Aquários no CMIA - ano 2010

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Espécies do Aquário de Água Salgada do CMIA

Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental Viana do Castelo Rua da Argaçosa 4900-394 Viana do castelo Tel: 258 809 362 Fax: 258 809 397 Correio electrónico: cmia@cm-viana-castelo.pt www.cmia-viana-castelo.pt

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10. Bibliografia

Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008). “Guia de Espécies Submarinas, Portugal—Berlengas”. Leiria. Riedl, R. (1986). “Fauna y Flora del Mar Mediterrâneo”. Ediciones Ómega, S.A. Barcelona. Saldanha, L. (1997). “Fauna Submarina Atlântica”. 3ª Edição. Publicações Europa-América. Mem Martins.

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Índice

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1.

Introdução…………………………………………….…….4

2.

Macroalgas…………………………………………….……7

3.

Porífera……………………………………………………..11

4.

Cnidários…………………………………………………...13

5.

Anelídios……………………………………….……….….17

6.

Artrópodes……………………………………….………..19

7.

Moluscos………………………………………….….…….25

8.

Equinodermes…………………………………….….…...29

9.

Cordados………………………………………….……….33

10.

Bibliografia………………………………………………...39

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Gaidropsarus vulgaris

1. Introdução

Nome comum: Laibeque-de-três-barbilhos Os aquários do CMIA têm como objectivo central representar o ecos-

Família: Gadidae

sistema da zona entre marés, proporcionando ao visitante a visualização de algumas das espécies presentes nesse meio. A zona entre marés é a área da costa que está sujeita à subida e

Possui

o

corpo

acastanhado podendo apresen-

descida da maré, isto é, fica a descoberto quando a maré baixa (baixa

tar manchas mais

-mar) e submersa quando a maré sobe (preia-mar). No litoral rochoso,

claras. Possui dois

quando a maré desce, ficam a descoberto poças entre as rochas.

barbilhos sobre o

Muitos animais e plantas podem ser observados nessas poças. Alguns vivem sempre nelas, mas só podemos vê-los durante a maré baixa, enquanto que outros só lá estão porque ficam presos quando o

focinho e um por baixo

do

maxilar

inferior. Pode atingir os 25 cm de

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

nível da água desce.

comprimento.

A presença de determinadas espécies animais e vegetais varia con-

Habita em zonas rochosas, em cavidades. Os jovens podem encon-

forme factores físicos como a luz, temperatura, natureza do substrato

trar-se em piscinas tidais em quanto que os adultos preferem zonas

(rochoso, arenoso, etc.), agitação da água, etc.

mais fundas e sombrias.

Existem, assim, conjuntos de espécies que correspondem a determinadas condições ecológicas, sensivelmente constantes em função da situação em relação ao nível do mar, que vão caracterizar o que se chama um andar. Existem, assim, os seguintes andares:

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Coryphoblennius galerita Nome comum: Ranhosa; Caboz-de-crista Família: Blenniidae

Possui um tentáculo triangular franjado. A sua cor á variável. Pode atingir 8 cm de comprimento. Encontra-se na zona das marés, entre os povoamentos de algas e na

Fonte: Arquivo do CMIA, 2010.

zona Infralitoral. Figura 1– Esquema dos andares do sistema litoral.

Lepadogaster lepadogaster

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Nome comum: Sugador

Supralitoral: é a zona de transição da terra para o mar. Esta zona

Família: Gobiesocidae

recebe as gotas de água das ondas (Zona de salpicos).

Mediolitoral: situa-se entre o nível médio da maré alta e o nível

Possui no seu ventre uma

médio da maré baixa (Zona entre marés).

ventosa fixadora. Cor variável, normalmente castanho-

Infralitoral: Pode ir até aos 100 metros de profundidade (até ao limite

acinzentado, com manchas

das algas fotófitas). Os seus habitantes estão sempre submersos pela

vermelhas e bandas azuis. Possui duas manchas azuis na zona dorsal da cabeça.

