instituição CENTRO DE MONITORIZAÇÃO E INTERPRETAÇÃO AMBIENTAL DE VIANA DO CASTELO
revista "À LUPA" direcção JOSÉ MARIA COSTA
morada RUA DA ARGAÇOSA 4900-394 VIANA DO CASTELO
textos | revisão CMIA - VIANA DO CASTELO
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Onychogomphusuncatus GONFUS DAS NASCENTES
PEUVC - JULHO 2016
libélulas e libneolpianrqhueas No.08
ANO II - AGOSTO 2016
No.08
ANO II - AGOSTO 2016
P04
BALANÇO ANO LETIVO
N 2015 2016 M ROTA DOS 20
N eco escolas M P05
cENTRO DE MAR
N publicações M projeto
N ler omar em viana M P06
ciência para todos
N ateliêsdorio M P07
exposição
N um mar de tradições M P08-11
destaque
N libélulase libelinhasnoparque M P12-13
eXPOSIÇões
N biodiversidade dolitoral rochoso M N memóriasdomar português M P14
quem é quem?
N paracentrotuslividusuidia M P15
projeto
N escola da natureza M P16-17
agenda & recursos
NOTA DE ABERTURA
Nesta 8ª edição da revista “À Lupa!” apresentamos não só um conjunto de iniciativas e publicações preparadas pelo Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, como também iniciativas e projetos desencadeados por outras entidades que contaram, naturalmente, com o apoio da autarquia. Em Maio o Centro de Mar lançou duas publicações “O meu Diário de Bordo” e “Memórias da pesca do bacalhau em Viana do Castelo”. Se a primeira pretende ser um roteiro marítimo a todos quantos visitem o concelho de Viana do Castelo demonstrando a diversidade de espaços naturais e culturais ligados às questões do mar, já a segunda é um primeiro memorial aos homens que, partindo de Viana do Castelo, tiveram a sua vida de alguma forma ligada à pesca do bacalhau. Apresenta-se ainda nesta edição a continuidade do Programa CIÊNCIA PARA TODOS que em Julho iniciou no CMIA os ateliês “O rio perto de ti” com uma forte adesão de públicos de diferentes faixas etárias. Para o destaque desta edição, a equipa do CMIA selecionou “À lupa!” as libélulas e as libelinha, não só por serem espécies muito singulares no seu ciclo de vida e com uma grande sensibilidade à qualidade ambiental dos ecossistemas onde habitam, mas também porque na área limítrofe daquele esquipamento é possível observar algumas com estatuto de “Espécie protegida” imperando assim a necessidade de partilhar conhecimento em prol da conservação ambiental. Dar ainda nota de que a oferta de serviço educativo do CMIA e do Centro de Mar mantém-se com os diversos recursos apresentados no final desta publicação, mas apresentará algumas novidades - um projeto educativo direcionado ao tema do Mar, promovido pelo Centro de Mar e um outro, “ESCOLA DA NATUREZA”, financiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos que será dinamizado pelo CMIA, em parceria com outros dois municípios.
O Presidente da Câmara Municipal
JOSÉ MARIACOSTA
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rota dos 20
balanço ano letivo
2015 2016
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O CMIA desenvolveu ao longo do ano letivo 2015/2016, diferentes projetos educativos relacionados com o conhecimento/proteção do nosso património natural. Os projetos são desenvolvidos de forma dinâmica e integrada com os programas curriculares dos diferentes níveis de ensino, de forma potenciar as ciências experimentais com o sentido de proteção dos espaços naturais de Viana do Castelo. Distribuídos pelos três projetos educativos “Escola da Natureza”, “Da terra para a Terra” e “Os frescos vão à escola”, estiveram envolvidos cerca de 1520 alunos. O projeto “Escola da Natureza” teve especial enfoque no Rio e no Mar, permitindo a exploração de conceitos teóricos, realização de atividades experimentais e saídas de campo a ecossistemas ribeirinhos, praia rochosa ou sistema dunar, conforme a escolha de tema por parte da turma envolvida. Por outro lado, o projeto “Da terra para a Terra”, desenvolvido em parceria com os Serviços Municipalizados de Águas e Sanamento Básico, levou mais uma vez, uma série de ações de sensibilização sobre a separação adequada de resíduos urbanos, evitando ao máximo o seu encaminhamento para aterro sanitário. Foi incentivada também a dinamização de um pequeno espaço (jardim ou horta) para encaminhamento do composto produzido pelas escolas que valorizam os seus próprios resíduos orgânicos. O projeto “Os Frescos vão à Escola” é dirigido ao ensino pré-escolar e 1º ciclo e tem como objetivo sensibilizar os alunos para a importância de uma agricultura sustentável e a prática de uma alimentação saudável através da utilização de plantas aromáticas. Este projeto foi dinamizado com a colaboração da empresa Aromáticas Vivas, sedeada no concelho de Viana do Castelo.
