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Palavras do Presidente
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ais do que um simples fim de ciclo da empresa, a substituição desses aparelhos nos remete à importância que tiveram no desenvolvimento da Avianca Brasil. Quando ainda operávamos sob a marca OceanAir, nossa frota utilizava seis modelos diferentes de aeronaves, procedentes de diversos fabricantes. Era como manter seis empresas diferentes agrupadas sob a mesma marca. A partir de 2006, passamos a utilizar o MK-28, que rapidamente se mostrou a melhor alternativa para a expansão da então OceanAir. Bimotor com fuselagem alongada, capaz de acomodar com conforto uma centena de passageiros, este avião opera há mais de 30 anos nos céus de todo mundo. De início, destacou-se pela aviônica sofisticada em relação ao que se produzia na época e pela motorização econômica, de baixo ruído. Conversem com qualquer um de nossos pilotos mais antigos: eles expressarão sua grande afeição pelo MK-28, por sua eficiência, praticidade e segurança. No entanto, a marcha da tecnologia é inevitável e hoje o mundo da aviação conta com jatos que consomem menos combustíveis, emitem menos poluentes e têm custos de manutenção mais baixos. Daí nossa opção de renovar a frota inteira com modelos da Airbus – uma renovação que se completou neste ano de 2015. Ao mesmo tempo, porém, não poderíamos simplesmente arquivar, em algum escaninho perdido da memória, a importância do Fokker MK-28 no desenvolvimento da Avianca Brasil. Este é o sentido da cerimônia de 24 de novembro de 2015: registrar para a posteridade, com muita emoção, a contribuição desse jato e uma demonstração da gratidão da Avianca Brasil ao MK-28.
Portanto, todos a bordo!
José Efromovich
Presidente da Avianca Brasil
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dia 24 de novembro de 2015 ficou marcado para história da Avianca Brasil.
O Aeroporto de Congonhas em São Paulo foi o “palco” de despedida do MK-28, a aeronave impulsionou a Avianca Brasil chegar ao topo que é Avianca de hoje! A operadora comandada por José Efromovich atualmente é a única companhia aérea brasileira que possui em todos os seus assentos classificação A da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para espaço entre poltronas e amplamente reconhecido por seus clientes com excelente atendimento, serviços de bordo e entretenimento de alta qualidade.
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O inicio das atividades aconteceu em 2002 como empresa de taxi aéreo, denominada “OceanAir”, atendia executivos e operários da indústria petrolífera de Macaé e Campos dos Goytacazes. Ainda naquele ano recebeu autorização do DAC (atual ANAC) para operar linhas em colaboração com a Rio Sul, do antigo grupo VARIG, de quem herdou rotas e aeronaves Embraer 120 Brasília. A partir de então, OceanAir passou a operar cidades rejeitadas pela antiga parceira, operando apenas voos regionais, porém ampliou rapidamente sua malha. Utilizando cores variadas e vistosas, a aérea ganhou destaque por seus clientes e admiradores da aviação. Cada avião Embraer Brasília que estava na frota foi pintado de cores diferentes (azul claro, branco, vermelho, amarelo, rosa, laranja e cinza). Em 2003 reforçou sua frota com a chegada dos três Fokker 50, que foram pintados de vermelho, bege e rosa.
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Em 2004 Germán Efromovich, (irmão de José Efromovich e Chairman da atual Avianca Holdings), em conjunto com a Federación Nacional de Cafeteros de Colômbia, comprou e reestruturou a empresa colombiana Avianca, a mais antiga companhia das Américas e segunda mais antiga do mundo e que estava em recuperação judicial, junto a Julio Mario Santo Domingo e seu grupo empresarial Bavaria, de onde surgiu a Synergy Aerospace, que posteriormente compraria a Vipsa do Equador, Aerogal do Equador, SAM da Colômbia e se fundiria com a TACA em 2010. Ainda no fim do ano 2004, “OceanAir” deu inicio do projeto chamado “Super 100”, com a aquisição de 16 jatos Fokker 100 desativados pela American Airlines.
Com a chegada dos Fokker 100, OceanAir iniciou um agressivo plano de expansão, trazendo dois Fokker 50 adicionais da frota da Avianca e dando início às rotas internacionais, operadas com dois modelos Boeing 767-300ER adquiridos da United Airlines e um Boeing 757-200 adquirido na França, este posteriormente equipado com winglets.
