pois esse tipo de citação compromete a credibilidade do trabalho). Somente autores de trabalhos originais devem ser citados, e nunca de revisões. É preciso ser ético pois os créditos são daqueles que fizeram os trabalhos originais. A exceção será somente para literatura não localizada e obras antigas de difícil acesso, anteriores a 1960. As citações de obras da internet devem seguir o mesmo procedimento das citações em papel, apenas com o acréscimo das seguintes informações: “Disponível em: <http://www. xxxxxxxxxxxxxxx>. Acesso em: dia de mês de ano.” Somente utilizar o local de publicação de periódicos para títulos com incidência em locais distintos, como, por exemplo: Revista de Saúde Pública, São Paulo e Revista de Saúde Pública, Rio de Janeiro. De modo geral, não são aceitas como fontes de referência periódicos ou sites não indexados. Ocasionalmente, o conselho científico editorial poderá solicitar cópias de trabalhos consultados que obrigatoriamente deverão ser enviadas. Será dado um peso específico à avaliação das citações, tanto pelo volume total de autores citados, quanto pela diversidade. A concentração excessiva das citações em apenas um ou poucos autores poderá determinar a rejeição do trabalho. Não utilizar SID, BID e outros. Escrever por extenso “a cada 12 horas”, “a cada 6 horas” etc. Com relação aos princípios éticos da experimentação animal, os autores deverão considerar as normas do SBCAL (Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório). Informações referentes a produtos utilizados no trabalho devem ser apresentadas em rodapé, com chamada no texto com letra sobrescrita ao princípio ativo ou produto. Nesse subtítulo devem constar o nome comercial, fabricante, cidade e estado. Para produtos importados, informar também o país de origem, o nome do importador/ distribuidor, cidade e estado. Revista Clínica Veterinária / Redação Rua Adolf Würth, 276, 06713-250, Cotia, SP cvredacao@editoraguara.com.br

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Consultores científicos

Adriano B. Carregaro FZEA/USPPirassununga Álan Gomes Pöppl FV/UFRGS Alberto Omar Fiordelisi FCV/UBA Alceu Gaspar Raiser DCPA/CCR/UFSM Alejandro Paludi FCV/UBA Alessandra M. Vargas Endocrinovet Alexandre Krause FMV/UFSM Alexandre G. T. Daniel Universidade Metodista Alexandre L. Andrade CMV/UnespAracatuba Alexander W. Biondo UFPR, UI/EUA Aline Machado Zoppa FMU/Cruzeiro do Sul Aline Souza UFF Aloysio M. F. Cerqueira UFF Ana Claudia Balda FMU, Hovet Pompéia Ana Liz Bastos CRMV-MG, Brigada Animal MG Ananda Müller Pereira Universidad Austral de Chile Ana P. F. L. Bracarense DCV/CCA/UEL André Luis Selmi Anhembi/Morumbi e Unifran Angela Bacic de A. e Silva FMU

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Antonio M. Guimarães DMV/UFLA Aparecido A. Camacho FCAV/UnespJaboticabal A. Nancy B. Mariana FMVZ/USP-São Paulo Aulus C. Carciofi FCAV/UnespJaboticabal Aury Nunes de Moraes UESC Ayne Murata Hayashi FMVZ/USP-São Paulo Beatriz Martiarena FCV/UBA Benedicto W. De Martin FMVZ/USP; IVI Berenice A. Rodrigues MV autônoma Camila I. Vannucchi FMVZ/USP-São Paulo Carla Batista Lorigados FMU Carla Holms Anclivepa-SP Carlos Alexandre Pessoa www.animalexotico. com.br Carlos E. Ambrosio FZEA/USPPirassununga Carlos E. S. Goulart EMATER-DF Carlos Roberto Daleck FCAV/UnespJaboticabal Carlos Mucha IVAC-Argentina Cassio R. A. Ferrigno FMVZ/USP-São Paulo Ceres Faraco FACCAT/RS César A. D. Pereira UAM, UNG, UNISA

Christina Joselevitch IP/USP-São Paulo Cibele F. Carvalho UNICSUL Clair Motos de Oliveira FMVZ/USP-São Paulo Clarissa Niciporciukas Anclivepa-SP Cleber Oliveira Soares Embrapa Cristina Massoco Salles Gomes C. E. Daisy Pontes Netto FMV/UEL Daniel C. de M. Müller UFSM/URNERGS Daniel G. Ferro Odontovet Daniel Macieira FMV/UFF Denise T. Fantoni FMVZ/USP-São Paulo Dominguita L. Graça FMV/UFSM Edgar L. Sommer Provet Edison L. P. Farias UFPR Eduardo A. Tudury DMV/UFRPE Elba Lemos FioCruz-RJ Eliana R. Matushima FMVZ/USP-São Paulo Elisangela de Freitas FMVZ/Unesp-Botucatu Estela Molina FCV/UBA Fabian Minovich UJAM-Mendoza Fabiano MontianiFerreira FMV/UFPR Fabiano Séllos Costa DMV/UFRPE Fabio Otero Ascol IB/UFF Fabricio Lorenzini FAMi

Felipe A. Ruiz Sueiro Vetpet Fernando C. Maiorino Fejal/CESMAC/FCBS Fernando de Biasi DCV/CCA/UEL Fernando Ferreira FMVZ/USP-São Paulo Filipe Dantas-Torres CPAM Flávia R. R. Mazzo Provet Flavia Toledo Univ. Estácio de Sá Flavio Massone FMVZ/Unesp-Botucatu Francisco E. S. Vilardo Criadouro Ilha dos Porcos Francisco J. Teixeira N. FMVZ/Unesp-Botucatu F. Marlon C. Feijo Ufersa Franz Naoki Yoshitoshi Provet Gabriela Pidal FCV/UBA Gabrielle Coelho Freitas UFFS-Realeza Geovanni D. Cassali ICB/UFMG Geraldo M. da Costa DMV/UFLA Gerson Barreto Mourão Esalq/USP Hector Daniel Herrera FCV/UBA Hector Mario Gomez EMV/FERN/UAB Hélio Autran de Moraes Oregon S. U. Hélio Langoni FMVZ/Unesp-Botucatu Heloisa J. M. de Souza FMV/UFRRJ

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Herbert Lima Corrêa Odontovet Iara Levino dos Santos Koala H. A. e Inst. Dog Bakery Iaskara Saldanha Lab. Badiglian Idael C. A. Santa Rosa UFLA Ismar Moraes FMV/UFF Jairo Barreras FioCruz James N. B. M. Andrade FMV/UTP Jane Megid FMVZ/Unesp-Botucatu Janis R. M. Gonzalez FMV/UEL Jean Carlos R. Silva UFRPE, IBMC-Triade João G. Padilha Filho FCAV/UnespJaboticabal João Luiz H. Faccini UFRRJ João Pedro A. Neto UAM Jonathan Ferreira Odontovet Jorge Guerrero Univ. da Pennsylvania José de Alvarenga FMVZ/USP Jose Fernando Ibañez FALM/UENP José Luiz Laus FCAV/UnespJaboticabal José Ricardo Pachaly Unipar José Roberto Kfoury Jr. FMVZ/USP Juan Carlos Troiano FCV/UBA Juliana Brondani FMVZ/Unesp-Botucatu