ecoescolas A iniciativa “Rota Eco-Escolas”, coordenada pela Associação Bandeira Azul (ABAE) | Programa Eco-Escolas, integra-se no tema mobilidade sustentável e visa alertar a comunidade escolar para a importância de uma mobilidade mais segura, sustentável, eficiente e inclusiva, através do envolvimento das crianças e jovens, professores, assistentes e auxiliares, encarregados de educação e município. Com a comemoração dos 20 anos da Eco-Escolas em Portugal a Rota Eco-Escolas transformou-se na “Rota dos 20" colocando o enfoque na mobilidade sustentável e na participação ativa das crianças e jovens na procura e proposta de soluções. Decorreu simultaneamente em 20 regiões e iniciou-se simbolicamente a 22 de abril de 2015 – o Dia da Terra e Dia Internacional de Ação Eco-Schools. Para a concretização da Rota foi fundamental a participação dos municípios que agilizaram a nível local a passagem de testemunhos entre as suas EcoEscolas, tendo ainda como missão articular com os concelhos vizinhos a atividade. Acolheram ainda as sugestões das escolas participantes relativas à melhoria das condições de segurança e sustentabilidade da mobilidade no seu concelho, prática já em desenvolvimento há alguns anos em Viana do Castelo. As escolas assumiram a responsabilidade de sugerir medidas concretas a ser aplicadas na região onde se insere escola. Comprometeram-se também com a sua participação, a contribuir para a diminuição do impacto ambiental das deslocações diárias, a partilha de transporte ou o incentivo ao uso da bicicleta, são apenas alguns exemplos de atividades que visam atingir esse objetivo. Em Viana do Castelo, a entrega de testemunhos decorreu nas instalações do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo, no final do ano letivo, contando com a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal e de professores e alunos da escola EB 2,3 Pintor José de Brito, que trabalharem de forma empenhada neste projeto.
centro de mar
publicações DIÁRIO DE BORDO para público dos 8 aos 80
MEMÓRIAS DA PESCA DO BACALHAU EM VIANA DO CASTELO “Memórias da Pesca do Bacalhau em Viana do Castelo” trata-se de uma publicação integrada na exposição que se encontra patente no Centro de Mar desde o passado dia 23 de março e pretende retratar o enquadramento histórico da evolução e do impacto que a pesca do bacalhau teve para a cidade de Viana do Castelo. Inicia-se com um enquadramento das empresas que foram sendo criadas na cidade associadas à pesca e seca do bacalhau assim como à construção naval. É ainda feita uma referência ao navio hospital Gil Eannes, construído em Viana do Castelo e que foi uma embarcação emblemáticado apoio à frota bacalhoeira nas décadas de 50 a 70 do século XX. De destacar ainda nesta publicação a realização e um breve memorial aos pescadores e tripulantes que foram ao bacalhau por Viana do Castelo no período entre 1935 e 1974.
projeto
ler omar em viana O Projeto Ler+ Mar é o resultado de uma parceria estabelecida entre o Plano Nacional de Leitura (PNL), a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC) e a Aporvela. Este projeto convida as escolas a desenvolverem iniciativas promotoras da literacia do mar que proporcionem às crianças e aos jovens dos ensinos básico e secundário a descoberta de textos (de diferentes tipologias e de diferentes épocas), criando projetos originais em que se articule a leitura com diversas áreas do saber relacionadas com o MAR. Responderam a este apelo três dos Agrupamentos de Escolas de Viana do Castelo: Arga e Lima, Santa Maria Maior e Pintor José de Brito. O Agrupamento de Escolas de Arga e Lima resolveu “Dar TEMPO ao MAR” com o propósito de sensibilizar a comunidade educativa e local a aproveitarem as oportunidades para ler, ver, ouvir e ficarem a conhecer, pois amamos com mais facilidade o que conhecemos. Foram dinamizadas e acolhidas exposições, palestras, documentários, saídas de campo, visitas de estudo e outras atividades que permitiram aos alunos aprofundar o seu conhecimento. Sob o tema “Ler o Mar em Viana”, os alunos do Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior trabalharam o tema do mar de forma interdisciplinar e sob as perspetivas científica, ambiental, geográfica, histórica e turística. O resultado final foi a elaboração de um roteiro turístico digital e interativo da orla marítima de Viana do Castelo com enfoque no património natural e histórico-cultural que pode aceder através da imagem do "QRcode" neste artigo.
