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Equipamentos Municipais

CROAC – Centro de Recolha

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Oficial de Animais de Companhia

Posto Médico-veterinário da Quinta do Conde fez tratamentos a animais necessitados, de famílias carenciadas.

A apoiar as tarefas diárias estão Paulo Morais, Hélder Parrinha e Sandra Santos, os três tratadores de serviço. O seu trabalho começa bem cedo, com uma ronda geral para verificar se está tudo em ordem. «Começamos por dar a medicação aos cães que precisam, depois limpamos as boxes e alimentamos os animais», conta Hélder Parrinha. «À tarde vamos ao gatil. Os gatos são mais asseados, mas temos de limpar os areões, dar comida e medicação», explica o tratador, lembrando que tem de ser feita ainda a manutenção do exterior do CROAC (espaços de circulação, recreios), bem como o tratamento da roupa ou acorrer a situações urgentes na rua. «Não conseguimos parar. Temos de estar sempre a trabalhar», diz.

Os cães saem para o recreio duas vezes por dia, o que é uma imensa vantagem para o seu bem-estar. São os tratadores que fazem a gestão do tempo e dos animais que podem ser soltos em simultâneo. «Permitir que os animais saiam, em vez de estarem nas boxes faz toda a diferença», considera Sofia Arvela.

«Todos os dias as boxes são abertas para que eles possam correr e esticar as pernas», certifica o vereador José Polido, que, pela forte ligação a esta área, faz questão de nos acompanhar na visita, realçando que o importante é que «os animais se sintam bem e felizes».

Para se ter uma ideia do trabalho feito neste espaço, só no último ano, passaram por aqui 223 animais, 172 cães e 51 gatos. «Uns foram restituídos aos donos, outros adotados, outros encaminhados para as associações com quem temos protocolos e outros ficaram alojados no Centro», esclarece Ana Sancho, coordenadora do CROAC. «Quase todos os dias entram animais».

Para dar resposta aos momentos em que o espaço está lotado, a Câmara Municipal celebrou protocolos com o Cantinho da Milú, uma associação protetora de animais de Palmela, e com a associação Bianca, de Sesimbra, prevendo-se a continuação do acolhimento de animais por estas associações, dentro também das suas capacidades. «O que queremos é que o número de entradas seja igual ao de saídas, porque os CROAC devem ser locais de passagem», frisa Sofia Arvela.

Mais competências e melhores condições

O grau de competências do CROAC é muito maior do que o dos antigos canis municipais. «A alteração da legislação trouxe mais responsabilidades para estes centros, mas permitiu uma maior valorização dos serviços, com melhoria dos recursos físicos e humanos. Isto foi essencial tendo em conta um importantíssimo papel do Gabinete Médico-veterinário nas áreas de saúde pública e bem-estar animal», explica a veterinária Salomé Santos.

Sandra Santos está de acordo. «É um espaço limpo, agradável, bonito, com lavandaria, sítio para estender roupa e até espaço para recobro. E os animais têm melhores boxes e mais espaço», confirma.

Animais errantes

Para além de cuidar de animais abandonados ou perdidos, o CROAC é igualmente responsável pela captura de animais errantes no concelho e por controlar matilhas de cães e colónias de gatos. «Sempre que nos contactam a reportar alguma situação de animal em risco (errante, desorientado, perdido, possível causador de aci-

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