água do mar. Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Atinge 7 cm de comprimento. Fixa-se na zona inferior das rochas,

Circalitoral: Vai até ao fim da plataforma continental. É dominado por seres vivos que apenas toleram luminosidade atenuada.

algas ou esponjas. 36

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Este guia está organizado por Filos, isto é, por agrupamentos alargados

Pomatoschistus pictus

de seres vivos que partilham certas características evolutivas comuns.

Nome comum: Góbio-da-areia Família: Gobiidae

A cor do seu corpo varia consoante o substrato em que se encontra. Geralmente

é

castanho-claro,

confundindo-se

com

a

areia. Pode atingir 8 cm. Habita em fundos arenosos e Figura 2– Hierarquia de classificação cientifica dos seres visos.

também

em

sentativas destas e são fornecidas algumas indicações que permitam uma melhor identificação das espécies avistadas, tais como: Nome científico

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

tidais.

Fonte: wikipedia

Para todas as espécies referidas são apresentadas fotografias repre-

piscinas

Gobiusculus flavescens Nome comum: Caboz-de-duas-pintas Família: Gobiidae Possui duas manchas negras sobre os flancos no peitoral e

Nome comum Família Breve descrição da espécie: tamanho máximo dos indivíduos, a que profundidade podem ser encontrados, o seu habitat e as sua características mais distintas. No inicio de cada capítulo, faz-se uma breve descrição de cada filo, referindo as suas principais características.

a nível caudal. Os machos têm uma coloração mais brilhante do que as fêmeas. O seu tamanho pode atingir os 6 cm de comprimento. Esta espécie vive em grandes grupos. Habita zonas rochosas e arenosas,

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

normalmente entre as algas. 6

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Diplodus annularis

2. Macroalgas

Nome comum: Sargo Família: Sparidae Espécie comum. Pode ocorrer em grandes grupos. O seu corpo é cinzento-prateado por vezes com riscas verticais escuras e uma mancha no pedúnculo caudal. Pode atingir os 24 cm. Habita preferencialmente em fundos rocho-

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Chelon labrosus Nome comum: Taínha Família: Mugilidae Espécie muito comum. Tem a capacidade de raspar a superfície rochosa para se alimentar devido aos seus lábios bastante desen-

As macroalgas são organismos multicelulares com órgãos diferencia-

volvidos. Possui o dorso cinzento

dos, como algas vermelhas, castanhas e verdes. Realizam a fotossín-

-azulado e o ventre prateado e

tese, por isso, são organismos autotróficos ao contrários dos restan-

bandas

tes organismos aqui apresentados.

longitudinais

escuras.

Atinge os 65 cm de comprimento. Habita zonas rochosas, arenosas ou fundos de vasa do infralitoral.

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Penetra nos estuários e lagoas costeiras. 34

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Laminaria ochroleuca Nome comum: Alga castanha

9. Cordados

Família: Laminariaceae Alga

castanha

que vive fixada às rochas

através

dos seus rizóides. Formam grandes “bosques”

mari-

nhos do mesolito- Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; ral inferior e do (2008). infralitoral. Fornecem alimento e abrigo a vários animais, como é o caso do ouriço-domar. São muito importantes para a conservação dos fundos marinhos

Jania rubens Nome comum: Alga vermelha

Este Filo é composto por uma enorme variedade de animais (marinhos, dulçaquícolas e terrestres). Possuem notocorda dorsal, um

Família: Corallinaceae

cordão nervoso dorsal e fendas faríngeas (brânquias).

Alga vermelha muito ramificada e com terminações calcárias. Ocorrem em águas rasas (da superfície até 10 m de profundidade), formando tufos bastante densos. Fixam-se sobre outras algas ou em rochas e Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; outras superfícies duras. Atingem Rodrigues, N.; (2008). os 3 cm de altura. 8

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Lithophyllum incrustans Nome comum: Alga calcária incrustante Família: Corallinaceae

Alga com o talo compacto, com bordos que podem atingir 10 a 20 cm de diâmetro. Possui uma cor rosada ou violácea. Os bordos dos talos ao confluírem com o dos vizinhos podem formam cristas elevadas e onduladas. Habitam o infralitoral e mediolitoral.