À LUPA - No8 - AGOSTO 2016
O Centro de Mar de Viana do Castelo apresentou no passado mês de maio uma nova ferramenta de divulgação do património da orla marítima vianense onde o público será convidado a visitar locais diretamente ligados ao património natural e cultural marítimo português. Entre estas instituições incluemse museus, faróis, núcleos museológicos, entre outros, ficando o registo dessas visitas efetuado através de carimbos, o conjunto dos quais proporciona benefícios, junto das entidades parceiras deste projeto. O Diário de Bordo pretende identificar e promove a cultura marítima no município nos domínios históricos, etnográficos, náuticos, científicos, da interpretação ambiental e do conhecimento do mar em geral. Está traduzido em Inglês, Francês e Castelhano e pode ser solicitado, a título gratuito, nas instalações do Centro de Mar ou via email (centrodemar@cm-vianacastelo.pt).
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CiêncIA para todos
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ateliêsdorio À semelhança dos meses de março e abril do presente ano, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Viana do Castelo dinamiza, ao longo dos meses de julho e agosto, os ateliês inseridos no programa “Ciência para Todos”, desta vez abordando a temática “Rio”. Os Ateliês do Rio iniciam com uma ligeira introdução na qual se aborda a evolução dos rios e das suas margens, as características dos diferentes troços de um rio, as espécies piscícolas mais representativas em cada um e a importância dos cursos de água no processo de erosão e transporte de sedimentos. Em seguida, apresentam-se os principais rios de Portugal continental e a rede hidrográfica de Viana do Castelo, com destaque para espécies de fauna e flora associadas ao rio Lima, como a lontra (Lutra lutra), a truta-fario (Salmo trutta fario), o guarda-rios (Alcedo atthis) e o junco-marítimo (Juncus maritimus). Com o propósito de realçar a importância que os ecossistemas fluviais exercem no Homem, três atividades distintas são dinamizadas. A primeira, abordando o ciclo urbano da água e as principais fontes de poluição dos recursos hídricos, apresenta de uma forma simplificada, com recurso a uma maquete, o funcionamento de uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR). Com a construção de um engenho que demonstra o funcionamento de uma central hidroelétrica, os participantes têm a oportunidade de observar a produção de energia elétrica, na segunda atividade. Neste tema, é ainda abordada a problemática associada aos peixes migradores através de um jogo instrutivo, no qual são apresentadas características de espécies piscícolas migradoras como o salmão (Salmo salar), a enguia-europeia (Anguilla anguilla) e a lampreia-marinha (Petromyson marinus). O programa finaliza com uma saída de campo ao Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo
para a observação de espécies de libélulas e libelinhas. Recorrendo a uma ficha de campo, os participantes registam as espécies que vão observando nos pontos de interesse, como por exemplo, a libelinha-de-Graells (Ischnura graellsii) e a libélula ortétrum-dos-ribeiros (Orthetrum coerulescens). A visita aos ateliês é gratuita e direcionada a todos os públicos. O acompanhamento de um técnico do CMIA requer agendamento prévio (cmia@cm-vianacastelo.pt). Os ateliês do programa “Ciência para Todos” continuarão no próximo mês de novembro com a abordagem do terceiro e último tema, “Mar”.
um mar de tradições O Centro de Mar de Viana do Castelo abriu as suas portas a mais uma exposição temática no passado dia 08 de junho a bordo do navio Gil Eannes (ré do navio). A exposição “UM MAR DE TRADIÇÕES” pretende retratar os diversos usos, costumes e crenças, que um povo construiu e passou de geração em geração, ao longo da nossa faixa litoral focando-se em quatro temas centrais: as atividade piscatórias, as atividades agro-marítimas, os trajes e as devoções.