Juliana Werner Lab. Werner e Werner Julio C. C. Veado FMVZ/UFMG Julio Cesar de Freitas UEL Karin Werther FCAV/UnespJaboticabal Leonardo D. da Costa Lab&Vet Leonardo Pinto Brandão Ceva Saúde Animal Leucio Alves FMV/UFRPE Luciana Torres FMVZ/USP-São Paulo Lucy M. R. de Muniz FMVZ/Unesp-Botucatu Luiz Carlos Vulcano FMVZ/Unesp-Botucatu Luiz Henrique Machado FMVZ/Unesp-Botucatu Marcello Otake Sato FM/UFTO Marcelo Bahia Labruna FMVZ/USP-São Paulo Marcelo de C. Pereira FMVZ/USP-São Paulo Marcelo Faustino FMVZ/USP-São Paulo Marcelo S. Gomes Zoo SBC,SP Marcia Kahvegian FMVZ/USP-São Paulo Márcia Marques Jericó UAM e Unisa Marcia M. Kogika FMVZ/USP-São Paulo Marcio B. Castro UNB Marcio Brunetto FMVZ/USPPirassununga Marcio Dentello Lustoza Biogénesis-Bagó S.

Animal Márcio Garcia Ribeiro FMVZ/Unesp-Botucatu Marco Antonio Gioso FMVZ/USP-São Paulo Marconi R. de Farias PUC-PR Maria Cecilia R. Luvizotto CMV/UnespAraçatuba M. Cristina F. N. S. Hage FMV/UFV Maria Cristina Nobre FMV/UFF M. de Lourdes E. Faria VCA/Sepah Maria Isabel M. Martins DCV/CCA/UEL M. Jaqueline Mamprim FMVZ/Unesp-Botucatu Maria Lúcia Z. Dagli FMVZ/USP-São Paulo Marion B. de Koivisto CMV/UnespAraçatuba Marta Brito FMVZ/USP-São Paulo Mary Marcondes CMV/UnespAraçatuba Masao Iwasaki FMVZ/USP-São Paulo Mauro J. Lahm Cardoso Falm/Uenp Mauro Lantzman Psicologia PUC-SP Michele A. F. A. Venturini Odontovet Michiko Sakate FMVZ/Unesp-Botucatu Miriam Siliane Batista FMV/UEL Moacir S. de Lacerda Uniube

Monica Vicky Bahr Arias FMV/UEL Nadia Almosny FMV/UFF Natália C. C. A. Fernandes Instituto Adolfo Lutz Nayro X. Alencar FMV/UFF Nei Moreira CMV/UFPR Nelida Gomez FCV/UBA Nilson R. Benites FMVZ/USP-São Paulo Nobuko Kasai FMVZ/USP-São Paulo Noeme Sousa Rocha FMV/Unesp-Botucatu Norma V. Labarthe FMV/UFFe FioCruz Patricia C. B. B. Braga FMVZ/USP-Leste Patrícia Mendes Pereira DCV/CCA/UEL Paulo Anselmo Zoo de Campinas Paulo César Maiorka FMVZ/USP-São Paulo Paulo Iamaguti FMVZ/Unesp-Botucatu Paulo S. Salzo Unimes, Uniban Paulo Sérgio M. Barros FMVZ/USP-São Paulo Pedro Germano FSP/USP Pedro Luiz Camargo DCV/CCA/UEL Rafael Almeida Fighera FMV/UFSM Rafael Costa Jorge Hovet Pompéia Regina H. R. Ramadinha FMV/UFRRJ Renata A. Sermarini Esalq/USP

Renata Afonso Sobral Onco Cane Veterinária Renata Navarro Cassu Unoeste-Pres. Prudente Renée Laufer Amorim FMVZ/Unesp-Botucatu Ricardo Duarte All Care Vet / FMU Ricardo G. D’O. C. Vilani UFPR Ricardo S. Vasconcellos CAV/Udesc Rita de Cassia Garcia FMV/UFPR Rita de Cassia Meneses IV/UFRRJ Rita Leal Paixão FMV/UFF Robson F. Giglio H. Cães e Gatos; Unicsul Rodrigo Gonzalez FMV/AnhembiMorumbi Rodrigo Mannarino FMVZ/UnespBotucatu Rodrigo Teixeira Zoo de Sorocaba Ronaldo C. da Costa Ohio State University Ronaldo G. Morato CENAP/ICMBio Rosângela de O. Alves EV/UFG Rute C. A. de Souza UFRPE/UAG Ruthnéa A. L. Muzzi DMV/UFLA Sady Alexis C. Valdes Unipam-Patos de Minas

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Sheila Canavese Rahal FMVZ/UnespBotucatu Silvia E. Crusco UNIP/SP Silvia Neri Godoy ICMBio/Cenap Silvia R. G. Cortopassi FMVZ/USP-São Paulo Silvia R. R. Lucas FMVZ/USP-São Paulo Silvio A. Vascon­ cellos FMVZ/USP-São Paulo Silvio Luis P. de Souza FMVZ/USP, UAM Simone Gonçalves Hemovet/Unisa Stelio Pacca L. Luna FMVZ/UnespBotucatu Tiago A. de Oliveira UEPB Tilde R. Froes Paiva FMV/UFPR Valéria Ruoppolo I. Fund for Animal Welfare Vamilton Santarém Unoeste Vania de F. P. Nunes FNPDA e Itec Vania M. V. Machado FMVZ/UnespBotucatu Victor Castillo FCV/UBA Vitor Marcio Ribeiro PUC-MG Viviani de Marco UNISA e NAYA Wagner S. Ushikoshi UNISA e CREUPI Zalmir S. Cubas Itaipu Binacional

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Autoecologia reprodutiva da garça-vaqueira (Bubulcus ibis) em um ninhal na Caatinga do sertão sergipano SANTOS JR, E. V. ; OLIVEIRA, Í. G. S. ¹ ; JESUS, G. A. ¹ ; RUIZ-ESPARZA, J. ¹. 1 - Universidade Federal de Sergipe. elpidiojunior23@hotmail.com