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Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

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Paracentrotus lividus Nome comum: Ouriço-do-mar Família: Echinidae

Corpo deprimido. Espinhos grandes e fortes. Um tubérculo primário em cada placa ambulacrária (com cinco pares de poros) e interambulacrária. Cor verde, violeta, esbranquiçada, acastanhada. Diâmetro do esqueleto: 6 cm. Os exemplares de cor violeta muito escura podem distinguir-se ime-

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

diatamente de Arbacia lixula pelas reduzidas dimensões do perístoma. Infralitoral (incluindo a zona das marés), ocorrendo também no circalitoral. Possui um esqueleto duro, cheio de espinhos. A fecundação é externa. A fêmea liberta os óvulos para a água e o macho liberta os espermatozóides. Os óvulos segregam uma substância química que atrai os espermatozóides, dando-se a fecundação. Após sucessivas divisões mitóticas é originada uma larva que mais tarde irá constituir o ouriço.

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Asterina gibbosa

3. Porífera

Nome comum: Estrela-do-mar Família: Asterinidae

Corpo espesso, quase pentagonal, de textura rugosa. Cor geralmente cinzento-esverdeado

ou

3. Porífera

verde-

amarelado. Pode atingir os 6cm de diâmetro. Habita substratos rochosos. Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Ophiocomina nigra Nome comum: Ofiuro, Ofiurídio Família: Ophiocomidae

Disco coberto por grânulos.

O Filo Porífera insere-se no reino animal, onde se enquadram as

Cinco a sete espinhos bra-

esponjas. As esponjas são organismos multicelulares simples e ali-

quiais. Cor negra. Pode atingir

mentam-se por filtração. Normalmente vivem fixos a substratos duros

25 cm de diâmetro (entre

e apresentam uma enorme variedade de formas, cores e tamanhos.

extremidades

dos

braços).

Habita em todos os tipos de substrato,

preferencialmente

em zonas abrigadas e com pouca luminosidade. 30

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

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Spongia agaricina Nome comum: Orelha-de-elefante

8. Equinodermes

Família: Spongiidae

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

O seu corpo tem a forma de taça ou lâmina. A sua cor é castanhoescura ou cinza. Possui bastante elasticidade e pode atingir grandes dimensões (mais de 30 cm de diâmetro). Habita em fundos rochosos, preferencialmente em zonas com pouca luminosidade, e paredes verticais de grutas, entradas de grutas, etc.

Os equinodermes são o único grupo de invertebrados que não possuem representantes terrestres ou mesmo em água doce. São animais que não apresentam cabeça e têm simetria radial bem evidente. Possuem um endoesqueleto constituído por várias placas calcárias.

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Mytilus galloprovincialis

4. Cnidários

Nome comum: Mexilhão Família: Mytilidae Animais sem cabeça distinta, providos

de concha

bivalve com valvas geralmente simétricas, unidas na região da charneira, pé cónico ou em forma de cunha, sem rádula; grande

Fonte: Arquivo do CMIA, 2010.

valor no mercado. A concha é negra azulada, sem ornamentação a não ser as linhas de cres-

Chromodoris purpurea Nome comum: Nuribrânquio Família: Chromodorididae

Corpo

violeta-

esbranquiçado, margi-

A sua designação (Knide= urtiga) revela a sua natureza urticante.

nado

amarelo.