Através de uma exposição interativa e dinâmica, o Centro de Mar pretende dar a conhecer e relembrar as várias atividades que o povo do litoral desempenhava nesta área geográfica, entre elas a conhecida apanha do sargaço, ao redor da qual foram surgindo um vasto leque de tradições. Esta exposição contou com a colaboração de diversos testemunhos e vivências ligadas ao mar que torna esta mostra mais aprazível e agradável de ser visitável. A entrada é livre e as marcações de visitas guiadas devem ser efetuadas para centrodemar@viana-castelo.pt. O Centro de Mar encontra-se a colher testemunhos de pessoas que de uma forma direta ou indireta tiveram, ou têm, a sua vida ligada ao mar. Pretende-se desta forma enriquecer o espólio do Centro de Documentação Marítima existente naquele local. Qualquer cidadão que tenha testemunhos ou documentos nessa área pode contactar o Centro de Mar para esse efeito.
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exposição
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libélulase libelinhas noparque ++++++++
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odonata
As libélulas e libelinhas, também vulgarmente chamadas de “tira-olhos”, “helicópteros”, “cavalinhodas-bruxas”, “dragões-voadores” ou “lavadeiras”, são insetos pertencentes à ordem Odonata. Os Odonata habitam a terra há, aproximadamente, 300 milhões de anos e estão distribuídos praticamente por todo o mundo, à exceção das regiões geladas em permanência. Estão identificadas, em todo o mundo, cerca de 6500 espécies, sendo que as florestas tropicais e as ilhas do Índico são as zonas com maior diversidade. Em Portugal são conhecidas 65 espécies (23 espécies de libelinhas e 42 espécies de libélulas), 63 das quais no continente, 6 no arquipélago da Madeira e apenas 4 no arquipélago dos Açores. A ordem Odonata divide-se em dois grupos: as libelinhas (subordem Zygoptera) e as libélulas (subordem Anisoptera). Estes insetos caracterizamse por possuir um corpo alongado e fino, pela presença de dois pares de asas rendilhadas por um complexo sistema de nervuras, olhos compostos de grandes dimensões e antenas de reduzida dimensão e quase impercetíveis, mas que desempenham um importante papel sensitivo, pois ajudam o animal a determinar a velocidade de voo, de acordo com a deformação provocada pela resistência que oferecem à passagem do ar. Os seus olhos compostos permitem-lhes percecionar o mundo que as rodeia através de imagens em mosaico, apresentando assim uma visão excecional, tendo sido referidos casos em
que algumas libélulas conseguiram reconhecer os seus congéneres a uma distância superior a quarenta metros. Enquanto as libelinhas, quando estão em repouso, mantêm as asas na vertical, fechadas ou ligeiramente abertas, as libélulas mantêm as asas abertas e na horizontal. ------------------------------------------------------------------
O nome Odonata deriva do grego “Odontos”, que diz respeito à sua estrutura bocal dotada de dentes. A mandíbula destes animais, predadores vorazes, têm sobretudo quitina (açúcar complexo), tal como o exosqueleto dos insetos, e, quando serrilhadas, têm o aspeto de dentes afiados. -----------------------------------------------------------------As libélulas e libelinhas ocupam ambientes diferentes nas suas fases de vida: enquanto ninfas habitam os rios, ribeiros e lagoas, e os adultos são facilmente observados a sobrevoar os cursos de água e as suas margens. Antes de as vermos a esvoaçar, viveram durante meses ou anos (que pode ir até 5 anos) na água, onde nasceram,
Ischnura graellsii
ISCNURA IBERO-MAGREBINA / LIBELINHA DE GRAELLS
cresceram e se transformaram. A metamorfose destes insetos é incompleta (hemimetabolismo) com apenas três estádios: ovo, larva e adulto. Os ovos são libertados na água ou introduzidos na vegetação, e deles saem larvas aquáticas, predadoras e de vida livre. As larvas dos Odonata são carnívoras e ingeram diversos tipos de alimento como larvas de mosquito, de anfíbios e pequenos peixes. Após o seu crescimento, as larvas abandonam o meio aquático, quer ascendendo pela vegetação, quer caminhando pelas margens, ocorrendo então a última metamorfose, também designada por emergência do imago. Após uma fase de expansão e secagem das asas, ficam aptos a voar e poderão afastar-se em busca de alimento. Terminado o período de maturação, selecionam os parceiros e acasalam. Quando um casal de Odonata se junta para copular, ocorre um fenómeno curioso a que se chama habitualmente de “coração”, pois o enlace entre os adultos lembra um coração estilizado. Posteriormente, as fêmeas fazem a postura dos ovos, quer isoladas, quer acompanhadas pelos machos. Os Odonata, apesar de serem predadores, também são vítimas de predação por outros animais. Os seus ovos e na fase de larva podem ser predados por peixes, anfíbios, répteis, aves e insetos aquáticos. Na sua fase adulta podem ser predados por aves insectívoras e outros insetos, incluindo os próprios Odonata.