A

garça-vaqueira (Bubulcus íbis) é uma ave da família Ardeidae e possui origem africana; a mesma foi registrada pela primeira vez no Brasil no ano de 1964 na Ilha de Marajó no estado do Pará. Hoje ocorre em todo território nacional. Estas garças apresentam comprimento de 48 a 53 cm e peso oscilando de 300 a 400 g. Sua plumagem branca sofre alterações durante o período reprodutivo, conferindo coloração alaranjada em determinadas estruturas do corpo. A reprodução da garça-vaqueira ocorre próxima a lagos, açudes e rios em climas frios e úmidos; no sertão de Sergipe, este período começa em meados do mês de agosto. Existem fatores que podem interferir no período reprodutivo, como por exemplo: presença de predadores, parasitismo, impactos ambientas, dentre outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar o sucesso reprodutivo da garça-vaqueira em função da localização dos ninhos. O ninhal está localizado nas coordenadas 10°13'59.96"S, 37°24'39.27"O, próximo à cidade de Nossa Senhora da Glória. A temporada reprodutiva ocorreu de setembro a outubro de 2017, onde foram marcados e monitorados 15 ninhos, selecionados em função da localização: 5 na parte central, 5 no interior e outros 5 na parte exterior do ninhal. Os ovos possuíam coloração cianótica e pintas azuis, e eram monitorados até sua eclosão e, posteriormente, já como filhote, até atingirem seu primeiro voo. Dos 43 filhotes encontrados nos 15 ninhos marcados, apenas 35 conseguiram voar, demonstrando uma taxa de sucesso reprodutivo de 81,39%. Destes, 18,6% (n = 8) foram localizados na parte externa, 62,7% (n = 27) no interior e 18,6% (n = 8) na parte central do ninhal. Durante um dos monitoramentos, fora constatado um evento de parasitismo intra-específico em um dos ninhos, onde um filhote maior de um ninho diferente invadiu um dos ninhos que estavam sendo monitorados, monopolizando o mesmo e se apropriando de todo alimento ofertado. Neste, havia 2 ovos posteriormente derrubados do ninho e 1 filhote que não conseguiu sobreviver, justamente pelo fato de o intruso ser maior, conferindo um dado de oportunismo desta espécie a fim de sobreviver desde a sua fase neonatal. Deste modo, é possível observar que a garça-vaqueira possui um grande potencial biótico e continua a ampliar sua distribuição por áreas desmatadas e transformadas em pastagens, além de, visivelmente, aumentar a sua população, dado seu sucesso reprodutivo, aproveitando o espaço modificado pelo homem. Unitermos: bioinvasão, reprodução, pelecaniformes Instituição de Fomento/Apoio: Universidade Federal de Sergipe

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Composição da avifauna em fragmento vegetacional do município de Muriaé, MG GOUVÊA, Y. A. R. ¹ ; COSTA, F. S. ² ; AMARAL, G. S. ¹ ; BAÍA, R. A. ¹ ; PAULA, F. S. ¹ 1 - Faculdade Santa Marcelina. amarante.yasmin@gmail.com 2 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.

A

América do Sul possui a mais rica avifauna do planeta, com mais de 2950 espécies entre residentes e migratórias; o Brasil possui um número estimado de 1901 espécies de aves, segundo o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (2014). As aves figuram entre os mais importantes dispersores de sementes, não apenas pela sua abundância, como também pela frequência com que se alimentam de frutos e pela grande capacidade de se deslocarem e ocuparem diferentes ambientes. Tais deslocamentos podem envolver movimentos regionais, migrações altitudinais ou latitudinais. O objetivo do trabalho foi realizar o levantamento ornitológico em perímetro urbano, em Mata Ciliar do Rio Muriaé, no município de Muriaé, Minas Gerais. Foi delimitada uma área de 6,3 km de extensão do Rio Muriaé (21°08'08.6"S 42°24'14.8"W a 21°07'34.6"S 42°21'12.1"W), onde foram demarcados pontos de observação de acordo com a abundância de espécies. O percurso total foi realizado por caminhada e bicicleta, e os materiais utilizados para a observação foram: Binóculo (8 x 36), câmera fotográfica (75 x 300mm) e prancheta de anotações. Foram realizadas 20 repetições de maio a agosto de 2018, totalizando 65 horas de observação e 126 km percorridos, onde foram levantadas: 12 ordens, 23 famílias, 42 espécies. Para as espécies levantadas foi utilizado o cálculo da frequência de ocorrência (FO) e índice de densidade (ID), no qual a família Ardeidae se mostrou com maior FO = 84 e ID = 844. A abundância dessa família pode ser explicitada pelo seu rápido crescimento, que minimiza o tempo de exposição e vulnerabilidade dos filhotes a predadores, aumentando a sua taxa de sobrevivência em relação às outras famílias. Através desse trabalho é possível concluir a importância de estudos que mitiguem impactos ambientais e auxiliem na elaboração de projetos de conservação da avifauna, apresentando estratégias, como o plantio de espécies arbóreas atrativas, garantindo abrigo, alimento e a reprodução. Unitermos: avifauna, Rio Muriaé, ardeidae Instituição de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina

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Diagnóstico sobre a fauna apreendida e resgatada no município de Muriaé, MG (2016-2018) GOUVÊA, Y. A. R. ¹ ; COSTA, F. S. ² ; AMARAL, G. S. ¹ ; BAÍA, R. A. ¹ 1 - Faculdade Santa Marcelina. amarante.yasmin@gmail.com 2 - Universidade Estadual do Norte Fluminense

O

comércio gerado pelo tráfico já contribuiu para a extinção de algumas das espécies do Brasil. Estima-se que, anualmente, em função do tráfico de animais silvestres, cerca de 12 milhões de espécimes são retirados de seus biomas. Destes, apenas uma pequena porcentagem de indivíduos é recuperada. A destinação adequada da fauna silvestre apreendida apresenta-se como um dos principais problemas a serem resolvidos pelos órgãos ambientais. Neste estudo, foram realizados levantamentos quantitativo e qualitativo avaliando os históricos de registros de diferentes órgãos ambientais, sendo eles: O 4º BBM (Batalhão de Bombeiros de Muriaé), a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e registros de termos de soltura da DRPC-Muriaé (Delegacia Regional de Polícia Civil). Foi delimitado um período de dois anos 2016 a 2018, onde cada órgão apresentou natureza de registros específicas. O 4º BBM apresentou um total de 57 ocorrências envolvendo animais silvestres: Destas, 10 indivíduos não foram identificados e 55 foram identificados, entre eles: 45 serpentes, (com maior abundância de Boa constrictor 51%), 3 outros répteis, 9 mamíferos, 2 aves, 3 arachinidas. Foram devolvidos 34 indivíduos ao habitat natural em matas de APP afastadas da cidade, 5 foram entregues ao Horto Florestal da cidade e 6 à Polícia do Meio Ambiente. Na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que se encontra no Horto Florestal de Muriaé (Parque Municipal Guido Marliére), foram registradas as entregas de fauna apreendida tanto pela Polícia do Meio Ambiente, quanto pelo DRPC-Muriaé. Nessa ordem, pelo primeiro órgão, foram entregues 37 aves: 3 feridas, 4 com asas cortadas, 3 filhotes e 27 com anilhas adulteradas. Pelo segundo órgão, foram realizadas 32 ocorrências, com solturas no próprio local de apreensão, totalizando 72 aves e 13 espécies, com maior abundância Oryzoborus angolensis. Também foram apreendidas e destruídas 70 gaiolas, 7 armadilhas e 3 viveiros. Ainda na secretaria, foram registradas entregas por particulares de 6 répteis; além de 2 saguis e 1 preguiça ambos encontrados mortos no parque. De todas as ocorrências, apenas 16 aves foram encaminhadas ao CETAS IBAMA de Juiz de Fora para triagem e recuperação, onde 1 ave teve óbito no transporte. O presente estudo corrobora a necessidade e importância da implantação de locais adequadamente constituídos e equipados, onde sejam efetuadas a identificação, triagem, reabilitação, destinação correta de soltura, e a criação e manutenção em cativeiro. Unitermos: apreensões, fauna silvestre, fiscalização ambiental Instituição de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina

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Diversidade avifaunística em uma área de caatinga no alto sertão sergipano – uma abordagem conservacionista SANTOS JR, E. V. ¹ ; JESUS, G. A. ¹ ; RUIZ-ESPARZA, J. ¹. 1 - Universidade Federal de Sergipe. elpidiojunior23@hotmail.com

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território brasileiro é detentor da maior biodiversidade biológica mundial, sendo a América do Sul considerada como o berço das aves, possuindo um número de espécies catalogadas equivalentes a um terço das espécies de todo planeta, com pouco mais de 1.900 espécies. Contraditoriamente, o Brasil também é um dos países que mais denotam números de espécies ameaçadas de extinção. Na Caatinga são encontradas 125 espécies em categorias de ameaça, sendo que 34 destas espécies são aves. Estudos comprovam que as aves podem servir como bioindicadoras e auxiliando na tomada de decisões efetuadas por diversos órgãos nas mais diferentes estâncias relacionadas a impactos ao meio ambiente. Assim, a presença de algumas espécies em determinada área pode indicar seu estado de conservação, pois algumas aves dependem exclusivamente de ambientes florestais e sua presença confirma a boa qualidade da vegetação, já a presença de outras, como aves urbanas, pode indicar má qualidade ambiental. Deste modo, entre agosto de 2017 e janeiro de 2019 foram realizadas campanhas numa área de Caatinga-arbustiva (10°13'10.24"S, 37°19'33.43"O), localizada entre os municípios de Nossa Senhora da Glória e Feira Nova, Sergipe. Foram utilizadas as metodologias das Listas de MacKinnon, que conferem uma ampla visão da presença das aves em determinado local, as quais são identificadas através de avistamento com binóculos ou pelas vocalizações das aves; complementariamente foram utilizadas redes de neblina, as quais são armadas a fim de efetuar captura de espécies menos conspícuas. Utilizando tais metodologias, foram encontradas na área 94 espécies de aves diferentes durante 61 Listas de MacKinnon elaboradas e 8 campanhas com redes de neblina. Estes dados equivalem a cerca de 18,23% do número de espécies que ocorrem no bioma Caatinga, demonstrando uma parcela significativa para a riqueza faunística local, inclusive, duas espécies que se encontram em ameaça de extinção catalogadas durante as expedições realizadas, como as espécies Xiphocolaptes falcirostris e Synallaxis infuscata. Diante dessas informações, os estudos relacionados à avifauna se fazem importantes para a conservação destes animais através do entendimento de seu comportamento, de suas características e de sua relação com o habitat, principalmente na Caatinga, em consequência da escassez de estudos efetuados no bioma. Unitermos: conservação, espécies, ornitologia Instituição de Fomento/Apoio: Universidade Federal de Sergipe

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Educação ambiental: conscientização e conservação de estudines pleurodira Mesoclemmys hogei VERMELHO, M. V. S. ¹ ; SILVA, K. F. ¹ ; COSTA, F. S. ² ; SANTOS, J. P. V. ¹ ; GONÇALVES JR, E. ¹ ; PONTES, P. M. ¹ 1 - Faculdade Santa Marcelina. marina.valente@live.com 2 - Biólogo, Doutor em Engenharia e Ciências dos Materiais - Materiais e Meio Ambiente, UENF.

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Educação Ambiental é uma das ferramentas fundamentais para alertar a sociedade acerca dos danos causados pela antropização, visa preparar e conscientizar os indivíduos sobre seus direitos e deveres, e torná-los dispostos a solucionar os problemas ambientais. As ações antrópicas sobre o meio ambiente têm gerado danos à natureza e em pior cenário ocasionado a extinção de espécies. Apenas a Educação Ambiental, não se faz capaz de resolver problemas ambientais complexos, mas influi ao formar cidadãos conscientes. O presente trabalho teve como objeto de estudo alunos da Educação Básica e seus conhecimentos acerca dos Testudines. Este grupo de répteis é encontrado em todas as regiões temperadas e tropicais do mundo e pode ser dividido em três grupos morfológicos: tartarugas, jabutis e cágados. Visto que a espécie Mesoclemmys hogei (Cágado do Paraíba) é endêmica do Brasil, ocorre na bacia do rio Paraíba do Sul, e atualmente encontrase listado no Livro Vermelho da fauna brasileira, faz-se necessário o estudo e conscientização das comunidades presentes nesta região. Para o desenvolvimento do projeto foi utilizada metodologia qualitativa, a fim de sondar a aprendizagem de 110 alunos de duas instituições de ensino públicas das cidades de Muriaé e Leopoldina, MG. A atividade compreendeu um momento teórico interativo, apresentação temática, questionário dinâmico com premiação e dinâmica de grupo. A partir do estudo foi possível avaliar o desenvolvimento dos alunos antes e depois do projeto, notando significativamente o processo de construção do conhecimento. Como resultado, observamos que antes do processo de conscientização apenas 41% dos alunos conheciam sobre o grupo dos Testudines e após o processo 82% conseguiram identificar características e aspectos do grupo. Portanto, conclui-se que a Educação Ambiental se faz necessária como projeto integrador na formação do aluno, de forma a contribuir para a manutenção da vida e do meio ambiente. Unitermos: preservação, répteis, antrópica Instituição de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina

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Estudo retrospectivo de fibropapilomatose em Chelonia mydas capturadas nos anos de 2015-2018 em Anchieta, ES CORRÊA, M. 1 ; CALAIS JR, A. 1 ; ROSA, M. F. 2 ; SILVEIRA, L. S. 1 1 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). mbulhoesc@gmail.com 2 - Instituto de Pesquisa e Conservação Marinha – IPCMar