Possuem, quase sempre, uma simetria radial e troncos de variadas

Rinóforos e brânquias

formas. O seu corpo é formado por duas camadas de células: a der-

violeta-escuros. Habi-

me no exterior e a gastroderme no interior. Entre estas duas camadas

ta em zonas de subs- Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; trato rochoso, geral- (2008).

de células encontra-se a mesogleia (massa gelatinosa).

de

mente entre as algas. Pode atingir os 5 cm. 28

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Hinia reticulata

Actinia equina Nome comum: Morango do mar

Nome comum: Nassário

Família: Actiniidae

Família: Nassariidae

Possui uma concha esculpida em espiral de cor castanha, por vezes com manchas. Tem tentáculos orais longos que servem para procurar o alimento. Tamanho até 3 cm. Tem a capacidade de se enterrar na areia. Habita preferencialmente em fundos arenosos. Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008). Fonte: Arquivo do CMIA, 2010.

Monodonta lineata

È uma espécie relativamente comum que pode atingir 7 cm de diâmetro. Pode apresentar uma cor vermelha mas também esverdeada ou esbranquiçada. Possui uma coroa com cerca de 200 tentáculos e uma banda azul em redor da base fixadora.

Nome comum: Caramujo Família: Trochidae

Possui uma grande tolerância à desidratação (perda de líquidos devido à exposição ao ar), permanecendo, se necessário, longas horas com os tentáculos recolhidos. Fonte: www.gastropods.com

Concha alta e rugosa de cor castanha-escura ou negra com linhas ou manchas esbranquiçadas em ziguezague. Pode atingir os 2,3 cm de altura.

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Anemonia viridis

Acanthochitona crinitus

Nome comum: anémona-verde

Nome comum: Quítone

Família: Actiniidae

Família: Acanthochitonidae

Corpo em forma elíptica com concha formada oito placas, com um bordo carnudo. Pé achatado. Fixam-se à superfície das rochas ou outras superfícies duras. Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.;

Pode atingir os 3,5 cm de Rodrigues, N.; (2008). comprimento.

Patella vulgata

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Anémona gregária que pode atingir 15 cm de altura e cerca de 12 cm de diâmetro.

Nome comum: Lapa

È uma espécie muito comum. Possui tentáculos de cor variável mas

Família: Patellidae

geralmente verdes com as extremidades rosa ou violeta. Fixa-se nas rochas e outras superfícies duras e preferencialmente bem iluminadas. Na coroa possui mais de 150 tentáculos urticantes dispostos em círcu-

Possui um exoesqueleto

los muito flexíveis, compridos e pouco retrácteis.

calcificado

composto por várias placas que definem

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

uma forma cónica com várias linhas e irregularidades. Pode atingir os 7 cm. Vive fixa ao substrato rochoso ou noutras superfícies duras.

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Corynactis viridis Nome comum: Anémona-jóia Família: Corallimorphidae

7. Moluscos

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Pode atingir 1 cm de altura e 2,5 cm de diâmetro com os tentáculos expandidos. Fixa-se sobre as rochas, especialmente em paredes verticais e também noutros substratos duros. Apresenta uma diversidade de cores muito brilhantes e os seus tentáculos têm as extremidades esféricas. Surge tipicamente em agregados densos.

Os moluscos possuem um corpo mole e não segmentado que se divide em cabeça, pé ventral e uma massa visceral dorsal. O corpo é coberto por um manto fino, carnudo e em regra protegido por uma concha externa.

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Porcellana platycheles Nome comum: Caranguejo-porcelana

5. Anelídeos

Família:Porcellanidae

Possui pinças muito grandes relativamente ao seu corpo. É castanho e coberto de pêlos. Possui duas antenas muito longas perto dos olhos. Pode atingir os 3 cm de largura. Habita em zonas de substrato rochoso e arenoso.

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Pagurus bernhardus Nome comum: Caranguejo-eremita, Bernardo-o-eremita. Família: Paguridae

Possui o Abdómen com tegumento mole. Esta espécies ocupa conchas de moluscos, principal-

O nome annelida, ou simplesmente anelídeos, vem do latim annulus

mente de Nassarius. Vive prefe-

que significa anel. Este nome deriva do facto de o seu corpo parecer

rencialmente em fundos arenosos

ser divididos em numerosos anéis

e pode atingir os 6 cm. Habita o Infralitoral.