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Os machos da maioria das espécies são territoriais e voam durante longos períodos a fim de ocuparem um dado território onde aguardam a chegada de uma fêmea. -----------------------------------------------------------------Os principais fatores de ameaça passam pela deterioração da qualidade da água (meio essencial ao desenvolvimento larvar), poluição agrícola, industrial e urbana; as alterações dos cursos de água, como a construção de barragens e de canais de irrigação, artificialização das margens e encanamento dos leitos; a diminuição dos lençóis freáticos superficiais, devido à drenagem dos pântanos e lagoas; a utilização e pesticidas; o abandono das práticas agrícolas tradicionais e a sobrecarga de fertilizantes, que contribuem para a eutrofização dos ambientes aquáticos. Alguns Odonata são bioindicadores e é possível determinar a saúde de um ecossistema através da presença deste animais ao longo de um dado período de tempo. A monitorização das espécies mais frágeis, em especial as protegidas por lei, poderá evitar riscos de extinção. Como principais medidas de conservação, podem apontar-se a
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Orthetr
ORTÉ
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PE
diminuição dos fatores de risco já referidos, que passam pela recuperação e conservação dos habitats, evitando a poluição das águas e a utilização de pesticidas em zonas consideradas críticas, e pela proteção da vegetação ribeirinha, de modo a manter a estabilidade das cadeias alimentares em que estas se inserem. Das 65 espécies de Odonata presentes em Portugal, quatro encontram-se protegidas por lei (Diretiva 1992/43/CEE – Diretiva Habitats e Convenção de Berna (1979)): Coenagrion mercuriali; Gomphus graslinii, Oxygastra curtisii e Macromia splendens. Na área circundante ao CMIA, área do Parque Ecológico Urbano de Viana do Castelo, através de estudos efetuados pelo Centro de Conservação de Borboletas de Portugal (Tagis) foram identificadas 15 espécies de libélulas e libelinhas, entre elas a Coenagrion mercuriale (espécie protegida por lei), a Aeshna affinis e Brachytron pratense (espécies ameaçadas, com populações reduzidas, possivelmente em declínio). ------------------------------------------------------------------
Algumas libélulas realizam migrações de milhares de quilómetros entre o norte de África e a Europa, chegando, por vezes, à Islândia. ------------------------------------------------------------------
Anisoptera & Zygoptera (Libélulas e Libelinhas) REINO: ........................................... Animalia FILO: .......................................... Arthropoda CLASSE: ............................................ Insecta ORDEM: .......................................... Odonata
-----------------------------------------------------------------Fontes: - MARAVALHAS, ERNESTINO; SOARES, ALBANO (2013). “As libélulas de Portugal”. Booky Publisher. - GARCIA-PEREIRA, P.; MONTEIRO, E.; VALA, F.; LUÍS, C.; 2012. “Insetos em ordem”. - http://www.charcoscomvida.org/ - [Consult. Agosto 2016] - http://aslibelulasdeportugal.blogspot.pt/ - [Consult. Agosto 2016]
Calopteryx virgo
CALOPTÉRIX AZUL / GAITEIRO AZUL
PEUVC - JULHO 2016
Aeshna affinis
rum coerulescens
TIRA-OLHOS AZUL / TIRA-OLHOS AFIM
ÉTRUM-DOS-RIBEIROS
PEUVC - JULHO 2016
EUVC - MAIO 2016
Pyrrhosoma nymphula LIBELINHA VERMELHA GRANDE
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EXPOS À LUPA - No8 - AGOSTO 2016
TEMPORÁRIAS ++++
biodiversidade dolitoral rochoso Está patente no Centro de Mar, até ao final do ano, a exposição “Biodiversidade do Litoral Rochoso” que representa a diversidade de dois mundos distintos: o marinho, em que a submersão é permanente, e o terrestre, onde a água está ausente. Na fronteira surge um mundo aparte, marcado pelo ritmo das marés e por uma grande variabilidade de fatores ambientais. A adaptação dos diferentes organismos a esses fatores é que determinará a sua distribuição ao longo do litoral rochoso assim como um conjunto de caraterísticas associadas à sua cor, estrutura, forma de alimentação, estratégias de defesa e reprodução. Nas poças de maré caraterísticas do litoral rochoso de Viana do Castelo permanece durante algum tempo uma pequena amostra do mundo submerso que termina na praia, permitindo-nos apreciar alguma da variedade existente nas águas rasas envolventes. A par de algas, peixes e de alguns crustáceos decápodes, há todo um conjunto de pequenos seres a descobrir e que apenas uma observação atenta os pode revelar. Nas águas adjacentes à praia, é todo um mundo diferente que se abre, cheio de vida e de variedade biológica. Esse mundo colorido é uma das riquezas de Viana do Castelo. Todas as
imagens subaquáticas desta exposição foram fotografadas em Viana do Castelo. Esta exposição pode ser visitada de 3ºf a domingo entre as 10H00 e as 12H30 e as 14H30 e as 17H00 com entrada gratuita. Para visita guiada terá que enviar um e-mail para centrodemar@cm-viana-castelo.pt.