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fibropapilomatose é uma neoplasia benigna infecciosa que pode afetar funções fisiológicas de tartarugas marinhas, mais comumente observada na tartaruga-verde Chelonia mydas, e caracterizada pelo surgimento de tumores cutâneos ou viscerais. Dependendo de seu tamanho e local pode interferir também em aspectos como obstrução de visão e mobilidade, influenciando na alimentação e severamente impactando o bem-estar dos animais. Nos anos de 2015 a 2018 o Instituto de Pesquisa e Conservação Marinha – IPCMar capturou 293 indivíduos juvenis das praias do Além e Marvila, em Anchieta, ES, e catalogou a ausência ou presença de tumores, assim como o tamanho e localização. Das 293 tartarugas, 52 apresentaram tumores (17,75%), e 241 não (82,25%). O número de tumores por animal variou de um a 121, e o tamanho dos tumores variou de <1 cm a >10 cm, sendo tumores de 1 a 4 cm os mais prevalentes, e os de >10 cm menos ocorrentes. 56,4% estavam localizados na região anterior corpórea do animal, 38% na região posterior e 5,6% na carapaça e plastrão. A média de incidência tumoral (17,75%) mostrou-se menor do que a média do estado Espírito Santo em estudo realizado por Baptistotte em 2007, de 27,43%; porém essa média estadual incluía áreas altamente antropizadas, como as praias na região de Vitória, ES, e observação de animais encontrados mortos, além de apresentar dados incompletos sobre a região de Anchieta. Trata-se de um estudo retrospectivo feito pela análise do banco de dados do IPCMar, com dados ainda preliminares. A etiologia da fibropapilomatose ainda não é totalmente conhecida, porém está associada a presença de herpesvírus, fatores genéticos e ambientais como temperatura da água e poluição. O município de Anchieta apresenta praias urbanizadas e praias não habitadas em aproximados 34 km de extensão, com variados graus de qualidade ambiental e conservação da fauna e flora marinha. A região apresenta atividade industrial portuária e se situa no Parque das Baleias, onde se encontra a plataforma P58 de extração petrolífera da Petrobrás. Por se tratar de uma área com variados graus de antropização, o levantamento de dados sobre a presença de tumores em tartarugas marinhas na região é importante para traçar um perfil sanitário da população de tartarugas da região, e dessa forma criar subsídios para relacionar aos graus de antropização, auxiliando no estudo e compreensão da fibropapilomatose. Unitermos: tartaruga-verde, neoplasia, monitoramento Instituições de Fomento/Apoio: NEPAS – UENF, IPCMar, CAPES

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Fratura craniana em Chelonia mydas (linnaeus, 1758) – relato de caso SOBRINHO, M. B. R. 1 ; PETRONETO, B. S. 1 ; CALLEGARI, B. F. 1 ; HOKAMURA, H. K. 1 1 - Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. marianabeatriz99@gmail.com

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espécie Chelonia mydas possui distribuição cosmopolita, desde os trópicos até as zonas temperadas, sendo a espécie de tartaruga marinha que apresenta hábitos mais costeiros, utilizando inclusive estuários de rios e lagos. São animais com hábitos migratórios, as fêmeas migram das áreas de alimentação e descanso para as áreas de reprodução, em deslocamentos que podem chegar a mais de 1500 km. São onívoros nos primeiros anos de vida e depois adotam dieta exclusivamente herbívora. Como todos os répteis, as tartarugas marinhas têm pulmões e precisam emergir periodicamente para respirar. Esse comportamento as deixa vulneráveis a colisões de embarcações e ataques de hélice, que podem resultar em lacerações graves, fraturas do crânio e carapaça e amputação de membros. O traumatismo craniano pode causar lesões cerebrais, o que afeta sua função normal. Além disso, a longo prazo, as tartarugas sofrem com debilidade, desorientação o que dificulta a capacidade de alimentação ou fuga dos predadores. Desta forma, objetiva-se relatar um caso de fratura craniana em uma tartaruga da espécie Chelonia mydas atendida no setor de Radiologia no Hospital Veterinário da UENF. O animal, jovem, de sexo indeterminado, proveniente do CTA Meio Ambiente, foi encaminhado ao serviço de radiologia para realização de imagens radiográficas do crânio. Na inspeção clínica, verificou-se na região do crânio uma pequena ferida, o que sugeria lesão por trauma. Foi realizada a projeção dorso ventral, na qual se utilizou equipamento radiográfico fixo, usando a técnica radiográfica de 40 kVp 160 mA e 0,045 de tempo, sendo as imagens processadas em processadora automática. No estudo do crânio ficou evidente fratura completa em osso pré-frontal e frontal esquerdo. Conclui-se, que o exame radiográfico simples é de grande importância para o diagnóstico de lesões ósseas em tartarugas, auxiliando e direcionando o clínico veterinário ao correto tratamento para a conservação de tal espécie, que vem sofrendo gradativamente com a ação antrópica. Unitermos: fratura, crânio, tartaruga-verde Instituições de Fomento/Apoio: Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro

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Importância do exame radiográfico em fratura ulnar em Thalasseus acuflavidus – relato de caso MONTEIRO, B. S. ¹ ; PETRONETO, B. S. ¹ ; CALLEGARI, B. F. ¹ ; HOKAMURA, H. K. ¹ 1 - Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. bia_salles_monteiro@hotmail.com

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s fraturas consistem na perda da continuidade óssea e estão entre os procedimentos cirúrgicos mais comuns na clínica de aves. As injúrias que acometem membros pélvicos são mais comuns em aves de gaiola ou terrestres e as em membros torácicos e crânio mais comum durante o voo. As lesões em aves de vida livre têm origens diversas, com destaque para acidentes com obstáculos impostos pelo homem, que não são percebidos pelos animais, e que impedem o voo livre. Este trabalho tem como objetivo descrever um caso de fratura ulnar em uma ave da espécie Thalasseus acuflavidus (Trinta-réis). O animal foi encaminhado ao setor de radiologia do Hospital Veterinário da Universidade Estadual Norte Fluminense – Darcy Ribeiro, pelo CTA serviço em meio ambiente – ES, para efetuar imagens radiográficas de membro torácico esquerdo. Durante a realização do exame observouse animal ativo e responsivo, com membro torácico esquerdo pendular com edema em região de articulação umeroradioulnar. Foram feitas projeções mediolateral e craniocaudal do membro. A técnica utilizada foi realizada em equipamento radiográfico fixo, sendo 36 kVp 100 mA e 0,045 de tempo, sendo as imagens processadas em processadora automática. Desta forma, foi permitido observar fratura oblíqua no terço médio proximal da diáfise do osso ulna com desvio do coto proximal para craniolateral. Além disto, foi verificada luxação completa da articulação umeroradial. Conclui-se que o exame radiográfico é um recurso rápido e confiável para pesquisa de lesões ósseas e articulares em aves marinhas, além de possibilitar o direcionamento para o tratamento. Unitermos: fratura, radiologia, aves Instituições de Fomento/Apoio: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

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Levantamento etnobiológico com pescadores no perímetro urbano do Rio Muriaé em Muriaé, MG BAÍA, R. A. ¹ ; COSTA, F. S. ² ; GOUVÊA, Y. A. R. ¹ ; AMARAL, G. S. ¹ ; PAULA, F. S. ¹ 1 - Faculdade Santa Marcelina. ruthandradebaia15@gmail.com 2 - Universidade Estadual do Norte Fluminense