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O primeiro Fokker 100 a compor a frota da OceanAir foi a aeronave registro PROAK com serial de fabricação (MSN) 11425. A aeronave usava o prefixo N1435D da empresa que pertencia anteriormente, a American Airlines. O avião estava estocado no Deserto de Mojave desde 04 de Setembro de 2003, com 25.464 horas de voo e 17.770 ciclos. No dia 01 de Fevereiro de 2005 foi comprado pelo Grupo Synergy. A aeronave voou de Mojave para Tulsa em Outubro de 2005 para receber as cores da OceanAir. No dia 15 de dezembro de 2005 em um voo de entrega o primeiro Fokker 100 da OceanAir (Avianca) toca no solo do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos. O projeto “Super 100” optou em mudar o nome do avião, que passou a se chamar “Fokker MK-28”– a alusão vem do nome “técnico” chamado “F.28 MK 0100”, popularmente abreviado como Fokker 100. Além da questão ao nome técnico, o departamento de marketing da empresa também rebatizou de MK-28 por motivos das fases sombrias em acidentes e incidentes que o tipo de aeronave obteve no passado quando o modelo era operado pela TAM na década dos anos 90. 14
Mais dois MK-28 chegaram naquele mesmo dia junto com o PR-OAK, foram os aviões registros PR-OAH (MSN 11413 – ex-American Airlines, registro N1428D) e o PR-OAJ (MSN 11418 – ex-American Airlines, registro N1433B). O início das operações com o MK-28 aconteceu no dia 09 de janeiro de 2006, com a primeira aeronave da frota da OceanAir, registro PR-OAK, executando o voo O66102 decolando de Congonhas (São Paulo) até Salvador com escala em Porto Seguro. O voo 066103 foi o retorno a capital paulista executado naquele mesmo dia. Outras treze aeronaves que “OceanAir” chegou a adquirir e a voar foram os aviões que foram entregues nesta ordem de registros: PR-OAD, PR-OAF, PR-OAE, PROAL, PR-OAG, PR-OAI, PR-OAM, PR-OAQ, PR-OAT, PR-OAU, PR-OAS, PR-OAR e PROAV. O confuso ano de 2008 marcou também um code-share e aquisição das operações da BRA Transportes Aéreos, o que variou ainda mais a diversificada frota da empresa, que ia do pequeno Brasília até Boeing 767. Assim com baixa rentabilidade e aumento nos custos operacionais, a OceanAir manteve apenas os Fokker, eliminando rotas regionais e internacionais e retirando da frota aeronaves Embraer 120 Brasilia e Boeings 757 e 767. 15
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Em 26 abril de 2010 o nome OceanAir foi definitivamente trocado para Avianca Brasil, com a imediata padronização de cores. Nesta padronização a Avianca Brasil repassou dois MK-28 para Avianca Colômbia, os aviões eram de registro PR-OAH e PR-OAV. Com a saída destas duas aeronaves, Avianca Brasil passou a operar com uma frota de quatorze MK-28. Em 2013, foi anunciada a fusão entre Avianca (Brasil) e Avianca Internacional (Avianca Holdings), formando uma só companhia e adotando uma marca única, integrando também a Star Alliance. Em 2014, um novo logo e uma nova imagem foi adotada na frota. Também no ano de 2014, recebeu três aeronaves Airbus A330-200F e novas aeronaves Airbus A320 equipadas com Sharklets.
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Após um processo que levou dois anos, a Avianca Brasil chega a sua conclusão de renovação total de sua frota que hoje conta com 41 aeronaves. A chegada de 8 aeronaves A320 permitiu Avianca Brasil substituir seus nove MK-28 que estavam
ativos na frota consolidando-se como a companhia aérea com os aviões mais novos e com maior espaço entre as poltronas no mercado domestico brasileiro. “Durante 10 anos, os MK-28 nos prestaram um excelente serviço. Temos absoluta convicção de que sua contribuição para o crescimento de nossa empresa foi muito valiosa. Porém o desenvolvimento tecnológico, especialmente os relacionados à eficiência energética dos combustíveis, tornaram imperativa a sua substituição por aeronaves mais econômicas e com maior eficiência”, afirma Presidente da Avianca, José Efromovich.