SIÇÕES ITINERANTES ++++
Memórias do Mar Português é uma exposição fotográfica baseada no trabalho* do fotógrafo Ricardo Guerreiro a bordo de navios de pesca e investigação científica que o levaram a percorrer mais de 40.000 milhas no oceano Atlântico, ao longo de três anos. Com uma narrativa pessoal, mas também informativa, a exposição procura não só dar a conhecer alguma da riqueza do nosso mar mas também para questionar sobre temas importantes e atuais como o uso dos recursos do oceano. É também, uma viagem pela rotina de vida diária a bordo de vários navios, uma realidade desconhecida da maioria da população. Ricardo Guerreiro, fotógrafo de Natureza, cresceu e reside em Almada. Ricardo é licenciado em Física pela Universidade de Lisboa mas o seu hobby, Ornitologia, direcionou o seu percurso profissional para projetos pautados pelo contato com a Natureza. Desde 2002, a fotografia assume um importante complemento à sua atividade profissional, tendo sido autor do site DigiScoping Portugal sobre fotografia de natureza, com recurso à utilização de telescópio. Ao longo do seu percurso profissional tem ministrado vários cursos de fotografia e publicado fotografias em revistas e livros de Natureza como a revista Pardela ou o livro Natura 2000: Protecting Europe’s Biodiversity. Em 2005, obteve o segundo lugar no concurso de
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memóriasdo mar português
fotografia europeu Europe’s Countryside Alive e em 2010 foi finalista do concurso internacional de fotografia de aves marinhas Save Our Seabirds da Birdlife South Africa. Atualmente, a fotografia tornou-se a sua atividade principal quer na vertente estática (fotografia de natureza) quer na imagem animada (filmes de história natural).
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OURIÇO DO MAR Paracentrotus lividusuidia
QUEM SERÁ? Esta fotografia representa, em
pormenor, o corpo de uma espécie que habitou os nossos rios.
REINO: ................................. Animalia FILO: .......................... Echinodermata CLASSE: ............................ Echinoidea ORDEM: .............................. Echinoida FAMÍLIA: ............................ Echinidae GÉNERO: ..................... Paracentrotus A sua carapaça pode ir até 6cm de diâmetro, os espinhos são lisos e sólidos. Esta espécie escava a rocha, fazendo uma cavidade para abrigo. As suas ovas são consideradas uma
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especialidade, muitas vezes chamado por “caviar dos
Na próxima edição encontrará a resposta a esta pergunta.
pobres”. Tem uma cor variável desde o verde ao castanhoescuro. O habitat é o substrato rochoso, entre as algas ou em poças nas zonas Mediolitoral inferior e infralitoral.
quem é
quem?