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etnobiologia é o ramo da ciência que objetiva analisar a forma como as comunidades humanas classificam os seres vivos, bem como a natureza ao seu redor. O presente trabalho tem como objetivo realizar o cruzamento de conhecimentos entre a espécie humana e animais silvestres, abrangendo os mais diversos contextos culturais e ecológicos, dada a complexa relação que os seres humanos mantêm com esses animais. Foram utilizados questionários aplicados a pescadores em perímetro de área urbana em um trecho equivalente a 1% da extensão do Rio Muriaé, localizado na cidade de Muriaé, MG. Os questionários foram aplicados a 11 pescadores sendo 10 homens e 1 mulher, com idade entre 42 a 71 anos. Foram levantadas 34 espécies silvestres pelo nome popular, entre as espécies: 10 aves, 3 mamíferos, 1 primata, 14 peixes, 2 serpentes, 2 répteis, 2 anuras. Entre as espécies pescadas, a tilápia (Oreochromis niloticus) se apresentou em maior abundância, seguida do bagre-africano (Clarias gariepinuse) e traíra (Hoplias malabaricus). Após o vazamento de bauxita no rio, em 2007, diminuiu a diversidade de peixes de 14 para 3. De acordo com as percepções dos pescadores, o período de maior ocorrência de animais foram: verão 36,4%, inverno 18,2% e todo ano 45,4%. Em relação à alimentação de espécies silvestres, 72,7% já se alimentaram de espécies silvestres e hoje não se alimentam pelas multas geradas pela fiscalização. Muitos utilizam-se da pesca como forma de alimentação. Os entrevistados mostraram estar cientes aos diversos prejuízos causados pelos homens ao rio e aos animais, dentre eles, despejo de esgoto e lixo, pesca excessiva, desmatamento de mata ciliar e comércio ilegal de espécies silvestres. Os saberes empíricos dos pescadores possibilitam a compreensão da dinamicidade do rio e dos espécimes, contribuindo para traçar estratégias de conservação e educação ambiental. Reconstruir o ambiente natural ou a teia da vida, como argumenta Capra (1996), exige do homem o reconhecimento dos princípios básicos de organização tanto da comunidade biótica quanto da humana. Unitermos: etnobiologia, pescadores, fauna silvestre Instituições de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina

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Levantamento faunístico em mata ciliar em perímetro urbano do Rio Muriaé AMARAL, G. S. ¹ ; COSTA, F. S. ² ; GOUVÊA, Y. A. R. ¹ ; BAÍA, R. A. ¹ 1 - Faculdade Santa Marcelina. amaralguisantos@gmail.com 2 - Universidade Estadual do Norte Fluminense

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s matas ciliares constituem áreas de preservação, mas mesmo assim vêm sendo suprimidas intensamente pela ação do homem. Do ponto de vista ecológico, as matas ciliares são considerada corredores extremamente importantes para o deslocamento da fauna ao longo da paisagem, assim como para a dispersão vegetal. O presente estudo tem como objetivo realizar o levantamento faunístico de espécimes silvestre em fragmento de mata ripária, em um trecho do Rio Muriaé, no município de Muriaé, Minas Gerais. Para realização do levantamento, foi delimitada uma área de 2,51 km de extensão do Rio Muriaé em perímetro urbano da cidade de Muriaé, MG, onde foi realizado um levantamento faunístico por transectos lineares (pontos 21º07'47''S 42º21'30''W ao 21º07'40''S 42º22'26''W) durante cinco repetições. Os materiais utilizados para o registro e identificação foram: um binóculo 8x36, uma câmera fotográfica com lente 75 x 300mm e prancheta de anotações. Os indivíduos amostrados distribuíram-se entre 34 espécies, 22 famílias e 15 ordens. A garça-branca-pequena (Egretta thula), com média de 97,5 e o socó (Nycticorax nycticorax), com média de 30,06, foram os táxons de aves com maior abundância relativa registrada. Além de aves foram registradas capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) com média de 3,5 registros, e sagui-detufos-brancos (Callithrix jacchus), com média de 3 registros. A garça-branca-pequena (Egretta thula) e a garça-branca-grande (Ardea alba) têm sido utilizadas para avaliar a contaminação ambiental em virtude, principalmente, dos seus hábitos alimentares. Estas espécies estão mais sujeitas aos efeitos deletérios da contaminação, e no caso deste perímetro do Rio Muriaé, contaminação por despejo de esgoto e rejeito contendo metais pesados devido ao rompimento da Barragem São Francisco, em 2007, no município de Miraí, faz com que essas espécies (indicadores biológicos) necessitem de uma atenção especial para a sua conservação. Os dados obtidos poderão subsidiar proposta de manejo na área, à realização de avaliação de contaminação ambiental e um plano de conservação para esses indivíduos, visto que os problemas tratados pela ecologia que afetam os ambientes naturais também afetam o homem. Além disso, é importante salientar a importância do levantamento faunístico da região para conhecimento básico da biodiversidade local. Unitermos: ardeidae, mata ripária, Rio Muriaé Instituições de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina

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O desafio das políticas públicas na conservação de espécies nativas no Parque Estadual da Lagoa do Açu LEMOS, C. B. M. ¹ ; ABREU, M. M. ¹ ; COSTA, L. H. P. ¹ 1 - Biólogo, Parque Estadual da Lagoa do Açu. c.bruno.ml@hotmail.com

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Mata Atlântica é uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade, atualmente considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta com somente 15,2% de suas florestas originais, esta detém grande maioria da fauna e flora ameaçadas de extinção no Brasil. Com a degradação de áreas de mata nativa nas últimas décadas, principalmente no estado do Rio de Janeiro, houve a necessidade de se implementar Unidades de Conservação (UC’s) com intuito de frear esse processo e proteger áreas fragmentadas visando a sua recuperação. Concomitante à implementação dessas UC’s emergiram conflitos socioambientais relacionados à antropização dos entornos e do interior das UC’s (ex: acidentes com animais silvestres em áreas urbanizadas decorrentes de atropelamentos, choques elétricos, lacerações por linha de pipa, caça, etc). Essas ocorrências são comuns no Parque Estadual da Lagoa do Açu (PELAG), que detém uma área de 8.251,45 ha entre os municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra. Seu bioma caracteriza-se por manguezais, restingas e banhados (os mais ameaçados da Mata Atlântica devido à exploração imobiliária, agricultura e agropecuária). Entre julho/2018 e fevereiro/2019 registrou-se 38 subnotificações referentes a resgates de fauna nativa. Onde 57,9% desses animais puderam ser devolvidos à natureza após avaliação da equipe da UC. Outros 34,2% vieram a óbito (desses óbitos, 15,4% foram eutanásias). O restante refere-se a uma fuga (2,6%) e dois casos sob encaminhamento (5,3%). É nosso objetivo discutir a necessidade de se reforçar a urgência no estabelecimento de políticas públicas contundentes voltadas para o pronto atendimento aos animais acidentados nas UC’s. Tais medidas corroboram na conservação da fauna silvestre, uma vez que esses animais demoram a ser encaminhados para atendimento especializado por dificuldades logísticas entre as UC’s e centros especializados de atendimento médico veterinário. Unitermos: mata atlântica, unidade de conservação, Parque Estadual da Lagoa do Açu. Instituições de Fomento/Apoio: Parque Estadual da Lagoa do Açu; Instituto Estadual do Ambiente

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Obstrução intestinal por corpo estranho em Chelonia mydas – relato de dois casos atendidos no setor de radiologia da UENF MONTEIRO, B. S. 1 ; PETRONETO, B. S. 1 ; CALLEGARI, B. F. 1 ; HOKAMURA, H. K. 1 1 - Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro. bia_salles_monteiro@hotmail.com