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A partir de agora Avianca Brasil passará a operar sua frota 100% de aeronaves da fabricante Airbus. Com um longo acordo fechado com a fabricante de Toulouse, Avianca tem pedido firmes em receber 62 novos aviões A320neo, seis A330 e dez A350 até 2020. Avianca Brasil prestou uma coletiva de imprensa no Aeroporto de Congonhas no dia 24 de novembro de 2015. “Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a presença de todos vocês em uma cerimônia muito especial na história da Avianca Brasil. Não estamos aqui para falar de cifras ou cenários econômicos, mas para um momento de emoção. Emoção marcada pela despedida dos jatos Fokker MK-28 de nossa frota, agora totalmente renovada” – Afirma Efromovich. “O Fokker MK-28 é igual um velhinho com bastante idade. A cada ano que passa precisa de mais cuidados para continuar operando dentro dos limites estabelecidos e chega um momento que esse custo começa a não valer mais a pena. A relação de custo ‘assento por quilômetro’ do Fokker 100 é 29% mais alta que o dos novos jatos Airbus que estão chegando. É o único motivo pelo qual decididos aposentar o MK-28. Fora isso, continua sendo um ótimo avião” acrescentou Efromovich. Efromovich acredita que as aeronaves aposentadas pela Avianca Brasil ainda pode continuar voando por muitos anos com os operadores que estarão adquirindo, companhia aérea Qantas é uma em adquirir os Fokker 100 da Avianca Brasil. Um Fokker 100, bem cuidado e em ótimas condições de voo como da Avianca Brasil, fabricados no final da década de 1990, podem valer entre US$ 1 milhão a US$ 3 milhões. As estatísticas a respeito do Fokker 100 na Avianca são impressionantes, das 14 aeronaves que a companhia aérea chegou a operar realizou quase 200 mil voos, acumularam 40 mil horas de voo, transportaram mais de 14 milhões de passageiros e percorreu uma distância equivalente a quatro mil voltas ao redor do planeta Terra. Na entrevista Efromovich também argumentou sobre a história do MK-28 e justificou a mudança de nome da aeronave, em uma forma descontraída com jornalistas. “O avião é meu, eu coloco o nome que eu quiser! Brincadeiras à parte, a alteração no nome foi um pedido do nosso departamento de marketing. E como podemos ver após esses 10 anos, parece que deu certo”.
Foto acima, José Efromovich – Presidente da Avianca Brasil. Foto ao lado, Tarcisio Gargioni – Vice-presidente Comercial & Marketing da Avianca Brasil com funcionários. 20
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E para fechar com chave-de-ouro, após a coletiva de imprensa, Avianca preparou um voo de despedida dos seus dezesseis Fokker 100 operados neste período de 2006 a 2015. A aeronave registro PR-OAU (C/N 11427) foi a responsável pelo voo de despedida designado como O69100 aos seus convidados. PR-OAU ganhou os céus
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pela primeira vez em 25 de novembro de 1992 e entregue à American Airlines em 12 de dezembro de 1992 como a primeira companhia aérea a operar o atual protótipo de fabricação (MSN) 11427. Na American a aeronave voou com o registro de N1437B. Em 24 de abril de 2007, OceanAir adquiriu a aeronave para compor a frota, ganhou o prefixo PR-OAU, ostentado até o ultimo dia de operação na Avianca Brasil.
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A tripulação do voo 9100, o voo de despedida dos MK-28 na Avianca Brasil.
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A expectativa para o voo era enorme por todos que estavam presente. O dia 24 de novembro de 2015 amanheceu nublado. Segundo informaçþes do METAR no momento da decolagem o Aeroporto de Congonhas operava pela pista 35L/R e estava recebendo ventos de 320°, com intensidade de 11KT, visibilidade acima de 5000m e um teto de 1600ft. O voo foi uma perna curta, que foi estimado cerca de 40 minutos.
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O embarque foi rápido e tomei o optei pelo assento 17F, uma das ultimas poltronas do avião que comporta até 100 passageiros em classe única. Comissárias realizaram os últimos check de cabine e para a nossa surpresa, José Efromovich deu a boas vindas a bordo do Fokker 100.
De uma forma descontraída, o presidente da Avianca Brasil, tomou a posição de “comissário-chefe” e iniciou o speech para o voo. Enquanto era pronunciado o speech de cabine a aeronave iniciava o taxi pela taxiway Lima do Aeroporto de Congonhas em direção à cabeceira da pista ativa para decolagem 35L.