escola da natureza
arranca já este ano letivo! O CMIA de Viana do Castelo levará a cabo, neste ano letivo 2016/2017, o projeto Escola da Natureza. Este projeto educativo e de conservação da natureza tem como objetivo central implementar um sistema de monitorização ambiental dos Sítios Rede Natura 2000, integrados na área do Município de Viana do Castelo (Sítio Rio Lima, Sítio Litoral Norte e Sítio Serra D’Arga) a ser aplicado preferencialmente pala comunidade jovem escolar, mas que pode e deve ser explorado também por outos públicos. Este projeto assenta em quatro ações-chave de forma a possibilitar a participação voluntária dos cidadãos:
1 - desenvolvimento de uma plataforma didática; 2 - desenvolvimentos de ateliês científicos; 3 - desenvolvimento de um projetos educativo para as escolas; 4 - desenvolvimento de produtos de sensibilização e informação ambiental para públicos diversos. Este projeto foi candidatado pelo Município de Viana do Castelo ao Programa Operacional de
Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, integrando-se no concurso “Informação e Sensibilização dos valores naturais classificados”, e obteve cofinanciamento da parte do Fundo de Coesão. A “Escola da Natureza” tem como parceiros os Município de Esposende e Vila Nova de Cerveira, a Universidade de Coimbra, através do Instituto do Mar, e conta com o suporte científico e técnico do Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Universidade do Minho e do Centro de Conservação de Borboletas de Portugal. Durante o projeto serão disponibilizadas ferramentas de trabalho (teóricas e práticas) diretamente relacionadas com os três Sítios Rede Natura 2000. Estes materiais estão adequados aos conteúdos programáticos escolares em diferentes níveis etários e são passíveis de utilizar não só no decorrer deste projeto como também após o ano letivo 2016/2017. No âmbito do presente projeto, e decorrente das parcerias estabelecidas, destaca-se ainda a possibilidade de promover intercâmbio entre grupos escolares de diferentes concelhos permitindo um trabalho “em rede” que promova o contacto de alunos de áreas geográficas do interior (ecossistemas essencialmente montanhosos e ripícolas) com ecossistemas litorais e estuarinos e vice-versa. Serão ainda criados elementos de comunicação e informação apelativos e de fácil acesso por entidades escolares, ou outras, que incentivem o gosto e a curiosidade pelo conhecimento e interpretação dos valores naturais em prol da conservação da biodiversidade.
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projeto
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agenda _________________________________________
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19 a 25
16 (sex.)
setembro
(toda a semana)
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“SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE” 21 (qua.)
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES - 2016 | 2017 22 (qui.)
“DIA EUROPEU DA MOBILIDADE” - COMEMORAÇÃO 27 (ter.)
“TURISMO PARA TODOS”
- DIA MUNDIAL DO TURISMO
novembro
“2º ANIVERSÁRIO DO CENTRO DE MAR” - COMEMORAÇÃO
LOCAL: CENTRO DE MAR
19 a 27 (toda a semana)
“SEMANA EUROPEIA DA PREVENÇÃO DE RESÍDUOS” 21 a 27 (toda a semana)
“SEMANA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA” 23 (qua.)
“DIA DA FLORESTA AUTÓCTONE” (CONSULTAR PROGRAMA ESPECÍFICO)
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outubro 12 (seg.)
“FESTIVAL DAS SOPAS” - DIA DA ALIMENTAÇÃO 15 (qui.)
“MODOS DE PRODUÇÃO DE LEGUMINOSAS”
- OFICINA DE APRENDIZAGEM _________________________________________
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recursos - Empréstimo gratuito. - Requisição através de marcação prévia.
Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental
Temos preparada uma oferta variada de atividades em diferentes temas – litoral, floresta, água, resíduos, etc. – direcionadas a diferentes faixas etárias. As atividades não são exclusivamente destinadas a grupos escolares e podem ser dinamizadas num destes três equipamentos municipais ou em espaços exteriores. - Atividades gratuitas. - Agendamento requer marcação prévia.
Integrado no antigo moinho de maré, também conhecido como Azenhas de D. Prior, dispõe de uma sala de exposição permanente, uma sala de exposições temporárias, uma sala de atividades, um laboratório e uma biblioteca.
Parque Ecológico Urbano
Parte integrante do estuário do rio Lima, este espaço natural, com cerca de 20 hectares, está contíguo ao Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental. É o primeiro parque de holófitas de Portugal no qual se dinamizam diversas atividades, para grupos, de interpretação ambiental e de conservação da natureza.
Centro de Mar
O Centro de Mar é um projeto alargado de promoção da cultura e vivência marítimas desde o conhecimento e investigação dos ecossistemas marinhos, passando pelas tradições ligadas ao mar até novas economias emergentes ou “blue economie”. Fisicamente, este conceito está dotado de um Centro de Interpretação Ambiental e de um Centro de Documentação Marítima, sedeados na ré do Naviohospital Gil Eannes, acessível a todos os públicos.
EXPOSIÇÃO PERMANENTE / MOINHO DE MARÉ
No Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental pode visitar gratuitamente esta exposição que retrata a história daquela que foi outrora uma importante indústria vianense. Notável exemplo de eficaz e sustentável utilização de recursos naturais para obtenção de energia. - Acesso gratuito. - Visita livre ou guiada (através de marcação prévia.)