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espécie Chelonia mydas ocupa variados hábitats ao longo da vida, quando juvenis e adultas localizam-se em regiões costeiras. O impacto causado por resíduos de origem antrópica em zonas de alimentação, desenvolvimento e desova, desses animais, contribuem para o declínio da população, tendo como destaque, a ingestão de resíduos, quando confundido ou ingerido com a alimentação, e o enredamento, que impede a mobilidade dos animais acarretando afogamentos, dificuldade na captura das presas e fuga de predadores. Este relato tem como propósito descrever casos de obstrução intestinal em duas tartarugas-verdes (Chelonia mydas) juvenis. Os animais foram encaminhados ao setor de radiologia do Hospital Veterinário da Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro, pelo CTA serviço em meio ambiente, para realizar imagens radiográficas de cavidade celomática. No decorrer do exame observou-se que os animais apresentavam-se prostrados e dispneicos. Para o exame foi utilizado equipamento radiográfico fixo de capacidade de 50-500 mA e 34-125 Kvp, como filmes radiográficos de base verde, com processamento automático dos filmes radiográficos. Foram realizadas as projeções dorso-ventral, rostro-caudal e lateral das cavidades celomáticas, utilizando respectivamente as técnicas de kVp 47, 160 mA e 0,045 de tempo; kVp 55, 160 mA e 0,045 de tempo e kVp 50, 160 mA e 0,045 de tempo. As imagens possibilitaram observar alças intestinais de diâmetro aumentado e conteúdo de opacidade heterogênea, além do aumento de opacidade em região de campos pulmonares obedecendo a padrão alveolar. Conclui-se, que os resultados indicam imagens radiográficas compatíveis com constipação, ingestão de corpo estranho, pneumonia e/ou edema pulmonar. Além de, sugerir o exame radiográfico como um método simples, não invasivo e confiável para o auxilio no diagnóstico dessas espécies. Unitermos: tartaruga-verde, resíduos, ingestão Instituições de Fomento/Apoio: Universidade Estadual Norte Fluminense Darcy Ribeiro

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Protocolo de tratamento de constipação em dragão-barbudo (Pogona vitticeps) – relato de caso BASTOS, Á. J. B. 1 ; LEITE, B. P. R. 2 ; LIMA, V. W. O. 3 ; MARTINS, M. R. F. C. K. 4 1 - Universidade Iguaçu, Campus V – Itaperuna/RJ. alvarojbbastos17@gmail.com 2 - União Pioneira de Integração Social/DF. 3 - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Câmpus Curitiba – Londrina/PR. 4 - Médico Veterinário Sócio proprietário da Clínica Exotic Life - Medicina de Animais Silvestres e Exóticos – Brasilia/DF.

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s dragões-barbudos (Pogona vitticeps) são lagartos originários da Austrália, considerados animais onívoros, com predileção herbívora e insetívora. Casos de constipação em dragõesbarbudos, em cativeiro, são frequentes, podendo ser ocasionados pela utilização de substrato inadequado e até em erros na dieta do animal. A palpação da cavidade celomática ajuda a refinar os diagnósticos diferenciais. Foi atendido na Clínica Veterinária Exotic Life em Brasília/DF, um dragãobarbudo (Pogona vitticeps) fêmea, pesando 230g, de aproximadamente um ano e cinco meses com queixa de regurgitação e encontrava-se em aquesia há mais de 15 dias. O animal habitava sozinho um terrário de 1,8 m x 0,7 m x 0,5 m, cuja lâmpada de emissão de raios UVB 10.0 40W aparentavase vencida. A dieta do animal baseia-se em folhas escuras, cenoura ralada, frutas e baratas (Blaptica dubia), duas vezes na semana, além de um neonato de camundongo (Mus musculus), oferecido cerca de 45 dias antes da consulta. Durante o exame físico, o animal se apresentava em estação, porém demonstrava um nível de consciência deprimido.Durante a palpação, notou-se uma rigidez em região de trato gastrointestinal. Foi solicitado exame radiográfico e ultrassonográfico, suspeitando-se de constipação intestinal ou corpo estranho. Na radiografia à exposição lateral e na dorsoventral, observou a presença de gás, conteúdo no trato gastrintestinal. Na ultrassonografia, apresentou conteúdo ecogênico e, em alguns segmentos, conteúdo hiperecogênico formador de sombra acústica posterior, sugestivo de compactação fecal. Sendo assim, foi orientada a internação do animal, para a realização de procedimentos que visam aumentar o peristaltismo. Com o animal internado, foi administrado via oral pasta de malte (1 mL), SID durante 2 dias, além de banho de água morna (30 ºC), TID por 3 dias, durante 20 minutos; e, em seguida, o animal foi posicionado sobre o aparelho vibratório, durante 15 minutos por 3 dias. No segundo e terceiro dia de tratamento, o animal defecou um grande volume de fezes. Ademais, no segundo dia, após defecação, alimentou-se espontaneamente e não apresentou episódios de regurgitação posterior a alimentação. Após três dias de tratamento, o lagarto teve alta, com orientações sobre o manejo alimentar sendo indicadas ao tutor. O tratamento com o aparelho vibratório, junto aos banhos de água morna e a pasta de malte, se mostrou eficaz no quadro de constipação apresentado pelo animal. Unitermos: lagarto, constipação, dieta Instituições de Fomento/Apoio: A SAFARI – Consultoria Veterinária Especializada, SP & Clínica Veterinária Exotic Life, DF

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Reintrodução de jacutingas Aburria jacutinga (cracidae) em fragmentos de mata atlântica dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro SOUZA, L. D. C. 1 ; TASSONI, A. 2 ; MIRANDA, C. R. R. 1 1 - Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, UENF, Brasil. liviadias.jacutinga@gmail.com 2 - Associação para Conservação de Aves do Brasil

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om o crescente aumento do número de espécies ameaçadas de extinção, a reintrodução tem se tornado uma ferramenta importante para a conservação de populações silvestres. O monitoramento pós-soltura é uma importante etapa da reintrodução, pois permite avaliar as causas do sucesso ou falha através de parâmetros como: sobrevivência e evidências de reprodução dos indivíduos reintroduzidos. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi investigar a sobrevivência e reprodução das jacutingas (Aburria jacutinga) reintroduzidas em três fragmentos de Mata Atlântica dos estados do RJ e de SP. Entre 2016 e 2018, 28 jacutingas adultas nascidas em cativeiro foram selecionadas e reabilitadas para reintrodução em um viveiro de reabilitação localizado no distrito de São Francisco Xavier, município de São José dos Campos, SP. Destas, 21 (fêmeas n = 12, macho n = 09) foram reintroduzidas em três áreas: i) Área particular no distrito de São Francisco Xavier (n = 12); ii) Parque Estadual da Serra do Mar núcleo Caraguatatuba (PESM-Caragua), SP (n = 6) e iii) Reserva Ecológica de Guapiaçu (REGUA), município de Cachoeiras de Macacu, RJ (n = 3). Quinze aves receberam radio transmissores, dos quais sete pararam de funcionar. O monitoramento foi realizado diariamente, entre às 06 horas e às 18 horas, por meio de busca ativa e radio telemetria. Até o momento, 47,6% (n = 10) das aves estão desaparecidas, 33,3% (n = 7) foram predadas, 14,3% (n = 3) estão sendo monitoradas e uma foi recapturada. Na APA de São Francisco Xavier, das 12 jacutingas reintroduzidas, 58,3% (n = 7) estão desaparecidas, 16,7% (n = 2) foram predadas e 25% (n = 3) estão sendo monitoradas. Dois casais se formaram em vida livre e uma tentativa de reprodução foi registrada. Todavia, esta foi mal sucedida devido ás fortes chuvas. No PESM-Caragua, das seis aves soltas, três estão desaparecidas e três foram predadas. Na REGUA, das três aves reintroduzidas, duas foram predadas e uma recapturada e transferida para o criadouro cientifico do SERCAS/UENF. Estes resultados, ainda que preliminares, evidenciam que a reintrodução pode ser uma importante ferramenta na conservação de A. jacutinga, espécie classificada como em perigo, tanto em nível nacional como global. Unitermos: aves, monitoramento, soltura Instituições de Fomento/Apoio: CNPq, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Petrobras