Efromovich ocupando a posição de “comissário-chefe” e realizando o speech a bordo do voo de despedida.
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Já alinhado na pista 35L, a nova torre de controle do Aeroporto de Congonhas autoriza o PR-OAU para decolagem. O som maravilhoso dos motores Rolls-Royce Tay 650-15 começa soar alto e ganhar empuxo, sem rolar muito pela pista o Fokker 100 começa a ganhar os céus de despedida com passageiros a bordo sobre o céu de São Paulo, a magnifica e inconfundível janelas ovaladas do Fokker me permite ter a visão panorâmica na região do Parque do Ibirapuera e a região da Moema, Zona Sul de São Paulo. Em ascensão após o bloqueio de ISIDA acima dos 4000ft o Fokker 100 começa uma suave curva para a direita executando a Saída de Congonhas IMBIB com transição DORLU. 32
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Voando pelo rumo 094° a aeronave é estabilizada no FL190 e imediatamente é iniciado o serviço de bordo. De uma forma comemorativa, champanhe foi servido seus convidados a bordo, Presidente, diretores e jornalistas brindaram esse momento de gratidão.
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Ainda em voo de cruzeiro, a aeronave chegou a voar próxima a região de Resende-RJ, e iniciou uma curva pela direita para ingressar o procedimento de chegada de Congonhas pelo QDM 278° SAT do NDB Santos, era a “fase de retorno” do voo rumo a capital paulista. Pela visão de janela da direita, era possível ver a beleza do litoral norte de São Paulo na região de Bertioga e Santos, durante o voo de retorno presidente da Avianca contava sobre as curiosidades do Fokker 100.
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Já sobre no bloqueio do NDB de Santos, o Fokker 100 é autorizado a descer para o nível de voo FL130 e inicia uma orbita de espera curvando pela esquerda até se estabilizar no nível desejado e aguardar liberação da APP São Paulo para aproximação final. A visão era maravilhosa com a visão privilegiada sobre a região do porto de Santos e cidade do Guarujá. Ao todo foram duas voltas completas de órbitas, até que fomos autorizados para a Aproximação Final.
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Já na final para pouso pela pista 35L, o PR-OAU bloqueia o NDB Diadema e imediatamente já observo a área do Zoológico de São Paulo, mais adiante a estação do metrô Jabaquara e somos anunciados a bordo pelo comandante que receberíamos dos bombeiros o tradicional jato de água sobre a aeronave em comemoração por este marco histórico do Fokker 100 no Brasil e na Avianca Brasil. Pela ultima vez o PR-OAU toca suavemente o solo da pista 35L do Aeroporto de Congonhas e livra na última saída pela taxiway Echo. No desembarque fomos saudosamente cumprimentado e agradecido pelo Presidente da Avianca, José Efromovich. "Me despeço de você, MK-28. Obrigado por ter feito parte da nossa frota e por nos ajudar a chegar onde chegamos. Você sempre fará parte da Avianca Brasil. O seu papel na nossa história será lembrado sempre com muito carinho. Adeus", disse, emocionado, Efromovich. 40
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• Desde 2006, as 14 aeronaves MK-28 da Avianca realizaram aproximadamente 240 mil horas de voo; • 187 mil voos; • Transportaram 12 milhões de passageiros; • 30% mais eficiência e cerca de 50% mais silenciosa que seu antecessor, o F28 Fellowship (1967); • Velocidade de cruzeiro – 750 km/hora; • Relação peso/potência equivalente ao das aeronaves mais populares do mundo, como A320 e B737; • Das 278 aeronaves fabricadas, cerca de 146 ainda estão em operação em 30 operadores diferentes ao redor do mundo; • Toda frota acumulou mais de 10,5 milhões de horas voadas; • Em todo mundo, 790 milhões de passageiros já voaram de F100.
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Cabine de passageiros do MK-28 da Avianca, o aviĂŁo transporta atĂŠ 100 passageiros.
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História do Fokker
Com design baseado no antecessor Fokker F28, o Fokker 100 foi lançado em 1983 juntamente com o turboélice Fokker 50. O primeiro voo ocorreu em 1986. Em relação ao Fokker F28, as principais mudanças estão na fuselagem bem mais alongada, que acomoda cerca de 108 passageiros com razoável conforto, a aviônica é sofisticada e com uma econômica motorização Rolls-Royce Tay 650, fornece um nível de ruído reduzido, dentro do limite Stage III, gerando cerca de 15.000 libras de potência individual para a decolagem.