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
Poderá encontrar oferta sempre no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental e no Centro de Mar, com temas variados. A informação relativa a este recurso – temas e períodos de exposição – vai sendo periodicamente atualizada no website do CMIA. - Acesso gratuito. - Visita livre ou guiada (através de marcação prévia.)
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
São mais de 14 os temas disponíveis para empréstimo para qualquer entidade que queira usufruir deste recurso. As exposições são concebidas de forma a serem facilmente transportáveis numa viatura ligeira. A memória descritiva destas exposições encontra-se disponível no website do CMIA.
ATIVIDADES PARAGRUPOS
PROJETOS EDUCATIVOS Oferta direcionada às escolas do concelho de Viana do Castelo preparada no início de cada ano letivo. São apresentados temas diretamente relacionados com os ecossistemas emblemáticos deste concelho assim como ligados à sustentabilidade dos recursos. - Acesso gratuito. - Requer inscrição prévia.
MATERIAIS PEDAGÓGICOS
Dispomos de um conjunto de materiais de que poderá usufruir em contexto formativo. Protocolos de atividades, materiais para saídas de campo, jogos didáticos, livros, são alguns dos exemplos de materiais pedagógicos que poderá utilizar. - Empréstimo gratuito. - Requisição através de marcação prévia.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DO MAR
Parte integrante do Centro de Mar, este espaço disponibiliza informação diversa e em diversos formatos relativamente ao mar. Poderá aqui efetuar pesquisa por tema e saber onde pode encontrar a informação que procura. Acolhemos ainda documentação que entidades, associações, pessoas em nome individual, ou outras, nos queiram facultar para registo neste espólio marítimo. - Acesso gratuito. - Aberto ao público à 3ª, 5ª e Sábado.
PUBLICAÇÕES
Todas a publicações editadas pelo Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental, Parque Ecológico Urbano ou Centro de Mar estão disponíveis no Centro de Recursos do CMIA e também no website. Poderá requisitar por um período limitado de tempo para consulta, descarregar do website ou solicitar vários exemplares, se devidamente justificado. - Empréstimo gratuito. - Requisição através de marcação prévia.
WORKSHOPS
Dinamizamos periodicamente atividades teóricopráticas direcionadas ao público em geral, com
recurso a formadores externos. A informação relativa a este recurso vai sendo periodicamente atualizada no website do CMIA. Acolhemos ainda sugestões de temas que considere conveniente serem tratados. - Valor sob consulta. - Inscrição prévia.
VOLUNTARIADO AMBIENTAL
Este é um projeto focado em três áreas específicas: 1) identificação de arrojamento de animais marinhos, 2) proteção de ninhos de Borrelho-de-coleirainterrompida e 3) limpeza de espaços naturais. Cada projeto tem uma dinâmica própria e específica que é apresentada previamente a quem neles pretenda participar. Poderá ainda aderir ao Banco Local de Voluntariado onde usufrui de outras vantagens. - Atividades gratuitas. - Requer inscrição prévia.
MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
Compilamos e coligimos informação de diversos indicadores ambientais – resíduos, ruído, qualidade do ar, qualidade da água - que são posteriormente divulgados no website do CMIA. - Acesso gratuito.
RESERVADE SALA
É possível utilizar, de forma contextualizada, os diversos espaços que estes três equipamentos municipais dispõem. No Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental pode requisitar a sala de atividades, a sala de exposição ou o laboratório. No Centro de Mar poderá requisitar o auditório, a sala de reuniões, a sala exposições do piso entrada ou a sala de exposição do piso inferior. - Empréstimo gratuito. - Requisição através de marcação prévia.
À LUPA - No8 - AGOSTO 2016
O Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo dispõe de três equipamentos direccionados à formação e informação ambiental.
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CONTACTOS | HORÁRIOS Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental | Parque Ecológico Urbano 2ª feira: 14H30 - 18H00 3ª a 6ª feira: 10H00 - 13H00 e 14H30 - 18H00 Sábado: 10H00 - 13H00 258 809 362 | cmia@cm-viana-castelo.pt
Centro de Mar 3ª a Domingo: 10H00 - 12H30 e 14H30 - 17H00 258 809 362 | 258 028 068 centrodemar@cm-viana-castelo.pt
www.cmia-viana-castelo.pt
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