Fonte: www.glaucus.org.uk

Existe uma grande diversidade de espécies de anelídeos marinhos, de água doce e terrestres. Alguns são microscópicos, enquanto outros podem atingir até 3 metros de comprimento.

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Carcinus maenas

Pomatoceros triqueter

Nome comum: Caranguejo-verde; Caranguejo-mouro. Família: Portunidae

Nome comum: Poliqueta Família: Serpulidae

Possui o corpo de cor castanho ou verde na face dorsal. O

seu

ventre

é

verde-

amarelada. Pode atingir os 5 cm de largura. Habita a zona interdital até ao infralitoral Fonte: Saldanha, L. (1997).

Vive em tubos calcários, que são fechados por um opérculo em forma

em substratos rochosos ou móveis.

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

de cone com três espinhos na extremidade. Pode atingir 1,5 cm de comprimento. A sua cor é branca. Habita incrustado em rochas e con-

Galathea squamifera

chas do infralitoral. Família: Galatheidae Ostenta grandes pinças sem espinhos, rostro pontiagudo, cor

acastanhada,

verde-

escura ou acinzentada. O corpo (sem patas) pode atingir os 4 cm. Habita debaixo de rochas e pedras, em piscinas tidais de costas rochosas.

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Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

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Necora puber Nome comum: Navalheira

6. Artrópodes

Família: Portunidae

A carapaça pode atingir 10 cm de largura. Está coberta com numerosas sedas curtas que lhe confere um aspecto peludo. Possui pinças fortes, sendo maiores nos machos. Apresentam uma tonalidade acastanhada, com manchas azuladas nas pinças e olhos vermelhos. Tem

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

a capacidade de se mover rapidamente. Habita em fundos rochosos, ocorrendo entre as rochas ou em fendas.

Callianassa sp. Família: Callianassidae

Possui

o

corpo

branco

translúcido

com

pinças

brancas e o cefalotórax e abdómen branco-azulado e São animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígi-

amarelo lateralmente. Pode atingir os 8 cm. Habita

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

sobretudo em zonas de substrato arenoso. È uma espécie escava-

dos e articulados. O seu corpo é dividido em cabeça, tórax e abdómen; possui um esqueleto externo, denominado por exoesqueleto.

dora, enterrando-se na areia com facilidade. 22

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Pollicipes pollicipes

Palaemon serratus

Nome comum: Percebe; Perceve

Nome comum: Camarão, Camarão-branco.

Família: Scalpellidae

Família: Palaemonidae

Crustáceo que pode atingir os 5cm de altura. Vive fixo nas rochas, na zona interdital, formando grupos. Possui um pedúnculo fixador e a zona superior e formada por várias

Corpo com simetria

placas

bilateral; corpo for-

calcárias

esbranquiçadas,

rodeadas por uma banda amarelada

mado

por

vários

ou avermelhada.

anéis distintos visí-

Alimenta-se das partículas em sus-

veis

externamente;

animais com apêndi-

pensão da água. Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

Palaemon elegans

ce

articulados;

Fonte: Alberto, J.; Maranhão, P.; Oliveira, P.; Rodrigues, N.; (2008).

corpo

revestido

por

exosqueleto

endurecido

(quitinoso), sujeito a mudanças periódicas. Possui uma cor variável, geralmente acinzentada ou acastanhada com bandas pigmentadas de castanho-avermelhado. Pode atingir os 11 cm. É activo especial-

Nome comum: Camarão

mente à noite. Habita substratos rochosos, podendo ser encontrado

Família: Palaemonidae

também em grutas e piscinas tidaIs ou entre as algas nas águas rasas.

Possui dois espinhos no bordo anterior da carapaça. Atinge 6 cm de comprimento. Possui pintas douradas e riscas escuras sobre o corpo transparente. O rostro é

Fonte: Arquivo do CMIA, 2010.

praticamente direito ou ligeiramente curvado para cima. Frequente nas poças deixadas pela baixa-mar. 20

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