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A boa combinação de asas retas e motores turbofan potentes e econômicos resultaram numa aeronave ideal para operar em aeroportos com pistas de médio tamanho, dando o conforto e a velocidade de um avião a jato aos passageiros da aviação regional. Em função disso, o Fokker 100 foi um sucesso de vendas da companhia holandesa.
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História do Fokker
O desenho do Fokker 100 foi anunciado em 1983 como uma substituição atualizada de seu antigo e já defasado jato comercial F28 Fellowship. Apesar da maioria das partes entre as duas aeronaves serem diferentes, o Fokker 100 foi certificado pela FAA - Federal Aviation Administration como Fokker 28-0100. A distinção mais notável foi a fuselagem consideravelmente mais longa, que aumentou o número de assentos em 65%, indo de 65 nas séries originais do F28, para cerca de 108 em classe única, com assentos triplos e duplos.
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MK-28 utiliza motores Rolls-Royce Tay 620-15
A Fokker também introduziu uma asa redesenhada para o 100, que garantia um ganho em eficiência de até 32% nos voos de cruzeiro. A Fokker optou pelos econômicos e modernos motores turbofan Rolls-Royce Tay, enquanto a cabine foi aperfeiçoada com um pacote de instrumentos EFIS (navegação por instrumentos).
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História do Fokker
A aeronave apresenta motores montados na fuselagem e cauda em "T", semelhante aos modelos da família DC-9, MD-80 e MD-90, da norte-americana McDonnell Douglas. Diferente de seu antecessor, não possui janelas acima do cockpit, conhecidas como "eyebrow windows". Dois protótipos foram construídos - o primeiro, PH-MKH, voou sua primeira vez em 30 de novembro de 1986 e o segundo, PH-MKC, em 25 de fevereiro de 1987. O certificado de tipo foi alcançado em novembro de 1987. As primeiras entregas com motorização TAY620-15 se iniciaram para a Swissair em fevereiro de 1988. A American Airlines
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utilizou 75 aeronaves, a TAM utilizou cerca de 50 aeronaves e a US Airways outras 40. Essas grandes empresas foram os principais clientes da Fokker na década de 1990 e os principais operadores do Fokker 100, estes com motores TAY650-15. No ano de 1991 foram produzidas 70 unidades, com mais de 230 pedidos. Uma versão ER (Extended Range), com tanques adicionais nas asas, foi introduzida em 1993 e outra versão de mudança rápida entre passageiros e cargueiro em 1994, denominado 100QC. Um modelo derivado mais curto do Fokker 100, chamado pela empresa de Fokker F-70, foi apresentado em 1993 como um substituto do seu irmão mais velho, F28, com a remoção de 4,70 m (15.42 ft), dando-lhe uma capacidade máxima de 80 assentos. Estudos para um provável Fokker 130, com 130 assentos e o Fokker 100QC (cargueiro) não alcançaram estágios mais avançados de desenvolvimento. Um Fokker 100EJ (Executive Jet) foi introduzido em 2003 como uma conversão de aeronaves Fokker 100 usadas.
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História do Fokker
Apesar de o projeto ter sido um sucesso no mercado, a Fokker continuou perdendo dinheiro por má administração, o que fez sua controladora Daimler Benz Aerospace decidir por seu fechamento em 1996, encerrando a produção de aeronaves no final de 1997. Havia alguma discussão sobre a empresa ser comprada pela Bombardier, mas os planos não se concretizaram.