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Uso de nematoides entomopatogênicos silvestres no manejo de patógeno Rhicephalus (boophilus) microplus ELIZEU, T. K. S. 1 ; SILVA, A. V. 1 ; SOUZA, D. S. 1 ; COSTA, F. S. 2 ; SILVA, V. L. 3 ; SOUZA, B. R. A. 3 1 - Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Biológicas, FASM Muriaé. taynarakerolayneelizeu@gmail.com 2 - Doutorado em Engenharia e Ciências dos Materiais-Meio Ambiente-UENF 3 - Biólogo, Faculdade Santa Marcelina

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s Rhicephalus (Boophilus) microplus, transmissores de patógenos que causam a tristeza parasitária bovina e febre maculosa nos humanos, são carrapatos parasitas extremamente resistentes a pesticidas, sendo necessário na maioria das vezes, aumentar a concentração de produtos químicos para manejo desses vetores, o que por sua vez resulta em impacto direto ao meio ambiente. Com foco na conservação do solo, da água e da fauna em um determinado ambiente, o uso de agentes biológicos (Nematoides Entomopatogênicos – NEPs) silvestres no manejo de insetos pragas e patógenos tem uma alternativa ambientalmente viável. Os NEPs possuem associação simbiótica com bactérias que causam doença e morte em artrópodes em até 48h. O experimento foi conduzido em duas repetições com 11 amostras teste e duas amostras controle. A cada amostra colocou-se 40 g de areia solarizada em um pote plástico de 200 mL e três fêmeas de carrapatos ingurgitadas (0,2 g de massa – cada) e 6 mL de solução de água destilada com 200 juvenis infectantes de NEPs. As amostras foram armazenadas em estufa à 30 ºC, por sete dias. Após o período de experimentação, os cadáveres foram dissecados em placas para visualização de nematoides. O NEPs utilizado foi da espécie Heterorhabditis bacteriophora HP88. Os NEPs são animais silvestres encontrados no solo de áreas preservadas, e que podem ser isolados para multiplicação in vitro para serem agentes utilizados no controle biológico de insetos pragas e vetores. Os resultados de infecção por NEPs em fêmeas ingurgitadas foi de 62,12%, e 37,88% não foram infectadas e mantiveram seu ciclo de vida. O resultado significativo por uso de NEPs representa um fator importante para a conservação do meio ambiente por ser um método natural. O uso de nematoides é extremamente viável para aplicação em áreas de pastagem que estejam infectadas por carrapatos. Unitermos: nematoides, entomopatogênicos, carrapatos Instituições de Fomento/Apoio: Faculdade Santa Marcelina Muriaé

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Uso de prótese 3D para redução de fratura em rinoteca de tucano-toco (ramphastos toco) – relato de caso Bastos, Á. J. B. 1 ; Rabello, R. 2 ; Fecchio, R. S. 3 ; Dias, P. E. M. 4 1 - Universidade Iguaçu, Campus V – Itaperuna/RJ. alvarojbbastos17@gmail.com 2 - Médico-veterinário Sócio proprietário da clínica Exotic Life - Medicina de Animais Silvestres e Exóticos – Brasilia/DF. Membro do grupo de pesquisadores Animal Avengers. 3 - Médico-veterinário sócio proprietário da Safari Consultoria Veterinária Especializada. Membro do grupo de pesquisadores Animal Avengers. 4 - Cirurgião-Dentista e Doutor em Odontologia Legal – Diretor da Equipe Brasileira de Antropologia Forense e Odontologia Legal, EBRAFOL, Brasil.

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s estruturas ósseas dos bicos das aves são compostas de uma porção superior formada pelos ossos maxilares e porção inferior pelos ossos mandibulares. Sendo revestido por tecido queratinazado, denominado ranfoteca que se divide em rinoteca (maxilar) e gnatoteca (mandibular). O bico dos tucanos configura por ser alongado e grosso, e apesar de medir aproximadamente um terço do comprimento total da ave, possui uma arquitetura leve e firme, na qual caracteriza aspectos reprodutivos e nutricionais da espécie. O trabalho visa relatar uma cirurgia de implante de prótese tridimensional (3D), na qual foi projetada para correção de fratura em rinoteca em tucano-toco (Ramphastos toco). Um tucano, adulto, com peso de 600g, deu entrada na Clínica Exotic Life, em Brasília, no dia 21 de novembro de 2018, com danificações na prótese 3D da rinoteca. Na anamnese, o tutor descreveu que não havia seguido as exigências específicas de recinto para a ave, anteriormente prescrita, sendo assim a ave realizou movimentos de alavanca e choques mecânicos contra a grade do recinto. Clinicamente a ave apresentava-se hígida, porém com uma considerável hiporexia, secundaria aos danos à prótese. O animal já havia passado anteriormente por procedimento cirúrgico de colocação da prótese 3D de rinoteca em 17 de outubro de 2018, pelo mesmo motivo. No dia 19 de Dezembro de 2018, ocorreu a retirada da prótese danificada. No dia 12 de janeiro de 2019, realizou-se o procedimento cirúrgico, tendo a indução anestésica por isoforine (isoflurano), em seguida procedeu a intubação e manutenção no plano anestésico com isoflurano. O acesso venoso adotado foi a veia ulnar em asa esquerda. A nova prótese foi fixada por meio de cerclagem, de fios de aço cirúrgico (2-0), através do auxilio de um cateter intravenoso, número 14, transfixado, para evitar lesões aos vasos sanguíneos. Entre a prótese e o remanescente da rinoteca, foi utilizada resina adesiva “Soft Confort” e resina Flow fotopolimerizavel. A prótese segue o mesmo modelo de fabricação da anterior, feita de ácido polilático. Durante todo o procedimento, a ave manteve-se dentro dos parâmetros normais de frequência respiratória e cardíaca. Logo, ao fim da cirurgia, não demonstrou dificuldades de retornar do plano anestésico. Conclui-se que o uso da tecnologia de prótese 3D para o tratamento de fratura de rinoteca foi efetivo para o restabelecimento da qualidade de vida do animal. Unitermos: cirurgia, tucano, prótese 3D Instituições de Fomento/Apoio: Universidade Iguaçu, Clínica Exotic Life – Medicina de Animais Silvestres e Exóticos

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