O Fokker 100 foi produzido em duas versões: Tay 620 e Tay 650:
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Dados de 2013 apontam que 157 aeronaves Fokker 100 continuavam em operação em diversas empresas mundo afora: África – Compagnie Africaine d'Aviation, IRS Airlines, Kush Air Ásia, Austrália e Médio Oriente – Air Bagan, Air Niugini, Alliance Airlines, Bek Air, InvestAvia, Airline, Iran Air, Iran Aseman Airlines, Iranian Naft Airlines, Kish Air, Network Aviation Australia, Pelita Air Service, Qeshm Airlines, Transwisata Air, Virgin Australia Regional Airlines Europa – Carpatair, Excellent Air (Malta), Helvetic Airways AG, Moldavian Airlines, Montenegro Airlines, PGA - Portugália Airlines, Trade Air, Tyrolean Airways Américas – Air Panama, Dutch Antilles Express, Mais Linhas Aereas Ex-operadores do Fokker 100 – Air Berlin, Air Gabon, Air Greece, Air Europe, American Airlines, Avianca, CCM Airlines, EUjet, Flight West Airlines, Germania, Girjet, Jetsgo, Korean Air, MALEV, Mandarin Airlines, Mexicana de Aviación, Midway Airlines, Palair Macedonian Airlines, Swissair, TAM Airlines (Paraguai), TABA, TAM Linhas Aéreas, TAT European Airlines e US Airways
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História do Fokker
A primeira companhia aérea a utilizar o Fokker 100 no Brasil foi a TAM Linhas Aéreas, que soube aproveitar bem a aeronave após a proibição de grandes aviões nos aeroportos centrais do Rio de Janeiro e São Paulo na década de 1980, o que fez do modelo o único jato da frota brasileira apto a operar no mais movimentado e lucrativo trecho do país: a ponte-aérea Rio-São Paulo. Também era a única companhia regional a utilizar jatos em aeroportos pequenos, o que a diferenciava das demais, chegando a contar com 50 aeronaves em sua frota ativa. Com a crise nas companhias tradicionais, a TAM logo se transformou na maior empresa brasileira de aviação e, após sua rápida internacionalização, viu-se obrigada a renovar e ampliar a frota, escolhendo para isso a família Airbus, o que fez com que paulatinamente aposentasse os aviões holandeses que a ajudaram a se tornar a gigante de hoje. A partir de 2006, a Avianca Brasil (antiga OceanAir) passou a utilizar unidades de segunda-mão adquiridas da estadunidense American Airlines. Os aviões foram rebatizados MK-28. Outra companhia que operou o tipo, dois modelos que acabaram na frota da TAM, foi a extinta TABA.
Há registros de 29 acidentes envolvendo o modelo Fokker 100 entre 1987 e 2014, dentre os quais em 12 houve perda total (hull loss) da aeronave. O acidente mais grave foi o do voo JJ402 da TAM, em 31 de outubro de 1996, o avião registro PT-MRK que tinha uma linda pintura azul chamado de “Number One” em alusão ao premio de melhor companhia aérea da revista ATW –Air Transport World, no qual a queda resultou na perda de 99 vidas: todos os 96 ocupantes do avião mais 3 pessoas no solo. Em 28 de março de 2014, um Fokker 100 da brasileira Avianca declarou emergência e realizou um "pouso de nariz" no Aeroporto Internacional de Brasília, devido a uma falha no acionamento do trem de pouso dianteiro ("trem de nariz"). O voo 6393 seguia de Petrolina para Brasília com 44 passageiros e 5 tripulantes a bordo. Não houve feridos.
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Quero primeiramente agradecer a Deus por me dar prazer, amor e dom naquilo que mais amo, que é a aviação. Agradecer a todos da SPMJ Comumicações (Em especial Maria jose arrojo, diogo e flavia); todos da Avianca brasil. Dedico esse “pequeno” trabalho aos leitores do site e da página no facebook É MAIS QUE VOAR, minha amiga bia santos (obrigado “pr-bia” por me alertar), aos amigos que admiram minhas fotos e publicações e aos amigos Renan Breternitz e Andrews Claudino que me ajudaram na conclusão de criação deste conteúdo. A todos um feliz natal e um próspero ano 2016.
Herbert Monfre Editor
Álbum completo da despedida do mk-28 da avianca com 96 imagens, você encontra em nosso site oficial:
cmsherbert.wix.com/emaisquevoar
Bibliografia Texto: Herbert Monfre Referencias: SPMJ, Tripulantes News, Panrotas e Wikipédia. Fotos: Herbert Monfre, Renan Breternitz (pag. 14), Andrews Claudino (pag. 62), Aero Icarus e Luis Neves (Pag.75). Edição e Diagramação: Herbert Monfre
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É MAIS QUE VOAR ON LINE ______________________________ Dezembro 2015 | Ano 3 | Edição 36 Editado por Herbert Fabiano Monfre de Oliveira Venda Proibida ______________________________ CMSHERBERT.BLOGSPOT.COM
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